sábado, 29 de agosto de 2020

Deu no New York Times: por que o clã Bolsonaro e Michelle receberam dinheiro de Queiroz?


Maior jornal do mundo dedicou reportagem de página inteira aos escândalos de corrupção do clã Bolsonaro, como o esquema da rachadinha, que desviava salários de servidores e tinha como tesoureiro Fabrício Queiroz
Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Fabrício Queiroz
Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Fabrício Queiroz (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil | Reprodução)

247 - O jornal New York Times dedica neste sábado reportagem de página inteira ao escândalo de corrupção da rachadinha, o esquema de desvio de parte dos salários de servidores públicos para pagamento das despesas pessoais do clã Bolsonaro. O jornal também pergunta por que os filhos de Bolsonaro e Michelle, a primeira-dama, receberam recursos do miliciano Fabrício Queiroz, tesoureiro do esquema.
“O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, estava visitando uma catedral na capital nos últimos dias quando um repórter fez uma pergunta: Presidente, por que sua esposa recebeu US$ 16.000 de um ex-assessor sob investigação de corrupção? A resposta foi agressiva, mesmo para um presidente conhecido por expressar sua raiva a jornalistas e críticos. ´O que eu gostaria de fazer´ , disse Bolsonaro ao repórter, ´é quebrar sua boca´”, aponta a reportagem de Ernesto Londoño, Manuela Andreoni e Letícia Casado.
“Em seus dois anos de mandato, quando Bolsonaro e seu círculo íntimo, incluindo seus filhos, foram envolvidos em um número crescente de investigações criminais e legislativas, ele atacou repórteres, investigadores e até mesmo membros de seu próprio gabinete que o fizeram. ousou ir contra ele”, escreveram ainda os jornalistas. “Os brasileiros estão fazendo uma pergunta que pode ameaçar o futuro político do presidente Jair Bolsonaro: por que sua esposa e filho receberam pagamentos de um homem sob investigação por corrupção?”
Confira, abaixo, tweet de Guga Chacra sobre a reportagem:


Argentina sai na frente e quer taxar grandes fortunas para ter fundos contra a Covid-19


O governo da Argentina enviou ao Congresso um projeto de lei que pretende arrecadar cerca de R$ 300 bilhões de pesos através de um imposto extraordinário sobre grandes fortunas

247 - O governo da Argentina enviou na sexta-feira (28) um projeto de lei ao Congresso que pretende arrecadar cerca de 300 bilhões de pesos através de um imposto extraordinário sobre grandes fortunas. A ideia é reverter os valores para cobrir despesas estatais na luta contra a pandemia da Covid-19, entre outras medidas sociais. A reportagem é do jornal O Estado de S. Paulo.
O imposto será aplicado apenas uma vez e teria como contribuintes pessoas com um patrimônio declarado de mais de 200 milhões de pesos (R$ 13 milhões).
O projeto de lei foi apresentado pelo deputado Carlos Heller e pelo líder do partido governista Frente de Todos na Câmara, Máximo Kirchner, filho da atual vice Cristina Kirchner, acrescenta a reportagem. 
Cerca de 12 mil pessoas seriam alcançadas. A nova taxa, se aprovada, terá base de 2% e aumentará de acordo com o tamanho do patrimônio. Contribuintes que estiverem dentro da faixa, possuindo bens no exterior terão que pagar uma alíquota 50% maior.