quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Mônica Bergamo: Moro “virou ministro de Bolsonaro por acaso? Será?”


A jornalista Mônica Bergamo apresentou no fim da noite desta terça, depois da decisão do STF que devolveu a Lula as garantias fundamentais que lhe foram negadas desde 2016, duas perguntas fundamentais para o futuro político do país. Leia
Mônica Bergamo, Sérgio Moro, Jair Bolsonaro e Lula
Mônica Bergamo, Sérgio Moro, Jair Bolsonaro e Lula (Foto: Midia NINJA | Reuters | Ricardo Stuckert)

247 - A jornalista Mônica Bergamo, uma das mais respeitadas do país, lançou, no fim da noite desta terça-feira (4), depois do julgamento do STF com a dupla vitória da defesa de Lula, as duas perguntas que interrogam o país e seu sistema político-jurídico: “Moro era parcial, trabalhava contra o PT A FAVOR DE BOLSONARO na eleição de 2018? Será?? Ou virou ministro de Bolsonaro por acaso? Será?”.Nesta terça, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal restabeleceu as garantias fundamentais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lhes eram negadas desde 2016 (leia artigo de Aquiles Lins sobre o tema). Resumiu assim o editor do 247:
“Nesta terça, a 2ª Turma do STF autorizou Lula a ter acesso a todos os documentos usados no acordo de leniência fechado pela Odebrecht com o Ministério Público Federal. A medida vale para documentos dos Estados Unidos e da Suíça e permitirá finalmente à defesa do ex-presidente acessar os sistemas de contabilidade Drousys e MyWebDay,  utilizados pela Odebrecht e que apenas os procuradores do MPF tinham acesso.
A decisão, confirmada pelos ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, com voto contrário de Edson Fachin, corrige uma aberração jurídica. Com base nestes sistemas, a Lava Jato acusou Lula de ter recebido R$ 12 milhões em propina da Odebrecht para um terreno que seria a sede do Instituto Lula.
O ex-presidente, entretanto, não podia acessar os sistemas para se defender. Sua defesa argumentou que os procuradores de Curitiba não usaram os arquivos originais, mas uma cópia cedida pela própria Odebrecht, que pode ter adulterado os dados para sustentar sua acusação (sob medida) contra Lula.
Moro usou delação de Palocci para agir politicamente
Na segunda decisão favorável ao ex-presidente Lula na 2ª Turma, os ministros Gilmar e Lewandowski, com o voto contrário de Fachin, decidiram que a delação do ex-ministro Antonio Palocci não pode ser utilizada nesta ação em que Lula é acusado de supostamente receber R$ 12 milhões da Odebrecht.
É bom lembrar que a delação premiada de Antonio Palocci foi firmada com a Polícia Federal e não com o Ministério Público Federal. Os procuradores da Lava Jato, absolutamente insuspeitos de ligação com o petismo, não encontraram provas das acusações de Palocci, consideradas como um apanhado de denúncias já reveladas e concatenadas num enredo factível.”
Veja o twitter de Mônica Bérgamo:




Gleisi exige instalação do impeachment para impedir destruição do país


Em pronunciamento na Câmara dos Deputados, a presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), cobrou a instalação do impeachment de Bolsonaro, para impedir que o país continue sendo destruído por um governo irresponsável que compromete a vida dos brasileiros e o país
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) aponta negligência de Jair Bolsonaro ao estimular o fim da quarentena
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) aponta negligência de Jair Bolsonaro ao estimular o fim da quarentena (Foto: Esq.: Agência Câmara / Dir.: Marcos Corrêa - PR)

247 - A presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), cobrou urgência na instalação do impeachment para impedir que o governo Bolsonaro continue destruindo os empregos, a economia nacional, o Brasil.
Em resposta ao deputado Rodrigo Maia, que descartou a medida, Gleisi advertiu para a necessidade da Câmara dos Deputados abrir o processo de impeachment contra Bolsonaro, para cumprir seu papel institucional, agindo contra um presidente criminoso que compromete a vida do povo.
Citando os mais de 50 pedidos de impeachment, Gleisi destacou a lista de crimes cometidos por Bolsonaro, que atentou contra a democracia, a Constituição Federal e a saúde pública. Também lembrou que atenta contra a soberania nacional, submetendo os interesses do Brasil aos interesses externos, em especial dos EUA.
A conivência deste Congresso Nacional, se não tomar uma medida política dura em relação a Jair Bolsonaro, irá fazê-lo corresponsável pelo desastre que esse governo é e pelos crimes que já cometeu e continua cometendo. Nós temos que cumprir o papel que a Constituição nos dá, o desígnio que ela nos dá, e não esperar ter as condições necessárias para agir com um Presidente criminoso, disse Gleisi, segundo informações do site do Partido dos Trabalhadores.


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"Juiz ladrão", diz Glauber Braga sobre Moro após decisões do Supremo favoráveis a Lula


"Agora o STF aderiu à tese de que Moro foi juiz ladrão e só usou umas expressões mais rebuscadinhas? Com licença: juiz ladrão!", afirmou o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ)
Glauber Braga
Glauber Braga (Foto: LUIS MACEDO - AGÊNCIA CÂMARA)
247 - O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) bateu duro no ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, após o Supremo Tribunal Federal conceder à defesa de Luiz Inácio Lula da Silva o direito de ter acesso aos sistemas de contabilidade utilizados pela Odebrecht (Drousys e MyWebDay) e decidir que a delação do ex-ministro Antonio Palocci não poderá ser usada contra o ex-presidente. O ministro da Corte Ricardo Lewandowski também afirmou que, enquanto juiz da Operação Lava Jato, Moro "violou o sistema acusatório, bem como as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa".
"Deixa eu ver se entendi... O STF invalidou a delação que Moro usou no período da campanha por considerar que foi um uso político eleitoral? É isso? Então, agora o STF aderiu à tese de que Moro foi juiz ladrão e só usou umas expressões mais rebuscadinhas? Com licença: JUIZ LADRÃO!", escreveu o parlamentar no Twitter.


Sem golpe, sem Lava Jato e sem neoliberalismo, Brasil seria hoje 27% mais rico


Estudo feito pela consultoria MB Associados aponta que o Brasil teria mais R$ 1,8 trilhão em seu Produto Interno Bruto, se tivesse mantido a média de crescimento anterior a 2014 – ano em que Dilma passou a ser sabotada pela Lava Jato e pela direita no Congresso, que decidiu golpeá-la para aplicar um choque neoliberal
Dilma Rousseff, Deltan Dallagnol, Lava Jato e FBI
Dilma Rousseff, Deltan Dallagnol, Lava Jato e FBI (Foto: Stuckert | Agência Brasil | Reuters)

247 – Se o Brasil tivesse seguido seu curso normal, com a ex-presidente Dilma Rousseff concluindo seu segundo mandato e entregando o cargo a um sucessor legitimamente eleito, os brasileiros seriam hoje 27% mais do que ricos. O Brasil teria um Produto Interno Bruto R$ 1,8 trilhão maior do que o atual. 
É o que se depreende de um artigo publicado nesta quarta-feira no Valor Econômico. "Se nos sete anos terminados em 2020 a economia brasileira tivesse continuado a crescer no ritmo médio anterior a 2014, o país teria um Produto Interno Bruto (PIB) R$ 1,8 trilhão maior agora, ou 27% acima do nível atual. Os cálculos são da MB Associados, que comparou a expansão real do PIB acumulada de 2014 a 2020 - considerando a projeção da consultoria para este ano - com a trajetória que teria sido observada se o país tivesse crescido, no período, na mesma velocidade média anual registrada de 1997 a 2013, de 3,2%", aponta o trabalho.
Em 2014, quando foi reeleita, Dilma fez com que o Brasil alcançasse o chamado pleno emprego, ou seja, a menor taxa de desemprego da história, de apenas 4,3%. No entanto, naquele ano, PSDB e MDB, aliados a outras forças do Congresso, se uniram para golpeá-la, com apoio da mídia comercial, liderada pela Globo, para promover uma guinada neoliberal no País – a chamada "ponte para o futuro", que retirou direitos dos trabalhadores. Como pano de fundo, havia ainda a Lava Jato, que paralisou investimentos públicos e quebrou as maiores empresas de engenharia do Brasil, que eram mundialmente reconhecidas por sua capacidade. Como resultado, o Brasil mergulhou na maior depressão econômica de sua história, da qual ainda não se libertou, e passou a ser governado pela extrema-direita. Golpe e Lava Jato destruíram não apenas a democracia, como também a economia.


terça-feira, 4 de agosto de 2020

Escola Fernando José Acosta é alvo de furto e vandalismo


O prefeito Junior da Femac pediu celeridade na investigação às autoridades policiais e determinou que vigias sejam mantidos na unidade escolar do Residencial Sumatra

A Escola Municipal Fernando José Acosta, localizada no Residencial Sumatra, zona leste de Apucarana, foi alvo de furto e vandalismo por três vezes na última semana. De acordo com a Autarquia Municipal de Educação (AME), os fatos foram registrados na segunda-feira (27/7), na terça-feira (28/7) e no domingo (2/8). As câmeras de segurança registraram as ações e as imagens foram repassadas à polícia.
“Em duas das ocasiões, vândalos entraram na escola e depredaram a quadra esportiva, o vestiário masculino e a arquibancada, derrubaram parte de um muro, danificaram refletores, calhas, hidrantes, corrimões e portões metálicos, além de quebrarem muitas telhas de vários ambientes do prédio. Em outro dia, ladrões entraram e furtaram os cabos de aço do para-raios,” detalhou a secretária municipal de educação, Marli Fernandes.
O prefeito Junior da Femac conversou com as autoridades policiais e pediu celeridade na investigação. “Eu estou indignado porque são pessoas da própria comunidade que estão depredando e roubando a escola, a qual beneficia crianças com idades entre quatro e onze anos. O Conselho Tutelar também foi acionado, pois acreditamos que menores estejam envolvidos no vandalismo,” disse.
A AME ainda está contabilizando o prejuízo registrado na Escola Fernando José Acosta. “As equipes da educação e do pátio de máquinas da prefeitura estão realizando uma força-tarefa para recolher os entulhos e limpar o prédio. Para consertar tudo o que foi danificado e furtado, nós precisaremos fazer um processo licitatório. Por isso, é difícil prever o valor a ser investido,” acrescentou a secretária.
Os 24 centros infantis e 35 escolas da rede municipal de Apucarana possuem câmeras de segurança e são monitorados através de rondas regulares, feitas por uma empresa de vigilância patrimonial. “Para evitar que novos casos de vandalismo e furto aconteçam, eu solicitei à empresa que mantenha vigias na escola do Residencial Sumatra, durante as vinte e quatro horas do dia, inclusive nos finais de semana,” afirmou o prefeito.


PT quer a inclusão das novas provas contra ‘Gabinete de Ódio’ em ações na Justiça Eleitoral


O PT pediu ao TSE a inclusão das novas provas colhidas pelo Facebook do funcionamento do ‘Gabinete de Ódio’ que atua na propagação de fake news para favorecer Jair Bolsonaro. Segundo a defesa da sigla, o esquema fere "o Estado de Direito, a democracia, o sufrágio universal, a isonomia e todos os princípios constitucionais" que regem a lisura do pleito eleitoral
PT vai ao TSE contra esquema de fake news
PT vai ao TSE contra esquema de fake news (Foto: Arte Agência PT)

247 - O PT pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que inclua as novas provas colhidas pelo Facebook do funcionamento do ‘Gabinete de Ódio’ que atua na disseminação de ataques aos adversários do presidente Jair Bolsonaro. A legenda também pedirá a abertura de investigação ao Ministério Público Federal para que apure a atuação de assessores de parlamentares aliados dele, a atuação irregular de Tércio Tomaz, seu assessor especial, e de dois filhos - o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
 partido destacou a reportagem do Fantástico, do último (2), quando foram reveladas evidências de abuso do poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação pela chapa dele com o seu vice, Hamilton Mourão. A matéria mostrou que, por trás dos perfis de bolsonaristas, estavam assessores de Bolsonaro e dos dois filhos, todos pagos com dinheiro público. 
De acordo com os advogados do PT Eugênio Aragão e Ângelo Ferraro, "a reportagem do ‘Fantástico’ revela que, apesar de destacar que tal organização ganhou maior volume após as eleições de 2018, também ressalta que tal rede articulada já agia durante a campanha eleitoral".
Os defensores atuaram na defesa de Fernando Haddad nas últimas eleições presidenciais, e são autores das duas ações de investigação judicial eleitoral que pedem a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.
O programa trouxe novos detalhes da apuração do Facebook que derrubou perfis bolsonaristas em junho. Segundo a denúncia, a investigação do Facebook chegou a uma estrutura de contas falsas e que compartilhavam conteúdo falso, "operada por um pequeno grupo de assessores que mantêm relação direta com o poder, com a eleição". 
No dia 8 de julho, a rede social tirou do ar 88 contas e páginas com operações ligadas a funcionários de Jair e aos seus dois filhos. Também foram removidas 38 contas do Instagram envolvidas com irregularidades. Na somatória, o esquema alcançava uma audiência de 2 milhões de pessoas, segundo a empresa Digital Forensic Research Lab (DRFLab), especializada no combate à desinformação.
O Facebook também atacou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de ordenar o bloqueio de perfis bolsonaristas fora do país na sexta-feira (31).
De acordo com os advogados, "estamos diante de fatos que desrespeitam o Estado de Direito, a democracia, o sufrágio universal, a isonomia e todos os princípios constitucionais e legais que visam regular a lisura do pleito eleitoral". 
Em maio, a Polícia Federal também identificou Carlos Bolsonaro como um dos articuladores de um esquema criminoso de fake news.
 

STF dá 48 horas para Ministério da Justiça explicar dossiê sobre antifascistas


A ministra Cármen Lúcia, do STF, deu 48 horas para que o Ministério da Justiça preste esclarecimentos sobre o dossiê feito pela pasta com informações de quase 600 servidores públicos
André  Mendonça
André Mendonça (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia deu 48 horas para que o Ministério da Justiça e Segurança Pública preste informações sobre um dossiê feito pela pasta com informações de quase 600 servidores públicos ligados aos movimentos antifascistas.
A ministra afirma na decisão que, se o conteúdo da denúncia for verdadeiro, o quadro "escancara comportamento incompatível com os mais basilares princípios democráticos do Estado de Direito e que põem em risco a rigorosa e intransponível observância dos preceitos fundamentais da Constituição".
Segundo ela, a "insegurança criada para os diretamente interessados e indiretamente para toda a sociedade brasileira" impõem que a ação tramite de modo preferencial e urgente.
A medida atende a ação apresentada pela Rede Sustentabilidade que pede a "imediata suspensão da produção e disseminação de conhecimentos e informações de inteligência estatal produzidos sobre integrantes do ‘movimento antifascismo’ e professores universitários".
A legenda pede a "abertura de inquérito pela Polícia Federal para apurar eventual prática de crime por parte do ministro da Justiça e Segurança Pública e de seus subordinados".
Nesta segunda-feira (3), o ministro da Justiça, André Mendonça, afastou o chefe de setor que fez dossiê sobre antifascistas. No dominto, em entrevista à GloboNews, Mendonça declarou que não poderia afirmar se existia ou não tal dossiê.


Haddad critica Maia: centro-direita está à vontade com um extremista chucro no poder


Fernando Haddad condenou indiretamente as declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que disse “não se arrepender do impeachment de Dilma Rousseff” e também que “Bolsonaro não cometeu crimes que justifiquem seu impeachment”
Fernando Haddad e Rodrigo Maia no Roda Viva
Fernando Haddad e Rodrigo Maia no Roda Viva (Foto: Mathieu Delmestre | Reprodução)

247 - O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad usou suas redes sociais nesta terça-feira (4) para condenar indiretamente as declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que disse “não se arrepender do impeachment de Dilma Rousseff” e também que “Bolsonaro não cometeu crimes que justifiquem seu impeachment”. 
As críticas de Haddad ocorrem após a participação de Rodrigo Maia no programa Roda Viva, da Rede Cultura, nesta segunda-feira (3), em que o parlamentar disse “não se arrepender do impeachment de Dilma Rousseff” e também que “Bolsonaro não cometeu crimes que justifiquem seu impeachment”. 
“Nosso maior problema é que a centro-direita não demonstra nenhum compromisso com a justiça social e nem mesmo com a democracia. Estão à vontade com um extremista chucro no poder”, lamentou Haddad


Lula tem grandes vitórias no STF: terá acesso aos documentos da Odebrecht e delação de Palocci não pode ser usada contra ele


Por 2 votos a 1, Segunda Turma do STF decidiu que Lula poderá acessar todos os dados dos sistemas Drousys e MyWebDay que interessem à defesa, e também retirou a delação do ex-ministro da Fazenda de ação contra Lula
Lula: Harmonia política é saída para a crise
Lula: Harmonia política é saída para a crise

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve nesta terça-feira, 4, duas importantes vitórias jurídicas no Supremo Tribunal Federal (STF). 
Na primeira delas, por 2 votos a 1, a Segunda Turma do STF concedeu a Lula acesso a todos os documentos usados no acordo da Odebrecht que interessem à defesa do ex-presidente. Incluindo documentos dos Estados Unidos e da Suíça. A decisão inclui acesso aos sistemas Drousys e MyWebDay, os sistemas de contabilidade utilizados pela Odebrecht e que apenas os procuradores do MPF tinham acesso. 
A vitória na Segunda Turma foi obtida com os votos de Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Edson Fachin foi o grande derrotado e votou pela manutenção de uma decisão do ano passado que dava a Lula acesso restrito ao acordo.
A segunda decisão favorável ao ex-presidente foi a retirada de trecho da delação do ex-ministro Antonio Palocci da ação em que Lula é acusado de receber imóvel de R$ 12 milhões da Odebrecht para sediar o Instituto Lula. A retirada da delação de Palocci foi determinadas pelos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, com o voto contrário do ministro Edson Fachin. 
A inclusão do depoimento do ex-ministro da Fazenda e a retirada do sigilo, seis dias antes do primeiro turno das eleições de 2018, representou um indício da parcialidade de Sergio Moro, que determinou as medidas.


Embaixada do Brasil é atingida pela forte explosão em Beirute


Mesmo distante da região portuária, local da explosão, a residência de um dos diplomatas brasileiros teve todos os vidros quebrados e está inabitável, mas nenhum funcionário teria se ferido
(Foto: Reprodução)

247 - A embaixada do Brasil em Beirute, Líbano, foi atingida pela forte explosão que sacudiu a capital libanesa nesta terça-feira, 4. 
Segundo o jornalista Jamil Chade, colunista do UOL, mesmo distante da região portuária, local da explosão, a residência de um dos diplomatas brasileiros teve todos os vidros quebrados e está inabitável, mas nenhuma funcionário teria se ferido. 
Cerca de três quilômetros do porto, a residência de um dos diplomatas brasileiros, Roberto Salone, também foi alvo de sérios danos e acabou destruída. Todas as janelas explodiram e, segundo os moradores, as portas "voaram".
"Senti apenas uma enorme reverberação", disse o funcionário brasileiro em Beirute, segundo Jamil Chade. "Vamos ver onde passaremos a noite hoje", afirmou. "(A casa) está inabitável", admitiu.
A brasileira Rosaly Bouassi Raffoul, que mora em Beirute, disse à Globonews que a forte explosão ocorrida na capital do Líbano foi sentida pelos moradores como um terremoto. "O prédio balançou, os vidros quebraram, portas, cadeiras voaram. As cadeiras da sala de jantar estavam cada uma para um lado. Realmente foi muito forte, foi terrível", relatou a brasileira.
Segundo a agência Reuters, ao menos 10 corpos foram levados para hospitais de Beirute após a grande explosão na área portuária da capital do Líbano.

Bolsonaro pretende estender auxílio emergencial até dezembro com valor reduzido


De olho na reeleição, Jair Bolsonaro estuda com sua equipe econômica a extensão do auxílio emergencial até dezembro. No entanto, governo considera reduzir o valor do benefício
(Brasília - DF, 10/06/2020) 13ª Reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI).


(Brasília - DF, 10/06/2020) 13ª Reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI). (Foto: Marcos Corrêa/PR)



247 -
 Segundo fontes do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro já estuda com sua equipe técnica a extensão do auxílio emergencial com valor reduzido de olho em sua campanha de reeleição. A informação é da jornalista Carla Araújo, do portal UOL. 
Atualmente, o valor do auxílio emergencial é de R$600
Segundo a jornalista, “um ministro palaciano relatou que a ideia foi vista de forma positiva e está de fato sendo estudada. A avaliação é de que há um potencial político importantíssimo que Bolsonaro pode angariar com a extensão do benefício”
“Da mesma forma que deu aval para que Paulo Guedes tentar convencer o congresso da necessidade da nova CPMF, o presidente quer agora que o ministro da Economia encontre meios de tornar a medida uma espécie de política de governo”, acrescentou a jornalista. 
A reportagem ainda destaca “que a medida é eleitoral até porque terá uma consequência grave: o problema do rombo no caixa, que virá caso a medida seja ampliada. O programa tem um custo mensal aproximado de R$ 50 bilhões. Uma eventual prorrogação com as mesmas regras até o fim do ano faria o custo total chegar a R$ 450 bilhões”. 

Justiça identifica haters que comemoraram a morte do neto de Lula


A Justiça paulista identificou os haters de textos na internet que celebraram a morte do menino Arthur, neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que faleceu em março do ano passado aos sete anos
Foto: RICARDO STUCKERT)

247 - A Justiça do Estado de São Paulo identificou os haters de textos na internet que celebraram a morte do menino Arthur, neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que faleceu em março de 2019 aos sete anos. 
Segundo o jornalista Rogério Gentile, em reportagem publicada nesta terça-feira (4), no portal UOL, “Alessandra Strutzel, que se dizia blogueira e escreveu ‘pelo menos uma boa notícia’, ao compartilhar uma reportagem sobre o falecimento do garoto, era um falso perfil no Facebook”.
“Seu administrador, de acordo com documentos anexados em um processo que tramita na 7ª Vara Cível de São Bernardo é morador de Campo Grande (RJ). ‘Se nem ele [Lula] está triste, porque eu estaria’, afirmou L.A.S., à época. Lula cobra uma indenização de R$ 50,3 mil. Como ele ainda não se manifestou no processo, a reportagem publica apenas as suas iniciais.”, acrescentou o jornalista.
Gentile também informou que “um segundo ataque por ocasião do falecimento do menino foi feito por Hudson Du Mato, apelido de H.L.C.M. ‘A Justiça de Deus não falha’, escreveu o internauta, de Belo Horizonte. ‘Lula tá só começando a pagar pelo tanto de vida que ele matou ao roubar dinheiro público da saúde.’ O ex-presidente pede uma indenização de um salário mínimo (R$ 1.045) e que o responsável seja obrigado a publicar eventual decisão condenatória em suas redes sociais”. 
Relembre o caso
Neto do ex-presidente Lula, Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, faleceu no Hospital Bartira,  do grupo D'Or, em Santo André, no dia primeiro de março de 2019. A criança foi diagnosticada com quadro infeccioso de meningite meningocócica e não resistiu. Os pais de Arthur são Marlene Araujo Lula da Silva e Sandro Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente e da ex-primeira-dama Marisa Letícia. Naquela data, Lula encontrava-se preso político e travou uma batalha jurídica para ter acesso ao velório do neto. 


Local da explosão armazenava nitrato de amônia, diz ministro do Interior do Líbano


O ministro do Interior do Líbano, Mohammed Fahmi, disse que a substância estocada no porto de Beirute, que pode ter causado a explosão, era nitrato de amônia, altamente explosiva. Porém, ainda não se sabe a causa real do acidente
Explosão em Beirute, Líbano
Explosão em Beirute, Líbano (Foto: Karim Sokhn/Instagram/Reuters)

247 - Ministro do Interior do Líbano, o general aposentado Mohammed Fahmi disse ao portal árabe Al Jazeera que a substância estocada no porto de Beirute, que pode ter causado a explosão, era o nitrato de amônia, substância altamente explosiva. Porém, não se sabe ainda a causa do incidente, uma vez que o local ainda está inseguro para uma investigação de fato.
Anteriormente, o diretor da Segurança Geral Abbas Ibrahim disse à AFP que, segundo analisaram, havia “um armazém contendo materiais confiscados há anos, e parece que eram materiais muito explosivos".
A explosão atingiu diversos prédios, incluindo o prédio onde o ex-primeiro-ministro Saad Hariri vive, e ocorreu em meio ao aumento da tensão entre Israel e o Hezbollah. Todavia, oficiais israelenses negaram participação no ocorrido.
Autoridades do Líbano acreditam que a enorme explosão na capital do país foi causada por um acidente, e não pelo conflito entre Israel e Hezbollah. A explosão destruiu quase todo o porto de Beirute, centro das atividades econômicas do país, e deixou pelo menos 10 mortos e centenas de feridos

Explosão em Beirute matou pelo menos 50 pessoas e deixou mais de 2.700 feridas, diz governo libanês


O ministro da Saúde, Hamad Hassan, disse à rede de TV Al Jazeera que o incidente deixou ao menos 50 mortos, além de cerca de 2.700 feridos. Causas da explosão ainda estão sendo investigadas
Bombeiros trabalham em área atingida por explosão em Beirute 04/08/2020
Bombeiros trabalham em área atingida por explosão em Beirute 04/08/2020 (Foto: REUTERS/Mohamed Azakir)

247 com Reuters - Uma grande explosão atingiu na tarde desta terça (4) a cidade de Beirute, capital do Líbano, levantando bolas de fogo e colunas de fumaça gigantescas e afetando construções a quilômetros de distância
O ministro da Saúde, Hamad Hassan, disse à rede de TV Al Jazeera que o incidente deixou ao menos 50 mortos, além de cerca de 2.700 feridos.
Paredes de prédios foram destruídas, janelas quebraram, carros foram virados de cabeça para baixo e destroços bloquearam várias ruas, forçando feridos a caminhar em meio à fumaça até hospitais.
Segundo testemunhas, o estampido da explosão foi ouvido até na cidade costeira de Larnaca, no Chipre, a cerca de 200 km da costa libanesa.
Ainda não se sabe ao certo o que motivou o incidente, que ocorreu na zona portuária da capital, e se outras explosões aconteceram em Beirute.


Jornalista que chamou Felipe Neto de “pedófilo” é obrigado a se retratar (VÍDEOS)


"Pelas palavras fortes que eu utilizei, tenha extrapolado esses limites", disse o jornalista gaúcho Gustavo Victorino, após chamar Felipe Neto de "pedófilo" e pedir cadeia para o youtuber. Assista aos vídeos do ataque e da retratação a que foi obrigado o jornalista, provavelmente pela direção da TV Pampa, afiliada da RedeTV do Rio Grande do Sul
Jornalista Gustavo Victorino e Felipe Neto
Jornalista Gustavo Victorino e Felipe Neto (Foto: Esq.: Reprodução / Dir.: Divulgação)

247 - O jornalista Gustavo Victorino, do programa Pampa Altitudes, da TV Pampa, afiliada da RedeTV do Rio Grande do Sul, fez uma retratação por ter chamado o youtuber Felipe Neto de "depravado e pedófilo", na última sexta-feira (31). "Esse sujeito tinha que estar na cadeia", disse.
Nesta segunda-feira (3), Victorino afirmou ser "um democrata" e disse que precisava fazer uma retratação, devido a que "eu sempre defendi o direito à liberdade, mas entendo que ela tem limites, e talvez, pelas palavras fortes que eu utilizei, tenha extrapolado esses limites".
O influenciador digital reproduziu o vídeo com a retratação do jornalista gaúcho, mas avisou que não retirará o processo contra ele na justiça. "Recebemos o pedido de retratação, mas isso não é suficiente, nem de longe, para reparar os danos causados. Conforme o próprio jornalista falou: há limites na liberdade de expressão. Esses limites são definidos pela lei. Seguiremos com os processos contra ele e a emissora".
Veja abaixo o vídeo em que o jornalista chama o youtuber de "pedófilo" e em seguida a retratação:

Queiroz diz em depoimento que deu 'satisfação' a Flávio Bolsonaro sobre 'rachadinha'


Fabrício Queiroz, que foi assessor do senador Flávio Bolsonaro quando este era deputado estadual, prestou depoimento quando esteve preso durante 22 dias no presídio de Bangu 8 e disse que deu satisfação a Flávio Bolsonaro sobre "rachadinha"
Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz
Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz

247 - No vídeo, apresentado no Jornal Nacional desta segunda-feira (3), Queiroz falou sobre a investigação do  vazamento da Operação Furna da Onça.
O  empresário Paulo Marinho, que era amigo de Jair Bolsonaro, cedeu sua casa como uma espécie de QG da campanha presidencial e se tornou suplente de senador de Flávio Bolsonaro, afirmou a investigadores que o filho do presidente ficou sabendo da operação porque as informações foram vazadas por um delegado da Polícia Federal a três assessores e amigos dele. 
Fabrício Queiroz falou ao procurador Eduardo Benones, do Ministério Público Federal do Rio. Contou que estava tudo certo para assumir um cargo com a família Bolsonaro em Brasilia após a eleição de 2018, que, para ele, Jair Bolsonaro venceria no primeiro turno.
O ex-assessor disse que acreditava que trabalharia com Jair ou com Flávio Bolsonaro. "Com um ou com outro", respondeu, ao ser questionado pelo procurador. "Em Brasília?", indagou Benones. "Era o certo, não é? Acho que sim. Só se eles não quisessem”.
Queiroz disse que deu "satisfação" a Flávio Bolsonaro sobre o caso da rachadinha. 
"Eu tive um contato com o senador — ele não era senador, era deputado, mas já estava eleito. Eu dei satisfação a ele do que aconteceu. 
O Ministério Público Estadual do Rio considera Flávio Bolsonaro como chefe de uma organização criminosa. Em documento do ano passado, os promotores apontaram pelo menos 13 assessores que repassaram parte de seus salários a Fabrício Queiroz. O parlamentar sempre negou ter cometido ilegalidades.
A investigação agora passa para a fase de colheita de novos indícios porque as principais testemunhas já foram ouvidas. O objetivo agora é apurar se policiais federais participaram do suposto vazamento de informações da operação, informa o G1.

Maia vira alvo nas redes após negar crimes de Bolsonaro e defender o golpe contra Dilma


Presidente da Câmara dos Deputados rasgou a fantasia de democrata ao participar do Roda Viva, programa em que justificou sua posição de engavetador de mais de 50 pedidos de impeachment
Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia
Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

247 – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, deixou claro que não vai acolher nenhum dos 50 pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro, acusado de genocídio em Haia, ao mesmo tempo em que defendeu sua posição golpista contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que foi afastada do cargo sem crime de responsabilidade no golpe de 2016. Confira abaixo algumas das reações:


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