quinta-feira, 30 de julho de 2020

Barreiras vão levar orientações e fiscalizar trânsito em Apucarana


Operação conjunta entre a Polícia Militar e Guarda Civil Municipal é oferecer segurança e tranquilidade para a comunidade 
(Foto: PMA)

O pelotão de trânsito do 10º Batalhão da Polícia Militar do Paraná (10º BPM), em conjunto com a Guarda Civil Municipal de Apucarana (GCM), vai realizar barreiras de fiscalização em pontos estratégicos da cidade neste final de semana. As ações, alinhadas nesta quinta-feira (30/07), serão promovidas tanto na área central, bairros, quanto parques municipais.
O objetivo, relata Major Vilson Laurentino da Silva, é oferecer segurança e tranquilidade para a comunidade. “Sobretudo neste momento de pandemia, a Polícia Militar vai estar junto com a GCM, atuando em diversos locais de Apucarana para levar orientações de prevenção para que possamos diminuir esta curva de contaminação, que está cada dia mais alta na região sul do país. Além disto, também vamos fiscalizar o trânsito, com verificação das condições dos veículos e a habilitação dos condutores”, anunciou o major.
Em um final de semana com o comércio aberto ao longo de todo o sábado, as operações deverão ser realizadas especialmente em locais conhecidos por atrair aglomeração de pessoas. “Há alguns dias Apucarana precisou fechar os parques municipais. A população respeitou a decisão das autoridades e vimos que isso colaborou para o controle do vírus na cidade. As pessoas estão cada vez mais conscientes. Não é porque está em um ambiente aberto que não precisa usar máscara. Ela é um equipamento de proteção obrigatório em todos os locais e vamos cobrar isso nas operações”, pontuou Major Vilson.
O comandante da GCM, Alessandro Carletti, reforça que quando o veículo é ocupado por mais de uma pessoa, é recomendado que todos estejam utilizando máscara de proteção. “Estamos constatando a contaminação de muitas pessoas da mesma família, por isso é essencial que, mesmo em isolamento, todos tenham cuidado entre si. Ao longo do final de semana, nossos agentes também vão atuar no suporte às equipes de fiscalização da prefeitura e da Autarquia Municipal de Saúde (AMS) que percorrem a cidade visando garantir o cumprimento das regras impostas pelos decretos no âmbito da pandemia”, comunicou Carletti.
A corporação municipal também vai averiguar denúncias de possíveis festas que serão realizadas em chácaras neste final de semana. “Vamos agir no sentido de verificação e, caso positivo, promoveremos a devida responsabilização dos participantes. Vivemos um momento sério, não é hora para aglomeração, por isso orientamos a população que fique em casa e só saia em caso de necessidade”, concluiu o comandante da GCM. Denúncias sobre o descumprimento das regras de prevenção à Covid-19 devem ser feitas pelo telefone 153 ou 190, que atendem de forma ininterrupta.


Prefeitura recupera cerca de 20 quilômetros de estradas na região de Caixa de São Pedro


Os serviços envolvem a limpeza das laterais e das caixas de retenção de água, adequação de lombadas e cascalhamento.

A patrulha mecanizada da Prefeitura de Apucarana continua trabalhando na recuperação de estradas rurais em São Pedro do Taquara, Distrito de Correia de Freitas e Pinhalzinho. Nesta região, os serviços de manutenção atendem trechos que somam cerca de 20 quilômetros de estradas.
O prefeito Junior da Femac lemba que Apucarana tem cerca de 600 quilômetros de estradas rurais e que os serviços de manutenção são realizados não param. “Como Apucarana é uma serra, a manutenção tem de ser constante. A topografia do município exige que nossa equipe esteja atenta para atender as demandas dos produtores rurais, principalmente no escoamento da produção”, argumenta Junior da Femac.
De acordo com Mauro Toshio Kitano, diretor do Departamento Municipal de Estradas Rurais, os serviços envolvem a limpeza das laterais e das caixas de retenção de água, adequação de lombadas e cascalhamento. Na Estrada que liga o Distrito de Correia de Freitas a São Pedro do Taquara, as melhorias estão sendo executadas em trecho de cerca de 11 quilômetros.
A patrulha mecanizada ficará ainda nesta região pelos próximos dias, onde também vai fazer a recuperação de cerca de quatro quilômetros da Estrada que liga São Pedro do Taquara a Pinhalzinho. “Vamos aproveitar também e recuperar a Estrada da Jacucaca, no Distrito de Correia de Freitas, numa extensão de  aproximadamente dois quilômetros”, informa Toshio.
A Prefeitura está nesta região do Município com uma equipe de 13 pessoas, para onde foram deslocadas duas motoniveladoras, duas pás-carregadeiras, uma retroescavadeira, um rolo compactador e seis caminhões.


Entorno do campo da Vila Reis vai ganhar calçamento


Além de garantir maior segurança ao pedestre, a calçada também poderá ser utilizada pelos moradores para caminhadas.

A Prefeitura de Apucarana iniciou nesta semana o calçamento de todo o entorno do campo de futebol da Vila Reis. Deverão ser colocados mais de mil metros quadrados de concreto alisado nesta área. Além de garantir maior segurança ao pedestre, o calçamento também poderá ser utilizado pelos moradores para caminhadas.
O prefeito Junior da Femac informa que a equipe foi deslocada para a Vila Reis, após a conclusão de calçadas na Rua Aldo Marcachini, no Parque Bela Vista, e na Avenida Pinho Araucária, no Jardim Cidade Alta. “Temos feito calçadas por toda a cidade. No entorno do campo da Vila Reis, há um fluxo grande de pessoas que acessam as escolas e o próprio campo de futebol”, frisa Junior da Femac.
O prefeito lembra que o calçamento atende reivindicação da comunidade e foi encaminhada através do vereador Marcos da Vila Reis. “A equipe iniciou os trabalhos nesta semana, que deverão ser concluídos dentro de 15 dias. Calçada significa dignidade e maior segurança para o pedestre”, reitera Junior da Femac.
Helligtonn Gomes Martins (Tom), superintendente municipal de Serviços Públicos, afirma que no ano passado a Prefeitura já havia feito o calçamento em cerca de 100 metros de extensão. “Neste trecho fizemos uma calçada um pouco mais larga, onde instalamos uma Academia ao Ar Livre”, observa.
Agora, todo o entorno da área onde está localizado o campo de futebol ganhará calçamento. “Não fizemos antes pois neste local não existia o meio-fio e que foi implantado recentemente. Vamos fazer o complemento agora, levando calçadas com largura de 1,70 metro em todo o entorno do campo”, finaliza o superintendente municipal de Serviços Públicos.


Criminosos se passavam por diretores do Hospital Evangélico de Londrina; Prejuízo chega a R$ 4 milhões


hospital evangelico londrina covid-19
(Foto: Reprodução/Facebook)

Quatro pessoas foram presas em flagrante, na manhã desta quinta-feira (30), quando negociavam a compra de dois caminhões como se fossem diretores e funcionários do Hospital Evangélico de Londrina, no norte do Paraná. Os criminosos usavam o nome do Hospital em contratos fraudulentos e prejuízo chega a R$ 4 milhões.
PCPR (Polícia Civil do Paraná) deu voz de prisão aos criminosos, no exato momento que negociavam, através de contrato fraudulento, a compra de dois caminhões no valor de $R 900 mil, de uma empresa de São Paulo.
A Polícia vinha investigando os envolvidos, que estariam fraudando contratos de aluguel e compra e venda de bens em nome do hospital.

CRIMINOSOS USAVAM A PANDEMIA DA COVID-19 PARA AS NEGOCIAÇÕES FRAUDULENTAS EM NOME DO HOSPITAL EVANGÉLICO DE LONDRINA

Usando o argumento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os bandidos tentaram várias vezes comprar ou alugar bens em nome do hospital, dentre eles caminhões para descarte de material hospitalar infeccioso, caminhões para transporte de materiais e cestas básicas.
Segundo a polícia os quatro falsificavam a documentação contábil do hospital  e ainda faziam “lives” para tratar das negociações. Eles indicavam como local de entrega um galpão da Prefeitura de Londrina.
Fonte: Paraná Portal


TRF4 nega pedido de contador da família Richa para transferir processo

Beto Richa (PSDB): ex-governador é réu no mesmo processo que investiga pagamento de propina em licitação
Beto Richa (PSDB): ex-governador é réu no mesmo processo que investiga pagamento de propina em licitação (Foto: Geraldo Bubniak)


A 7ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou um habeas corpus impetrado pela defesa do contador da família do ex-governador Beto Richa (PSDB), Dirceu Pupo Ferreira, que pedia o encaminhamento da ação penal na qual ele é réu, para a Justiça Estadual paranaense. Com a decisão unânime dos desembargadores da 7ª Turma, o processo seguirá tramitando na 23ª Vara Federal de Curitiba. O processo teve origem em denúncia no âmbito da Operação Piloto, 53ª fase da Lava Jato.
Além de Pupo Ferreira, também são réus nessa ação o ex-governador, o irmão dele e ex-secretário de Estado da Infraestrutura, José ‘Pepe’ Richa, os executivos da Tucumann Engenharia Rafael Gluck e José Maria Ribas Mueller, e o ex-secretário especial de Relações Exteriores, Luiz Abi Antoun, primo de Beto Richa. Eles respondem às acusações de corrupção passiva e ativa, de lavagem de dinheiro e de fraude à licitação.
A decisão foi proferida em sessão virtual de julgamento ocorrida na terça-feira (28).
Segundo os procuradores do Ministério Público Federal (MPF), Beto Richa recebeu, em 2014, cerca de R$ 3,5 milhões em propina para direcionar a licitação de duplicação da rodovia PR-323 para o Consórcio Rota das Fronteiras, integrado pelas empresas Odebrecht, Tucumann, Gel Engenharia e America. Conforme o MPF, Pupo Ferreira, na condição de contador do ex-governador, participou da operação para ocultar a natureza ilícita do dinheiro.
A defesa de Pupo Ferreira sustentava no pedido de habeas corputus que os atos de corrupção investigados não possuíam qualquer tipo de conexão com agentes federais nem teriam acarretado prejuízo à União. Os advogados do contador questionavam a competência da Justiça Federal para processar e julgar o caso, com o argumento de que os delitos imputados a ele teriam sido praticados somente em detrimento do Estado do Paraná.
No entendimento da desembargadora federal Cláudia Cristina Cristofani, relatora do recurso, as transações financeiras realizadas em contas secretas no exterior, ainda que não tivessem relação direta com Pupo Ferreira, caracterizam prática de lavagem transnacional, atraindo, portanto, a competência da Justiça Federal.
fonte: Bem Paraná com assessoria


Maia sobre CPMF: 'daqui a pouco vão dar nome em inglês para enrolar sociedade'


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia ironizou a tentativa de Paulo Guedes de recriar a CPMF e afirmou que daqui a pouco o governo daria um nome em inglês ao tributo para tentar "enrolar a sociedade"
(Foto: ABR)

247 - Durante participação em seminário virtual Indústria em Debate, promovido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) em parceria com a Folha, nesta quinta-feira (30), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a criticar a proposta do ministro Paulo Guedes, da Economia, a de recriar a CPMF.
Em tom irônico, Maia disse que daqui a pouco o governo daria um nome em inglês ao tributo para tentar "enrolar a sociedade".
“Minha crítica não é se é CPMF, se é microimposto digital, se é um nome inglês para o imposto para ficar bonito, para tentar enrolar a sociedade. Minha tese é a seguinte: nós vamos voltar à mesma equação que foi de 1996 a 2004, 9% de aumento da carga tributária”, disse.
“Com um PIB [Produto Interno Bruto] de R$ 7 trilhões...R$ 600 bilhões, para que? Para que a sociedade está contribuindo com mais R$ 600 bilhões para o estado brasileiro? Ela melhorou a qualidade da educação? Melhorou a qualidade da saúde?”, questionou.
Maia reafirmou ser radicalmente contra a criação de qualquer imposto e disse que a nova CPMF não passaria na Câmara. “Aqueles poucos que eu influencio, vou tentar influenciar para também votar contra”, disse.


Após liminar de Toffoli, juiz fecha ação penal que tornou José Serra réu


Juiz Diego Paes Moreira, da 6ª Vara Federal de São Paulo, tomou decisão após o presidente do Supremo decidir em liminar que o juiz usurpou a competência do STF ao determinar buscas e apreensões contra José Serra para apurar fatos relacionados ao mandato do tucano
José Serra
José Serra (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Conjur - O juiz Diego Paes Moreira, da 6ª Vara Federal de São Paulo, fechou a ação penal contra o senador José Serra (PSDB-SP). A decisão ocorreu pouco menos de um dia depois dele ter aceitado a denúncia do Ministério Público Federal de São Paulo contra o tucano.
A decisão do magistrado despertou polêmica porque não considerou a decisão anterior do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, que havia suspendido a investigação horas antes. A decisão do STF foi liberada às 16h56. A do juiz da 6ª Vara Federal de São Paulo foi publicada às 18h04.
O despacho que fecha a ação penal contra José Serra está em segredo de Justiça. Nele, o juiz de primeira instância alega que o STF não determinou de "forma explícita" que a ação penal em tela seria abrangida pela suspensão.
O magistrado também ressalta que, conforme consta no sistema PJe, a decisão de recebimento de denúncia foi proferida às 18h04 e antes que ele tivesse conhecimento da proferida pelo Supremo. Segundo ele, só teria sido recebida pela secretaria da 6ª Vara Federal às 18h27.
Abusos
Toffoli acatou o argumento da defesa do senador de que o juiz usurpou a competência do STF ao determinar buscas e apreensões, inclusive com quebra de sigilos, para apurar fatos relacionados ao mandato do parlamentar. E determinou que "todos os bens e documentos apreendidos deverão ser lacrados e imediatamente acautelados, juntamente com eventuais espelhamentos ou cópia de seu conteúdo, caso tenham sido realizados".
O mesmo fundamento foi invocado pelo ministro para suspender o processo em curso na Justiça Eleitoral de São Paulo. Para Toffoli, as duas investigações, decorrentes da "lava jato" em SP e do Ministério Público Eleitoral, culminaram em abusos inaceitáveis contra o senador.
"O recebimento da denúncia pela Justiça Federal, ocorrido após a decisão emanada da Suprema Corte, só confirma, outra vez mais, o desapego à Lei e a Constituição por quem haveria de protegê-las", disseram os advogados Flávia Rahal e Sepúlveda Pertence, da defesa de Serra.
Questionados pela ConJur na noite desta quarta-feira (29/7), juristas afirmaram que, se a decisão da 6ª Vara Federal de São Paulo tivesse sido tomada após conhecimento da suspensão do ministro Dias Toffoli, isso poderia configurar abuso de autoridade.


(Vídeo) “Faz essa carinha de filha da puta”, afirma desembargador durante sessão virtual em SC


A OAB-SC pediu ao desembargador José Eernesto Manzi explicações sobre ofensa a uma advogada, durante sessão virtual TRT. "Faz essa carinha de filha da puta que você já vai…", disse ele. Assista ao vídeo
Desembargador José Eernesto Manzi
Desembargador José Eernesto Manzi (Foto: Reprodução)

247 - A Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina (OAB-SC) pediu ao desembargador José Eernesto Manzi explicações sobre ofensa à advogada Roberta Martins Marinho Vianna Neves, durante sessão virtual da 3ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, nessa quarta-feira (29).
Após a sustentação oral da advogada, o desembargador afirmou: "isso, faz essa carinha de filha da puta que você já vai…".
Assista ao vídeo, a partir das 3 horas e 34 minutos.

Participe da campanha de assinaturas solidárias do Brasil 247. Saiba mais.

Cynara: bolsonarismo só existe porque a mídia alimentou o ódio a Lula


Jornalista Cynara Menezes lembra que a raiz do mal é a campanha de ódio movida pela mídia corporativa contra o ex-presidente Lula
Cynara Menezes e Jair Bolsonaro
Cynara Menezes e Jair Bolsonaro (Foto: 247 | Reuters)

247 – A jornalista Cynara Menezes, editora do Socialista Morena, atribui responsabilidade direta à mídia corporativa pela ascensão do neofascismo no Brasil, representado por Jair Bolsonaro. Segundo Cynara, ele jamais teria chegado ao poder sem a campanha de ódio que antes foi orquestrada pela imprensa comercial contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou o cargo com 87% de aprovação, e contra o Partido dos Trabalhadores, cujos governos retiraram milhões de brasileiros da pobreza. Confira:


Brasil deve ter quarta maior queda de PIB da América Latina, diz Cepal


No Brasil, a previsão da Cepal é que o contingente de pessoas na pobreza suba de 19,2% para 26,9% entre 2018 e 2019, e o da pobreza extrema de 14,3% para 16,8%

Brasil deve ter quarta maior queda de PIB da América Latina, diz Cepal
Shutterstock

O Brasil deverá ter a quarta maior queda de Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina e Caribe em 2020, segundo novas estimativas divulgadas pela Comissão Econômica para a região (Cepal) hoje (28). Nas novas projeções da entidade, o tombo econômico em razão da covid-19 deve ser maior na área.
A redução do PIB brasileiro em 2020 deverá chegar a 9,2%. Devem sofrer contrações maiores Argentina (-10,5%), Peru (-13%) e Venezuela (-26%). A menor queda será a do Paraguai (-23%). No geral, o PIB da região deve cair 9,1%. A previsão anterior, divulgada em abril, era de um encolhimento de 5,3% para este ano. O índice será quase o dobro da previsão para o mundo, que deve ficar em 5,2%.
A Cepal também estima um aumento do desemprego e da pobreza. A taxa de desocupação vai afetar 44 milhões de pessoas, correspondendo a 13,5% da região. O resultado poderá marcar um aumento de 5,4 pontos percentuais (p.p.). em relação a 2019, quando era 8,1%.
A pobreza deve aumentar de 30,2% para 37,3% entre o ano passado e este. E a pobreza extrema deve crescer de 11% para 15,5% no mesmo período. Essa é uma cifra muito preocupante, pois essas pessoas podem não conseguir cumprir com sua dieta alimentar mínima.
No Brasil, a previsão da Cepal é que o contingente de pessoas na pobreza suba de 19,2% para 26,9% entre 2018 e 2019, e o da pobreza extrema de 14,3% para 16,8%. O incremento na faixa da pobreza de 7,7 p.p. deverá ser o terceiro da região, atrás apenas de Peru (9,3 p.p.) e Argentina (10,8 p.p.).
Já nas estimativas de variação do índice Gini (utilizado para medir a desigualdade social) o Brasil foi inserido no segundo grupo com possível elevação da desigualdade (de 5% a 5,9%), juntamente com Chile, El Salvador e México. Acima desse patamar (6% ou mais) estão Peru, Argentina e Equador.
“Evidencia-se a vulnerabilidade de 80% da população, com forte deterioração dos estratos médios. Mais de 33 milhões de pessoas que estavam na classe média iriam para classes mais baixas”, afirmou Alícia Bárcena, secretária-executiva da Cepal.  
Para reagir a esse cenário de crise na região, a Cepal apresentou uma série de medidas. A secretária-executiva defendeu políticas econômicas “expansivas” e “sustentadas no tempo”. “Há complementaridade entre políticas macroeconômicas, sociais e produtivas, que devem ser conduzidas de forma integradas”, pontuou.
A Cepal defende uma renda básica de emergência, que deve ser sustentada pelos próximos meses. Vários países lançaram mão deste recurso, como o auxílio emergencial no Brasil. A comissão propõe que haja um auxílio básico de emergência e em valor equivalente à linha de pobreza (US$ 143 dólares) por seis meses, ao custo de 2% do PIB.
Além disso, a entidade argumenta que os governos deveriam conceder um outro auxílio contra a fome para toda a população em extrema pobreza, equivalente a 70% da linha regional de pobreza extrema (US$ 67 dólares mensais), o que demandaria uma despesa de US$ 27 bilhões, ou 0,52% do PIB regional. Embora essas ações sejam pontuais, a Cepal entende que essas políticas sociais devem caminhar para ser universalizadas pelos governos.
Na linha de combinar programas sociais com produtivos, outra estratégia deve ser a adoção de subsídios às micro e pequenas empresas, com maiores prazos para financiamento, não só alguns meses.
Para executar essas medidas, destacou Alícia Bárcena, os Estados latino-americanos e caribenhos precisam empregar “políticas fiscais expansivas”. “Isso vai ser um gasto estrutural, não conjuntural”, classificou a secretária executiva.
Uma outra forma de custear esses programas envolve a obtenção de formas de financiamento. Para isso, a representante da Cepal advogou por uma ação coordenada dos governos para obter condições favoráveis de captação de empréstimos. “Estamos em uma região de rendas médias. Há condições favoráveis para países de baixa renda, mas não de renda média”, explicou.
Fonte: Notícias ao Minuto com informações da Agência Brasil.

Ações da Natura lideram altas do Ibovespa após campanha de Dia dos Pais boicotada por Silas Malafaia


As ações da Natura fecharam em alta 6,73%, a R$ 47,09, registrando a maior variação positiva entre os papéis que compõem o Ibovespa. Recentemente, a empresa lançou uma campanha de Dias dos Pais com a participação de Thammy Miranda, homem trans e filho de Gretchen. Peça publicitária foi boicotada por nomes como Silas Malafaia
Thammy Miranda com o filho
Thammy Miranda com o filho (Foto: Reprodução)

247 - As ações da Natura fecharam esta quarta-feira (29) em alta 6,73%, a R$ 47,09, registrando a maior variação positiva entre os papéis que compõem o Ibovespa. O desempenho contribuiu para o resultado positivo do principal índice da Bolsa de Valores brasileira, que encerrou o pregão em alta de 1,44%, aos 105.605,17 pontos. É o maior nível de fechamento desde 4 de março, quando o indicador bateu os 107 mil pontos. A informação foi publicada pelo portal Uol
Recentemente, a empresa lançou uma campanha de Dias dos Pais com a participação de Thammy Miranda, homem trans e filho de Gretchen. Depois de ser anunciado como uma das estrelas da campanha, Thammy respondeu a ofensas recebidas afirmando que não se considerar melhor nem pior que outros pais, mas um pai presente.
A campanha gerou intensa repercussão entre pessoas conhecidas. Uma delas foi o pastor-empresário Silas Malafaia, que pediu boicote à Natura. "Coloca uma mulher para fazer papel de homem no Dia dos Pais. Uma afronta aos valores cristãos", disse. 

Brasil está perto de 100 mil mortes na pandemia e há indiferença em massa


“É como se estivéssemos anestesiados frente ao grande número de mortes”, diz o sociólogo Rodrigo Augusto Prando, sobre a onda de indiferença em massa enquanto o Brasil aproxima-se dos 100 mil mortos pelo coronavírus
Cemitério Parque Tarumã, em Manaus
Cemitério Parque Tarumã, em Manaus (Foto: REUTERS/Bruno Kelly)

247 - O país aproxima-se dos 100 mil mortos pelo coronavírus e grassa a indiferença. “É como se estivéssemos anestesiados frente ao grande número de mortes”, avalia o sociólogo Rodrigo Augusto Prando, da Universidade Mackenzie. “Depois de um período de crise, todos clamam pela volta do normal e, até como sentido de autodefesa, a pessoa para de olhar o número de mortes. Cansadas, tristes, chegam à conclusão de que a vida tem de seguir, daí o termo novo normal. Estamos vivendo a normalidade dentro da anormalidade”, disse ele ao jornalista José Maria Tomazela, de O Estado de S.Paulo.
O total de mortes diárias pelo coronavírus é o equivalente à queda de três grandes aviões comerciais lotados, mas o número não choca mais. Nesta quarta-feira (29), o número de mortes chegou a 90,2 mil, mas há enorme descumprimento às regras de isolamento social e volta à rotina em praias, restaurantes e festas, como se o Brasil estivesse à margem da tragédia mundial. Embora a média oscile, o país está próximo de mil mortos por dia desde o começo de junho. Assiste-se pressão velada e escancarada do empresariado para a reabertura total dos comércio e a “normalização” da atividade econômica.
O país se mantém acima das mil mortes diárias há seis semanas, desde meados de junho. Para o filósofo Roberto Romano, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a pandemia realça a “tremenda ambivalência” humana. “Temos ao mesmo tempo gestos magnânimos, simpatias e heroísmo, mas também momentos de pequenez, egoísmo, auto satisfação com a maldade, o prazer em fazer o mal”, afirma. “Essa duplicidade depende muito das condições de comunicação, visualidade e proximidade do fato. Se um parente próximo estiver no Boeing que caiu, a reação é de consternação, tristeza e até de revolta. Quando o fato não está no campo visual, de percepção imediata, essa reação se torna cada vez mais tênue.”
No caso da pandemia, acredita Romano, a notícia das mil mortes é apenas um número: “Você não vê aquilo acontecendo, como os destroços de um Boeing, das Torres Gêmeas (atentado em Nova York, de 2001)”.
O cenário de indiferença pode sofrer um abalo quando o Brasil chegar aos 100 mil mortos, mas é incerto. 


Ministério Público aponta propinas de R$ 500 mil para Aloysio Nunes em esquema da Odebrecht


O Ministério Público de São Paulo move ação contra o ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) por propinas de R$ 500 mil pagas pela Odebrecht para financiar sua campanha eleitoral em 2010
Aloysio Nunes quer o PSDB suba o tom contra Bolsonaro
Aloysio Nunes quer o PSDB suba o tom contra Bolsonaro (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - O ex-senador tucano Aloysio Nunes é alvo de ação civil pública por supostas propinas de R$ 500 mil pagas pela Odebrecht para financiar sua campanha eleitoral em 2010. 
De acordo com a Promotoria, o ex-senador tucano cometeu improbidade ao solicitar e receber as vantagens indevidas enquanto era Chefe da Casa Civil do governo de São Paulo. Em troca, atuou em favor da empreiteira em ressarcimentos da rodovia Carvalho Pinto.
A ação foi apresentada pelo promotor Ricardo Manuel Castro, da 9º Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, que pede a devolução dos valores repassados pela empreiteira aos cofres públicos. O montante chega a R$ 854 mil em valores corrigidos.
As propinas teriam sido aprovadas no dia 16 de agosto e pagas nos dias 23 do mesmo mês e 23 de setembro de 2010, em espécie, a uma pessoa de confiança de Aloysio Nunes, mediante senha do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, o setor de propinas da empreiteira. O tucano ficou registrado na planilha como “Manaus” e os repasses foram efetuados por meio do doleiro Alvaro Novis, o ‘Paulistinha’, em hotéis nos Jardins, Itaim e Moema – bairros de luxo em São Paulo.
Para a Promotoria, Aloysio Nunes violou os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência na administração pública ao solicitar e receber a propina, informa O Estado de S.Paulo


Deltan Dallagnol pode ser afastado da Operação Lava Jato pelo Conselho do Ministério Público


O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato em Curitiba, corre o risco de ser afastado da operação, a pedido do relator de um dos processos em que é acusado no Conselho Nacional do Ministério Público
(Foto: Agência Brasil)

247 - Por ter cometido irregularidades ao tentar criar uma fundação com dinheiro da Petrobras com fins de atividade política, Deltan Dallagnol pode ser afastado da Operação Lava Jato. 
O relator de um dos casos de Deltan Dallagnol no Conselho Nacional do Ministério Público deve defender a abertura do processo de remoção do procurador da força-tarefa. 
Será uma nova derrota para o lavajatismo, que já foi duramente atingido pelas declarações do Procurador Geral da República, Augusto Aras. 
Nesta quarta-feira (29), o chefe do Ministério Público Federal denunciou que os procuradores em Curitiba mantinham sob sete chaves segredos sobre a vida de 38 mil brasileiros e tentaram monopolizar a posse desses dados.  
Luiz Fernando Bandeira, relator do processo no Conselho do Ministério Público, deve pedir o afastamento de Dallagnol, informa o Painel da Folha de S.Paulo. 
O processo foi colocado na pauta da sessão do CNMP do dia 18 de agosto.
O caso em questão teve início com uma representação de Kátia Abreu (PP-GO) pela abertura do chamado "procedimento de remoção por interesse público". A senadora pede que Deltan seja mudado de setor no Ministério Público. 


Em vídeo, Zanin demonstra didaticamente a suspeição de Moro


"O objetivo era retirar Lula da vida pública e destruir seu legado", afirma o advogado, com o objetivo de eleger um governo de extrema-direita, do qual Moro fez parte
(Foto: Divulgação)

247 – Numa fala bastante didática, o advogado Cristiano Zanin Martins demonstra como o ex-juiz Sergio Moro agiu politicamente para eliminar o ex-presidente Lula da cena política e permitir a ascensão de um governo de extrema-direita, do qual fez parte. "Isso demonstra a sua suspeição", afirma Zanin.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Prefeitura de Arapongas decreta fechamento total no final de semana

Decreto de fechamento total para Arapongas, nos dias 01 e 02 de agosto


A Prefeitura de Arapongas publicou nesta quarta-feira, 29, o decreto nº 473/20, de 29 de julho de 2020, assinado pelo prefeito Sérgio Onofre, que dispõe do fechamento total das atividades comerciais, religiosas e de prestação de serviços neste final de semana – 01 e 02 de agosto. O toque de recolher começa na sexta-feira, 31 de julho, a partir das 22h. A ação visa desacelerar a propagação do coronavírus (Covid-19). 
Após reuniões entre o prefeito e representantes de mercados, supermercados e Havan, na tarde deste quarta-feira, foi decidido em comum acordo que esses locais também terão suas atividades suspensas. “Neste momento, todos nós temos que fazer sacrifícios. É hora de juntos colaborarmos. Estamos com lotação total em nossos hospitais e, no momento, sem leitos disponíveis em UTI’s. O que temos visto é que muitos ainda não estão levando a sério as recomendações de saúde, que incluem uso de máscaras e não aglomeração de pessoas. Precisamos de um choque de realidade, com medidas rígidas. As pessoas não podem achar que o vírus é uma coisa normal. E o poder público entra com essa medida mais rígida para impactar, buscando respostas positivas lá na frente. Pedimos a colaboração de todos neste momento”, disse Sérgio Onofre. 
O secretário de Saúde, Moacir Paludetto Jr, também reforçou o pedido. “Recomendamos que a população em geral permaneça em suas residências, evitando-se aglomerações e saídas não essenciais, a fim de diminuir ao máximo a possibilidade de contágio, principalmente àqueles relacionados aos grupos de risco, tais como idosos, portadores de doenças imunodepressoras e respiratórias crônicas”, acrescentou. 

O DECRETO
Conforme o decreto, ficam suspensas no sábado (01) e no domingo (02) as seguintes atividades: 
 – lojas de comércios varejistas e atacadistas; cinemas e demais locais de eventos; restaurantes, bares, pubs, lanchonetes, lojas de conveniência, casas noturnas, tabacarias, boates, salões de festas e similares; clubes, associações recreativas e similares; áreas comuns, salão de festas, playgrounds, piscinas e academias de condomínios; missas, cultos e atividades religiosas que envolvam aglomeração de pessoas; feiras livres e similares; chácaras de lazer destinadas à locação para eventos festivos e similares; academias, estabelecimentos destinados a atividades esportivas, danças e afins; Lotéricas, serviços bancários e afins; distribuição e venda de gêneros alimentícios, como padarias, açougues, mercearias, “vendas”, mercados, supermercados, hipermercados e afins; barbearias, salões de beleza, estética e afins; praças e demais locais de acesso público destinados à recreação ou à atividades físicas, etc.
O decreto também relaciona os serviços permitidos:
- atendimento por retirada no local (“take away”) de padarias e panificadoras, exclusivamente para fornecimento de produtos básicos e de consumo imediato (por exemplo, pão e leite), sendo expressamente vedado qualquer consumo no local;
- serviços de saúde, assistência médica, hospitalar e farmacêuticos; geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e gás; postos de combustíveis; tratamento e abastecimento e venda de água; captação e tratamento de esgoto e lixo; – serviços de telecomunicações e imprensa; processamento de dados ligados a serviços essenciais; segurança pública e privada; serviços funerários; clínicas veterinárias, para tratamento de urgências/emergências, e lojas de suprimentos animal (medicamentos); oficinas mecânicas, e serviços de guincho, desde que para atendimentos de urgência; atividades industriais. 
Segundo o texto, ainda é expressamente vedada a venda e/ou consumo de produtos (alimentos, bebidas e afins) nos postos de combustíveis, dado o fechamento das lojas de conveniências.
Transporte Coletivo - Fica determinada a intensificação do cumprimento ao art. 15 do Decreto Municipal nº. 208, de 10 de abril de 2020, evitando-se a aglomeração dentro dos veículos de transporte coletivo, sendo vedado o transporte, nas datas mencionadas, de pessoas que não o utilizem exclusivamente para deslocamento a trabalho ou tratamento de saúde. 

FISCALIZAÇÃO INTENSA 
Ainda conforme o prefeito Sérgio Onofre, as fiscalizações serão mais rigorosas neste período de fechamento total. Equipes da Guarda Municipal e Polícia Militar estarão a postos para que sejam cumpridas as determinações. Conforme o decreto, o descumprimento das medidas elencadas caracteriza infração, sujeitando o infrator às sanções de ordem administrativa, cível e criminal, de acordo com a legislação federal e municipal de regência, tais como cassação de alvará, crime contra a saúde pública, entre outras.