domingo, 2 de agosto de 2020

Mais um escândalo no BNDES: banco faz contrato milionário com empresa de conselheiro


A G5 Partners, de Marcelo Serfaty, foi contratada por R$ 9,5 milhões, o que aponta claro conflito de interesses
BNDES credencia 22 bancos para programa emergencial de acesso a crédito
BNDES credencia 22 bancos para programa emergencial de acesso a crédito (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)

247 – O BNDES, que recentemente vendeu participação acionária numa empresa de energia por valor menor do que o oferecido por outro participante da disputa, é alvo de uma nova denúncia. O banco anunciou, entre dezembro de 2019 e fevereiro deste ano, três contratos de consultoria com o consórcio do qual faz parte a G5 Partners Consultoria e Participações, no valor total de R$ 9,7 milhões, para fazer a modelagem de privatizações ou venda de participação em estatais que o governo Jair Bolsonaro planeja realizar. O problema é o que o vencedor dos pregões eletrônicos tinha, até 31 de outubro de 2019, como um dos seus sócios, Marcelo Serfaty, presidente do Conselho de Administração do BNDES, segundo informa o jornalista Patrick Camporez, no jornal Estado de S. Paulo.
"O empresário continua vinculado com a G5 Partners. Eles são sócios na G5 Gestora de Recursos, da qual Serfaty detém 49,5% do negócio e segue como membro de comitê de investimentos. A G5 Partners tem  49% do negócio. O administrador é Renato Klarnet, representante legal da G5 Partners, na qualidade de sócio", aponta a reportagem. O jornalista informa que a área de integridade, controladoria e gestão de riscos do banco alertou sobre potencial conflito de interesses e pediu que o vínculo de Serfaty com a G5 fosse analisado pelo Comitê de Ética da instituição, o que não ocorreu. O banco enviou o caso para análise da Controladoria Geral da União (CGU), que ainda não se posicionou.

Com 2.709.617 infectados, Brasil tem 93.622 mortes por Covid-19


O Brasil registra 2.709.617 casos confirmados da Covid-19 com 93.622 mortes provocadas pela doença na manhã deste domingo. O balanço de sábado apontou 1.048 mortes nas últimas 24 horas
Funcionários de cemitério com roupa de proteção durante enterro de vítima da Covid-19 em Nova Iguaçu (RJ) 16/07/2020
Funcionários de cemitério com roupa de proteção durante enterro de vítima da Covid-19 em Nova Iguaçu (RJ) 16/07/2020 (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)

247 – O Brasil registra 2.709.617 casos confirmados da Covid-19 com 93.622 mortes provocadas pela doença, de acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde apurados até as 8h deste domingo (2) por um consórcio de veículos de imprensa. A informação é do portal G1
balanço mais recente divulgado no sábado (1º) às 20h apontou 93.616 mortes provocadas pela Covid-19, 1.048 nas últimas 24 horas. A média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.017, acrescenta a reportagem. 
levantamento foi apurado por um consórcio inédito formado entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, com dados das secretarias estaduais de saúde. A iniciativa dos veículos de comunicação foi desenvolvida a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello.


STF ameaçou prender executivos do Facebook por afronta à decisão de Moraes


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, havia intimado o presidente do Facebook no Brasil e determinado o cumprimento “imediato” e “sem prejuízo de responsabilização penal pessoal” do bloqueio de bolsonaristas fora do país

247 - O Facebook recuou neste sábado (1°) e respeitou a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)de bloquear perfis bolsonaristas fora do país. Moraes havia intimado o presidente da empresa no Brasil e determinado o cumprimento “imediato” e “sem prejuízo de responsabilização penal pessoal”, que resultaria na prisão de executivos da empresa. A informação é do Blog da Cidadania. 
"O Facebook havia cumprido com a ordem de bloquear as contas no Brasil ao restringir a visualização das Páginas e Perfis a partir de endereços IP no país. Isso significa que pessoas com endereço IP no Brasil não conseguiam ver os conteúdos mesmo que os alvos da ordem judicial tivessem alterado sua localização IP", diz a empresa em posicionamento enviado ao portal G1. 
"A mais recente ordem judicial é extrema, representando riscos à liberdade de expressão fora da jurisdição brasileira e em conflito com leis e jurisdições ao redor do mundo. Devido à ameaça de responsabilização criminal de um funcionário do Facebook Brasil, não tivemos alternativa a não ser cumprir com a ordem de bloqueio global das contas enquanto recorremos ao STF", completa.
Em julho, a rede social tirou do ar 88 contas e páginas com operações ligadas a funcionários de Jair, Flávio e Eduardo Bolsonaro, o chamado gabinete do ódio. Também foram removidas 38 contas do Instagram envolvidas com irregularidades.
Na somatória, o esquema alcançava uma audiência de 2 milhões de pessoas, segundo a empresa Digital Forensic Research Lab (DRFLab), especializada no combate à desinformação.


Juristas defendem anulação das condenações da Lava Jato


"A Lava Jato burlou todas as regras do processo legal, penal e constitucional", explica Tânia de Oliveira, da ABJD
(Foto: Reuters | ABr)


Por Igor Carvalho, no Brasil de Fato – Irregularidades da Lava Jato podem levar à anulação das condenações produzidas a partir de investigações da operação. A avaliação é de juristas brasileiros, e dialogam com recentes críticas feitas pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, sobre a conduta "incompatível" da força tarefa.
Não é segredo que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-ministro Sérgio Moro se tornaram inimigos políticos. E desde que o ex-magistrado foi exonerado do cargo, a Lava Jato se tornou um alvo comum do presidente, de seus filhos e de outros membros do governo. Agora, foi a vez do chefe do Ministério Público Federal (MPF), Augusto Aras, criticar publicamente a operação.
“Não podemos aceitar 50 mil documentos sob opacidade. É um estado em que o PGR não tem acesso aos processos, tampouco os órgãos superiores, e isso é incompatível. Não se pode imaginar que uma unidade institucional se faça com segredos", afirmou Aras, durante uma transmissão ao vivo do grupo Prerrogativas nas redes sociais.
Em outro momento, o PGR afirmou que “em todo o MPF [Ministério Público Federal] no seu sistema único tem 40 terabytes. Para o funcionamento do seu sistema, a força-tarefa de Curitiba tem 350 terabytes e 38 mil pessoas com seus dados depositados, que ninguém sabe como foram escolhidos.”
Para Fernando Hideo, jurista e advogado criminalista, caso a conduta dos procuradores da Lava Jato seja condenada, processos e sentenças produzidos no âmbito da operação podem ser anulados.
“O principal é que os processos penais e as condenações injustas, produzidas no âmbito dessa operação, todos os processos e condenações devem ser anulados. Todos os agentes que aturam contrários a Constituições, devem ser punidos, mas é importantes que os processos sejam anulados”, explica Hideo.
Tânia Maria Saraiva de Oliveira, da coordenação executiva da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABDJ), concorda que irregularidades da Lava Jato podem levar à anulação de condenações.
“A Lava Jato burlou, durante seis anos, todas as regras do processo legal, penal e constitucional. O trabalho feito pelo [Deltan] Dallagnol é lamentável, ele presta um desserviço para a credibilidade do sistema de Justiça. Tudo que está acontecendo hoje, essa briga do Aras com a Lava jato, tem um fundo político porque corresponde a disputa de Jair Bolsonaro com Sérgio Moro. Mas, na verdade, todas as irregularidades que são apontadas pelo Augusto Aras, foram efetivamente cometidas pela Operação Lava Jato.”
Ainda de acordo com Hideo, o chefe da Operação Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol, e sua equipe podem responsabilizados na Justiça por possíveis ilegalidades cometidas durante a investigação.
“Os procuradores da República que atuaram na Lava Jato devem ser responsabilizados pela atuação na operação, em todas as esferas da Justiça. A condução desses procuradores não infringiu apenas as normas do Ministério Público, isso deve ter impacto na esfera cível e criminal”, finaliza Hideo.
De acordo com a CNN Brasil, um dos integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) revelou que oito dos onze conselheiros do órgão são favoráveis ao afastamento de Dallagnol da Lava Jato. O pedido de remoção do procurador foi feito pela senadora Kátia Abreu (TO).
“Passou da hora do Conselho Nacional do Ministério Público afastar Deltan Dallagnol da frente dessa operação, se é que existe algum motivo para a Lava Jato existir. Não é mais possível que ele continue à frente dessa investigação depois de tantas denúncias”, defende Tânia Oliveira.


Sargento preso com 37 kg de droga na Espanha recebe salário e verbas indenizatórias


O segundo sargento da FAB Manoel Silva Rodrigues, que foi preso na Espanha por tráfico de 37 kg de cocaína, no valor estimado de R$ 6,3 milhões, ainda recebe salário mensal bruto de R$ 8,1 mil, além de verbas indenizatórias
Manoel Silva Rodrigues; avão da FAB
Manoel Silva Rodrigues; avão da FAB (Foto: Reprodução | PR)

247 - O segundo sargento da FAB (Força Aérea Brasileira) Manoel Silva Rodrigues, preso na Espanha há mais de um ano por tráfico de 37 kg de cocaína, segue na ativa da instituição e recebendo salário em dia. No Brasil, o militar é réu por tráfico de drogas com valor estimado em R$ 6,3 milhões de acordo com o Ministério Público Militar. A informação é do portal UOL
Consta no Portal da Transparência que Manoel, mesmo sem trabalhar desde junho de 2019, recebe R$ 8,1 mil brutos mensais, incluindo até verbas indenizatórias. Em novembro, o valor bruto ultrapassou R$ 14,5 mil, devido à gratificação natalina. 

Fruto de fake news, governo Bolsonaro monta grupo de trabalho contra notícias falsas


Eleito a partir de mistificações como o "kit gay" e a mamadeira erótica, o governo de Jair Bolsonaro quer fixar regras para vetar anúncios de estatais em sites que publicam mentiras
Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR | Reprodução)


Sputnik – O governo Jair Bolsonaro está montando um grupo de trabalho para elaborar regras, de modo a evitar que ministérios e estatais veiculem publicidade em sites que divulgam fake news.
A força-tarefa do governo pretende criar uma espécie de "selo de qualidade" que indique aos órgãos públicos que um veículo de informações não está envolvido em publicação de notícias falsas, informou Estadão nesta sexta-feira (31).
No mês de maio, o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu publicidade do Banco do Brasil e cobrou do governo normas para garantir a confiabilidade de sites, como já acontece com empresas que desejam negociar com o setor público.
Depois da "dura" do TCU, seguida por pressões do STF e do Congresso, o governo criou o grupo de trabalho, composto por sete funcionários, que foi tornado oficial no dia 13 de julho por uma portaria assinada pelo ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União (CGU).
Segundo o documento, o grupo vai buscar "mitigar riscos para a integridade decorrentes da utilização de mídias digitais para veiculação de campanhas publicitárias financiadas com recursos de órgãos e entidades da administração federal direta e indireta".


Procuradores de Curitiba, que elegeram Bolsonaro, hoje se dizem arrependidos


Eles alegam que Jair Bolsonaro, eleito pela Lava Jato, combate a operação e o próprio "combate à corrupção"
Editor do Intercept aponta contradição dos procuradores da Lava Jato
Editor do Intercept aponta contradição dos procuradores da Lava Jato

247 – Os procuradores da chamada "República de Curitiba", que instrumentalizaram o Poder Judiciário e ajudaram a derrubar a ex-presidente Dilma Rousseff e a eleger Jair Bolsonaro, com a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estão arrependidos do apoio ao bolsonarismo. É o que informa o colunista Guilherme Amado, da revista Época.
"Os procuradores da Lava Jato em Curitiba que votaram em Jair Bolsonaro em 2018, acreditando que o PT desmontaria a engrenagem de combate à corrupção, têm afirmado privadamente que se arrependeram do voto. Consideram que Bolsonaro está trabalhando deliberadamente para matar não só a Lava Jato, mas todas as condições que permitiram seu surgimento", diz ele, em sua coluna.

sábado, 1 de agosto de 2020

Apucarana promove carreata contra feminicídio


Rede de proteção contra a violência doméstica alia-se a grupo de advogadas e chama atenção para o problema. Paraná ocupa o terceiro lugar no ranking nacional deste crime
(Fotos: PMA)

A tarde desta sexta-feira (31/7) teve movimento incomum pelas vias de tráfego da cidade: em diversas ruas do centro foi possível ver um comboio de carros com balões de gás rosa e lilás, viaturas da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal acionando sirenes, chamando a atenção para veículos da secretaria da Mulher e de Assuntos da Família expondo cartazes de combate ao feminicídio. A carreata reuniu cerca de 50 veículos e teve duração de uma hora, com início e fim em frente à Delegacia da Mulher.
O Paraná, terceiro Estado no ranking nacional de assassinatos de mulheres (feminicídio), ou seja, assassinatos cometidos por questão de gênero, decidiu fazer frente à esta situação, realizando um conjunto de ações ao longo de julho, visando sensibilizar a sociedade a respeito do crime. “Quero lembrar que esse é um crime considerado qualificado, hediondo, que deve render ao agressor de 12 a 30 anos de cadeia”, adverte a secretária da Mulher Denise Canesin.
O juiz Oswaldo Soares Neto, diretor do Fórum de Apucarana, ressaltou a importância vital da rede de combate à violência doméstica. “Quero dizer a todos que a rede em Apucarana é muito unida e funciona”, afirmou. Ele lembrou que em julho de 2020 completaram-se 14 anos da Lei Maria da Penha que, segundo ele, “é um instrumento legal que veio dar maior proteção concreta  às mulheres em situação de violência doméstica”, destacou.
“Hoje Apucarana tem grande união das instituições, temos aqui a delegada da Mulher Sandra Nepomuceno,  a secretária Municipal da Mulher, Denise Canesin, um grupo de mulheres advogadas, o Poder Executivo Municipal, a Guarda Municipal, a Polícia Militar, o Poder Judiciário: todos unidos, mostrando que em Apucarana temos uma forte rede de proteção à mulher, que ela tem a quem denunciar a violência que está sofrendo. Denuncie, saia do ciclo de violência”, invocou o juiz.
Violência doméstica
A Polícia Militar recebeu mais de mil ligações para o 190 apenas nos seis primeiros meses do ano. Houve nesse período um aumento de 64% das ocorrências com lesões corporais. A secretária Denise Canesin ressalta que as campanhas propondo ações de combate à violência, que vêm sendo divulgadas ao mesmo tempo, também levam ao crescimento dos números, porque há crescente número de denúncias.
“O feminicídio tirou a vida de 50 mil mulheres entre 2000 e 2010. Temos que fazer entender que a violência é uma escalada sim, que pode terminar em tragédia, como acontece, infelizmente, com muita frequência”, afirmou. “Sim, os números aumentaram muito nesse primeiro semestre. Para dar uma ideia em números locais, o CAM costuma atender cerca de 18 casos novos por mês, isto é, de mulheres que nunca passaram por atendimento. No mês passado, houve 43 novos atendimentos”, disse.
Números alarmantes
Os números que descrevem a violência contra as mulheres no Brasil apontam para a existência de um problema agudo e de longa duração. A violência fatal atingiu cerca de 50 mil mulheres em uma década, com uma taxa de morte de 4,6 por 100 mil habitantes.
Na abertura da carreata, o prefeito Junior da Femac salientou que a mulher, no município, não está sozinha, e pode contar com atenção especial da cidade que não tolera violência contra ela. “É muito importante destacar que você, mulher, não está sozinha em Apucarana. Desde 2013, nossa gestão tem uma preocupação constante com a mulher, prova disso está nos equipamentos municipais como o CAM, como a Secretaria da Mulher, como a Patrulha Maria da Penha. Saímos na frente em todo o Estado com o lançamento do botão do pânico”, destacou o prefeito.
Junior assinalou ainda que a violência não escolhe raça, classe social, religião. “A voz de tantas mulheres que não têm voz está hoje aqui presente entre nós, nessa carreata. O machismo, formado por uma classe de valentões, faz com que os homens sejam pôneis fora de casa e cavalos com a mulher. Nós estamos aqui para lembrar: feminicídio é crime e como tal será punido”, disse.
Uma prisão por dia
A delegada da Mulher, Sandra Nepomuceno, lembrou que na Polícia Civil os números também chocam. “Nos primeiros seis meses do ano tivemos uma prisão por dia da semana, 22 prisões por mês por violência doméstica contra a mulher. São números muito altos, que assustam”, ressaltou. Para ela, as denúncias também cresceram durante a pandemia. “O isolamento social, o desemprego e a questão financeira são os maiores motivos do aumento de denúncias”, realçou.
A advogada Franciele Gonçalves foi a principal articuladora da carreata em Apucarana. Ela disse ter ficado feliz com o resultado. “Muita gente participou, tive a colaboração de colegas advogadas, foi uma iniciativa de fato importante para a mulher de nossa cidade, que mostrou como somos intolerantes com os agressores, e como não mediremos esforços, como comunidade municipal, para barrar a violência contra a mulher”, concluiu.
 Serviço:
A Secretaria da Mulher e Assuntos da Família atende de segunda à sexta-feira, das 8 às 17h, no CAM (atendimento presencial) ou pelos telefones
(43) 3422-4479 e pelo 0800-6454479  
Todos os atendimentos são sigilosos e gratuitos. Há equipe multiprofissional capacitada para prestar esclarecimentos e ajudar nos encaminhamentos, com assistente social, psicóloga e advogada.
 

Apucarana entrega novo parque aquático do Centro da Juventude


A piscina semi-olímpica térmica e coberta irá atender toda a comunidade na região do Jardim Ponta Grossa
(Foto: PMA)

A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria de Esportes, fez nesta sexta-feira (31) a entrega do novo parque aquático do Centro da Juventude Alex Mazaron, localizada no Jardim Diamantina, em Apucarana. O investimento da obra foi de R$ 502 mil, com recursos do próprio Município, sendo executada pela empresa Pires Construções e Empreendimentos, de Apucarana. No total, são R$ 407 mil investidos na obra e outros R$ 95 mil na implantação do sistema de aquecimento.
O ato teve a participação do prefeito Junior da Femac, do secretário municipal de gestão pública, Nicolai Cernescu; secretário de esportes José Marcelino da Silva “Grillo”; e da chefe de gabinete Jossuela Pinheiro.
Satisfeito com a nova praça esportiva, o prefeito Junior da Femac disse que toda a comunidade da região norte do município será atendida para as aulas de hidroginástica e de natação para alunos em várias categorias. “Serão beneficiadas crianças, jovens, adultos e as pessoas da terceira idade”, destacou o prefeito.
Junior da Femac relatou que a piscina semi-olímpica, térmica e coberta foi viabilizada com a ajuda das equipes da Secretaria de Obras, comandada pelo engenheiro Herivelto Moreno, e da Secretaria de Esportes, sob a direção do professor José Marcelino da Silva.
O prefeito lembrou que há exatamente um ano foi lançada a ordem de serviço para a construção do novo centro aquático e que, na época, Jossuela Pinheiro atuava como secretária de esportes do município. “Mesmo com a pandemia e com todas as dificuldades, nós conseguimos concretizar essa obra. Apucarana é a cidade mais endividada do Paraná, mas nós temos que olhar com carinho os nossos idosos, levar para os bairros os benefícios para perto das pessoas como é a hidroginástica, trazendo vida saudável e alegria. No Jardim Ponta Grossa e nos demais bairros da região, os idosos, homens e mulheres terão condições perto de casa de poder fazer as suas aulas de hidroginástica na piscina aquecida do Centro da Juventude”, frisou Junior da Femac.
Ele também avaliou que a piscina terá aulas de natação, com a participação de muitos jovens e que novos talentos poderão ser revelados. “Assim que passar a pandemia nós teremos aulas de hidroginástica e de natação para toda a população dessa grande região do Jardim Ponta Grossa”, anunciou o prefeito, assinalando que esta é mais uma obra do bairro para o centro, enaltecendo a gestão Beto Preto. O prefeito lembrou ainda que a piscina do Centro de Convivência do Idoso, no Jardim Colonial, também receberá sistema de aquecimento.
O secretário de esportes, professor Grillo, disse que o Jardim Ponta Grossa, ganhou uma praça esportiva de muita qualidade. “Com certeza Apucarana conquista mais um empreendimento esportivo na gestão Beto Preto-Junior da Femac. Vamos receber e atender com muito carinho, pessoas de várias faixas etárias. Além de lazer e saúde, o local também será utilizado para a realização de festivais e competições”, afirmou Grillo.
“Quando tudo voltar à normalidade, vamos abrir as inscrições para as aulas de natação e de hidroginástica. As atividades vão acontecer pela manhã, à tarde e à noite de terça a sexta-feira, atendendo mais de mil alunos”, informou Grillo. A piscina semi-olímpica no Centro da Juventude tem 25 metros de comprimento e seis raias e conta também com dois vestiários e banheiros.


Renault leva xeque-mate no Paraná: ou readmite ou perde os benefícios


Blog do Esmael - A montadora francesa Renault levou um xeque-mate nesta sexta-feira (31) durante uma Audiência Pública convocada para tratar da demissão coletiva ocorrida no último dia 22 de julho. A montadora francesa colocou na rua 747 trabalhadores em plena pandemia de Covid-19.
A Audiência convocada pelo deputado estadual Arilson Chiorato (PT), contou com a presença suprapartidária dos deputados estaduais, Romanelli, Tadeu Veneri, Luciana Rafagnin, Professor Lemos, Goura, Do Carmo, Nelson Luersen e Recalcati. Também os deputados federais Gleisi Hoffmann, Enio Verri e Zeca Dirceu.
Participaram da Audiência Pública: o representante da Secretaria de Segurança e Justiça do Paraná, Mauro Rochembach; o representante jurídico da Renault, Dr. Joaquim Ferraz Martins Filho; os representantes do Sindicato, assessor jurídico Dr. Iraci e Diretor Nelsão; representantes das centrais sindicais Sérgio Butka da Força Sindical e Marcio Kieller da CUT; representante da Procuradoria Regional do Trabalho, Dr. Alberto Emiliano; vice-presidente do TRT, Célio Waldraff; representante da APUF-UFPR, professor Paulo Opuszka; Relações Governamentais da Renault, Marcos, também o Ezequiel Romão Pereira.
A demissão em massa realizada pela montadora foi recebida com preocupação pelo deputado estadual Arilson Chiorato, que convocou a Audiência para ouvir as partes envolvidas e buscar uma resolução para o problema de interesse público, que é a demissão de 747 trabalhadores da região metropolitana de Curitiba, especialmente em um momento de pandemia.
Chiorato compreende que este é um tema importante para o Paraná. O deputado destaca que a Renault recebe desde o ano de 1996, benefícios consideráveis por parte do estado. Incentivos financeiros, tributários e imobiliários que possibilitaram que a empresa crescesse.
“A concessão de incentivo fiscal não é uma iniciativa do governador e sim do povo paranaense. É o povo que na verdade concede o benefício à empresa, e o mínimo que a gente espera nesse momento é reciprocidade… Diferente do contexto da demissão em massa, diferente de estar ao lado do Paraná nos bons momentos apenas. O objetivo dessa audiência nada mais é do que a gente terminar essa greve e tentar readmitir os 747 funcionários e garantir o retorno da normalidade”, disse o deputado, que também é presidente estadual do PT.
Arilson ainda citou a Lei estadual 15.426 de 2007, de autoria do governador Ratinho Junior (PSD), que à época exercia o mandato de deputado estadual e conseguiu aprovar que as empresas que recebem benefícios de incentivos fiscais devem manter os empregos, sob pena de perder os benefícios. O deputado entende que em caso da não readmissão dos trabalhadores, o governador deve fazer valer a Lei de sua própria autoria e cortar os benefícios da Renault.
Como resultado da Audiência, foi marcada uma audiência presencial com o governador para segunda-feira (03/08) para retomar as negociações, entre Sindicato, Empresa e Governo. Estarão presentes as Instituições e Entidades que participaram da Audiência Pública. O Deputado Arilson afirmou que a defesa da Assembleia Legislativa do Paraná será pelos trabalhadores, e que vai intervir para que haja ou a readmissão dos trabalhadores, ou a revisão dos benefícios da empresa.
Resumo da ópera: ou a Renault dá, ou desce. 
Assista ao vídeo:

Assista ao vídeo:

Aras diz ter provas contra a Lava Jato e afirma que foi alvo de fake news e ameaças após criticar operação


"Fatos e provas estão entregues à Corregedoria do Ministério Público Federal e ao Conselho Nacional do Ministério Público", disse o procurador-geral da República
Augusto Aras, Deltan Dallagnol e Polícia Federal
Augusto Aras, Deltan Dallagnol e Polícia Federal (Foto: Antonio Augusto/PGR | Reuters | ABr)

247 – Numa tensa videoconferência com integrantes do Ministério Público, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse ter provas contra a Lava Jato e afirmou estar sendo alvo de fake news e ameaças após criticar a operação. "Não me dirigi em um evento acadêmico de forma se não pautado em fatos e provas. Fatos e provas que se encontram sob investigação da corregedoria-geral do MPF e do Conselho Nacional do Ministério Público. Caberá a eles apurar a verdade, a extensão, a profundidade e os autores, e os coautores, e os partícipes, de tudo que declarei. Porque me acostumei a falar com provas, e tenho provas, e essas provas já estão depositadas perante os órgãos competentes", disse ele.
Aras também acusou seus adversários de atuarem em favor de um "aparelhamento" do MPF e de um "anarcossindicalismo". Na reunião com os procuradores, seu principal crítico foi Nicolao Dino, vice na gestão de Rodrigo Janot. "Gostei muito de saber que o colega Nicolao Dino foi o porta-voz, o porta-voz de alguns que fazem oposição sistemática a esse procurador-geral da República, de alguns que vivem a plantar fake news e que eu estou colecionando cada fake news com as respectivas respostas, para que ao final da gestão eu apresente cada fake news e cada resposta", afirmou Aras, segundo aponta reportagem de Aguirre Talento, no jornal O Globo.
"Por isso, doutor Nicolao, rejeito seus conselhos e espero que os órgãos oficiais respondam a Vossa Excelência e aos seus liderados. No mais, fatos e provas estão entregues à Corregedoria do MPF e ao CNMP", disse ainda Aras.


Zanin lamenta fake news contra Aras plantadas por membros do MP


"Dá para imaginar o que fizeram com aqueles que defendiam o Estado de Direito durante o momento de 'excepcionalidade'", diz o advogado
Cristiano Zanin Martins
Cristiano Zanin Martins (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

247 – O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criticou os procuradores que estariam plantando fake news contra o procurador-geral da República, Augusto Aras, que tem sido um crítico dos abusos na operação. "O PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA disse hoje que ele e seus familiares estão sendo atacados por notícias falsas plantadas por alguns colegas do MPF. Dá para imaginar o que fizeram com aqueles que defendiam o Estado de Direito durante o momento de 'excepcionalidade'", afirmou Zanin, em seu twitter.
Numa tensa videoconferência com integrantes do Ministério Público, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse ter provas contra a Lava Jato e afirmou estar sendo alvo de fake news e ameaças após criticar a operação. "Não me dirigi em um evento acadêmico de forma se não pautado em fatos e provas. Fatos e provas que se encontram sob investigação da corregedoria-geral do MPF e do Conselho Nacional do Ministério Público. Caberá a eles apurar a verdade, a extensão, a profundidade e os autores, e os coautores, e os partícipes, de tudo que declarei. Porque me acostumei a falar com provas, e tenho provas, e essas provas já estão depositadas perante os órgãos competentes", disse ele.

Empresário e deputado bolsonaristas são condenados a pagar R$ 84 mil a Jean Wyllys


A juíza Mônica de Paula Baptista proferiu decisão em favor do ativista Jean Wyllys em dois processos contra bolsonaristas. O deputado federal Bibo Nunes (PSL-RJ) e o empresário Otavio Fakhoury devem retirar das redes publicações que atacam Wyllys e pagar R$ 41,8 mil de indenização cada
Ex-deputado Jean Wyllys na Câmara dos Deputados
Ex-deputado Jean Wyllys na Câmara dos Deputados (Foto: Câmara dos Deputados | ABr)

247 - A juíza Mônica de Paula Baptista, titular do 5º Juizado Especial Cível proferiu, nesta sexta-feira (31), decisão em favor do ativista Jean Wyllys em dois processos contra bolsonaristas. O deputado federal Bibo Nunes (PSL-RJ) e o empresário Otavio Fakhoury devem retirar das redes sociais publicações que associam Wyllys à facada que Jair Bolsonaro recebeu em Juiz de Fora (MG). Baptista também exigiu retratação pública e pagamento de indenização no valor de R$ 41,8 mil cada, totalizando R$ 84 mil. A informação é da revista Fórum.
“As publicações do réu em suas redes sociais […] exorbitaram o limite de mera opinião pessoal, sendo capazes de ferir a honra, e, até mesmo, colocar em risco a segurança do autor. É possível verificar que foram publicadas informações, tentando vincular à imagem da parte autora à prática de crime de tentativa de homicídio contra o atual Presidente da República, e, ainda que, sem lastro probatório ou indícios suficientes de autoria, vem também a incitar outras pessoas a compartilharem tais informações, difundindo o ódio em relação ao autor”, diz trecho da decisão.

Lula e outras personalidades internacionais pedem Nobel da Paz para médicos cubanos


Lula e outras personalidades conhecidas internacionalmente assinaram uma campanha pela indicação dos médicos de Cuba ao prêmio Nobel da Paz, após o governo da ilha enviar 1,8 mil profissionais de saúde para dezenas de países em meio à pandemia
Médicos cubanos
Médicos cubanos (Foto: REUTERS/Daniele Mascolo)

Brasil de Fato A solidariedade dos médicos cubanos, mais uma vez, ganha destaque internacional. Em meio à pandemia do novo coronavírus, 1,8 mil profissionais de saúde foram enviados pelo governo da ilha para dezenas de países para ajudar a conter a disseminação do vírus.
Em resposta, a cada dia se fortalece uma campanha para que os médicos recebam o Prêmio Nobel da Paz em 2020, por meio de abaixo-assinado endossado por diversas organizações e personagens. 
Entre os nomes que assinam a campanha pela indicação está o ex-presidente Lula, a ex-presidenta Dilma Rousseff, Frei Betto, Leonardo Boff, Fernando Morais, os atores norte-americanos Danny Glover e Mark Ruffalo, o músico Chico Buarque, o sociólogo Emir Sader, João Pedro Stédile, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o linguista Noam Chomsky, a diretora Petra Costa, o ex-presidente do Equador, Rafael Correa e o Prêmio Nobel da Paz de 1980, Adolfo Perez Esquivel.
A iniciativa propõe o reconhecimento às brigadas médicas cubanas do Contingente Internacional de Médicos Especializados em Situações de Desastres e Graves Epidemias Henry Reeve, que hoje estão atendendo vítimas da covid-19 na Venezuela, Nicarágua, Suriname, Jamaica, Haiti, Itália, Espanha, entre outras nações. São 21 grupos espalhados em diversos continentes. Até o momento são 7.918 assinaturas.

Brasil com 92.585 mortes provocadas pela Covid-19 e 2.666.298 infectados


O Brasil tem 92.585 mortes provocadas pela Covid-19 e 2.666.298 infectados. O balanço mais recente divulgado na sexta-feira, às 20h, indicou 92.568 óbitos, 1.191 em 24 horas
Enterro de vítima da Covid-19 no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo (SP)
Enterro de vítima da Covid-19 no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo (SP) (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - O número de mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil atingiu 92.585, com 2.666.298 infectados, de acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde apurados por um consórcio de veículos de imprensa até as 8h da manhã deste sábado (1º). A informação é do portal G1. 
balanço mais recente divulgado na sexta-feira, às 20hindicou 92.568 mortes, 1.191 em 24 horas. A média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.026 óbitos, acrescenta a reportagem. 
O levantamento foi apurado por um consórcio inédito formado entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, com dados das secretarias estaduais de saúde. A iniciativa dos veículos de comunicação foi desenvolvida a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello.