terça-feira, 25 de agosto de 2020

Folha cobra de Bolsonaro uma resposta para o escândalo de corrupção na família


Jornal quer saber por que Jair Bolsonaro não responde por que salários de servidores públicos foram desviados e usados para pagar despesas pessoais de Michelle Bolsonaro e de sua família
(Foto: ABr | Divulgação)

247 – A Folha de S. Paulo, jornal que, assim como o Globo, também apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fenômenos que permitiram a ascensão de Jair Bolsonaro, projeto de ditador que hoje ameaça "dar porrada em jornalistas", também questiona, em editorial, por que ele não tem resposta para os escândalos de corrupção na sua família.
Ninguém se iluda com a conduta relativamente branda adotada pelo presidente Jair Bolsonaro desde que lhe ficou patente, pelo anteparo firme das instituições democráticas, a impossibilidade da via autoritária. Era atenuar os modos ou marchar para o impeachment", diz o texto.
"Prestar contas de seus atos não é uma opção do chefe de Estado ou de quem quer que exerça função pública. Trata-se de mandamento democrático que será cumprido cedo ou tarde, de modo colaborativo —que é o mas indicado— ou não. Em vez de produzir mais fumaça para desviar a atenção do caso Queiroz, seria melhor o presidente explicar por que R$ 89 mil em cheques do famigerado assessor acabaram na conta da primeira-dama", lembra ainda o editorialista.


Padre Robson teve romance com hacker e desviou R$ 2,9 milhões da igreja após ser chantageado


Segundo processo, pároco foi alvo de 5 extorsões de hacker com quem teve romance e chegou a passar R$ 2,9 milhões da Basílica do Divino Pai Eterno ao criminoso, o que deu início à investigação sobre desvio do dinheiro de doações
Padre Robson de Oliveira
Padre Robson de Oliveira (Foto: Afipe/Divulgação)

247 - O padre Robson Oliveira Pereira, de 46 anos, que comandava a Basílica do Divino Pai Eterno em Trindade, na Região Metropolitana da capital Goiânia, teria sido alvo de extorsão de dois hackers, com quem teve supostos casos amorosos.  A informação consta de depoimentos colhidos pela Justiça junto ao Ministério Público de Goiás e à Polícia Civil, que investigam o caso. 
Ao ser chantageado, o padre teria pago R$ 2,9 milhões aos chantagistas desviando verbas da Associação dos Filhos do Divino Pai Eterno (Afipe) A soma desviada gerou suspeita e deu-se início ao processo que desencadeou a operação de desvio das doações de fiéis.
A defesa do sacerdote, que está afastado das atividades religiosas, disse ao G1 que "padre Robson foi vítima de extorsão, tendo buscado suporte da Polícia Civil, que monitorou as transações, e culminou na prisão dos extorsionários.


Estadão: Bolsonaro recorre à selvageria porque não tem resposta para seus crimes


Em editorial, o jornal lembra que o desvio de salários de servidores públicos para pagar gastos pessoais da família caracteriza uma série de infrações, tais como peculato, concussão e improbidade administrativa
Presidente Jair Bolsonaro chega para declaração à imprensa no Palácio do Alvorada 12/08/2020
Presidente Jair Bolsonaro chega para declaração à imprensa no Palácio do Alvorada 12/08/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 – O jornal O Estado de S.Paulo, que assim como O Globo e também a Folha de S.Paulo, apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fenômenos que permitiram a ascensão de Jair Bolsonaro, que hoje ameaça "dar porrada" em jornalistas, afirma, em editorial, que ele se torna selvagem porque não resposta para seus escândalos de corrupção.

"Não é nada fácil ser moderado quando se é Jair Bolsonaro. Para quem fez carreira política na base da ofensa explícita a adversários e ao decoro, interpretar um personagem discreto e ponderado como o que o presidente incorporou nas últimas semanas deve demandar um esforço quase sobre-humano. Mas a natureza, cedo ou tarde, se manifesta, e o presidente Bolsonaro voltou a ser quem sempre foi, ao dizer a um jornalista, no domingo passado, que estava com 'vontade de encher a tua boca com uma porrada'. Tudo porque o repórter lhe havia feito uma pergunta incômoda", aponta o texto.
"Que pergunta foi essa, afinal, que causou reação tão truculenta de um presidente que, conforme a crônica política de Brasília, havia se metamorfoseado em democrata de uns dias para cá? O repórter, do jornal O Globo, perguntara a Bolsonaro que explicação ele tinha para os depósitos de R$ 89 mil em cheques na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro, feitos por Fabrício Queiroz e pela mulher deste, Marta Aguiar. Fabrício Queiroz, como se sabe, é o pivô do escândalo da 'rachadinha'. Além de sua flagrante imoralidade, tal conduta caracteriza uma série de infrações, tais como peculato, concussão e improbidade administrativa", aponta ainda o texto.
"Bolsonaro escolheu ofender os repórteres que o questionam a respeito desses negócios esquisitos – ainda ontem, voltou a atacar jornalistas, chamando-os de 'bundões' (covardes, no dialeto dos valentões). Se tivesse uma boa explicação, o presidente certamente já a teria dado, sem recorrer à selvageria. Como aparentemente não tem, faz o que sabe fazer melhor: parte para a intimidação. É inútil, pois a pergunta incômoda continuará a ser feita, até que haja uma resposta convincente – dada ou pelo presidente ou pela Justiça", finaliza o editorialista.

Globo pergunta, em editorial: Bolsonaro, por que Michelle recebeu R$ 89 mil do Queiroz?


"O presidente continuou ontem a agredir a imprensa. Mas ainda não respondeu à pergunta: por que sua mulher, Michelle, recebeu R$ 89 mil do Queiroz?", aponta o texto
Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Fabrício Queiroz
Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Fabrício Queiroz (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil | Reprodução)

247 – O jornal O Globo, que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fenômenos que garantiram a eleição de Jair Bolsonaro, projeto de ditador que hoje ameaça a própria Globo, hoje levanta um questionamento, em editorial, sobre a corrupção do clã Bolsonaro.
"Das perguntas incômodas, a dos cheques de Michelle é apenas um dos mistérios que pairam sobre a conexão entre o ex-PM Queiroz e o clã Bolsonaro. O Ministério Público fluminense ainda investiga o papel de Queiroz no esquema que é acusado de gerenciar no gabinete do ainda deputado estadual Flávio Bolsonaro na Alerj", aponta o texto. "A investigação já identificou o repasse de R$ 2 milhões de assessores de Flávio a Queiroz, forte evidência do esquema em que pessoas de confiança são nomeadas em gabinetes de parlamentares para devolver parte do que recebem."
"Antes de tomar posse, Bolsonaro teve de responder sobre depósitos de R$ 24 mil feitos por Queiroz na conta de Michelle. Explicou que se tratava de parte do pagamento de um empréstimo, no valor total de R$ 40 mil. Podia fazer sentido na ocasião. Agora se descobre que os depósitos para Michelle somaram mais que o dobro disso — sem registro de transferência de Bolsonaro a Queiroz. O presidente continuou ontem a agredir a imprensa. Mas ainda não respondeu à pergunta do GLOBO: por que sua mulher, Michelle, recebeu R$ 89 mil do Queiroz?", questiona ainda o editorialista.


Merval Pereira defende impeachment de Bolsonaro e diz que nenhum país do mundo aceitaria tanta quebra de decoro


Colunista do jornal O Globo, que foi decisivo nas campanhas pelo golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e pela prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, agora adere ao Fora Bolsonaro

247 – O jornalista Merval Pereira, que fez campanha pelo golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, logo após sua reeleição em 2014, e também pela prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fenômenos que permitiram a ascensão de Jair Bolsonaro, personagem que hoje ameaça "encher a cara de porrada" de jornalistas do Globo, aderiu ao "Fora Bolsonaro".
"O que importa mesmo é que Bolsonaro não tem a menor capacitação para ser presidente da República. Em qualquer país do mundo poderia ter sido eleito presidente, casos dos Estados Unidos de Trump, ou primeiro-ministro, da Itália de Silvio Berlusconi, mas nenhum país sério do mundo aceitaria impassível a quebra decoro permanente, por atitudes, palavreado e mentiras, de seu presidente", diz ele, em sua coluna desta terça-feira. "Crimes de responsabilidade em série já foram cometidos por esse autoritário, candidato a ditador. Bolsonaro simplesmente acha que o poder do presidente da República é ilimitado, não aguenta manter relações republicanas com as instituições, muito menos com a opinião pública", afirma ainda Merval.
"A pergunta do porquê de sua mulher Michele ter recebido R$ 89 mil do Fabricio Queiroz é absolutamente importante para sabermos o que está acontecendo no Brasil e naquela família, envolvida em falcatruas e corrupção de baixo calão, baixo nível", aponta ainda o colunista. "Absurdo ter que aceitar um presidente desse nível cultural e de educação baixíssimo, sem que haja uma reação forte da sociedade." 


Sheherazade faz autocrítica e agora diz: Lava Jato perseguiu Lula para tirá-lo das eleições


“O Ministério Público e a Justiça usaram do seu poder persecutório para tirar o candidato que, segundo as pesquisas, ganharia a eleição”, declarou a jornalista Rachel Sheherazade
Rachel Sheherazade e Lula
Rachel Sheherazade e Lula (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

247 - A jornalista Rachel Sheherazade, apresentadora do SBT, que anteriormente foi umas das principais vozes da direita brasileira, declarou em uma live nesta segunda-feira (24) que “o Ministério Público e a Justiça usaram do seu poder persecutório para tirar o candidato que, segundo as pesquisas, ganharia a eleição”, referindo-se à sentença que condenou o ex-presidente Lula, no âmbito da operação Lava Jato, que impediu sua participação no pleito eleitoral de 2018. 
Ela ainda afirma que não “está julgando se Lula cometeu ou não crimes, pois não conhece o processo”. 


Apucarana confirma mais duas mortes por Covid-19 nesta segunda-feira



Apucarana confirmou nesta segunda-feira (24) mais duas mortes provocadas por Covid-19. São dois homens de 57 e 67 anos. Agora, o município soma 27 óbitos causados pela doença. A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) também registrou mais 27 resultados positivos para Covid-19 no município, elevando o número de ocorrências para 957.
O homem de 57 anos sofria de problemas renais crônicos, hipertensão e diabetes. Ele estava internado desde 3 de agosto no Hospital da Providência e morreu no último sábado (22). Já o homem de 67 anos tinha hipertensão e diabetes, além de obesidade. Ele estava internado desde 10 de agosto e morreu no domingo passado (23).
Das 27 mortes confirmadas por Covid-19 em Apucarana até agora, 17 são de homens e 10 de mulheres.
Dos 27 casos de Covid-19 confirmados nesta segunda-feira (24), 22 são de resultados do Laboratório Central do Estado (Lacen): 15 homens (18, 21, 22, 22, 23, 33, 35, 36, 48,48, 50, 51, 53, 57 e 84 anos) e sete mulheres (23, 26, 34, 37, 49, 49 e 66 anos).
Outros cinco diagnósticos vieram de testes rápidos, sendo três homens (5, 33 e 34 anos) e duas mulheres (30 e 47 anos).
Ainda segundo boletim da Autarquia de Saúde, o município tem outras 91 suspeitas em investigação. O número de recuperados aumentou para 787.
O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 7.610 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 656.
Já foram testadas 9.508 pessoas, sendo 6.026 em testes rápidos, 2.672 pelo Lacen (RT-PCR) e 810 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São 15 pacientes de Apucarana internados, sendo seis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e nove em leitos de enfermaria.
 

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Com 114.772 mortes, Brasil tem 3.605.766 casos confirmados da Covid-19


Brasil tem 3.605.766 casos confirmados e 114.772 mortes por Covid-19 confirmadas até as 8h desta segunda-feira. O balanço mais recente divulgando no domingo apontou 3.605.726 infectados e 114.772 óbitos
Familiares de mulher que morreu vítima da Covid-19 choram durante enterro em cemitério Vila Formosa, em São Paulo
Familiares de mulher que morreu vítima da Covid-19 choram durante enterro em cemitério Vila Formosa, em São Paulo (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 – O Brasil tem 3.605.766 casos confirmados e 114.772 mortes por Covid-19 confirmadas até as 8h desta segunda-feira (24), de acordo com levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. A informação é do portal G1.
O balanço mais recente divulgado no domingo (23), às 20h, indicou 3.605.726 infectados e 114.772 mortes, 495 em 24 horas. A média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 985, acrescenta a reportagem.
levantamento foi apurado por um consórcio inédito formado entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, com dados das secretarias estaduais de saúde. A iniciativa dos veículos de comunicação foi desenvolvida a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello.


Sem responder sobre dinheiro de Queiroz para Michelle, Bolsonaro cobra da Globo explicação sobre dinheiro de Messer


Jair Bolsonaro partiu para o ataque à família Marinho na manhã desta segunda-feira, depois de ter atacado um jornalista de O Globo no domingo. Sem responder sobre dinheiro de Queiroz para Michelle, agora Bolsonaro cobra da Globo explicação sobre dinheiro de Messer
Jair Bolsonaro, irmãos Marinho e Daniel Gullino
Jair Bolsonaro, irmãos Marinho e Daniel Gullino (Foto: Reuters | Reprodução)

247 - Depois de atacar o jornalista Daniel Gullino de O Globo, neste domingo, ameaçando agredi-lo fisicamente e sem responder sobre depósitos de Fabrício Queiroz na conta de Michelle, Jair Bolsonaro atacou a família Marinho, proprietária do jornal, na manhã desta segunda-feira (24). Num tweet, às 6h45, ele escreveu: “Há pelo menos 10 anos o sistema Globo me persegue e nada conseguiram provar contra mim. Agora aguardo explicações da família Marinho sobre a delação do ‘doleiro dos doleiros’, onde valores superiores a R$ 1 bilhão teriam sido repassados a eles”.O tweet é claramente uma resposta de Bolsonaro ao fato de o jornalista do jornal O Globo ter lhe perguntado sobre os depósitos de Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle, num montante de R$ 89 mil. À indagação, Bolsonaro agrediu: “Vontade que tenho é encher sua boca de porrada”. E chamou o repórter de “safado”. Em, seu texto, Bolsonaro refere-se à delação premiada de Dario Messer, conhecido como o "doleiros dos doleiros", que relatou ao Ministério Público Federal do Rio ter feito entregas regulares de dólares em espécie para a família Marinho, dona da Rede Globo. 

Kennedy: o genocida afunda o País e nada acontece na República de Bananas


Esta foi a resposta do jornalista Kennedy Alencar à ameaça feita por Jair Bolsonaro a um repórter do Globo, num novo crime de responsabilidade que, mais uma vez, não receberá resposta das instituições
(Foto: Divulgação | ABr)

247 – "Se tivesse explicação legal, já teria dado. Não tem nenhuma. É dinheiro de origem suspeita. O genocida é um presidente que degrada a democracia, enfraquece instituições e afunda o país. Tem comportamento criminoso no cargo e não acontece nada. República de bananas", escreveu o jornalista Kennedy Alencar, sobre o novo crime de responsabilidade cometido por Jair Bolsonaro, ao ameaçar um jornalista do Globo. Saiba mais abaixo:
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo ter vontade de encher a boca de um repórter de porrada, após ser questionado sobre supostos depósitos feitos na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pelo ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz.
“Vontade de encher tua boca com uma porrada, tá”, afirmou o presidente, após pergunta feita por jornalista do jornal O Globo, de acordo com áudio divulgado pelo jornal.
A declaração foi dada durante visita feita por Bolsonaro à Catedral de Brasília.
No início deste mês, a revista Crusoé divulgou que Queiroz, que é ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), depositou 72 mil reais em cheques na conta da primeira-dama entre 2011 e 2018, período em que é suspeito de operar um esquema de “rachadinha” no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
A informação sobre os depósitos foi confirmada pelos jornais O Globo, O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo, de acordo com as publicações.
Além dos valores depositados por Queiroz, a mulher do ex-assessor parlamentar também fez repasses, no valor total de 17 mil reais, à Michelle Bolsonaro, em 2011, de acordo com a Folha.


Mais de um milhão de mensagens para Bolsonaro: "Presidente, por que Michelle, recebeu R$ 89 mil do Queiroz?"


Segundo o social mídia Fábio Malini, Jair Bolsonaro já recebeu 1.035.521 de mensagens depois de atacar um jornalista que questionou as relações escusas envolvendo a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e o ex-assessor Fabrício Queiroz. Com a mesma pergunta: "Presidente, por que sua esposa, Michelle, recebeu R$ 89 mil do Queiroz?"
Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro
Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro (Foto: Carolina Antunes/PR | Reprodução)

247 - O social media Fábio Malini fez nesta segunda-feira (24) uma série de postagens apontando que Jair Bolsonaro já recebeu 1.035.521 de mensagens nas redes sociais com internautas questionando:  "Presidente, por que sua esposa, Michelle, recebeu R$ 89 mil do Queiroz?".
O especialista também afirma que, a cada 40 segundos, mil tuítes surgem com a pergunta. 
A Pergunta viralizou nas redes neste domingo (23), após Bolsonaro dizer que queria “encher a cara de porrada” de um jornalista do jornal O Globo, que questionou as relações escusas envolvendo a primeira-dama e o ex-assessor Fabrício Queiroz, que repassou cheques no valor de R$ 89 mil a Michelle Bolsonaro. 
 Veja a sequêcia de postagens de MIlani explicando a repercussão: 




domingo, 23 de agosto de 2020

Globo reforça lobby pela entrega definitiva do pré-sal às petroleiras internacionais


Jornal dos Marinho quer que o modelo de exploração mude de partilha, mais favorável à União, para concessão, como defendem as empresas internacionais que apoiaram o golpe de 2016 no Brasil
(Foto: REUTERS/Sergio Moraes)

247 – O jornal O Globo, da família Marinho, que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018, fenômenos que permitiram a ascensão de Michel Temer e Jair Bolsonaro ao poder, reforçou a pressão para a entrega definitiva do pré-sal às petroleiras internacionais. O objetivo é fazer com que o modelo de exploração mude de partilha, mais favorável à União, para concessão, como defendem as empresas internacionais que apoiaram o golpe de 2016 no Brasil.
"O modelo de partilha na exploração do petróleo do pré-sal foi adotado em 2010, no final do governo Lula, sob a justificativa de que a nova fronteira de exploração era promissora e, portanto, não era necessário que a empresa vitoriosa num leilão tivesse acesso a todo o petróleo produzido, como acontece no regime de concessão — mas apenas à parcela que sobra depois de ser ressarcida dos custos de operação e de transferir à União a parte a que se compromete no leilão. Na partilha, quanto mais petróleo a empresa oferece à União, melhor seu lance", aponta editorial do jornal deste domingo.
"Concluído o ciclo do PT no Planalto, na cassação de Dilma em 2016, passou a ser possível estender ao pré-sal o modelo de concessão, adotado com sucesso no desbravamento da Bacia de Campos. Nesse regime, a empresa deixa de ceder petróleo ao poder concedente. É mais atraente para as petroleiras", escreve ainda o editorialista, reconhecendo que o fim do ciclo de poder do PT deve servir como estímulo para que os interesses das petroleiras seja favorecido.


Arapongas informa 35 novos casos de Covid-19 e mais 23 curados


A Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (22/08) a ocorrência de 35 novos casos por coronavírus (Covid-19) e 23 curados da doença na cidade. Agora o município chega a 2.816 casos, dos quais 2.049 já estão curados (72,8%), 694 ainda estão com a doença e, infelizmente, 73 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 15.956 testes. A Secretaria de Saúde informa que:      
- Entre os 35 casos confirmados, estão 16 do sexo feminino com a respectivas idades: 20, 21, 23, 24, 28, 29, 34, 35, 36, 44, 48, 49, 53, 57, 58 e 67 anos. Do sexo masculino, foram diagnosticados 19 pacientes com as respectivas idades: 10, 21, 21, 23, 23, 25, 27, 29, 31, 33, 34, 40, 40, 41, 50, 51, 54, 57 e 64 anos.
- Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 15 permanecem na UTI e 03 na enfermaria;
- Referente aos leitos SUS hospitalares ocupados em Arapongas, existem 87,5% dos 30 leitos de UTI e 30% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.


Apucarana registra mais 11 casos de Covid-19 neste sábado



Mais 11 casos de Covid-19 foram confirmados em Apucarana neste sábado (22) pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS).  O município tem agora 926 registros da doença. São 25 óbitos e 142 suspeitas em investigação. O número de pessoas recuperadas chega a 771.
São nove resultados do Laboratório Central do Estado (Lacen), sendo cinco homens (25, 27, 28, 30 e 33 anos) e quatro mulheres (34, 38 e duas de 48 anos). Outros dois diagnósticos vieram de testes rápidos: ambos homens (50 e 53 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.
O Pronto Atendimento do Coronavírus já atendeu presencialmente 7.547 pessoas desde o início da pandemia. O número de monitorados soma 628.
O município realizou até agora 9.367 testes, sendo 5.932 rápidos, 2.637 RT-PCR Lacen e 798 RT-PCR privado.
Apucarana tem 14 pessoas internadas no Hospital da Providência por conta da Covid-19. Destas, seis estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 8 em leitos de enfermaria.


sábado, 22 de agosto de 2020

Flávio Bolsonaro recorre e tenta barrar investigação contra ele por crime eleitoral


Advogados do senador recorreram da decisão do MPF de autorizar a continuidade do inquérito sobre suposto crime eleitoral cometido pelo parlamentar. Filho de Jair Bolsonaro é investigado por suposta falsidade ideológica e lavagem de dinheiro
Senador Flávio Bolsonaro em Brasília
Senador Flávio Bolsonaro em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Os advogados do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) recorreram da decisão do Ministério Público Federal (MPF) de autorizar a continuidade do inquérito sobre suposto crime eleitoral cometido pelo parlamentar, conforme informaram neste sábado.
Na segunda-feira, o MPF havia rejeitado o arquivamento da investigação por alegadas omissões em declarações de bens apresentadas em eleições passadas, e determinado a continuidade do inquérito pela Procuradoria Eleitoral do Rio de Janeiro.
Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, é investigado por suposta falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, por ter omitido bens nas declarações entregues à Justiça Eleitoral do Rio em 2014, 2016 e 2018.
O MP eleitoral do Rio havia recomendado o arquivamento, mas o juiz eleitoral do inquérito, Flávio Itabaiana, foi contra a paralisação da investigação eleitoral. O caso foi então encaminhado para a 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, em Brasília, que decidiu pela continuidade da investigação.
“A própria Polícia Federal, assim como dois promotores eleitorais, também pediram o arquivamento e declararam que Flávio Bolsonaro não cometeu qualquer irregularidade”, informou a defesa do senador.
“Apesar de todos os pedidos e de todas as provas que isentam o parlamentar, a investigação continua aberta. A defesa quer apenas que se respeite o arquivamento solicitado pelo próprio Ministério Público”, acrescentaram os advogados.
Além da suspeita de crime eleitoral, Flávio Bolsonaro é investigado por suspeita de ter praticado desvio de recursos em seu gabinete quando era deputado estadual do Rio, no caso que ficou conhecido como “rachadinha”.
O parlamentar também já foi ouvido no inquérito do MPF que apura denúncia de vazamento da operação Furna da Onça, em 2018, quando surgiram as primeiras informações relativas a movimentações financeiras atípicas em mais de 20 gabinetes da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).


Padre Robson, suspeito de desviar doações de fiéis, limita comentários de perfil na web


O padre é popular nas redes sociais e tem 761 mil seguidores
Padre Robson de Oliveira
Padre Robson de Oliveira (Foto: Afipe/Divulgação)

247 - O padre Robson de Oliveira, fundador e presidente da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), limitou comentários desde o início deste sábado (22) em seu perfil em uma rede social após uma enxurrada de críticas. 
Robson de Oliveira é alvo de uma operação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) que apura desvios de doações para a Afipe.
O padre é popular nas redes sociais e tem 761 mil seguidores.


Após congelamento de tarifas por Alberto Fernandéz, Argentina é chamada de ‘nova Venezuela’ por bolsonaristas


“É o fim da liberdade de expressão na Argentina, que caminha pra se tornar uma nova Venezuela”, criticou um bolsonarista, chamando o presidente Alberto Fernández de “Haddad argentino”
Alberto Fernández
Alberto Fernández

247 - Vivendo num país onde os salários dos trabalhadores são cortados em meio à pandemia de coronavírus e onde o presidente determina ações contra chargistas e jornalistas, apoiadores de Jair Bolsonaro miram contra a Argentina de Alberto Fernández, que na noite desta sexta-feira (21) anunciou o congelamento de tarifas de TV, internet e telefone por considerar esses serviços essenciais e torná-los públicos.
“NÓS AVISAMOS!!! O Haddad argentino, o presidente Alberto Fernandez, anuncia que irá controlar a TV e a internet. É o fim da liberdade de expressão na Argentina, que caminha pra se tornar uma nova Venezuela. O bolsonarismo é a grande barreira contra o comunismo no Brasil!”, postou Caíque Mafra, que escreve em sua biografia no Twitter: “ALIANÇA PELO BRASIL! Cristão, conservador e monarquista”.
“Argentina  - Infelizmente os argentinos elegeram Alberto Fernandez que ontem decretou que telefonia celular, internet e Tv paga serão serviços públicos essenciais, controlados pelo Estado. A Argentina caminha para se tornar uma Venezuela ou até igual a China que controla tudo”, escreveu outro, responsável pelo perfil Sergio Andreassa na rede social.
Do outro lado, opositores debocham do pensamento do bolsonarismo. “Bozo congela os vencimentos dos servidores públicos por 18 meses, reduz salários de trabalhadores da iniciativa privada.Não obstante, o gado chama ele de mito. De outro lado, Alberto Fernandez congela tarifas de energia, tv a cabo, celular, e o mesmo gado chama ele de comunista”, postou Gilvan Freitas, que se define advogado e petista.
“O brasileiro com seu salários congelados criticando a medida do Alberto Fernandes. Amado... olha pro seu país e veja a merda que estamos”, rebateu Nina.


Para governar, Bolsonaro depende do centrão, que já chamou de 'velha política', e de Maia, que tem interesses próprios


A governabilidade de Jair Bolsonaro está nas mãos do centrão, considerado pelo bolsonarismo como a 'velha política'. Derrubada do veto na quarta-feira foi fruto de negociações com este setor e contou com a ajuda do presidente da Câmara, que atuou pelo dogma do teto de gastos e contra os interesses dos servidores públicos
Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro
Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro (Foto: divulgação)

247 - Líderes partidários avaliam que é instável a maioria conquistada na última quinta-feira, quando Bolsonaro conseguiu manter o veto ao aumento dos salários dos servidores públicos com a ajuda do centrão e do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia. 
Segundo reportagem dos jornalistas Thiago Resende e Isabella Macedo, na Folha de S.Paulo, a aliança com o centrão, um grupo de partidos de direita e centro-direita que se aproximou do governo em troca de verbas e cargos, é instável. 
A vitória do governo na manutenção do veto presidencial é atribuída ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do partido de direita DEM. 
Segundo a reportagem, interlocutores do Palácio do Planalto se mobilizaram e ligaram para deputados cobrando fidelidade dos membros do centrão. O governo fez também ameaças de não cumprir o prometido nas negociações em curso. 
Logo após a votação, parlamentares afirmaram que será necessária uma negociação mais robusta para as próximas pautas do governo, como reformulação de programas sociais, privatizações e reforma tributária.
Rodrigo Maia, que tem interesses próprios e aparece como o principal fiador dos interesses do capital financeiro no mundo político, manda recados ao Palácio do Planalto de que Bolsonaro pode não ter maioria em todas as votações. A reportagem destaca que o presidente da Câmara não é próximo a Bolsonaro e deverá colidir com o Palácio do Planalto na eleição para sua sucessão, em fevereiro do ano que vem, e nas eleições presidenciais de 2022.


Sergio Moro e Rodrigo Janot favoreceram a ascensão do bolsonarismo, diz Haddad


Em artigo para a Folha de S.Paulo neste sábado, o ex-ministro da Educação e candidato a presidente das forças progressistas em 2018, afirma que a Operação Lava Jato teve duas vertentes: a de Sergio Moro, para destruir o PT, e a de Rodrigo Janot, contra o sistema político-partidário
Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Reprodução)

247 - "Em duas décadas de disputa por diferentes projetos de futuro, tanto PT, pela centro-esquerda, como PSDB, pela centro-direita, tiveram que se aliar ao passado", escreve Fernando Haddad. 
"Representantes da modernidade, trabalhismo, de um lado, e liberalismo, de outro, se alternariam no poder, enquanto negociavam sustentação com o parasitismo partidário, tido como remanescente do atraso que se superaria aos poucos".
"Nos últimos anos, o passado se impôs e converteu o atraso em nova vanguarda". 
"A história recente não deixa de ser também a história dessa viravolta em que o centrão se transformou no núcleo duro do governo e, a julgar pelos últimos movimentos, pode liderar setores que, no passado recente, governaram o país".
[...] "A Lava Jato sempre contou com duas vertentes: a de Sergio Moro, que tinha a finalidade de destruir uma força política, o PT, e poupava de melindres as demais (revejam as fotos de Moro com Aécio e Temer); e a de Rodrigo Janot, o artífice do Joesley Day, que queria implodir todo o sistema político-partidário". 
"Ambas as estratégias favoreceram a ascensão do bolsonarismo, mas só a primeira interessa agora a Bolsonaro, desde que ela esteja sob seu controle, ou seja, centralizada numa PGR submissa que ofereça imunidade seletiva a uma base ampliada dela demandante".


Bolsonaro ignora 113 mil mortos e promoverá evento para dizer que Brasil está vencendo a Covid-19


Com mais de 113 mil mortos pela Covid-19 e 3,5 milhões de casos confirmados de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, a população ouvirá que o país está vencendo a doença. Está marcado para a próxima segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, o evento "Encontro Brasil vencendo a Covid-19", palco para nova propaganda negacionista por parte de Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro de máscara
Jair Bolsonaro de máscara (Foto: Alan Santos /PR)

247 - O governo está organizando um ato no Palácio do Planalto para dizer que o país está vencendo a Covid-19, quando vive o trauma de mais de 113 mil mortos e 3,5 milhões de casos confirmados da doença. O evento está previsto para ocorrer das 11h ao meio-dia, será aberto à imprensa e transmitido ao vivo pela TV Brasil.
Apesar de abordar o tema da pandemia, o evento não deve contar com a presença do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello. A pasta informou nesta sexta que, no mesmo horário, ele estará participando de cerimônia de início das operações da unidade de apoio ao diagnóstico da Covid-19 na Fiocruz Ceará, informa O Globo
O país está há mais de três meses sem ministro efetivo da Saúde.