sexta-feira, 31 de julho de 2020

Alicerce é implantado em novo bloco do Cisvir


O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e o presidente do consórcio e prefeito de Marilândia do Sul, Aquiles Takeda, vistoriaram as obras de ampliação.

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e o presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir), Aquiles Takeda, vistoriaram nesta sexta-feira (31/07) as obras de ampliação do Cisvir. A fundação do novo bloco, que terá área construída de mil metros quadrados, já foi finalizada.
De acordo com o prefeito Junior da Femac, essa fase inicial da obra foi concluída e agora a empresa contratada executará as outras etapas do projeto. Junior da Femac lembra que, com a expansão do Cisvir e de outros serviços públicos que se instalaram nesta região da cidade, o Município fez intervenções viárias. “É uma região que passou a ter um fluxo muito grande de veículos de Apucarana e de todo o Vale do Ivaí. Por isso, fizemos o alargamento da Avenida Santa Catarina e instalamos uma rotatória na Avenida Central do Paraná” salienta Junior da Femac.
A atual sede própria do Cisvir conta com 1.950 metros quadrados de área construída e, com a construção do novo bloco, terá cerca de 3 mil metros quadrados. “O Cisvir está situado em terreno de 11 mil metros quadrados doado pela Prefeitura de Apucarana, no período em que o então prefeito e hoje secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, também respondia pela presidência do Cisvir”, recorda Junior da Femac.
Na época, além de ceder o terreno, o município de Apucarana entrou com 30% da obra da primeira etapa do prédio do Cisvir, inaugurado em 2016. “Já nesta fase de ampliação da sede do consórcio, a Prefeitura colaborou com a elaboração de todos os projetos necessários para execução da obra”, completa Junior da Femac. 
De acordo com o presidente do Cisvir e prefeito de Marilândia do Sul, Aquiles Takeda, o novo bloco abrigará uma sala de espera do raio-X, sala de arquivo, anfiteatro, saguão com lanchonete e dois blocos de consultórios. Um deles, o de especialidades, terá 8 salas, com banheiros, sala de espera, almoxarifado próprio e sala de triagem. O segundo bloco é destinado à odontologia, com 5 salas, banheiros e sala de espera. “A obra integra o planejamento do governo do Estado de fortalecer os consórcios intermunicipais e a previsão do Cisvir é ofertar um volume maior de consultas e exames, após a conclusão das obras de ampliação”, observa Takeda.


Paraná tem recorde de novos casos de Covid 19, com 2.605 infectados e 59 mortes



A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta-feira (31) 2.605 novas confirmações e 59 mortes pela infecção causada pelo novo coronavírus. É o maior registro de casos confirmados entre um informe e outro. O Paraná acumula 75.300 diagnósticos positivos e 1.899 mortos em decorrência da doença. Há ajustes nos casos confirmados detalhados ao final do texto.
INTERNADOS – 1.273 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados hoje. 984 pacientes estão em leitos SUS (430 em UTI e 554 em leitos clínicos/enfermaria) e 289 em leitos da rede particular (110 em UTI e 179 em leitos clínicos/enfermaria).
Há outros 940 pacientes internados, 441 em leitos UTI e 499 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo vírus Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de 59 pacientes, todos estavam internados. São 26 mulheres e 33 homens, com idades que variam de 25 a 95 anos. Os óbitos ocorreram entre os dias 7 de junho a 31 de julho. Os pacientes que faleceram residiam em: Curitiba (27), Cascavel (3), Pinhais (3), Maringá (2), Piraquara (2), São José dos Pinhais (2), Sengés (2), além de um óbito em cada um dos seguintes municípios: Arapongas, Araucária, Astorga, Campo Largo, Colombo, Fazenda Rio Grande, Irati, Londrina, Mandirituba, Matelândia, Ourizona, Paranaguá, Ponta Grossa, Prado Ferreira, Quitandinha, Rio Branco do Sul, Rolândia e União da Vitória.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 812 casos de residentes de fora. 21 pessoas foram a óbito.
AJUSTES:
Alteração de município:
Um caso confirmado no dia 15/7 em Palmeira foi transferido para Paranaguá.
Dois casos confirmados no dia 22/7 em Curitiba foram transferidos para Pinhais.
Um caso confirmado no dia 21/7 em Mato Rico foi transferido para Curitiba.
Um caso confirmado no dia 29/7 em Santo Antônio do Sudoeste foi transferido para Nova Prata do Iguaçu.
Um óbito confirmado no dia 15/7 em Campo Largo do Piauí foi transferido para Campo Largo.
Exclusões:
Um caso confirmado no dia 13/7 em Coronel Domingos Soares foi excluído por duplicidade de notificação.
Um caso confirmado no dia 28/7 em Curitiba foi excluído por duplicidade de notificação.
Fonte: Bem Paraná com assessoria

Funcionários dos Correios decidem entrar em guerra contra privatização de Guedes e Bolsonaro


Greve dos cerca de 100 mil funcionários dos Correios está marcada para ter começar na próxima terça-feira (4). Mobilização tem como estopim os planos de privatização do governo Jair Bolsonaro e o corte de benefícios, como férias e licença maternidade
Paulo Guedes, Jair Bolsonaro e funcionários dos Correios
Paulo Guedes, Jair Bolsonaro e funcionários dos Correios (Foto: Reuters | Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

247 - A greve dos funcionários dos Correios marcada para ter início na próxima terça-feira (4) teve como estopim os planos de privatização do governo Jair Bolsonaro e o corte de benefícios, acendeu a luz de alerta da direção da estatal que pretende levar o caso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para evitar a paralisação. 
Com a mobilização, os  funcionários querem impedir o corte de benefícios, como o adicional de férias de 70% , redução no valor do ticket alimentação, redução da remuneração referente as férias, redução do tempo de licença maternidade, entre outros pontos.  
A alegação é que estes benefícios ficaram fora da realidade diante do contexto da atual pandemia do novo coronavírus e os cortes poderiam propiciar uma economia de R$ 600 milhões. Além disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende incluir os Correios no plano de privatizações do governo Jair Bolsonaro já no próximo ano. 
Segundo reportagem da CNN Brasil, a estatal diz que a circulação de informações erradas provocou "confusão nos empregados” e espera por  uma baixa adesão dos cerca de 100 mil funcionários. Nesta quinta-feira (30), porém, os 31 sindicatos ligados à  Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) rejeitaram unanimemente a proposta da direção e aprovaram a paralisação. 

Lula chama Moro de fujão e diz que ele não tem coragem de encará-lo nos olhos


"Convidei ele [Moro] pra debater comigo e ele fugiu. Não tinha coragem de me olhar nos olhos nem quando vestia a toga. Imagina agora", disse o ex-presidente Lula ao comentar eventual candidatura do ex-juiz da Lava Jato
(Foto: Brasil247 | Abr)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro nesta sexta-feira, 31.
Pelo Twitter, Lula falou sobre uma eventual candidatura presidencial do ex-juiz da Lava Jato, chamou novamente Moro de fujão e disse que gostaria de ver seu desempenho num debate eleitoral. 
"Eu queria ver o Moro candidato. Queria ver ele em um debate. Convidei ele pra debater comigo e ele fugiu. Não tinha coragem de me olhar nos olhos nem quando vestia a toga. Imagina agora. Fez parte de um jogo sujo que acabou sujando a história do judiciário brasileiro", disse Lula. 


Com mais de 91 mil óbitos, Bolsonaro volta a minimizar Covid-19: “morre gente todo dia de uma série de causas, né? É a vida”


Em entrevista coletiva em Bagé (RS), Jair Bolsonaro tratou novamente com menosprezo a maior tragédia de saúde pública da história do Brasil. “Não tem problema. Tem que enfrentar as coisas, acontece", afirmou
(Foto: Reuters)

247 - Durante coletiva de imprensa, após cerimônia para entregar chaves de moradias em Bagé, no Rio de Grande do Sul, nesta sexta-feira (31), Jair Bolsonaro voltou a minimizar a pandemia do novo coronavírus que já matou mais de 91 mil brasileiros.
“Não tem problema. É uma coisa que tem que enfrentar. […] Tem que enfrentar as coisas, acontece. Eu tô no grupo de risco. Agora, eu nunca negligenciei. Eu sabia que um dia eu ia pegar. Assim como vocês, acho que quase todos vão pegar o vírus um dia. Tem medo do quê? Enfrenta!”, afirmou.
O evento acontece dias ddepois de Bolsonaro afirmar que se recuperou da suposta contaminação pela Covid-19.
Bolsonaro disse lamentar as mortes, mas que “morre gente todo dia de uma série de causas, né? É a vida”.
Antes da cerimônia de entrega dos apartamentos, Bolsonaro voltou a tirar a máscara e ainda debochou com a atitude que viola as recomendações sanitárias.
“Para a imprensa ficar feliz e falar que eu estou sem máscara. Tira foto aí, vai lá. De mal, só podem falar isso de mim, mais nada. Valeu”, disse.
Ao entregar a chave para os futuros moradores, Bolsonaro, assim como alguns ministros de seu governo, posaram para fotos e abraçaram, inclusive, idosos.


Inadimplentes podem quitar dívidas de até R$ 1.000 com apenas R$ 100


A Serasa lançou uma campanha que permite que pessoas com dívidas de até R$ 1 mil quitem os débitos com R$ 100.
(Foto: Reprodução)

247 - Em meio à pandemia, a Serasa lançou uma campanha que permite que endividados até R$ 1 mil quitem suas dívidas por apenas R$ 100.
Quem tiver débitos entre R$ 200 e R$ 1.000 com empresas como Ativos S.A, Tricard, Santander, Recovery, BMG e Credysystem poderão quitá-los por apenas R$ 100.
O Serasa estima que mais de 25 milhões de dívidas poderão ser quitadas. 
Serviço
Para ter acesso, o consumidor precisa acessar o site do Serasa Limpa Nome no endereço www.serasa.com.br, já que as agências que oferecem atendimento presencial estão fechadas. Basta verificar a situação de crédito por meio do número de CPF.
O consumidor também pode regularizar seus débitos financeiros pelo Whatsapp, através do número: (11) 98870-7025. 


Com recorde na produção, pré-sal já representa 70% do petróleo no Brasil


Em meio à pandemia, o pré-sal teve um expressivo aumento em junho deste ano, subindo a sua produção em 69,9% do total. É o maior percentual histórico do pré-sal sobre a produção total
(Foto: Reuters)



247 -
 De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), a produção de petróleo em junho no Brasil alcançou 3,8 milhões de barris equivalente por dia. A informação é de Lauro Jardim.
A produção representa um aumento de 9,7% em relação a maio e 17,3% em relação ao mesmo mês de 2019.
O pré-sal, que em junho de 2019 foi de 59,8% sobre a produção total, teve um expressivo aumento em junho deste ano, subindo para 69,9%. É o maior percentual histórico do pré-sal sobre a produção total.


“Está na senzala”: Marinho desabafa após fala racista de comentarista


Comentarista Fábio Benedetti, da rádio Energia 97, fez o comentário após Marinho ter sido expulso. Benedetti publicou uma mensagem se desculpando
(Foto: Divulgação)

Metrópoles - Marinho, do Santos, desabafou em suas redes sociais ao tomar conhecimento do comentário racista feito pelo comentarista Fábio Benedetti, da rádio Energia 97. Após o jogador ter sido expulso na derrota do Santos por 3 x 1 para a Ponte Preta, Benedetti afirmou que Marinho estaria “na senzala”.
“O momento não é dos melhores! Essa foto mostra minha filha Alícia, negra como eu, cabelo black ou trança, nada esconde quem somos, ser humano igual a qualquer outro, e ontem um rapaz aí, após minha expulsão, acabou falando pra eu voltar pra senzala!”, iniciou.


“Mandar amigos me chamarem não prova pra mim que você é diferente. Eu te perdoo e perdoei por mensagem no Insta, porém o tom de deboche ao falar que eu tinha que ir pra senzala não pegou bem. Tenho orgulho da minha cor, orgulho de onde vim. Você é pai e ensine teus filhos a serem diferentes de você em pensamento!”, exigiu, emocionado.
Também em seu Instagram, Benedetti publicou uma mensagem se desculpando. “”Estou aqui para pedir minhas sinceras desculpas pelo comentário infeliz que fiz em relação ao Marinho. Sou e sempre fui contra qualquer tipo de discriminação, e lamento muito. Não tive a intenção de ofender ninguém”, disse.



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Carta Capital declara apoio à candidatura de Guilherme Boulos em São Paulo


Revista semanal destacou "apoio irrestrito" à pré-candidatura do PSOL à Prefeitura de São Paulo. "A chapa dos candidatos do PSOL ao comando da maior cidade do Brasil está alinhada com as convicções de CartaCapital", disse
Guilherme Boulos
Guilherme Boulos (Foto: Brasil 247 | Reprodução)

247 - O ex-presidenciável e coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, ganhou apoio da Carta Capital em sua candidatura à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL. Na reportagem, a revista semanal reforçou o seu "apoio irrestrito a quem sabe que o futuro bem encaminhado passa pela demolição da casa-grande".
A edição desta semana traz a seguinte chamada na capa: "candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo com apoio desta publicação, o coordenador do MTST sabe que a igualdade e, portanto, a democracia só serão possíveis no Brasil com a derrubada da casa-grande".
"De sorte a concluir que a chapa dos candidatos do PSOL ao comando da maior cidade do Brasil está alinhada com as convicções de CartaCapital", destaca a matéria. "Merecerá, portanto, o apoio desta publicação na eleição de novembro próximo, apoio irrestrito a quem sabe que o futuro bem encaminhado passa pela demolição da casa-grande. O confronto é aparentemente inevitável, o obstáculo não será removido a não ser pela força, se necessário", acrescenta. 
O texto aponta ainda: "a esquerda brasileira oscila entre a ingenuidade e a covardia. É a opinião de Guilherme Boulos, candidato à prefeitura de São Paulo, acompanhado por Luiza Erundina, sua vice na chapa".
"A ideia é forte e se refere àqueles que se dizem esquerdistas, mas ainda confiam na conciliação com a direita. Uns acham que a situação tomará um rumo natural em um país leniente e disposto a aceitar arreglos. Outros vão além, enxergam em Bolsonaro uma etapa passageira que o próprio tempo se encarregará de corrigir", diz outro trecho.


Facebook afronta Alexandre Moraes e mantém no ar perfis de bolsonaristas fora do Brasil


O Facebook anunciou nesta sexta-feira que não vai cumprir a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, para tirar do ar internacionalmente os perfis de bolsonaristas que foram alvos do inquérito das fake news. Empresa já foi punida por desrespeito a leis em várias situações
(Foto: Reuters | STF)

247 - Numa afronta ao Judiciário brasileiro, o Facebook informou nesta sexta-feira (31) que não irá cumprir a determinação direta do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O ministro do STF determinou ao Facebook o bloqueio internacional de perfis bolsonaristas e de extrema direita que são alvos do inquérito que apura a disseminação de fake news e ameaças contra os membros da Corte. 
A empresa disse que manterá os perfis em atividade até que o caso seja julgado pelo plenário do STF. Empresa já foi punida por desrespeito a leis em várias situações.
Confrontando uma decisão direta da Corte, a empresa afirmou em nota, no entanto, que "respeita" as leis do Brasil e de outros países: "Respeitamos as leis dos países em que atuamos. Estamos recorrendo ao STF contra a decisão de bloqueio global de contas, considerando que a lei brasileira reconhece limites à sua jurisdição e a legitimidade de outras jurisdições".
A nota do Facebook contradiz o hitórico da empresa. Em diferentes situações, a empresa de Mark Zuckerberg foi obrigada a pagar multas milionárias por conta de uso indevido da tecnologia de reconhecimento facial, compartilhamento de dados pessoais de seus usuários, falta de colaboração em investigações sobre desvios de verbas, entre outros motivos 
Segundo reportagem da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o Facebook avalia que o bloqueio internacional de perfis por meio de instâncias locais como o STF poderia resultar em precedentes prejudiciais ao funcionamento da rede social. A empresa, porém, retirou do ar o funcionamento dos perfis no Brasil desde a semana passada.
Entre os que perfis que foram atingidos pela decisão de Moraes estão o da militante bolsonarista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, o do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), dos empresários Luciano Hang (dono da rede varejista da Havan) e Edgard Corona (dono da rede de academias Smart Fit), além do blogueiro Allan dos Santos, entre outros. 


Bolsonaro elogia ditador Médici e volta a fazer propaganda da cloroquina


Durante visita a uma escola em Bagé, no Rio Grande do Sul, Bolsonaro elogiou Emílio Médici, que comandou o país durante o período de maior repressão da ditadura militar
(Foto: Alan Santos/PR)

247 - Jair Bolsonaro está em Bagé, na Região da Fronteira do Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira (31), para participar do lançamento de um condomínio popular construído com recursos federais. 
Durante visita a uma escola, Bolsonaro elogiou o terceiro ditador a comandar o Brasil durante o regime militar, Emílio Garrastazu Médici, que nasceu na cidade e comandou o país durante o período de maior repressão da ditadura militar, com tortura e morte dos que lutavam contra a ditadura, além da censura à imprensa e cerceamento das liberdades individuais e de pensamento.
“É daqui o Médici, o homem que pegou o Brasil nos momentos mais difíceis, onde alguns lutavam para tomar o poder a qualquer preço. Não conseguiram”, afirmou.
Bolsonaro voltou a fazer propaganda da cloroquina Ao desembargar, enquanto interagia com um grupo de apoiadores que gritavam “mito”, ele tirou a caixa do medicamento do bolso e a ergueu, provocando ainda mais gritos.
O medicamento não tem eficácia comprovada contra a doença, segundo diversos estudos científicos, mas Bolsoanro insiste em propagar o medicamento.


Bolsonaro é diagnosticado com infecção no pulmão, mas mantém agenda de viagens


Apesar da infecção e da dita fraqueza, Bolsonaro manteve a agenda de viagens que havia prometido fazer quando ainda estava em isolamento. Segundo o jurista Marcelo Uchoa, ele comete crime de responsabilidade mais uma vez
(Campo Alegre de Lourdes - BA, 30/07/2020) Presidente da República, Jair Bolsonaro, participa da cerimônia alusiva ao Acionamento do Sistema Integrado de Abastecimento de Água de Campo Alegre de Lourdes - BA.
(Campo Alegre de Lourdes - BA, 30/07/2020) Presidente da República, Jair Bolsonaro, participa da cerimônia alusiva ao Acionamento do Sistema Integrado de Abastecimento de Água de Campo Alegre de Lourdes - BA. (Foto: Alan Santos /PR)

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro está com uma infecção no pulmão, como ele mesmo indicou em uma live na noite de quinta-feira, e tomando antibióticos para controlá-la, mas manteve nessa sexta-feira a agenda de viagem para Bagé (RS).
De acordo com uma fonte ouvida pela Reuters, os médicos que acompanham o presidente não relacionaram a infecção pulmonar com a Covid-19. Bolsonaro, que se contaminou com a doença no início do mês, ficou três semanas no Palácio da Alvorada e informou no sábado que seu último teste havia negativado para o coronavírus.
No entanto, depois de uma semana de volta à agenda normal, o presidente disse ontem em sua live semanal que sentiu uma “fraqueza” e o resultado dos exames mostrou uma infecção.
“Acabei de fazer um exame de sangue, né, estava com um pouco de fraqueza ontem, acharam até um pouco de infecção também. Estou agora no antibiótico, deve ser... agora depois de 20 dias dentro de casa, a gente pega outros problemas. Eu peguei mofo, mofo no pulmão”, disse.
Esta semana, Bolsonaro foi duas vezes ao Hospital das Forças Armadas em Brasília, onde costuma se tratar. Na segunda-feira, foi no início da noite fazer exames, de acordo com sua assessoria.
Na quarta à tarde, depois de uma cerimônia no Palácio do Planalto, foi com a primeira-dama, Michelle, que fez o exame para Covid-19, cujo resultado positivo foi revelado ontem. Na ocasião, Bolsonaro também foi examinado e foi receitado um antibiótico.
Apesar da infecção e da dita fraqueza, Bolsonaro manteve a agenda de viagens que havia prometido fazer quando ainda estava em isolamento. Na quinta foi a inauguração de uma adutora da transposição do rio São Francisco, na Bahia, e visitou o parque da Serra da Capivara, no Piauí.
Nesta sexta-feira, Bolsonaro está em Bagé, no sul do Rio Grande do Sul, enquanto o Estado enfrenta uma onda de frio.
De acordo com o jurista Marcelo Uchoa, Bolsonaro comete crime de responsabilidade, ao viajar em tais condições: 

Confira:

Força-tarefa da Lava Jato vai ao STF para não fornecer informações ao chefe


Num gesto inédito de insubordinação, os procuradores de Curitiba foram ao Supremo Tribunal Federal para não abrir os dados ao procurador-geral Augusto Aras, que disse que 38 mil brasileiros estão sendo monitorados
(Foto: Agência Senado | ABr)

BRASÍLIA (Reuters) - A Força-Tarefa da operação Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro entrou com um pedido para que o Supremo Tribunal Federal (STF) reveja a decisão do presidente da corte, Dias Toffoli, de garantir à Procuradoria-Geral da República o acesso a toda a base de dados das forças-tarefas da investigação do Rio, de  São Paulo e de Curitiba, inclusive as informações sigilosas
O recurso, que corre sob segredo de Justiça no STF e foi obtido pela Reuters na quinta-feira à noite, pede que uma reconsideração da decisão de Toffoli. Os procuradores requerem, de forma subsidiária, que os documentos permaneçam lacrados até que o plenário do Supremo decida se mantém ou cassa a liminar dada por Toffoli “a fim de evitar a irreversibilidade da medida”.
A divulgação do pedido ocorre no momento de forte tensão entre o procurador-geral da República, Augusto Aras, e a força-tarefa da Lava Jato. Em videoconferência na terça-feira, sem apresentar provas, Aras insinuou que a Lava Jato de Curitiba manteria informações fora do sistema do MPF e afirmou que não se pode haver “caixas de segredos”.
Os procuradores do grupo de Curitiba, contudo, rebateram o procurador-geral em nota. “A ilação de que há ‘caixas de segredos’ no trabalho dos procuradores da República é falsa, assim como a alegação de que haveria milhares de documentos ocultos”, disseram.
CONTROLE
No recurso ao STF, a Força-Tarefa do Rio argumentou que o “acesso indiscriminado” a elementos de prova ofende gravemente direitos individuais, diminui o controle sobre quem conhece as investigações e aumenta as chances de vazamento, o que pode levar até a “antecipação dos investigados na destruição ou ocultação de elementos probatórios”.
Os procuradores citam ainda que a liminar de Toffoli foi dada durante o recesso forense. Eles contestaram a alegação de “resistência” ao compartilhamento de informações feita por um auxiliar de Aras para justificar a medida do Supremo e que não há um “dever indistinto” de se compartilhar informações entre membros e órgãos do MPF sem autorização judicial para tanto.
“Em qualquer caso, não existe hierarquia entre os cargos que compõem a carreira do Ministério Público Federal”, destacaram os procuradores.
A força-tarefa ainda considera inexplicável a “escolha a dedo” dos grupos da Lava Jato dos Estados a ter os dados escrutinados e citou que idêntica providência não foi tomada em outras 23 forças-tarefas em funcionamento no MPF.


Cerco da Operação Lava Jato a Alckmin e a Serra põe em xeque o futuro do PSDB


As operações da Lava Jato contra os ex-governadores de São Paulo Geraldo Alckmin e José Serra põem em xeque o futuro do PSDB, que já não vence uma eleição desde o segundo mandato de FHC. Derrotado em 2014, Aécio Neves, também está na mira do Judiciário
José Serra e Geraldo Alckmin
José Serra e Geraldo Alckmin (Foto: Pedro França/Agência Senado | GOVSP)

247 - As operações da Lava Jato contra os ex-governadores de São Paulo Geraldo Alckmin e José Serra põem em xeque o futuro do PSDB, que já não vence uma eleição desde o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Atual senador, Serra perdeu em 2002 e em 2010, Alckmin em 2006 e em 2018, quando não chegou sequer ao segundo turno. Além deles, alvos da Lava Jato, o atual deputado federal Aécio Neves, derrotado em 2014, também está na mira do Judiciário.
O senador e sua filha, Verônica Serra, viraram réus na Justiça Federal sob acusação de lavagem de dinheiro transnacional. Ele é acusado de ter recebido mais de R$ 23 milhões da Odebrecht para liberar crédito frente à Dersa. 
No caso de Alckmin, a Justiça Eleitoral aceitou denúncia do Ministério Público de São Paulo contra o tucano por caixa 2, corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a acusação do MP, o ex-chefe do Executivo paulista recebeu R$ 11,3 milhões da Odebrecht, durante as campanhas eleitorais de 2010 e 2014 ao governo do estado de São Paulo pelo PSDB. 
O deputado Aécio Neves indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de corrupção passiva e ativa, desvio de recursos públicos e falsidade ideológica por esquema de superfaturamento na construção da Cidade Administrativa de Minas Gerais, sede do governo estadual. A PF apontou indícios de desvio de R$ 232 milhões em dinheiro público por meio de falsas contratações
O PSDB governa o estado de São Paulo desde 1995 e, segundo informações de Veja, controla 702 prefeitos no País, incluindo os de oito capitais. "Temos ambição de crescer não só em número de prefeituras, mas em número de habitantes em cidades com prefeitos tucanos. Nesse sentido, manter São Paulo e outras capitais acaba sendo mais representativo", diz o deputado Beto Pereira (MS), secretário-geral do PSDB. 
De olho na eleição presidencial de 2022, o grupo do atual governador João Doria (PSDB) aposta em uma aproximação com o MDB e o DEM, depois que os dois partidos romperam com o bloco do Centrão. Se for candidato a presidente, Doria terá de explicar as acusações contra três ex-presidenciáveis da legenda. 
Segundo o analista político Rui Tavares Maluf, "um olhar imediato mostra que a marca PSDB, assim como a do PT, está chamuscada, mas os partidos devem pensar estrategicamente, que o nome tem um peso e que não valeria a pena jogá-lo fora, mesmo machucado". "Se quiser se fortalecer, se revigorar para disputar eleições com condições, o PSDB terá que se aproximar muito dos mais pobres, dos desvalidos, dos desempregados, das mulheres e dos jovens", disse.
"Sempre fomos de um centro progressista, mas, com a ausência de posições e a polarização, fomos sendo empurrados para a direita", diz um aliado do prefeito paulistano Bruno Covas, tentando identificar o partido com as origens. 


Em pleno Jornal Nacional, Felipe Neto denuncia bolsonaristas por ameaças graves e perseguição na própria casa


Perseguido por bolsonaristas nas redes e até em sua própria casa, o empresário e influenciador digital Felipe Neto afirmou, no Jornal Nacional, que está percebendo agora na prática até onde as pessoas são capazes de ir. Ele disse: “virem atrás de mim, dentro da minha casa, é um nível de perseguição que eu não imaginei que aconteceria”
Felipe Neto denuncia bolsonaristas no Jornal Nacional
Felipe Neto denuncia bolsonaristas no Jornal Nacional (Foto: Reprodução)

247 - O Jornal Nacional foi até Felipe Neto ouvir o relato das ameaças gravíssimas que o youtuber recebeu de bolsonaristas. Felipe se disse incrédulo diante de tamanha violência: “estou vendo agora na prática até onde as pessoas são capazes de ir”.
A reportagem do portal G1 destaca relata o episódio que chocou Felipe: “nesta terça-feira (29), homens acompanhados de um carro de som foram até a entrada do condomínio onde Neto mora. Um deles se identifica nas redes sociais como "Cavallieri, o guerreiro de Bolsonaro" (...) Em outra publicação nas redes sociais, ele aparece segurando um fuzil, ao lado de crianças assustadas, e ameaça o influenciador.”
As palavras do bolsonarista foram: “é, Felipe Neto. A gente vai se encontrar em breve. Eu quero ver se tu é macho. (...) Eu quero ver tu tirar onda comigo. Teus seguranças não me intimidam, não, irmão, que aqui também o bonde é pesado."
Felipe Afirmou: “virem atrás de mim, dentro da minha casa, é um nível de perseguição que eu não imaginei que aconteceria. É o tipo de coisa que você vê em filme, vê em série, mas nunca imagina que realmente aconteça.”
E prosseguiu: “você vê em novela. Sabe aquele vilão de novela que você diz assim: 'não existe na vida real'. Mas existe, ele está aí, ele acontece, e estou vendo agora na prática até onde as pessoas são capazes de ir."


Pesquisa indica que Moro é mais atacado nas redes pelos bolsonaristas do que pela esquerda


Um levantamento feito pelo analista de dados Pedro Barciela apontou que, entre 29 de junho e 29 de julho, mais de 45% dos ataques contra Sérgio Moro partiram de bolsonaristas e não de pessoas do campo ideológico de esquerda
Sérgio Moro
Sérgio Moro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - Um levantamento feito pelo analista de dados Pedro Barciela apontou que, entre 29 de junho e 29 de julho, 45,79% dos ataques contra o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro partiram de bolsonaristas e não de pessoas do campo ideológico de esquerda. De acordo com a pesquisa, 33,45% das críticas vieram de contas de esquerda ou progressistas. A informação consta em reportagem de Chico Alves, no UOL.
Em entrevista concedida no domingo (25) à revista Financial Times, o ex-juiz afirmou que foi "usado" por Bolsonaro para dizer que o governo apoiava a luta contra a corrupção. "Uma das razões para eu sair do governo foi que não estava se fazendo muito (pela agenda anticorrupção). Eles estavam usando minha presença como uma desculpa, então eu saí", disse (veja aqui).
Moro deixou o cargo no dia 24 de abril apontando crime de responsabilidade de Bolsonaro. "O presidente me relatou que queria ter uma indicação pessoal dele para ter informações pessoais. E isso não é função da PF", denunciou o ex-juiz em coletiva de imprensa naquele dia. 
O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello autorizou a abertura de um inquérito com o objetivo de apurar as acusações do ex-juiz.