terça-feira, 18 de agosto de 2020

Depois de Twitter e Instagram, YouTube também bane Sara Winter


O encerramento se deu na madrugada desta terça-feira (18) dois dias depois de ela ter feito uma postagem em redes sociais expondo o nome de uma menina de 10 anos de idade que foi estuprada pelo tio
A militante fascista Sara Giromini foi presa pela Polícia Federal
A militante fascista Sara Giromini foi presa pela Polícia Federal (Foto: Reprodução)

247 - O jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo, “informou que o YouTube encerrou a conta da militante extremista Sara Giromini na plataforma”. 
“O encerramento se deu na madrugada desta terça-feira, dois dias depois de ela ter feito uma postagem em redes sociais expondo o nome de uma menina de 10 anos de idade que foi estuprada pelo tio e que teve a gravidez interrompida por determinação da justiça. De acordo com a plataforma, a conta de Giromini foi encerrada por ‘violação dos termos de serviço do YouTube’. Procurado,o YouTube ainda nãos e pronunciou sobre as razões que levaram ao encerramento da conta”, acrescentou Jardim. 

Dilma: agora que Moro e Palocci foram desmascarados, o que fará o Judiciário?


Vítima do golpe de 2016, a ex-presidente Dilma Rousseff publicou, nesta manhã, nota sobre a revelação de que a delação de Antonio Palocci é falsa e cobrou providências da justiça sobre a suspeição de Sergio Moro. “Se a atitude de Moro não é evidência de um crime contra Lula, o que mais poderia ser?”, questiona
Dilma Rousseff, Sérgio Moro e Palocci
Dilma Rousseff, Sérgio Moro e Palocci (Foto: Ederson Casartelli | Reuters)

Do site da ex-presidente Dilma Rousseff - A divulgação vazada por Sérgio Moro da delação de Palocci tinha por objetivo interferir na eleição de 2018, favorecendo Bolsonaro e buscando a derrota do PT. As falsas acusações ao Presidente Lula e à Presidenta Dilma se deram a uma semana da eleição e queriam forjar uma rejeição do eleitor em relação a todas as candidaturas do PT, em especial em relação ao candidato Fernando Haddad.
Naquela ocasião, já se sabia que a delação de Palocci era uma peça sem provas. Aliás, essa foi a razão apresentada pelo próprio Ministério Público/Lava Jato para não aceitar a proposta de delação encaminhada por Palocci.
A operação Lava Jato sabia da farsa, tanto que nos diálogos revelados posteriormente pelo Intercept Brasil os procuradores reagiram à delação em tom de ironia e deboche. Sabiam do desespero de quem queria obter de volta parte dos recursos auferidos por meio de ações de corrupção confessadas pelo próprio Palocci.
O juiz Sérgio Moro também sabia que a delação não tinha valor algum, e decidiu utilizá-la, vazando-a seis dias antes da eleição, comportando-se como cabo eleitoral de Bolsonaro.
O conjunto da delação de Palocci compõe uma peça única de falsificação dos fatos, que procura afirmar não a verdade, mas aquilo que interessa aos seus interrogadores.
Após a rejeição da delação de Palocci pela Lava Jato, o juiz Sérgio Moro buscou um caminho alternativo: “esquentar” uma peça que não parava em pé. Contou com a preciosa contribuição de um delegado da Polícia Federal de Curitiba, que aceitou um acordo que já tinha sido negado até pela MPF/Lava Jato e desmoralizado pela absoluta falta de evidências concretas.
Moro não só quebrou o sigilo da delação como, mais uma vez, vazou seus termos para as Organizações Globo, que, de forma imediata, durante 8m56s, divulgou as falsas acusações no Jornal Nacional. Durante toda a semana que se seguiu, essa reportagem foi replicada e abordada por comentaristas, em termos ainda mais agressivos, em todos os telejornais da Globo, na Globo News, na rádio CBN e nas páginas do Jornal O Globo, sendo reproduzida e citada pelo resto da imprensa.
Foram momentos de um jornalismo de guerra, devastador para as candidaturas petistas, porque centrado em acusações contra Lula, Dilma e o partido. Palocci inventou diálogos que nunca aconteceram, em reuniões que jamais ocorreram, nas quais teriam sido tomadas decisões que os fatos, várias testemunhas e outros delatores negaram terminantemente. Agora, outro delegado da PF, diante da evidente e absoluta falta de provas das afirmações de Palocci, revê a delação anteriormente aceita. Este delegado que decidiu arquivar a investigação revela que todas as acusações de Palocci parecem apenas fruto de pesquisas no Google.
A influência deste massacre midiático sobre o resultado das eleições não pode ser subestimada. E engana-se quem pensa que interferiu apenas na disputa pela presidência. Certamente sugestionou os eleitores e induziu resultados em relação às disputas majoritárias estaduais. Em alguns estados houve mudanças bruscas nas tendências que vinham sendo apontadas nas pesquisas, com candidatos favoritos às eleições majoritárias perdendo apoio em questão de horas, e candidatos quase desconhecidos, a maioria de extrema direita, sendo beneficiados pela onda que a denúncia fraudulenta fabricou.
Palocci, por falsificar uma delação; Moro, por usá-la mesmo sabendo que ela era falsa; e a PF de Curitiba, por ampará-la numa investigação que o MPF já havia recusado, cometeram, todos, um atentado contra a lisura da eleição e o estado democrático de direito. Um juiz que não tinha por hábito apresentar provas, tem contra si, neste momento, novas provas cabais de conduta iníqua e malévola.
A imprensa progressista da internet já havia mostrado isto, a história certamente vai registrar o tamanho desta violação da democracia, mas neste momento uma pergunta se impõe, imperativa como nunca: o que fará o Poder Judiciário?
A própria eleição está comprovadamente sob suspeita, e cabe ao TSE decidir a respeito, com a grandeza que a história haverá de lhe cobrar. Bolsonaro tornou-se presidente beneficiado por uma fraude, cometida por alguém a quem acabou premiando com um cargo de ministro. Qualquer condenação de Lula decidida por um juiz comprovadamente parcial, cuja suspeição deve ser declarada, como é o caso de Moro, precisa ser anulada. Se a atitude de Moro não é evidência de um crime contra Lula, o que mais poderia ser?


Arapongas registra mais dois óbitos e 115 novos casos de Covid-19



A Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (17/08) a ocorrência de 115 novos casos por coronavírus (Covid-19), 70 pacientes curados e dois registros de óbito pela doença na cidade. Agora o município chega a 2.613 casos, dos quais 1.860 já estão curados (71,7%), 685 ainda estão com a doença e 68, infelizmente, vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 14.814 testes. Sobre estes novos casos a Secretaria de Saúde informa que:
- 67º óbito: Paciente do sexo masculino, 80 anos, sem informações sobre comorbidades; teste realizado em 27/07, resultado positivo divulgado em 29/07, internado em Hospital privado em 03/08, vindo a óbito no dia 16/08;
- 68º óbito: Paciente do sexo feminino, 82 anos, com comorbidades; teste realizado e resultado positivo divulgado em 14/08, internado em leito de UTI no dia 14/08, vindo a óbito dia 16/08;
- A Prefeitura de Arapongas, por meio da Secretaria de Saúde, se solidariza com os familiares;
- Entre os 115 casos confirmados, estão 59 do sexo feminino com a respectivas idades: 4, 10, 10, 12, 13, 14, 14, 19, 19, 20, 21, 23, 24, 25, 26, 28, 29, 29, 29, 29, 31, 33, 33, 33, 34, 35, 36, 36, 37, 39, 39, 40, 41, 41, 42, 43, 45, 45, 46, 46, 47, 47, 48, 49, 51, 51, 53, 54, 54, 57, 58, 59, 60, 61, 61, 72, 78, 81 e 89. Do sexo masculino, foram diagnosticados 56 pacientes com as respectivas idades: 04 meses, 1, 6, 9, 13, 17, 18, 19, 20, 21, 24, 25, 25, 25, 27, 27, 28, 29, 30, 30, 31, 32, 33, 34, 34, 35, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 44, 44, 44, 44, 45, 45, 46, 46, 49, 54, 54, 54, 56, 56, 61, 64, 64, 67, 73, 73, 82 e 90 anos;
- Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 13 permanecem na UTI e 04 na enfermaria;
- Referente aos leitos SUS hospitalares ocupados em Arapongas, existem 80% dos 30 leitos de UTI e 32,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
- A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.


Apucarana confirma 24º óbito por Covid-19 nesta segunda-feira



Apucarana confirmou o 24º óbito por Covid-19 nesta segunda-feira (17). É uma mulher de 30 anos, que sofria de hipertensão arterial e obesidade. Ela estava internada no Hospital da Providência desde 30 de julho e morreu nesta segunda-feira (17).
O município também registrou mais nove casos da doença, elevando o número de confirmações para 861. Segundo boletim da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município tem outras 165 suspeitas em investigação. O número de recuperados aumentou para 690.

São cinco resultados do Laboratório Central do Estado (Lacen): três homens (20, 32 e 43 anos) e duas mulheres (57 e 23 anos).  Outros quatro diagnósticos são de testes rápidos: um homem (63 anos) e três mulheres (54, 49 e 57 anos).
O Pronto Atendimento do Coronavírus chegou a 7.228 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de pacientes monitorados atualmente é de 846. Já foram testadas 8.859 pessoas, sendo 5.734 em testes rápidos, 2.360 pelo Lacen (RT-PCR) e 765 por laboratórios particulares (RT-PCR).
 


Estuprador foi preso em Minas Gerais e polícia não divulgou nome dele para proteger identidade da criança

Promotoria vai investigar se grupos tentaram pressionar avó de menina estuprada a não autorizar aborto. Foto: Reprodução/Globo


Do G1
O tio suspeito de estuprar e engravidar a sobrinha de 10 anos em São Mateus, no Espírito Santo, foi preso por volta das 3h30 desta terça-feira (18) em Betim, em Minas Gerais.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), divulgou a informação em uma rede social na manhã desta terça.
“Que sirva de lição para quem insiste em praticar um crime brutal, cruel e inaceitável dessa natureza. Detalhes da operação serão repassados pela equipe segurança ainda hoje”, disse o governador do ES.
O suspeito de 33 anos será encaminhado ao Complexo Penitenciário de Xuri, em Vila Velha, na Grande Vitória. Ele foi indiciado por estupro de vulnerável e ameaça e estava foragido desde a última semana.
O homem também já tinha passagem criminal por tráfico de drogas e esteve preso entre 2011 e 2018.
A gravidez foi revelada no dia 7 de agosto, quando a menina foi ao hospital em São Mateus se queixando de dores abdominais. A menina relatou que começou a ser estuprada pelo próprio tio desde que tinha 6 anos e que não o denunciou porque era ameaçada.
A Polícia diz que não divulgará o nome do criminoso para proteger a identidade da criança — já exposta por Sara Winter.
A criança interrompeu a gravidez, em procedimento realizado em hospital de Pernambuco, e passa bem. Deve ter alta até amanhã.
O Ministério Público determinou abertura de investigação para apurar os grupos religiosos que, possivelmente mobilizados pela ministra Damares Alves, pressionaram a família da criança para que ela tivesse o filho do estuprador, casado com uma tia dela.
Fonte: DCM


Folha defende que Judiciário reveja benefícios concedidos a Palocci, após delação falsa contra Lula


Mesmo com uma delação inconsistente, vazada às vésperas das eleições presidenciais de 2018, Antonio Palocci obteve a liberdade e o direito a ficar com R$ 30 milhões
Lula e Palocci
Lula e Palocci (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução)

247 – "Passados mais de dois anos desde que o ex-ministro Antonio Palocci assinou acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal, é possível constatar que o único beneficiado pelo trato foi ele próprio", diz editorial da Folha desta terça-feira, publicado após a constatação feita pela Polícia Federal de que a delação de Palocci contra o ex-presidente Lula, vazada às vésperas da eleição presidencial de 2018, não fica de pé.
"Os advogados de Palocci dizem que ele cumpriu sua parte ao contar o que sabia e dar pistas à PF —e que ele não pode ser responsabilizado pelo insucesso das investigações. Quando tudo estiver terminado, caberá à Justiça reavaliar os benefícios concedidos ao ex-ministro e o que ele fez para merecê-los", aponta ainda o texto."

Dossiê contra opositores é motivo para abrir inquérito contra governo Bolsonaro


Segundo procurador, há "elementos suficientes" para abrir inquérito sobre dossiê que governo Bolsonaro elaborou contra opositores
Ministro da Justiça, André Mendonça, e Jair Bolsonaro
Ministro da Justiça, André Mendonça, e Jair Bolsonaro (Foto: Marcello Casal Jr - Agência Brasil)

247 - O Ministério Público Federal (MPF) considera que há "elementos suficientes" para abrir um inquérito civil sobre a elaboração pelo governo de Jair Bolsonaro para monitoramento de opositores. O documento foi produzido pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, na gestão do ministro André Mendonça.
A Procuradoria da República no Rio Grande do Sul já instaurou um procedimento preliminar após a revelação da existência do dossiê. O procurador da República Enrico Rodrigues de Freitas, que desempenha a função de procurador regional dos direitos do cidadão no estado, pediu informações à Seopi, entre elas uma cópia do relatório produzido pela secretaria, informa O Globo.
O Ministério da Justiça se negou a fornecer o documento e disse que o caso agora é tratado diretamente pelo ministro da Justiça. Por isso, conforme a alegação da pasta, somente o procurador-geral da República, Augusto Aras, poderia oficiar Mendonça, em razão do foro privilegiado de ministros de Estado.
Fontes ouvidas pelo jornal que tiveram acesso a um relatório sobre policiais antifascistas no Brasil afirmam que a Seopi, no documento, apontou o avanço do movimento no país. 

Sara Winter é banida do Instagram depois de expor identidade da criança de 10 anos estuprada


Após expor identidade da criança de 10 anos que foi estuprada, a bolsonarista Sara Winter teve sua conta banida do Instagram por denúncias em massa de usuários da rede. Os dados pessoais e cartão de crédito da ativista foram vazados pelo grupo de hackers Anonymous Brasil
Sara Winter
Sara Winter (Foto: Reprodução)

247 - A bolsonarista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, teve sua conta banida da rede social Instagram perto das 23h destsa segunda-feira (17), depois que ela expôs de forma criminosa o nome e outras informações da criança de 10 anos  que foi vítima de estupro durante 4 anos consecutivos, por um tio. A informação é do jornal O Globo.
Na internet, diversos usuários das plataformas Twitter e Instagram denunciaram, numa campanha, a ação de Sara, com objetivo de derrubar suas contas. O banimento ocorreu poucas horas depois de o grupo de hackers Anonymous Brasil publicar uma série de dados pessoais da ativista bolsonarista nas redes, incluindo número de cartão de crédito.
Sara Giromini contraria o que preconiza o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) quando divulga a identidade de uma criança de 10 anos. O artigo 17 do Estatuto (lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990) diz que o "direito ao respeito" basicamente "consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais".


Palocci pode ser processado por denunciação caluniosa


O ex-ministro Antonio Palocci poderá ser processado por advogados por ter mentido em delação premiada. Investigações mostram que acusações feitas por ele não se sustentam em provas
Antonio Palocci
Antonio Palocci (Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

247 - Advogados de pessoas delatadas por Antonio Palocci vçao encaminhar representação contra o ex-ministro por denunciação caluniosa. Foi este delito que Palocci cometeu ao dar  “causa à instauração de investigação” contra alguém “imputando-lhe crime de que o sabe inocente”.
Palocci fez uma série de acusações no acordo de delação que firmou com a Polícia Federal. Investigações posteriores, no entanto, mostram que ao menos algumas delas não se sustentam em provas.
No domingo (16), a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo publicou relatório da própria PF dizendo que delação do ex-ministro acusando o banco BTG de administrar uma conta de propinas para Lula não foi confirmada e era baseada em notícias de jornais.
A Polícia Federal concluiu que as acusações feitas por Antonio Palocci e vazada pelo então juiz Sergio Moro às vésperas das eleições de 2018, sobre um suposto caixa milionário de propinas para Lula administrado pelo banqueiro André Esteves, do BTG, não têm provas e foram todas desmentidas pela investigação. 
De acordo com a PF, depoimentos de testemunhas e de delatores desmentiram a delação de Palocci, que ganhou prisão domiciliar, além de benefícios em seus processo em troca da delação.


segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Com quase 110 mil mortes, governo Bolsonaro quer gastar R$ 155 milhões em propaganda sobre ações contra pandemia


Governo Bolsonaro, que não tem ministro da saúde e só fez propaganda de cloroquina, remédio não recomendado pela ciência, quer gastar esta quantia para divulgar suas supostas ações para conter as mortes, que já se aproximam de 110 mil
Bolsonaro mostrando uma caixa de cloroquina
Bolsonaro mostrando uma caixa de cloroquina (Foto: Reprodução)

Da revista Fórum A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência pediu ao Ministério da Economia a liberação de R$ 155,3 milhões fora do teto de gastos para fazer propaganda de ações do governo durante a pandemia.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, a Secom afirma que recursos serão utilizados para divulgar as medidas adotadas pelo governo para garantir a saúde pública e para proteger a economia.
A secretaria também afirma que quer “combater a desinformação da sociedade e a disseminação de notícias alarmantes e mentirosas”. Orientações de prevenção ao coronavírus também serão disseminadas. Saiba mais sobre as mortes no Brasil:
Sputnik - O Brasil registrou 620 novas mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas, fazendo total de óbitos chegar a 107.852, segundo boletim do Ministério da Saúde divulgado neste domingo (16). 
A pasta confirmou 23.101 casos da COVID-19, com total de infectados pelo vírus alcançando 3.340.197.
Os números não se referem necessariamente às mortes ocorridas nas últimas 24 horas, mas à confirmação de óbitos causados pelo coronavírus nesse período. 
Segundo o ministério, a taxa de letalidade da doença é de 3,2%. Já a taxa de mortalidade (por 100.000 habitantes) é de 51,3, enquanto o índice de incidência (por 100.000 habitantes) é de 1589,5. 
O número de pessoas recuperadas, por sua vez, chegou a 2.432.456, enquanto 799.889 casos estão em avaliação. 
Apenas 67 municípios do país não têm casos
De acordo com consórcio de imprensa criado para acompanhar a evolução da doença, a média móvel de óbitos no Brasil nos últimos sete dias foi de 965, queda de 5% em relação aos dados registrados em 14 dias.
Já a média de novos casos foi de 43.495 por dia, diminuição de 3% em relação aos casos registrados em 14 dias.
Levantamento feito pela imprensa mostra que o Brasil tem apenas 67 municípios sem registro de casos confirmados da COVID-19. O número significa que 98,7% das cidades brasileiras têm casos da doença.


Prefeitura informa 31 novos casos e mais um óbito por Covid-19 em Arapongas



A Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (16/08) a ocorrência de 31 novos casos por coronavírus (Covid-19), dois pacientes curados e um registro de óbito pela doença. Agora o município chega a 2.498 casos, dos quais 1.790 já estão curados (71,7%), 642 ainda estão com a doença e 66, infelizmente, vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 14.494 testes. Sobre estes novos casos, a Secretaria de Saúde informa que:
- 66º óbito: Paciente do sexo feminino, com comorbidades, realizada coleta do exame dia 11/08, internada em leito de UTI dia 12/08, vindo a óbito dia 14/08, com resultado do exame positivo divulgado em 15/08. A Prefeitura de Arapongas, por meio da Secretaria de Saúde, se solidariza com os familiares;
- Entre os casos confirmados, 17 são do sexo feminino, com a respectivas idades: 29, 33, 39, 41, 42, 44, 46, 46, 49, 51, 61, 61, 62, 64, 67, 75 (óbito) e 82 anos. Do sexo masculino, foram diagnosticados 14 pacientes com as respectivas idades: 11, 18, 28, 28, 28, 32, 34, 45, 49, 60, 61, 69, 81 e 87 anos.
- Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, 13 permanecem na UTI e 04 na enfermaria;
- Referente aos leitos SUS hospitalares ocupados em Arapongas, existem 80% dos 20 leitos de UTI e 32,5% dos 40 leitos de enfermaria ocupados;
- A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.


Apucarana registra mais oito casos de Covid-19 neste domingo



Mais oito casos de Covid-19 foram confirmados em Apucarana neste domingo (16) pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS).  O município tem agora 852 registros da doença. São 23 óbitos e 91 suspeitas em investigação. O número de pessoas recuperadas chega a 658. Entre os novos diagnósticos está o de uma criança de cinco anos.
São sete resultados do Laboratório Central do Estado (Lacen), sendo quatro homens (71, 5, 43 e 37 anos) e três mulheres (27, 45 e 33 anos). O outro resultado veio de teste rápido: um homem de 30 anos. Todos estão em isolamento domiciliar.
O Pronto Atendimento do Coronavírus já atendeu presencialmente 7.182 pessoas desde o início da pandemia. O número de monitorados soma 1.048.
O município realizou até agora 8.692 testes, sendo 5.591 rápidos, 2.360 RT-PCR Lacen e 741 RT-PCR privado.
 

Lula usará relatório da PF para reforçar ação de R$ 100 mil por danos morais contra delegado que fez delação de Palocci


O relatório da Polícia Federal que desmascarou a farsa da delação do ex-ministro Antonio Palocci será usado para reforçar ação de Lula contra o delegado Felipe Pace que montou a delação divulgada ilegalmente por Moro e que teve papel decisivo no pleito de 2018
Lula e Palocci
Lula e Palocci (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução)

247 - A defesa de Lula usará o relatório da Polícia Federal que desmascarou farsa da delação do ex-ministro Antonio Palocci para reforçar o processo de danos morais que o ex-presidente move contra o delegado Felipe Pace. Foi Pace quem capitaneou em Curitiba o acordo delação do ex-ministro assinado em 2018.  A Polícia Federal concluiu que as acusações feitas por Antonio Palocci e vazada pelo então juiz Sergio Moro às vésperas das eleições de 2018, sobre um suposto caixa milionário de propinas para Lula administrado pelo banqueiro André Esteves, do BTG, não têm provas e foram todas desmentidas pela investigação (leia aqui)
O delegado Marcelo Daher encerrou o inquérito afirmando que as informações dadas por Palocci em sua delação "parecem todas terem sido encontradas em pesquisas de internet", sem "acréscimo de elementos de corroboração, a não ser notícias de jornais". 
“O resultado dessa investigação da PF sobre a delação do Palocci é mais uma prova de que a defesa técnica que fizemos do ex-presidente estava na direção correta e que ele foi vítima de lawfare (perseguição judicial), inclusive, com impacto relevante nas eleições presidenciais de 2018”, disse o advogado de Lula, Cristiano Zanin à jornalista Bela Megale
Em 2016, os advogados de Lula entraram com um processo contra o delegado Felipe Pace, por danos morais, no valor de R$ 100 mil. A defesa questiona a atuação do delegado na investigação que mirou Palocci e Lula e que resultou no acordo de delação do ex-ministro.
O processo foi julgado improcedente pela 5ª. Vara Cível de São Bernardo do Campo, em 2018, e aguarda o julgamento da apelação pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
A defesa também estuda uma maneira de usar o relatório do BTG no pedido de suspeição do ex-juiz Sergio Moro, quanto ao processo do sítio de Atibaia (SP). A delação do Palocci é um dos fundamentos que embasam a ação que de Lula no Supremo Tribunal Federal sobre o assunto.


Dallagnol será julgado nesta terça e pode ser punido pelo MP pela primeira vez


Julgamento no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pode resultar na punição do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Operação Lava Jato em Curitiba
Deltan Dallagnol
Deltan Dallagnol (Foto: Brasil 247)

247 - Por ter cometido irregularidades na condução da Operação Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol poderá sofrer punição após julgamento desta terça-feira (18) , no Conselho Nacional do Ministério Público. 
Três procedimentos envolvendo o chefe da Lava Jato em Curitiba estão pautados para a sessão do CNMP nesta terça-feira, entre eles um pedido de remoção por interesse público. 
O procurador chegou a recorrer ao Supremo Tribunal Federal para travar dois deles - ações disciplinares movidas por Renan Calheiros (MDB-AL) e Kátia Abreu (PP-TO) que envolvem publicação nas redes sociais e supostas atitudes de promoção pessoal. O terceiro tem relação com o powerpoint contra Lula.
Às vésperas do julgamento de Deltan, procuradores e promotores lançaram manifesto reagindo à possibilidade de punição e defendendo a "importância das garantias constitucionais da inamovibilidade e da independência funcional para o regular cumprimento das suas relevantes funções em defesa da sociedade", informa a coluna do Estadão.

Paulo Teixeira defende anulação da eleição presidencial de 2018 após uso de delação fraudada de Palocci por Moro


O ex-juiz Sérgio Moro vazou a delação a seis dias da eleição para ajudar a eleger Jair Bolsonaro e agora se sabe que a delação foi inventada
Deputado Paulo Teixeira (PT-SP)
Deputado Paulo Teixeira (PT-SP) (Foto: Rogério Tomaz)

247 – "A utilização da delação mentirosa de Palocci demonstra o desvio da Lava Jato, que se politizou, perseguiu Lula e utilizou está delação para prejudicar Haddad. Está aí a prova cabal para a anulação da condenação de Lula por Sérgio Moro e para anular a própria eleição de 2018", escreveu o deputado Paulo Teixeira, em suas redes sociais. 
O ex-juiz Sérgio Moro vazou a delação a seis dias da eleição para ajudar a eleger Jair Bolsonaro e agora se sabe que a delação foi inventada. À época, a delação falsa foi divulgada com estardalhaço pelo Jornal Nacional, como se pode ver no tweet abaixo.

Delação de Palocci, que Moro vazou antes da eleição, não tem provas, diz Polícia Federal


A Polícia Federal concluiu que a delação de Antonio Palocci, vazada pelo então juiz Sergio Moro às vésperas das eleições de 2018, não tem provas e foi desmentida pela investigação
(Foto: Ricardo Stuckert | Lula Marques | Reuters)

247 - A Polícia Federal concluiu que as acusações feitas por Antonio Palocci e vazada pelo então juiz Sergio Moro às vésperas das eleições de 2018, sobre um suposto caixa milionário de propinas para Lula administrado pelo banqueiro André Esteves, do BTG, não têm provas e foram todas desmentidas pela investigação. A informação é da jornalista Mõnica Bergamo.
De acordo com a PF, depoimentos de testemunhas e de delatores desmentiram a delação de Palocci, que ganhou prisão domiciliar, além de benefícios em seus processo em troca da delação.
O delegado Marcelo Daher encerrou o inquérito sem indiciar os acusados e afirmando que as informações dadas por Palocci em sua delação "parecem todas terem sido encontradas em pesquisas de internet", sem "acréscimo de elementos de corroboração, a não ser notícias de jornais".
Ainda segundo Daher, "as notícias jornalísticas, embora suficientes para iniciar o inquérito policial, parece que não foram corroboradas pelas provas produzidas, no sentido de dar continuidade à persecução penal".
Ele encaminhou o resultado ao Ministério Público Federal.



"Bolsonaro nunca gostou nem de pobre nem de trabalhar", afirma colunista da Folha


Em sua coluna na Folha de S.Paulo nesta segunda-feira, o sociólogo Celso Rocha de Barros questiona: "Teremos um populismo puro-sangue de conservadorismo moral e intervencionismo econômico?
Celso Rocha de Barros e Jair Bolsonaro
Celso Rocha de Barros e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters)

247 - "Enquanto o golpe não voltar ao cardápio, não vai ter jeito: Bolsonaro vai ter que dar uma trabalhada pelos pobres, justo ele, que nunca gostou, nem de pobre, nem de trabalhar", escreve Celso Rocha de Barros.
Para pensar os dilemas atuais do bolsonarismo, pode ser útil ler um ótimo livro que saiu recentemente nos Estados Unidos, 
"Em vez de fazer concessões materiais aos pobres como a direita moderada, 'populistas plutocráticos' como Donald Trump tentam satisfazer o eleitorado pobre com conservadorismo moral, racismo, homofobia e teorias da conspiração, enquanto dão aos ricos os cortes de impostos insustentáveis que eles querem", escreve o sociólogo citando um livro que saiu recentemente nos Estados Unidos, 'Let Them Eat Tweets', dos cientistas políticos Jacob Hecker e Paul Pierson. O título —'Que Comam Tweets'— é uma brincadeira com o 'Que comam brioches', atribuído a Maria Antonieta."
[...] "O interessante na comparação com o caso brasileiro é que o plano 'A' de Bolsonaro já era o ataque à democracia. Os pobres que se divertissem com o conservadorismo por alguns meses, depois do golpe eles perderiam o direito ao voto e ninguém nunca mais voltaria a ouvir falar deles".
[...] "Podemos apostar, nesse cenário, que o populismo plutocrático de Bolsonaro/Guedes vai dar lugar a um populismo “puro-sangue” de conservadorismo moral e intervencionismo econômico? É um cenário possível".
[...] "De qualquer jeito, o populismo plutocrático de Bolsonaro e Guedes está em crise. Se o bolsonarismo pós-Guedes der errado, podemos ter uma crise econômica terrível. Se der certo, o golpismo pode voltar a qualquer momento. O equilíbrio promete ser difícil", conclui.