terça-feira, 1 de setembro de 2020

Substituto de Dallagnol na Lava Jato atuou em delação forjada de Léo Pinheiro contra Lula


O novo coordenador da força-tarefa da Lava-Jato de Curitiba, Alessandro José Fernandes de Oliveira, substituto de Deltan Dallagnol, atuou nos acordos de delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e do lobista Jorge Luz
Alessandro Oliveira, Lula e Léo Pinheiro
Alessandro Oliveira, Lula e Léo Pinheiro (Foto: MPF | Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Luis Macedo/Agencia Câmara)

247 - O novo coordenador da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba, Alessandro José Fernandes de Oliveira, substituto de Deltan Dallagnol, atuou nos acordos de delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e do lobista Jorge Luz, durante a gestão da procuradora-geral da República Raquel Dodge.
O executivo Léo Pinheiro está envolvido em uma das maiores revelações do site Intercept Brasil, que vem demonstrando irregularidades da Lava Jato. De acordo com uma das reportagens, produzidas em parceria com o jornal Folha de S.Paulo, o ex-presidente da OAS só passou a ter credibilidade na operação depois que passou a acusar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de propina no processo do triplex em Guarujá (SP).
"O empreiteiro que incriminou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso que o levou à prisão foi tratado com desconfiança pela Operação Lava Jato durante quase todo o tempo em que se dispôs a colaborar com as investigações, segundo mensagens privadas trocadas entre procuradores envolvidos com as negociações", apontou a reportagem.
"Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, só passou a ser considerado merecedor de crédito após mudar diversas vezes sua versão sobre o apartamento tríplex de Guarujá (SP) que a empresa afirmou ter reformado para o líder petista."
Segundo o jornal O Globo, Alessandro Oliveira tem um estilo “discreto”, “de poucas aparições na imprensa e sem utilização de redes sociais”, o que “pode imprimir uma nova forma de atuação à Lava-Jato”.
Ele auxilia a Lava Jato na PGR desde janeiro de 2018 e é procurador no Ministério Público Federal do Paraná.


Guedes diz que “dar aumento de salário mínimo é condenar as pessoas ao desemprego”


“Hoje, se você der um aumento de salário mínimo, milhares e talvez milhões de pessoas serão demitidas. Estamos no meio de uma crise terrível de emprego”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes
Paulo Guedes durante coletiva, após encontro com parlamentares. 01/09/20
Paulo Guedes durante coletiva, após encontro com parlamentares. 01/09/20 (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, tentou argumentar a respeito da redução do salário mínimo de 2021 para R$ 1.067, de R$ 1.079, em 2021. 
“Hoje, se você der um aumento de salário mínimo, milhares e talvez milhões de pessoas serão demitidas. Estamos no meio de uma crise terrível de emprego. Dar aumento de salário é condenar as pessoas ao desemprego”, disse Guedes, como publicou o jornal Estado de S.Paulo. 
Lembrando que, ao contrário dos argumentos de Guedes, nos governos do ex-presidente Lula, os aumentos reais do salário mínimo expandiram o mercado de consumo e a economia do Brasil. 


Dallagnol foi o primeiro alvo das nossas revelações, lembra Glenn Greenwald


Editor do Intercept relembra o papel da Vaza Jato na queda de Deltan Dallagnol e sinaliza que não crê no motivo apontado para seu afastamento
Deltan Dallagnol
Deltan Dallagnol (Foto: Senado | ABr)

247 - O jornalista Glenn Greenwald, editor do Intercept, não acredita que o procurador Deltan Dallagnol tenha deixado o comando da Lava Jato em razão de problemas de saúde na família, como foi oficialmente alegado. Em posts no Twitter, ele afirmou que Dallagnol foi o primeiro alvo das revelações da Vaza Jato, série de reportagens que demonstrou abusos na condução da operação. Confira os tweets de Glenn Greenwald e saiba mais sobre a saída de Dallagnol em reportagem da Sputnik:


Sputnik - Procurador Deltan Dallagnol, encarregado de coordenar a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, deixará seu posto na operação por alegados problemas familiares, publicou Correio Braziliense.
Desta forma, espera-se um comunicado oficial do próprio procurador sobre a decisão.
De acordo com publicação do Correio Braziliense, Dallagnol deverá passar tempo com sua filha durante um tratamento médico.
Em consequência, ao procurador-geral da República, Augusto Aras, caberá escolher uma nova equipe para a operação em Curitiba, ou não.
Dallagnol ficou conhecido na operação, em particular durante investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Dallagnol é a favor da continuação do trabalho da força-tarefa, que vê como necessária para o efetivo combate à corrupção.
Ainda segundo a mídia, Dallagnol tem observado retrocesso no combate à corrupção nos últimos meses, o que seria resultado de possíveis interferências no trabalho da Polícia Federal, assim como desentendimentos internos entre as equipes do órgão nos estados com a Procuradoria-Geral da República.
Operação Lava Jato
Iniciada em 2014, a Operação Lava Jato envolve uma série de investigações contra suspeitas de um grande esquema de lavagem de dinheiro e corrupção, envolvendo principalmente políticos, funcionários públicos e empresários.
Mais de mil mandados de busca, apreensão, prisão temporária, prisão preventiva e condução coercitiva já foram feitos ao longo das dezenas de fases operacionais.


Após Caio Coppola passar vergonha ao vivo, Monalisa Perrone perde paciência com o jovem bolsonarista (VÍDEO)


Coppola desqualificou e se embaralhou para responder a pergunta de um telespectador que questionava decisões do ministério da Saúde e a jornalista Monalisa Perrone visivelmente perdeu a paciência com o bolsonarista
Monalisa Perrone e Caio Coppola
Monalisa Perrone e Caio Coppola (Foto: Reprodução)

247 - O bolsonarista e advogado conhecido como Caio Coppola passou mais uma vergonha ao vivo, no canal CNN Brasil e desta vez a jornalista Monalisa Perrone, mediadora do programa de debates da emissora, perdeu a paciência com o jovem bolsonarista. 
Nesta segunda-feira (31), um telespectador questionou se a falta de experiência do novo coordenador do Programa Nacional de Imunização, o veterinário Lauricio Monteiro Cruz,  poderia ser algo negativo no enfrentamento à pandemia. 
Com seu habitual tom arrogante e defensor fervoroso do governo, Coppola tratou de desqualificar a pergunta, mas, mais uma vez, se enrolou na construção dos argumentos. “A resposta é muito óbvia, muito ambígua”. 
Na sequência entra em foco Perrone, que está visivelmente sem paciência com a postura do rapaz.


Aras convoca reunião para discutir futuro da Lava Jato


PGR convocou reunião extraordinária do CNMP para discutir a renovação dos trabalhos da força-tarefa. Augusto Aras disse que nunca teve problemas com Deltan Dallagnol e que não tem ressalvas ao seu substituto, procurador Alessandro de Oliveira
Augusto Aras e Deltan Dallagnol
Augusto Aras e Deltan Dallagnol (Foto: Lula Marques | José Cruz/Agência Brasil)

247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, vai discutir o futuro da força-tarefa da Lava Jato no Paraná em reunião extraordinária do Conselho Superior do Ministério Público, segundo informação da CNN Brasil. 
O prazo para renovação dos trabalhos se encerra no próximo dia 10. Nesta terça-feira (1), o procurador Deltan Dallagnol anunciou seu desligamento da força-tarefa, alegando problemas familiares. 
Segundo a CNN Brasil, Aras pode decidir sozinho se prorroga ou não os trabalhos, mas quer uma decisão colegiada. 
À coluna da jornalista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Aras minimizou o anúncio da saída de Dallagnol. "Eu nunca tive problemas com Deltan Dallagnol, de nenhuma natureza. Nem ele comigo. Nunca tivemos uma conversa ríspida", afirmou. 
Segundo o PGR, a escolha do substituto de Dallagnol na força-tarefa, o procurador Alessandro José Fernandes de Oliveira, não teve sua participação. "Foi o Deltan que escolheu o colega, e não há qualquer ressalva de minha parte quanto ao nome. Ele foi indicado à procuradora-chefe do Paraná, que deve me encaminhar a indicação", afirmou Aras. 


Lava Jato anuncia oficialmente a saída de Deltan Dallagnol


Por meio de nota, a força-tarefa da lava Jato de Curitiba comunicou que "o procurador da República no Paraná Alessandro José Fernandes de Oliveira deve assumir as funções antes exercidas por Deltan"
Procurador da República Deltan Dallagnol durante evento em Brasília 20/03/2015
Procurador da República Deltan Dallagnol durante evento em Brasília 20/03/2015 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - A força-tarefa da Lava Jato de Curitiba anunciou oficialmente no início da tarde desta terça-feira (1) a saída do procurador Deltan Dallagnol da coordenação do grupo.
Por meio de nota, a Lava Jato comunicou que o cargo de Dallagnol deverá ser ocupado pelo procurador da República no Paraná Alessandro José Fernandes de Oliveira.
Leia a nota na íntegra:
Após 6 anos à frente da Lava Jato no Paraná, o procurador da República Deltan Dallagnol está se desligando da força-tarefa para se dedicar a questões de saúde em sua família. Por todo esse período, enquanto Coordenador dos trabalhos, Deltan desempenhou com retidão, denodo, esmero e abnegação suas funções, reunindo raras qualidades técnicas e pessoais. A liderança exercida foi fundamental para todos os resultados que a operação Lava Jato alcançou, e os valores que inspirou certamente continuarão a nortear a atuação dos demais membros da força-tarefa, que prosseguem no caso.
Com a saída anunciada, o procurador da República no Paraná Alessandro José Fernandes de Oliveira deve assumir as funções antes exercidas por Deltan Dallagnol, passando a titularizar, por meio de permuta, o ofício a que distribuídas investigações da Lava Jato no Paraná. Alessandro, com reconhecida experiência no combate ao crime organizado, é membro com maior antiguidade na Procuradoria da República do Paraná a manifestar interesse e disponibilidade para coordenar os trabalhos no ofício a que vinculado o caso. Com a troca, Deltan, que solicitou um período de 15 dias para auxiliar na transição, deve assumir o ofício de Alessandro.
Os integrantes da força-tarefa da Lava Jato no Paraná agradecem Deltan Dallagnol pela imensa contribuição prestada ao combate à corrupção e se solidarizam com o seu momento pessoal, ao tempo em que expressam apoio e confiança a Alessandro Oliveira. Os trabalhos na força-tarefa prosseguirão da mesma forma como nos últimos anos.


Centrais sindicais pressionam por prorrogação do auxílio emergencial no valor de R$ 600


Entidades rejeitam medida do governo Bolsonaro, que corta pela metade o auxílio emergencial. E cobram dos deputados e senadores manutenção do abono que vem sustentando a renda das famílias na pandemia
(Foto: AGÊNCIA BRASIL)

RBA - Na campanha por “nenhum real a menos”, as centrais sindicais começam nesta terça-feira (1º) a pressionar deputados e senadores contra a proposta do governo de Jair Bolsonaro que corta pela metade o auxílio emergencial. Anunciada na manhã desta terça, a medida foi rejeitada pelas entidades dos trabalhadores, que propõem e defendem a prorrogação do benefício até dezembro no valor de R$ 600.
O governo confirmou que haverá mais quatro parcelas do auxílio. Mas quer pagar R$ 300 aos trabalhadores informais e desempregados durante a pandemia do novo coronavírus. Reportagem da RBA, com base em uma pesquisa do IBGE divulgada em agosto mostra que 44,1% dos domicílios receberam o auxílio emergencial. O benefício impediu uma queda maior da renda dessas famílias que vivem em média com R$ 896 – menos que um salário mínimo (R$ 1.045).  
Em nota, as direções da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB lembram que o abono impediu que “milhões de pessoas caíssem na pobreza”. “Criando uma proteção econômica efetiva para as famílias mais vulneráveis. Bem como ajudou a sustentar o consumo de bens e serviços essenciais, em especial nas regiões mais pobres do país”, destacam. Uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) indicou que o pagamento do auxílio em R$ 600 atenuou os efeitos da crise econômica.
As mudanças do governo devem ser levadas ao Congresso por meio de medida provisória (MP). Mas os deputados e senadores ainda podem alterar o valor do auxílio emergencial. Parte da sociedade civil já reagiu contra a proposta do governo, emplacando no Twitter a campanha #600pelobrasil. A expectativas das centrais sindicais é que o Legislativo mantenha “os mesmos critérios de acesso e para o mesmo universo de pessoas credenciadas que ainda necessitam do benefício”. 

Confira a íntegra da nota

As Centrais Sindicais propuseram, desde o início da crise sanitária do covid-19, a atuação coordenada do Estado (União, estados e municípios) e medidas para a proteção dos/as trabalhadores/as. 
No início de março, apresentamos ao Congresso Nacional a proposta de um Abono Emergencial para proteger os/as trabalhadores/as mais vulneráveis, que trabalham por conta-própria ou como autônomos, os/as assalariados/as sem registro em carteira, trabalhadoras/es domésticas e todos/as que dependem dos programas de transferências de renda. Apresentamos também propostas para a proteção das empresas e dos empregos dos/as assalariados/as que sofreram os impactos do isolamento social. 
Provamos que era necessário e possível, e o Congresso aprovou um Auxílio Emergencial de R$ 600,00, sendo ainda devido um Auxílio de R$ 1.200,00 para a mãe chefe de família. Essa medida beneficiou mais de 65 milhões de pessoas, impedindo que caíssem na pobreza, criando uma proteção econômica efetiva para as famílias mais vulneráveis, bem como ajudou a sustentar o consumo de bens e serviços essenciais, em especial nas regiões mais pobres do país. 
Considerando que os impactos sociais e econômicos da crise sanitária já se provam muito mais longos do que os inicialmente prospectados, com efeitos dramáticos sobre os empregos e as ocupações, bem como sobre as empresas e a dinâmica econômica, consideramos essencial que as iniciativas continuem no sentido de sustentar a renda das pessoas e famílias, estendendo os efeitos positivos de proteção social e de manutenção da demanda das famílias. 
Por tudo isso, as Centrais Sindicais rejeitam a medida anunciada nesta terça-feira (1º) pelo governo que reduz à metade o valor do auxílio emergencial; propõem e defendem que o Congresso Nacional prorrogue até dezembro o benefício do Auxílio Emergencial de R$ 600,00, com os mesmos critérios de acesso e para o mesmo universo de pessoas credenciadas que ainda necessitam do benefício.
Consideramos fundamental que os parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal qualifiquem o debate deliberativo sensibilizando todo o parlamento para a relevância da renovação desse benefício.
São Paulo, 01 de setembro de 2020


PIB do 2º trimestre de 2020 cai 9,7% ante 1º trimestre de 2020


O PIB do segundo trimestre de 2020 totalizou R$ 1,7 trilhão

PIB do 2º trimestre de 2020 cai 9,7% ante 1º trimestre de 2020
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O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou queda de 9,7% no segundo trimestre de 2020 ante o primeiro trimestre de 2020, informou nesta terça-feira, dia 1º, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre de 2019, o PIB apresentou queda de 11,4%. Ainda segundo o instituto, o PIB do segundo trimestre de 2020 totalizou R$ 1,7 trilhão.
O PIB da indústria caiu 12,3% no segundo trimestre de 2020 em relação ao primeiro trimestre de 2020. Na comparação com o segundo trimestre de 2019, o PIB da indústria mostrou queda de 12,7%.
Já o PIB da agropecuária subiu 0,4% no segundo trimestre de 2020 em relação ao primeiro trimestre do ano. Em relação ao segundo trimestre de 2019, o PIB da agropecuária mostrou alta de 1,2%.
O Produto Interno Bruto de serviços caiu 9,7% no segundo trimestre de 2020 em relação ao primeiro trimestre de 2020. Na comparação com o segundo trimestre de 2019, o PIB de serviços revelou uma queda de 11,2%.
O consumo das famílias, por sua vez, caiu 12,5% no segundo trimestre de 2020 em relação ao primeiro trimestre, segundo o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2019, o consumo das famílias mostrou queda de 13,5%.
O consumo do governo caiu 8,8% no segundo trimestre de 2020 em relação ao primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2019, o consumo do governo recuou 8,6%.
Exportações
As exportações cresceram 1,8% no segundo trimestre de 2020 em relação ao primeiro trimestre de 2020, segundo o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2019, as exportações mostraram alta de 0,5%.
As importações contabilizadas no PIB, por sua vez, caíram 13,2% no segundo trimestre de 2020 em relação ao primeiro trimestre de 2020. Na comparação com o segundo trimestre de 2019, as importações mostraram queda de 14,9%.
A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada para a elaboração da balança comercial. No PIB, entram bens e serviços, e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na balança comercial, entram somente bens, e o registro é feito em valores, com grande influência dos preços.
FBCF
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) caiu 15,4% no segundo trimestre de 2020 em relação ao primeiro trimestre de 2020. Ante o segundo trimestre de 2019, a FBCF mostrou queda de 15,2%. Segundo o instituto, a taxa de investimento (FBCF/PIB) ficou em 15% no segundo trimestre de 2020.
Poupança e investimento
A taxa de poupança ficou em 15,5% do Produto Interno Bruto no segundo trimestre de 2020. Já a taxa de investimento ficou em 15% no segundo trimestre de 2020, informou o IBGE.
Fonte: Noticias ao Minuto


STJ determina que Lula seja informado sobre cooperação entre Lava Jato e FBI

Lula. Foto: AFP


O ministro do Superior Tribunal de Justiça Sérgio Kukina deferiu liminar determinando que o Ministério da Justiça informe ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a existência, ou não, de pedidos de cooperação internacional formulados por autoridades brasileiras ou dos Estados Unidos no âmbito de seis ações penais a que o petista responde na Operação Lava Jato. A decisão foi dada nesta segunda, 31, e deu cinco dias para que a pasta hoje comandada por André Mendonça disponibilize as informações. O mérito do mandado de segurança no âmbito do qual a liminar foi deferida ainda será analisado pela Primeira Seção do STJ.
O despacho atendeu em parte a um pedido da defesa de Lula, que alegou ao STJ que suposta troca de informações entre o Brasil e os EUA teria desrespeitado os mecanismos oficiais de inteligência e colaboração. Os advogados do ex-presidente argumentaram ainda que as informações seriam fundamentais uma ‘investigação defensiva’ e que não tiveram acesso ao conteúdo das eventuais colaborações. Tal acesso teria sido negado pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), vinculado ao Ministério da Justiça, apontaram os defensores do petista.
Ao analisar o caso, o ministro do STJ apontou que ‘se compreende o zelo’ do DRCI em restringir a liberação de informações em torno das ações, na qualidade de autoridade ‘que se limita a otimizar os meios necessários para a interlocução e a concretização de atos de cooperação internacional’. No entanto, ele ponderou que o órgão deve ter em seus registros ‘o controle dos dados referentes aos pedidos de cooperação internacional que lá aportam (sejam os formulados pelas autoridades judiciárias nacionais, sejam, no caso, aqueles oriundos das congêneres norte-americanas), inclusive com a identificação/numeração das ações penais a que atrelados no Brasil’.
Nessa linha, Kukina entendeu que não há impedimento para que o órgão, ‘sem o encargo de franquear o acesso ao conteúdo da

correlata documentação’ disponibilize a Lula ‘única e tão somente, informações que revelem a existência, ou não, de pedidos de cooperação internacional formulados, isolada ou reciprocamente’ entre as autoridades brasileiras e americanas, tendo por foco seis ações penais a que o petista responde na Lava Jato.

Fonte: DCM


Governo anuncia nesta terça que auxílio emergencial será prorrogado com valor reduzido: R$ 300


O ministro da Economia informou a aliados que prorrogação do auxílio emergencial será de R$ 300,00. Serão pagas quatro parcelas. Definição foi feita em reunião entre Paulo Guedes e Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou na noite desta segunda-feira (31) que o auxílio emergencial será prorrogado por mais quatro parcelas, com o valor reduzido de R$ 600 para R$ 300. O valor foi definido em encontro durante a tarde, entre o ministro e Jair Bolsonaro.

O anúncio público deverá ser feito nesta terça-feira, após reunião de Bolsonaro com líderes partidários. A alteração do valor, que hoje é de R$ 600, será feita mediante envio de uma medida provisória ao Congresso Nacional. 
Reportagem dos jornalistas Gustavo Uribe, Bernardo Caram e Daniel Carvalho na Folha de S.Paulo destaca que o governo usará a extensão da assistência emergencial para ganhar  tempo até que a equipe econômica encontre soluções para a ampliação do Bolsa Família, rebatizado de Renda Brasil. 


Chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro fez mais de 1 mil saques que totalizam R$ 727 mil


A quebra de sigilo do chefe de gabinete do atual senador Flávio Bolsonaro, Miguel Ângelo Braga Grillo, mostra que ele efetuou 1.183 saques no total de R$ 727 mil. Braga Grillo também recebeu R$ 196 mil depositados em dinheiro vivo na sua conta
Flávio Bolsonaro
Flávio Bolsonaro (Foto: Alessandro Dantas)

247 - A quebra de sigilo do chefe de gabinete do atual senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o coronel-aviador Miguel Ângelo Braga Grillo, mostra que ele efetuou 1.183 saques, num total de R$ 727 mil enquanto estava lotado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) onde o parlamentar cumpria mandato antes de ser eleito para o Senado. A informação é do portal O Antagonista. 
Braga Grillo também recebeu R$ 196 mil depositados em dinheiro vivo na sua conta, referentes aos anos de 2012, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2018. 
As movimentações financeiras de Flávio Bolsonaro são alvo de investigação do Ministério Público do Rio (MP-RJ), no inquérito que apura um esquema de "rachadinha" na Alerj. 
O esquema tinha como "pivô" Fabrício Queiroz. Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, ele foi preso no dia 18 de junho em Atibaia (SP), onde estava escondido em um imóvel que pertence a Frederick Wassef, então advogado de Flávio - depois ele deixou a defesa do parlamentar. 
De acordo com relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz fez movimentações financeiras atípicas. Foram R$ 7 milhões de 2014 a 2017, apontaram cálculos do órgão. 


Pazuello nomeia veterinário para dirigir programa nacional de vacinas


O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, nomeou um veterinário - sic - para comandar o Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis do ministério, responsável pelo programa nacional de vacinas do país
Ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello
Ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, designou um veterinário para o posto máximo do programa nacional de vacinas. Laurício Monteiro Cruz, nomeado na sexta-feira, 28, é médico veterinário formado no Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro Oeste, em Goiás, e tem também mestrado em prevenção e controle de doenças em animais pela Faculdade de Agronomia e Veterinária da Universidade de Brasília.
A reportagem do portal Terra destaca que “de acordo com seu currículo, disponível na Internet, estava lotado na Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde do Governo do Distrito Federal, especializado no controle de leishmaniose.”
A matéria ainda informa que “o departamento que será comandado por Cruz é o responsável pela organização do calendário de vacinas do país, as campanhas nacionais e a distribuição dos medicamentos aos Estados, assim como por acompanhar a cobertura vacinal.”


Com Bolsonaro e Guedes, investimento público será o menor da história no País


O governo Jair Bolsonaro apresentou uma proposta orçamentária para 2021 que prevê o menor nível para as despesas discricionárias (investimentos e custeio da máquina administrativa) da série histórica. Elas cairão de R$ 116,4 bilhões em 2019 para R$ 96,05 bilhões
Bolsonaro e Guedes participam de cerimônia no Palácio do Planalto
Bolsonaro e Guedes participam de cerimônia no Palácio do Planalto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O governo Jair Bolsonaro, que tem Paulo Guedes no Ministério da Economia, apresentou nesta segunda-feira (31) uma proposta orçamentária para 2021 que prevê o menor nível para as despesas discricionárias (investimentos e custeio da máquina administrativa) da série histórica. Elas cairão de R$ 116,4 bilhões em 2019 para R$ 96,05 bilhões. Para chegar a esse valor, a equipe econômica levou em consideração o fim da desoneração da folha de 17 setores da economia, que ainda será avaliado pelo Congresso Nacional. A informação é do jornal Valor Econômico
O valor dos investimentos é preocupante especialmente em um contexto no qual está e vigor, desde o governo Michel Temer, a PEC do Teto dos Gastos. A Proposta de Emenda à Constituição congelou investimentos públicos por 20 anos. Neste período, o investimento de um ano deve corresponder ao do ano anterior, somente corrigido pela inflação. 
O governo aposta no setor privado para retomar o crescimento, mas esta aposta ainda não deu resultado, uma vez que as organizações empresariais investirão onde há demanda. Mas, além dos quase 13 milhões de desempregados, a reforma trabalhista aprovada com Temer e apoiada pelo atual governo, deixou boa parta da população sem segurança jurídica e financeira para consumir.
Para 2020, a previsão é uma recessão de pelo menos 5% em consequência da pandemia e de uma agenda baseada na entrega de setores estratégicos para estrangeiros, e corte de direitos e investimentos. 

ARAPONGAS: Prefeitura registra 109 novos casos de Covid-19, 59 curados e dois óbitos


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda, 31, a ocorrência de 109 novos casos por coronavírus (Covid-19), 59 pacientes curados e 02 registros de óbitos pela doença na cidade. Agora o município chega a 3.296 casos dos quais 2.531 já estão curados (76,8%), 680 ainda estão com a doença e 85 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 17.695 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que:

84º óbito ocorrido em 30/08: Paciente do sexo feminino, 65 anos, com comorbidades, realizada coleta do exame no dia 23/08 com resultado positivo divulgado no dia 25/08, internada em leito de UTI no dia 28/08, vindo a óbito no dia 30/08
85º óbito ocorrido em 31/08: Paciente do sexo feminino, 60 anos, com comorbidades, realizada coleta do exame no dia 24/08, internada em leito de UTI no dia 26/08, resultado positivo publicado no dia 28/08, vindo a óbito no dia 31/08.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria de Saúde se solidariza com os familiares.
Entre os 109 casos confirmados, 65 estão do sexo feminino com a respectivas idades: 3, 9, 9, 13, 17, 22, 23, 24, 27, 27, 28, 29, 29, 29, 30, 30, 30, 32, 32, 33, 33, 34, 34, 34, 35, 35, 36, 38, 41, 42, 43, 44, 44, 45, 45, 45, 45, 46, 46, 47, 48, 48, 49, 49, 50, 51, 52, 54, 55, 57, 60, 60, 60, 61, 61, 61, 61, 63, 65, 65, 67, 70, 71, 72 e 82 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 44 pacientes com as respectivas idades: 08 meses, 5, 6, 14, 21, 21, 21, 22, 22, 23, 24, 25, 27, 27, 28, 30, 30, 31, 33, 34, 35, 35, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 41, 44, 45, 46, 46, 47, 48, 48, 50, 51, 58, 59, 61, 61 e 62 anos.
A Secretaria de Saúde esclarece que os casos divulgados no dia de hoje são resultados de exames realizados nos últimos 07 dias.
Referente aos pacientes de Arapongas com Covid-19, 05 permanecem na UTI e 06 na enfermaria;
Referente aos leitos SUS hospitalares ocupados em Arapongas, existem 43,3% dos 30 leitos de UTI e 22,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.



Apucarana confirma 30º óbito por Covid-19



Apucarana confirmou nesta segunda-feira (31) mais uma morte por Covid-19. É uma mulher de 79 anos. Agora, o município soma 30 óbitos causados pela doença. A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) também registrou mais sete resultados positivos para Covid-19 no município, elevando o número de ocorrências para 1.030.
A mulher de 79 anos sofria de hipertensão arterial. Ela estava internada desde 12 de agosto e morreu no último dia 27. Das 30 mortes confirmadas por Covid-19 em Apucarana até agora, 17 são de homens e 13 de mulheres. Agosto é o mês com maior registro de óbitos: 16.
Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). São cinco mulheres (30, 38, 43, 45 e 64 anos) e dois homens (18 e 31 anos). Ainda segundo boletim da Autarquia de Saúde, o município tem outras 125 suspeitas em investigação. O número de recuperados aumentou para 860.
O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 8.101 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 712. Já foram testadas 10.202 pessoas, sendo 6.414 em testes rápidos, 2.935 pelo Lacen (RT-PCR) e 853 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São 14 pacientes de Apucarana internados, sendo quatro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 10 em leitos de enfermaria.
AGOSTO
Apucarana fechou agosto com 411 casos, o mesmo número do mês anterior. Em junho, o município atingiu 155 registros da doença. Em maio, foram 37 e em abril, 16.