sábado, 8 de agosto de 2020

Folha insiste em campanha para que brasileiros voltem a usar amarelo, a cor do fascismo pós-golpe


Jornal da família Frias, que apoiou o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política de Lula, lança música para que os brasileiros voltem a usar a cor apropriada pelos neofascistas em suas manifestações
(Foto: ABr | Divulgação)

247 – O jornal Folha de S. Paulo lançou uma música para alavancar sua campanha, até agora de baixo alcance, para que os brasileiros voltem a usar a cor amarela "em defesa da democracia". A dificuldade reside no fato de que a cor amarela foi tomada pelos neofascistas em suas manifestações pelo golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff – golpe que teve apoio da Folha de S. Paulo.
“Amarelo/ A cor que já te fez votar/ Agora vai ter que voltar”, diz a música. A campanha dá voz à grande maioria dos brasileiros que considera a democracia inegociável”, afirma Antonio Manuel Teixeira Mendes, superintendente do Grupo Folha, jornal que apoiou os golpes de 1964 e 2016. Confira o vídeo da campanha da Folha:

Apresentador da CNN enquadra Alexandre Garcia sobre cloroquina: e os 100 mil mortos?


"Se a cloroquina funciona, por que o mundo teria deixando tanta gente morrer se tem um remédio barato à disposição? A troco de que tanta gente morreria se a cloroquina funciona?", questionou o âncora
Jornalista Alexandre Garcia comenta na CNN
Jornalista Alexandre Garcia comenta na CNN (Foto: Reprodução)

247 – A defesa da cloroquina feita pelo bolsonarista Alexandre Garcia recebeu uma dura resposta do âncora Rafael Colombo, durante programa na CNN, na noite de ontem. Colombo perdeu a paciência depois que Garcia defendeu o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. "E os 100 mil que morreram? Se realmente funcionasse não seríamos o 3° país com o maior número de mortos no mundo", disparou. "Se a cloroquina funciona, é barata, e serviu como você falou na Amazônia para lúpus, malária e outros tipos de doença, por que o mundo teria deixando tanta gente morrer se tem um remédio barato à disposição? A troco de que tanta gente morreria se a cloroquina funciona?", questionou ainda.
Garcia reagiu com ironia. "Se não funcionar, ela não existe, pois está funcionando", afirmou, totalmente fora da realidade. O Brasil é país que lidera as mortes no mundo. Saiba mais abaixo:
Sputnik – O relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado nesta sexta-feira (7), informou que o número de mortes causadas pelo novo coronavírus ao redor do mundo subiu para 709.511.
Segundo a organização internacional, o Brasil lidera o ranking mundial de novos óbitos pelo segundo dia consecutivo, informou o site UOL.
A quantidade de casos de COVID-19 confirmados oficialmente no mundo aumentou para 18.902.735. Os dados podem estar defasados em relação aos últimos levantamentos divulgados individualmente pelos países, pois foram fechados no começo do dia.
Consideradas as informações disponíveis, a taxa global de mortalidade dos casos confirmados de coronavírus é de 3,7%. No período registrado pela OMS, os três países onde houve maior número de novos casos nas últimas 24 horas foram Índia (62.538), Brasil (57.152) e Estados Unidos (53.373).
Neste mesmo intervalo de tempo, Brasil (1.437), Estados Unidos (1.307) e Índia (886) foram os que registraram o maior número de novas mortes.


ONG Rio de Paz espalha cruzes e balões para lembrar dos quase 100 mil mortos pela Covid-19 no Brasil


ONG Rio de Paz espalhou cruzes e balões na areia da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em memória aos quase 100 mil mortos pelo novo coronavírus no Brasil
Protesto em Copacabana, no Rio, pelos 100 mil mortos pela Covid-19
Protesto em Copacabana, no Rio, pelos 100 mil mortos pela Covid-19 (Foto: Reprodução/Instagram)

247 - A ONG Rio de Paz realizou um protesto para lembrar os quase 100 mil mortos pela Covid-19 no Brasil. A manifestação, realizada na manhã deste sábado (8), na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, contou com mil balões de gás biodegradáveis e cem cruzes espalhadas pela areia, além de uma faixa criticando a inação do poder público no enfrentamento da pandemia.
''Quando o Brasil chega à triste estatística de 100 mil brasileiros mortos pela Covid-19, o Rio de Paz pergunta: por que somos o segundo país em número de mortos? A frase está num cartaz de dois metros fixado na areia da praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, na manhã deste sábado'', postou a ONG Rio de Paz em sua conta no Instagram.
Ao término do protesto, previsto para acabar no final da manhã, os balões serão soltos como forma de homenagear as pessoas que morreram em função da doença. Segundo reportagem do jornal O Globo, uma dramatização será conduzida pelo taxista Márcio Antônio do Nascimento Silva. Na última manifestação realizada pela ONG, Silva foi quem recolocou as cruzes na areia após elas terem sido derrubadas por bolsonaristas.


Moro tem traços de ditador e Lava Jato favoreceu Bolsonaro, diz Marcelo Odebrecht


Um dos delatores da Lava Jato, Marcelo Odebrecht afirmou, em entrevista à revista Veja, que o ex-juiz Sérgio Moro tem traços de ditador e a operação favoreceu a eleição de Jair Bolsonaro
(Foto: Reprodução)

Jornal GGN – O empreiteiro Marcelo Odebrecht disse que está “vivendo um inferno” e que preferia ficar mais dois anos preso em Curitiba do que a vida que tem hoje. Um dos delatores da Lava Jato, Marcelo cumpre prisão semi-aberta, podendo sair para trabalhar de dia e volta à noite. “Para o empreiteiro, Sergio Moro tem traços de ditador e a Lava-Jato acabou favorecendo a eleição de Jair Bolsonaro”, diz a revista Veja.
A razão pelo “inferno” que diz estar vivendo são as enxurradas de ações na Justiça, dívidas e bens congelados, além de ter sido demitido da Odebrecht, segundo declarações à revista. A matéria afirma que desde 2015, não somente a Lava Jato impactou os negócios da empresa, como também fez com que Marcelo parasse de falar com o pai, Emílio Odebrecht, com quem dividia a comando da companhia.
Isso porque após deixar a prisão, Marcelo acusou seu pai, Emílio, e a própria empreiteira, que entrou com ações contra ele na Justiça. A Odebrecht pediu o bloqueio de bens e congelaento de aplicações bancárias de Marcelo, pedindo ainda o ressarcimento dos pagamentos feitos a ele após ter fechado o acordo de delação premiada na Lava Jato.
Segundo a revista, Marcelo considera ter sido usado como “bode expiatório”, tengo pagado sozinho pelos crimes da empresa. Ao cumprir a prisão domiciliar, o empresário teria usado o tempo estudando ações judiciais e estudando como rebater as acusações do pai.
“A briga com meu pai envolve me calar. Espero que a Justiça veja isso. Estou lutando. Mas vai chegar a um ponto que não sei o que vou fazer. Não aguento mais”, teria dito Marcelo a um amigo, chamando Emílio de “psicopata”.
Leia a íntegra no jornal GGN. 


Cheques de Queiroz na conta de Michelle podem embasar processo de impeachment de Bolsonaro


Para o jornalista Renato Rovai, os 21 cheques depositados pelo ex-assessor Fabrício Queiroz na conta de Michelle Bolsonaro podem ser a base para a abertura de um processo de impeachment contra Jair Bolsonaro
(Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

Por Renato Rovai, na Revista Fórum - Os 21 cheques depositados na conta de Michelle Bolsonaro por Fabrício Queiroz e os outros quatro cheques também depositados em sua conta corrente por Márcia Queiroz são o tal batom na cueca, que não permite mais dúvidas em relação ao envolvimento entre Bolsonaro e Queiroz.
Ambos mantinham uma relação financeira promíscua e que tem relação com as rachadinhas ou com algo pior.
Mas isso é um pedaço da história.
Por que os crimes teriam sido praticados antes de Bolsonaro assumir a presidência da República.
Mas há um outro dado.
Bolsonaro disse, já presidente, que os cheques na conta de sua esposa não eram pagamentos para ela, mas para ele. E que se tratavam da devolução de uma dívida de 40 mil de um empréstimo que teria feito a Queiroz.
Não é verdade. Bolsonaro mentiu como presidente da República.
Michelle recebeu 72 mil de Queiroz e 11 mil de Márcia. Só pelo que foi apurado até agora.
Foi por ter mentido em depoimento numa CPI que Eduardo Cunha foi cassado da presidência da Câmara.
Bolsonaro mentiu no exercício do cargo sobre os depósitos de Queiroz na conta de Michelle e isso, por si só, já ensejaria uma CPI para averiguar o que mais isso pode esconder.
Leia a íntegra na Fórum. 


Haddad aponta provas da suspeição de Moro e alerta STF sobre risco de golpe


"Se a conduta de Moro for chancelada, o golpe que Bolsonaro e seus generais planejam no Supremo Tribunal Federal já terá sido em parte consumado", diz o presidenciável Fernando Haddad
Fernando Haddad e Sérgio Moro
Fernando Haddad e Sérgio Moro (Foto: Gustavo Bezerra | Senado)

247 – O presidenciável Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores, elencou, em artigo publicado neste sábado, as provas da parcialidade e da suspeição do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro. "Moro não brincou em serviço. Pavimentou sua carreira num conjunto de arbitrariedades que, se não forem corrigidas, talvez nunca mais se possa declarar um juiz parcial, comprometendo todo o sistema de justiça", diz ele.
"Moro autorizou escuta telefônica do advogado do acusado; Moro vazou grampos ilegais; Moro sugeriu a substituição de uma promotora por baixo desempenho; Moro encaminhou testemunhas; Moro anexou delação recusada pelo próprio MP, finda a instrução, e, três meses depois, levantou seu sigilo a seis dias do primeiro turno; Moro demonstrou desinteresse pela delação de uns e pela investigação de outros para não comprometer o apoio político-midiático às suas ações; Moro renunciou à magistratura pelo cargo de ministro da Justiça daquele que ajudou a eleger, para, em seguida, dizendo-se surpreso com a conduta antiética do chefe, demitir-se em busca de voos mais altos", lista Haddad.
No artigo, ele também faz um alerta aos ministros do Supremo Tribunal Federal. "Está nas mãos do colegiado o futuro do sistema de justiça e da própria democracia. Se a conduta de Moro for chancelada, o golpe que Bolsonaro e seus generais planejam no Supremo Tribunal Federal já terá sido em parte consumado."


Globo proclama inocência de Lula e lança sua candidatura presidencial para 2022


Acredite se quiser: o jornal que liderou a campanha de ódio contra o ex-presidente hoje estampa a manchete "Lula inocente" na coluna de Ascânio Sêleme e antecipa sua candidatura presidencial contra Jair Bolsonaro
(Foto: RICARDO STUCKERT)

247 – O jornal O Globo parece ter chegado à conclusão de que apenas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem capacidade para livrar o Brasil do perigo ditatorial representado por Jair Bolsonaro, que é também uma ameaça para a própria continuidade da empresa, uma vez que o bolsonarismo ameaça cassar sua concessão.
No topo de uma de suas páginas neste sábado, o jornalista Ascânio Sêleme, um dos principais colunistas do jornal, estampa a manchete "Lula inocente" e anuncia a candidatura presidencial do ex-presidente em 2022.
"Caberá ao Supremo decidir. Mas o que até outro dia parecia ser apenas um sonho dos petistas de raiz, hoje soa como possibilidade real. Se o Supremo entender que o ex-juiz Sergio Moro foi parcial no julgamento do ex-presidente no caso do triplex do Guarujá, Lula terá sua condenação suspensa, seus direitos políticos restabelecidos e poderá disputar a eleição presidencial de 2022", diz Ascânio Sêleme.


sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Aroldo Martins libera R$ 350 mil para Apucarana


O repasse foi formalizado nesta sexta-feira (7), por Marcos Rocha, representando o deputado, em reunião mantida com o prefeito Junior da Femac
(Foto: PMA)

O deputado federal Aroldo Martins (Republicanos) acaba de liberar mais uma emenda parlamentar no valor de R$ 350 mil para a saúde pública de Apucarana. O repasse foi formalizado nesta sexta-feira (7), por Marcos Rocha, representando o deputado, em reunião mantida com o prefeito Junior da Femac.
Marcos Rocha, que é pré-candidato a vereador em Apucarana, lembrou que no final de 2019, o deputado Aroldo Martins já havia liberado uma emenda no valor de R$ 500 mil em favor do Hospital da Providência. “O novo recurso é destinado às ações de enfrentamento do novo coronavírus”, informou Rocha.
O prefeito Junior da Femac disse que o recurso chega em boa hora em Apucarana. “O recurso irá ajudar a manter o Pronto Atendimento do Coronavírus, que foi um dos primeiros a ser criado no Estado, com estrutura física, equipamentos e profissionais da saúde”, comentou Junior.


Prefeitura instala mais 10 faixas elevadas


Apucarana agora tem um total de 14 faixas elevadas construídas com recursos do município

A prefeitura de Apucarana concluiu nesta semana a construção de 10 novas faixas elevadas, num investimento na segurança do trânsito da cidade. Os três últimos equipamentos beneficiaram três instituições de ensino, instalados na rua em frente à FAP, ao Colégio Estadual Polivalente (Premem) e a Escola Municipal Mateus Leme.
Apucarana agora tem um total de 14 faixas elevadas construídas com recursos do município. As quatro primeiras foram instaladas em 2018, em frente à UPA; ao Cine Teatro Fenix; a Igreja Congregação Cristã, na Rua Munhoz da Rocha; e na Rua Nagib Daher, trecho entre as ruas Osório Ribas de Paula e Osvaldo Cruz.
Neste ano, a administração investiu na instalação de mais 10 faixas elevadas. Além das três construídas nesta semana, os outros sete pontos beneficiados foram as ruas em frente à Escola Municipal João Antônio Braga Côrtes, na Vila Formosa; em frente ao Colégio Estadual Padre José de Anchieta; na Rua Miguel Simião, próximo ao cruzamento com a Rua Gastão Vidigal; duas no Parque Municipal Jaboti, sendo uma defronte ao painel turístico “Eu Amo Apucarana” e outra nas imediações do parque infantil e academia ao ar livre; em frente a Associação dos Deficientes Físicos de Apucarana (Adefiap) e Rua Erwin Schindler, no Distrito de Pirapó.
“Além de proteger a passagem de pedestres, as faixas elevadas têm como objetivo a redução da velocidade dos veículos e, consequentemente, a prevenção de acidentes. Assim que as aulas puderem ser retomadas, os alunos das instituições de ensino beneficiadas vão poder cruzar a via com uma maior segurança, utilizando-se desta travessia”, afirma o prefeito Junior da Femac.
 

Lideranças aprovam medidas de enfrentamento ao Coronavírus


Quadro de Apucarana é equilibrado e Município já prepara antecipadamente medidas para o pós-pandemia
(Foto: PMA)

Neste domingo, dia 9 de agosto, estão sendo completados quatro meses da confirmação do primeiro caso do novo Coronavírus (Covid-19) em Apucarana. Neste período, a Prefeitura de Apucarana, por meio da Autarquia Municipal de Saúde (AMS) se estruturou, gradativamente, para o enfrentamento da pandemia e muitas ações foram empreendidas.
Passados 120 dias, Apucarana acumula 725 pessoas contaminadas, 589 curadas, 813 em isolamento no momento e 20 óbitos. “Neste período, ampliamos o diálogo com lideranças e a população. Com base nestas interações e no monitoramento constante dos números, foram definidas uma série de medidas sanitárias e elaborado um plano de enfrentamento”, comenta o prefeito Junior da Femac.
Outras lideranças de Apucarana avaliam que o enfrentamento do Coronavírus vem sendo conduzido de forma adequada, destacando principalmente o canal de diálogo existente, o trabalho de conscientização realizado e a transparência no repasse das informações. Além das medidas sanitárias, outro aspecto ressaltado foram as ações desenvolvidas visando garantir a manutenção de empregos.
“A situação está sendo administrada de forma adequada, e, graças a este enfrentamento, a situação não fugiu do controle e, até que se crie uma vacina, estamos conseguindo conviver com o vírus”, avalia o empresário Jayme Leonel, presidente da Associação, Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia).
Jayme Leonel também salienta que as medidas permitiram a retomada da atividade econômica, seguindo-se os protocolos recomendados. “Tudo está sendo feito dentro do possível, com o monitoramento diário dos índices e com o diálogo permanente com a sociedade. Esperamos que esse canal permaneça aberto e que as lideranças continuem sendo ouvidas, para que as ações sejam consenso e tomadas de forma organizada”, pondera Jayme Leonel.
 A irmã Geovana Ramos, diretora-geral do Hospital da Providência, destaca as ações de enfrentamento, como a criação do Pronto Atendimento do Coronavírus, as lives diárias de conscientização do prefeito Junior da Femac sobre as medidas e protocolos a serem seguidos e o aumento do número de leitos hospitalares. “Apucarana está no caminho certo. Estamos passando agora pela fase mais crítica e o Hospital se preparou para esse momento. No entanto, a gente sabe que poderia estar muito pior caso as medidas de enfrentamento não tivessem sido adotadas. Agora é momento de manter tudo o que foi feito, respeitando rigorosamente os protocolos”, frisa a irmã Geovana.
MEDIDAS DO PÓS-PANDEMIA – O prefeito Junior da Femac pondera que a pandemia do Novo Coronavirus tem como um dos principais efeitos, a redução das atividades econômicas. Segundo ele, isso afeta todos os setores mais, sobretudo, o comércio e os prestadores de serviços.
“A partir de agora, terão de ser adotadas novas medidas, em conjunto pelo setor do Comércio, da Indústria, Agroindústria, Agricultura e Pecuária e pelo setor dos serviços. Por isso, já há alguns dias convoquei lideranças do setor produtivo, para estruturarmos um grupo de trabalho que acompanhará as medidas que visam dinamizar a economia no pós-pandemia”, anuncia Junior.
O prefeito revela que, a prefeitura por meio do Idepplan, firmou convenio como Sebrae para que seja feito um diagnóstico de quais setores da economia foram mais afetados pela Pandemia. “Estas duas medidas, ou seja, a formação do grupo de trabalho e o convênio com o Sebrae  já estão em andamento”, assinala.
Nestes 120 dias após o surgimento do primeiro caso de contaminação, Apucarana foi uma das cidades de médio e grande porte que fecharam por menor tempo os vários setores da economia. “O pacote de obras da prefeitura não parou, contribuindo para a manutenção de centenas de empregos. São escolas, UBS, Pavimentação e Obras em geral”.
Junior da Femac lembra que o poder público estimulou o setor do vestuário de Apucarana a começar a produzir máscaras. E a prefeitura fez as primeiras compras. “Hoje Apucarana que é a maior produtora de roupas do Paraná, é também uma das maiores produtoras de mascaras do Estado. Esta medida ajudou a preservar milhares de empregos.
A Prefeitura comprou 100 mil máscaras descartáveis e 170 mil máscaras de tecido, que foram distribuídas para a população. “Mantivemos o pagamento dos terceirizados da Prefeitura para evitar o desemprego. A Câmara aprovou nosso Projeto de Lei e com isso conseguimos pagar professores da hidroginástica e natação, o pessoal que faz o transporte escolar, professores de música e de dança e, enfim, todos os terceirizados da prefeitura”, recorda Junior.
Neste período a prefeitura comprou os produtos da agricultura familiar para entregar lotes para famílias de alunos das escolas municipais, contribuindo para manter o emprego e a renda no campo.
A prefeitura também estruturou o atendimento para a liberação da linha de crédito do “Paraná Recupera”. Os servidores foram treinados para o atendimento no setor térreo da prefeitura. “Somos a cidade do Paraná com maior número de contratos assinados, só ficamos atrás da Capital. São 1.140 contratos assinados, com empresas de pequeno porte, MEI`S, profissionais liberais formalizados ou não. Chegamos a R$ 6 (seis) milhões de contratos”, diz Junior, acrescentando que, com isso foi possível manter muitas pequenas empresas e empregos.
“Ainda nestes 120 dias, pagamos todos os fornecedores em dia e os salários dos servidores em dia. Sempre insistindo para que todos gastassem em Apucarana para manter os nossos empregos”, lembra o prefeito.
OUTRAS MEDIDAS ADOTADAS:
·         Criação do Pronto Atendimento Municipal do Coronavírus
·         Destinação de ambulâncias exclusivas para o atendimento na pandemia
· Contratação de mais médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem
·         Compra de vários lotes de testes rápidos do Coronavírus
·         Vacinação contra a Gripe, atingindo 94,8% do público alvo
·         Ampliação dos leitos normais e de UTI para pacientes do coronavírus
·         Instalação de totens com álcool em gel nos principais prédios públicos e no terminal de transporte urbano
·         Fiscalização diária e contínua para cumprimento de horários e de outras normas preventivas
·         Medidas de socorro e de acolhimento de moradores de rua e outros grupos vulneráveis
·         Distribuição de 9 mil cestas básicas nos CRAS e no Centro dos Idosos


Apucarana ganha agroindústria de queijos


Empreendimento se inicia com o processamento de mil litros de leite/dia na região de Correia de Freitas 
(Fotos: PMA)

O “Queijo Vale do Prado” começa a ser produzido neste mês em Apucarana, na região do distrito de Correia de Freitas, pela família Prado, que tem uma tradição de três gerações no ramo. O prefeito Junior da Femac prestigiou na quinta-feira (6) a inauguração da agroindústria, na estrada do Ferraz.
A agroindústria da família Prado obteve o Selo de Inspeção Municipal (SIM) emitido pela Secretaria Municipal da Agricultura e, a partir de agora, começa a produzir queijos de alto padrão. “Trata-se de um empreendimento de uma família pioneira de Apucarana, que já está na sua terceira geração atuando com pecuária, lavouras e produção de queijos”, informa Junior da Femac.
Segundo o prefeito, o queijo é uma tradição de longa data da família que tem como matriarca a Dona Mimi, além do casal João e Ana Prado, e a neta Larissa, que estará à frente do novo empreendimento. “A família é oriunda de Minas Gerais e tem origem italiana, e a produção de queijos sempre marcou a família que agora está retomando a atividade”, revela Junior.
Larissa Prado anuncia que a Queijaria Prado mantém um rebanho leiteiro de alta linhagem e pastagens apropriadas. “Vamos pasteurizar o leite e produzir os queijos para revenda, inicialmente, no eixo Londrina-Apucarana-Maringá”, informa a empreendedora, acrescentando que o queijo meia-cura será o principal produto da empresa.
“Ficamos muito felizes ao constatar que a simplificação do Selo de Inspeção Municipal (SIM) tem viabilizado vários empreendimentos, incluindo de defumados, abatedouro de ovinos e suínos, derivados lácteos e até uma vinícola em Apucarana”, avalia o prefeito Junior da Femac.
A médica veterinária Thaísa Sothe, que coordena o SIM no município, diz que a agroindústria da família Prado cumpriu rigorosamente todas as exigências para a liberação do selo e está plenamente apta a iniciar a produção de queijos.
 

Prefeitura revitaliza Bosque Municipal de Apucarana


Espaço está pronto para visitação, mas reabertura foi adiada devido à pandemia

O prefeito Junior da Femac apresentou hoje (7) a revitalização do Bosque Municipal de Apucarana, antigo Parque das Aves. A reabertura desse histórico espaço verde do município estava prevista para o final de semana do Dia dos Pais, mas devido à pandemia vai permanecer fechado até que a visitação seja segura para saúde da população.
“Programamos a reabertura para esta data e conseguimos deixar tudo preparado dentro do prazo, mas infelizmente temos que adiar a visitação. Apucarana tem pronto um lindo local de lazer ecológico para o público em geral, mas que foi preparado tendo como foco as crianças de até 12 anos”, informa o prefeito Junior da Femac.
Além das melhorias gerais de pintura; paisagismo; recuperação de adequação das gaiolas dos animais; instalação de mesas, bancos e lixeiras; e reperfilamento asfáltico dos antigos caminhos de paralelepípedo, foi reformado o antigo parque infantil e instalado um novo.
“Os animais que agora temos no bosque fazem parte do imaginário das crianças e das histórias infantis. São coelhos, perus, faisões, pavões, calopsitas, macacos prego dourado e macacos prego negritos. Também temos galinhas exóticas como a sedosa, polonesa e a Brahma; galinha d’angola; canários belga, periquitos e mandarins. A ideia é encantar as crianças”, afirma o prefeito.
Entre as novidades do bosque estão as placas de identificação de espécies de árvores e dos animais. A acessibilidade também foi pensada não só com reperfilamento asfáltico da parte calçada do bosque, como ainda no alargamento dos caminhos entre os viveiros e gaiolas dos animais.
A visitação ao Bosque Municipal, quando for reaberto, será de segunda a sexta-feira, entre 14 horas e 18 horas, e aos sábados e domingos, entre 10 horas e 18 horas. A prefeitura pretende incentivar a participação das escolas municipais e particulares com visitas dos alunos entre segunda e sexta-feira.
Aos sábados e domingos vão funcionar no local quiosques da Rede de Economia Solidária, com a comercialização de alimentos, bebidas e artesanato, buscando a geração de renda.
A prefeitura investiu R$ 15 mil na compra de alguns animais, já que os coelhos foram doados pelo Colégio Agrícola e os macacos que eram do antigo Parque das Aves. As demais melhorias foram executas por equipes da administração municipal.
O prefeito Junior da Femac também faz questão de relacionar os investimentos feitos naquela região do bosque, com a revitalização do Parque Biguaçu, asfalto da Rua Hernando Pombo Ricardo e da Rua João Luiz Orlando e a ligação interbairros entre o Jardim São Pedro e Jardim das Flores. “Tudo isso faz parte do planejamento que cria um corredor para os animais ficarem nesta região”, observa Junior da Femac.


Pré-candidato bolsonarista é preso após espancar mulher e enquadrado na lei "Maria da Penha"


Pré-candidato a vereador pelo Patriota e cabo da Polícia Militar em João Pessoa, Rui da Silva Nóbrega foi enquadrado na Lei Maria da Penha, além de injúria, ameaça e lesão corporal dolosa
O cabo Rui, no meio da foto.
O cabo Rui, no meio da foto. (Foto: Reprodução)

247 - O pré-candidato a vereador pelo Patriota e cabo da Polícia Militar, em João Pessoa, Rui da Silva Nóbrega, conhecido como cabo Rui, foi preso no último domingo (2), em João Pessoa, na Paraíba, após agredir uma mulher. 
Segundo informações do portal Paraíba, o policial militar, que invadiu o Hospital Clementino Fraga no início da pandemia para supostamente “provar” que as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da unidade não estavam lotadas, foi enquadrado na Lei Maria da Penha, além de ser autuado por injúria, ameaça e lesão corporal dolosa. 
A reportagem também informa que  cabo Rui é assessor do deputado estadual Gilberto Silva (PSL), conhecido como Cabo Gilberto. Neste ano, Rui tenta uma vaga na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).


Padre bolsonarista afirma que “Deus não mandou a pandemia, mas permitiu”


De acordo com o padre Reginaldo Manzotti, a pandemia do coronavírus teve o consentimento de Deus. "Quais são as lições?", questionou
Padre Reginaldo Manzotti
Padre Reginaldo Manzotti (Foto: Reprodução (Instagram))

247 - O padre Reginaldo Manzotti afirmou que a pandemia do coronavírus não é um castigo de Deus. "Deus não mandou a pandemia, mas permitiu", afirmou. "Por que isso está acontecendo? Quais são as lições?", continuou.
De acordo com o padre, estamos vivendo um novo momento da pandemia, em que há muito receio. Os relatos dele foram publicados pela Jovem Pan.
"Depois do medo, agora vem o pânico, o receio de ser contaminado, o receio da insegurança econômica, do que vai ser. As pessoas passaram do medo para uma depressão, uma intolerância muito grande", lamentou.
O religioso afirmou que a sociedade talvez não aprenda as lições da pandemia. "Sinceramente não sei se passada a pandemia teremos aprendido a grande lição, como essa consciência de casa comum", disse. 
Segundo Manzotti, "temos uma visão muito equivocada entre profano e sagrado, como se o mundo fosse profano e as coisas sagradas estivessem na igreja”. "Ou você é cristão 25 horas por dia ou você não é nada", continuou. "Nós não somos gavetas, é um todo".
Já Bolsonaro subestimou a pandemia em algumas ocasiões. No dia 22 de junho, ele disse que "talvez tenha havido um pouco de exagero" na maneira como a pandemia foi tratada. Chegou a classificá-la como uma "gripezinha", em março, e perguntou "e daí?" ao ser questionado sobre os cinco mil mortos pela doença, em abril.
O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking global de casos (2,9 milhões) e mortes (98 mil) provocadas pelo coronavírus. Só perde para os Estados Unidos, com 5 milhões de infectados e 162 mil óbitos. 
 

Folha defende que Moro seja punido por excessos e abusos na Lava Jato


Assim como já fez o jornal O Globo, Folha também dá segurança para que o Supremo Tribunal Federal vote a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, em editorial publicado nesta sexta-feira
Sergio Moro
Sergio Moro (Foto: Reprodução/Twitter)

247 – O ex-juiz Sérgio Moro, que sofreu dura derrota no Supremo Tribunal Federal nesta semana, quando os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski denunciaram sua atuação parcial e política contra o Partido dos Trabalhadores, foi hoje criticado por editorial da Folha de S. Paulo, depois de movimento semelhante de Merval Pereira, colunista do Globo.
"Pouco menos de um mês antes de aceitar o convite para fazer parte do governo Jair Bolsonaro, o então juiz federal Sérgio Moro decidiu incluir a delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci nos autos do processo que apura se a empresa Odebrecht doou, em troca de favores, um terreno para a construção do Instituto Lula. A medida, acompanhada do fim do sigilo sobre o caso, ocorreu a seis dias do primeiro turno do pleito presidencial de 2018, no qual Bolsonaro tinha como principal adversário o candidato do PT, Fernando Haddad —que evocava o apoio e a memória de Luiz Inácio Lula da Silva como trunfos de campanha", lembra o editorial.
"Como já se disse nesse espaço, a sofreguidão com que Moro se prontificou a participar do governo Bolsonaro abalou sua credibilidade —e, por extensão, a da Lava Jato. Indicou-se que ambições políticas se misturavam ao ímpeto, não raro messiânico, da força-tarefa de combate à corrupção", prossegue o editorialista, que também lembra que a Lava Jato "cometeu excessos, impropriedades e desvios que cobram seu preço e não podem ser ignorados sob pena de estimular uma índole justiceira que ofende os princípios basilares da Justiça num Estado de Direito."


Queiroz depositou R$ 72 mil em 21 cheques na conta de Michelle Bolsonaro: Bolsonaro mentiu

Preso por envolvimento em um esquema de "rachadinhas" na Assembleia Legislativa do Rio, Fabrício Queiroz depositou pelo menos 21 cheques na conta de Michelle Bolsonaro entre 2011 e 2018. O valor chega a R$ 72 mil. Quebra do sigilo de Queiroz mostra que Jair Bolsonaro mentiu sobre empréstimo ao amigo
Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Fabrício Queiroz
Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Fabrício Queiroz (Foto: Alan Santos/PR | Divulgação)

247 - Preso por envolvimento em um esquema de "rachadinhas" quando trabalhava para Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabrício Queiroz depositou pelo menos 21 cheques na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, entre 2011 e 2018. O valor total chega a R$ 72 mil, de acordo com informação foi publicada em reportagem do jornalista Fabio Serapião, na Revista Crusoé. A revelação desmente Jair Bolsonaro que, em dezembro de 2018, antes de tomar posse, afirmou que o depósito de R$ 24 mil de Queiroz nas contas de Michelle seriam referentes a um empréstimo de R$ 40 mil que ele teria concedido ao amigo de décadas. Quebra do sigilo de Queiroz mostra que não há qualquer depósito de Bolsonaro.
Após a quebra de sigilo de Queiroz autorizada pela Justiça, autoridades verificaram que o ex-assessor recebeu R$ 6,2 milhões em suas contas entre 2007 e 2018. Do total, R$ 1,6 milhão seriam salários recebidos como PM e como assessor na Alerj, onde era funcionário de Flávio Bolsonaro. Outros R$ 2 milhões teriam vindo de 483 depósitos de servidores do gabinete do parlamentar, o que indicaria o esquema de rachadinha. Outros R$ 900 mil foram depositados em dinheiro, sem identificação do depositante.
Queiroz foi preso no último dia 18 em Atibaia (SP), onde estava escondido em um imóvel que pertence a Frederick Wassef, ex-advogado de Flávio Bolsonaro. De acordo com relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), Queiroz fez movimentações atípicas de R$ 7 milhões de 2014 a 2017. 
O procurador da República Sérgio Pinel afirmou, no semestre passado, ter encontrado “fortes indícios da prática de crime de lavagem de dinheiro” envolvendo Flávio Bolsonaro. O MP-RJ disse ter encontrado indícios de que o senador lavou R$ 2,27 milhões com compra de imóveis e em sua loja de chocolates