quinta-feira, 30 de julho de 2020

(Vídeo) “Faz essa carinha de filha da puta”, afirma desembargador durante sessão virtual em SC


A OAB-SC pediu ao desembargador José Eernesto Manzi explicações sobre ofensa a uma advogada, durante sessão virtual TRT. "Faz essa carinha de filha da puta que você já vai…", disse ele. Assista ao vídeo
Desembargador José Eernesto Manzi
Desembargador José Eernesto Manzi (Foto: Reprodução)

247 - A Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina (OAB-SC) pediu ao desembargador José Eernesto Manzi explicações sobre ofensa à advogada Roberta Martins Marinho Vianna Neves, durante sessão virtual da 3ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, nessa quarta-feira (29).
Após a sustentação oral da advogada, o desembargador afirmou: "isso, faz essa carinha de filha da puta que você já vai…".
Assista ao vídeo, a partir das 3 horas e 34 minutos.

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Cynara: bolsonarismo só existe porque a mídia alimentou o ódio a Lula


Jornalista Cynara Menezes lembra que a raiz do mal é a campanha de ódio movida pela mídia corporativa contra o ex-presidente Lula
Cynara Menezes e Jair Bolsonaro
Cynara Menezes e Jair Bolsonaro (Foto: 247 | Reuters)

247 – A jornalista Cynara Menezes, editora do Socialista Morena, atribui responsabilidade direta à mídia corporativa pela ascensão do neofascismo no Brasil, representado por Jair Bolsonaro. Segundo Cynara, ele jamais teria chegado ao poder sem a campanha de ódio que antes foi orquestrada pela imprensa comercial contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixou o cargo com 87% de aprovação, e contra o Partido dos Trabalhadores, cujos governos retiraram milhões de brasileiros da pobreza. Confira:


Brasil deve ter quarta maior queda de PIB da América Latina, diz Cepal


No Brasil, a previsão da Cepal é que o contingente de pessoas na pobreza suba de 19,2% para 26,9% entre 2018 e 2019, e o da pobreza extrema de 14,3% para 16,8%

Brasil deve ter quarta maior queda de PIB da América Latina, diz Cepal
Shutterstock

O Brasil deverá ter a quarta maior queda de Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina e Caribe em 2020, segundo novas estimativas divulgadas pela Comissão Econômica para a região (Cepal) hoje (28). Nas novas projeções da entidade, o tombo econômico em razão da covid-19 deve ser maior na área.
A redução do PIB brasileiro em 2020 deverá chegar a 9,2%. Devem sofrer contrações maiores Argentina (-10,5%), Peru (-13%) e Venezuela (-26%). A menor queda será a do Paraguai (-23%). No geral, o PIB da região deve cair 9,1%. A previsão anterior, divulgada em abril, era de um encolhimento de 5,3% para este ano. O índice será quase o dobro da previsão para o mundo, que deve ficar em 5,2%.
A Cepal também estima um aumento do desemprego e da pobreza. A taxa de desocupação vai afetar 44 milhões de pessoas, correspondendo a 13,5% da região. O resultado poderá marcar um aumento de 5,4 pontos percentuais (p.p.). em relação a 2019, quando era 8,1%.
A pobreza deve aumentar de 30,2% para 37,3% entre o ano passado e este. E a pobreza extrema deve crescer de 11% para 15,5% no mesmo período. Essa é uma cifra muito preocupante, pois essas pessoas podem não conseguir cumprir com sua dieta alimentar mínima.
No Brasil, a previsão da Cepal é que o contingente de pessoas na pobreza suba de 19,2% para 26,9% entre 2018 e 2019, e o da pobreza extrema de 14,3% para 16,8%. O incremento na faixa da pobreza de 7,7 p.p. deverá ser o terceiro da região, atrás apenas de Peru (9,3 p.p.) e Argentina (10,8 p.p.).
Já nas estimativas de variação do índice Gini (utilizado para medir a desigualdade social) o Brasil foi inserido no segundo grupo com possível elevação da desigualdade (de 5% a 5,9%), juntamente com Chile, El Salvador e México. Acima desse patamar (6% ou mais) estão Peru, Argentina e Equador.
“Evidencia-se a vulnerabilidade de 80% da população, com forte deterioração dos estratos médios. Mais de 33 milhões de pessoas que estavam na classe média iriam para classes mais baixas”, afirmou Alícia Bárcena, secretária-executiva da Cepal.  
Para reagir a esse cenário de crise na região, a Cepal apresentou uma série de medidas. A secretária-executiva defendeu políticas econômicas “expansivas” e “sustentadas no tempo”. “Há complementaridade entre políticas macroeconômicas, sociais e produtivas, que devem ser conduzidas de forma integradas”, pontuou.
A Cepal defende uma renda básica de emergência, que deve ser sustentada pelos próximos meses. Vários países lançaram mão deste recurso, como o auxílio emergencial no Brasil. A comissão propõe que haja um auxílio básico de emergência e em valor equivalente à linha de pobreza (US$ 143 dólares) por seis meses, ao custo de 2% do PIB.
Além disso, a entidade argumenta que os governos deveriam conceder um outro auxílio contra a fome para toda a população em extrema pobreza, equivalente a 70% da linha regional de pobreza extrema (US$ 67 dólares mensais), o que demandaria uma despesa de US$ 27 bilhões, ou 0,52% do PIB regional. Embora essas ações sejam pontuais, a Cepal entende que essas políticas sociais devem caminhar para ser universalizadas pelos governos.
Na linha de combinar programas sociais com produtivos, outra estratégia deve ser a adoção de subsídios às micro e pequenas empresas, com maiores prazos para financiamento, não só alguns meses.
Para executar essas medidas, destacou Alícia Bárcena, os Estados latino-americanos e caribenhos precisam empregar “políticas fiscais expansivas”. “Isso vai ser um gasto estrutural, não conjuntural”, classificou a secretária executiva.
Uma outra forma de custear esses programas envolve a obtenção de formas de financiamento. Para isso, a representante da Cepal advogou por uma ação coordenada dos governos para obter condições favoráveis de captação de empréstimos. “Estamos em uma região de rendas médias. Há condições favoráveis para países de baixa renda, mas não de renda média”, explicou.
Fonte: Notícias ao Minuto com informações da Agência Brasil.

Ações da Natura lideram altas do Ibovespa após campanha de Dia dos Pais boicotada por Silas Malafaia


As ações da Natura fecharam em alta 6,73%, a R$ 47,09, registrando a maior variação positiva entre os papéis que compõem o Ibovespa. Recentemente, a empresa lançou uma campanha de Dias dos Pais com a participação de Thammy Miranda, homem trans e filho de Gretchen. Peça publicitária foi boicotada por nomes como Silas Malafaia
Thammy Miranda com o filho
Thammy Miranda com o filho (Foto: Reprodução)

247 - As ações da Natura fecharam esta quarta-feira (29) em alta 6,73%, a R$ 47,09, registrando a maior variação positiva entre os papéis que compõem o Ibovespa. O desempenho contribuiu para o resultado positivo do principal índice da Bolsa de Valores brasileira, que encerrou o pregão em alta de 1,44%, aos 105.605,17 pontos. É o maior nível de fechamento desde 4 de março, quando o indicador bateu os 107 mil pontos. A informação foi publicada pelo portal Uol
Recentemente, a empresa lançou uma campanha de Dias dos Pais com a participação de Thammy Miranda, homem trans e filho de Gretchen. Depois de ser anunciado como uma das estrelas da campanha, Thammy respondeu a ofensas recebidas afirmando que não se considerar melhor nem pior que outros pais, mas um pai presente.
A campanha gerou intensa repercussão entre pessoas conhecidas. Uma delas foi o pastor-empresário Silas Malafaia, que pediu boicote à Natura. "Coloca uma mulher para fazer papel de homem no Dia dos Pais. Uma afronta aos valores cristãos", disse. 

Brasil está perto de 100 mil mortes na pandemia e há indiferença em massa


“É como se estivéssemos anestesiados frente ao grande número de mortes”, diz o sociólogo Rodrigo Augusto Prando, sobre a onda de indiferença em massa enquanto o Brasil aproxima-se dos 100 mil mortos pelo coronavírus
Cemitério Parque Tarumã, em Manaus
Cemitério Parque Tarumã, em Manaus (Foto: REUTERS/Bruno Kelly)

247 - O país aproxima-se dos 100 mil mortos pelo coronavírus e grassa a indiferença. “É como se estivéssemos anestesiados frente ao grande número de mortes”, avalia o sociólogo Rodrigo Augusto Prando, da Universidade Mackenzie. “Depois de um período de crise, todos clamam pela volta do normal e, até como sentido de autodefesa, a pessoa para de olhar o número de mortes. Cansadas, tristes, chegam à conclusão de que a vida tem de seguir, daí o termo novo normal. Estamos vivendo a normalidade dentro da anormalidade”, disse ele ao jornalista José Maria Tomazela, de O Estado de S.Paulo.
O total de mortes diárias pelo coronavírus é o equivalente à queda de três grandes aviões comerciais lotados, mas o número não choca mais. Nesta quarta-feira (29), o número de mortes chegou a 90,2 mil, mas há enorme descumprimento às regras de isolamento social e volta à rotina em praias, restaurantes e festas, como se o Brasil estivesse à margem da tragédia mundial. Embora a média oscile, o país está próximo de mil mortos por dia desde o começo de junho. Assiste-se pressão velada e escancarada do empresariado para a reabertura total dos comércio e a “normalização” da atividade econômica.
O país se mantém acima das mil mortes diárias há seis semanas, desde meados de junho. Para o filósofo Roberto Romano, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a pandemia realça a “tremenda ambivalência” humana. “Temos ao mesmo tempo gestos magnânimos, simpatias e heroísmo, mas também momentos de pequenez, egoísmo, auto satisfação com a maldade, o prazer em fazer o mal”, afirma. “Essa duplicidade depende muito das condições de comunicação, visualidade e proximidade do fato. Se um parente próximo estiver no Boeing que caiu, a reação é de consternação, tristeza e até de revolta. Quando o fato não está no campo visual, de percepção imediata, essa reação se torna cada vez mais tênue.”
No caso da pandemia, acredita Romano, a notícia das mil mortes é apenas um número: “Você não vê aquilo acontecendo, como os destroços de um Boeing, das Torres Gêmeas (atentado em Nova York, de 2001)”.
O cenário de indiferença pode sofrer um abalo quando o Brasil chegar aos 100 mil mortos, mas é incerto. 


Ministério Público aponta propinas de R$ 500 mil para Aloysio Nunes em esquema da Odebrecht


O Ministério Público de São Paulo move ação contra o ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) por propinas de R$ 500 mil pagas pela Odebrecht para financiar sua campanha eleitoral em 2010
Aloysio Nunes quer o PSDB suba o tom contra Bolsonaro
Aloysio Nunes quer o PSDB suba o tom contra Bolsonaro (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - O ex-senador tucano Aloysio Nunes é alvo de ação civil pública por supostas propinas de R$ 500 mil pagas pela Odebrecht para financiar sua campanha eleitoral em 2010. 
De acordo com a Promotoria, o ex-senador tucano cometeu improbidade ao solicitar e receber as vantagens indevidas enquanto era Chefe da Casa Civil do governo de São Paulo. Em troca, atuou em favor da empreiteira em ressarcimentos da rodovia Carvalho Pinto.
A ação foi apresentada pelo promotor Ricardo Manuel Castro, da 9º Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, que pede a devolução dos valores repassados pela empreiteira aos cofres públicos. O montante chega a R$ 854 mil em valores corrigidos.
As propinas teriam sido aprovadas no dia 16 de agosto e pagas nos dias 23 do mesmo mês e 23 de setembro de 2010, em espécie, a uma pessoa de confiança de Aloysio Nunes, mediante senha do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, o setor de propinas da empreiteira. O tucano ficou registrado na planilha como “Manaus” e os repasses foram efetuados por meio do doleiro Alvaro Novis, o ‘Paulistinha’, em hotéis nos Jardins, Itaim e Moema – bairros de luxo em São Paulo.
Para a Promotoria, Aloysio Nunes violou os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência na administração pública ao solicitar e receber a propina, informa O Estado de S.Paulo


Deltan Dallagnol pode ser afastado da Operação Lava Jato pelo Conselho do Ministério Público


O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato em Curitiba, corre o risco de ser afastado da operação, a pedido do relator de um dos processos em que é acusado no Conselho Nacional do Ministério Público
(Foto: Agência Brasil)

247 - Por ter cometido irregularidades ao tentar criar uma fundação com dinheiro da Petrobras com fins de atividade política, Deltan Dallagnol pode ser afastado da Operação Lava Jato. 
O relator de um dos casos de Deltan Dallagnol no Conselho Nacional do Ministério Público deve defender a abertura do processo de remoção do procurador da força-tarefa. 
Será uma nova derrota para o lavajatismo, que já foi duramente atingido pelas declarações do Procurador Geral da República, Augusto Aras. 
Nesta quarta-feira (29), o chefe do Ministério Público Federal denunciou que os procuradores em Curitiba mantinham sob sete chaves segredos sobre a vida de 38 mil brasileiros e tentaram monopolizar a posse desses dados.  
Luiz Fernando Bandeira, relator do processo no Conselho do Ministério Público, deve pedir o afastamento de Dallagnol, informa o Painel da Folha de S.Paulo. 
O processo foi colocado na pauta da sessão do CNMP do dia 18 de agosto.
O caso em questão teve início com uma representação de Kátia Abreu (PP-GO) pela abertura do chamado "procedimento de remoção por interesse público". A senadora pede que Deltan seja mudado de setor no Ministério Público. 


Em vídeo, Zanin demonstra didaticamente a suspeição de Moro


"O objetivo era retirar Lula da vida pública e destruir seu legado", afirma o advogado, com o objetivo de eleger um governo de extrema-direita, do qual Moro fez parte
(Foto: Divulgação)

247 – Numa fala bastante didática, o advogado Cristiano Zanin Martins demonstra como o ex-juiz Sergio Moro agiu politicamente para eliminar o ex-presidente Lula da cena política e permitir a ascensão de um governo de extrema-direita, do qual fez parte. "Isso demonstra a sua suspeição", afirma Zanin.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Prefeitura de Arapongas decreta fechamento total no final de semana

Decreto de fechamento total para Arapongas, nos dias 01 e 02 de agosto


A Prefeitura de Arapongas publicou nesta quarta-feira, 29, o decreto nº 473/20, de 29 de julho de 2020, assinado pelo prefeito Sérgio Onofre, que dispõe do fechamento total das atividades comerciais, religiosas e de prestação de serviços neste final de semana – 01 e 02 de agosto. O toque de recolher começa na sexta-feira, 31 de julho, a partir das 22h. A ação visa desacelerar a propagação do coronavírus (Covid-19). 
Após reuniões entre o prefeito e representantes de mercados, supermercados e Havan, na tarde deste quarta-feira, foi decidido em comum acordo que esses locais também terão suas atividades suspensas. “Neste momento, todos nós temos que fazer sacrifícios. É hora de juntos colaborarmos. Estamos com lotação total em nossos hospitais e, no momento, sem leitos disponíveis em UTI’s. O que temos visto é que muitos ainda não estão levando a sério as recomendações de saúde, que incluem uso de máscaras e não aglomeração de pessoas. Precisamos de um choque de realidade, com medidas rígidas. As pessoas não podem achar que o vírus é uma coisa normal. E o poder público entra com essa medida mais rígida para impactar, buscando respostas positivas lá na frente. Pedimos a colaboração de todos neste momento”, disse Sérgio Onofre. 
O secretário de Saúde, Moacir Paludetto Jr, também reforçou o pedido. “Recomendamos que a população em geral permaneça em suas residências, evitando-se aglomerações e saídas não essenciais, a fim de diminuir ao máximo a possibilidade de contágio, principalmente àqueles relacionados aos grupos de risco, tais como idosos, portadores de doenças imunodepressoras e respiratórias crônicas”, acrescentou. 

O DECRETO
Conforme o decreto, ficam suspensas no sábado (01) e no domingo (02) as seguintes atividades: 
 – lojas de comércios varejistas e atacadistas; cinemas e demais locais de eventos; restaurantes, bares, pubs, lanchonetes, lojas de conveniência, casas noturnas, tabacarias, boates, salões de festas e similares; clubes, associações recreativas e similares; áreas comuns, salão de festas, playgrounds, piscinas e academias de condomínios; missas, cultos e atividades religiosas que envolvam aglomeração de pessoas; feiras livres e similares; chácaras de lazer destinadas à locação para eventos festivos e similares; academias, estabelecimentos destinados a atividades esportivas, danças e afins; Lotéricas, serviços bancários e afins; distribuição e venda de gêneros alimentícios, como padarias, açougues, mercearias, “vendas”, mercados, supermercados, hipermercados e afins; barbearias, salões de beleza, estética e afins; praças e demais locais de acesso público destinados à recreação ou à atividades físicas, etc.
O decreto também relaciona os serviços permitidos:
- atendimento por retirada no local (“take away”) de padarias e panificadoras, exclusivamente para fornecimento de produtos básicos e de consumo imediato (por exemplo, pão e leite), sendo expressamente vedado qualquer consumo no local;
- serviços de saúde, assistência médica, hospitalar e farmacêuticos; geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e gás; postos de combustíveis; tratamento e abastecimento e venda de água; captação e tratamento de esgoto e lixo; – serviços de telecomunicações e imprensa; processamento de dados ligados a serviços essenciais; segurança pública e privada; serviços funerários; clínicas veterinárias, para tratamento de urgências/emergências, e lojas de suprimentos animal (medicamentos); oficinas mecânicas, e serviços de guincho, desde que para atendimentos de urgência; atividades industriais. 
Segundo o texto, ainda é expressamente vedada a venda e/ou consumo de produtos (alimentos, bebidas e afins) nos postos de combustíveis, dado o fechamento das lojas de conveniências.
Transporte Coletivo - Fica determinada a intensificação do cumprimento ao art. 15 do Decreto Municipal nº. 208, de 10 de abril de 2020, evitando-se a aglomeração dentro dos veículos de transporte coletivo, sendo vedado o transporte, nas datas mencionadas, de pessoas que não o utilizem exclusivamente para deslocamento a trabalho ou tratamento de saúde. 

FISCALIZAÇÃO INTENSA 
Ainda conforme o prefeito Sérgio Onofre, as fiscalizações serão mais rigorosas neste período de fechamento total. Equipes da Guarda Municipal e Polícia Militar estarão a postos para que sejam cumpridas as determinações. Conforme o decreto, o descumprimento das medidas elencadas caracteriza infração, sujeitando o infrator às sanções de ordem administrativa, cível e criminal, de acordo com a legislação federal e municipal de regência, tais como cassação de alvará, crime contra a saúde pública, entre outras. 

“Nova ligação” com o Contorno Norte está quase pronta


Prefeitura promove o alargamento e modernização da Rua Koei Tatesuji, via que passa ao lado da Sociedade Rural de Apucarana e é utilizada como acesso à cidade através do Contorno Norte (PR 170 – Rodovia Michel Soni)
(Foto: Divulgação)
O prefeito Júnior da Femac vistoriou nesta quarta-feira (29/07) as obras de alargamento e modernização da Rua Koei Tatesuji, via que passa ao lado da Sociedade Rural de Apucarana e é utilizada como acesso à cidade através do Contorno Norte (PR 170 – Rodovia Michel Soni). “Esta é uma obra que faz parte da essência da gestão Beto Preto, que é planejar a cidade com olhos para o futuro. Um serviço de engenharia completo, com terraplanagem, meio-fio, galerias pluviais, base e asfalto de qualidade, que molda uma nova entrada da cidade para quem chega de Londrina e que vai contribuir para desafogar o fluxo na Avenida Brasil”, salientou o prefeito.
Durante a vistoria, Júnior verificou que a obra está quase pronta. “A empreiteira finalizou a base nesta semana e, assim que o tempo permitir, será aplicada a camada asfáltica”, informou o prefeito. Ele relata que a rua foi totalmente reconstruída, passando a ter 12 metros de largura. “Esse trecho é bastante utilizado, especialmente nos horários de entrada e saída de trabalhadores do parque industrial e está conectada com a Avenida Pinho Araucária, que já foi toda modernizada”, frisa Júnior da Femac.
Os recursos federais para as obras – Pinho Araucária e Koei Tatesuji -, informa o prefeito, foram solicitados em 2017 pelo então prefeito Beto Preto e liberados no ano passado com ajuda do deputado Federal Sérgio Souza. A verba é oriunda do FGTS e chegou via convênio com Ministério de Estado do Desenvolvimento Regional (MDR), no âmbito do Programa de Infraestrutura de Transporte e Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) por intermédio do Programa Avançar Cidades, do Governo Federal. Com investimento de R$1.411.187,00, a empresa vencedora da licitação foi a Romo Pavimentadora Ltda., de Apucarana.


Apucarana reforça combate à Covid-19


O anúncio foi feito pelo prefeito Júnior da Femac nesta quarta-feira (29/07), no gabinete municipal, durante reunião de avaliação dos trabalhos realizados ao longo dos quase cinco meses de pandemia 
(Foto: PMA)
A força-tarefa que vem atuando para levar conscientização e promover fiscalização para controlar a disseminação do novo coronavírus (Covid-19) terá rondas intensivas a partir deste final de semana em Apucarana. O anúncio foi feito pelo prefeito Júnior da Femac nesta quarta-feira (29/07), no gabinete municipal, durante reunião de avaliação dos trabalhos realizados ao longo dos quase cinco meses de pandemia.
“Estamos em meio a um trabalho de defesa da vida. Já vencemos o “boom” inicial da doença, a abertura do comércio em São Paulo e o início do inverno. O Paraná vive um momento de crescimento da curva de contaminação, que tem sido constatado com o aumento do número de casos em cidades da região, por isso vamos intensificar os trabalhos para manter o controle da doença em Apucarana tendo como foco a preservação de vidas”, assinalou o prefeito.
A reunião contou com representantes da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), do Departamento Municipal de Fiscalização e da Guarda Civil Municipal (GCM). “Neste sábado o nosso comércio vai estar aberto o dia todo e é grande o número de moradores da região que vem a Apucarana para comprar. Nossa fiscalização vai acompanhar de perto todo este movimento, por isso reforço pedido aos nossos empresários para que também redobrem a atenção, cobrando respeito às regras por parte de todos os clientes, como controle do número de pessoas dentro do estabelecimento, distanciamento de pelo menos 1,5 metro, uso de máscara e álcool em gel”, disse o prefeito.
Júnior salientou que a humanidade está diante de uma doença ainda sem cura. “Por isso nossa luta vai ser sempre para salvar vidas, promovendo minuto a minuto conscientização das pessoas para que usem máscaras, lavem as mãos e fiquem em casa o máximo que puderem. Só vamos voltar a viver o normal quando os cientistas acharem uma vacina eficaz, até lá será necessário total união das pessoas, seguindo as orientações das autoridades em saúde pública e de fiscalização. Atitudes individualistas não são o caminho”, ponderou o prefeito Júnior da Femac.
Denúncias de descumprimento das regras impostas pelos decretos federais, estaduais e municipais no âmbito da pandemia devem ser feitas pelo telefone 153, da Guarda Civil Municipal (GCM).


Moro ataca Aras, que criticou abusos da Lava Jato


Potencial candidato a presidente, o ex-juiz Sergio Moro se incomodou com a entrevista do procurador-geral Augusto Aras, em que ele apontou abusos da Lava Jato
Augusto Aras, Sergio Moro e Polícia Federal
Augusto Aras, Sergio Moro e Polícia Federal (Foto: Antonio Augusto/PGR | ABr)

247 - O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro demonstrou incômodo com as críticas do procurador-geral da República, Augusto Aras, aos abusos cometidos pela Lava Jato. O chefe da PGR defendeu fiscalização a algumas condutas de membros da operação.
"Desconheço segredos ilícitos no âmbito da Lava Jato", rebateu Moro no Twitter. "Ao contrário, a Operação sempre foi transparente e teve suas decisões confirmadas pelos tribunais de segunda instância e também pelas Cortes superiores, como STJ e STF", acrescentou. 
Em live do Grupo Prerrogativas, exibido pela TV 247, Aras afirmou que o compartilhamento das investigações da Lava Jato com a PGR deve ocorrer para evitar "chantagem e extorsão", que a operação é uma "caixa de segredos" e criticou a falta de transparência da força-tarefa de Curitiba. 
De acordo com o PGR, a Lava Jato tem dados de 38 mil pessoas. Também disse que 50 mil documentos estão "invisíveis à corregedoria-geral" do MPF. 

Globo ataca Aras após críticas do PGR à Lava Jato


Em campanha aberta pela candidatura do ex-juiz Sergio Moro à presidência da República, a Globo escalou seus comentaristas para atacar o procurador-geral Augusto Aras após sua participação em live do Prerrogativas, transmitida pela TV 247
Augusto Aras e programa da Globonews
Augusto Aras e programa da Globonews (Foto: Agência Brasil | Reprodução)

247 - Na guerra interna no Ministério Público Federal que coloca em lados opostos os defensores e os críticos da Operação Lava Jato, a Globo dá demonstrações claras de que está do lado da força-tarefa de Curitiba.
Depois das críticas feitas pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, à Lava Jato, em live do Grupo Prerrogativas no Youtube, retransmitida pela TV 247 na noite desta terça-feira (28), comentaristas da Globonews dispararam críticas ao chefe da PGR e defenderam enfaticamente o grupo de procuradores coordenado por Deltan Dallagnol.
Durante o programa Estúdio I, nesta tarde, os jornalistas Valdo Cruz, Natuza Nery, Otávio Guedes e Ana Flor defenderam a tese de que Aras, em uma “live com advogados que defendem empresários e políticos punidos pela Lava Jato”, está defendendo agora “os mesmos argumentos do advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins”.
Paralelamente, rasgaram elogios às declarações do procurador Roberson Pozzobon, em resposta a Aras, e leram uma nota de procuradores da Lava Jato. Nesta terça, pelo Twitter, Pozzobon colocou em suspeita a nomeação de Augusto Aras por Jair Bolsonaro, lembrando que para a escolha não foi seguida a tradição da lista tríplice enviada à presidência.
Na live da última noite, Aras disse que a Lava Jato é uma “caixa de segredos” e criticou a falta de transparência da operação. A declaração causou bastante repercussão no meio jurídico e político. O deputado Paulo Pimenta defende a criação de uma CPI para apurar a denúncia de que há um banco de dados com informações sobre 38 mil pessoas, incluindo parlamentares e juízes, por meio de um sistema paralelo, de acordo com Aras.
O embate entre o grupo da Lava Jato e o comando da PGR após a posse de Aras está relacionado também com a possibilidade de o novo procurador-geral da República poder extinguir as forças-tarefas existentes no MPF. Os procuradores temem perder o comando e a autonomia da Lava Jato.
Inscreva-se na TV 247 e assista ao programa do Grupo Prerrogativas:

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BC vai lançar cédula de 200 reais com imagem de lobo-guará


A data exata do lançamento da cédula ainda não foi anunciada. A autoridade monetária informou apenas que as notas deverão entrar em circulação no fim do próximo mês.
Fachada do Banco Central, em Brasília 16/05/2017
Fachada do Banco Central, em Brasília 16/05/2017 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Agência Brasil - A partir do fim de agosto, os brasileiros poderão circular com um novo tipo de cédula. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou hoje (29) a criação da nota de R$ 200.
A cédula terá como personagem o lobo-guará. O anúncio foi feito pelo Banco Central (BC), que convocou uma entrevista coletiva para apresentar a nova nota.
Em comunicado, o BC informou que deve imprimir 450 milhões de notas de R$ 200 até o fim de 2020. A data exata do lançamento da cédula ainda não foi anunciada. A autoridade monetária informou apenas que as notas deverão entrar em circulação no fim do próximo mês.
Fonte: Brasil 247


Flávio Dino defende Lula e critica Moro: “estava contaminado com visões partidárias”


"Nós não tivemos um processo de acordo com a lei. Ele não serve de elemento de análise. Um juiz totalmente contaminado com visões partidárias e ideológicas", afirmou o governador do Maranhão, Flávio Dino, ao criticar a sentença de Sérgio Moro contra Lula no processo do triplex em Guarujá (SP)
Flávio Dino, Lula e Sérgio Moro
Flávio Dino, Lula e Sérgio Moro (Foto: Brasil 247 | Abr)

247 - Potencial candidato a presidente da República em 2022, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), criticou a condenação do ex-juiz Sérgio Moro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo do triplex em Guarujá (SP). 
"Nós não tivemos um processo de acordo com a lei. Ele não serve de elemento de análise. Um juiz totalmente contaminado com visões partidárias e ideológicas. Imagina um árbitro de futebol que vai confraternizar com o time vencedor após a partida", disse o chefe do Executivo maranhense durante entrevista com o jornalista Marco Antonio Villa.
De acordo com o governador, ex-juiz federal, Moro "conduziu um processo de modo muito destoante das regras jurídicas" e "contaminou" outras instâncias. "O TRF-4, no qual eu conheço pessoalmente todos os personagens porque fui juiz federal, infelizmente também foi contaminado pelo chamado ‘direito excepcional’ do processo penal do espetáculo. O processo do triplex é altamente contaminado. Analisei ele página por página", continuou.
Moro condenou Lula sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP). O ex-presidente foi acusado de ter recebido um apartamento como propina da OAS em contrapartida de contratos da empreiteira com a Petrobrás. Ele nunca dormiu nem tinha a chave do apartamento. 
Ao apresentar a denúncia em setembro de 2016, o procurador Henrique Pozzobon admitiu que não havia "provas cabais" de que Lula era o proprietário do imóvel. 
Uma reportagem do Intecept Brasil, publicada no ano passado, apontou que o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula. Outra publicação revelou que procuradores fizeram o possível para impedir entrevista do ex-presidente antes do segundo turno da eleição presidencial de 2018, quando o Supremo Tribunal Federal acatou o pedido de entrevista do jornal Folha de S.Paulo.
Flávio Dino ainda considerou os governos Lula e Dilma como um "ciclo de muitas vitórias". "Esse ciclo que nós conduzimos, nós participamos. O meu partido participou. Eu participei pessoalmente como deputado federal no primeiro governo Dilma. Foi um ciclo de muitas virtudes, muitas vitórias, muitos méritos. Conjugamos democracia política, crescimento econômico e distribuição de renda", disse.
"O ex-presidente Lula e a ex-presidenta Dilma fizeram muita coisa. Talvez tenha faltado mostrar tudo que foi feito e isso resultou nessa concepção errada de que esses governos tenham sido tolerantes com a corrupção e isso resultou no fortalecimento da extrema-direita", acrescentou. 
Eleições
Ao comentar sobre as eleições de 2022, o governador afirmou que vê um cenário "menos fragmentado que o das eleições municipais desse ano". "Não acho que teremos candidatura única, nem no campo da esquerda nem no campo da direita. Eu acho que na direita você tem o Bolsonaro – que só pensa em reeleição – e segmentos de ‘centro-direita’. Acho que teremos dissidência", disse.
"Do lado de cá acho que temos que agregar ao máximo, diminuir a conflituosidade e as arestas. Nossas arestas impediram união no segundo turno de 2018, facilitando a vitória de Bolsonaro. Espero que, caso não haja uma candidatura única, que a gente consiga um diálogo que permita uma união no segundo turno que permita que consigamos vencer as eleições", acrescentou.