quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Gaspari: o MP ainda perguntará muitas vezes porque Queiroz depositou R$ 89 mi na conta de Michelle Bolsonaro


"Os procuradores não tem pressa, só perguntas e até hoje os Bolsonaro não contribuíram para o esclarecimento do que seriam seus rolos com Queiroz”, diz o jornalista Elio Gaspari
Elio Gaspari, Michelle Bolsonaro, Fabrício Queiroz e Jair Bolsonaro


Elio Gaspari, Michelle Bolsonaro, Fabrício Queiroz e Jair Bolsonaro (Foto: Alice Vergueiro/Abraji | Carolina Antunes/PR | Reprodução)



247 - O jornalista Elio Gaspari observa, em sua coluna desta quarta-feira (26), que de nada adianta Jair Bolsonaro responder com truculência, como fez ao ameaçar um repórter, ao ser questionado sobre os depósitos de R$ 89 mil feitos pelo ex-assessor Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. “A ideia de “meter a porrada” em quem a faz é inútil, porque ela virá muitas vezes do Ministério Público. Os procuradores não tem pressa, só perguntas e até hoje os Bolsonaro não contribuíram para o esclarecimento do que seriam seus rolos com Queiroz”, diz Gaspari.
“Queiroz nunca deu uma explicação convincente para seus rolos. Sumiu e apareceu na casa de Atibaia do advogado Frederick Wassef”, ressalta. “O doutor defendia os interesses de Flávio Bolsonaro. “Todas as conexões de Queiroz tinham o aspecto comum às malfeitorias da pequena política do Rio de Janeiro, até que os repórteres Luiz Vassalo, Rodrigo Rangel e Fabio Leite revelaram que o doutor Wassef recebeu R$ 9 milhões para defender os interesses da JBS junto à Procuradoria-Geral da República e aos tribunais de Brasília”, diz ele mais à frente. 
“Em outubro passado, meses antes da manhã em que Fabrício Queiroz foi preso em sua casa, Wassef estava a serviço da empresa. Atravessaram a rua para entrar no caso Queiroz”, completa.
“Passaram-se dois anos, nenhuma pergunta foi respondida e, puxando-se o fio do ex-PM faz-tudo dos Bolsonaro, bateu-se em Wassef, que teve como cliente a JBS, uma das maiores empresas de alimentos do mundo”, finaliza. 

Bolsonaro defende trabalho infantil e diz que crianças 'cheiram crack sem problema nenhum'


'Bons tempos onde menor podia trabalhar', diz Bolsonaro em evento de bares e restaurantes, defendendo opinião que contraria o Estatuto da Criança e do Adolescente
Jair Bolsonaro e crianças trabalhando
air Bolsonaro e crianças trabalhando (Foto: Reuters | Agência Brasil)

247 - Convidado para a abertura do congresso nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em um hotel de Brasília na noite desta terça-feira (25), Jair Bolsonaro disse que a época em que o trabalho infantil era legalmente permitido eram "bons tempos".
"Bons tempos, né?, onde menor podia trabalhar. Hoje, ele pode fazer tudo, menos trabalhar, inclusive cheirar um paralelepípedo de crack, sem problema nenhum", afirmou Bolsonaro, informa O Globo
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sancionado em 1990, proíbe "qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz". 
Na campanha eleitoral de 2018, Jair Bolsonaro declarou que "o ECA tem que ser rasgado e jogado na latrina" por ser "um estímulo à vagabundagem e à malandragem infantil".

Guedes planeja acabar com deduções de despesas médicas e de educação do Imposto de Renda da pessoa física


O ministro da Economia, Paulo Guedes, é contra a prorrogação do auxílio emergencial e o programa Renda Brasil de 300 reais e exigiu de Bolsonaro, para apoiar os projetos, o fim das deduções de despesas médicas e de educação do Imposto de Renda da pessoa física
Ministro da Economia, Paulo Guedes.
Ministro da Economia, Paulo Guedes. (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Em mais uma reunião em que Paulo Guedes e Jair Bolsonaro não se entenderam sobre o novo pacote de medidas econômicas, o ministro da Economia se opôs ao benefício de 300 reais e disse que o novo programa social do governo só será possível se as deduções do Imposto de Renda da pessoa física forem extintas.
Guedes apresentou propostas de parcelas entre R$ 240 e R$ 270 para o programa Renda Brasil, sempre condicionando à extinção de outros programas.
Bolsonaro propõe 300 reais, que mesmo sendo um valor muito aquém dos atuais 600 reais pagos como auxílio emergencial, ele acredita que pode influir no aumento de popularidade e abrir caminho a sua reeleição em 2022, informam os jornalistas Bernardo Caram e Gustavo Uribe na Folha de S.Paulo.
O governo não tem margem fiscal para financiar o Renda Brasil, o que explica a tentativa de remanejar recursos de outros programas.
Os ministérios da Economia e da Cidadania preveem a  reformulação ou extinção de até 27 programas e benefícios da área social para criar o Renda Brasil. Mesmo no cenário mais amplo, o novo benefício não chegaria a R$ 300, aponta a reportagem. 
Para o ministro Paulo Guedes, o programa Renda Brasil só será possível extinguindo as deduções médicas e de educação do Imposto de Renda da pessoa física. 


Arapongas registra 27 novos casos de coronavírus, 47 curados e um óbito


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta terça, 25, a ocorrência de 27 novos casos por coronavírus (Covid-19), 47 pacientes curados e 01 registros de óbito. Agora o município chega a 2.976 casos dos quais 2.182 já estão curados (73,3%), 717 ainda estão com a doença e 77  vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 16.568 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que:
77º óbito: Paciente do sexo feminino, 82 anos, com comorbidades, realizada coleta do exame no dia 13/08 com resultado positivo divulgado no dia 17/08, internada em leito de UTI no dia 19/08, vindo a óbito ontem, 24/08. A Prefeitura de Arapongas por meio da Secretaria de Saúde se solidariza com os familiares.
Entre os 27 casos confirmados, estão 13 do sexo feminino com a respectivas idades: 3, 17, 19, 23, 23, 25, 28, 30, 30, 36, 43, 53 e 63 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 14 pacientes com as respectivas idades: 3, 6, 26, 27, 29, 35, 51, 52, 52, 52, 53, 55, 61 e 70 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com Covid-19, 10 permanecem na UTI e 07 na enfermaria;
Referente aos leitos SUS hospitalares ocupados em Arapongas, existem 73% dos 30 leitos de UTI e 17,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.


Apucarana tem mais sete casos confirmados de Covid-19



Mais sete casos de Covid-19 foram confirmados em Apucarana nesta terça-feira (25). Todos os resultados são do Laboratório Central do Estado (Lacen). Uma criança de 10 anos está entre os novos diagnosticados. Agora, o município soma 964 ocorrências da doença.
Segundo boletim da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Apucarana segue com 27 óbitos e tem 115 suspeitas em investigação. São 789 pessoas recuperadas da doença, o que representa 82% do total de contaminações até agora.
Dos sete novos casos, quatro são mulheres (10, 23, 40 e 46 anos) e três homens (dois de 33 anos e um de 42 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.
O número de pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência chega a 18 nesta terça-feira. São sete pessoas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 11 em leitos de enfermaria.
O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 7.691 atendimentos presenciais desde o início da pandemia; 687 pessoas são monitoradas atualmente.
O município chegou a 9.611 testes realizados, sendo 6.092 rápidos, 2.709 RT-PCR Lacen e 810 RT-PCR privado.


terça-feira, 25 de agosto de 2020

Gleisi fala em 'dia de vergonha para o MP': salvou Deltan 'no tapetão da prescrição'


A presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, disse que o CNMP tornou-se “responsável pela impunidade dos crimes cometidos [por Dallagnol] na coletiva do powerpoint"
Gleisi Hoffmann / Deltan Dallagnol
Gleisi Hoffmann / Deltan Dallagnol (Foto: EBC Agencia Brasil)

247 - Após novo arquivamento do julgamento de Deltan Dallagnol no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, disse que o CNMP tornou-se “responsável pela impunidade dos crimes cometidos na coletiva do powerpoint”, em seu perfil no Twitter.
Nenhum conselheiro ousou defender Dallagnol, mas os 4 anos e 42 adiamentos o salvaram no tapetão da prescrição”, destacou. Ela ainda disse que a ação marca o “dia de vergonha para o MP”. Confira.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu arquivar nesta terça-feira (25) o processo que tramitava no órgão a pedido da defesa do ex-presidente Lula e que pedia punição administrativa a três procuradores da Lava Jato, entre eles Deltan Dallagnol, pela apresentação do PowerPoint feita em 2016 para explicar a denúncia apresentada pelo Ministério Público sobre o triplex do Guarujá.
A apresentação apontava Lula como grande comandante de uma suposta organização criminosa ligada à Petrobrás, tese que não tinha qualquer relação com o triplex, objeto da denúncia do MP, além de apresentar uma conclusão do caso antes da investigação sobre o ex-presidente. Além de Dallagnol, a ação mirava os procuradores Roberto Pozzobon e Júlio Noronha, também da força-tarefa da Lava Jato.
Mesmo com um placar do plenário favorável à abertura de um processo administrativo disciplinar contra os procuradores, os conselheiros entenderam (oito dos 11 integrantes do órgão votaram desta forma), a maioria entendeu, após uma discussão, que por conta do tempo as punições não poderiam mais ser aplicadas porque prescreveram.
O debate sobre a prescrição aconteceu após a conselheira Sandra Krieger levantar uma questão de ordem pedindo a suspensão do julgamento para debater a prescrição da punição. O CNMP decidiu então suspender momentaneamente a proclamação do resultado da análise para depois do debate anunciar que as punições estavam prescritas.


Depois de cinco meses preso, Ronaldinho Gaúcho desembarca no Rio de Janeiro


Ronaldinho e o irmão foram detidos por tentarem entrar no Paraguai com passaportes adulterados

Ronaldinho Gaúcho
Ronaldinho Gaúcho (Foto: Reprodução)

247 - Depois de mais de cinco meses preso no Paraguai, o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, chegaram ao Aeroporto do Galeão, Zona Norte, por volta de 16h40 desta terça-feira (25).
Ambos foram liberados na segunda-feira (24) por decisão do juiz Gustavo Amarilla. Ronaldinho e o irmão foram detidos por tentarem entrar no Paraguai com passaportes adulterados.
A dupla passou um mês em uma penitenciária e depois foram a um hotel de luxo cumprir prisão domiciliar.

Ordem religiosa proíbe padre Robson de realizar entrevistas e atender confissões


Os Redentoristas dizem que a denúncia contra o padre, responsável pela segunda mais importante basílica do país, em Trindade (GO), “está causando escândalo entre os fiéis”
Padre Robson Oliveira
Padre Robson Oliveira (Foto: Reprodução/Facebook)

247 - A Província Redentorista de Goiás proibiu o padre Robson de Oliveira de atender confissões, fazer pregações e até de dar entrevistas. Os Redentoristas dizem que a denúncia contra o padre, responsável pela segunda mais importante basílica do país, em Trindade (GO), “está causando escândalo entre os fiéis, está prejudicando a vida pastoral do Santuário do Divino Pai Eterno, a comunhão eclesial e a boa reputação do próprio sacerdote”.
O decreto da ordem também dispensa o sacerdote de usar a roupa de padre; ele está proibido de “participar, realizar e protagonizar programas de televisão, rádio ou internet” e de “conceder qualquer entrevista jornalística ou de natureza semelhante”. Padre Robson comanda um gigantesco sistema de comunicação, com alcance nacional.
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) desencadeou uma operação na sexta-feira (21) que investiga um suposto esquema criminoso que desviava doações de católicos do Santuário Basílica de Trindade, cidade na Região Metropolitana de Goiânia conhecida como a “capital da fé” do estado, para a compra de imóveis de luxo do padre Robson de Oliveira Pereira, fundador e presidente da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), que administra o local.
A operação foi batizada como “Vendilhões” e apura crimes de apropriação indébita, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos, sonegação fiscal e associação criminosa. São cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, inclusive, em imóveis luxuosos ligados ao padre Robson.
Segundo as investigações nos últimos 10 anos foram movimentados nas contas da Afipe cerca de R$ 2 bilhões, sendo a maioria fruto de doações para a construção da nova Basílica da cidade.


Coaf registra pagamento de R$ 10 mil de Wassef a médico que tratou Queiroz


O valor foi encaminhado pelo ex-advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef ao médico urologista Wladimir Alfer, que atendeu Fabrício Queiroz quando iniciou uma série de exames para o tratamento de câncer no intestino. Queiroz é ex-assessor de Flávio Bolsonaro e apontado como operador do esquema das "rachadinhas" na Alerj
Fabrício Queiroz e Frederick Wassef
Fabrício Queiroz e Frederick Wassef (Foto: Reprodução)

247 - Relatório do Conselho do Controle de Atividades Financeiras (Coaf), obtido pelo jornal O Globo registra um pagamento no valor de R$ 10,2 mil do ex-advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef ao médico urologista Wladimir Alfer, que tratou de Fabrício Queiroz em dezembro de 2018, quando ele iniciou uma série de exames para o tratamento de câncer no intestino. Em entrevistas, Wassef negou ter dado ajuda financeira a Queiroz.
O documento do Coaf foi encaminhado ao Ministério Público do Rio de Janeiro e à Polícia Federal em 15 de julho. Queiroz é ex-assessor de Flávio Bolsonaro e apontado como operador do esquema das "rachadinhas" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). 
Em 2018, Queiroz era aguardado no MP para prestar depoimento em 21 de dezembro. A defesa do ex-assessor argumentou que o cliente não poderia comparecer à oitiva pois estava realizando exames no hospital Albert Einstein. Dentre os documentos apresentados estava uma declaração do médico Wladimir Alfer, atestando que Queiroz havia passado por consulta no dia 19. "Fabrício José Carlos de Queiroz. O paciente esteve em avaliação médica sob minha responsabilidade no dia de hoje. Solicitados exames a serem realizados neste hospital"


Major Olímpio a Bolsonaro: 'coisa de bundão é não explicar por que o Queiroz põe dinheiro na conta da sua mulher'


"É um desrespeito a todos aqueles que se foram, às famílias, desrespeito aqueles que ainda serão contagiados e que morrerão, por irresponsabilidade, por negacionismo do presidente da república", disse o senador sobre ataque de Bolsonaro a jornalistas

247 - O senador e antigo integrante da base bolsonarista Major Olímpio (PSL-SP) rebateu Jair Bolsonaro,  que chamou os jornalistas de “bundões” durante evento no Palácio do Planalto, na segunda-feira, 24. 
Ele divulgou um vídeo nesta terça-feira, 25, afirmando que "coisa de bundão" é não explicar por que Fabrício Queiroz depositou R$ 89 mil para a primeira dama, Michelle Bolsonaro.
"Coisa de bundão, Jair Bolsonaro, é não explicar por que o Queiroz põe dinheiro na conta da sua mulher. Isso é coisa de bundão. Conta por que é", declarou o parlamentar.
"É um desrespeito a todos aqueles que se foram, às famílias, desrespeito aqueles que ainda serão contagiados e que morrerão, por irresponsabilidade, por negacionismo do presidente da república", reforçou.
Com o Brasil registrando mais de 114 mil mortes em função da pandemia do novo coronavírus, Bolsonaro participou de um evento, intitulado "Vencendo a Covid-19". Durante sua participação, Bolsonaro não fez qualquer menção às vítimas da Covid-19 e voltou a atacar os jornalistas. “Quando pega num bundão de vocês a chance de sobreviver é bem menor", disse. 
No domingo, 23, ele disse ter vontade de “encher de porrada” a boca de um jornalista, após ser questionado sobre envolvimento de Michelle Bolsonaro com o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, em esquema de lavagem de dinheiro nas rachadinhas da Alerj.


Conselho do MP arquiva julgamento de Deltan sobre PowerPoint contra Lula


Depois de ter adiado o caso 42 vezes em quatro anos, o Conselho Nacional do Ministério Público concluiu nesta terça-feira (25) que as punições contra três procuradores da Lava Jato, entre eles Deltan Dallagnol, prescreveram
CNMP julga caso do PowerPoint de Deltan contra Lula
CNMP julga caso do PowerPoint de Deltan contra Lula (Foto: Agência Brasil / Reprodução)

247 - O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu arquivar nesta terça-feira (25) o processo que tramitava no órgão a pedido da defesa do ex-presidente Lula e que pedia punição administrativa a três procuradores da Lava Jato, entre eles Deltan Dallagnol, pela apresentação do PowerPoint feita em 2016 para explicar a denúncia apresentada pelo Ministério Público sobre o triplex do Guarujá.
A apresentação apontava Lula como grande comandante de uma suposta organização criminosa ligada à Petrobrás, tese que não tinha qualquer relação com o triplex, objeto da denúncia do MP, além de apresentar uma conclusão do caso antes da investigação sobre o ex-presidente. Além de Dallagnol, a ação mirava os procuradores Roberto Pozzobon e Júlio Noronha, também da força-tarefa da Lava Jato.
Mesmo com um placar do plenário favorável à abertura de um processo administrativo disciplinar contra os procuradores, os conselheiros entenderam (oito dos 11 integrantes do órgão votaram desta forma), a maioria entendeu, após uma discussão, que por conta do tempo as punições não poderiam mais ser aplicadas porque prescreveram.
O debate sobre a prescrição aconteceu após a conselheira Sandra Krieger levantar uma questão de ordem pedindo a suspensão do julgamento para debater a prescrição da punição. O CNMP decidiu então suspender momentaneamente a proclamação do resultado da análise para depois do debate anunciar que as punições estavam prescritas.
O primeiro a votar nesta terça foi o relator, Marcelo Weitzel, em defesa do arquivamento do caso, uma vez que, segundo ele, o processo já foi analisado duas vezes, tanto pela Corregedoria do Ministério Público Federal quanto pela Corregedoria Nacional do CNMP. Em ambas, de acordo com ele, o caso foi arquivado. Depois de seu voto, pela manhã, a sessão foi suspensa e retomada à tarde.
O conselheiro Sebastião Caixeta abriu divergência e votou pela abertura de processo disciplinar contra Deltan Dallagnol e os outros dois colegas da força-tarefa, deixando o placar em 1x1. Em seguida, o conselheiro Otavio Luiz Rodrigues Jr. deu o segundo voto pela abertura de um processo disciplinar. Sílvio Amorim deixou o placar em 2x2 ao concordar com o relator, em defesa do arquivamento. A conselheira Fernanda Marinela antecipou que votará a favor da abertura do processo, deixando o placar em 3x2 contra Deltan. 
O processo chegou a ser adiado 42 vezes antes de ir a julgamento nesta terça no CNMP, depois que a defesa de Lula precisou ir ao STF cobrar informações sobre a tramitação.


Após chamar Bolsonaro de 'bundão', Haddad vira alvo da ira de robôs bolsonaristas


Após chamar Jair Bolsonaro de bundão, em uma referência a mais ataque do extremista a jornalistas, Fernando Haddad virou alvo do exército de robôs bolsonaristas que sobem nos assuntos mais comentados do Twitter seus alvos prediletos
Fernando Haddad e Jair Bolsonaro
Fernando Haddad e Jair Bolsonaro (Foto: Abr)

247 - Após chamar Jair Bolsonaro de bundão, em uma referência ao ataque do extremista a jornalistas, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, virou alvo nesta terça-feira (25) do exército de robôs bolsonaristas, que sobem nos assuntos mais comentados do Twitter seus alvos prediletos. 
Nesta segunda-feira (24), Bolsonaro disse à jornalistas que cobriam evento no palácio do Planalto que “quando pega num bundão de vocês a chance de sobreviver é bem menor", referindo-se ao coronavírus. 
Na sequência, Haddad tuítou. “É bundão que chama o cara que foge de debate?”, resgatando a ausência de Bolsonaro nos debates das eleições de 2018.


Com 115.476 mortes por Covid-19, Brasil tem 3.627.961 infectados


Brasil tem 3.627.961 infectados 115.476 mortes por Covid-19 até as 8h desta terça-feira. O balanço mais recente divulgado na segunda, às 20h, apontou 3.627.217 infectados e 115.451 vítimas fatais, 679 registradas em 24 horas
Funcionários de cemitério com roupa de proteção durante enterro de vítima da Covid-19 em Nova Iguaçu (RJ) 16/07/2020
Funcionários de cemitério com roupa de proteção durante enterro de vítima da Covid-19 em Nova Iguaçu (RJ) 16/07/2020 (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)

247 - O Brasil tem 3.627.961 casos confirmados 115.476 mortes por Covid-19 até as 8h desta terça-feira (25), de acordo com levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados consolidados das secretarias estaduais de Saúde. A informação é do portal G1.
O balanço mais recente divulgado na segunda-feira (24)às 20h, indicou 3.627.217 infectados e 115.451 vítimas fatais, 679 registradas em 24 horas. A média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 971, acrescenta a reportagem. 
levantamento foi apurado por um consórcio inédito formado entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, com dados das secretarias estaduais de saúde. A iniciativa dos veículos de comunicação foi desenvolvida a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello.


Bolsonaro acusa Maju de mentir e bolsonaristas atacam apresentadora nas redes com fake news


Apresentadora do jornal Hoje informou corretamente que nem Bolsonaro nem seus ministros falaram sobre os mostos na pandemina em cerimônia no Planalto. Apenas uma médica falou e pediu um minuto de silêncio em clima de constrangimento. Bolsonaro fez postagem, na sequência, acusando a emissora de propagar fake news
Maju Coutinho
Maju Coutinho (Foto: Reprodução)

247 - A apresentadora do jornal Hoje Maju Coutinho informou que Jair Bolsonaro e seus ministros não homenagearam as vítimas da Covid19, durante a solenidade no Palácio do Planalto, com o tema  "Brasil vencendo a Covid", ocorrida nesta segunda-feira (24). A informação é rigorosamente correta. Apenas uma médica fez menção aos mortos e os homenageou, obrigando os presente a um minuto de silêncio, em clima de constrangimento.
Na sequência, Jair  Bolsonaro fez postagem acusando a emissora de propagar fake news e mostrou imagens da médica que prestou homenagem às vítimas. Não houve qualquer da fala do presidente da República ou de seus ministros prestando palavras de conforto às famílias ou citando as 115 mil pessoas que perderam suas vidas em decorrência do vírus. 
Após a postagem de Bolsonaro, robôs e bolsonaristas subiram #MajuMentirosa nos assuntos mais comentados do Twitter


TCU exige explicação para mais de 806 mil anúncios dos bancos públicos em canais bolsonaristas processados no STF


TCU quer explicação em 5 dias do governo Bolsonaro para o fato de bancos públicos terem pago mais de 800 mil anúncios em sites bolsonaristas que, segundo a Justiça, veiculam "conteúdo inadequado" e estão sendo processados no Supremo Tribunal Federal
TCU, Carla Zambelli, Sara Winter, Bia Kicis e Allan dos Santos
TCU, Carla Zambelli, Sara Winter, Bia Kicis e Allan dos Santos (Foto: Agência Senado | Câmara dos Deputados | Reprodução)

247 - O ministro Bruno Dantas, do TCU (Tribunal de Contas da União), deu prazo de cinco dias para que o BNDES e o BNB (Banco do Nordeste) expliquem a veiculação de mais de 806 mil anúncios em dez canais do YouTube acusados de veicular “conteúdos inadequados”. Alguns deles são investigados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por fake news, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo. 
Sites bolsonaristas como os perfis da extremista de extrema direita Sara Giromini e os canais das deputadas Bia Kicis e Carla Zambelli, do PSL, foram beneficiados com veiculação de anúncios de bancos como o BNDES e o BNB.
Dantas determinou que os bancos informem a quantidade de anúncios e valores pagos aos canais Vlog do Lisboa, O Giro de Notícias, Folha Política, Foco do Brasil, Alberto Silva, Avos Brasil, Bernardo Pires Kuster, Terça Livre, Sara Giromini e nos canais das deputadas Bia Kicis e Carla Zambelli, do PSL.

TCU quer explicação em 5 dias do governo Bolsonaro para o fato de bancos públicos terem pago mais de 800 mil anúncios em sites bolsonaristas que, segundo a Justiça, veiculam "conteúdo inadequado" e estão sendo processados no Supremo Tribunal Federal
247 - O ministro Bruno Dantas, do TCU (Tribunal de Contas da União), deu prazo de cinco dias para que o BNDES e o BNB (Banco do Nordeste) expliquem a veiculação de mais de 806 mil anúncios em dez canais do YouTube acusados de veicular “conteúdos inadequados”. Alguns deles são investigados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por fake news, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo. 
Sites bolsonaristas como os perfis da extremista de extrema direita Sara Giromini e os canais das deputadas Bia Kicis e Carla Zambelli, do PSL, foram beneficiados com veiculação de anúncios de bancos como o BNDES e o BNB.
Dantas determinou que os bancos informem a quantidade de anúncios e valores pagos aos canais Vlog do Lisboa, O Giro de Notícias, Folha Política, Foco do Brasil, Alberto Silva, Avos Brasil, Bernardo Pires Kuster, Terça Livre, Sara Giromini e nos canais das deputadas Bia Kicis e Carla Zambelli, do PSL.


Folha cobra de Bolsonaro uma resposta para o escândalo de corrupção na família


Jornal quer saber por que Jair Bolsonaro não responde por que salários de servidores públicos foram desviados e usados para pagar despesas pessoais de Michelle Bolsonaro e de sua família
(Foto: ABr | Divulgação)

247 – A Folha de S. Paulo, jornal que, assim como o Globo, também apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fenômenos que permitiram a ascensão de Jair Bolsonaro, projeto de ditador que hoje ameaça "dar porrada em jornalistas", também questiona, em editorial, por que ele não tem resposta para os escândalos de corrupção na sua família.
Ninguém se iluda com a conduta relativamente branda adotada pelo presidente Jair Bolsonaro desde que lhe ficou patente, pelo anteparo firme das instituições democráticas, a impossibilidade da via autoritária. Era atenuar os modos ou marchar para o impeachment", diz o texto.
"Prestar contas de seus atos não é uma opção do chefe de Estado ou de quem quer que exerça função pública. Trata-se de mandamento democrático que será cumprido cedo ou tarde, de modo colaborativo —que é o mas indicado— ou não. Em vez de produzir mais fumaça para desviar a atenção do caso Queiroz, seria melhor o presidente explicar por que R$ 89 mil em cheques do famigerado assessor acabaram na conta da primeira-dama", lembra ainda o editorialista.


Padre Robson teve romance com hacker e desviou R$ 2,9 milhões da igreja após ser chantageado


Segundo processo, pároco foi alvo de 5 extorsões de hacker com quem teve romance e chegou a passar R$ 2,9 milhões da Basílica do Divino Pai Eterno ao criminoso, o que deu início à investigação sobre desvio do dinheiro de doações
Padre Robson de Oliveira
Padre Robson de Oliveira (Foto: Afipe/Divulgação)

247 - O padre Robson Oliveira Pereira, de 46 anos, que comandava a Basílica do Divino Pai Eterno em Trindade, na Região Metropolitana da capital Goiânia, teria sido alvo de extorsão de dois hackers, com quem teve supostos casos amorosos.  A informação consta de depoimentos colhidos pela Justiça junto ao Ministério Público de Goiás e à Polícia Civil, que investigam o caso. 
Ao ser chantageado, o padre teria pago R$ 2,9 milhões aos chantagistas desviando verbas da Associação dos Filhos do Divino Pai Eterno (Afipe) A soma desviada gerou suspeita e deu-se início ao processo que desencadeou a operação de desvio das doações de fiéis.
A defesa do sacerdote, que está afastado das atividades religiosas, disse ao G1 que "padre Robson foi vítima de extorsão, tendo buscado suporte da Polícia Civil, que monitorou as transações, e culminou na prisão dos extorsionários.


Estadão: Bolsonaro recorre à selvageria porque não tem resposta para seus crimes


Em editorial, o jornal lembra que o desvio de salários de servidores públicos para pagar gastos pessoais da família caracteriza uma série de infrações, tais como peculato, concussão e improbidade administrativa
Presidente Jair Bolsonaro chega para declaração à imprensa no Palácio do Alvorada 12/08/2020
Presidente Jair Bolsonaro chega para declaração à imprensa no Palácio do Alvorada 12/08/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 – O jornal O Estado de S.Paulo, que assim como O Globo e também a Folha de S.Paulo, apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fenômenos que permitiram a ascensão de Jair Bolsonaro, que hoje ameaça "dar porrada" em jornalistas, afirma, em editorial, que ele se torna selvagem porque não resposta para seus escândalos de corrupção.

"Não é nada fácil ser moderado quando se é Jair Bolsonaro. Para quem fez carreira política na base da ofensa explícita a adversários e ao decoro, interpretar um personagem discreto e ponderado como o que o presidente incorporou nas últimas semanas deve demandar um esforço quase sobre-humano. Mas a natureza, cedo ou tarde, se manifesta, e o presidente Bolsonaro voltou a ser quem sempre foi, ao dizer a um jornalista, no domingo passado, que estava com 'vontade de encher a tua boca com uma porrada'. Tudo porque o repórter lhe havia feito uma pergunta incômoda", aponta o texto.
"Que pergunta foi essa, afinal, que causou reação tão truculenta de um presidente que, conforme a crônica política de Brasília, havia se metamorfoseado em democrata de uns dias para cá? O repórter, do jornal O Globo, perguntara a Bolsonaro que explicação ele tinha para os depósitos de R$ 89 mil em cheques na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro, feitos por Fabrício Queiroz e pela mulher deste, Marta Aguiar. Fabrício Queiroz, como se sabe, é o pivô do escândalo da 'rachadinha'. Além de sua flagrante imoralidade, tal conduta caracteriza uma série de infrações, tais como peculato, concussão e improbidade administrativa", aponta ainda o texto.
"Bolsonaro escolheu ofender os repórteres que o questionam a respeito desses negócios esquisitos – ainda ontem, voltou a atacar jornalistas, chamando-os de 'bundões' (covardes, no dialeto dos valentões). Se tivesse uma boa explicação, o presidente certamente já a teria dado, sem recorrer à selvageria. Como aparentemente não tem, faz o que sabe fazer melhor: parte para a intimidação. É inútil, pois a pergunta incômoda continuará a ser feita, até que haja uma resposta convincente – dada ou pelo presidente ou pela Justiça", finaliza o editorialista.

Globo pergunta, em editorial: Bolsonaro, por que Michelle recebeu R$ 89 mil do Queiroz?


"O presidente continuou ontem a agredir a imprensa. Mas ainda não respondeu à pergunta: por que sua mulher, Michelle, recebeu R$ 89 mil do Queiroz?", aponta o texto
Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Fabrício Queiroz
Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Fabrício Queiroz (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil | Reprodução)

247 – O jornal O Globo, que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fenômenos que garantiram a eleição de Jair Bolsonaro, projeto de ditador que hoje ameaça a própria Globo, hoje levanta um questionamento, em editorial, sobre a corrupção do clã Bolsonaro.
"Das perguntas incômodas, a dos cheques de Michelle é apenas um dos mistérios que pairam sobre a conexão entre o ex-PM Queiroz e o clã Bolsonaro. O Ministério Público fluminense ainda investiga o papel de Queiroz no esquema que é acusado de gerenciar no gabinete do ainda deputado estadual Flávio Bolsonaro na Alerj", aponta o texto. "A investigação já identificou o repasse de R$ 2 milhões de assessores de Flávio a Queiroz, forte evidência do esquema em que pessoas de confiança são nomeadas em gabinetes de parlamentares para devolver parte do que recebem."
"Antes de tomar posse, Bolsonaro teve de responder sobre depósitos de R$ 24 mil feitos por Queiroz na conta de Michelle. Explicou que se tratava de parte do pagamento de um empréstimo, no valor total de R$ 40 mil. Podia fazer sentido na ocasião. Agora se descobre que os depósitos para Michelle somaram mais que o dobro disso — sem registro de transferência de Bolsonaro a Queiroz. O presidente continuou ontem a agredir a imprensa. Mas ainda não respondeu à pergunta do GLOBO: por que sua mulher, Michelle, recebeu R$ 89 mil do Queiroz?", questiona ainda o editorialista.