sábado, 18 de julho de 2020

Durante o casamento com Bolsonaro, ex-esposa comprou 5 imóveis em dinheiro vivo


Antes do casamento, a segunda ex-mulher de Bolsonaro, Ana Cristina, não tinha nenhum imóvel registrado em seu nome. Após a separação, 14 imóveis foram adquiridos, sendo que cinco foram comprados em dinheiro vivo
Ana Cristina Siqueira Valle e Jair Bolsonaro
Ana Cristina Siqueira Valle e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação/Podemos | Reuters)

247 - Além do fato da segunda ex-mulher de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, ter adquirido, quando casada com Bolsonaro, 14 apartamentos, casas e terrenos, 5 desses imóveis foram comprados em “moeda corrente”, ou seja, dinheiro vivo.
De acordo com reportagem da revista Época, somados, os imóveis valiam R$ 243,3 mil na época e R$ 680 mil hoje, com a inflação corrigida. As 2 casas, os 2 apartamentos e 1 terreno foram adquiridos a partir de 2000 até 2006, período investigado no caso das “rachadinhas” –a prática de tomar parte do salário de servidores.
O levantamento da Época foi feito com base em quase 40 escrituras de compra e venda e 20 registros em cartórios no Rio de Janeiro e em Brasília. 
Entre o fim de 1997 até 2008, a então mulher de Bolsonaro, mãe de Jair Renan Bolsonaro, adquiriu terrenos e casas valiam cerca de R$ 3 milhões na data da separação (2008) e hoje, com valores corrigidos pela inflação, chegam aos R$ 5,3 milhões.
Antes do casamento, Ana Cristina não tinha nenhum imóvel registrado em seu nome. Bolsonaro tinha 2 apartamentos no Rio de Janeiro e um terreno em Angra dos Reis.
Depois da separação, em 2008, Ana Cristina ficou com 9 imóveis. Entre eles, 5 terrenos na cidade de Resende, Rio de Janeiro, que levantam a suspeita de transações incomuns. Os terrenos foram revendidos pelo valor de R$ 1,9 milhão, 5 anos depois de serem comprados, em 2006, por R$ 160 mil.
Os imóveis pagos em dinheiro vivo foram 2 casas, os 2 apartamentos e 1 terreno adquiridos a partir de 2000 até 2006, período investigado no caso das “rachadinhas” no gabinete do então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro.
Seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), de quem Ana Cristina foi chefe de gabinete por 7 anos, também é investigado. Ela é alvo da investigação do Ministério Público do Rio por suspeita de ter sido funcionária fantasma.


‘A Câmara vai respaldar Bolsonaro, vai ser genocida como ele?’, questiona Gleisi


Para deputada, já há um pacto da direita com a extrema direita, do establishment e da elite, para conservar Bolsonaro até 2022
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) aponta negligência de Jair Bolsonaro ao estimular o fim da quarentena
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) aponta negligência de Jair Bolsonaro ao estimular o fim da quarentena (Foto: Esq.: Agência Câmara / Dir.: Marcos Corrêa - PR)

Rede Brasil Atual - A deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann (PR), defende enfaticamente a necessidade de a Câmara abrir processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Mesmo com o apoio que o chefe do Executivo ainda tem (de cerca de um terço da população, apesar da crise econômica e sanitária que o país atravessa), a parlamentar acredita que “condições favoráveis” para a destituição de Bolsonaro não podem ser criadas pela imobilidade, mas decorrem do debate e do embate político.
“A esquerda e a oposição têm obrigação de denunciar e cobrar. A gente não briga só nas condições ideais da política, temos que criar as condições para as coisas acontecerem”, afirma. Para ela, a abertura da comissão de impeachment produziria um debate nacional sobre o que está acontecendo com o país. “Bolsonaro tem crimes de sobra para isso. O desgaste dele é crescente”, completa.
O número de mortes pela covid-19 (que já se aproxima de 80 mil pessoas), o número de infectados (mais de 2 milhões), a crise econômica, a quebradeira de empresas, principalmente as micro e pequenas, que geram emprego. Junto a isso, a dramática situação da área da saúde, já mais que alarmantes, formam um quadro que ainda vai se deteriorar muito, na opinião de Gleisi. “A Câmara vai respaldar o Bolsonaro, vai ser genocida com ele?”, questiona.
“O que queremos é que o Rodrigo Maia abra o processo para começar o debate na sociedade”, defende. “Se a Câmara achar que temos que fortalecer o Bolsonaro e ficar com ele, vai ser responsável pelo que está acontecendo no país.”
Mesmo diante do fato de a oposição ter uma bancada pequena na Câmara (cerca de 135 deputados), a deputada acredita que a imobilidade não é a solução. “Nós não temos número para passar o impeachment. Mas se não fizermos nada, vamos continuar não tendo.”
Até porque, de acordo com ela, os setores conservadores estão pareados. “Já tem acordo do setor financeiro e do Centrão com o Bolsonaro, para que a pauta do Paulo Guedes continue”, acusa.
“Eles já estão com uma grande articulação, um pacto da direita com a extrema direita, do establishment, da elite, para conservar Bolsonaro até 2022.  Vão destruir o Estado brasileiro, destruir a vida da maioria da população, dos trabalhadores, e nós não vamos sequer fazer o embate?”, questiona.

Lava Jato: disputa entre procuradores de SP e Curitiba acirra e pode comprometer investigações contra Temer e cúpula do PSDB


O procurador Thiago Lemos de Andrade acionou o Conselho Nacional do Ministério Público para reclamar da forma de distribuição das investigações da Lava Jato
(Foto: Agência Brasil)
247 - Após anos em que a Lava Jato de Curitiba, comandada por Deltan Dallagnol e pelo ex-juiz Sérgio Moro, deteve a competência forçada dos processos, principalmente dos casos envolvendo lideraças do PT, como a do ex-presidente Lula, uma disputa interna no Ministério Público Federal em São Paulo surge com forte potencial para afetar ações e investigações relacionadas à cúpula do PSDB, Michel Temer e ao próprio ex-presidente Lula.
Com quase uma década de atraso, o procurador Thiago Lemos de Andrade acionou o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), órgão que fiscaliza os integrantes da Procuradoria, para reclamar da forma de distribuição das investigações da Lava Jato.
De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, o procurador sustenta que o material da operação que chega a São Paulo vindo de Curitiba, do Rio ou de Brasília não tem sido distribuído da forma correta. A força-tarefa da Lava Jato de Curitiba nega e diz que suas atribuições foram designadas pela PGR (Procuradoria-Geral da República).
Caso o conselho dê aval aos pedidos do procurador, pode abrir um flanco para que as defesas dos investigados questionem a validade das apurações na Justiça e peçam a anulação dos processos.
Na Lava Jato de São Paulo, há investigações ou ações já apresentadas sobre grandes obras tocadas no estado em gestões dos tucanos José Serra e Geraldo Alckmin, como o Rodoanel e o Metrô, e sobre familiares dos ex-presidentes Lula e Temer. Já foram apresentadas denúncias contra Serra, Lula, Temer e também contra suspeitos de serem operadores de propina como Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, e seu sucessor na Dersa, Pedro da Silva. No caso de Temer, a ação foi paralisada no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e deverá ser analisada pela quinta turma.
Além da disputa entre São Paulo e Curitiba, há uma crise entre os procuradores da Lava Jato de Curitiba e a PGR (Procuradoria-Geral da República) que teve o seu estopim com uma visita da subprocuradora Lindôra Araújo no Paraná, para obter dados das investigações.
Em agosto, o procurador-geral Augusto Aras decidirá se prorroga ou se deixa que a Lava Jato do Paraná seja desfeita. Fontes ligadas à Lava Jato do Paraná dizem acreditar que Aras não tem intenção de manter a Lava Jato e, por isso, ele se empenha em encontrar falhas na atuação da força-tarefa e tem trabalhado pela criação de um órgão central de combate à corrupção do MPF em Brasília.


Haddad alerta: militares podem usar orçamento público para pagar guerra contra a Venezuela


Presidenciável critica pedido de verba de R$ 500 bilhões a mais nos próximos anos no momento em que o Brasil se coloca a serviço dos Estados Unidos e muda a Política Nacional de Defesa
Haddad afirma que Weintraub cometeu crime ao tentar violar dados sigilosos de estudantes
Haddad afirma que Weintraub cometeu crime ao tentar violar dados sigilosos de estudantes

247 – O ex-prefeito Fernando Haddad, presidenciável do Partido dos Trabalhadores, temem que os militares brasileiros queiram usar o orçamento público brasileiros para promover uma guerra contra a Venezuela. "O que os generais bolsonaristas pretendem com R$ 500 bilhões a mais no seu orçamento em dez anos?", questiona Haddad, em sua coluna na Folha de S. Paulo. 
"O Plano Nacional de Defesa bolsonarista dá a pista. O texto, ao qual a imprensa teve acesso, destaca a possibilidade de 'tensões e crises' no continente que poderiam obrigar o Brasil a mobilizar esforços na defesa de interesses do Brasil na Amazônia e Atlântico Sul (pré-sal)", prossegue o ex-prefeito.
Haddad questiona "se o contribuinte brasileiro também vai pagar por uma guerra que não é nossa contra um vizinho que nunca representou uma ameaça à soberania brasileira". O alerta também foi feito pelo ex-presidente Lula no dia de ontem.


Bolsonaro aparelha máquina pública e entrega 6,1 mil cargos a militares


Só neste ano, o número de cargos civis entregues a militares subiu 122%
O poder militar no governo Bolsonaro.
O poder militar no governo Bolsonaro. (Foto: Fernando Frazão/Agencia Brasil)

247 – Jair Bolsonaro instituiu um governo militar e aparelhou a máquina pública desde que chegou ao poder, segundo levantamento do Tribunal de Contas da União. "Em 2018, havia 2.765 militares em cargos civis do governo federal. Em 2019, o número chegou a  3.515 cargos destinados a servidores oriundos da caserna. E em 2020, o total chegou a 6.157, um aumento de 122%", aponta reportagem do jornal O Globo, assinada pelo jornalista Vinícius Sassine.
"Os dados mostram que já atuam no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) 1.969 militares da reserva. Eles têm contratos temporários, numa estratégia definida para tentar reduzir a fila de processos de aposentadoria e outros benefícios à espera de uma deliberação do órgão. Antes de 2020, no período levado em conta para a comparação, não havia esse tipo de contrato destinado a militares da reserva", mostra ainda a reportagem.

Investimento de R$ 46 milhões vai garantir abastecimento de água por 30 anos em Apucarana


Capacidade dos reservatórios já aumentou de 7,4 para 9,8 milhões de litros e, com novo pacote de obras, chegará a 20 milhões de litros 
(Foto: PMA/Arquivo)

Através de diálogo mantido com a Prefeitura de Apucarana, a Sanepar vem executando um conjunto de obras que vai garantir o abastecimento de água pelos próximos 30 anos. De imediato, com as obras que já estão concluídas e em fase de testes, a Sanepar já elevou a capacidade dos reservatórios de 7,4 milhões de litros de água para 9,8 milhões, o que representa um acréscimo de 30%. Porém, com as novas obras que estão em fase de licitação, a capacidade dos reservatórios chegará nos próximos dois anos a 20 milhões de litros, ou seja, um incremento de 270%.
A Sanepar trabalha em seis frentes: captação, produção, tratamento, reservação, implantação de elevatórias e melhorias na rede de distribuição. As ações são desenvolvidas de forma integrada, com objetivo de garantir quantidade e regularidade no abastecimento. Como Apucarana não possui grandes cursos de água superficial, a Sanepar está ampliando também os investimentos na produção, com a perfuração de poços artesianos para reforçar o abastecimento.
O prefeito Junior da Femac comemora os investimentos feitos e a expansão prevista. “A Sanepar está cumprindo o cronograma de obras, mesmo neste tempo de pandemia. Já investiu R$ 16 milhões e agora está licitando um novo pacote de obras de mais de R$ 30 milhões. Fica nosso agradecimento ao Cláudio Stabile, diretor-presidente da Sanepar, ao trabalho do Rafael Malaguido, gerente-geral da Sanepar na Região Nordeste, ao Jacovassi, gerente da regional de Apucarana, ao engenheiro Leonardo Violin e toda a equipe da Sanepar de Apucarana”, reitera Junior da Femac, que também lembrou do trabalho do ex-prefeito e secretário de Estado da Saúde, Dr. Beto Preto. “Na sua gestão Apucarana registrou avanços histórico no setor”, disse.
O prefeito esteve nesta semana visitando a estação da Sanepar do Jaboti, onde houve a adequação do poço artesiano, que passou a operar com capacidade de produção de até 90 mil litros de água por hora. “É uma obra que está sob a responsabilidade da Sanepar, através do contrato de concessão feito com a Prefeitura de Apucarana. A primeira etapa desta obra ficou pronta e foram investidos cerca R$ 2,5 milhões”, afirma Junior da Femac, acrescentando que na sequência será construído no local um reservatório com capacidade de 2 milhões de litros de água.
O gerente do escritório regional da Sanepar, Luiz Carlos Jacovassi, afirma que a empresa está fazendo investimentos para garantir o abastecimento de água em Apucarana pelos próximos 30 anos. “Em 2018, a capacidade dos reservatórios no Município era de 7,4 milhões de litros e que, de imediato, passará para 9,8 milhões de litros com as obras que já foram concluídas. Estamos licitando agora um novo pacote de obras para os próximos dois anos, no valor de mais de R$ 30 milhões. Com essas novas obras, a capacidade dos reservatórios saltará para 20 milhões de litros, ou seja, um crescimento de 270%”, anuncia Jacovassi.
OBRAS PRONTAS – Jacovassi afirma que a Sanepar está executando testes em diversas obras que já foram finalizadas. Na estação do Jaboti, foi feita a substituição do adutor e do conjunto moto-bomba, além da implantação da casa de química para tratamento e de uma estação elevatória de água. O poço, que tem capacidade de 90 mil litros/hora, bombeará a água para o reservatório da Galdino Gluck.
“Porém, a nova licitação prevê um reservatório para 2 milhões de litros junto com a estrutura do poço do Jaboti”, informa Jacovassi.
Já a obra na estação do Parque da Raposa, recebeu investimentos de mais de R$ 10 milhões. “Fizemos a revitalização de quatro grandes poços, aumentando a capacidade de exploração. Esse novo sistema já está em fase de testes. Estamos fazendo a unificação dos quatro poços numa grande central de reservação de 2 milhões de litros de água”, explica Jacovassi.
Como a região norte da cidade cresceu muito, continua Jacovassi, junto com a revitalização a Sanepar construiu mais seis elevatórias nos sistema Raposa. “O objetivo é bombear a água para áreas mais altas e distantes do centro de reservação. Executando obras integradas, conseguiremos garantir a quantidade e a regularidade no abastecimento na região norte, inclusive nos dias de alto consumo”, salienta Jacovassi.
A empresa também acompanha o crescimento da cidade e executa obras em novos conjuntos habitacionais. “É o caso do Residencial Solo Sagrado, onde foi colocado em operação um poço, juntamente com um reservatório com capacidade para 450 mil litros”, informa Jacovassi.
A Sanepar também implantou uma estação de água tratada junto ao poço do Country. “Isso para fazer a regularização do abastecimento nas áreas mais altas dos Jardins Catuaí I, II e III. A obra executada também permitirá aumentar o tempo de funcionamento deste poço, incrementando a produção em até 434 mil litros de água por dia”, observa o gerente da Sanepar.
EXPANSÃO – O pacote de obras que será licitado prevê a construção de reservatórios na área central (4 milhões de litros de água), na região do Jardim Tibagi (2 milhões de litros de água), Vila Regina (2 milhões de litros) e Jaboti (2 milhões de litros). A licitação também prevê a colocação em operação de três poços artesianos e de um reservatório para 500 mil litros no Patrimônio do Barreiro, além da ampliação da capacidade de produção no poço do Jaboti.
A produção diária de água da Sanepar é de 30 milhões de litros. Com a operacionalização do sistema Solo Sagrado e do poço do Country, além da ampliação do sistema da Raposa, o incremento de imediato é de 8% na produção e que chegará a 18% no final do plano com as obras que estão sendo licitadas.


Parque Biguaçu vai ganhar Arena Multiuso


Biguaçu terá arena igual a que foi implantada na Rua Denhei Kanashiro
(Foto: PMA/Arquivo)

O Parque Biguaçu vai ganhar uma arena multiuso, com piso de grama sintética, para prática de futebol society e outras modalidades. O anúncio e o local escolhido para implantação da nova arena foi feito ontem, durante visita uma visita ao Biguaçu
“Trata-se de um programa do Governo do Ratinho Junior, que visa levar atividades esportivas para a população. Nesta conquista para Apucarana tivemos a ajuda do deputado estadual Tiago Amaral que, no Município, foi apoiado pelo professor Luciano Molina, Jossuela Pinheiro, Mauro Bertoli e Adam Lenharo”, Lembrou o prefeito.
O local foi definido pela equipe da Secretaria de Obras e projeto foi elaborado em conjunto com a Secretaria de Esportes, sob o comando do Professor José Marcelino “Grilo”.
Na atual gestão já foram implantados dois projetos similares no Distrito do Pirapó e na Rua Denhei Kanashiro, próximo da Apae. “Já reformamos o Ginásio Lagoão, e construímos o novo Ginásio de Esportes Áureo Caixote, com recursos federais conquistados pelo Beto Preto e pelo deputado Sérgio Souza”, lembrou Junior.
O prefeito assinala que o Biguaçu passou por uma ampla revitalização e ganhou novos parques infantis, pista de caminhada, calçadas, iluminação de LED, e a recuperação do canal. “Agora o parque será ainda mais valorizado com uma arena multiuso”, destaca Junior da Femac.


sexta-feira, 17 de julho de 2020

No casamento com Bolsonaro, segunda ex-mulher comprou 14 imóveis


O casal somou um patrimônio de R$ 3 milhões na data de separação, cerca de R$ 5,3 milhões em valores corrigidos pela inflação
Jair Bolsonaro e Ana Cristina Siqueira Valle
Jair Bolsonaro e Ana Cristina Siqueira Valle (Foto: Marcos Corrêa/PR | Reprodução)

247 - A segunda ex-mulher de Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, conquistou uma significativa evolução patrimonial enquanto esteve casada com o político. Ela comprou, com Bolsonaro, 14 apartamentos, casas e terrenos, de acordo com levantamento da revista Época feito com base em quase 40 escrituras de compra e venda e 20 registros em cartórios no Rio de Janeiro e em Brasília. 
Antes de se relacionar com Bolsonaro, Ana Cristina era casada com um coronel da reserva do Exército. Ela se envolveu com o até então deputado federal em 1997, com quem ficou até 2008. No período, o casal somou um patrimônio de R$ 3 milhões na data de separação, cerca de R$ 5,3 milhões em valores corrigidos pela inflação, acrescenta a reportagem.

Lula alerta para risco de guerra na América do Sul e lamenta submissão do Brasil aos interesses dos Estados Unidos


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou duramente a nova Política Nacional de Defesa, que traz o risco de uso das forças armadas brasileiras numa guerra contra a Venezuela, a mando dos Estados Unidos
Lula
Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou nesta sexta-feira sobre a nova Política Nacional de Defesa, que traz o risco de que o Brasil seja empurrado para uma guerra contra a Venezuela para atender a interesses econômicos e geopolíticos dos Estados Unidos, como alertou o editor internacional do 247, José Reinaldo Carvalho, em sua coluna.
“Tenho lido com preocupação os relatos sobre a nova edição da Política Nacional de Defesa. Nossos governos trataram de fazer da PND e da Estratégia Nacional de Defesa instrumentos de paz, soberania e desenvolvimento autônomo”, escreveu Lula, em seu twitter. “É alarmante perceber que velhas teorias sobre rivalidades com vizinhos estão sendo ressuscitadas e que nossas Forças Armadas podem vir a ser utilizadas para ações incompatíveis com os princípios constitucionais de não intervenção e da autodeterminação dos povos.”
O ex-presidente também apontou a submissão do governo Bolsonaro a interesses internacionais. “A preocupação aumenta quando assistimos o alinhamento automático e a submissão ilustrada pelo vergonhoso vídeo de um general brasileiro tratado como empregado pelo chefe do comando sul dos EUA, o mesmo responsável por possíveis ações armadas contra países latino-americanos. O Brasil precisa urgentemente recuperar sua soberania nacional. E esse sim deveria ser o objetivo de uma nova edição da Política Nacional de Defesa”, afirmou.


PGR diz que ‘jamais cogitou’ pedir busca e apreensão no escritório de Rosângela Moro


A notícia de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) estaria atrás de Rosângela, mulher de Sergio Moro, foi divulgada pela revista Veja nesta sexta-feira
Sérgio Moro ao lado de sua esposa, Rosangela Moro
Sérgio Moro ao lado de sua esposa, Rosangela Moro (Foto: Reprodução/Instagram)

247 - O Ministério Público Federal (MPF) divulgou nota negando a informação de que houveram pedidos de busca e apreensão no escritório de advocacia de Rosângela Moro, mulher do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. A nota afirma que o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, ‘jamais cogitou’ a medida “uma vez que não há razão a sustentar”.
Nesta sexta-feira, 17, a revista Veja divulgou a notícia de que “o órgão — comandado por Augusto Aras, indicado ao cargo por Bolsonaro — estaria planejando até mesmo uma busca e apreensão no escritório da advogada Rosângela Moro, esposa do ex-­ministro, a fim de desgastar o casal diante da opinião pública. Foi por isso, acrescentam os procuradores de Curitiba, que a PGR teria retomado as negociações para um acordo de delação premiada com o operador financeiro Rodrigo Tacla Duran”. 
Tacla Duran é investigado pela Lava Jato e afirmou ter pago o advogado Carlos Zucolotto, ex-sócio de Rosângela e amigo da família, para conseguir vantagens em uma delação premiada, com uma possível redução no valor da multa delatória. Ele está foragido no desde 2016, quando foi alvo de um mandado de prisão emitido por Moro.


Guarda Civil prestou mais de 3,6 mil atendimentos no semestre


Além de estar presente nas operações de fiscalização e orientação da população quanto às medidas preventivas em relação à pandemia, outro destaque das atividades foi o trabalho da Patrulha Maria da Penha
(Foto: PMA)

O trabalho dos 29 agentes da Guarda Civil Municipal de Apucarana (GCM) tem contribuído para a preservação do patrimônio público e para a manutenção dos bons índices de segurança pública na cidade. Um balanço das ações desenvolvidas pela corporação ao longo do primeiro semestre foi divulgado nesta semana pelo comandante GCM Alessandro Carletti.
De janeiro a junho, aponta o relatório, foram realizados 3.611 atendimentos, com destaque ao apoio e fiscalização pública com 840 registros e rondas preventivas junto ao patrimônio público, que somaram 1.703 atividades. “As operações preventivas junto às questões de meio ambiente também exigiram atenção especial da GCM, resultando em 293 ocorrências no semestre”, relata Carletti.
As orientações pelo telefone 153 totalizaram 123 chamadas, 101 deslocamentos referentes ao trânsito e 75 ações integradas. “Nos primeiros seis meses deste ano realizamos 189 abordagens a veículos e pessoas, 27 atendimentos relacionados à perturbação de sossego e 26 ações de Defesa Civil”, informa o comandante.
Além de estar presente nas operações de fiscalização e orientação da população quanto às medidas preventivas em relação à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), outro destaque das atividades do semestre foi o trabalho da Patrulha Maria da Penha da GCM, que atuou firme no atendimento de casos de violência contra a mulher. “Realizamos o acompanhamento do “Botão do Pânico”, que é um dispositivo de proteção destinado à mulheres em situação de violência doméstica. Neste período de seis meses, foram 11 acionamentos onde estivemos prontamente a postos para proteger a vítima”, revela Carletti.
A divulgação do balanço, explica o comandante Carletti, tem como objetivo reafirmar a transparência das ações e prestar contas à comunidade. “Nossos agentes também participaram de reuniões comunitárias e palestras educativas de apoio em eventos comunitários, promoveram apreensão de armas, cumprimento de mandado de prisão, atendimento a furtos e roubos, entre outros serviços”, diz.
Atualmente, a corporação conta com 29 agentes, sendo dois do sexo feminino. Além de uma sede própria, o contingente tem à disposição 15 veículos, sendo nove automóveis/utilitários e seis motocicletas. “O prefeito Júnior da Femac deu continuidade ao trabalho de valorização da GCM, iniciado pelo ex-prefeito Beto Preto, e neste ano conquistamos o nosso estatuto e plano de carreira, além de novos veículos e equipamentos de proteção individual (EPI’s)”, conta Carletti. A curto prazo, a prefeitura também deve disponibilizar uniformes novos e realizar a troca dos coletes à prova de bala.
Criada pela Lei Municipal nº 031, de 5 de maio de 2005, a Guarda Civil Municipal de Apucarana é uma instituição civil desmilitarizada e órgão integrante da administração direta do Poder Executivo do Município. Sob a autoridade do prefeito municipal, tem como finalidade garantir segurança aos órgãos, entidades, agentes, população, serviços e ao patrimônio público.


Recape sobre paralelepípedos atende distritos de Apucarana


Na “Caixa de São Pedro”, a Prefeitura fez o recape sobre paralelepípedo em área de 3,3 mil metros quadrados da Rua Vereador Antônio do Carmo Ribeiro

A aplicação de revestimento asfáltico sobre a base de paralelepípedos, prática intensificada pela gestão Beto Preto, também está beneficiando os distritos de Apucarana. A melhoria, que já atendeu diversos trechos do centro e em bairros, também vem sendo levada gradativamente para os distritos, como os de Caixa de São Pedro e Pirapó .
Na “Caixa de São Pedro”, a Prefeitura fez o recape sobre paralelepípedo em área de 3,3 mil metros quadrados da Rua Vereador Antônio do Carmo Ribeiro. “É uma via que passa pela paróquia local e dá acesso ao cemitério municipal. O recape atende reivindicação da comunidade, aumentando a segurança dos motoristas e de pedestres”, avalia Junior da Femac.
O prefeito lembra que a Caixa de São Pedro se estabeleceu em 1934. “São famílias trabalhadoras que contribuíram e contribuem muito para o desenvolvimento de Apucarana, sobretudo na área da agricultura, pecuária e avicultura”, frisa Junior da Femac.
De acordo com o prefeito, essa região do Município está recebendo um grande investimento de cerca de R$ 20 milhões, com a implantação de 16 aviários. “É também a terra do Zé Rico, cantor que passou sua adolescência e juventude na Caixa de São Pedro, onde começou sua carreira. Tenho muito orgulho da Caixa de São Pedro. Meu bisavô Luiz Toschi foi o primeiro a chegar ali, em 1934, e minha mãe nasceu ali” afirma Junior da Femac.
No Distrito de Pirapó, a Prefeitura também levou o recape a vários trechos de paralelepípedos e de pedras irregulares, como as ruas Cesário Festi, Valentin Fenato e Felício Betiati, além da “Estrada Velha” de acesso ao Distrito e de vias localizadas no Jardim das Palmeiras, Núcleo Habitacional Amélia Moraes (Mutirão), Núcleo Habitacional Giácomo Moreal e Loteamento Porto Seguro.


Brasil supera 2 milhões de infectados e 76.846 mortes provocadas pela Covid-19


Com 1.299 mortes registradas em 24 horas, o boletim mais recente divulgado na quinta-feira apontou 76.822 vítimas fatais da Covid-19
Cemitério Parque Tarumã, em Manaus 26/06/2020
Cemitério Parque Tarumã, em Manaus 26/06/2020 (Foto: REUTERS/Bruno Kelly)

247 - O número de casos confirmados de Covid-19 no Brasil supera 2.015.382 e 76.846 mortes provocadas pela doença, aponta o boletim das 8h do consórcio de veículos de imprensa divulgado na manhã desta sexta-feira (17). Os números são consolidados a partir das secretarias estaduais de Saúde. A informação é do portal G1.
balanço divulgado na quinta-feira (16) às 20h indicou 76.822 vítimas fatais, com 1.299 óbitos registrados nas últimas 24 horas. 
registro foi apurado por um consórcio inédito formado entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, com dados das secretarias estaduais de saúde. A iniciativa dos veículos de comunicação foi desenvolvida a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello


Mulher de Flávio Bolsonaro quitou parcela de apartamento com depósito em dinheiro de Queiroz


Fabrício Queiroz, assessor do clã Bolsonaro, que foi preso pela Polícia Federal por participar de esquema das rachadinhas, fez depósito de R$ 25 mil para a mulher de Flávio Bolsonaro quitar parcela de apartamento. Queiroz está em prisão domiciliar por decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha
Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz
Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz

247 - Fabrício Queiroz depositou R$ 25 mil em dinheiro vivo na conta da mulher do senador Flávio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro. O pagamento foi feito uma semana antes de o casal quitar a primeira parcela na compra de uma cobertura em construção na zona sul do Rio de Janeiro.
As informações foram apuradas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, a partir da quebra de sigilo bancário. O depósito, junto com outras movimentações financeiras na conta da dentista Fernanda Bolsonaro, foi feito para dar cobertura ao pagamento da entrada no imóvel.
Entre os outros valores, há também um crédito em espécie de R$ 12 mil realizado por uma pessoa cuja identidade é mantida sob sigilo, informa o jornalista Italo Nogueira na Folha de S.Paulo.
Queiroz está em prisão domiciliar por seu o operador financeiro do esquema da “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro quando este era deputado estadual, entre fevereiro de 2003 e janeiro de 2019. O ex-assessor recolhia parte do salário de funcionários para repassá-los ao filho de Jair Bolsonaro.
A Promotoria apurou que dias antes de a família de Flávio Bolsonaro pagar R$ 110,5 mil de custos pela entrada no apartamento, em agosto de 2011, houve um movimento de créditos na conta de Fernanda para cobrir a despesa futura. O primeiro foi realizado por Queiroz, no dia 15.
Dois dias depois, a conta da dentista Fernanda Bolsonaro recebeu R$ 74,7 mil de resgate de aplicações em fundos. No dia 19, há um novo depósito em espécie (feito por pessoa cujo nome não é revelado) na conta da mulher do hoje senador e filho mais velho de Jair Bolsonaro.
Toda a movimentação nesses quatro dias gerou um crédito adicional de R$ 111,7 mil na conta da dentista.
A reportagem aponta que esse não é o primeiro indício de vínculo entre Queiroz e despesas pessoais da família de Flávio. O MP-RJ obteve também imagens da agência bancária do Banco Itaú na Assembleia Legislativa do Rio mostrando Queiroz pagando em dinheiro a mensalidade escolar das filhas de Flávio Bolsonaro em outubro de 2018.
Também houve uso de dinheiro vivo na compra de mobiliário para outro apartamento do casal e na quitação de débito com uma corretora de valores. O MP-RJ afirma ainda que há indícios de lavagem de dinheiro por meio da compra de outros dois imóveis pelo casal e na loja de chocolate do senador. Nesses dois casos, o montante é de R$ 2,3 milhões, segundo os promotores.


Carlos Bolsonaro compra apartamento em Brasília por R$ 470 mil à vista em nome da mãe


Compra do apartamento em Brasília foi feita meio às investigações de um esquema de “rachadinha” e da contratação de funcionários fantasmas pelo gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, no Rio. O imóvel está registrado em nome da mãe, Rogéria, segunda ex-mulher de Jair Bolsonaro
Carlos Bolsonaro
Carlos Bolsonaro (Foto: Renan Olaz/CMRJ)

247 - Acossado pelas investigações acerca de um esquema de “rachadinha” e pela contratação de funcionários fantasmas em seu gabinete no Rio, o vereador Carlos Bolsonaro comprou um apartamento à vista em Brasília e que não está registrado em seu nome. Segundo reportagem da revista Crusoé, o imóvel, que custou R$ 470 mil, está registrado em nome da mãe, Rogéria Bolsonaro.
A compra do apartamento veio após a quebra dos sigilos bancário e fiscal de quatro ex-assessores do parlamentar no âmbito do inquérito que apura a existência de um esquema de “rachadinha” no gabinete do irmão, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), quando este era deputado estadual pelo Rio de Janeiro. 
Recentemente, o vereador também perdeu o direito ao foro privilegiado. O privilégio estava previsto na Constituição do estado do Rio, mas uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que a extensão do foro para os vereadores era inconstitucional. 
A decisão do STF fez com que  21 processos envolvendo vereadores fossem enviados para a primeira instância, entre eles o de Carlos Bolsonaro, que está no quinto mandato. Carlos não apresentou nenhum projeto de lei até agora neste ano, último de seu atual mandato na Câmara de Vereadores do Rio. 
Neste inquérito, Carlos é suspeito de contratar funcionários fantasmas, como Ana Cristina Valle e outros sete parentes dela. Ana Cristina é a segunda ex-mulher de Jair Bolsonaro. 


PF poderá fazer batida no escritório de Rosângela Moro, a pedido de Aras


Segundo a revista Veja, a pedido do PGR, Augusto Aras, a Polícia Federal estaria planejando operação de busca e apreensão no escritório da advogada Rosângela Moro, esposa do ex-juiz Sergio Moro, em função da delação de Tacla Duran
Augusto Aras, Sérgio e Rosângela Moro
Augusto Aras, Sérgio e Rosângela Moro (Foto: Antonio Augusto/PGR | Reprodução)

247 - A revista Veja informou em seu portal nesta sexta-feira (17) que, a pedido do Procurador Geral da República (PGR), Augusto Aras, a Polícia Federal estaria planejando operação de busca e apreensão no escritório da advogada Rosângela Moro, esposa  do ex-juiz Sergio Moro.
A revista afirma na reportagem que, “o órgão — comandado por Augusto Aras, indicado ao cargo por Bolsonaro — estaria planejando até mesmo uma busca e apreensão no escritório da advogada Rosângela Moro, esposa do ex-­ministro, a fim de desgastar o casal diante da opinião pública. Foi por isso, acrescentam os procuradores de Curitiba, que a PGR teria retomado as negociações para um acordo de delação premiada com o operador financeiro Rodrigo Tacla Duran”. 
Tacla Duran  afirmou ter pago US$ 5 milhões ao advogado Carlos Zucolotto, padrinho de casamento de Moro, para obter vantagens em seu acordo com a Lava Jato em 2016, ano em que a operação rejeitou a proposta de colaboração dele. O operador mora na Espanha atualmente. 
Zucolotto foi sócio de Rosângela Moro, que também é advogada. Essa sociedade entre os dois seria usada pela PGR para pedir ao Judiciário o mandado de busca e apreensão no escritório de Rosangela. 
A motivação jurídica para que rever o trabalho da Lava Jato seria um processo sigiloso apresentado ao STF para apurar a possibilidade de a força-tarefa em Curitiba ter investigado ilegalmente autoridades com prerrogativa de foro.