Oito
funcionários da Assembleia do Rio negociam delação premiada sobre esquemas de
"rachadinha". No grupo estão servidores que foram lotados no gabinete
de Flávio Bolsonaro
Flávio Bolsonaro (Foto: Alessandro Dantas) |
247 - O Ministério Público do Rio (MP-RJ) está negociando com oito
servidores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), uma série de delações premiadas. Eles integram
grupo suspeito de participar de esquemas de “rachadinha”, lotados nos gabinetes
de Flávio Bolsonaro e outros deputados Os desvios de dinheiro público foram
registrados nos relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A informação é de Acelmo Gois no jornal O Globo.
Em dezembro do ano
passado, o MP-RJ realizou mandados de busca e apreensão em endereços ligados a
ex-assessores do atual senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), incluindo
Fabrício Queiroz.
O ex-assessor do parlamentar está
envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria na Alerj quando o
filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual. Queiroz movimentou
R$ 7 milhões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho
de Controle de Atividades Financeiras).
Em depoimento por
escrito ao MP-RJ, em março do ano passado, Queiroz afirmou que fazia o
"gerenciamento" de valores recebidos por servidores do gabinete do
então deputado estadual Flávio Bolsonaro e coordenava "os trabalhos e
demandas" com o objetivo de expandir as redes de contato e de
colaboradores do parlamentar.
O grupo é suspeito de praticar
“rachadinha” no gabinete de
Flávio, que na época era deputado estadual no Rio.