segunda-feira, 27 de julho de 2020

Brasil depende cada vez mais da China, atacada pelo bolsonarismo


Nos primeiros seis meses deste ano, o país asiático respondeu por 34% das exportações nacionais e 80% do superávit comercial – o que prova que Jair Bolsonaro atenta contra o interesse nacional quando ataca a China
Donald Trump, Jair Bolsonaro e Xi Jinping
Donald Trump, Jair Bolsonaro e Xi Jinping (Foto: Reuters)

247 – As estatísticas oficiais demonstram que Jair Bolsonaro, que mantém uma política externa de total submissão aos interesses de Donald Trump, atenta contra os interesses nacionais, quando ataca a China. Isso porque nunca foi tão grande a participação chinesa nas exportações e no saldo comercial do País – o que é fruto de uma parceria estratégica entre Brasil e China consolidada no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"De janeiro a junho, os embarques para o gigante asiático subiram 14,6% ante o mesmo período do ano passado, para US$ 34,35 bilhões, ao mesmo tempo em que as vendas para o resto do mundo caíram 15,2%. Como resultado da maior demanda da China, a participação do país na pauta de exportações nacional cresceu ainda mais, de 27% no primeiro semestre de 2019 para 34% no mesmo intervalo de 2020 - maior percentual desde 2000, primeiro ano da série elaborada pelo banco. Do superávit de US$ 22,3 bilhões da balança comercial brasileira no acumulado deste ano, a China responde por US$ 17,7 bilhões, ou quase 80% do total", aponta reportagem do jornalista Assis Moreira, publicada no Valor Econômico.
“As exportações brasileiras continuaram relativamente resilientes, graças à demanda da China”, diz Roberto Secemski, do banco Barclays. Após cair 6,8% no primeiro trimestre sobre igual período de 2019, a economia chinesa cresceu 3,2% no segundo trimestre na mesma comparação, o que configura uma recuperação em “V”. A China deve sair do choque atual mais forte e será uma das poucas nações a crescer este ano, afirma Livio Ribeiro, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).


domingo, 26 de julho de 2020

Filha mata pai e atira em irmão em parque ambiental no Paraná

filha mata pai e atira em irmão Parque Ambiental Imbituva
Reprodução/Google/Parque Ambiental de ImbituvaAntônio Toninho


Uma mulher de 26 anos atirou contra o pai e o irmão após um desentendimento de família em um parque público, em Imbituva, na região Centro-Oeste do Paraná.
filha matou o  pai de 51 anos, que morreu no local. O irmão foi encaminhado ao hospital com ferimentos moderados.
O crime aconteceu por volta das 23h, no Parque Ambiental de Imbituva, que fica na entrada da cidade e estava interditado por conta da pandemia de coronavírus.
Segundo a Polícia Militar de Imbituva, a família não poderia estar no parque, mas que mesmo assim entraram no local interditado e houve então o desentendimento.
A moça teria atirado no pai e no irmão, com uma arma que estava dentro do carro de outro irmão, que fugiu do local.
A PM  não sabe informar se a jovem estava alcoolizada ou sob efeito de drogas, mas afirmou que ao chegar no local a agressora estava visivelmente alterada.
Ela foi presa em flagrante e encaminhada à delegacia de Polícia Civil de Irati, cidade de vizinha de Imbituva.
Fonte: Parana Portal

Bolsonaro confessa ser o chefe da máfia ao usar a AGU para defender fake news, diz Jean Wyllys


O ex-deputado Jean Wyllys, que se exilou após ser vítima do gabinete do ódio de Jair Bolsonaro, critica a decisão de usar a AGU para defender personagens banidos do Twitter por ordem do STF
247 – A decisão de Jair Bolsonaro de recorrer à Advocacia-Geral da União para defender bolsonaristas que tiveram suas contas banidas do twitter pelo uso de fake news e discurso de ódio provocou reação imediata do ex-deputado Jean Wyllys, que se exilou após ser alvo deste gabinete do ódio.
"Isso é uma confissão de que ele é o chefe da organização criminosa? É a confirmação de que ele não atua sem a rede de mentirosos, assediadores e ameaçadores? É a ratificação pública de que o Poder Executivo está ocupado por bandidos? E ainda usando o dinheiro do povo pra isso?", questionou. Saiba mais abaixo:
Jair Bolsonaro informou na noite deste sábado (25) que entrou com uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal para tentar liberar as contas de bolsonaristas bloqueadas pelo Twitter e pelo Facebook, após decisão do ministro Alexandre de Moraes.
“Agora às 18h, juntamente com a AGU [Advocacia-Geral da União], entrei com uma Adin [Ação Direta de Inconstitucionalidade] no STF visando ao cumprimento de dispositivos constitucionais. Uma ação baseada na clareza do Art. 5° [da Constituição], dos direitos e garantias fundamentais”, postou Bolsonaro em sua página no Facebook.
“Caberá ao STF a oportunidade, com seu zelo e responsabilidade, interpretar sobre liberdades de manifestação do pensamento, de expressão, ... além dos princípios da legalidade”, acrescentou. 
Entre os apoiadores de Bolsonaro que tiveram suas contas bloqueadas estão Roberto Jefferson, Luciano Hang, Sara Winter e Allan dos Santos.


Bolsonaro prepara liberação dos cassinos no Brasil


Um dos projetos prioritários do governo Bolsonaro na área do Turismo é a liberação dos cassinos. Até 2023, o Ministério do Turismo vai viabilizar as atividades de cassinos nos resorts do país
Bolsonaro prepara a liberação dos cassinos
Bolsonaro prepara a liberação dos cassinos (Foto: Aquiles Lins)

247 - O Ministério do Turismo informou que vai abrir um debate no país sobre a liberação dos cassinos, que vê como um dos temas mais importantes para a retomada econômica depois da pandemia.
A liberação dos cassinos é um dos 22 projetos estratégicos do ministério, informa o jornalista Guilherme Amado na Época

A medida está sendo preparada com a Presidência da República.

Bolsonaro cometeu novo crime, que pode dar 15 anos de cadeia, aponta editorial do Estadão


Segundo o texto, ele infringiu o artigo 267 do código penal, que consiste em "causar epidemia", quando saiu sem máscara, mesmo estando contaminado. Apesar do novo delito, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, não deve fazer nada
Com Covid-19, Bolsonaro passeia sem máscara pelo Alvorada
Com Covid-19, Bolsonaro passeia sem máscara pelo Alvorada (Foto: Adriano Machado - Reuters)

247 – editorial deste domingo do jornal Estado de S. Paulo lamenta que Jair Bolsonaro tenha cometido mais um crime no exercício da presidência da República. "Não causou surpresa, apenas grande indignação, o comportamento do presidente na última quinta-feira, quando, mesmo sabendo que contraiu a covid-19, saiu a passear sem máscara de proteção e, irresponsavelmente, a conversar com funcionários do Palácio da Alvorada", diz o texto.
"Como sabe hoje qualquer criança, quem está infectado pelo coronavírus deve se manter isolado, para não contaminar outras pessoas. Bolsonaro, contudo, não se considera obrigado a seguir determinações médicas em relação a uma doença que, desde sempre, menosprezou. Também não se sente forçado a respeitar a lei: no capítulo do Código Penal relativo à saúde pública, o artigo 267 tipifica como crime 'causar epidemia mediante a propagação de germes patogênicos', com pena de reclusão de até 15 anos de prisão, ou o dobro disso caso resulte em morte; já o artigo 268 informa que é crime 'infringir determinação do poder público destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa', com pena de até um ano de prisão e multa", lembra o editorial.
"Esse espantoso comportamento do presidente, permitindo-se cometer traquinagens com uma doença que já matou mais de 80 mil brasileiros, é, ao fim e ao cabo, o que tem inspirado o Ministério da Saúde a atuar de maneira absolutamente inadequada no enfrentamento da pandemia", prossegue ainda o editorialista.


sábado, 25 de julho de 2020

Collor diz que Bolsonaro está na trilha do impeachment


Em entrevista à Veja, o ex-presidente Fernando Collor de Mello admite que um dos erros mais graves cometidos em seu governo e que o levou ao impeachment foi não ter formado uma base sólida no Congresso. Ele diz que o governo Bolsonaro pode ter um desfecho semelhante. Ou Bolsonaro muda, ou cai, afirma Collor
Fernando Collor / Jair Bolsonaro
Fernando Collor / Jair Bolsonaro (Foto: Abr)

247 - O ex-presidente Fernando Collor de Mello, que sofreu impeachment há quase 30 anos, diz que o Governo Bolsonaro pode cair se cometer o mesmo grave erro de menosprezar a formação de uma base sólida no Congresso Nacional. 
Para Collor, Jair Bolsonaro, que também se elegeu discursando contra o sistema, incorre no mesmo erro e diz que, se não houver uma “mudança rápida e forte”, “não haverá possibilidade de o governo chegar ao final”. 
O atual senador pelo estado de Alagoas considera que as "investigações sobre Queiroz podem provocar estragos no governo atual". "E podem, dependendo de sua evolução, ameaçar o mandato presidencial".
Collor aconselha Bolsonaro a "formar uma boa base parlamentar", "dizer que é a favor da democracia e agir em respeito às instituições, não insuflando atos a favor da ditadura e do fechamento do Congresso e do STF. E tomar cuidado com as manifestações de rua. A mesma mão que aplaude apedreja".
Collor afirma que "numa República federativa, também é importante que o presidente se entenda com governadores e prefeitos, mas [Bolsonaro] nunca teve tratamento respeitoso com eles. 


Barroso diz que são ‘bandidos’ os que divulgam notícias falsas e discurso de ódio


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do STF, Luís Roberto Barroso, propõe a limitação de robôs, perfis falsos e impulsionamentos ilegais para impedir a propagação de notícias falsas, por aqueles que são “bandidos” e não cidadãos
Luís Roberto Barroso
Luís Roberto Barroso (Foto: Abdias Pinheiro/ASCOM/TSE)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que é também o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse nesta sexta-feira que as plataformas e as mídias sociais devem limitar a atuação de robôs, perfis falsos e impulsionamentos ilegais como forma de combater a disseminação de notícias falsas. O ministro chamou de bandidos as pessoas por trás da divulgação de notícias falsas e de discurso de ódio, enfatizando que não são cidadãos.
Para Barroso, o principal papel no combate às fake news é das plataformas tecnológicas e não do Poder Judiciário, cuja ação nesse terreno é apenas pontual. 
"Só [as plataformas tecnológicas] têm a possibilidade de fazer o controle das campanhas de desinformação, das campanhas de ódio, dessas campanhas destrutivas da democracia e das instituições, sem propriamente fazer um controle de conteúdo. Portanto, minimizando o alcance de pessoas que vivem num inferno moral, num inferno espiritual, que individualmente não fazem mal, mas quando se associam para destruir pessoas e instituições, fazem muito mal à democracia, ao país e a ideias mínimas de bem e de justiça, que devem pautar uma sociedade civilizada", afirmou, segundo O Globo.


Bolsonaro diz que seu novo teste de coronavírus deu negativo


Jair Bolsonaro passou os últimos dias fazendo propaganda de cloroquina, após dizer ter contraído a doença
Jair Bolsonaro e cloroquina
Jair Bolsonaro e cloroquina (Foto: REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Diego Vara)

Agência Brasil - Após quase três semanas com caso confirmado de covid-19, o presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado (25) que o resultado de um novo teste deu negativo. A informação foi compartilhada em uma rede social. 
"RT-PCR para Sars-Cov 2: negativo. Bom dia a todos", postou. O presidente fez referência ao RT-PCR, que é o principal teste diagnóstico para identificar a presença ativa do vírus da covid-19 no organismo.
Bolsonaro tem 65 anos e está em tratamento desde o último dia 7, quando teve o diagnóstico positivo para o novo coronavírus. Desde então, ele segue em isolamento no Palácio da Alvorada, onde tem se reunido com ministros por videoconferência.
Na última quarta-feira (22), Bolsonaro havia feito um teste cujo resultado foi positivo para o vírus

Prefeito Junior da Femac dá posse aos novos membros do Comitê Municipal do Transporte Escolar


Aproximadamente cinco mil estudantes apucaranenses, das redes municipal e estadual, utilizam o transporte escolar público

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e a secretária municipal de educação, Marli Fernandes, empossaram ontem (24/7) os novos membros do Comitê Municipal do Transporte Escolar. A cerimônia de posse foi realizada por meio de videoconferência, em respeito às orientações das autoridades de saúde, devido à pandemia do novo coronavírus.
De acordo com a Lei Municipal 053/2016, o Comitê Municipal do Transporte Escolar é formado por oito membros, entre titulares e suplentes, representantes da Autarquia Municipal de Educação, dos diretores da rede estadual de ensino, dos diretores da rede municipal de ensino e dos pais de alunos. A nova composição terá vigência no biênio 2020/2022.
“Aproximadamente cinco mil estudantes apucaranenses, das redes municipal e estadual, utilizam o transporte escolar público. As principais funções do comitê são analisar os relatórios bimestrais de controle do transporte dos alunos, verificar a regularidade dos procedimentos e conferir a correta aplicação dos recursos destinados ao setor,” disse a secretária Marli Fernandes.
O prefeito Junior da Femac agradeceu a disponibilidade dos novos membros do Comitê Municipal do Transporte Escolar. “Nós sabemos que a rotina costuma ser bastante corrida, mas isso não os impediu de assumir mais uma responsabilidade. Muito obrigado. O transporte escolar é importante porque permite que os alunos tenham acesso à educação,” afirmou.
Conheça os novos membros do Comitê Municipal do Transporte Escolar:
Autarquia Municipal de Educação
Titular: Henrique Alexandre Foganholi
Suplente: Luiz Henrique de Souza
Diretores da Rede Estadual de Ensino
Titular: Hélio Edmur da Silva
Suplente: Anderson José Bellini
Diretores da Rede Municipal de Ensino
Titular: Adriana dos Santos Vieira Dubas
Suplente: Cibele de Pontes da Silva
Pais de Alunos
Titular: Catia Pereira dos Santos
Suplente: Taís Aline de Souza


UFPR doa 1.110 litros de álcool 70% para saúde de Apucarana


Produto, essencial para prevenção e controle da pandemia da Covid-19, é produzido no campus da instituição de Jandaia do Sul

A Universidade Federal do Paraná (UFPR), campus Jandaia do Sul, em parceria com o Clube Rotary Jandaia do Sul, doaram 1.110 litros de álcool 70% glicerinado para a Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana (AMS). A doação foi entregue na tarde de hoje (24) no Almoxarifado Central da AMS em galões de 55,5 litros e será utilizado nos serviços de saúde com maior consumo do produto, como a UPA, SAMU e Pronto Atendimento do Coronavírus.
O professor da UFPR, Simão Nicolau, explicou que o álcool 70% glicerinado é produzido no laboratório da instituição com recursos federais e tem a mesma eficácia do álcool em gel, sendo utilizado nas mãos e com maior indicação para aplicação em superfícies. “Começamos a produzir no começo da pandemia. Logo depois o projeto foi inscrito para participar de um edital do Ministério da Educação e fomos contemplados com recursos para manter e aumentar a produção”, relata Nicolau.
“Já distribuímos o álcool 70% glicerinado para os sistemas de saúde de muitos municípios, incluindo todos do Vale do Ivaí. Também já entregamos o produto para os dois hospitais de Apucarana”, acrescenta Nicolau.
De acordo com o coordenador do sistema farmacêutico da Autarquia Municipal de Saúde, Lucas Liberati, a doação da UFPR representa uma economia de aproximadamente R$ 3 mil para o município. “O dinheiro que deixamos de utilizar na compra deste produto pode ser revertido para outras necessidades da saúde. Antes da pandemia no nosso consumo de álcool 70% glicerinado era de 400 litros ao mês, agora dobrou para uma média de 800 litros ao mês”, compara.
O vice-presidente da AMS, Emídio Bachiega, agradeceu a UFPR destacando como “primordial todo tipo de ajuda ao sistema de saúde principalmente numa situação de emergência como nesta pandemia. É importante a união de esforços para que possamos manter o bom trabalho que está sendo realizado no enfrentamento da Covid-19. A corrente de solidariedade em Apucarana ganhou ainda mais força com essa ação da UFPR.”
O prefeito Junior da Femac também enalteceu a atitude da universidade. “A UFPR é um orgulho para todos os paranaenses. Me formei na federal em 1995 em engenharia civil e sei dos conceitos e valores que são trabalhados nessa universidade. Aqui vemos a concretização da vontade da Federal do Paraná de estar próxima das pessoas e dos municípios. Estamos felizes de ver a seriedade com que a UFPR, campus de Jandaia do Sul, está encarando essa pandemia, a mesma seriedade que estamos encarando aqui em Apucarana”, afirma o prefeito.
Junior da Femac reiterou que a doação da UFPR é uma economia para o município. “Economizamos dinheiro e ainda ganhamos na agilidade já que não é preciso fazer licitação para compra deste produto essencial para prevenção e controle da pandemia do novo coronavírus”,  observa Junior da Femac.


Campo da Vila Apucaraninha recebe plantio de grama


Obra atende a pedido da população intermediado pelo vereador Lucas Leugi 
(Foto: Divulgação)

Assim que terminar o período de distanciamento social, os moradores da Vila Apucaraninha e imediações irão usufruir de uma nova área de lazer.
Com recursos próprios, a Prefeitura de Apucarana está concluindo a revitalização do campo de futebol da comunidade. “Nesta semana aconteceu o plantio da grama”, relata o prefeito Júnior da Femac, que vistoriou o local. Ele frisa que a obra foi iniciada pelo então prefeito Beto Preto, hoje secretário de Estado da Saúde, e atende a pedido da população intermediado pelo vereador Lucas Leugi.
Recentemente, a implantação de alambrado absorveu investimentos de cerca de R$ 100 mil. “Também já promovemos a colocação de mesas, bancos, canalização da água e instalação da rede de energia elétrica, deixando tudo pronto para que ao fim da pandemia a comunidade tenha novamente um local adequado para prática do esporte e do lazer”, disse o prefeito Júnior da Femac.
O vereador Lucas Leugi assinala que as melhorias realizadas no campo da Vila Apucaraninha eram reivindicações de duas décadas. “Em nome da comunidade agradeço à gestão municipal por atender a este pleito tão aguardado”, disse Leugi.
O prefeito Júnior da Femac afirma ainda que, além da Vila Apucaraninha, o campo vai atender diversas comunidades próximas como a Vila Regina, o Núcleo da Fraternidade, o Parque Bela Vista e os jardins Figueira, Novo Horizonte, Nossa Senhora Aparecida e Pôr do Sol. “Gradativamente vamos levar este mesmo tipo de revitalização a outros campos de Apucarana”, anunciou o prefeito.


sexta-feira, 24 de julho de 2020

Com torcida no estádio e gol de Neymar, PSG vence a Copa da França


Equipe de Paris conquista o segundo título da temporada, após a vitória no Campeonato Francês
PSG Neymar
(Foto: XAVIER LAINE/GETTY IMAGES)

O PSG conquistou o segundo título da temporada ao bater o Saint-Etienne por 1 x 0 nesta sexta-feira (24/7), no Stade de France. Com presença de torcida reduzida no estádio e do presidente Emmanuel Macron, o brasileiro Neymar fez o gol que deu o título da Copa da França à equipe de Paris.
Apesar da vitória, a equipe de Paris levou um susto: Mbappé levou uma falta dura, que acarretou em expulsão do zagueiro Perrin. O camisa 7 saiu do estádio de muletas e com a perna imobilizada, com uma possível lesão no tornozelo.
O PSG, agora, foca sua atenção na Champions League, onde enfrenta o Atalanta, em Lisboa, no dia 12 de agosto, pelas quartas de final do torneio.
O jogo
O PSG chegou ao seu primeiro gol da partida logo aos 13 minutos. Neymar iniciou a jogada, passou para Mbappé que, com velocidade, invadiu a área pela direita e chutou forte. O goleiro Moulin defendeu, mas, no rebote, a bola sobrou para Neymar definir.
Apesar da diferença de talento em campo, o Saint-Etienne não se intimidou e, com passes envolventes, chegou ao gol adversário e exigiu grandes defesas de Navas.
Aos 25 minutos, uma confusão interrompeu a partida. Perrin entrou duro em Mbappé e os jogadores do PSG partiram para cima do zagueiro. Após muito empurra-empurra, o árbitro revisou o lance, e decidiu expulsar o defensor, que fazia sua última partida pelo Saint-Etienne e, agora, se aposenta de forma melancólica.
2º tempo
Se lançando ao ataque com velocidade, o PSG pressionou o adversário, contando com excelentes passes de Neymar. O problema para a equipe de Paris foi o contra-ataque perigoso do Saint-Etienne.
O adversário arriscou tudo o que podia para tentar arrancar um empate e levar a partida para a prorrogação. No entanto, a defesa do PSG funcionou bem e garantiu mais um título na temporada.
Fonte: Metropoles


Como Serra, Aécio também recebeu dinheiro de caixa 2 do grupo Qualicorp: R$ 1 milhão


Investigações da PF e do MP apontam repasses irregulares de cerca de R$ 1 milhão à campanha presidencial de Aécio Neves em 2014. Repasses teriam sido feitos por empresa do grupo Qualicorp, que também teria doado R$ 5 milhões à campanha de José Serra ao Senado
(Foto: Lula Marques/Agência PT)

247 - As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo no âmbito da Lava Jato detectaram indícios de repasses irregulares que somam cerca de R$ 1 milhão à campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014. 
O empresário Mino Mattos Mazzamati, preso na Operação Paralelo 23 –  deflagrada esta semana e que teve o senador José Serra (PSDB-SP) como alvo – teria admitido aos investigadores que recebeu pagamentos por meio de caixa 2 pela prestação de serviços à campanha presidencial de Aécio, que hoje ocupa uma cadeira na Câmara dos Deputados. 
Segundo reportagem do jornal O Globo, os repasses teriam sido feitos por Elon Gomes de Almeida, ex-diretor de uma empresa do grupo Qualicorp. O empresário José Seripieri Filho, fundador e ex-presidente da Qualicorp, também foi preso na Operação Paralelo 23 pela suspeita de repassar R$ 5 milhões à campanha de José Serra ao senado. 
Aécio Neves já foi investigado em outras ocasiões no âmbito da Lava Jato e é réu pela suspeita de receber propinas do grupo J&F. Ele também foi denunciado por corrupção pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo recebimento de propinas das construtoras Andrade Gutierrez e Odebrecht

Lula rebate os que falam em fim do PT: "Mais vivo do que nunca"


O ex-presidente Lula disse que o PT é criticado pelas coisas boas que fez e, por isso, “gente que não gosta do PT” fica querendo dar supostos “bons conselhos”
(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 - O ex-presidente Lula declarou que o PT “está mais vivo que nunca”, em sua conta oficial no Twitter, nesta sexta-feira (24). Segundo ele, há “muitos artigos dizendo que o PT acabou”, publicados por “gente que não gosta do PT querendo dar ‘bons conselhos’”. Lula ainda disse que o partido é criticado “pelas coisas boas” que fez, “e não pelas ruins”. 

À medida que Lula e o PT estão sendo atacados por setores da direita, o ex-presidente reforça suas críticas a Jair Bolsonaro. Nesta quinta-feira, 23, em entrevista à Rádio Itatiaia, Lula condenou a propaganda da hidroxicloroquina - medicamento sem eficácia contra a Covid-19 comprovada cientificamente - feita por Bolsonaro.
“Os brasileiros são vítimas de um presidente que se acha médico e agora deu pra receitar remédio. As duas principais agências de saúde dos EUA descartaram o efeito da cloroquina e por isso o Trump doou 3 milhões de doses para o Brasil. Agora os estados sofrem pressão pra usar”, declarou.
Para Lula, Bolsonaro apenas faz seguir a política do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “A verdade é que a forma que o Trump encontrou de jogar a cloroquina dele fora foi mandando pro Bolsonaro usar. E ele segue defendendo o uso contra todas as orientações médicas". 
"É por essas e outras que defendo o Fora Bolsonaro", reforçou.


PGR, de Augusto Aras, foi contra decisão de Moraes de bloquear contas bolsonaristas


Procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou em manifestação encaminhada ao STF que a determinação de Alexandre de Moraes é "desproporcional e contrária ao princípio da liberdade de expressão a medida de suspensão de contas em redes sociais"
Augusto Aras, procurador-geral da República 26/09/2019
Augusto Aras, procurador-geral da República 26/09/2019 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, foi contra o bloqueio de contas do Twitter dos bolsonaristas, efetuado pela empresa nesta sexta-feira (22) por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com reportagem da CNN Brasil, em manifestação encaminhada ao também ministro Edson Fachin, sobre um habeas corpus impetrado pelo empresário Otávio Fakhoury, Aras disse que a determinação de Moraes é "desproporcional e contrária ao princípio da liberdade de expressão a medida de suspensão de contas em redes sociais".
Aras defendeu que "é devido o desbloqueio dos perfis do paciente em redes sociais, ante a desproporcionalidade e falta de utilidade da medida".


Internautas ironizam bolsonaristas que tiveram contas bloqueadas: pedem AI-5 e reclamam de censura?


"Grande dia", celebram no Twitter opositores a Bolsonaro, que apontam hipocrisia de aliados do governo por reclamarem de "censura" após decisão do STF que bloqueou contas por fake news
(Foto: Reprodução)

247 - Depois do bloqueio de contas de apoiadores de Jair Bolsonaro no Twitter, por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, internautas ironizam as reações dos bolsonaristas, que falam em "censura" por parte da Justiça.
Uma das atingidas, a ativista de extrema direita Sara Winter foi uma das que viu "censura" na decisão que tirou sua conta do ar. Mesmo não tendo sido alvo, a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) viu a determinação como uma "tentativa de calar a direita".
"Num dia, os bolsonaristas extremistas pedem intervenção militar e a volta do AI-5.  No outro, reclamam de censura", diz mensagem postada na conta do PDT no Senado no Twitter. "Não é uma delícia ver a galera que pedia um AI-5 chorando e gritando CENSURA?", perguntou Eliseu Neto.





Roberto Jefferson diz que 'ora para Deus quebrar as mãos de ministros' do STF


Depois de ataque homofóbico e racista contra ministros do Supremo, o ex-deputado disse no Twitter que espera que Deus lhe "permita" assistir à derrota da Corte
PTB de Roberto Jefferson decide apoiar Bolsonaro no 2º turno
PTB de Roberto Jefferson decide apoiar Bolsonaro no 2º turno (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

247 - Pouco antes de ter sua conta bloqueada no Twitter por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o ex-deputado Roberto Jefferson havia disparado outro ataque contra os ministros da Corte.
“Oro todos os dias para que Deus quebre as mãos de Barroso, Fachin e Alexandre de Moraes. Deus me permita assistir sua derrota e execração aos olhos do povo brasileiro“, postou nesta sexta-feira, em tom de ameaça.
Ele fez críticas a decisões dos ministros Luís Roberto Barroso, em 2014, e Edson Fachin, nas eleições de 2018. Já sobre Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre as fake news, do qual Jefferson é alvo, afirmou que “não vai perdoar” a “humilhação” pelos mandados de busca e apreensão em sua casa. Ele também chamou Moraes de “rancoroso tucano e comunista” e disse que a mesma ordem foi expedida na casa da sua ex-esposa, “para nos humilhar”.
Nesta semana, Jefferson também foi notícia por ter feito ataques homofóbicos e racistas contra ministros do STF. A declaração provocou uma ação da Associação Brasileira de LGBTs junto ao Ministério Público Federal por homofobia.

Jefferson, Hang, Winter e outros bolsonaristas perdem suas contas no Twitter


Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news no STF, bolsonaristas como o ex-deputado Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang, a ativista de extrema direita Sara Winter e o blogueiro Allan dos Santos perderam suas contas
(Foto: Divulgação)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, determinou que o Twitter derrube as contas de diversos bolsonaristas e ativistas de extrema direita na rede social.
Entre os atingidos pela decisão de Moraes estão a ativista da extrema direita Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, o ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang, e o blogueiro Allan dos Santos.
Em maio, o grupo já havia sido alvo de mandados de busca e apreensão autorizados por Moraes, no âmbito do inquérito que apura ameaças e ataques aos ministros da Corte e a disseminação de notícias falsas. 
Em junho, o ministro determinou que redes sociais como Facebook, Twitter e Youtube forneçam dados de monetização de páginas bolsonaristas.
Na ocasião, o ministro havia determinado o bloqueio das contas nas redes sociais de 16 aliados e defensores do governo Jair Bolsonaro. 
Em nota, o Twitter disse ter agido “estritamente em cumprimento a uma ordem legal proveniente de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF)”.
Os advogados dos investigados disseram que irão recorrer da decisão.