terça-feira, 16 de junho de 2020

Após alargamento, Avenida Santa Catarina ganha sinalização


O serviço envolveu a delimitação das vagas de estacionamento, pintura de faixas para pedestres e também a reativação da rotatória.
(Foto: PMA)

Depois de concluir as obras de alargamento da Avenida Santa Catarina, onde fica a sede do Cisvir, a Prefeitura de Apucarana fez a sinalização viária deste trecho. O serviço envolveu a delimitação das vagas de estacionamento, pintura de faixas para pedestres e também a reativação e modernização da rotatória que já existia na avenida.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, afirma que o trabalho de sinalização de trânsito é contínuo e prossegue por toda cidade. “Apucarana tem um número muito grande de automóveis e recebe também veículos de todo Vale do Ivaí. Por isso, é importante que a sinalização horizontal de trânsito seja constantemente atualizada”, frisa Junior da Femac.
De acordo com ele, na Avenida Santa Catarina a sinalização teve que ser toda refeita após as obras de alargamento da via. “Fizemos novamente a rotatória, com a pintura e colocação de tachões na pista. É uma intervenção importante, pois faz a interligação com a nova rotatória que foi implantada na Avenida Central do Paraná”, salienta Junior da Femac.
Carlos Mendes, superintendente municipal de Trânsito, afirma que a integração das duas rotatórias tem o objetivo de evitar congestionamentos nesta região da cidade, onde existe a passagem de nível do trem. “É um mecanismo que foi utilizado para conseguir disciplinar o trânsito. O motorista sai de uma mini rotatória na Avenida Santa Catarina  e vai para uma rotatória maior na Avenida Central do Paraná, gerando mais segurança”, explica Mendes.


segunda-feira, 15 de junho de 2020

Brasil tem 870 mil casos e 43,39 mil mortes provocadas pela Covid-19


Dados obtidos através de um consórcio inédito revelam 600 novas mortes registradas no domingo, com 868 mil casos confirmados da Covid-19 e 43,3 mil mortes provocadas pela doença no Brasil
Enterro de vítima do coronavírus no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo (SP) 26/05/2020
Enterro de vítima do coronavírus no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo (SP) 26/05/2020 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 – Com quase 600 mortes registradas no domingo (14), foram contabilizadas, até as 8h desta segunda-feira (15), cerca de 869.956 casos confirmados da Covid-19 e 43.396 mortes provocadas pela doença no Brasil.  
A informação foi apurada por um consórcio inédito, formado entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, com dados das secretarias estaduais de saúde.
O balanço divulgado pelo grupo no domingo (14), às 20 horas, registrou 867.882 casos confirmados do novo coronavírus e 43.389 mortes. 
O país ultrapassou também o Reino Unido, na última sexta-feira (12), em número mortes provocadas pela Covid-19, ocupando a segunda colocação no ranking mundial e perdendo apenas para os Estados Unidos. O Brasil já ocupava o segundo lugar em quantidade de casos confirmados

Lula sai em defesa do STF


O ex-presidente Lula afirmou ser "inadmissível a irresponsabilidade" de atos que pedem um golpe no País. Declaração veio após a PF prender a militante bolsonarista Sara Winter, que participou de manifestações pelo fechamento do STF
Lula e fachada do STF
Lula e fachada do STF (Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou atos estimulados pelo bolsonarismo contra o Supremo Tribunal Federal. Nesta segunda-feira (15), a Polícia Federal prendeu em Brasília (DF) a militante bolsonarista Sara Winter, após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito que investiga atos pró-golpe no Brasil. 
"Qualquer instituição que faz parte da garantia do funcionamento da democracia no nosso país precisa ser respeitada em sua plenitude. É inadmissível a irresponsabilidade dessa manifestação agressiva contra o STF", escreveu o ex-presidente no Twitter.
A ativista pró-Jair Bolsonaro também chegou a publicar publicou um vídeo afirmando ter vontade de "trocar socos" com Moraes. 
Os agentes da PF têm como objetivo o cumprimento de outros cinco mandados de prisão, todos contra lideranças do grupo '300 do Brasil', um acampamento de bolsonaristas que já foi desmantelado.


"Facções bolsonaristas perderam as ruas e as redes sociais", avalia Flávio Dino


O governador do Maranhão alertou, no entanto, que "vão reforçar perseguições políticas, ameaças e apelos dramáticos às Forças Armadas"
Jair Bolsonaro e Flávio Dino
Jair Bolsonaro e Flávio Dino (Foto: PR | LULA MARQUES)
247 - O governador Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão, avaliou que o esvaziamento dos atos deste domingo (14) demonstra que as "facções bolsonaristas perderam as ruas e as redes sociais".
Compartilhando uma reportagem em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, critica as declarações de Bolsonaro insuflando invasões a hospitais, Flávio Dino ponderou, no entanto, que os apoiadores "tendem a ficar mais agressivos, inclusive contra o STF". 
"Vão reforçar perseguições políticas, ameaças e apelos dramáticos às Forças Armadas. Até quando generais sérios vão compactuar com uma declaração absurda como essa?", questionou o governador por meio de sua página nas redes sociais. 
 

Ciro, PSB, PV, Rede e Cidadania convocam para ato contra Bolsonaro no dia 18


Participam do ato “Janelas Pela Democracia” os partidos PDT, PSB, PV, Rede e Cidadania pelo impeachment de Jair Bolsonaro
(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

247 - O ex-ministro Ciro Gomes, presidenciável do PDT, anunciou neste domingo, 14, nas redes sociais um protesto nacional contra Jair Bolsonaro que ocorrerá na próxima quinta-feira, 18. Participam do ato “Janelas Pela Democracia” os partidos PDT, PSB, PV, Rede e Cidadania.
“Todos e todas unidos em uma só voz para ajudar o Brasil a se livrar deste criminoso. Vamos compartilhar! Dia 18/06 estaremos juntos no ato @janelasoficial”, escreveu o ex-ministro no Twitter.
Neste domingo, movimentos sociais e torcidas organizadas se juntaram de forma pacífica para protestar contra o racismo, o fascismo e Jair Bolsonaro, na avenida Paulista. 
 


Liana Cirne Lins: prisão de Sara Winter é vitória da democracia!


Doutora em Direito Público e professora da UFPE), Liana Cirne Lins destacou o fato de a militante bolsonarista Sara Winter ter participado de atos contra o STF
Liana Cirne Lins e Sara Winter
Liana Cirne Lins e Sara Winter (Foto: Reprodução)

247 - Doutora em Direito Público e professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Liane Cirne Lins afirmou no Twitter que a prisão da militante bolsonarista Sara Winter é boa para a democracia, pois a ativista já participou de atos que pediam o fechamento do Supremo Tribunal Federal. 
"Terrorista Sara Winter presa! Atenção: ela não foi presa no inquérito das fake news. De acordo com a GloboNews, a prisão foi decretada no inquérito que apura as manifestações antidemocráticas contra o STF, a pedido do PGR, Augusto Aras. Prisão de Winter é vitória da democracia!", escreveu ela no Twitter. 
Sara Winter foi presa no âmbito do inquérito que investiga atos pró-golpe no País. Agentes da Polícia Federal cumprem outros cinco mandados de prisão, todos membros do grupo '300 do Brasil'.
 


Sara Winter é presa pela PF em Brasília


Líder do movimento de extrema direita 300 do Brasil, Sara Winter foi presa esta manhã em Brasília pela Polícia Federal, depois de seguidas ameaças ao STF. Ela é a primeira liderança de destaque do bolsonarismo a ser presa
Sara Winter
Sara Winter (Foto: Reprodução)

247 - A ativista bolsonarista Sara Winter foi presa na manhã desta segunda-feira (15), pela Polícia Federal, após autorização do Supremo Tribunal Federal. A prisão foi decorrente do inquérito que apura atos antidemocráticos. 
Sara foi a primeira liderança do bolsonarismo a ser presa. Ela está entre os líderes do chamado movimento "Os 300 do Brasil", grupo armado de extrema direita formado por apoiadores de Jair Bolsonaro, que acampavam na capital federal. Agentes da PF também cumprem outros cinco mandados de prisão, todos contra lideranças do grupo bolsonarista.
No âmbito de outro inquérito, o das fake news, a militante também havia feito ameaças ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Em suas redes sociais, ela afirmou: "a gente vai descobrir os locais que você frequenta". 
No mês passado, Sara foi alvo de mandados de busca e apreensão no inquérito que apura a disseminação de notícias falsas. 
A militante também publicou um vídeo afirmando ter vontade de “trocar socos” com Moraes. Ela foi expulsa do DEM. 
Leia mais na matéria publicada anteriormente pelo Brasil 247:
A ativista bolsonarista Sara Winter, que é alvo de um procedimento em curso na Procuradoria da República no Distrito Federal, pode pegar de 7 a 22 anos de prisão, de acordo com levantamento de Robson Bonin, da Veja.
Além de atacar manifestantes neste sábado (13), Sara Winter já fez diversas ameaças aos ministros do Supremo Tribunal Federal, e tem pode ter incorrido em uma lista de crimes, de acordo com o ministro do STF Alexandre de Moraes:  injúria, ameaça, impedir com o uso de violência o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados, incitação à subversão da ordem política ou social e calúnia ou difamação.




domingo, 14 de junho de 2020

Presidente do TSE sugere adiar eleições e estender horário de votação


Barroso diz que sugestão é uma janela que vai de 15 de novembro até 20 de dezembro, mas que decisão final é do Congresso Nacional: "Sugerimos adiar as eleições por algumas semanas"

O atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso - (Foto: Roberto Jayme/ASCOM/TSE)


Após quase três meses de pandemia de Covid-19, é hora de definir os impactos da doença no calendário das eleições municipais deste ano, de acordo com o atual presidente do Tribunal Superior EleitoralLuís Roberto Barroso. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Pauloo ministro antecipou os planos do TSE, que preveem o adiamento do pleito e novas regras de votação.
Segundo eles, medidas para a realização das "Eleições 2020" tem sido elaboradas após reunião por videoconferência com médicos de diferentes especialidades. A percepção é que, possivelmente em setembro, a curva de casos e óbitos pelo novo coronavírus "já estaria decrescendo".
"Como a gente precisa programar isso [as eleições] com alguma antecedência, sugerimos adiar por algumas semanas. Mas a decisão é do Congresso. A sugestão do TSE é uma janela que vai de 15 de novembro até 20 de dezembro. Seria o limite para o segundo turno para que possamos dar posse até o dia 1.º de janeiro", afirmou Barroso.
Questionado sobre novas regras para as eleições municipais em meio à pandemia, o ministro explica que a ideia de estender o horário é muito provável. "Possivelmente de 8h às 20h. Com isso, ganharíamos três horas de votação. Recomendarmos, darmos preferência a faixas etárias por horário para evitar aglomeração também é uma ideia que está colocada", disse. Ainda segundo o presidente do TSE, a proposta é que as pessoas mais idosas votariam na primeira hora da manhã.
Barroso também apontou que há "problemas" em realizar as eleições em dois dias. O primeiro é que encareceria cerca de R$ 180 milhões extras aos cofres públicos e o segundo, de acordo com ele, "é a segurança das urnas durante a noite".
Cuidados com a saúde
"Estamos ouvindo especialistas para preparar uma cartilha com o passo a passo das eleições. Coisas básicas como não levar a mão à boca, aos olhos. O eleitor vai ter que votar e, em seguida à votação, ter um servidor de luva que dará um jato de álcool gel para limpar a mão. O álcool gel tem que ser depois do voto, porque senão estraga a urna e a biometria", falou Barroso sobre cuidados a serem tomados durante o voto.
Fonte: UOL com RedeTV

Após desmonte de acampamento, bolsonaristas disparam fogos de artifício e fazem ameaças ao STF (vídeo)


Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o grupo dispara fogos de artifício contra o prédio do STF enquanto profere insultos e ameaças contra os ministros da Corte. "Se preparem, Supremo dos bandidos, aqui é o povo que manda”, diz um homem no vídeo
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ataque-stf-fogos-artifício (Foto: Redes sociais Wiliam de Lucca)

247 - Um grupo formado por cerca de 30 manifestantes atacou o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na noite deste sábado (13). Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o grupo dispara fogos de artifício em direção ao prédio do STF, simulando uma espécie de bombardeio, enquanto profere insultos e ameaças contra os ministro da Corte.
Ataque aconteceu no mesmo dia em que a Polícia Militar do Distrito Federal desmontou um acampamento de apoiadores de Jair Bolsonaro montado nas imediações da Praça dos Três Poderes. Ao longo doa dia de ontem, um grupo já havia tentado invadir o prédio do STF. 
No vídeo, um homem aparece fazendo ameaças e insultos contra os ministros Ricardo Lewandovsky, Rosa Weber, Carmem Lúcia, Gilmar Mendes, e o presidente do STF, ministro Dias Toffoli. “Se preparem, Supremo dos bandidos, aqui é o povo que manda”, diz o homem no vídeo.
Após o ataque o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, determinou o fechamento da Praça dos Três Poderes para evitar novos atos do gênero. 


Donos de páginas como “Bolsonaro Opressor” e “Bolsonaro Zueiro” fazem parte do gabinete de ódio no Planalto


Reportagem do jornal O Globo explica quem são os integrantes do gabinete do ódio, liderado por Carlos Bolsonaro
Carlos Bolsonaro / "Bolsonaro Opressor" e Jair Bolsonaro
Carlos Bolsonaro / "Bolsonaro Opressor" e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)

247 - O organizador da propaganda digital do bolsonarismo, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), contratou donos de páginas de memes pró-Jair Bolsonaro, na época da campanha eleitoral de 2018. Hoje, eles fazem parte do gabinete do ódio bolsonarista. O jornal O Globo fez uma reportagem para mostrar quem são esses integrantes da equipe do “02”.
“O recrutamento foi definitivamente selado numa reunião do clã Bolsonaro com alguns desses jovens, no salão de festas do primogênito e hoje senador Flávio, em 11 de março de 2017 — mais de um ano e meio antes da eleição”, afirma a reportagem.
Fazem parte do gabinete do ódio o dono das páginas “Bolsonaro Zuero”, José Mateus Sales Gomes, e “Bolsonaro Opressor”, Tércio Arnaud Thomaz - que agora têm assento no terceiro andar do Palácio do Planalto. Além destes dois, há também o ex-aluno de Olavo de Carvalho, Mateus Matos Diniz.
Na reunião de 2017, também compareceram o deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ), então vereador de Niterói; o deputado estadual de São Paulo Gil Diniz, o “Carteiro Reaça”, que era assessor de Eduardo Bolsonaro; e Guilherme Julian Freire, líder do Endireita Fortaleza e agora assessor do deputado Hélio Lopes.

Bolsonaristas agridem militantes do MBL que realizavam ato contra o governo


“Você não vai falar do meu presidente”, gritava uma mulher enquanto agredia os militantes do MBL que se encontravam em um carro de som com um cano de bandeira
(Foto: Reprodução)

247 - Militantes bolsonaristas atacaram membros do Movimento Brasil Livre (MBL) que faziam um ato contra o presidente em frente ao Palácio do Planalto na sexta-feira, 12, informa coluna de Bela Megale no jornal O Globo.
“Você não vai falar do meu presidente”, gritava uma mulher enquanto agredia os militantes do MBL que se encontravam em um carro de som com um cano de bandeira. O MBL levou um carro de som para o local para criticar as alianças de Jair Bolsonaro com o centrão.
O evento é significativo da perda de apoio cada vez maior do governo federal. O MBL foi parte fundamental do golpe de Estado, organizando o impeachment fraudulento de Dilma e a prisão ilegal de Lula. O movimento foi determinante para o crescimento da extrema-direita e do fascismo no País.


Pandemia e falta de rumo na economia deixam mais da metade da população em idade de trabalho sem emprego


Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que mais da metade da população em idade de trabalhar (51,5%) estava desempregada ao longo do mês de abril
(Foto: Reuters)

247 - Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que a falta de rumo da política econômica por parte do governo Jair Bolsonaro, associada à pandemia do novo coronavírus, fez com que mais da metade da população em idade de trabalhar ficasse desempregada ao longo do mês de abril. 
Ainda segundo a pesquisa, o índice da parcela da população em idade de trabalhar caiu de 54,3% em fevereiro para 48,5% em abril. O dado aponta que 51,5% da população nesta faixa etária estava desempregada no período. 
“O tombo do mercado de trabalho na segunda quinzena de março, que se aprofundou em abril, foi bem maior do que o já indicado pelo IBGE e pelo  Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. É a primeira vez em que menos da metade da população em idade de trabalhar está ocupada: 48,8% na segunda quinzena de março e 48,5% no mês de abril”, disse o economista Marcos Hecksher, responsável pelo cruzamento das informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, em entrevista ao jornal O Globo
Ainda segundo a reportagem, a paralisação da economia em decorrência da pandemia não possibilita acompanhar com precisão o  índice do desemprego, que passou de 11,2% no trimestre encerrado em janeiro para 12,5% em abril. A explicação está no fato de que muitos dos que perderam o emprego em função da pandemia ainda não estão buscando uma vaga por conta das medidas de isolamento social. Desta forma, não são considerados tecnicamente desempregados. Um outro ponto está no fato de que o IBGE utiliza dados trimestrais, neste caso o período de fevereiro a abril, abrangendo um mês em que a epidemia ainda não tinha chegado ao Brasil. 

sábado, 13 de junho de 2020

TSE admite que provas do inquérito das fake news sejam usadas nas ações de cassação de Bolsonaro e Mourão


Em derrota para Bolsonaro, Ministro Og Fernandes deixou nas mãos do relator do inquérito no STF, Alexandre de Moraes, a decisão de avaliar se os conteúdos da investigação criminal têm conexão com as ações eleitorais sobre o disparo de mensagens em massa durante a campanha de 2018
Bolsonaro, TSE e Mourão
Bolsonaro, TSE e Mourão (Foto: ABr | Alan Santos/PR)

247 - O ministro Og Fernandes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), admitiu que provas do inquérito das fake news, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sejam compartilhadas às ações de investigação judicial eleitoral (Aijes) que pedem a cassação da chapa de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão nas eleições de 2018. A decisão contraria pedido da defesa de Bolsonaro. 
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o ministro Og Fernandes atribuiu ao relator do inquérito do STF, ministro Alexandre de Moraes, a missão de avaliar se os conteúdos da investigação criminal têm conexão com as ações eleitorais sobre o disparo de mensagens em massa na campanha presidencial de 2018 via Whatsapp.
Ao justificar o aval ao compartilhamento, Og Fernandes frisou que, como até o momento não foi declarada nulidade do inquérito das fake news, deve-se presumir que ele é legal. “Não cabe a este Relator presumi-lo nulo”, disse.
O ministro advertiu que, se Moraes concordar com o compartilhamento, devem ser encaminhadas ao TSE apenas os ‘elementos de prova que eventualmente guardem pertinência com o objeto da presente demanda, segundo análise exclusiva do relator Ministro Alexandre de Moraes, conhecedor do inteiro teor da prova lá produzida’.

Lula abre investigação privada e quer rever dados da Odebrecht que foram utilizados pela Lava Jato


"Como o Judiciário da Lava Jato nos impediu de ter acesso a diversos elementos que podem servir para reforçar nossos argumentos, vamos usar da técnica da investigação defensiva", disse Cristiano Zanin, que atua na defesa do ex-presidente Lula
(Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Os advogados  do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deram início a uma investigação própria para buscar provas que poderão ser utilizadas pela defesa em processos da Lava Jato. Segundo reportagem do UOL, foram solicitados documentos à empreiteira Odebrecht, além de terem sido iniciadas consultas junto a autoridades suíças. O objetivo é obter provas que podem auxiliar a inocentar Lula ou revelar os excessos e abusos cometidos pela Lava Jato contra o ex-presidente. 
A reportagem destaca que a defesa de Lula está preparando uma ação junto ao Ministério Público em Berna, na Suíça, para ter acesso aos arquivos originais do sistema de propinas da Odebrecht. Segundo os advogados, a Lava Jato teria feito uso de arquivos manipulados durante o processo. 
"Como o Judiciário da Lava Jato nos impediu de ter acesso a diversos elementos que podem servir para reforçar nossos argumentos, vamos usar da técnica da investigação defensiva", disse o advogado Cristiano Zanin. 
A  "investigação defensiva" do ex-presidente se baseia em um regulamento aprovado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (da OAB) no final de 2018 e visa reunir provas para serem utilizadas em recursos à Justiça. 
 

Provocar invasão em hospital é caso para internamento em manicômio’, diz Requião sobre Bolsonaro


“Provocar invasão em hospital ativo”, escreveu Roberto Requião no twitter, “não é mais caso para o TSE e muito menos de impeachment”. “Internamento urgente no manicômio judiciário”, pediu o ex-senador para Jair Bolsonaro
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O ex-senador Roberto Requião criticou Jair Bolsonaro em publicação no Twitter, na noite de sexta-feira (12). “Provocar invasão em hospital ativo”, escreveu, “não é mais caso para o TSE e muito menos de impeachment”. “Internamento urgente no manicômio judiciário”, reforçou Requião que fez alusão ao pedido de Bolsonaro para que apoiadores invadam e filmem hospitais de campanha no intuito de ver se não estão sendo usados para fins políticos. 
“Desde o começo se falava no tal achatamento da curva, o isolamento tinha que acontecer pra não faltar leitos nos hospitais. As informações que nós temos é que na totalidade ou em grande parte, ninguém perdeu a vida por falta de respirador e falta de UTI. Agora, se tem um hospital de campanha perto de você, dá um jeito de entrar e filmar. Muita gente está fazendo isso, mais gente tem que fazer para mostrar se os leitos estão ocupados ou não”, disse Bolsonaro em live da quinta-feira (11).
Na sexta-feira, 12, um grupo de pelo menos seis pessoas entrou no Hospital municipal Ronaldo Gazolla, unidade de referência no tratamento da Covid-19 no Rio, e invadiu alas restritas a médicos e pacientes. Uma mulher, pertencente ao grupo, muito alterada, teria chutado portas, derrubado computadores e até tentado invadir leitos de pacientes internados.
"Eles gritavam, pelo quinto andar da unidade, que tinham direito de verificar os leitos, para ver se estavam mesmo ocupados, e por vezes, ainda segundo relatos de quem presenciou tudo, também gritavam: 'Mentira! mentira!'", diz o jornal O Globo



Atos contra e a favor de Bolsonaro ocorrem pela terceira semana seguida em São Paulo


Atos políticos tomam conta de São Paulo neste final de semana. Manifestações contra Bolsonaro ocorrerão no sábado e no domingo, dia que também terá ato bolsonarista
Manifestação na Avenida Paulista em São Paulo
Manifestação na Avenida Paulista em São Paulo (Foto: Pam Santos)

247 - Pelo terceiro final de semana seguido em São Paulo, ocorrerão manifestações contra e a favor de Jair Bolsonaro. Neste sábado, 13, comitês de luta contra Bolsonaro e pela democracia e o Partido da Causa Operária (PCO), estão convocando um ato na Avenida Paulista pela tarde. Segundo os organizadores, trata-se de uma mobilização nacional, que vai ocorrer também em Porto Alegre, no Rio de Janeiro, em Brasília, em Salvador e outras cidades do País.
Porém, como ocorrem tradicionalmente, no domingo, 14, manifestantes contra e pró Bolsonaro sairão às ruas. De acordo com acordo acertado com o Ministério Público, os atos acontecerão em horários e locais diferentes para evitar o conflito entre os protestos, como ocorreu no dia 31 de maio.
O ato contra o governo e o fascismo será em frente ao Masp, a partir das 14h. Os organizadores esperam mais manifestantes que na semana passada, em ato que ocorreu no Largo da Batata.


Nota de Bolsonaro, Mourão e ministro da Defesa deixa claro que militares não pretendem devolver o poder à Nação


“As FFAA do Brasil não cumprem ordens absurdas", diz a nota assinada por Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão e Fernando Azevedo, indicando que os militares se veem acima dos poderes constitucionais e do TSE
Bolsonaro e Mourão participam de cerimônia em Brasília 28/03/2019
Bolsonaro e Mourão participam de cerimônia em Brasília 28/03/2019 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

(Reuters) - Pouco depois de o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal considerar que o presidente da República tem poder limitado como chefe das Forças Armadas ao conceder uma liminar, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os militares não cumprem ordens absurdas nem aceitam tentativas de tomada de poder por outro Poder da República por meio de julgamentos políticos.
“Lembro à nação brasileira que as Forças Armadas estão sob a autoridade suprema do presidente da República, de acordo com o Art. 142/CF”, diz Bolsonaro em nota conjunta com o vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo.
“As mesmas destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos Poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”, continua a nota.
“As FFAA do Brasil não cumprem ordens absurdas, como p. ex. a tomada de poder. Também não aceitam tentativas de tomada de poder por outro Poder da República, ao arrepio das leis, ou por conta de julgamentos políticos”, acrescentam os signatários.
A declaração ocorre não só após a decisão de Fux como em meio ao julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) das primeiras duas ações contra a chapa Bolsonaro-Mourão, vitoriosa nas eleições de 2018, ao inquérito no Supremo que investiga a possível interferência de Bolsonaro na Polícia Federal e também a especulações sobre um eventual processo de impeachment, sempre tratado como um julgamento político-jurídico, contra o presidente.
Ao acatar parcialmente uma liminar em ação movida pelo PDT para definir o emprego da instituição do ponto de vista legal, Fux considerou que o presidente da República tem “poder limitado” como chefe das Forças Armadas e destacou que elas não têm competência para ser um “poder moderador”.
“Com efeito, a chefia das Forças Armadas assegurada ao presidente da República consiste em poder limitado, do qual se deve desde logo excluir qualquer interpretação que permita indevidas intromissões no regular e independente funcionamento dos outros Poderes e instituições, bem como qualquer tese de submissão desses outros Poderes ao Executivo”, disse Fux.
Bolsonaro já criticou o inquérito que investiga a possível interferência dele na PF, assim como o chamado inquérito das fake news, que atingiu aliados seus. Na véspera, o presidente disse que as ações que começaram a ser julgadas no TSE na terça-feira deveriam ser arquivadas e deixam claro o intuito da tentativa de “querer decidir no tapetão”.
Nesta sexta, em entrevista online com a imprensa estrangeira, o presidente do TSE, Roberto Barroso, que também é ministro do STF, disse que a corte não é um ator político e que a chapa vencedora da eleição presidencial em 2018 será julgada com base em uma análise imparcial das provas, mas ressaltou que o tribunal tem competência prevista na Constituição e na legislação para cassar os mandatos se for o caso.


PSDB firma posição contra o impeachment e a favor da continuidade de Bolsonaro


Decisão foi anunciada pelo presidente sigla, Bruno Araújo, que deu o voto decisivo no golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff
(Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 – O PSDB, partido que liderou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, processo que resultou na ascensão de um projeto neofascista no Brasil, não irá apoiar o impeachment de Jair Bolsonaro, que tem incentivado invasões de hospitais no Brasil. A decisão foi anunciada pelo presidente da legenda, Bruno Araújo (PSDB-PE), que deu o voto decisivo na sessão do golpe contra Dilma, na Câmara dos Deputados.
"O impeachment é potencializar uma crise dentro da mais grave crise sanitária e econômica talvez da nossa história", disse ele, em entrevista à Folha de S. Paulo. "O caminho do PSDB é a oposição. O PSDB teve a paciência democrática de esperar o tempo e dar as oportunidades a um governo democraticamente eleito se instalar e trabalhar. O PSDB foi colaborativo. A principal reforma desse governo, da Previdência, foi relatada na Câmara e no Senado pelo PSDB", diz ele, sinalizando apoio à agenda econômica do bolsonarismo.