quinta-feira, 13 de agosto de 2020

UTIs estão sem remédios para intubação de pacientes em 22 Estados; cloroquina está sobrando


Vinte e dois estados e o Distrito Federal estão com seus estoques de medicamentos para a intubação de pacientes graves da covid-19 no vermelho. Ministro interino da Saúde, Eduardo Pazzuello, irá ao Congresso nesta quinta-feira (13) tentar explicar escassez de medicamentos
(Foto: Amanda Perobelli - REUTERS)

247 - Vinte e dois estados e o Distrito Federal estão com seus estoques de medicamentos para a intubação de pacientes graves da covid-19 no vermelho, mas sobra a medicação cloroquina, fabricada pelo laboratório do Exército e adquirida pelo governo em larga escala de farmacêuticas privadas. 
Segundo levantamento do portal UOL, a lista de remédios em falta inclui 22 sedativos, anestésicos, analgésicos e bloqueadores neuromusculares, o chamado kit intubação. Esses insumos são usados em pacientes que precisam de máquinas para respirar com o objetivo de não acordarem ou sentirem dor quando intubados.
A reportagem também informa que a responsabilidade pela aquisição e distribuição destes medicamentos é dos estados e municípios, que alegam dificuldades em comprar dos fabricantes e sobrepreço. Após a pandemia, a tarefa também passou a ser do Ministério da Saúde, que atua em auxílio às unidades da federação.
Com o precário cenário, o ministério da Saúde terá que se explicar no Congresso Nacional. O ministro interino, Eduardo Pazuello, vai nesta quinta-feira, (13), a uma comissão mista responder sobre a logística de distribuição aos estados dos remédios para o enfrentamento da pandemia. Segundo reportagem do portal Exame,  ele responderá sobre a falta de medicamentos do chamado kit de intubação e também sobre a logística implantada na distribuição dos testes. 

Questionado pelo MP sobre compra de apartamentos com dinheiro vivo, Flávio responde: 'não me recordo'


Senador Flávio Bolsonaro disse ao MP-RJ não se lembrar de ter pago R$ 310 mil em dinheiro vivo na compra de dois apartamentos no Rio. Promotores identificaram que o vendedor dos imóveis realizou um depósito de R$ 638 mil em espécie no mesmo dia que transação foi efetuada
Senador Flávio Bolsonaro em Brasília
Senador Flávio Bolsonaro em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) disse ao Ministério Público do Rio de Janeiro que não se lembra de ter pago R$ 310 mil em dinheiro vivo a compra de dois apartamentos em Copacabana, em 2012, no Rio de Janeiro. Os promotores, porém, identificaram que vendedor dos imóveis realizou um depósito de R$ 638 mil em espécie em um banco localizado próximo ao cartório onde foi lavrada a escritura e apenas 50 metros da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Segundo reportagem do jornal O Globo, ao ser questionado pelo promotores do MP-RJ, no âmbito do inquérito que apura a existência de um esquema de “rachadinha” no gabinete do parlamentar na época em que ele ocupava uma cadeira na Alerj, Flávio respondeu: "que eu me recorde, não”. “Se eu não me engano, foi por transferência bancária esse sinal. Cheques. E, no dia, eu paguei as duas salas junto com a minha esposa no próprio cartório”, completou. 
O parlamentar também disse desconhecer o depósito em espécie feito pelo vendedor Glenn Dillard. “Se o cara tinha esse perfil, certamente não devia estar fazendo só isso, né?”, afirmou. Ainda de acordo com o Globo, Dillard não teria feito mais nenhuma outra transação imobiliária naquele semestre. Os imóveis foram revendidos por Flávio Bolsonaro um ano depois por R$ 813 mil.
Neste final de semana, uma outra reportagem apontou que o parlamentar admitiu ter pago R$ 86,7 mil em espécie na compra de 12 salas comerciais em 2008. Ele disse ter pego dinheiro emprestado com Jair Bolsonaro e com um irmão, que não foi identificado. 
 

Merval descobre que Bolsonaro é uma fraude: nunca foi liberal nem contra a corrupção


"O objetivo de Bolsonaro sempre foi a reeleição, que esconjurou durante a campanha", diz ele
(Foto: Reprodução | Carolina Antunes/PR)

247 – O colunista Merval Pereira, do jornal O Globo, publica coluna nesta quinta-feira sobre a fraude Bolsonaro. "Assim como continua dizendo que é a favor do combate à corrupção, depois de forçar a saída do ministro Sérgio Moro, também Bolsonaro jura que é a favor do teto de gastos, e garante que o equilíbrio fiscal é o objetivo de seu governo. Conversa mole. O objetivo de Bolsonaro sempre foi a reeleição, que esconjurou durante a campanha", diz ele.
"Foi contra a corrupção da boca para fora, porque lhe rendia votos, e hoje ajuda a desconstruir a Operação Lava-Jato e o ex-ministro Moro. As trapalhadas do Queiroz e os gastos em dinheiro vivo da família mostram que há anos o mesmo sistema de rachadinhas irriga as contas de seus membros. Era a pequena corrupção, a corrupção do baixo clero, como a do ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti, que achacava o dono do restaurante da Casa.Nunca foi liberal, nem a favor de privatizações, mas percebeu na aproximação com Paulo Guedes que essa era uma escolha que lhe garantiria o apoio do empresariado e do setor financeiro, dava credibilidade à sua candidatura", aponta.
"Passada mais da metade do segundo ano de governo, Bolsonaro vai mudando de casca, largando pelo caminho promessas, aliados, posições, para proteger os seus e alimentar o eleitorado que depende do governo para sobreviver", afirma ainda o jornalista.


Bolsonaro quer precarizar mais o trabalho com salário por hora para 50% dos funcionários de cada empresa


Contratação por hora, e não mais com salário mensal, é o eixo central do projeto da carteira de trabalho verde-amarela

247 – Depois da reforma trabalhista de Michel Temer, que prometia gerar empregos e não teve nenhum impacto positivo no mercado de trabalho, Jair Bolsonaro quer precarizar ainda mais as regras trabalhistas, com salários pagos por hora – e não mais fixados em valores mensais. Este é o eixo do projeto da carteira de trabalho verde-amarela.
"O projeto do governo para afrouxar regras de contratação de trabalhadores prevê que até metade dos empregados de empresas privadas sejam pagos por hora trabalhada, em vez de salário mensal. Essa modalidade de contratação deve ser a base da proposta da carteira verde e amarela. O governo diz que o objetivo é incentivar a criação de empregos", informa o jornalista Antônio Temóteo, em reportagem publicada no Uol.
"O projeto que deve ser enviado ao Congresso prevê uma implantação gradual: no primeiro ano, as empresas poderiam ter 10% dos empregados contratados pelo regime de pagamento por hora trabalhada. No segundo ano, 20% e, no terceiro, 30%. Empresas de saneamento seriam exceção e já começariam com 50% no primeiro ano. Especialistas dizem que a medida pode criar empregos, mas causar a demissão dos trabalhadores atuais, porque os outros seriam mais baratos", aponta ainda o repórter.


quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Prefeitura recebe notificação de uma nova dívida do FGTS


Em sete anos e meio, a partir de 2013, Município já pagou R$ 120 milhões de precatórios herdados

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, foi surpreendido na segunda-feira com o recebimento de uma intimação para pagamento imediato de mais uma dívida do Município. Com o valor de R$ 314 mil, a pendência é referente ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de servidores da saúde pública de Apucarana, que deveria ter sido recolhido no ano de 2011, no mandato anterior ao do ex-prefeito Beto Preto.
Conforme relata o prefeito Junior da Femac, a gestão Beto Preto já pagou cerca de R$ 120 milhões de dívidas – principalmente precatórios – que foram herdadas dos mandatos anteriores a 2013. “E, além de arcar essas dívidas, em sete anos e meio dessa gestão todos os encargos trabalhistas dos servidores passaram a ser recolhidos rigorosamente em dia. Importante lembrar que, ao mesmo tempo, os salários do funcionalismo também foram pago em dia”, comenta o prefeito.
Segundo ele, em meio à pandemia, o município precisa se desdobrar para pagar mais essa dívida. “Ficamos indignados com essa situação, porque, obviamente, era obrigação do gestor da época pagar esse valor referente ao FGTS”, crítica Junior.
Infelizmente – argumenta o prefeito -, houve um tempo na Prefeitura de Apucarana em que não se recolhia o que é de direito dos servidores públicos. “Até para receber licença prêmio, o servidor se via obrigado a ingressar na justiça para receber. A partir de 2013, isso tudo ficou para trás”, assinala Junior da Femac, reiterando que, anteriormente, havia um descontrole total na máquina pública.


Mais de 20 países solicitaram 1 bilhão de doses da vacina russa


De acordo com o Fundo de Investimento Direto da Rússia, mais de 20 países já enviaram pedidos de um total de 1 bilhão de doses da vacina russa Sputnik V contra a Covid-19
(Foto: Russia Today)

247 - O Fundo Russo de Investimento Direto recebeu pedidos de mais de vinte países para a compra de 1 bilhão de doses da vacina russa contra o coronavírus, disse o chefe da entidade, Kiril Dmitriyev. 
"Vemos um grande interesse no exterior na vacina russa desenvolvida" pelo Centro Nacional de Pesquisa Gamaleya para Epidemiologia e Microbiologia, e "recebemos solicitações preliminares de 20 países para a compra de mais de 1 bilhão de doses da vacina", disse Dmitiyev.
Kiril Dmitiyev não detalhou quais foram os países que se habilitaram a adquirir a vacina russa, mas enfatizou que a Rússia concordou em produzir sua vacina contra o coronavírus em cinco países e que espera receber a aprovação para a produção em vários países latino-americanos até novembro.
Ao anunciar o registro da vacina nesta terça-feira (11), o presidente Vladimir Putin especificou que a vacinação da população deve ser feita exclusivamente de forma voluntária, acrescentando que espera que a produção em massa da Sputnik V comece em breve, informa a RT

Guedes diz que Bolsonaro corre risco de sofrer impeachment se furar o teto de gastos


Ministro da Economia afirmou que brigará com ministros que quiserem ultrapassar o teto de gastos públicos. Guedes insiste no dogma do teto de gastos num momento em que somente o gasto e o investimento públicos podem impedir a falência da economia e a deterioração das condições de vida da população
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - O ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou nesta terça-feira (11) que se Jair Bolsonaro ouvir “conselheiros” que defendem furar o teto de gastos pode parar na “zona sombria” do impeachment.
As declarações foram dadas em entrevista na sequência de uma reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), outro fervoroso defensor do teto de gastos, e com o líder do PP, deputado Arthur Lira (AL).  
Guedes se mostrou preocupado com a defesa que segundo ele alguns membros do governo fazem do ultrapassagem do teto de gastos para acomodar um aumento dos investimentos públicos, entre eles no programa  Renda Brasil, informam as jornalistas Isabella Macedo e Danielle Brant na Folha de S.Paulo.
Guedes descartou apoio do Ministério da Economia a tentativas de furar o teto de gastos, regra que limita as despesas públicas à variação da inflação. Disse que vai "brigar" brigar com ministros "fura-teto". Segundo a reportagem, nos bastidores, o ministro da Economia tem entrado em atrito com o titular do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que defende aumento dos gastos públicos.
Guedes lembrou que, no vídeo vazado da reunião ministerial de abril, um ministro havia defendido que o presidente teria mais chance de ser reeleito se furasse o teto. Guedes prevê o caos se o governo optar por furar o teto. Para ao ministro da Economia, furar o teto de gastos levará Bolsonaro a uma "zona de incerteza", uma "zona sombria", uma "zona de impeachment".
Por seu turno, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia também descartou furar o teto de gastos ao afirmar que "de forma nenhuma" ele vai pautar nenhuma prorrogação do estado de calamidade. 

Rússia oferece ao Brasil vacina contra Covid-19


"Quando tudo estiver pronto queremos aplicar vacina na população brasileira", diz embaixador russo", que ressaltou a parceria estratégica Rússia-Brasil
Russos afirmam ter imunizado todos os seus militares
Russos afirmam ter imunizado todos os seus militares (Foto: Reprodução)

Sputnik - O embaixador russo no Brasil, Sergey Akopov, disse nesta terça-feira (11) que o Brasil é um dos parceiros estratégicos da Rússia e acredita na cooperação entre os dois países para auxiliar na distribuição e nos testes da vacina contra Covid-19. A declaração de Akopov foi dada durante uma entrevista para o canal CNN Brasil
"Estamos tentando estabelecer a cooperação, neste sentido, com todos os países, inclusive o Brasil, que é um parceiro estratégico muito importante, membro do BRICS, e esperamos e temos todos os fundamentos para acreditar que essa cooperação vai dar certo", afirmou.
Segundo o embaixador, o governo russo acredita que todos países devem se unir no combate à Covid-19.
"A política do governo da Rússia consiste que todos os países devem unir esforços conjuntos para elaborar medicamentos e vacinas eficazes para combater essa doença Covid-19", disse.
"Podemos citar um exemplo para demonstrar a eficiência, a eficácia da vacina, o fato de que uma das filhas do presidente [Vladimir] Putin participou dos experimentos, ela mesma produziu a vacina e passou muito bem. O organismo dela elaborou anticorpos muito bons e eficientes", citou.
O embaixador disse também que está trabalhando para colocar as entidades russas em contato com laboratórios brasileiros para trazer a vacina ao Brasil.
"[Para] precisamente trazer essa vacina, produzir a vacina no Brasil e, depois, quando tudo estiver pronto, para ser aplicada na população brasileira também", completou.


Paulo Guedes pode cair após debandada no Ministério da Economia


Aliados do ministro da Economia Paulo Guedes dizem que ele não vai deixar o governo agora, mas é corrente nos meios políticos a avaliação de que pode ser descartado, pois não tem um plano para enfrentar a crise econômica
Ministro da Economia, Paulo Guedes
Ministro da Economia, Paulo Guedes (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Apesar das negativas de que vá pedir demissão, Paulo Guedes poderá ser descartado. Imediatamente após a debandada no seu ministério, pessoas próximas ao "posto Ipiranga" asseguram que ele não pede demissão.Mas são crescentes os relatos de que Guedes acumula cansaço e frustrações. 
Para parlamentares, a saída de Guedes não seria dramática. A queixa é a de que, fora as reformas, falta a ele um plano para enfrentar a crise econômica, informa a coluna Painel da Folha de S.Paulo.
A saída do secretário de Desestatização Salim Mattar pegou senadores, deputados e colegas do governo de surpresa. Em reuniões recentes, até na véspera, o então secretário de desestatização não tinha dado sinais de que tomaria a decisão. A demissão do secretário revela a existência de uma crise na pasta da Economia. 


Brasil pode entrar na lista suja da ONU por perseguir opositores políticos


O motivo é o dossiê contra antifascistas, pessoas de espírito democrático, que se opõem ao fascismo, preparado pelo ministro André Mendonça, do governo Bolsonaro

Ministro da Justiça, André Mendonça, e Jair Bolsonaro
Ministro da Justiça, André Mendonça, e Jair Bolsonaro (Foto: Marcello Casal Jr - Agência Brasil)

247 - O Brasil pode ser colocado em uma espécie de lista suja de governos que promovem intimidações a opositores.O Itamaraty ainda não comentou o fato de o gesto do governo ter entrado no radar dos relatores da ONU .
As informações chegaram de maneira discreta à ONU - as pessoas que levaram a informação temem represálias do governo brasileiro, aponta o jornalista Jamil Chade em sua coluna no UOL..
Em Genebra, fontes do alto escalão da ONU revelaram que pelo menos dois relatores especiais de direitos humanos estão cientes da situação e do comportamento do governo, além da cúpula da organização mundial. As informações chegaram às instâncias internacionais por fontes que, por temer represálias, preferem se manter no anonimato.
Uma das relatoras que foi informada é Agnes Callamard, encarregada de investigar a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi. No início do ano, ela já havia tecido duros comentários contra o governo de Jair Bolsonaro. "No Brasil, as autoridades políticas parecem estar virando as costas para alguns princípios chave, relacionados com a proteção dos direitos humanos", disse em entrevista à coluna.
Callamard pediu, naquele momento, uma autorização do governo para fazer uma missão ao país e investigar execuções e assassinatos sumários no Brasil.
O dossiê produzido pelo ministério tem nomes e, em alguns casos, fotografias e endereços de redes sociais das pessoas monitoradas. A atividade contra os antifascistas é realizada por uma unidade do ministério pouco conhecida, a Seopi (Secretaria de Operações Integradas).
Dias depois, quatro parlamentares ouvidos pelo UOL indicaram que o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, confirmou que a Seopi realizou um relatório de inteligência sobre o grupo Policiais Antifascismo. Mas insistiu que não é uma investigação.
No que se refere ao dossiê, fontes indicam que um dos caminhos avaliados é de que relatores enviem uma carta oficial ao governo brasileiro cobrando esclarecimentos. O gesto seria uma forma de indicar ao país que o caso está sendo acompanhado e colocar pressão. Depois, a comunicação pode ser tornada pública e circulada entre todos os governos, como maneira de constranger o país envolvido.
Outra consequência prática da chegada do caso à ONU é que ele pode entrar em um informe que a secretaria-geral produz a cada ano sobre governos que adotaram medidas de intimidação contra ativistas, professores, funcionários ou qualquer cidadão que tenha colaborado com o sistema internacional, seja prestando informação sobre as práticas do governo, submetendo evidências ou denunciando abertamente violações de direitos humanos.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Apucarana e região recebem mais leitos de UTI Covid



A Secretaria de Estado de Saúde do Paraná entregou aos representantes de dois hospitais da 16ª Regional de Saúde – Apucarana, equipamentos para instalação de mais Unidades de Terapia Intensiva na região. Os 13 kits de respiradores e monitores foram destinados ao Honpar, em Arapongas, e ao Hospital da Previdência, em Apucarana.
A Regional de Apucarana passa a contar com mais 13 leitos de UTI exclusivos Covid-19 a partir dos próximos dias. Serão 10 novos leitos no Honpar, em Arapongas, e três no Hospital da Previdência, em Apucarana. Somado aos demais leitos da macrorregião Norte, serão 206 leitos UTI para anteder a população de quase 2 milhões de pessoas residente nos municípios.
Para o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, as novas unidades de terapia intensiva serão um avanço na estrutura de suporte de alta complexidade para a comunidade da região. “Apucarana e Arapongas com mais leitos darão apoio para a macrorregião. Implantamos estes leitos, conforme a demanda da rede, e também após a sinalização no caso de Arapongas, que o hospital tinha estrutura para receber esta ampliação”, afirmou.
Desde março deste ano, a Secretaria de Estado da Saúde já habilitou 1.083 leitos de UTI adulto, 1.549 enfermaria adulto, 49 de UTI pediátrica e 70 de enfermaria pediátrica em unidades próprias ou contratadas para uso exclusivo de pacientes suspeitos ou confirmados com Covid-19.
O secretário estadual lembrou que a quantidade de leitos para atendimento ao novo coronavírus é maior do que a soma de leitos em 30 anos no Estado. “Os ambientes de unidade de terapia intensiva dedicados exclusivamente ao atendimento de pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de Covid-19 é superior ao número acumulado de leitos construídos em 30 anos no Paraná. E isso nós fizemos com responsabilidade com o dinheiro público e respeito às pessoas do nosso Estado”.
Fonte: SESA


Metalúrgicos da Renault aprovam proposta da Renault e 747 trabalhadores são readmitidos

(Foto: Divulgação)


Os metalúrgicos da Renault do Brasil, localizada em São José dos Pinhais (PR), aprovaram a proposta de manutenção dos empregos, construída entre o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) e a empresa, e deram fim à greve de 21 dias contra a demissão de 747 trabalhadores demitidos pela montadora no último dia 21 de julho. O resultado da votação, que começou ontem, foi anunciado nesta terça-feira (11) pelo Sindicato. 5.119 (95%) dos trabalhadores votantes aprovaram a proposta contra 164 votos “não”. Com isso, os 747 metalúrgicos serão readmitidos. Eles ficarão em casa, recebendo salário normalmente, até dia 20 de agosto, quando termina o Plano de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela Renault (saiba mais abaixo). O restante da fábrica volta ao expediente normal há partir desta quarta (12). Os trabalhadores também aprovaram um pacote salarial que contempla a Data Base e uma PLR que pode chegar à 100 mil até 2023.
“A reintegração e o fechamento de um acordo que mantem os empregos é uma vitória dos trabalhadores que mostraram união e mobilização num momento difícil como esse. A garantia para manter os empregos tem sido a nossa maior luta atualmente. Como ficou claro, existem ferramentas que podem ajudar nesse sentido. Basta ter boa vontade para sentar e negociar. No final, a mobilização e o diálogo prevaleceram. É o que temos procurado fazer aqui no Paraná”, diz o presidente do SMC, Sérgio Butka.
“Sempre estivemos abertos ao diálogo. As bases do acordo coletivo aprovado respondem aos desafios de adequação de estrutura e de competitividade que a empresa já vinha buscando, com soluções como o PDV, flexibilidades, além de todos os aspectos de competitividade definidos até agosto de 2024.”, afirma Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil. Em relação aos 747 colaboradores desligados em 21 de julho o acordo prevê as seguintes opções:

Aderir ao Plano de Demissão Voluntária (PDV). A critério da empresa, entrar em lay-off pelo prazo inicial de 5 meses após o processo de reintegração ou retomar as atividades na produção. O acordo coletivo tem duração de 4 anos, com vigência de setembro de 2020 a agosto de 2024.”

Acordo de manutenção de empregos


Além da reintegração dos trabalhadores também foi aprovado acordo de PDV e de manutenção dos empregos (Layoff).

Plano de Demissão Voluntária

Logo após a votação a empresa abriu um PDV que vai até o dia 20 de agosto. O plano de Incentivo estabelece indenização de 6 salários nominais independente do tempo de serviço, plano de saúde com cobertura integral até 30 de junho de 2021, Vale Mercado integral até 31 de dezembro de 2020, pagamento da primeira parcela da PLR 2020 (R$ 8.500) e do valor do abono salarial 2020\2021 (R$2.500) mais as verbas rescisórias legais. Trabalhadores dos 747 assumirão as funções de quem aderir ao PDV.

Layoff

Caso o PDV não atinja o número de excedentes determinado pela empresa, os trabalhadores dos 747 entrarão em Layoff. Nesse processo, os trabalhadores ficam em cursos de qualificação com parte do salário pago pelo Estado e o restante complementado pela empresa com garantia de 85% do salário líquido do empregado. A duração do Layoff será de 5 meses podendo ser prorrogado por mais 3 meses.

Além do Layoff, fica acordado também, se necessário, a utilização da MP 936 e a redução de jornada e salário proporcional com garantia de 85% do salário nominal.
Pacote de acordo salarial e PLR até 2023

Os trabalhadores também aprovaram um pacote salarial de quatro anos. Ele envolve a data base da categoria e a Participação nos Lucros e Resultados.

Data Base

-2020\2021: O reajuste salarial foi trocado por um abono de R$ 2.500,00
- 2022 e 2023: reajuste pelo INPC (inflação) dos últimos doze meses

Vale Mercado

Terá reajuste pelo INPC (Inflação) nos anos de 2020, 2021, 2022 e 2023

Participação nos Lucros e Resultados

O acordo de PLR foi aprovado para os próximos quatro anos. Caso sejam atingidos os 100% das metas, o valor cheio pago poderá chegar à R$ 100 mil até 2023 conforme o estabelecido a seguir:

-2020: R$ 26.500,00 para 100% das metas atingidas.

Valor da 1º parcela já garantida: R$ 8.500,00

-2021: R$ 27.000,00 para 100% das metas atingidas

Valor da 1º parcela já garantida: R$ 13.500,00

-2022: R$ 27.500,00 para 100% das metas atingidas

Valor da 1º parcela já garantida: R$ 13.750,00

-2023: : R$ 28.000,00 para 100% das metas atingidas

Valor da 1º parcela já garantida: R$ 14.000,00



Novo Produto
A empresa também se comprometeu a tentar adiantar a vinda de um novo produto para a fábrica



21 dias de greve
A greve dos trabalhadores durou 21 dias. A paralisação iniciou no dia 22 de julho quando, um dia antes, a empresa demitiu 747 trabalhadores, muitos doentes ou com restrições. Desde então, além da greve em porta de fábrica, foram várias mobilizações tanto no centro de São José dos Pinhais (PR), Região Metropolitana de Curitiba, como nacionais, com protestos em várias cidades do Brasil nas concessionárias de veículos da Renault. O movimento também ganhou o exterior com denúncias dos movimentos sindicais internacionais sobre a situação criada pela empresa. Além disso, o SMC também acionou a Justiça do Trabalho que determinou a anulação das demissões e reintegração dos trabalhadores no dia 05 de agosto. Outra linha de frente foi a denuncia e pressão junto ao governo e a Assembleia Legislativa do Estado para que fosse tomada uma posição em relação à Lei 15.426\2007 que determina que empresas que recebem incentivos fiscais do Estado não podem demitir, caso da Renault.
A fábrica da Renault fica em São José dos Pinhais (PR), possui cerca de 7.300 trabalhadores que produzem os modelos Sandero Stepway, Logan, Kwid, Duster, Oroch, Master e Captour. A fábrica ainda conta com uma unidade de motores e injeção de alumínio.

Fonte: Bem Paraná



Prefeitura finaliza reconstrução da Rua Koei Tatesuji


Via, que passa ao lado da Sociedade Rural de Apucarana e é utilizada como acesso à cidade pelo do Contorno Norte, recebeu asfalto novo e teve alargamento

A obra de reconstrução da Rua Koei Tatesuji, que passa ao lado da Sociedade Rural, está na fase de conclusão, com término previsto para amanhã (12). Além de asfalto totalmente novo, a via de 600 metros de comprimento e que agora passa a ter 12 metros de largura, também recebeu galerias pluviais e meio fio.
O investimento nesta obra, que será complementada em seguida por calçadas laterais e sinalização viária, é de R$ 700 mil. “Foram 7,2 mil m² de asfalto novo na Rua Koei Tatesuji”, informa o secretário de obras, Herivelto Moreno.
O prefeito Junior da Femac visitou hoje a obra de alargamento e modernização da Rua Koei Tatesuji, que serve de acesso à cidade através do Contorno Norte. “Estão finalizando a reconstrução do asfalto. Aqui foi feito um serviço de engenharia completo, com terraplanagem, meio-fio, galerias pluviais, base e asfalto de qualidade. Apucarana tem agora uma nova entrada da cidade para quem chega de Londrina e que vai contribuir para desafogar o fluxo na Avenida Brasil”, destaca Junior da Femac.
O prefeito detalha que a rua foi totalmente reconstruída e está mais larga, com 12 metros de largura. “Esse trecho é bastante utilizado, especialmente nos horários de entrada e saída de trabalhadores do parque industrial e está conectada com a Avenida Pinho Araucária, que já foi toda modernizada”, frisa Júnior da Femac.
Os recursos federais para as obras das ruas Pinho Araucária e Koei Tatesuji foram solicitados em 2017 pelo então prefeito Beto Preto e liberados no ano passado com ajuda do deputado Federal Sérgio Souza. A verba é do FGTS e chegou via convênio com Ministério de Estado do Desenvolvimento Regional (MDR), no âmbito do Programa de Infraestrutura de Transporte e Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) por intermédio do Programa Avançar Cidades, do Governo Federal. O investimento nas duas obras somam R$1.411.187,00.



Prefeitura recupera ponte no Rio do Cerne


Somente neste ano, mais de 15 pontes já foram recuperadas na zona rural do município.

Somente neste ano, a Prefeitura de Apucarana já recuperou mais de 15 pontes na zona rural do município. Nesta semana, as melhorias foram concluídas em uma travessia localizada na região do Rio do Cerne, na divisa com o município de Londrina.
De acordo com o prefeito Junior da Femac, esse é um serviço constante e que, junto com a conservação das estradas rurais, busca dar condições para o escoamento da produção. “Essa ponte localizada na região do Rio do Cerne foi totalmente recuperada, com a substituição das longarinas e das vigas. Já em outras situações, a antiga estrutura de madeira é trocada por tubos de concreto”, explica Junior da Femac.
De acordo com Mauro Toshio Kitano, diretor do Departamento Municipal de Estradas Rurais, nos próximos dias outras três pontes serão recuperadas. “Na Estrada do Moinho Velho, na região da Vila Reis, vamos fazer a recuperação com a troca de longarinas e vigas de madeira”, informa Toshio.
Já em outros dois locais, a estrutura de madeira será substituída por tubos de concreto. “Esse serviço será executado na Estrada do Barro Preto, localizada na região do Patrimônio de São Domingos, e também na Estrada do Dezessete que fica na região do Distrito de Caixa de São Pedro”, cita o diretor municipal de Estradas Municipais.


Indústria do vestuário apresenta sugestões para ampliar enfrentamento ao Coronavírus


O prefeito Junior da Femac também se reuniu hoje com gerentes e representantes de supermercados pedindo reforço nas medidas preventivas da Covid-19

O prefeito Junior da Femac  recebeu uma pauta com sugestões para ampliar o enfrentamento do  Coronavírus nas indústrias do vestuário. Uma das preocupações é quanto ao aumento do número de casos entre mulheres em Apucarana. Por isso, a intenção é aumentar a conscientização, pois a maior parte da mão-de-obra empregada pelo setor de confecções é feminina.
As sugestões foram repassadas pela empresária Elizabete Ardigo, presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), e por Maria Leonora Batista, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Apucarana e Região (Stivar).
O prefeito afirma que, de acordo com dados compilados pela Autarquia Municipal de Saúde, houve um aumento de Covid-19 entre mulheres. “Através do diálogo com as lideranças, estamos buscando caminhos para que as pessoas continuem se cuidando em todos os ambientes, entre os quais o de trabalho. Isso se torna ainda mais desafiador para as mulheres, que conciliam os afazeres de casa com a jornada no seu local de trabalho”, ressalta Junior da Femac.
Entre as orientações sugeridas está o uso de máscara também nos horários de descanso, uso do refeitório em horários alternados e o relato imediato de casos confirmados ou suspeitos na família. “Trouxemos algumas sugestões para o prefeito que vai analisar o que será possível colocar em prática. O vírus é muito perigoso e não escolhe pessoa, idade ou classe social. A máscara é para ser usada em qualquer ambiente e no local de trabalho não é diferente. Queremos que o nosso colaborador tenha saúde e, para isso, ele precisa seguir os protocolos recomendados dentro e também fora da empresa”, pontua Elisabete Ardigo.
A presidente do Stivar solicita que as trabalhadoras informem as empresas quanto a casos confirmados ou suspeitos na família. “A comunicação é importante para evitar a disseminação e para que o empregador tome, junto com o trabalhador, as medidas adequadas, como a concessão de férias ou licença remunerada”, assinala Leonora.
O prefeito Junior da Femac também se reuniu hoje com gerentes e representantes de supermercados pedindo reforço nas medidas preventivas da Covid-19. Destacando o nível de conscientização da população apucaranense, o prefeito solicitou a atenção para que todos os clientes sigam as orientações básicas, como uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento em filas.
O prefeito ainda pediu um maior cuidado com as mulheres, sejam elas funcionárias ou clientes. “Elas merecem uma atenção reforçada porque infelizmente estão com incidência de casos 10% a mais que os homens. Vamos buscar alternativas para que esse quadro se reverta”, afirmou Junior da Femac.
Ao mesmo tempo em que agradeceu o comprometimento do setor de supermercado na adoção de medidas preventivas ao novo coronavírus, Junior diz que é preciso manter o rigor nestes procedimentos.
“Essa preocupação reforçada mais uma vez pelo poder público é importante na mobilização de prevenção. É bom para cidade essa conscientização sobre a importância das medidas recomendadas pelas autoridades da saúde. Com a apoio de todos é possível fazer a diferença nesse momento de pandemia”, afirma o gerente do supermercado Condor, José Barbosa, presente na reunião no gabinete municipal


Bolsonaro diz que é 'mentira' que a Amazônia esteja em chamas ou sendo desmatada


Durante encontro com presidentes de países que compartilham a floresta, Jair Bolsonaro disse que a Amazônia é "preservada por si só". "Até mesmo por ser floresta úmida, não pega fogo. Então essa história de que a Amazônia arde em fogo é uma mentira", afirmou

247 - Jair Bolsonaro demonstrou incômodo e chamou de "mentira" as críticas de que a Amazônia brasileira "arde em chamas". Durante participação na II Cúpula Presidencial pela Amazônia, com presidentes de países que compartilham a floresta tropical, nesta terça-feira, 11, Bolsonaro culpou um suposto interesse econômico internacional na floresta. 
"Nós bem sabemos da importância dessa região para todos nós, bem como os interesses de muitos países outros nessa região. Também sabemos o quanto somos criticados de forma injusta por parte de outros países do mundo. Nós, com perseverança, com determinação e com verdade, devemos resistir", afirmou Bolsonaro.
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento na Floresta Amazônica registrou queda de 26,7% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. No entanto, a derrubada da floresta cresceu 34,5% no acumulado em 12 meses, se comparado com o mesmo período anterior. Entre agosto de 2019 e julho de 2020, a área desmatada chegou de 9.205 quilômetros quadrados 
Bolsonaro disse ainda que tem convidado embaixadores a sobrevoarem com ele a Amazônia e disse que, no trecho entre Manaus e Boa Vista, eles não encontrarão "nenhum foco de incêndio", porque a floresta é "preservada por si só". 
"Até mesmo pela sua pujança, bem como por ser floresta úmida, como em grande parte (da região) dos senhores, não pega fogo. Então essa história de que a Amazônia arde em fogo é uma mentira. E nós devemos combater isso com números verdadeiros. É o que estamos fazendo aqui no Brasil", afirmou. 
Participaram da videoconferência desta terça os presidentes Ivan Duque (Colômbia), Martín Vizcarra (Peru), Lenin Moreno (Equador) e Jeanine Ãnez (Bolívia), além de representantes da Guiana e do Suriname.