terça-feira, 28 de julho de 2020

“Dom Romeu” recebe parque infantil e manutenção de quadra esportiva


Prefeitura fez ainda a reforma da Academia ao Ar Livre, roçagem e limpeza geral desta área que fica entre a UBS Takaiti Myiadi e a Paróquia Imaculado Coração de Maria.

Além de revitalizar as áreas já existentes, a Prefeitura está também criando nos bairros novos espaços para as crianças e as famílias. Foi o que aconteceu no Núcleo Dom Romeu Alberti. Com a autorização da Mitra Diocesana, o Município instalou um parque infantil, um balanço, mesas e bancos ao lado da Paróquia Imaculado Coração de Maria. Ao mesmo tempo, os equipamentos públicos que ficam no terreno em anexo foram consertados e revitalizados.
“O bairro é a extensão da casa da gente, por isso trabalhamos para levar iluminação e asfalto de qualidade, bem como áreas para a prática de esporte e espaços para as crianças. É o que fizemos no Dom Romeu, onde instalamos um parquinho e fizemos manutenção na quadra esportiva que existe no local”, frisa o prefeito Junior da Femac.
Além da quadra esportiva, a Prefeitura fez a reforma da Academia ao Ar Livre, roçagem e limpeza geral desta área que fica nos fundos da UBS Takaiti Myiadi. “A quadra esportiva foi totalmente revitalizada. Consertamos a tela do alambrado, assim como os postes de sustentação. Fizemos também toda a pintura do piso da quadra e a demarcação das linhas”, informa Helligtonn Gomes Martins (Tom), superintendente municipal de Serviços Públicos, acrescentando ainda que os dois gols de futsal ganharam rede nova, providenciadas pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer.
 

Mais um escândalo: BNDES vende participação de empresa por valor menor do que proposta concorrente e derruba as ações


Banco estatal favoreceu a empresa americana AES Corp, que ofereceu menos do que a concorrente Eneva, e derrubou em mais de 10% os papéis da AES Tietê
BNDES credencia 22 bancos para programa emergencial de acesso a crédito
BNDES credencia 22 bancos para programa emergencial de acesso a crédito (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)

247 - O BNDES surpreendeu o mercado hoje ao decidir vender sua participação na geradora de energia AES Tietê ao grupo americano AES Corp., que já deu vários calotes ao banco estatal no passado. A surpresa deve-se ao fato de a proposta dos americanos ser mais baixa do que a do concorrente no processo e se refletiu imediatamente no preço das ações da geradora: os papéis da AES Tietê caíam mais de 10% no final da manhã.
Vai ser difícil para o banco explicar porque esnobou a proposta da concorrente, a também geradora Eneva, considerada superior por viabilizar a fusão entre as duas geradoras, criando um gigante do setor elétrico. Isso significaria que, além de receber um prêmio de 17% ante o valor de mercado por parte de sua participação, o BNDES se tornaria sócio de uma empresa maior e com grande capacidade de crescimento. A proposta também agradou por estender os benefícios aos demais minoritários da AES Tietê, incluindo a Eletrobras.
Apesar de tudo isso, o BNDES decidiu beneficiar a AES Corp, que ofereceu um preço mais baixo e vai comprar apenas 18,5% dos 28,41% da participação do banco. 
Para o mercado, a decisão beneficiou uma empresa que, além de pagar menos pelas ações, tem um passado obscuro na relação com o banco e já deixou claro publicamente que não respeitará os direitos dos minoritários da AES Tietê.
Histórico de calotes
O primeiro calote da AES Corp. ao BNDES aconteceu em 1999, quando os americanos não pagaram e pediram para renegociar as parcelas do financiamento recebido para adquirir a Eletropaulo. Mesmo depois da renegociação, já em abril de 2002 a AES Corp. voltou a atrasar os pagamentos e pedir para refinanciar sua dívida. Não foi suficiente: novo calote aconteceu em setembro daquele ano.
O ano de 2003 começou com novos calotes da AES Corp. e suas subsidiárias nos meses de janeiro, fevereiro e abril. A postura arrogante e o contínuo descumprimento de compromissos por parte dos americanos levou o então presidente da Eletrobras, Luiz Pinguelli Rosa a propor a reestatização da Eletropaulo: “Eles vieram, levaram a empresa com dinheiro público e continuam tratando o País como uma quitanda. É a maior sacanagem”, desabafou, numa entrevista à revista IstoÉ.
O BNDES tentava resolver a situação com a AES Corp. por meio de acordo, mas sempre esbarrava no comportamento ardiloso dos americanos. Uma tentativa de solucionar o problema da dívida foi a criação de uma nova sociedade entre as duas partes, a Novacom, que receberia um aporte de US$ 600 milhões do banco e reuniria os ativos da Eletropaulo, AES Uruguaiana, AES Tietê e AES Sul.
Tudo parecia resolvido até o BNDES perceber que um dos ativos do acordo, a AES Tietê, já tinha sido dada pelos americanos como garantia a um empréstimo de US$ 300 milhões na Argentina. Além disso, descobriu-se que a empresa era controlada por três diferentes holdings sediadas em paraísos fiscais, numa tentativa de blindar seu capital de qualquer tipo de ação por parte do banco.
Em entrevista à revista Época, o então presidente do BNDES, Carlos Lessa, deixava clara a insatisfação com o comportamento ardiloso dos americanos:
“Uma empresa que está em 34 países não pode deixar de nos pagar. Senão cadê minha moral para cobrar da fabriqueta de farinha? Alguém que nos deve US$ 1,2 bilhão não pode chegar e dizer apenas “Refinancie!”. Ou a AES nos paga ou devolve a Eletropaulo”, ameaçou.
A solução encontrada pelo banco para reduzir suas perdas foi entrar na sociedade da Brasiliana, empresa formada com a maior parte dos bens da AES Corp. no Brasil. Mesmo assim, o banco foi obrigado, à época, a perdoar juros de mora da ordem de US$ 193 milhões para solucionar o caso.
A arrogância da AES Corp. em relação ao Brasil não se resume aos seguidos calotes contra o BNDES. No processo de discussão sobre uma possível fusão com da AES Tietê com a Eneva, os americanos disseram publicamente que não reconheceriam o direito a voto dos acionistas minoritários na análise da operação.
O problema é que as ações da AES Tietê são negociadas no nível 2 da B3, cujo regulamento é explícito em determinar que, nos casos de combinação de negócios, os detentores de ações preferenciais também têm direito a voto na análise da operação. A postura dos americanos fez a B3 divulgar publicamente um parecer reforçando o direito dos minoritários.
“A mudança de regras durante eventual evento societário não é uma melhor prática e dá margem a questionamentos sobre as reais intenções das partes”, avaliou o presidente da Associação dos Investidores de Mercado de Capitais (Amec), Fábio Coelho, sobre a atitude da AES Corp.


Brasil vive pior momento da pandemia e deve passar de 100 mil mortes


Medidas de isolamento voltadas a diminuir a transmissão do vírus foram afrouxadas em praticamente todo o país diante da pressão econômica e da ausência de uma ação nacional coordenada, uma vez que Jair Bolsonaro sempre se mostrou contrário às quarentenas
(Foto: Reuters)
Reuters  - As cenas de aglomerações flagradas por todo o país podem passar uma impressão de volta à normalidade, mas o Brasil atravessa atualmente o momento de maior disseminação do coronavírus e registra a mais elevada média de mortes por dia, rapidamente se aproximando do marco sombrio de 100 mil óbitos e sem expectativa de recuo nas próximas semanas.
Medidas de isolamento voltadas a diminuir a transmissão do vírus foram afrouxadas em praticamente todo o país diante da pressão econômica e da ausência de uma ação nacional coordenada, uma vez que Jair Bolsonaro sempre se mostrou contrário às quarentenas e criticou governadores e prefeitos que as decretaram.
Com restaurantes, bares, academias e shoppings abertos, o coronavírus encontrou terreno fértil para avançar pelo país, que registrou na semana passada seu maior número de casos semanais desde o início da pandemia: 319.653 infecções, uma alta de 36% em comparação com os 235.010 da semana anterior.
Também foi registrado o maior número de mortos em uma semana epidemiológica desde o início da pandemia, com 7.677, uma média de 1.096 por dia — na sexta semana seguida com mais de 1.000 mortes por dia em média.
“As previsões de comportamento de curva de pico não se confirmaram e infelizmente o Brasil está vivendo a pior fase da pandemia, e paradoxalmente as políticas públicas e o próprio comportamento da população vão no sentido contrário, como se nós não estivéssemos vivendo uma tragédia diária”, afirmou Alexandre Naime, chefe do departamento de Infectologia da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
“Vamos viver nessa condição de um número médio acima de 1.000 ou 1.100 óbitos por muitas semanas, talvez por muitos meses, o que vai levar a um número total de óbitos infelizmente trágico, provavelmente muito superior a 100 mil óbitos”, acrescentou.
Depois de rondar os 50% de adesão ao isolamento social no final de março e durante o mês de abril, o país atualmente tem registrado menos de 40% de adesão durante quase todos os dias de semana em julho, chegando a registrar 35,2% de isolamento no dia 17, segundo o Índice de Isolamento Social — ferramenta que utiliza dados de localização de aplicativos instalados em mais de 60 milhões de telefones celulares pelo país.
Em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, usuários do transporte público têm relatado superlotação em ônibus, trens e metrô apesar da pandemia. Uma ameaça de greve na capital paulista, que acabou não se concretizando, gerou aglomeração em diversas estações na manhã desta terça-feira.
Acompanhando o aumento do número de pessoas nas ruas, o Brasil registrou na semana passada o recorde diário de 67.860 casos na quarta-feira e passou dos 50 mil nos três dias seguintes — algo que só havia acontecido uma vez desde o início da pandemia, em 19 de junho, quando o Ministério da Saúde disse que houve a inclusão de dados represados no sistema.


Registro de novas armas no Brasil explode em 2020: aumento de 205%


No primeiro semestre deste ano já foram mais de 73 mil registros de novas armas concedidos pela Polícia Federal no Brasil. No mesmo período subiu a violência letal
Registro de armas e homicídios sobem juntos no Brasil
Registro de armas e homicídios sobem juntos no Brasil (Foto: REUTERS/Diego Vara)

247 - O número de registros de armas concedidos pela Polícia Federal aumentou pelo menos 205% no primeiro semestre deste ano (73.996) em comparação com o mesmo período do ano passado (24.236). Pesquisadores atribuem este crescimento às portarias aos decretos assinados por Jair Bolsonaro, para facilitar o acesso a armas de fogo. Os relatos foram publicados no jornal El País
Junto com o aumento no número de registros, subiu a violência letal. O aumento foi de 7% nos homicídios no Brasil nos cinco primeiros meses do ano, puxada principalmente pelos Estados do Nordeste, segundo levantamento do Monitor da Violência, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e com o portal G1.
A pesquisa sobre os homicídios, que utiliza dados oficiais das Secretarias de Segurança Estaduais e do Distrito Federal, apontou que a quantidade de mortes violentas passou de 18.120 para 19.382 no período de janeiro a maio. 
De acordo com Isabel Seixas de Figueiredo, consultora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, "não é possível cravar nesse caso que existe uma relação entre o aumento no número de armas registradas e homicídios, porque é um fenômeno ainda recente, e o homicídio é um fenômeno multicausal".
 A estudiosa afirmou, ainda, que armas compradas e registradas legalmente podem ir para o crime organizado. "Entre 30% e 40% das armas apreendidas pela polícia com criminosos foram compradas originalmente por pessoas sem ligação com o crime, e que depois venderam este armamento ou foram roubadas".


Maia: extrema direita tentou calar o Congresso e o STF


De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), "chegou um momento no ano passado que esse movimento de extrema direita no Brasil entendeu que podia calar o Congresso Nacional e calar o Supremo Tribunal Federal"
Rodrigo Maia
Rodrigo Maia (Foto: Zeca Ribeiro - Agência Câmara)

247 O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (27) que as redes sociais têm sido usadas para pressionar, ou "tentar calar" as instituições democráticas, o que ele considera grave. Neste ano vários atos de rua pediam o fechamento do Congresso Nacional e do STF, alguns deles contando com a presença de Jair Bolsonaro.
"Nas redes sociais o que acho grave, e falo com ator nesse processo, é que chegou um momento no ano passado que esse movimento de extrema direita no Brasil entendeu que podia calar o Congresso Nacional e calar o Supremo Tribunal Federal", disse o parlamentar em seminário organizado pelo jornal O Globo.
"A minha experiência falando mais pela Câmara, com narrativas onde se tentava transferir responsabilidades para a presidência da Câmara, para minha pessoa, para o parlamento, de temas que não tinham relação com uma democracia. Isso contamina muito o debate. O voto do ministro Fachin na questão das Fake News é importante, defendendo que liberdade é uma coisa, mas não é ilimitada, nenhum grupo pode querer impor a sua posição sobre o parlamento e o STF", acrescentou. 


Decisão de Alexandre de Moraes de bloquear perfis bolsonaristas será mantida no STF, apesar das divergências


A decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes contra os perfis de bolsonaristas que atacam a democracia e difundem discurso de ódio divide opiniões na alta corte, mas os ministros devem confirmar a posição de Moraes
Ministro Alexandre de Moraes
Ministro Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

247 - Apesar das divergências no STF em torno da decisão do ministro Alexandre de Moraes de bloquear perfis de bolsonaristas nas redes sociais, deve prevalecer o sentimento de  autoproteção da suprema corte, que não confrontará as decisões do ministro no inquérito das fake news.
Em sua decisão, Moraes afirma que o bloqueio foi determinado "para a interrupção dos discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática".
Bolsonaristas como o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), Sara Giromini (de codinome Sara Winter), o blogueiro Allan dos Santos e os empresários Luciano Hang (da Havan) e Edgard Corona (das academias Smart Fit), alvos de investigação no âmbito do inquérito das fake news, tiveram suas contas suspensas.
Tudo indica que a divergência se manterá no âmbito interno e a decisão de bloquear os perfis de bolsonaristas das redes sociais não será contestada no tribunal.
Reportagem de Julia Chaib, Renato Onofre e Marcelo Rocha informa que o ministro Edson Fachin vai analisar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) ajuizada no sábado (25) pelo presidente Jair Bolsonaro, com respaldo da AGU (Advocacia-Geral da União), em que pede liminarmente ao plenário do Supremo a suspensão de quaisquer decisões judiciais que tenham bloqueado, interditado ou suspendido perfis de redes sociais até o julgamento final da ação.
Segundo a reportagem, que apurou informações nos bastidores do STF e STJ, nem Fachin nem o plenário do Supremo vão desautorizar Moraes.
Em gabinetes no STF, avalia-se que Moraes pode ter se excedido na decisão e ferido a liberdade de expressão dos bolsonaristas, mas o sentimento de autoproteção do tribunal tem falado mais alto no debate sobre as contestações ao inquérito das fake news.
O presidente da corte, Dias Toffoli, sinalizou a colegas de plenário, que não tem a intenção de pautar a Adin protocolada por Bolsonaro. 
Em junho, por 10 votos a 1, o STF decidiu pela legalidade das investigações que apuram a disseminação de notícias falsas e ameaças a integrantes da corte.


Barroso diz que TSE fará campanha contra fake news com o biólogo Atila Iamarino


O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, anunciou que o órgão fará uma campanha contra fake news com o biólogo Atila Iamarino e disse que a população "deve checar a procedência do que recebe, deve verificar autenticidade, não repassar o que não é verdade e adotar a regra de ouro"
Ministro Roberto Barroso e o biólogo Atila Iamarino
Ministro Roberto Barroso e o biólogo Atila Iamarino (Foto: Carlos Moura/SCO/STF | Reprodução)

247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, anunciou nesta segunda-feira (27) que o biólogo Atila Iamarino participará de uma campanha contra fake news promovida pela corte visando as eleições de novembro. O pesquisador defende o isolamento social e critica a forma como Jair Bolsonaro lida com a pandemia do coronavírus. 
"Nós estamos começando dentro de mais uma semana, na volta do recesso, uma campanha contra as fake news", disse Barroso em um debate virtual. "Pegamos um YouTuber popular, para fazer uma campanha explicando para a população que deve checar a procedência do que recebe, deve verificar autenticidade, não repassar o que não é verdade e adotar a regra de ouro, que vale para quase tudo na vida, que é não fazer com o outro o que não gostaria do que se fizesse com elas mesmas. O YouTuber é o Atila Iamarino", acrescentou.
O ministro do TSE afirmou que gostaria de protagonizar pessoalmente a campanha anti-fake news, mas crê que não é permitido. "Eu mesmo gostaria de fazer, mas há uma dúvida se quem ocupa cargo público pode participar. Por isso não vou à televisão. Mas nas redes sociais pretendo sim participar da campanha. Gostaria de ser capaz de ajudar a proporcionar um debate público feito de argumentos e de ideias, sem ódio e sem desqulificação do outro. É preciso requalificar o debate brasileiro", disse.
Atualmente, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking global de confirmações  (2,4 milhões) e mortes (87,7 mil) provocadas pelo coronavírus, perdendo apenas os Estados Unidos, com 3,4 milhões de casos e 150 mil óbitos. 
Bolsonaro, que testou positivo para a Covid-19 neste mês, já subestimou a doença. Em junho, ele disse que "talvez tenha havido um pouco de exagero" na maneira como a pandemia foi tratada. Chegou a classificá-la como uma "gripezinha", em março, e perguntou "e daí?" ao ser questionado sobre os cinco mil mortos pela doença, em abril.
Mesmo após ter dito que foi diagnosticado com a doença, Bolsonaro voltou a fazer propaganda da cloroquina, ao dizer que o remédio tem por volta de "100% de eficácia". O medicamento, no entanto, não tem comprovação científica. 


Itamaraty ajudou Weintraub a sair às pressas do Brasil


Investigado por fake news no STF, ex-ministro da Educação usou passaporte diplomático para entrar nos Estados Unidos, mesmo depois de deixar o cargo no governo
Weintraub
Weintraub (Foto: Reprodução)

247 – O Itamaraty, comandado por Ernesto Araújo, contribuiu para a saída às pressas de Abraham Weintraub, investigado por fake news, do Brasil. "O Ministério das Relações Exteriores confirmou que intercedeu junto à embaixada dos Estados Unidos para a obtenção do visto de entrada para o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub. O visto foi solicitado no passaporte diplomático do ex-titular do MEC, que havia sido designado para um cargo no Banco Mundial", aponta reportagem de Renato Machado, publicada no Valor Econômico.
"Na ocasião, o senhor Weintraub apresentou carta, datada de 17 de junho de 2020, pela qual o Ministério da Economia informava o Banco Mundial sobre a indicação, e solicitou os bons ofícios do Ministério das Relações Exteriores para requerer visto de entrada nos Estados Unidos", informa trecho da resposta, que ainda esclarece que o pedido de visto foi encaminhado à embaixada americana no mesmo dia 18.
Procurada, a embaixada dos Estados Unidos não respondeu até a conclusão deste texto se concedeu o visto ao então ministro ou se ele viajou com outro documento que não o passaporte diplomático, aponta ainda a reportagem. Weintraub passou a ser investigado depois de dizer, na reunião ministerial de 22 de abril deste ano, que deveriam se colocar "vagabundos na cadeia" e "começando pelo STF".


segunda-feira, 27 de julho de 2020

The Guardian elege Democracia em Vertigem como um dos 20 melhores documentários para entender 2020


Ao justificar a escolha, o jornal The Guardian afirmou que o documentário Democracia em Vertigem, acerca do golpe contra Dilma Rousseff, adverte sobre a ascensão da extrema direita no Brasil. "É uma explicação densa e apaixonada de uma mudança política que tem sido difícil de seguir apenas nas manchetes, mas também há ressonância universal", disse
Dilma Rousseff e Petra Costa
Dilma Rousseff e Petra Costa (Foto: Divulgação)

247 - O jornal britânico The Guardian selecionou o filme Democracia em Vertigem, da diretora brasileira Petra Costa, como um dos 20 melhores documentários para entender o ano de 2020. Ao justificar a escolha, o jornal diz que o documentário, sobre o golpe contra Dilma Rousseff, adverte sobre a ascensão da extrema direita no Brasil. O periódico também comparou a ascensão com o clima político nos Estados Unidos e Grã-Bretanha.
"O relato arrepiante e bem construído de Petra Costa sobre sua ascensão ao poder não vai aquecer seu coração. É uma explicação densa e apaixonada de uma mudança política que tem sido difícil de seguir apenas nas manchetes, mas também há ressonância universal: o clima público conturbado evocado será reconhecido pelos residentes da América de Trump ou da Grã-Bretanha de Boris Johnson", diz o texto.
Democracia em Vertigem foi indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2020, ao ser escolhido entre os cinco melhores do ano pela Academia de Cinema de Hollywood.


Judiciário não será protagonista no combate às fake news, diz Barroso


O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, afirmou que “é uma ilusão” a crença de que o Judiciário irá assumir um protagonismo contra as fake news, em debate promovido pelo jornal O Globo. Para ele, o protagonismo tem que ser das plataformas virtuais
Ministro Luís Roberto Barroso
Ministro Luís Roberto Barroso (Foto: Abdias Pinheiro/ASCOM/TSE)

247 - O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou na manhã desta segunda-feira, 27, que o “Judiciário não tem condição de ser protagonista no enfrentamento das fake news”. Barroso afirma que há uma "ilusão" de que o Judiciário assuma essa posição.
"Havia uma certa fantasia de que o TSE ou o Judiciário iria ser o protagonista do enfrentamento às fake news. É uma ilusão. O Judiciário não tem condição de ser protagonista no enfrentamento das fake news por muitas razões. A primeira e mais óbvia é que a própria qualificação do que sejam as fake news já é muito difícil", afirmou em debate promovido pelo jornal O Globo.
Barroso disse que são as próprias plataformas virtuais que devem assumir esse protagonismo contra a disseminação de mentiras e enganações.
"O protagonista dessa luta tem que ser as próprias mídias sociais, as próprias plataformas tecnológicas. Porque elas têm condições de fazer um controle que não é de conteúdo, é um controle de de comportamentos, e portanto você derruba os robôs, os bots, os perfis falsos, os comportamentos inautênticos, orquestrados, os impulsionamentos ilegais. É assim que você enfrenta fake news."
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que também participou do debate, reforçou o argumento de Barroso.
"De fato, no WhatsApp é mais difícil de controlar do que nas outras redes. Às vezes você consegue pegar, um passou para outro, você pega o telefone de quem passou, mas fica uma pescaria difícil para você atingir o objetivo de limitar os ataques permanentes que passam pelas redes sociais, e passam com muita força pelo WhatsApp", disse.
O STF tem mantido um inquérito sobre fake news que investiga calúnias, ataques e mentiras contra a corte. A ação tem atingido militantes virtuais bolsonaristas, como Sara Winter, e o próprio governo de Jair Bolsonaro

"Acabaram com o emprego no Brasil", diz Bolsonaro, eximindo-se de responsabilidade


"Volto a trabalhar hoje. Muitos problemas para resolver que outros fizeram e colocaram no meu colo", disse Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (27). "Acabaram com o emprego no Brasil e a gente agora vai ter que trabalhar para recuperar”, afirmou
(Foto: Agência Brasil)

247 - Jair Bolsonaro voltou a culpar as medidas de isolamento social adotadas por estados e municípios pela alta do desemprego. "Volto a trabalhar hoje. Muitos problemas para resolver que outros fizeram e colocaram no meu colo", afirmou Bolsonaro nesta segunda-feira (27), após testar negativo para Covid-19 e retornar ao trabalho. "Acabaram com o emprego no Brasil e a gente agora vai ter que trabalhar para recuperar”, completou. 
Bolsonaro se irritou com um apoiador que cobrou dele medidas contra o desemprego. “Eu sei que você acaba o desemprego do Brasil, mas não… Explica pra alguém isso daí. Você tá todo dia aqui falando que acaba com o desemprego. Não dá para conversar. Me desculpe. Dá para conversar com um assessor meu?”, disparou. 
“Se todo mundo que vier aqui quiser falar comigo, eu vou montar um escritório. Vou botar uma escrivaninha aqui e atender”, completou. 
Bolsonaro, que testou negativo para a Covid-19 no último final de semana, disse que apesar de estar “imunizado” iria evitar contato com os apoiadores que o esperavam na entrada do Palácio do Planalto. “Sem tocar as mãos, eu estou imunizado já, mas evito o contato aí”, ressaltou. 

Patrimônio dos 42 bilionários brasileiros cresce US$ 34 bilhões durante a pandemia


O patrimônio dos 42 bilionários brasileiros saltou de U$ 123,1 bilhões para US$ 157,1 bilhões entre os dias 18 de março e 12 de julho, de acordo com dados extraídos da lista dos mais ricos da revista Forbes. “A Covid-19 não é igual para todos”, diz a diretora executiva da Oxfam, Katia Maia
(Foto: Reuters)

247 - O patrimônio dos 42 bilionários brasileiros saltou de U$ 123,1 bilhões para US$ 157,1 bilhões entre os dias 18 de março e 12 de julho, de acordo com dados extraídos da lista dos mais ricos da revista Forbes, apurados pela organização Oxfam. A fortuna dos 73 bilionários da América Latina registrou o mesmo impacto, com um aumento do montante em U$ 48,2 bilhões no mesmo período. 
“A Covid-19 não é igual para todos. Enquanto a maioria da população se arrisca a ser contaminada para não perder emprego ou para comprar o alimento da sua família no dia seguinte, os bilionários não têm com o que se preocupar”, diz a diretora executiva da Oxfam, Katia Maia.
A organização aponta que, desde o início das medidas de distanciamento social e combate à pandemia da Covid-19, oito novos bilionários surgiram na região, com média de um para cada duas semanas.
Por outro lado, o número de desempregados também cresceu drasticamente, atingindo 41 milhões de pessoas na América Latina, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). O Banco Mundial estima que 50 milhões de latino-americanos cairão abaixo da linha da pobreza neste ano, acrescenta a reportagem. 

Prefeitura tem 3 chamamentos públicos na área da saúde


O credenciamento emergencial de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes de endemias e fisioterapeutas é mais uma ação no enfrentamento a Covid-19
Prefeitura tem 3 chamamentos públicos na área da saúde

A prefeitura de Apucarana está com três chamamentos públicos em aberto para contratação de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes de combate a endemias e fisioterapeutas. O credenciamento em caráter temporário e emergencial destes profissionais é mais uma ação lançada pelo município no enfrentamento ao novo coronavírus.
O chamamento público já resultou na contratação de 5 médicos, 11 enfermeiros, 21 técnicos de enfermagem e 17 agentes de endemias e ainda disponibiliza vagas para essas 4 categorias profissionais. Para os médicos a carga horária é de 20 horas semanais com remuneração máxima de até R$ 8.250. Já para os enfermeiros são 40 horas semanais e remuneração de R$ 5 mil.
Também com carga horária de 40 horas semanais, a remuneração para os técnicos de enfermagem é de R$ 2 mil. O chamamento público para agentes de combate a endemias oferece 30 vagas. Restam, portanto, 13 vagas para esses profissionais cuja função é realizar um trabalho de porta em porta junto à população, sobre os cuidados preventivos da pandemia. Distribuem informativos e prestam orientação sobre a necessidade e uso correto da máscara, utilização de álcool em gel e a importância de manter distanciamento social.
Tendo como requisito possuir curso técnico ou superior na área da saúde, a carga horária para os agentes de endemias é de 40 horas semanais e remuneração de R$ 1498,10 mais R$ 241,65 por insalubridade, totalizando R$ 1.734,75.
O chamamento público para contratação de fisioterapeutas, por sua vez, foi lançado mais recentemente, na semana passada. Esses profissionais trabalharão em regime de 30 horas semanais nas unidades de saúde municipais. A remuneração pode chegar a R$ 3,3 mil. O prazo é de três meses, com possibilidade de renovação pelo mesmo período.
Os candidatos precisam ter curso superior na área de fisioterapia reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e também registro no órgão de classe da categoria, o Crefito (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional).
As inscrições para todos os chamamentos públicos são feitas exclusivamente na internet. Os candidatos devem acessar o site www.apucarana.pr.gov.br e clicar no banner, à direita, do “Chamamento público em virtude do coronavírus” ou diretamente no site www.apucarana.pr.gov.br/site/coronavirus.
Segundo o prefeito Junior da Femac, os fisioterapeutas atenderão pacientes recuperados após contaminação de Covid-19, mas que precisam de fisioterapia por conta de sequelas respiratórias. Eles também trabalharão no atendimento de idosos, que deixaram de participar das aulas de hidroginástica e dos bailes da terceira idade, por conta da pandemia, e também necessitam de exercícios de reabilitação física.
Junior da Femac informa que esses chamamentos públicos são necessários porque a AMS tem cerca de 120 funcionários fora das atividades por conta do coronavírus. São servidores com mais de 60 anos de idade ou que têm comorbidades, e estão incluídos no grupo de risco de contaminação.
Dúvidas sobre o chamamento público podem ser esclarecidas no telefone 43 – 3162-4294.


Apucarana avalia ações de combate à pandemia


O prefeito Júnior da Femac lembrou que nos últimos quatro meses, as estratégias adotadas por Apucarana colaboraram para o controle da doença no município, evitando sobrecarga do sistema de saúde 
(Foto: PMA)
A Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana (AMS) promoveu nesta segunda-feira (27/07) uma reunião técnica de avaliação das ações de combate ao novo coronavírus (Covid-19). Participaram da discussão o prefeito Júnior da Femac, o secretário da Saúde, Roberto Kaneta, e o superintendente da Atenção Básica da Autarquia Municipal de Saúde, Marcelo Viana de Castro.
Júnior lembrou que nos últimos quatro meses, as estratégias adotadas por Apucarana colaboraram para o controle da doença no município, evitando sobrecarga do sistema de saúde. “Apucarana assumiu uma ação proativa, ao invés de ficar esperando acontecer, procurou agir. Com isso, muitas ações foram realizadas mesmo antes de termos o primeiro caso positivo, sempre tendo como foco assegurar a saúde da população”, disse o prefeito.
Entre as ações adotadas, ele cita campanha de orientação da sociedade sobre as formas de proteção, aquisição e distribuição de máscaras e sabão líquido a todos os cidadãos, edição de decretos disciplinando o funcionamento do comércio, da indústria e prestadores de serviços, implantação de um pronto atendimento exclusivo para casos suspeitos. “O pronto atendimento, juntamente com a obrigatoriedade do uso de máscaras e aplicação de testes na população, foi um grande diferencial de Apucarana, uma das primeiras cidades a oferecer esse serviço”, avaliou o prefeito Júnior da Femac.
Júnior lembra ainda da criação de uma unidade especializada de atendimento do Samu, a vacinação contra a gripe, em especial junto ao público de risco, e o isolamento residencial e monitoramento diário dos casos suspeitos e positivados. “Também realizamos chamamentos públicos para reforçar as equipes de saúde e reforçamos as medidas de prevenção junto ao funcionalismo público”, pontuou o prefeito.
As medidas adotadas pela prefeitura, em consonância com as recomendações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde, também colaboraram para o controle do vírus na cidade. “Sem dúvidas, as ações tomadas pelo município no começo da pandemia foram preponderantes e o impacto positivo pode ser percebido hoje. Apucarana tem um papel importante como polo regional e também tem dado apoio ao Hospital da Providência e à unidade materno infantil”, disse Roberto Kaneta, secretário Municipal de Saúde.
Durante a reunião de avaliação, também foram discutidas tomadas de decisões. “O combate ao novo coronavírus (Covid-19) é algo novo, não há um manual, por isso realizamos diariamente o acompanhamento dos serviços e, neste momento, avaliamos medidas para aprimorar ainda mais o atendimento ofertado à população”, conclui o prefeito Júnior da Femac, relatando que em quatro meses e uma semana passaram pelo Pronto Atendimento do Coronavírus 5.343 pacientes. “Temos uma página na internet onde a população pode acompanhar todas as medidas da prefeitura e acompanhar dados atualizados sobre a pandemia no município”, informa o prefeito. O acesso é pelo endereço: http://www.apucarana.pr.gov.br/site/coronavirus. Com 554 casos, Apucarana tem 12 óbitos registrados.
Pronto Atendimento – O contato com o Pronto Atendimento do Coronavírus, que funciona no prédio do antigo PAM, na Rua Miguel Simião, 69, na área central, pode ser feito pelo telefone fixo 3162-3049 e celulares 99967-0845 e 99967-0563 com atendimento por ligação ou pelo WhatsApp.


Prefeitura cede imóvel para entidade de assistência aos autistas


Localizado no início da Rua Desembargador Clotário Portugal, o prédio abrigou por anos o CMEI Cosap e, desde que a unidade escolar ganhou uma nova sede, estava ocioso 
(Foto: Divulgação)

Perto de completar três anos, a Associação dos Pais e Amigos dos Autistas Apucaranenses (AMAA) em breve terá sua primeira sede. Através de promoções junto à comunidade, a entidade vem angariando recursos e está na reta final da reforma de um imóvel pertencente ao patrimônio municipal, cedido para a implantação de um centro de atendimento.
Localizado no início da Rua Desembargador Clotário Portugal, o prédio abrigou por anos o CMEI Cosap e, desde que a unidade escolar ganhou uma nova sede, estava ocioso. “Na reforma, a prefeitura também está colaborando com melhorias em acessibilidade, construção de calçada e pintura”, revelou o prefeito Júnior da Femac, que vistoriou os trabalhos nesta segunda-feira (27/07). “Certamente a associação encontrará neste espaço melhores condições para desenvolver o seu trabalho de acolhimento às pessoas com autismo e também a seus familiares”, disse o prefeito.
A presidente da AMAA, Maria Aparecida Honorato, relata a importância da cessão do imóvel por parte da prefeitura. “Somos uma entidade nova e um grande público a ser assistido. Agradecemos à prefeitura por disponibilizar o imóvel, que vai possibilitar a implantação do nosso Centro de Atendimento, e também pela contribuição nesta reta final de reforma, com a realização da pintura, que ficou muito bonita, e construção de calçada em concreto alisado, uma colaboração muito importante que vai possibilitar que promovamos com maior segurança atividades externas”, agradeceu Maria Aparecida.
As demais melhorias no prédio têm contado com o envolvimento da comunidade. “A associação tem realizado rifas e outras promoções para viabilizar as melhorias internas que o imóvel precisava como reforma dos banheiros, do telhado, troca de pisos, portas, janelas, fiação elétrica, bem como instalação de divisórias em “drywall” para delimitação das salas e consultórios de atendimento”, relata a presidente da AMAA. O investimento feito pela associação na reforma do prédio deve ficar na ordem de R$30 mil. “Devemos ainda realizar melhorias no muro, que hoje é muito baixo. Na questão do mobiliário, temos assegurada uma doação de móveis e computadores junto ao Sicredi”, informa Maria Aparecida.
Atualmente, a associação presta atendimento a cerca de 80 famílias através de profissionais que atuam voluntariamente. “Com a sede própria vamos poder atender com melhores condições este público, disponibilizando uma equipe multidisciplinar em áreas como psicologia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, entre outras”, concluiu a presidente da AMAA. Quem quiser conhecer mais sobre as atividades da associação ou ajudar nas campanhas pode saber mais pela rede social: https://www.facebook.com/filhosautistas.
Acredita-se que no Brasil, existam dois milhões de pessoas com o transtorno — e 70 milhões no mundo, muitos deles sem qualquer diagnóstico médico, o que dificulta o aprendizado e a empregabilidade dessas pessoas. Júnior da Femac destaca que na rede municipal de ensino, através do Centro de Apoio Multiprofissional ao Escolar (CAME), órgão ligado à Autarquia Municipal de Educação (AME), os alunos autistas também recebem assistência especializada, onde encontram adaptação curricular, professores de apoio e todo o atendimento diferenciado que se faz necessário. “A Associação de Pais e Amigos dos Autistas Apucaranenses surgiu dentro do CAME”, lembra o prefeito.
Outras conquistas – Em fevereiro de 2019, os vereadores aprovaram por unanimidade e o prefeito Júnior da Femac sancionou a Lei nº 009/2019, de autoria do Executivo Municipal, que instituiu em Apucarana a Carteira Municipal de Identificação do Autista (CMIA), com a finalidade de identificar a pessoa diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, ao mesmo tempo, assegurar aos portadores para que tenham seus direitos garantidos. A carteira é hoje expedida sem qualquer custo através da Secretaria da Assistência Social.
Além da lei que institui a CMIA, há outras duas leis de autoria do vereador Lucas Leugi beneficiaram portadores do TEA. As leis também foram aprovadas por unanimidade pelos vereadores em 2018 e sancionadas pelo então prefeito Beto Preto: Lei nº 22/2018, que declara de Utilidade Pública a Associação de Pais e Amigos dos Autistas Apucaranenses (AMAA), e a Lei nº 102/2018, que reserva um por cento do total de vagas de estacionamento, a fim de atender as pessoas com Transtorno Espectro Autista.