quarta-feira, 29 de julho de 2020

“Nova ligação” com o Contorno Norte está quase pronta


Prefeitura promove o alargamento e modernização da Rua Koei Tatesuji, via que passa ao lado da Sociedade Rural de Apucarana e é utilizada como acesso à cidade através do Contorno Norte (PR 170 – Rodovia Michel Soni)
(Foto: Divulgação)
O prefeito Júnior da Femac vistoriou nesta quarta-feira (29/07) as obras de alargamento e modernização da Rua Koei Tatesuji, via que passa ao lado da Sociedade Rural de Apucarana e é utilizada como acesso à cidade através do Contorno Norte (PR 170 – Rodovia Michel Soni). “Esta é uma obra que faz parte da essência da gestão Beto Preto, que é planejar a cidade com olhos para o futuro. Um serviço de engenharia completo, com terraplanagem, meio-fio, galerias pluviais, base e asfalto de qualidade, que molda uma nova entrada da cidade para quem chega de Londrina e que vai contribuir para desafogar o fluxo na Avenida Brasil”, salientou o prefeito.
Durante a vistoria, Júnior verificou que a obra está quase pronta. “A empreiteira finalizou a base nesta semana e, assim que o tempo permitir, será aplicada a camada asfáltica”, informou o prefeito. Ele relata que a rua foi totalmente reconstruída, passando a ter 12 metros de largura. “Esse trecho é bastante utilizado, especialmente nos horários de entrada e saída de trabalhadores do parque industrial e está conectada com a Avenida Pinho Araucária, que já foi toda modernizada”, frisa Júnior da Femac.
Os recursos federais para as obras – Pinho Araucária e Koei Tatesuji -, informa o prefeito, foram solicitados em 2017 pelo então prefeito Beto Preto e liberados no ano passado com ajuda do deputado Federal Sérgio Souza. A verba é oriunda do FGTS e chegou via convênio com Ministério de Estado do Desenvolvimento Regional (MDR), no âmbito do Programa de Infraestrutura de Transporte e Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) por intermédio do Programa Avançar Cidades, do Governo Federal. Com investimento de R$1.411.187,00, a empresa vencedora da licitação foi a Romo Pavimentadora Ltda., de Apucarana.


Apucarana reforça combate à Covid-19


O anúncio foi feito pelo prefeito Júnior da Femac nesta quarta-feira (29/07), no gabinete municipal, durante reunião de avaliação dos trabalhos realizados ao longo dos quase cinco meses de pandemia 
(Foto: PMA)
A força-tarefa que vem atuando para levar conscientização e promover fiscalização para controlar a disseminação do novo coronavírus (Covid-19) terá rondas intensivas a partir deste final de semana em Apucarana. O anúncio foi feito pelo prefeito Júnior da Femac nesta quarta-feira (29/07), no gabinete municipal, durante reunião de avaliação dos trabalhos realizados ao longo dos quase cinco meses de pandemia.
“Estamos em meio a um trabalho de defesa da vida. Já vencemos o “boom” inicial da doença, a abertura do comércio em São Paulo e o início do inverno. O Paraná vive um momento de crescimento da curva de contaminação, que tem sido constatado com o aumento do número de casos em cidades da região, por isso vamos intensificar os trabalhos para manter o controle da doença em Apucarana tendo como foco a preservação de vidas”, assinalou o prefeito.
A reunião contou com representantes da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), do Departamento Municipal de Fiscalização e da Guarda Civil Municipal (GCM). “Neste sábado o nosso comércio vai estar aberto o dia todo e é grande o número de moradores da região que vem a Apucarana para comprar. Nossa fiscalização vai acompanhar de perto todo este movimento, por isso reforço pedido aos nossos empresários para que também redobrem a atenção, cobrando respeito às regras por parte de todos os clientes, como controle do número de pessoas dentro do estabelecimento, distanciamento de pelo menos 1,5 metro, uso de máscara e álcool em gel”, disse o prefeito.
Júnior salientou que a humanidade está diante de uma doença ainda sem cura. “Por isso nossa luta vai ser sempre para salvar vidas, promovendo minuto a minuto conscientização das pessoas para que usem máscaras, lavem as mãos e fiquem em casa o máximo que puderem. Só vamos voltar a viver o normal quando os cientistas acharem uma vacina eficaz, até lá será necessário total união das pessoas, seguindo as orientações das autoridades em saúde pública e de fiscalização. Atitudes individualistas não são o caminho”, ponderou o prefeito Júnior da Femac.
Denúncias de descumprimento das regras impostas pelos decretos federais, estaduais e municipais no âmbito da pandemia devem ser feitas pelo telefone 153, da Guarda Civil Municipal (GCM).


Moro ataca Aras, que criticou abusos da Lava Jato


Potencial candidato a presidente, o ex-juiz Sergio Moro se incomodou com a entrevista do procurador-geral Augusto Aras, em que ele apontou abusos da Lava Jato
Augusto Aras, Sergio Moro e Polícia Federal
Augusto Aras, Sergio Moro e Polícia Federal (Foto: Antonio Augusto/PGR | ABr)

247 - O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro demonstrou incômodo com as críticas do procurador-geral da República, Augusto Aras, aos abusos cometidos pela Lava Jato. O chefe da PGR defendeu fiscalização a algumas condutas de membros da operação.
"Desconheço segredos ilícitos no âmbito da Lava Jato", rebateu Moro no Twitter. "Ao contrário, a Operação sempre foi transparente e teve suas decisões confirmadas pelos tribunais de segunda instância e também pelas Cortes superiores, como STJ e STF", acrescentou. 
Em live do Grupo Prerrogativas, exibido pela TV 247, Aras afirmou que o compartilhamento das investigações da Lava Jato com a PGR deve ocorrer para evitar "chantagem e extorsão", que a operação é uma "caixa de segredos" e criticou a falta de transparência da força-tarefa de Curitiba. 
De acordo com o PGR, a Lava Jato tem dados de 38 mil pessoas. Também disse que 50 mil documentos estão "invisíveis à corregedoria-geral" do MPF. 

Globo ataca Aras após críticas do PGR à Lava Jato


Em campanha aberta pela candidatura do ex-juiz Sergio Moro à presidência da República, a Globo escalou seus comentaristas para atacar o procurador-geral Augusto Aras após sua participação em live do Prerrogativas, transmitida pela TV 247
Augusto Aras e programa da Globonews
Augusto Aras e programa da Globonews (Foto: Agência Brasil | Reprodução)

247 - Na guerra interna no Ministério Público Federal que coloca em lados opostos os defensores e os críticos da Operação Lava Jato, a Globo dá demonstrações claras de que está do lado da força-tarefa de Curitiba.
Depois das críticas feitas pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, à Lava Jato, em live do Grupo Prerrogativas no Youtube, retransmitida pela TV 247 na noite desta terça-feira (28), comentaristas da Globonews dispararam críticas ao chefe da PGR e defenderam enfaticamente o grupo de procuradores coordenado por Deltan Dallagnol.
Durante o programa Estúdio I, nesta tarde, os jornalistas Valdo Cruz, Natuza Nery, Otávio Guedes e Ana Flor defenderam a tese de que Aras, em uma “live com advogados que defendem empresários e políticos punidos pela Lava Jato”, está defendendo agora “os mesmos argumentos do advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins”.
Paralelamente, rasgaram elogios às declarações do procurador Roberson Pozzobon, em resposta a Aras, e leram uma nota de procuradores da Lava Jato. Nesta terça, pelo Twitter, Pozzobon colocou em suspeita a nomeação de Augusto Aras por Jair Bolsonaro, lembrando que para a escolha não foi seguida a tradição da lista tríplice enviada à presidência.
Na live da última noite, Aras disse que a Lava Jato é uma “caixa de segredos” e criticou a falta de transparência da operação. A declaração causou bastante repercussão no meio jurídico e político. O deputado Paulo Pimenta defende a criação de uma CPI para apurar a denúncia de que há um banco de dados com informações sobre 38 mil pessoas, incluindo parlamentares e juízes, por meio de um sistema paralelo, de acordo com Aras.
O embate entre o grupo da Lava Jato e o comando da PGR após a posse de Aras está relacionado também com a possibilidade de o novo procurador-geral da República poder extinguir as forças-tarefas existentes no MPF. Os procuradores temem perder o comando e a autonomia da Lava Jato.
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BC vai lançar cédula de 200 reais com imagem de lobo-guará


A data exata do lançamento da cédula ainda não foi anunciada. A autoridade monetária informou apenas que as notas deverão entrar em circulação no fim do próximo mês.
Fachada do Banco Central, em Brasília 16/05/2017
Fachada do Banco Central, em Brasília 16/05/2017 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Agência Brasil - A partir do fim de agosto, os brasileiros poderão circular com um novo tipo de cédula. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou hoje (29) a criação da nota de R$ 200.
A cédula terá como personagem o lobo-guará. O anúncio foi feito pelo Banco Central (BC), que convocou uma entrevista coletiva para apresentar a nova nota.
Em comunicado, o BC informou que deve imprimir 450 milhões de notas de R$ 200 até o fim de 2020. A data exata do lançamento da cédula ainda não foi anunciada. A autoridade monetária informou apenas que as notas deverão entrar em circulação no fim do próximo mês.
Fonte: Brasil 247


Flávio Dino defende Lula e critica Moro: “estava contaminado com visões partidárias”


"Nós não tivemos um processo de acordo com a lei. Ele não serve de elemento de análise. Um juiz totalmente contaminado com visões partidárias e ideológicas", afirmou o governador do Maranhão, Flávio Dino, ao criticar a sentença de Sérgio Moro contra Lula no processo do triplex em Guarujá (SP)
Flávio Dino, Lula e Sérgio Moro
Flávio Dino, Lula e Sérgio Moro (Foto: Brasil 247 | Abr)

247 - Potencial candidato a presidente da República em 2022, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), criticou a condenação do ex-juiz Sérgio Moro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo do triplex em Guarujá (SP). 
"Nós não tivemos um processo de acordo com a lei. Ele não serve de elemento de análise. Um juiz totalmente contaminado com visões partidárias e ideológicas. Imagina um árbitro de futebol que vai confraternizar com o time vencedor após a partida", disse o chefe do Executivo maranhense durante entrevista com o jornalista Marco Antonio Villa.
De acordo com o governador, ex-juiz federal, Moro "conduziu um processo de modo muito destoante das regras jurídicas" e "contaminou" outras instâncias. "O TRF-4, no qual eu conheço pessoalmente todos os personagens porque fui juiz federal, infelizmente também foi contaminado pelo chamado ‘direito excepcional’ do processo penal do espetáculo. O processo do triplex é altamente contaminado. Analisei ele página por página", continuou.
Moro condenou Lula sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP). O ex-presidente foi acusado de ter recebido um apartamento como propina da OAS em contrapartida de contratos da empreiteira com a Petrobrás. Ele nunca dormiu nem tinha a chave do apartamento. 
Ao apresentar a denúncia em setembro de 2016, o procurador Henrique Pozzobon admitiu que não havia "provas cabais" de que Lula era o proprietário do imóvel. 
Uma reportagem do Intecept Brasil, publicada no ano passado, apontou que o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula. Outra publicação revelou que procuradores fizeram o possível para impedir entrevista do ex-presidente antes do segundo turno da eleição presidencial de 2018, quando o Supremo Tribunal Federal acatou o pedido de entrevista do jornal Folha de S.Paulo.
Flávio Dino ainda considerou os governos Lula e Dilma como um "ciclo de muitas vitórias". "Esse ciclo que nós conduzimos, nós participamos. O meu partido participou. Eu participei pessoalmente como deputado federal no primeiro governo Dilma. Foi um ciclo de muitas virtudes, muitas vitórias, muitos méritos. Conjugamos democracia política, crescimento econômico e distribuição de renda", disse.
"O ex-presidente Lula e a ex-presidenta Dilma fizeram muita coisa. Talvez tenha faltado mostrar tudo que foi feito e isso resultou nessa concepção errada de que esses governos tenham sido tolerantes com a corrupção e isso resultou no fortalecimento da extrema-direita", acrescentou. 
Eleições
Ao comentar sobre as eleições de 2022, o governador afirmou que vê um cenário "menos fragmentado que o das eleições municipais desse ano". "Não acho que teremos candidatura única, nem no campo da esquerda nem no campo da direita. Eu acho que na direita você tem o Bolsonaro – que só pensa em reeleição – e segmentos de ‘centro-direita’. Acho que teremos dissidência", disse.
"Do lado de cá acho que temos que agregar ao máximo, diminuir a conflituosidade e as arestas. Nossas arestas impediram união no segundo turno de 2018, facilitando a vitória de Bolsonaro. Espero que, caso não haja uma candidatura única, que a gente consiga um diálogo que permita uma união no segundo turno que permita que consigamos vencer as eleições", acrescentou. 


Lava Jato diz em nota que Aras mente: "ilação de que há 'caixas de segredos' é falsa"


Segundo a força-tarefa, as declarações de que existem “caixas de segredos” no trabalho dos procuradores e de que “haveria milhares de documentos ocultos” são falsas
Deltan Dallagnol e Augusto Aras
Deltan Dallagnol e Augusto Aras (Foto: ABr | Roberto Jayme/ Ascom /TSE)

247 - A força-tarefa da operação Lava Jato, em Curitiba (PR), divulgou nota nesta quarta-feira (29), para rebater as declarações do procurador-geral da República, Augusto Aras, que defendeu que é hora de “corrigir rumos” para que o “lavajatismo não perdure“.
Segundo a força-tarefa, as declarações de que existem “caixas de segredos” no trabalho dos procuradores e de que “haveria milhares de documentos ocultos” são falsas.
"A ilação de que há 'caixas de segredos' no trabalho dos procuradores da República é falsa, assim como a alegação de que haveria milhares de documentos ocultos. Não há na força-tarefa documentos secretos ou insindicáveis das Corregedorias", diz um trecho da nota.
Augusto Aras disse em live do Grupo Prerrogativas no Youtube, retransmitida pela TV 247 na noite desta terça-feira (28), que é "hora de corrigir os rumos para que o lavajatismo não perdure". "Mas a correção de rumos não significa redução do empenho no combate à corrupção. Contrariamente a isso, o que nós temos aqui na casa é o pensamento de buscar fortalecer a investigação científica e, acima de tudo, visando respeitar direitos e garantias fundamentais”, disse Aras.
Para os procuradores da Lava Jato, a medida represente uma interferência. "Nesse contexto, é essencial que as Instituições garantam a independência funcional dos membros do Ministério Público, conforme lhes foi assegurado pela Constituição de 1988″, destacam.
Leia a íntegra da nota:
“Os procuradores da República integrantes da força-tarefa constituída pelo Ministério Público Federal para atuar na operação Lava Jato repudiam as declarações infundadas lançadas em “live” realizada na noite de 28 de julho de 2020, com a participação do Procurador-Geral da República e advogados que patrocinam a defesa de influentes políticos e empresários investigados ou condenados na operação Lava Jato.
1. Devem ser refutados os ataques genéricos e infundados às atividades de procuradores da República e as tentativas de interferir no seu trabalho independente, desenvolvido de modo coordenado em diferentes instâncias e instituições.
A independência funcional dos membros do Ministério Público transcende casos individuais e é uma garantia constitucional da sociedade brasileira de que o serviço prestado se guiará pelo interesse público, livre da interferência de interesses diversos por mais influentes que sejam.
2. A ilação de que há “caixas de segredos” no trabalho dos procuradores da República é falsa, assim como a alegação de que haveria milhares de documentos ocultos. Não há na força-tarefa documentos secretos ou insindicáveis das Corregedorias.
Os documentos estão registrados nos sistemas eletrônicos da Justiça Federal ou do Ministério Público Federal e podem ser acessados em correições ordinárias e extraordinárias. As investigações e processos são ainda avaliados pelas Corregedorias e pelo Poder Judiciário, pelos advogados de investigados e réus e pela sociedade.
3. A extensão da base de dados só revela a amplitude do trabalho até hoje realizado na operação Lava Jato e a necessidade de uma estrutura compatível.
Ao longo de mais de setenta fases ostensivas e seis anos de investigação foi colhida grande quantidade de mídias de dados – como discos rígidos, smartphones e pendrives – sempre em estrita observância às formalidades legais, vinculada a procedimentos específicos devidamente instaurados.
Para que se tenha ideia, por vezes apenas um computador pessoal apreendido possui mais de 1 terabyte de informações.
4. É falsa a suposição de que 38 mil pessoas foram escolhidas pela força-tarefa para serem investigadas, pois esse é o número de pessoas físicas e jurídicas mencionadas em Relatórios de Inteligência Financeira encaminhados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) ao Ministério Público Federal, a partir do exercício regular do seu trabalho de supervisão de atividades suspeitas de lavagem de dinheiro.
5. Investigações de crimes graves que envolvem políticos e grandes empresários desagradam, por evidente, parcela influente de nossa sociedade, que lança mão de todos os meios para desacreditar o trabalho até então realizado com sucesso.
Nesse contexto, é essencial que as Instituições garantam a independência funcional dos membros do Ministério Público, conforme lhes foi assegurado pela Constituição de 1988.


Fake: as imagens compartilhadas em grupos de Whatsapp pelo bolsonarismo durante a pandemia são falsas


Gabinete do ódio bolsonarista dispara mentiras e desinformações a respeito da pandemia, no momento que o Brasil se aproxima de 100 mil mortes causadas pela Covid-19. Levantamento inédito das cem imagens mais populares em 522 grupos de WhatsApp apontou que 60% das fake news relacionavam a pandemia a uma conspiração chinesa
(Foto: Reuters | Reprodução)

Agência Pública - A foto de uma reunião do governador de São Paulo, João Doria, com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, ocorrida no dia 29 de maio de 2019, foi a imagem mais compartilhada em centenas de grupos de WhatsApp entre março e junho de 2020, durante o avanço da pandemia de Covid-19 no Brasil.
A foto foi enviada nada menos que 874 vezes a 152 grupos diferentes, sendo 80% delas entre os dias 3 e 5 de abril. Ela vinha acompanhada de diferentes versões sobre os acontecimentos – e nenhuma delas era verdadeira.
Um texto dizia que o governador havia firmado contrato com uma farmacêutica chinesa para a produção de vacina contra o coronavírus ainda em 2019, ou seja, de alguma maneira o governador teria informações “privilegiadas” sobre a pandemia mesmo antes de ela ter acontecido; a foto seria prova desse acordo. A informação é falsa, conforme checado pelo G1.


Augusto Aras abre fogo contra a Lava Jato durante transmissão online



Deu ruim para a força-tarefa Lava Jato. Durante uma transmissão online no site Brasil 247, o procurador-geral da República Augusto Aras bateu pesado no que ele classificou como “lavajatismo” e denunciou a existência segredos em uma “caixa preta” no Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR).
Augusto Aras disse que nesta terça-feira (28), no evento promovido pelo Grupo Prorrogativas, que é hora de ‘corrigir rumos’ para que o ‘lavajatismo não perdure’. O PGR afirmou que há outro modelo de combate à corrupção.
Para Aras, com o fim do lavajatismo, a “correção de rumos não significa redução do empenho no combate à corrupção”.
“Agora é a hora de corrigir os rumos para que o lavajatismo não perdure. Mas a correção de rumos não significa redução do empenho no combate à corrupção. Contrariamente a isso, o que nós temos aqui na casa é o pensamento de buscar fortalecer a investigação científica e, acima de tudo, visando respeitar direitos e garantias fundamentais”, disse o procurador-geral da República.
A força-tarefa de São Paulo respondeu a Augusto Aras, embora o PGR tenha se dirigido à “República de Curitiba”.
O MPF-SP disse que “reitera a absoluta correção de sua atuação e que conduz seus trabalhos com base não apenas nas leis, mas também em portaria editada pelo próprio Procurador-Geral da República”.
O procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa em Curitiba, até o momento, não se manifestou sobre as declarações do procurador-geral da República.
O ex-juiz Sérgio Moro, no olho do furacão, também não abriu o bico acerca da fala do PGR.
Desde a semana passada, a unidade da Lava Jato na capital paranaense está sob devassa da PGR. Aras determinou busca e apreensão de dados cujos compartilhamentos foram negados à chefia da força-tarefa, no caso, o próprio PGR.
Fonte:blog do Esmael

Providência compra últimos equipamentos para funcionamento da unidade de radioterapia


A previsão de entrega é para outubro, mês em que é esperada a autorização da Comissão Nacional de Energia Nuclear para início do atendimento

Ao receber ontem a visita do prefeito Junior da Femac, a direção do Hospital da Providência anunciou mais um importante passo para colocar em funcionamento a unidade de radioterapia do seu setor de oncologia. Foi concluído o processo licitatório para compra dos últimos equipamentos necessários para as sessões de radioterapia.
As empresas vencedoras já estão definidas e autorizadas para importar dos Estados Unidos dosímetros e posicionadores, que servem, respectivamente, para a medição das doses de radiação emitidas durante o tratamento e o posicionamento do paciente. A compra dos equipamentos será feita com recursos da Secretaria de Estado da Saúde (SESA), no valor de quase R$ 800 mil.
“Os dosímetros são equipamentos responsáveis pela calibração do feixe de radiação e os posicionadores são, por exemplo, máscaras de imobilização, colchões a vácuo de imobilização do paciente na máquina do acelerador linear”, explica Guilherme Borges, diretor executivo do Hospital da Providência.
De acordo com a diretora do Hospital, irmã Geovana Ramos, a previsão para chegada destes equipamentos é para o início de outubro. “Quando isso acontecer não faltará mais nada para começar o atendimento na nossa unidade de radioterapia. A única pendência será a vistoria e certificação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) que  autoriza o funcionamento deste setor. Estamos nos mobilizando para essa vistoria acontecer praticamente simultaneamente à chegada destes equipamentos para, já no dia seguinte, darmos início ao atendimento”, afirma irmã Geovana.
Irmã Geovana destaca que os equipamentos licitados são de alta qualidade “para que Apucarana tenha o melhor serviço de radioterapia da região e isso só foi possível porque contamos a ajuda da nossa comunidade, do Secretário de Saúde, Dr. Beto Preto, do prefeito Junior da Femac que destinou os primeiros recursos para esta grande construção, deputado Sergio Souza, Itaipu Binacional, Câmara de vereadores e prefeitos da nossa região. Vimos a solidariedade de todos em prol dos pacientes que lutam contra o câncer.”
Irmã Geovana reforçou seu agradecimento ao prefeito Junior da Femac, lembrando que a prefeitura municipal destinou R$ 1 milhão  para o início da construção do setor da radioterapia. “Junior da Femac garantiu também a compra de um tomógrafo no valor R$ 800 mil, já que o aparelho que temos não é compatível com a tecnologia dos modernos equipamentos para o atendimento da radioterapia”, disse irmã Geovana, informando que o esse equipamento foi importado do Japão e deve ser entregue em torno de 20 de agosto próximo.
“É com muita alegria que recebo essa notícia de termos mais uma etapa vencida para a unidade de radioterapia se tornar uma realidade em Apucarana, evitando que os pacientes tenham que pegar a estrada para Londrina para fazer esse tratamento. Vamos salvar tantas vidas durante décadas. Com a chegada dos equipamentos que estavam faltando, em dois meses teremos a liberação da radioterapia em nossa cidade”, comemora Junior da Femac, que na visita estava acompanhado do diretor presidente da Autarquia Municipal de Saúde, Roberto Kaneta.
O investimento total do setor de radioterapia do Providência é de cerca de R$ 8 milhões, sendo R$ 3 milhões destinados a sua estrutura física e R$ 5 milhões na aquisição do moderno equipamento acelerador linear.
Com área total de 368 metros quadrados, além do bunker onde está instalado o acelerador linear, unidade de radioterapia conta com uma área de apoio composta por sala de espera do acelerador linear, posto de comando do acelerador linear, sala de espera, box de troca de roupa, sala de confecção de máscaras, dois consultórios, sala de planejamento, copa, DML, sala de atividades e banheiros.


Paraná perde 47 mil postos de trabalho, mas termina semestre com luz no fim do túnel

A construção civil e a agricultura salvaram a geração de empregos no Paraná durante a pandemia de Covid-19
A construção civil e a agricultura salvaram a geração de empregos no Paraná durante a pandemia de Covid-19 (Foto: Franklin de Freitas)


O mercado formal de trabalho registrou uma retração histórica no Paraná. No primeiro semestre deste ano, conforme dados divulgados ontem pelo Ministério da Economia, o estado viu fechar 47.070 postos de trabalho, resultado de um total de 541 mil admissões e 588 mil desligamentos entre janeiro e junho. Trata-se do pior resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) desde 2003, pelo menos, que é o primeiro ano com dados disponíveis na base de dados da Secretaria de Trabalho.
Apesar das marcas negativas, entretanto, os dados do Caged também trazem motivo para esperança. É que no mês de junho o Paraná conseguiu, pela primeira vez desde fevereiro, registrar saldo positivo na criação de empregos, com a abertura de 2.829 postos de trabalho. O resultado positivo se deve ao aumento das admissões (27,90%) e à redução das demissões (-14,31%) na comparação com maio.
Em sua análise dos dados do Caged, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) ressaltou que o saldo positivo em junho “demonstra que a atividade econômica no estado começa a se recuperar após os impactos da crise provocados pela pandemia da Covid”.
Entre os cinco grandes grupos econômicos analisados, os destaques positivos no primeiro semestre foram a construção e a agropecuária, que criaram, respectivamente, 7.400 e 2.654 novos postos de trabalho entre janeiro e junho. Por outro lado, o comércio (-26.761) e o setor de serviços (-23.008) registraram os resultados mais negativos, seguidos pela indústria (-7.355).
Considerando somente os dados do mês de junho, temos que a construção (1.828) segue apresentando saldo positivo, enquanto a indústria (1.599) esboça reação. Em contrapartida, o setor de Comércio continua apresentando perda de postos de trabalho, sendo que no último mês fechou 721 vagas.
Evolução do mercado formal de trabalho no Paraná em 2020
Janeiro
Admissões: 116.018
Desligamentos: 98.159
Saldo: 17.859
Fevereiro
Admissões: 134.004
Desligamentos: 105.223
Saldo: 28.781
Março
Admissões: 112.703
Desligamentos: 125.781
Saldo: -13.078
Abril
Admissões: 48.666
Desligamentos: 107.406
Saldo: -58.740
Maio
Admissões: 56.897
Desligamentos: 81.618
Saldo: -24.721
Junho
Admissões: 72.771
Desligamentos: 69.942
Saldo: 2.829
Curitiba é a cidade que mais fechou vagas de empregos
Entre todas as cidades do Paraná, justamente a capital paranaense, Curitiba, foi a que mais fechou postos de trabalho (-22.262), seguida por Foz do Iguaçu (-5.691), Londrina (-5.585), Maringá (-4.541), São José dos Pinhais (-3.817), Pinhais (-1.928), Guarapuava (-1.011), Apucarana (-848), Guaratuba (-803) e Fazenda Rio Grande (-670).
Por outro lado, cinco cidades se destacaram na geração de postos de trabalho formais: Matelândia (1.822), Ortigueira (1.318), Toledo (1.288), Rio Negro (923) e Paraíso do Norte (808). Entre as cidades que mais geraram empregos neste período analisado, destacam-se os setores de Abate de aves, Obras de infraestrutura, Abate de suínos, Processamento industrial de fumo, e de Cultivo de cana de açúcar.
Dos 399 municípios paranaenses, informa ainda o Dieese, 398 tiveram movimentação de admissões e desligamentos no acumulado do ano 2020 (janeiro a junho), sendo que destes, a maioria, 217 (54,39%) tiveram saldos negativo empregos, 178 (44,61%) apresentaram saldos positivos, e por fim, em apenas três (0,75%) o saldo foi zero.
As profissões em alta no Paraná
(grupos profissionais com maior saldo entre admissões e desligamentos)
·         Trabalhadores da fabricação de alimentos, bebidas e fumo: 4.697
·         Trabalhadores da Indústria Extrativa e da Construção Civil: 4.694
·         Profissionais do Ensino: 1.664
·         Trabalhadores da Mecanização Agropecuária e
·         Florestal: 1.156
·         Técnico de nível médio das Ciências Biológicas,
·         Bioquímicas, da Saúde e afins: 1.126
·         Profissionais das Ciências Biológicas, da Saúde e Afins: 1.063

Fonte: Bem Paraná

Salles passou a boiada na área ambiental durante a pandemia


O governo Bolsonaro está realizando a proposta que o ministro da Agricultura, Ricardo Salles, fez na reunião ministerial de 22 de abril, de "passar a boiada" durante a pandemia com atos que prejudicam o meio ambiente
Queimadas atingem área da Amazônia em Porto Velho; Jair Bolsonaro e Ricardo Salles
Queimadas atingem área da Amazônia em Porto Velho; Jair Bolsonaro e Ricardo Salles (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Marcos Corrêa/PR)

247 - O governo de Jair Bolsonaro acelerou a edição de medidas prejudiciais ao meio ambiente durante a pandemia. Atos do Poder Executivo entre março e maio indicam que a boiada defendida por Salles está passando. 
Levantamento publicado na edição desta quarta-feira (29) da Folha de S.Paulo em parceria com o Instituto Talanoa mostra que, entre março e maio deste ano, o governo publicou 195 atos no Diário sobre o meio ambiente. Nos mesmos meses de 2019, foram apenas 16 atos publicados relacionados ao tema, um aumento de 12 vezes.
Trata-se da a realização da proposta do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de "passar a boiada" em termos de legislação ambiental, no período da pandemia. O ministro considerava que enquanto a opinião pública estava voltada para o noticiário sobre a pandemia, o governo poderia passar medidas prejudiciais ao meio ambiente sem ser percebido. 
"Precisa ter um esforço nosso aqui enquanto estamos neste momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa porque só se fala de Covid, e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas", afirmou Salles na reunião ministerial. 
Desde então, entidades ligadas ao meio ambiente têm protestado contra o propósito do governo Bolsonaro de desmontar as políticas ambientais previstas por lei. 


Bolsonaro veta projeto que dava preferência às mães no pagamento do auxílio emergencial


O governo Jair Bolsonaro vetou o projeto aprovado pelo Congresso que dava preferência às mulheres no pagamento de R$ 1.200 do auxílio emergencial
Jair Bolsonaro e Fila na Caixa Econômica Federal
Jair Bolsonaro e Fila na Caixa Econômica Federal (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Roberto Parizotti/FotosPublicas)

247 - Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto de lei aprovado por parlamentares do Congresso Nacional que dava preferência às mulheres no pagamento de R$ 1.200 do auxílio emergencial na pandemia do coronavírus. Homens ou mulheres chefes de família poderiam solicitar uma cota dupla para trabalhadores informais, que é de R$ 600. Mas, de acordo com algumas denúncias, homens que não sustentam a família ou separados estavam se aproveitado para receber o valor.
Segundo o texto aprovado pelo Congresso, se houvesse divergência de informação, a preferência seria dada à mulher. O homem poderia questionar a decisão se fosse responsável pela guarda dos filhos. 
Ao justificar o veto, o governo disse, por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República, que "não há estimativa do impacto orçamentário e financeiro dessa proposição, o que impede juridicamente a sua aprovação".
O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking global de confirmações (2,4 milhões) e mortes (88,6 mil) provocadas pelo coronavírus. 
De acordo com reportagem da agência Reuters, publicada nesta terça-feira (28), o Brasil registra a mais elevada média de mortes por dia
"Com restaurantes, bares, academias e shoppings abertos, o coronavírus encontrou terreno fértil para avançar pelo país, que registrou na semana passada seu maior número de casos semanais desde o início da pandemia: 319.653 infecções, uma alta de 36% em comparação com os 235.010 da semana anterior", disse a agência. 


Funcionários do BB pedem investigação sobre venda de créditos de R$ 2,9 bilhões por R$ 371 milhões para o BTG Pactual


Foi uma das últimas transações feitas na gestão de Rubem Novas, que pediu demissão e criticou a cultura de corrupção de Brasília
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

247 – A venda de uma carteira de crédito do Banco do Brasil para o banco BTG Pactual, por pouco mais de 10% do valor, chamou a atenção dos funcionários, que pediram uma investigação ao Tribunal de Contas da União. Foi uma das últimas transações feitas na gestão de Rubem Novas, que pediu demissão e criticou a cultura de corrupção de Brasília.
"A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que investigue a operação de venda da carteira de crédito de R$ 2,9 bilhões para o BTG Pactual. O Banco do Brasil está sendo criticado por partidos políticos e sindicatos por supostamente vender barato demais a carteira de crédito. Ela foi vendida por R$ 371 milhões. A operação foi anunciada no início do mês, sob a gestão do presidente Rubem Novaes, que entregou na sexta-feira o pedido de demissão ao ministro da Economia, Paulo Guedes", aponta reportagem de Adriana Fernandes, publicada no Estado de S. Paulo.
Guedes foi um dos fundadores do BTG Pactual, hoje controlado por André Esteves. "Em ofício ao TCU, o presidente da ANABB pediu ao Tribunal que se “debruce” sobre a legalidade dos negócios efetuados e verifique por meio de auditoria eventuais prejuízos aos acionistas", aponta ainda Adriana Fernandes.