quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Queimado por Bolsonaro, Guedes agora quer escalonar Renda Brasil com valor a partir de 220 reais


Depois de ter sido criticado publicamente por Jair Bolsonaro e de ver seu projeto de acabar o abono salarial detonado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, elabora novo plano para o programa Renda Brasil, propondo escalonar valor a partir de R$ 220
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, que se aferra ao cargo apesar da fritura por parte de Jair Bolsonaro, que nesta quarta-feira desqualificou seu plano de acabar o abono salarial, disse que  está elaborando nova proposta para o programa  Renda Brasil. 
O modelo que está em preparação pela equipe do Ministério da Economia, prevê um novo benefício começaria a ser pago no ano que vem, podendo variar entre R$ 220 e R$ 230. O valor é inferior ao de R$ 300 anunciado por Bolsonaro. 
O governo está dividido sobre os programas que seriam extintos para custear o Renda Brasil, o que dependerá de projetos futuros a serem aprovados em conjunto com o Congresso Nacional, informa reportagem dos jornalistas Bernardo Caram, Daniel Carvalho e Fábio Pupo na Folha de S.Paulo.
A crítica pública de Bolsonaro a Guedes foi vista no Planalto como uma tentativa de transferir ao ministro o desgaste de uma inevitável redução do auxílio aos mais pobres.
Insatisfeito, Guedes disse nos bastidores que Bolsonaro quer construir uma imagem de "bonzinho", atribuindo a ele o papel de "vilão", pelas maldades que a política de arrocho fiscal impõe  
A quarta-feira foi cheia de especulações sobre a saída de Guedes do ministério, que ainda não se consumou. O Ministério da Economia publicou um comunicado para desmentir a demissão do ministro. O vice-presidente, general Hamilton Mourão, que se referiu à "resiliência necessária" de Guedes. Segundo Mourão, o titular da Economia "está firme". ​
Especula-se o nome do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto como eventual substituto de Guedes. 

Arapongas tem 44 novos casos de Covid-19, 115 curados e um óbito


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta, (26/08) a ocorrência de 44 novos casos por coronavírus (Covid-19), 115 pacientes curados e 01 registro de óbito pela doença na cidade. Agora o município chega a 3.020 casos dos quais 2.297 já estão curados (76,1%), 645 ainda estão com a doença e 78 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 16.852 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que:
78º: Paciente do sexo feminino, 60 anos, com comorbidades, realizada coleta do exame no dia 30/07 com resultado positivo divulgado no dia 03/08, internada em leito de enfermaria no dia 05/08, transferida para leito de UTI após piora do quadro, vindo a óbito ontem, dia 25/08.
A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria de Saúde se solidariza com os familiares.
Entre os 44 casos confirmados, estão 18 do sexo feminino com a respectivas idades: 20, 20, 20, 20, 22, 22, 25, 26, 35, 38, 38, 39, 45, 51, 52, 67, 72 e 82 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 26 pacientes com as respectivas idades: 6, 7, 11, 18, 21, 22, 23, 26, 33, 33, 36, 38, 41, 49, 50, 51, 52, 52, 52, 53, 55, 56, 56, 56, 63 e 74 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 08 permanecem na UTI e 07 na enfermaria;
Referente aos leitos SUS hospitalares ocupados em Arapongas, existem 73% dos 30 leitos de UTI e 30% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Com mais sete resultados positivos, Apucarana chega a 971 casos confirmados de Covid-19



Mais sete casos de Covid-19 foram confirmados em Apucarana nesta quarta-feira (26) pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). O município tem agora 971 registros da doença. São 27 óbitos e 139 suspeitas em investigação. O número de pessoas recuperadas chega a 789.
Os sete resultados vieram do Laboratório Central do Estado (Lacen). São cinco mulheres (29, 31, 47, 49 e 52 anos) e dois homens ( 38 e 47 anos).
O Pronto Atendimento do Coronavírus já atendeu presencialmente 7.762 pessoas desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente soma 744.
O município realizou até agora 9.680 testes, sendo 6.108 rápidos, 2.751 RT-PCR Lacen e 821 RT-PCR privado.
São 19 apucaranenses internados no Hospital da Providência por conta da Covid-19, oito na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 11 em leitos de enfermaria.
 

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

TCU estima R$ 42 bilhões em pagamentos indevidos no auxílio emergencial


Dentre o valor anunciado, R$ 23,7 bilhões seriam referentes a 6,4 milhões de beneficiários e os outros R$ 18,4 bilhões a mães solteiras que foram indevidamente cadastradas como chefes de domicílio
TCU / Fila na CEF
TCU / Fila na CEF (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado | Lucas Landau/Reuters)

247 - Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) calculou que podem chegar ao valor de R$ 42,1 bilhões os pagamentos indevidos do auxílio emergencial, segundo reportagem do jornal O Globo, que informa que o relatório deve ser votado nesta quarta-feira, 26, pelo plenário do tribunal.
Dentre o valor anunciado, R$ 23,7 bilhões seriam referentes a 6,4 milhões de beneficiários e os outros R$ 18,4 bilhões a mães solteiras que foram indevidamente cadastradas como chefes de domicílio - o que garante receber, ao invés dos R$ 600 mensais, R$ 1,2 mil.
O órgão judicial ainda critica a forma como o governo de Jair Bolsonaro prorrogou as parcelas de julho e agosto e afirma que o governo, por meio do Ministério da Cidadania, não está fazendo auditoria para ver se todos os beneficiários ainda se encaixam nos requisitos do programa, ressaltando que mais de 2 milhões de pessoas entraram no mercado de trabalho formal durante a pandemia.


Google terá de entregar informações de interesse para a investigação do caso Marielle, determina STJ


O MP-RJ quer ter acesso a geolocalização de usuários e identidade de quem fez pesquisas sobre a vereadora Marielle Franco para tentar chegar ao mandante do assassinato
(Foto: Divulgação)

247 - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (26) que o Google deverá fornecer os dados requeridos pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) que ajudem na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco.
 O MP pediu acesso a geolocalização dos usuários que estavam na noite de 2 de dezembro de 2018 próximos de onde foi visto pela última vez o carro usado pelos atiradores e a buscas na plataforma por sete palavras-chave: Marielle Franco, vereadora Marielle, agenda Marielle, agenda vereadora Marielle, Casa das Pretas, Rua dos Inválidos 122 e Rua dos Inválidos.
Segundo os investigadores, as informações poderão confirmar quem executou a vereadora e ajudar a descobrir quem foi o mandante do crime.
Com exceção do ministro Sebastião Reis, todos os magistrados acompanharam o voto do relator Rogério Schietti.

“Moro blindou autoridades que enviaram ilegalmente grana ao exterior?”, indaga Glauber Braga

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) disse que "a decisão do STF de ontem sobre o caso Banestado traz informações graves sobre algo que não pode ser esquecido"
Glauber Braga e Sergio Moro.
Glauber Braga e Sergio Moro. (Foto: Will Shutter/Câmara dos Deputados | Marcello Casal Jr/Agencia Brasil)

247 - O deputado Galuber Braga (PSOL-RJ) comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou sentença do então juiz Sergio Moro no caso Banestado por considerar que ele quebrou a imparcialidade. 
 O parlamentar disse que "a decisão do STF de ontem sobre o caso Banestado traz informações graves sobre algo que não pode ser esquecido". 
"Se Moro atuou em conluio com a acusação, teria ele usado a influência pra blindar autoridades que operaram e enviaram ilegalmente grana pro exterior e lavaram dinheiro?", indagou o parlamentar.

Glauber Braga chamou atenção numa interlocução com Sergio Moro na Câmara em julho do ano passado ao chamá-lo de "juiz ladrão", quando o então ministro da Justiça foi dar explicações sobre irregularidades na Lava Jato após revelações da série de reportagens do Intercept, conhecida como Vaza Jato. Pela declaração, ele foi notificado pelo Conselho de Ética da Câmara. Recentemente, após decisões do STF favoráveis a Lula, ele voltou a fazer a afirmação.

STF anula delação de envolvido em sonegação de impostos no governo Beto Richa


A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (25) , a pedido de investigados, anular um acordo de delação premiada do ex-auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, envolvido na Operação Publicano que, em 2015, revelou esquema de sonegação de impostos no Paraná. A decisão foi tomada após empate nos votos dos ministros.
STF anula delação de envolvido em sonegação de impostos no governo Beto Richa
Os delatados ganharam a causa porque o empate sempre beneficia os réus em casos criminais. Essa delação é considerada uma das principais do escândalo de corrupção que marcou o segundo mandato de Beto Richa (PSDB) no governo do Paraná.
Até então, a jurisprudência da Corte impedia que investigados questionassem a validade de acordos de colaboração. No julgamento desta terça, os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski acolheram pedidos de empresários e auditores fiscais investigados, que apontaram “manifesta ilegalidade” no acordo, firmado pelo ex-auditor fiscal. Souza foi preso em 2015 por estupro de vulnerável, mas fez acordo com o Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) e se comprometeu a revelar esquema de propina que outros auditores recebiam para reduzir tributos de empresas.
O acordo chegou a ser anulado após ficar comprovado que ele mentiu e cometeu novos crimes. Mesmo assim, o MPPR fez um novo acordo de delação, homologado pela Justiça. A defesa dos delatados recorreu então ao Supremo.
No julgamento desta terça, os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia rejeitaram o recurso, seguindo a jurisprudência do STF. Gilmar Mendes e Lewandowski o acolheram. Como o ministro Celso de Mello está de licença médica, houve empate, dois a dois.
A Operação Publicano gerou de 2015 até agora cerca de dez ações penais e quase 20 ações cíveis contra dezenas de auditores fiscais e empresários.
A Publicano foi deflagrada em Londrina em março de 2015 Gaeco. Dezenas de investigados, principalmente auditores fiscais e empresários, se tornaram alvos de processos.
Fonte: Contraponto


Servidores estaduais marcam protesto em frente à sede do Governo do Paraná


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Divulgação APP Sindicato

Está marcado para às 10h, desta quarta-feira (26), um protesto dos servidores estaduais do Paraná em frente à sede do Governo, no Palácio do Iguaçu, em Curitiba. Segundo a categoria, a mobilização é contra uma proposta do governador Ratinho Junior que pretende suspender até dezembro de 2021 o pagamento do reajuste salarial e a concessão de promoções.
A proposição do governo foi apresentada através de uma emenda ao Projeto de Lei n. 248/2020, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias do ano que vem. O texto já tramita na Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), mas não há data prevista para votação.
Para a APP-Sindicato, a caso a medida seja aprovada, fica suspensa a segunda parcela da reposição salarial da data-base de 2019, que está programada para se paga em janeiro de 2021.  Segundo a categoria, a falta de reposição das perdas da inflação dos últimos anos, os salários dos servidores estaduais do Paraná está defasado em mais de 18%.
O sindicato reforça que todas as medidas de higiene e proteção contra a Covid-19 serão respeitas no protesto dos servidores estaduais do Paraná nesta quarta-feira.
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Às 8h, a PMPR já estava no Palácio do Iguaçu aguardando o início do protesto dos servidores estaduais em frente à sede do Governo do Paraná (Divulgação)
Fonte: Paraná Portal


Gaspari: o MP ainda perguntará muitas vezes porque Queiroz depositou R$ 89 mi na conta de Michelle Bolsonaro


"Os procuradores não tem pressa, só perguntas e até hoje os Bolsonaro não contribuíram para o esclarecimento do que seriam seus rolos com Queiroz”, diz o jornalista Elio Gaspari
Elio Gaspari, Michelle Bolsonaro, Fabrício Queiroz e Jair Bolsonaro


Elio Gaspari, Michelle Bolsonaro, Fabrício Queiroz e Jair Bolsonaro (Foto: Alice Vergueiro/Abraji | Carolina Antunes/PR | Reprodução)



247 - O jornalista Elio Gaspari observa, em sua coluna desta quarta-feira (26), que de nada adianta Jair Bolsonaro responder com truculência, como fez ao ameaçar um repórter, ao ser questionado sobre os depósitos de R$ 89 mil feitos pelo ex-assessor Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. “A ideia de “meter a porrada” em quem a faz é inútil, porque ela virá muitas vezes do Ministério Público. Os procuradores não tem pressa, só perguntas e até hoje os Bolsonaro não contribuíram para o esclarecimento do que seriam seus rolos com Queiroz”, diz Gaspari.
“Queiroz nunca deu uma explicação convincente para seus rolos. Sumiu e apareceu na casa de Atibaia do advogado Frederick Wassef”, ressalta. “O doutor defendia os interesses de Flávio Bolsonaro. “Todas as conexões de Queiroz tinham o aspecto comum às malfeitorias da pequena política do Rio de Janeiro, até que os repórteres Luiz Vassalo, Rodrigo Rangel e Fabio Leite revelaram que o doutor Wassef recebeu R$ 9 milhões para defender os interesses da JBS junto à Procuradoria-Geral da República e aos tribunais de Brasília”, diz ele mais à frente. 
“Em outubro passado, meses antes da manhã em que Fabrício Queiroz foi preso em sua casa, Wassef estava a serviço da empresa. Atravessaram a rua para entrar no caso Queiroz”, completa.
“Passaram-se dois anos, nenhuma pergunta foi respondida e, puxando-se o fio do ex-PM faz-tudo dos Bolsonaro, bateu-se em Wassef, que teve como cliente a JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo”, finaliza. 

Bolsonaro defende trabalho infantil e diz que crianças 'cheiram crack sem problema nenhum'


'Bons tempos onde menor podia trabalhar', diz Bolsonaro em evento de bares e restaurantes, defendendo opinião que contraria o Estatuto da Criança e do Adolescente
Jair Bolsonaro e crianças trabalhando
air Bolsonaro e crianças trabalhando (Foto: Reuters | Agência Brasil)

247 - Convidado para a abertura do congresso nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em um hotel de Brasília na noite desta terça-feira (25), Jair Bolsonaro disse que a época em que o trabalho infantil era legalmente permitido eram "bons tempos".
"Bons tempos, né?, onde menor podia trabalhar. Hoje, ele pode fazer tudo, menos trabalhar, inclusive cheirar um paralelepípedo de crack, sem problema nenhum", afirmou Bolsonaro, informa O Globo
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sancionado em 1990, proíbe "qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz". 
Na campanha eleitoral de 2018, Jair Bolsonaro declarou que "o ECA tem que ser rasgado e jogado na latrina" por ser "um estímulo à vagabundagem e à malandragem infantil".

Guedes planeja acabar com deduções de despesas médicas e de educação do Imposto de Renda da pessoa física


O ministro da Economia, Paulo Guedes, é contra a prorrogação do auxílio emergencial e o programa Renda Brasil de 300 reais e exigiu de Bolsonaro, para apoiar os projetos, o fim das deduções de despesas médicas e de educação do Imposto de Renda da pessoa física
Ministro da Economia, Paulo Guedes.
Ministro da Economia, Paulo Guedes. (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Em mais uma reunião em que Paulo Guedes e Jair Bolsonaro não se entenderam sobre o novo pacote de medidas econômicas, o ministro da Economia se opôs ao benefício de 300 reais e disse que o novo programa social do governo só será possível se as deduções do Imposto de Renda da pessoa física forem extintas.
Guedes apresentou propostas de parcelas entre R$ 240 e R$ 270 para o programa Renda Brasil, sempre condicionando à extinção de outros programas.
Bolsonaro propõe 300 reais, que mesmo sendo um valor muito aquém dos atuais 600 reais pagos como auxílio emergencial, ele acredita que pode influir no aumento de popularidade e abrir caminho a sua reeleição em 2022, informam os jornalistas Bernardo Caram e Gustavo Uribe na Folha de S.Paulo.
O governo não tem margem fiscal para financiar o Renda Brasil, o que explica a tentativa de remanejar recursos de outros programas.
Os ministérios da Economia e da Cidadania preveem a  reformulação ou extinção de até 27 programas e benefícios da área social para criar o Renda Brasil. Mesmo no cenário mais amplo, o novo benefício não chegaria a R$ 300, aponta a reportagem. 
Para o ministro Paulo Guedes, o programa Renda Brasil só será possível extinguindo as deduções médicas e de educação do Imposto de Renda da pessoa física. 


Arapongas registra 27 novos casos de coronavírus, 47 curados e um óbito


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta terça, 25, a ocorrência de 27 novos casos por coronavírus (Covid-19), 47 pacientes curados e 01 registros de óbito. Agora o município chega a 2.976 casos dos quais 2.182 já estão curados (73,3%), 717 ainda estão com a doença e 77  vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 16.568 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que:
77º óbito: Paciente do sexo feminino, 82 anos, com comorbidades, realizada coleta do exame no dia 13/08 com resultado positivo divulgado no dia 17/08, internada em leito de UTI no dia 19/08, vindo a óbito ontem, 24/08. A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria de Saúde se solidariza com os familiares.
Entre os 27 casos confirmados, estão 13 do sexo feminino com a respectivas idades: 3, 17, 19, 23, 23, 25, 28, 30, 30, 36, 43, 53 e 63 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 14 pacientes com as respectivas idades: 3, 6, 26, 27, 29, 35, 51, 52, 52, 52, 53, 55, 61 e 70 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com Covid-19, 10 permanecem na UTI e 07 na enfermaria;
Referente aos leitos SUS hospitalares ocupados em Arapongas, existem 73% dos 30 leitos de UTI e 17,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.


Apucarana tem mais sete casos confirmados de Covid-19



Mais sete casos de Covid-19 foram confirmados em Apucarana nesta terça-feira (25). Todos os resultados são do Laboratório Central do Estado (Lacen). Uma criança de 10 anos está entre os novos diagnosticados. Agora, o município soma 964 ocorrências da doença.
Segundo boletim da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Apucarana segue com 27 óbitos e tem 115 suspeitas em investigação. São 789 pessoas recuperadas da doença, o que representa 82% do total de contaminações até agora.
Dos sete novos casos, quatro são mulheres (10, 23, 40 e 46 anos) e três homens (dois de 33 anos e um de 42 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.
O número de pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência chega a 18 nesta terça-feira. São sete pessoas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 11 em leitos de enfermaria.
O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 7.691 atendimentos presenciais desde o início da pandemia; 687 pessoas são monitoradas atualmente.
O município chegou a 9.611 testes realizados, sendo 6.092 rápidos, 2.709 RT-PCR Lacen e 810 RT-PCR privado.


terça-feira, 25 de agosto de 2020

Gleisi fala em 'dia de vergonha para o MP': salvou Deltan 'no tapetão da prescrição'


A presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, disse que o CNMP tornou-se “responsável pela impunidade dos crimes cometidos [por Dallagnol] na coletiva do powerpoint"
Gleisi Hoffmann / Deltan Dallagnol
Gleisi Hoffmann / Deltan Dallagnol (Foto: EBC Agencia Brasil)

247 - Após novo arquivamento do julgamento de Deltan Dallagnol no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, disse que o CNMP tornou-se “responsável pela impunidade dos crimes cometidos na coletiva do powerpoint”, em seu perfil no Twitter.
Nenhum conselheiro ousou defender Dallagnol, mas os 4 anos e 42 adiamentos o salvaram no tapetão da prescrição”, destacou. Ela ainda disse que a ação marca o “dia de vergonha para o MP”. Confira.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu arquivar nesta terça-feira (25) o processo que tramitava no órgão a pedido da defesa do ex-presidente Lula e que pedia punição administrativa a três procuradores da Lava Jato, entre eles Deltan Dallagnol, pela apresentação do PowerPoint feita em 2016 para explicar a denúncia apresentada pelo Ministério Público sobre o triplex do Guarujá.
A apresentação apontava Lula como grande comandante de uma suposta organização criminosa ligada à Petrobrás, tese que não tinha qualquer relação com o triplex, objeto da denúncia do MP, além de apresentar uma conclusão do caso antes da investigação sobre o ex-presidente. Além de Dallagnol, a ação mirava os procuradores Roberto Pozzobon e Júlio Noronha, também da força-tarefa da Lava Jato.
Mesmo com um placar do plenário favorável à abertura de um processo administrativo disciplinar contra os procuradores, os conselheiros entenderam (oito dos 11 integrantes do órgão votaram desta forma), a maioria entendeu, após uma discussão, que por conta do tempo as punições não poderiam mais ser aplicadas porque prescreveram.
O debate sobre a prescrição aconteceu após a conselheira Sandra Krieger levantar uma questão de ordem pedindo a suspensão do julgamento para debater a prescrição da punição. O CNMP decidiu então suspender momentaneamente a proclamação do resultado da análise para depois do debate anunciar que as punições estavam prescritas.


Depois de cinco meses preso, Ronaldinho Gaúcho desembarca no Rio de Janeiro


Ronaldinho e o irmão foram detidos por tentarem entrar no Paraguai com passaportes adulterados

Ronaldinho Gaúcho
Ronaldinho Gaúcho (Foto: Reprodução)

247 - Depois de mais de cinco meses preso no Paraguai, o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, chegaram ao Aeroporto do Galeão, Zona Norte, por volta de 16h40 desta terça-feira (25).
Ambos foram liberados na segunda-feira (24) por decisão do juiz Gustavo Amarilla. Ronaldinho e o irmão foram detidos por tentarem entrar no Paraguai com passaportes adulterados.
A dupla passou um mês em uma penitenciária e depois foram a um hotel de luxo cumprir prisão domiciliar.

Ordem religiosa proíbe padre Robson de realizar entrevistas e atender confissões


Os Redentoristas dizem que a denúncia contra o padre, responsável pela segunda mais importante basílica do país, em Trindade (GO), “está causando escândalo entre os fiéis”
Padre Robson Oliveira
Padre Robson Oliveira (Foto: Reprodução/Facebook)

247 - A Província Redentorista de Goiás proibiu o padre Robson de Oliveira de atender confissões, fazer pregações e até de dar entrevistas. Os Redentoristas dizem que a denúncia contra o padre, responsável pela segunda mais importante basílica do país, em Trindade (GO), “está causando escândalo entre os fiéis, está prejudicando a vida pastoral do Santuário do Divino Pai Eterno, a comunhão eclesial e a boa reputação do próprio sacerdote”.
O decreto da ordem também dispensa o sacerdote de usar a roupa de padre; ele está proibido de “participar, realizar e protagonizar programas de televisão, rádio ou internet” e de “conceder qualquer entrevista jornalística ou de natureza semelhante”. Padre Robson comanda um gigantesco sistema de comunicação, com alcance nacional.
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) desencadeou uma operação na sexta-feira (21) que investiga um suposto esquema criminoso que desviava doações de católicos do Santuário Basílica de Trindade, cidade na Região Metropolitana de Goiânia conhecida como a “capital da fé” do estado, para a compra de imóveis de luxo do padre Robson de Oliveira Pereira, fundador e presidente da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), que administra o local.
A operação foi batizada como “Vendilhões” e apura crimes de apropriação indébita, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos, sonegação fiscal e associação criminosa. São cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, inclusive, em imóveis luxuosos ligados ao padre Robson.
Segundo as investigações nos últimos 10 anos foram movimentados nas contas da Afipe cerca de R$ 2 bilhões, sendo a maioria fruto de doações para a construção da nova Basílica da cidade.


Coaf registra pagamento de R$ 10 mil de Wassef a médico que tratou Queiroz


O valor foi encaminhado pelo ex-advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef ao médico urologista Wladimir Alfer, que atendeu Fabrício Queiroz quando iniciou uma série de exames para o tratamento de câncer no intestino. Queiroz é ex-assessor de Flávio Bolsonaro e apontado como operador do esquema das "rachadinhas" na Alerj
Fabrício Queiroz e Frederick Wassef
Fabrício Queiroz e Frederick Wassef (Foto: Reprodução)

247 - Relatório do Conselho do Controle de Atividades Financeiras (Coaf), obtido pelo jornal O Globo registra um pagamento no valor de R$ 10,2 mil do ex-advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef ao médico urologista Wladimir Alfer, que tratou de Fabrício Queiroz em dezembro de 2018, quando ele iniciou uma série de exames para o tratamento de câncer no intestino. Em entrevistas, Wassef negou ter dado ajuda financeira a Queiroz.
O documento do Coaf foi encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro e à Polícia Federal em 15 de julho. Queiroz é ex-assessor de Flávio Bolsonaro e apontado como operador do esquema das "rachadinhas" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). 
Em 2018, Queiroz era aguardado no MP para prestar depoimento em 21 de dezembro. A defesa do ex-assessor argumentou que o cliente não poderia comparecer à oitiva pois estava realizando exames no hospital Albert Einstein. Dentre os documentos apresentados estava uma declaração do médico Wladimir Alfer, atestando que Queiroz havia passado por consulta no dia 19. "Fabrício José Carlos de Queiroz. O paciente esteve em avaliação médica sob minha responsabilidade no dia de hoje. Solicitados exames a serem realizados neste hospital"


Major Olímpio a Bolsonaro: 'coisa de bundão é não explicar por que o Queiroz põe dinheiro na conta da sua mulher'


"É um desrespeito a todos aqueles que se foram, às famílias, desrespeito aqueles que ainda serão contagiados e que morrerão, por irresponsabilidade, por negacionismo do presidente da república", disse o senador sobre ataque de Bolsonaro a jornalistas

247 - O senador e antigo integrante da base bolsonarista Major Olímpio (PSL-SP) rebateu Jair Bolsonaro,  que chamou os jornalistas de “bundões” durante evento no Palácio do Planalto, na segunda-feira, 24. 
Ele divulgou um vídeo nesta terça-feira, 25, afirmando que "coisa de bundão" é não explicar por que Fabrício Queiroz depositou R$ 89 mil para a primeira dama, Michelle Bolsonaro.
"Coisa de bundão, Jair Bolsonaro, é não explicar por que o Queiroz põe dinheiro na conta da sua mulher. Isso é coisa de bundão. Conta por que é", declarou o parlamentar.
"É um desrespeito a todos aqueles que se foram, às famílias, desrespeito aqueles que ainda serão contagiados e que morrerão, por irresponsabilidade, por negacionismo do presidente da república", reforçou.
Com o Brasil registrando mais de 114 mil mortes em função da pandemia do novo coronavírus, Bolsonaro participou de um evento, intitulado "Vencendo a Covid-19". Durante sua participação, Bolsonaro não fez qualquer menção às vítimas da Covid-19 e voltou a atacar os jornalistas. “Quando pega num bundão de vocês a chance de sobreviver é bem menor", disse. 
No domingo, 23, ele disse ter vontade de “encher de porrada” a boca de um jornalista, após ser questionado sobre envolvimento de Michelle Bolsonaro com o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, em esquema de lavagem de dinheiro nas rachadinhas da Alerj.


Conselho do MP arquiva julgamento de Deltan sobre PowerPoint contra Lula


Depois de ter adiado o caso 42 vezes em quatro anos, o Conselho Nacional do Ministério Público concluiu nesta terça-feira (25) que as punições contra três procuradores da Lava Jato, entre eles Deltan Dallagnol, prescreveram
CNMP julga caso do PowerPoint de Deltan contra Lula
CNMP julga caso do PowerPoint de Deltan contra Lula (Foto: Agência Brasil / Reprodução)

247 - O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu arquivar nesta terça-feira (25) o processo que tramitava no órgão a pedido da defesa do ex-presidente Lula e que pedia punição administrativa a três procuradores da Lava Jato, entre eles Deltan Dallagnol, pela apresentação do PowerPoint feita em 2016 para explicar a denúncia apresentada pelo Ministério Público sobre o triplex do Guarujá.
A apresentação apontava Lula como grande comandante de uma suposta organização criminosa ligada à Petrobrás, tese que não tinha qualquer relação com o triplex, objeto da denúncia do MP, além de apresentar uma conclusão do caso antes da investigação sobre o ex-presidente. Além de Dallagnol, a ação mirava os procuradores Roberto Pozzobon e Júlio Noronha, também da força-tarefa da Lava Jato.
Mesmo com um placar do plenário favorável à abertura de um processo administrativo disciplinar contra os procuradores, os conselheiros entenderam (oito dos 11 integrantes do órgão votaram desta forma), a maioria entendeu, após uma discussão, que por conta do tempo as punições não poderiam mais ser aplicadas porque prescreveram.
O debate sobre a prescrição aconteceu após a conselheira Sandra Krieger levantar uma questão de ordem pedindo a suspensão do julgamento para debater a prescrição da punição. O CNMP decidiu então suspender momentaneamente a proclamação do resultado da análise para depois do debate anunciar que as punições estavam prescritas.
O primeiro a votar nesta terça foi o relator, Marcelo Weitzel, em defesa do arquivamento do caso, uma vez que, segundo ele, o processo já foi analisado duas vezes, tanto pela Corregedoria do Ministério Público Federal quanto pela Corregedoria Nacional do CNMP. Em ambas, de acordo com ele, o caso foi arquivado. Depois de seu voto, pela manhã, a sessão foi suspensa e retomada à tarde.
O conselheiro Sebastião Caixeta abriu divergência e votou pela abertura de processo disciplinar contra Deltan Dallagnol e os outros dois colegas da força-tarefa, deixando o placar em 1x1. Em seguida, o conselheiro Otavio Luiz Rodrigues Jr. deu o segundo voto pela abertura de um processo disciplinar. Sílvio Amorim deixou o placar em 2x2 ao concordar com o relator, em defesa do arquivamento. A conselheira Fernanda Marinela antecipou que votará a favor da abertura do processo, deixando o placar em 3x2 contra Deltan. 
O processo chegou a ser adiado 42 vezes antes de ir a julgamento nesta terça no CNMP, depois que a defesa de Lula precisou ir ao STF cobrar informações sobre a tramitação.