quinta-feira, 30 de julho de 2020

Ações da Natura lideram altas do Ibovespa após campanha de Dia dos Pais boicotada por Silas Malafaia


As ações da Natura fecharam em alta 6,73%, a R$ 47,09, registrando a maior variação positiva entre os papéis que compõem o Ibovespa. Recentemente, a empresa lançou uma campanha de Dias dos Pais com a participação de Thammy Miranda, homem trans e filho de Gretchen. Peça publicitária foi boicotada por nomes como Silas Malafaia
Thammy Miranda com o filho
Thammy Miranda com o filho (Foto: Reprodução)

247 - As ações da Natura fecharam esta quarta-feira (29) em alta 6,73%, a R$ 47,09, registrando a maior variação positiva entre os papéis que compõem o Ibovespa. O desempenho contribuiu para o resultado positivo do principal índice da Bolsa de Valores brasileira, que encerrou o pregão em alta de 1,44%, aos 105.605,17 pontos. É o maior nível de fechamento desde 4 de março, quando o indicador bateu os 107 mil pontos. A informação foi publicada pelo portal Uol
Recentemente, a empresa lançou uma campanha de Dias dos Pais com a participação de Thammy Miranda, homem trans e filho de Gretchen. Depois de ser anunciado como uma das estrelas da campanha, Thammy respondeu a ofensas recebidas afirmando que não se considerar melhor nem pior que outros pais, mas um pai presente.
A campanha gerou intensa repercussão entre pessoas conhecidas. Uma delas foi o pastor-empresário Silas Malafaia, que pediu boicote à Natura. "Coloca uma mulher para fazer papel de homem no Dia dos Pais. Uma afronta aos valores cristãos", disse. 

Brasil está perto de 100 mil mortes na pandemia e há indiferença em massa


“É como se estivéssemos anestesiados frente ao grande número de mortes”, diz o sociólogo Rodrigo Augusto Prando, sobre a onda de indiferença em massa enquanto o Brasil aproxima-se dos 100 mil mortos pelo coronavírus
Cemitério Parque Tarumã, em Manaus
Cemitério Parque Tarumã, em Manaus (Foto: REUTERS/Bruno Kelly)

247 - O país aproxima-se dos 100 mil mortos pelo coronavírus e grassa a indiferença. “É como se estivéssemos anestesiados frente ao grande número de mortes”, avalia o sociólogo Rodrigo Augusto Prando, da Universidade Mackenzie. “Depois de um período de crise, todos clamam pela volta do normal e, até como sentido de autodefesa, a pessoa para de olhar o número de mortes. Cansadas, tristes, chegam à conclusão de que a vida tem de seguir, daí o termo novo normal. Estamos vivendo a normalidade dentro da anormalidade”, disse ele ao jornalista José Maria Tomazela, de O Estado de S.Paulo.
O total de mortes diárias pelo coronavírus é o equivalente à queda de três grandes aviões comerciais lotados, mas o número não choca mais. Nesta quarta-feira (29), o número de mortes chegou a 90,2 mil, mas há enorme descumprimento às regras de isolamento social e volta à rotina em praias, restaurantes e festas, como se o Brasil estivesse à margem da tragédia mundial. Embora a média oscile, o país está próximo de mil mortos por dia desde o começo de junho. Assiste-se pressão velada e escancarada do empresariado para a reabertura total dos comércio e a “normalização” da atividade econômica.
O país se mantém acima das mil mortes diárias há seis semanas, desde meados de junho. Para o filósofo Roberto Romano, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a pandemia realça a “tremenda ambivalência” humana. “Temos ao mesmo tempo gestos magnânimos, simpatias e heroísmo, mas também momentos de pequenez, egoísmo, auto satisfação com a maldade, o prazer em fazer o mal”, afirma. “Essa duplicidade depende muito das condições de comunicação, visualidade e proximidade do fato. Se um parente próximo estiver no Boeing que caiu, a reação é de consternação, tristeza e até de revolta. Quando o fato não está no campo visual, de percepção imediata, essa reação se torna cada vez mais tênue.”
No caso da pandemia, acredita Romano, a notícia das mil mortes é apenas um número: “Você não vê aquilo acontecendo, como os destroços de um Boeing, das Torres Gêmeas (atentado em Nova York, de 2001)”.
O cenário de indiferença pode sofrer um abalo quando o Brasil chegar aos 100 mil mortos, mas é incerto. 


Ministério Público aponta propinas de R$ 500 mil para Aloysio Nunes em esquema da Odebrecht


O Ministério Público de São Paulo move ação contra o ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) por propinas de R$ 500 mil pagas pela Odebrecht para financiar sua campanha eleitoral em 2010
Aloysio Nunes quer o PSDB suba o tom contra Bolsonaro
Aloysio Nunes quer o PSDB suba o tom contra Bolsonaro (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - O ex-senador tucano Aloysio Nunes é alvo de ação civil pública por supostas propinas de R$ 500 mil pagas pela Odebrecht para financiar sua campanha eleitoral em 2010. 
De acordo com a Promotoria, o ex-senador tucano cometeu improbidade ao solicitar e receber as vantagens indevidas enquanto era Chefe da Casa Civil do governo de São Paulo. Em troca, atuou em favor da empreiteira em ressarcimentos da rodovia Carvalho Pinto.
A ação foi apresentada pelo promotor Ricardo Manuel Castro, da 9º Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, que pede a devolução dos valores repassados pela empreiteira aos cofres públicos. O montante chega a R$ 854 mil em valores corrigidos.
As propinas teriam sido aprovadas no dia 16 de agosto e pagas nos dias 23 do mesmo mês e 23 de setembro de 2010, em espécie, a uma pessoa de confiança de Aloysio Nunes, mediante senha do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, o setor de propinas da empreiteira. O tucano ficou registrado na planilha como “Manaus” e os repasses foram efetuados por meio do doleiro Alvaro Novis, o ‘Paulistinha’, em hotéis nos Jardins, Itaim e Moema – bairros de luxo em São Paulo.
Para a Promotoria, Aloysio Nunes violou os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência na administração pública ao solicitar e receber a propina, informa O Estado de S.Paulo


Deltan Dallagnol pode ser afastado da Operação Lava Jato pelo Conselho do Ministério Público


O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato em Curitiba, corre o risco de ser afastado da operação, a pedido do relator de um dos processos em que é acusado no Conselho Nacional do Ministério Público
(Foto: Agência Brasil)

247 - Por ter cometido irregularidades ao tentar criar uma fundação com dinheiro da Petrobras com fins de atividade política, Deltan Dallagnol pode ser afastado da Operação Lava Jato. 
O relator de um dos casos de Deltan Dallagnol no Conselho Nacional do Ministério Público deve defender a abertura do processo de remoção do procurador da força-tarefa. 
Será uma nova derrota para o lavajatismo, que já foi duramente atingido pelas declarações do Procurador Geral da República, Augusto Aras. 
Nesta quarta-feira (29), o chefe do Ministério Público Federal denunciou que os procuradores em Curitiba mantinham sob sete chaves segredos sobre a vida de 38 mil brasileiros e tentaram monopolizar a posse desses dados.  
Luiz Fernando Bandeira, relator do processo no Conselho do Ministério Público, deve pedir o afastamento de Dallagnol, informa o Painel da Folha de S.Paulo. 
O processo foi colocado na pauta da sessão do CNMP do dia 18 de agosto.
O caso em questão teve início com uma representação de Kátia Abreu (PP-GO) pela abertura do chamado "procedimento de remoção por interesse público". A senadora pede que Deltan seja mudado de setor no Ministério Público. 


Em vídeo, Zanin demonstra didaticamente a suspeição de Moro


"O objetivo era retirar Lula da vida pública e destruir seu legado", afirma o advogado, com o objetivo de eleger um governo de extrema-direita, do qual Moro fez parte
(Foto: Divulgação)

247 – Numa fala bastante didática, o advogado Cristiano Zanin Martins demonstra como o ex-juiz Sergio Moro agiu politicamente para eliminar o ex-presidente Lula da cena política e permitir a ascensão de um governo de extrema-direita, do qual fez parte. "Isso demonstra a sua suspeição", afirma Zanin.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Prefeitura de Arapongas decreta fechamento total no final de semana

Decreto de fechamento total para Arapongas, nos dias 01 e 02 de agosto


A Prefeitura de Arapongas publicou nesta quarta-feira, 29, o decreto nº 473/20, de 29 de julho de 2020, assinado pelo prefeito Sérgio Onofre, que dispõe do fechamento total das atividades comerciais, religiosas e de prestação de serviços neste final de semana – 01 e 02 de agosto. O toque de recolher começa na sexta-feira, 31 de julho, a partir das 22h. A ação visa desacelerar a propagação do coronavírus (Covid-19). 
Após reuniões entre o prefeito e representantes de mercados, supermercados e Havan, na tarde deste quarta-feira, foi decidido em comum acordo que esses locais também terão suas atividades suspensas. “Neste momento, todos nós temos que fazer sacrifícios. É hora de juntos colaborarmos. Estamos com lotação total em nossos hospitais e, no momento, sem leitos disponíveis em UTI’s. O que temos visto é que muitos ainda não estão levando a sério as recomendações de saúde, que incluem uso de máscaras e não aglomeração de pessoas. Precisamos de um choque de realidade, com medidas rígidas. As pessoas não podem achar que o vírus é uma coisa normal. E o poder público entra com essa medida mais rígida para impactar, buscando respostas positivas lá na frente. Pedimos a colaboração de todos neste momento”, disse Sérgio Onofre. 
O secretário de Saúde, Moacir Paludetto Jr, também reforçou o pedido. “Recomendamos que a população em geral permaneça em suas residências, evitando-se aglomerações e saídas não essenciais, a fim de diminuir ao máximo a possibilidade de contágio, principalmente àqueles relacionados aos grupos de risco, tais como idosos, portadores de doenças imunodepressoras e respiratórias crônicas”, acrescentou. 

O DECRETO
Conforme o decreto, ficam suspensas no sábado (01) e no domingo (02) as seguintes atividades: 
 – lojas de comércios varejistas e atacadistas; cinemas e demais locais de eventos; restaurantes, bares, pubs, lanchonetes, lojas de conveniência, casas noturnas, tabacarias, boates, salões de festas e similares; clubes, associações recreativas e similares; áreas comuns, salão de festas, playgrounds, piscinas e academias de condomínios; missas, cultos e atividades religiosas que envolvam aglomeração de pessoas; feiras livres e similares; chácaras de lazer destinadas à locação para eventos festivos e similares; academias, estabelecimentos destinados a atividades esportivas, danças e afins; Lotéricas, serviços bancários e afins; distribuição e venda de gêneros alimentícios, como padarias, açougues, mercearias, “vendas”, mercados, supermercados, hipermercados e afins; barbearias, salões de beleza, estética e afins; praças e demais locais de acesso público destinados à recreação ou à atividades físicas, etc.
O decreto também relaciona os serviços permitidos:
- atendimento por retirada no local (“take away”) de padarias e panificadoras, exclusivamente para fornecimento de produtos básicos e de consumo imediato (por exemplo, pão e leite), sendo expressamente vedado qualquer consumo no local;
- serviços de saúde, assistência médica, hospitalar e farmacêuticos; geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e gás; postos de combustíveis; tratamento e abastecimento e venda de água; captação e tratamento de esgoto e lixo; – serviços de telecomunicações e imprensa; processamento de dados ligados a serviços essenciais; segurança pública e privada; serviços funerários; clínicas veterinárias, para tratamento de urgências/emergências, e lojas de suprimentos animal (medicamentos); oficinas mecânicas, e serviços de guincho, desde que para atendimentos de urgência; atividades industriais. 
Segundo o texto, ainda é expressamente vedada a venda e/ou consumo de produtos (alimentos, bebidas e afins) nos postos de combustíveis, dado o fechamento das lojas de conveniências.
Transporte Coletivo - Fica determinada a intensificação do cumprimento ao art. 15 do Decreto Municipal nº. 208, de 10 de abril de 2020, evitando-se a aglomeração dentro dos veículos de transporte coletivo, sendo vedado o transporte, nas datas mencionadas, de pessoas que não o utilizem exclusivamente para deslocamento a trabalho ou tratamento de saúde. 

FISCALIZAÇÃO INTENSA 
Ainda conforme o prefeito Sérgio Onofre, as fiscalizações serão mais rigorosas neste período de fechamento total. Equipes da Guarda Municipal e Polícia Militar estarão a postos para que sejam cumpridas as determinações. Conforme o decreto, o descumprimento das medidas elencadas caracteriza infração, sujeitando o infrator às sanções de ordem administrativa, cível e criminal, de acordo com a legislação federal e municipal de regência, tais como cassação de alvará, crime contra a saúde pública, entre outras. 

“Nova ligação” com o Contorno Norte está quase pronta


Prefeitura promove o alargamento e modernização da Rua Koei Tatesuji, via que passa ao lado da Sociedade Rural de Apucarana e é utilizada como acesso à cidade através do Contorno Norte (PR 170 – Rodovia Michel Soni)
(Foto: Divulgação)
O prefeito Júnior da Femac vistoriou nesta quarta-feira (29/07) as obras de alargamento e modernização da Rua Koei Tatesuji, via que passa ao lado da Sociedade Rural de Apucarana e é utilizada como acesso à cidade através do Contorno Norte (PR 170 – Rodovia Michel Soni). “Esta é uma obra que faz parte da essência da gestão Beto Preto, que é planejar a cidade com olhos para o futuro. Um serviço de engenharia completo, com terraplanagem, meio-fio, galerias pluviais, base e asfalto de qualidade, que molda uma nova entrada da cidade para quem chega de Londrina e que vai contribuir para desafogar o fluxo na Avenida Brasil”, salientou o prefeito.
Durante a vistoria, Júnior verificou que a obra está quase pronta. “A empreiteira finalizou a base nesta semana e, assim que o tempo permitir, será aplicada a camada asfáltica”, informou o prefeito. Ele relata que a rua foi totalmente reconstruída, passando a ter 12 metros de largura. “Esse trecho é bastante utilizado, especialmente nos horários de entrada e saída de trabalhadores do parque industrial e está conectada com a Avenida Pinho Araucária, que já foi toda modernizada”, frisa Júnior da Femac.
Os recursos federais para as obras – Pinho Araucária e Koei Tatesuji -, informa o prefeito, foram solicitados em 2017 pelo então prefeito Beto Preto e liberados no ano passado com ajuda do deputado Federal Sérgio Souza. A verba é oriunda do FGTS e chegou via convênio com Ministério de Estado do Desenvolvimento Regional (MDR), no âmbito do Programa de Infraestrutura de Transporte e Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) por intermédio do Programa Avançar Cidades, do Governo Federal. Com investimento de R$1.411.187,00, a empresa vencedora da licitação foi a Romo Pavimentadora Ltda., de Apucarana.


Apucarana reforça combate à Covid-19


O anúncio foi feito pelo prefeito Júnior da Femac nesta quarta-feira (29/07), no gabinete municipal, durante reunião de avaliação dos trabalhos realizados ao longo dos quase cinco meses de pandemia 
(Foto: PMA)
A força-tarefa que vem atuando para levar conscientização e promover fiscalização para controlar a disseminação do novo coronavírus (Covid-19) terá rondas intensivas a partir deste final de semana em Apucarana. O anúncio foi feito pelo prefeito Júnior da Femac nesta quarta-feira (29/07), no gabinete municipal, durante reunião de avaliação dos trabalhos realizados ao longo dos quase cinco meses de pandemia.
“Estamos em meio a um trabalho de defesa da vida. Já vencemos o “boom” inicial da doença, a abertura do comércio em São Paulo e o início do inverno. O Paraná vive um momento de crescimento da curva de contaminação, que tem sido constatado com o aumento do número de casos em cidades da região, por isso vamos intensificar os trabalhos para manter o controle da doença em Apucarana tendo como foco a preservação de vidas”, assinalou o prefeito.
A reunião contou com representantes da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), do Departamento Municipal de Fiscalização e da Guarda Civil Municipal (GCM). “Neste sábado o nosso comércio vai estar aberto o dia todo e é grande o número de moradores da região que vem a Apucarana para comprar. Nossa fiscalização vai acompanhar de perto todo este movimento, por isso reforço pedido aos nossos empresários para que também redobrem a atenção, cobrando respeito às regras por parte de todos os clientes, como controle do número de pessoas dentro do estabelecimento, distanciamento de pelo menos 1,5 metro, uso de máscara e álcool em gel”, disse o prefeito.
Júnior salientou que a humanidade está diante de uma doença ainda sem cura. “Por isso nossa luta vai ser sempre para salvar vidas, promovendo minuto a minuto conscientização das pessoas para que usem máscaras, lavem as mãos e fiquem em casa o máximo que puderem. Só vamos voltar a viver o normal quando os cientistas acharem uma vacina eficaz, até lá será necessário total união das pessoas, seguindo as orientações das autoridades em saúde pública e de fiscalização. Atitudes individualistas não são o caminho”, ponderou o prefeito Júnior da Femac.
Denúncias de descumprimento das regras impostas pelos decretos federais, estaduais e municipais no âmbito da pandemia devem ser feitas pelo telefone 153, da Guarda Civil Municipal (GCM).


Moro ataca Aras, que criticou abusos da Lava Jato


Potencial candidato a presidente, o ex-juiz Sergio Moro se incomodou com a entrevista do procurador-geral Augusto Aras, em que ele apontou abusos da Lava Jato
Augusto Aras, Sergio Moro e Polícia Federal
Augusto Aras, Sergio Moro e Polícia Federal (Foto: Antonio Augusto/PGR | ABr)

247 - O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro demonstrou incômodo com as críticas do procurador-geral da República, Augusto Aras, aos abusos cometidos pela Lava Jato. O chefe da PGR defendeu fiscalização a algumas condutas de membros da operação.
"Desconheço segredos ilícitos no âmbito da Lava Jato", rebateu Moro no Twitter. "Ao contrário, a Operação sempre foi transparente e teve suas decisões confirmadas pelos tribunais de segunda instância e também pelas Cortes superiores, como STJ e STF", acrescentou. 
Em live do Grupo Prerrogativas, exibido pela TV 247, Aras afirmou que o compartilhamento das investigações da Lava Jato com a PGR deve ocorrer para evitar "chantagem e extorsão", que a operação é uma "caixa de segredos" e criticou a falta de transparência da força-tarefa de Curitiba. 
De acordo com o PGR, a Lava Jato tem dados de 38 mil pessoas. Também disse que 50 mil documentos estão "invisíveis à corregedoria-geral" do MPF. 

Globo ataca Aras após críticas do PGR à Lava Jato


Em campanha aberta pela candidatura do ex-juiz Sergio Moro à presidência da República, a Globo escalou seus comentaristas para atacar o procurador-geral Augusto Aras após sua participação em live do Prerrogativas, transmitida pela TV 247
Augusto Aras e programa da Globonews
Augusto Aras e programa da Globonews (Foto: Agência Brasil | Reprodução)

247 - Na guerra interna no Ministério Público Federal que coloca em lados opostos os defensores e os críticos da Operação Lava Jato, a Globo dá demonstrações claras de que está do lado da força-tarefa de Curitiba.
Depois das críticas feitas pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, à Lava Jato, em live do Grupo Prerrogativas no Youtube, retransmitida pela TV 247 na noite desta terça-feira (28), comentaristas da Globonews dispararam críticas ao chefe da PGR e defenderam enfaticamente o grupo de procuradores coordenado por Deltan Dallagnol.
Durante o programa Estúdio I, nesta tarde, os jornalistas Valdo Cruz, Natuza Nery, Otávio Guedes e Ana Flor defenderam a tese de que Aras, em uma “live com advogados que defendem empresários e políticos punidos pela Lava Jato”, está defendendo agora “os mesmos argumentos do advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins”.
Paralelamente, rasgaram elogios às declarações do procurador Roberson Pozzobon, em resposta a Aras, e leram uma nota de procuradores da Lava Jato. Nesta terça, pelo Twitter, Pozzobon colocou em suspeita a nomeação de Augusto Aras por Jair Bolsonaro, lembrando que para a escolha não foi seguida a tradição da lista tríplice enviada à presidência.
Na live da última noite, Aras disse que a Lava Jato é uma “caixa de segredos” e criticou a falta de transparência da operação. A declaração causou bastante repercussão no meio jurídico e político. O deputado Paulo Pimenta defende a criação de uma CPI para apurar a denúncia de que há um banco de dados com informações sobre 38 mil pessoas, incluindo parlamentares e juízes, por meio de um sistema paralelo, de acordo com Aras.
O embate entre o grupo da Lava Jato e o comando da PGR após a posse de Aras está relacionado também com a possibilidade de o novo procurador-geral da República poder extinguir as forças-tarefas existentes no MPF. Os procuradores temem perder o comando e a autonomia da Lava Jato.
Inscreva-se na TV 247 e assista ao programa do Grupo Prerrogativas:

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BC vai lançar cédula de 200 reais com imagem de lobo-guará


A data exata do lançamento da cédula ainda não foi anunciada. A autoridade monetária informou apenas que as notas deverão entrar em circulação no fim do próximo mês.
Fachada do Banco Central, em Brasília 16/05/2017
Fachada do Banco Central, em Brasília 16/05/2017 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Agência Brasil - A partir do fim de agosto, os brasileiros poderão circular com um novo tipo de cédula. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou hoje (29) a criação da nota de R$ 200.
A cédula terá como personagem o lobo-guará. O anúncio foi feito pelo Banco Central (BC), que convocou uma entrevista coletiva para apresentar a nova nota.
Em comunicado, o BC informou que deve imprimir 450 milhões de notas de R$ 200 até o fim de 2020. A data exata do lançamento da cédula ainda não foi anunciada. A autoridade monetária informou apenas que as notas deverão entrar em circulação no fim do próximo mês.
Fonte: Brasil 247


Flávio Dino defende Lula e critica Moro: “estava contaminado com visões partidárias”


"Nós não tivemos um processo de acordo com a lei. Ele não serve de elemento de análise. Um juiz totalmente contaminado com visões partidárias e ideológicas", afirmou o governador do Maranhão, Flávio Dino, ao criticar a sentença de Sérgio Moro contra Lula no processo do triplex em Guarujá (SP)
Flávio Dino, Lula e Sérgio Moro
Flávio Dino, Lula e Sérgio Moro (Foto: Brasil 247 | Abr)

247 - Potencial candidato a presidente da República em 2022, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), criticou a condenação do ex-juiz Sérgio Moro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo do triplex em Guarujá (SP). 
"Nós não tivemos um processo de acordo com a lei. Ele não serve de elemento de análise. Um juiz totalmente contaminado com visões partidárias e ideológicas. Imagina um árbitro de futebol que vai confraternizar com o time vencedor após a partida", disse o chefe do Executivo maranhense durante entrevista com o jornalista Marco Antonio Villa.
De acordo com o governador, ex-juiz federal, Moro "conduziu um processo de modo muito destoante das regras jurídicas" e "contaminou" outras instâncias. "O TRF-4, no qual eu conheço pessoalmente todos os personagens porque fui juiz federal, infelizmente também foi contaminado pelo chamado ‘direito excepcional’ do processo penal do espetáculo. O processo do triplex é altamente contaminado. Analisei ele página por página", continuou.
Moro condenou Lula sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP). O ex-presidente foi acusado de ter recebido um apartamento como propina da OAS em contrapartida de contratos da empreiteira com a Petrobrás. Ele nunca dormiu nem tinha a chave do apartamento. 
Ao apresentar a denúncia em setembro de 2016, o procurador Henrique Pozzobon admitiu que não havia "provas cabais" de que Lula era o proprietário do imóvel. 
Uma reportagem do Intecept Brasil, publicada no ano passado, apontou que o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula. Outra publicação revelou que procuradores fizeram o possível para impedir entrevista do ex-presidente antes do segundo turno da eleição presidencial de 2018, quando o Supremo Tribunal Federal acatou o pedido de entrevista do jornal Folha de S.Paulo.
Flávio Dino ainda considerou os governos Lula e Dilma como um "ciclo de muitas vitórias". "Esse ciclo que nós conduzimos, nós participamos. O meu partido participou. Eu participei pessoalmente como deputado federal no primeiro governo Dilma. Foi um ciclo de muitas virtudes, muitas vitórias, muitos méritos. Conjugamos democracia política, crescimento econômico e distribuição de renda", disse.
"O ex-presidente Lula e a ex-presidenta Dilma fizeram muita coisa. Talvez tenha faltado mostrar tudo que foi feito e isso resultou nessa concepção errada de que esses governos tenham sido tolerantes com a corrupção e isso resultou no fortalecimento da extrema-direita", acrescentou. 
Eleições
Ao comentar sobre as eleições de 2022, o governador afirmou que vê um cenário "menos fragmentado que o das eleições municipais desse ano". "Não acho que teremos candidatura única, nem no campo da esquerda nem no campo da direita. Eu acho que na direita você tem o Bolsonaro – que só pensa em reeleição – e segmentos de ‘centro-direita’. Acho que teremos dissidência", disse.
"Do lado de cá acho que temos que agregar ao máximo, diminuir a conflituosidade e as arestas. Nossas arestas impediram união no segundo turno de 2018, facilitando a vitória de Bolsonaro. Espero que, caso não haja uma candidatura única, que a gente consiga um diálogo que permita uma união no segundo turno que permita que consigamos vencer as eleições", acrescentou. 


Lava Jato diz em nota que Aras mente: "ilação de que há 'caixas de segredos' é falsa"


Segundo a força-tarefa, as declarações de que existem “caixas de segredos” no trabalho dos procuradores e de que “haveria milhares de documentos ocultos” são falsas
Deltan Dallagnol e Augusto Aras
Deltan Dallagnol e Augusto Aras (Foto: ABr | Roberto Jayme/ Ascom /TSE)

247 - A força-tarefa da operação Lava Jato, em Curitiba (PR), divulgou nota nesta quarta-feira (29), para rebater as declarações do procurador-geral da República, Augusto Aras, que defendeu que é hora de “corrigir rumos” para que o “lavajatismo não perdure“.
Segundo a força-tarefa, as declarações de que existem “caixas de segredos” no trabalho dos procuradores e de que “haveria milhares de documentos ocultos” são falsas.
"A ilação de que há 'caixas de segredos' no trabalho dos procuradores da República é falsa, assim como a alegação de que haveria milhares de documentos ocultos. Não há na força-tarefa documentos secretos ou insindicáveis das Corregedorias", diz um trecho da nota.
Augusto Aras disse em live do Grupo Prerrogativas no Youtube, retransmitida pela TV 247 na noite desta terça-feira (28), que é "hora de corrigir os rumos para que o lavajatismo não perdure". "Mas a correção de rumos não significa redução do empenho no combate à corrupção. Contrariamente a isso, o que nós temos aqui na casa é o pensamento de buscar fortalecer a investigação científica e, acima de tudo, visando respeitar direitos e garantias fundamentais”, disse Aras.
Para os procuradores da Lava Jato, a medida represente uma interferência. "Nesse contexto, é essencial que as Instituições garantam a independência funcional dos membros do Ministério Público, conforme lhes foi assegurado pela Constituição de 1988″, destacam.
Leia a íntegra da nota:
“Os procuradores da República integrantes da força-tarefa constituída pelo Ministério Público Federal para atuar na operação Lava Jato repudiam as declarações infundadas lançadas em “live” realizada na noite de 28 de julho de 2020, com a participação do Procurador-Geral da República e advogados que patrocinam a defesa de influentes políticos e empresários investigados ou condenados na operação Lava Jato.
1. Devem ser refutados os ataques genéricos e infundados às atividades de procuradores da República e as tentativas de interferir no seu trabalho independente, desenvolvido de modo coordenado em diferentes instâncias e instituições.
A independência funcional dos membros do Ministério Público transcende casos individuais e é uma garantia constitucional da sociedade brasileira de que o serviço prestado se guiará pelo interesse público, livre da interferência de interesses diversos por mais influentes que sejam.
2. A ilação de que há “caixas de segredos” no trabalho dos procuradores da República é falsa, assim como a alegação de que haveria milhares de documentos ocultos. Não há na força-tarefa documentos secretos ou insindicáveis das Corregedorias.
Os documentos estão registrados nos sistemas eletrônicos da Justiça Federal ou do Ministério Público Federal e podem ser acessados em correições ordinárias e extraordinárias. As investigações e processos são ainda avaliados pelas Corregedorias e pelo Poder Judiciário, pelos advogados de investigados e réus e pela sociedade.
3. A extensão da base de dados só revela a amplitude do trabalho até hoje realizado na operação Lava Jato e a necessidade de uma estrutura compatível.
Ao longo de mais de setenta fases ostensivas e seis anos de investigação foi colhida grande quantidade de mídias de dados – como discos rígidos, smartphones e pendrives – sempre em estrita observância às formalidades legais, vinculada a procedimentos específicos devidamente instaurados.
Para que se tenha ideia, por vezes apenas um computador pessoal apreendido possui mais de 1 terabyte de informações.
4. É falsa a suposição de que 38 mil pessoas foram escolhidas pela força-tarefa para serem investigadas, pois esse é o número de pessoas físicas e jurídicas mencionadas em Relatórios de Inteligência Financeira encaminhados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) ao Ministério Público Federal, a partir do exercício regular do seu trabalho de supervisão de atividades suspeitas de lavagem de dinheiro.
5. Investigações de crimes graves que envolvem políticos e grandes empresários desagradam, por evidente, parcela influente de nossa sociedade, que lança mão de todos os meios para desacreditar o trabalho até então realizado com sucesso.
Nesse contexto, é essencial que as Instituições garantam a independência funcional dos membros do Ministério Público, conforme lhes foi assegurado pela Constituição de 1988.


Fake: as imagens compartilhadas em grupos de Whatsapp pelo bolsonarismo durante a pandemia são falsas


Gabinete do ódio bolsonarista dispara mentiras e desinformações a respeito da pandemia, no momento que o Brasil se aproxima de 100 mil mortes causadas pela Covid-19. Levantamento inédito das cem imagens mais populares em 522 grupos de WhatsApp apontou que 60% das fake news relacionavam a pandemia a uma conspiração chinesa
(Foto: Reuters | Reprodução)

Agência Pública - A foto de uma reunião do governador de São Paulo, João Doria, com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, ocorrida no dia 29 de maio de 2019, foi a imagem mais compartilhada em centenas de grupos de WhatsApp entre março e junho de 2020, durante o avanço da pandemia de Covid-19 no Brasil.
A foto foi enviada nada menos que 874 vezes a 152 grupos diferentes, sendo 80% delas entre os dias 3 e 5 de abril. Ela vinha acompanhada de diferentes versões sobre os acontecimentos – e nenhuma delas era verdadeira.
Um texto dizia que o governador havia firmado contrato com uma farmacêutica chinesa para a produção de vacina contra o coronavírus ainda em 2019, ou seja, de alguma maneira o governador teria informações “privilegiadas” sobre a pandemia mesmo antes de ela ter acontecido; a foto seria prova desse acordo. A informação é falsa, conforme checado pelo G1.


Augusto Aras abre fogo contra a Lava Jato durante transmissão online



Deu ruim para a força-tarefa Lava Jato. Durante uma transmissão online no site Brasil 247, o procurador-geral da República Augusto Aras bateu pesado no que ele classificou como “lavajatismo” e denunciou a existência segredos em uma “caixa preta” no Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR).
Augusto Aras disse que nesta terça-feira (28), no evento promovido pelo Grupo Prorrogativas, que é hora de ‘corrigir rumos’ para que o ‘lavajatismo não perdure’. O PGR afirmou que há outro modelo de combate à corrupção.
Para Aras, com o fim do lavajatismo, a “correção de rumos não significa redução do empenho no combate à corrupção”.
“Agora é a hora de corrigir os rumos para que o lavajatismo não perdure. Mas a correção de rumos não significa redução do empenho no combate à corrupção. Contrariamente a isso, o que nós temos aqui na casa é o pensamento de buscar fortalecer a investigação científica e, acima de tudo, visando respeitar direitos e garantias fundamentais”, disse o procurador-geral da República.
A força-tarefa de São Paulo respondeu a Augusto Aras, embora o PGR tenha se dirigido à “República de Curitiba”.
O MPF-SP disse que “reitera a absoluta correção de sua atuação e que conduz seus trabalhos com base não apenas nas leis, mas também em portaria editada pelo próprio Procurador-Geral da República”.
O procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa em Curitiba, até o momento, não se manifestou sobre as declarações do procurador-geral da República.
O ex-juiz Sérgio Moro, no olho do furacão, também não abriu o bico acerca da fala do PGR.
Desde a semana passada, a unidade da Lava Jato na capital paranaense está sob devassa da PGR. Aras determinou busca e apreensão de dados cujos compartilhamentos foram negados à chefia da força-tarefa, no caso, o próprio PGR.
Fonte:blog do Esmael