sábado, 13 de junho de 2020

TSE admite que provas do inquérito das fake news sejam usadas nas ações de cassação de Bolsonaro e Mourão


Em derrota para Bolsonaro, Ministro Og Fernandes deixou nas mãos do relator do inquérito no STF, Alexandre de Moraes, a decisão de avaliar se os conteúdos da investigação criminal têm conexão com as ações eleitorais sobre o disparo de mensagens em massa durante a campanha de 2018
Bolsonaro, TSE e Mourão
Bolsonaro, TSE e Mourão (Foto: ABr | Alan Santos/PR)

247 - O ministro Og Fernandes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), admitiu que provas do inquérito das fake news, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sejam compartilhadas às ações de investigação judicial eleitoral (Aijes) que pedem a cassação da chapa de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão nas eleições de 2018. A decisão contraria pedido da defesa de Bolsonaro. 
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o ministro Og Fernandes atribuiu ao relator do inquérito do STF, ministro Alexandre de Moraes, a missão de avaliar se os conteúdos da investigação criminal têm conexão com as ações eleitorais sobre o disparo de mensagens em massa na campanha presidencial de 2018 via Whatsapp.
Ao justificar o aval ao compartilhamento, Og Fernandes frisou que, como até o momento não foi declarada nulidade do inquérito das fake news, deve-se presumir que ele é legal. “Não cabe a este Relator presumi-lo nulo”, disse.
O ministro advertiu que, se Moraes concordar com o compartilhamento, devem ser encaminhadas ao TSE apenas os ‘elementos de prova que eventualmente guardem pertinência com o objeto da presente demanda, segundo análise exclusiva do relator Ministro Alexandre de Moraes, conhecedor do inteiro teor da prova lá produzida’.

Lula abre investigação privada e quer rever dados da Odebrecht que foram utilizados pela Lava Jato


"Como o Judiciário da Lava Jato nos impediu de ter acesso a diversos elementos que podem servir para reforçar nossos argumentos, vamos usar da técnica da investigação defensiva", disse Cristiano Zanin, que atua na defesa do ex-presidente Lula
(Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Os advogados  do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deram início a uma investigação própria para buscar provas que poderão ser utilizadas pela defesa em processos da Lava Jato. Segundo reportagem do UOL, foram solicitados documentos à empreiteira Odebrecht, além de terem sido iniciadas consultas junto a autoridades suíças. O objetivo é obter provas que podem auxiliar a inocentar Lula ou revelar os excessos e abusos cometidos pela Lava Jato contra o ex-presidente. 
A reportagem destaca que a defesa de Lula está preparando uma ação junto ao Ministério Público em Berna, na Suíça, para ter acesso aos arquivos originais do sistema de propinas da Odebrecht. Segundo os advogados, a Lava Jato teria feito uso de arquivos manipulados durante o processo. 
"Como o Judiciário da Lava Jato nos impediu de ter acesso a diversos elementos que podem servir para reforçar nossos argumentos, vamos usar da técnica da investigação defensiva", disse o advogado Cristiano Zanin. 
A  "investigação defensiva" do ex-presidente se baseia em um regulamento aprovado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (da OAB) no final de 2018 e visa reunir provas para serem utilizadas em recursos à Justiça. 
 

Provocar invasão em hospital é caso para internamento em manicômio’, diz Requião sobre Bolsonaro


“Provocar invasão em hospital ativo”, escreveu Roberto Requião no twitter, “não é mais caso para o TSE e muito menos de impeachment”. “Internamento urgente no manicômio judiciário”, pediu o ex-senador para Jair Bolsonaro
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O ex-senador Roberto Requião criticou Jair Bolsonaro em publicação no Twitter, na noite de sexta-feira (12). “Provocar invasão em hospital ativo”, escreveu, “não é mais caso para o TSE e muito menos de impeachment”. “Internamento urgente no manicômio judiciário”, reforçou Requião que fez alusão ao pedido de Bolsonaro para que apoiadores invadam e filmem hospitais de campanha no intuito de ver se não estão sendo usados para fins políticos. 
“Desde o começo se falava no tal achatamento da curva, o isolamento tinha que acontecer pra não faltar leitos nos hospitais. As informações que nós temos é que na totalidade ou em grande parte, ninguém perdeu a vida por falta de respirador e falta de UTI. Agora, se tem um hospital de campanha perto de você, dá um jeito de entrar e filmar. Muita gente está fazendo isso, mais gente tem que fazer para mostrar se os leitos estão ocupados ou não”, disse Bolsonaro em live da quinta-feira (11).
Na sexta-feira, 12, um grupo de pelo menos seis pessoas entrou no Hospital municipal Ronaldo Gazolla, unidade de referência no tratamento da Covid-19 no Rio, e invadiu alas restritas a médicos e pacientes. Uma mulher, pertencente ao grupo, muito alterada, teria chutado portas, derrubado computadores e até tentado invadir leitos de pacientes internados.
"Eles gritavam, pelo quinto andar da unidade, que tinham direito de verificar os leitos, para ver se estavam mesmo ocupados, e por vezes, ainda segundo relatos de quem presenciou tudo, também gritavam: 'Mentira! mentira!'", diz o jornal O Globo



Atos contra e a favor de Bolsonaro ocorrem pela terceira semana seguida em São Paulo


Atos políticos tomam conta de São Paulo neste final de semana. Manifestações contra Bolsonaro ocorrerão no sábado e no domingo, dia que também terá ato bolsonarista
Manifestação na Avenida Paulista em São Paulo
Manifestação na Avenida Paulista em São Paulo (Foto: Pam Santos)

247 - Pelo terceiro final de semana seguido em São Paulo, ocorrerão manifestações contra e a favor de Jair Bolsonaro. Neste sábado, 13, comitês de luta contra Bolsonaro e pela democracia e o Partido da Causa Operária (PCO), estão convocando um ato na Avenida Paulista pela tarde. Segundo os organizadores, trata-se de uma mobilização nacional, que vai ocorrer também em Porto Alegre, no Rio de Janeiro, em Brasília, em Salvador e outras cidades do País.
Porém, como ocorrem tradicionalmente, no domingo, 14, manifestantes contra e pró Bolsonaro sairão às ruas. De acordo com acordo acertado com o Ministério Público, os atos acontecerão em horários e locais diferentes para evitar o conflito entre os protestos, como ocorreu no dia 31 de maio.
O ato contra o governo e o fascismo será em frente ao Masp, a partir das 14h. Os organizadores esperam mais manifestantes que na semana passada, em ato que ocorreu no Largo da Batata.


Nota de Bolsonaro, Mourão e ministro da Defesa deixa claro que militares não pretendem devolver o poder à Nação


“As FFAA do Brasil não cumprem ordens absurdas", diz a nota assinada por Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão e Fernando Azevedo, indicando que os militares se veem acima dos poderes constitucionais e do TSE
Bolsonaro e Mourão participam de cerimônia em Brasília 28/03/2019
Bolsonaro e Mourão participam de cerimônia em Brasília 28/03/2019 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

(Reuters) - Pouco depois de o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal considerar que o presidente da República tem poder limitado como chefe das Forças Armadas ao conceder uma liminar, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que os militares não cumprem ordens absurdas nem aceitam tentativas de tomada de poder por outro Poder da República por meio de julgamentos políticos.
“Lembro à nação brasileira que as Forças Armadas estão sob a autoridade suprema do presidente da República, de acordo com o Art. 142/CF”, diz Bolsonaro em nota conjunta com o vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo.
“As mesmas destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos Poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”, continua a nota.
“As FFAA do Brasil não cumprem ordens absurdas, como p. ex. a tomada de poder. Também não aceitam tentativas de tomada de poder por outro Poder da República, ao arrepio das leis, ou por conta de julgamentos políticos”, acrescentam os signatários.
A declaração ocorre não só após a decisão de Fux como em meio ao julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) das primeiras duas ações contra a chapa Bolsonaro-Mourão, vitoriosa nas eleições de 2018, ao inquérito no Supremo que investiga a possível interferência de Bolsonaro na Polícia Federal e também a especulações sobre um eventual processo de impeachment, sempre tratado como um julgamento político-jurídico, contra o presidente.
Ao acatar parcialmente uma liminar em ação movida pelo PDT para definir o emprego da instituição do ponto de vista legal, Fux considerou que o presidente da República tem “poder limitado” como chefe das Forças Armadas e destacou que elas não têm competência para ser um “poder moderador”.
“Com efeito, a chefia das Forças Armadas assegurada ao presidente da República consiste em poder limitado, do qual se deve desde logo excluir qualquer interpretação que permita indevidas intromissões no regular e independente funcionamento dos outros Poderes e instituições, bem como qualquer tese de submissão desses outros Poderes ao Executivo”, disse Fux.
Bolsonaro já criticou o inquérito que investiga a possível interferência dele na PF, assim como o chamado inquérito das fake news, que atingiu aliados seus. Na véspera, o presidente disse que as ações que começaram a ser julgadas no TSE na terça-feira deveriam ser arquivadas e deixam claro o intuito da tentativa de “querer decidir no tapetão”.
Nesta sexta, em entrevista online com a imprensa estrangeira, o presidente do TSE, Roberto Barroso, que também é ministro do STF, disse que a corte não é um ator político e que a chapa vencedora da eleição presidencial em 2018 será julgada com base em uma análise imparcial das provas, mas ressaltou que o tribunal tem competência prevista na Constituição e na legislação para cassar os mandatos se for o caso.


PSDB firma posição contra o impeachment e a favor da continuidade de Bolsonaro


Decisão foi anunciada pelo presidente sigla, Bruno Araújo, que deu o voto decisivo no golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff
(Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 – O PSDB, partido que liderou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, processo que resultou na ascensão de um projeto neofascista no Brasil, não irá apoiar o impeachment de Jair Bolsonaro, que tem incentivado invasões de hospitais no Brasil. A decisão foi anunciada pelo presidente da legenda, Bruno Araújo (PSDB-PE), que deu o voto decisivo na sessão do golpe contra Dilma, na Câmara dos Deputados.
"O impeachment é potencializar uma crise dentro da mais grave crise sanitária e econômica talvez da nossa história", disse ele, em entrevista à Folha de S. Paulo. "O caminho do PSDB é a oposição. O PSDB teve a paciência democrática de esperar o tempo e dar as oportunidades a um governo democraticamente eleito se instalar e trabalhar. O PSDB foi colaborativo. A principal reforma desse governo, da Previdência, foi relatada na Câmara e no Senado pelo PSDB", diz ele, sinalizando apoio à agenda econômica do bolsonarismo.

Prefeitura conclui nova etapa do “Interbairros”


Reconstrução da Rua Hernando Pombo Ricardo, junto ao Biguaçu, prepara interligação dos jardins São Pedro e das Flores
(Foto: PMA)
A Prefeitura de Apucarana, por meio de empreiteira contratada, está concluindo as obras de reconstrução da Rua Hernando Pombo Ricardo, paralela ao Parque Biguaçu. O serviço foi executado num trecho de 400 metros lineares, no Jardim São Pedro.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, acompanhou a finalização da capa asfáltica nesta sexta-feira (12). “O pavimento antigo, que estava deteriorado e com sua estrutura de base comprometida. Agora, a região ganha um asfalto de qualidade, com base sólida, revisão de toda a drenagem e um capa asfáltica com espessura de quatro centímetros em CBUQ”, informa Junior da Femac.
A benfeitoria realizada na Rua Hernando Pombo Ricardo será estendida no prolongamento da via, que é denominado de Rua João Luís Orlando, situada entre o Country Clube e o Bosque Municipal. “A revitalização deste trecho faz parte do Programa Interbairros, ligando o Jardim São Pedro com o Jardim das Flores”, informa o prefeito, lembrando ainda que a obra foi planejada pela gestão Beto Preto e licitada antes das medidas de enfrentamento ao coronavírus”.
Conforme explica Junior da Femac, todo o projeto da interligação dos dois bairros inclui a reconstrução de 400 metros de asfalto, o recape sobre o paralelepípedo em trecho de cerca de 350 metros e ainda a abertura de uma rua em trecho de mais 250 metros, no fundo de vale que separa o Jardim São Pedro do Jardim das Flores. “Trata-se de uma via importante que vai ligar os bairros ao centro. Toda a região dos jardins das Flores, Santa Helena, Esperança e da Vila Agari terão ligação direta com o centro, passando pelo Bosque Municipal e pelo Parque Biguaçu”, pontua Junior da Femac.
No total o projeto prevê a pavimentação de uma área de 12.617 m², com investimento de R$ 1,4 milhão. Os recursos são provenientes do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da Caixa Econômica Federal (CEF), e contrapartida do Município.


Grupo catarinense começa operar condomínio de aviários em julho


Prefeito Junior da Femac destaca o empreendimento que irá fomentar a economia local com um giro de R$ 6 milhões/mês
(Fotos: PMA)

A empresa do setor de agronegócio Borges & Rossa, com matriz na cidade de Capinzal, em Santa Catarina, está concluindo a primeira etapa do seu empreendimento em Apucarana. O investimento é de R$ 20 milhões na implantação de dezesseis aviários de grande porte. Oito unidades começam a operar no próximo mês (julho), e as oito restantes têm previsão para setembro.
Cerca de R$10 milhões começam a ser investidos agora, para estruturar mais oito aviários, totalizando os vinte e quatro previstos no projeto do grupo catarinense. O prefeito Junior da Femac, acompanhado do secretário de indústria e comércio Édson Peres Estrope, visitou o empreendimento no feriado de quinta-feira (11), e se encontrou com os empresários Alcides Borges, Humberto Toaldo Borges e Fernando Rossa.
As obras, em área de 32 alqueires, no distrito de Caixa de São Pedro, estão em fase de conclusão e impressionam pelas dimensões do condomínio de aviários de alta tecnologia. “O Município vem colaborando para a implantação do novo empreendimento do Grupo Borges & Rossa no Município. “Ficamos satisfeitos com a escolha de Apucarana para o investimento, pela sua logística estratégica e o clima da região que contribui muito para a avicultura de cote”, avaliou.
Conforme revela o empresário Fernando Rossa, está sendo concluída agora uma estrutura de 45 mil metros quadrados de área construída, com capacidade para produção de 680 mil frangos a cada 42 dias. “A cada ciclo de produção o movimento financeiro do negócio gerado será de aproximadamente R$6 milhões”, informa Rossa, lembrando que as aves serão entregues para o Frigorífico JBS.
Alcides Borges confirma que numa segunda etapa do projeto, que está sendo iniciada agora, o grupo irá ampliar a produção para 1,2 milhões de frangos a cada 42 dias. O empresário lembra que mantém mais duas unidades em Capinzal-SC e Lapa-PR. E, com relação à escolha de Apucarana, reconhece que a cidade dispõe de uma boa logística e um clima adequado, além de assistência técnica especializada, oferta de ração, boa estrutura para escoamento da produção, entre outras vantagens no setor de avicultura de corte.
O secretário de indústria e comércio, Édson Peres Estrope, aproveitou para agradecer os empresários catarinenses por estarem comprando materiais e serviços de empresas apucaranenses. “Este aspecto também é de suma importância para a economia apucaranense”, frisou Estrope.
DARK HOUSE – O empresário Fernando Rossa, anuncia que com o avanço tecnológico nesta área, um novo sistema de criação de frangos garante o aumento da produção na avicultura industrial. “É o sistema “Dark House”, que era de alto custo e pouco conhecido até a década de 90, mas que agora está mais acessível e com resultados muito satisfatórios”, explica.
Segundo ele, devido às vantagens do sistema, que não gera estresse nas aves, aumentou significativamente o interesse de avicultores, em relação aos custos e benefícios do Dark House. “Como o próprio nome indica, o Dark House consiste num galpão escuro, que impede a entrada de luz natural para o galpão”, informa, acrescentando que os lotes de frango nesse sistema são mantidos com luminosidade e temperatura controlada, com automatização total.
Grupo catarinense começa operar condomínio de aviários em julho

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Britto Jr: se você ainda não se arrependeu do voto em Bolsonaro, é um cúmplice


O jornalista Britto Júnior rechaçou Jair Bolsonaro em ruas redes sociais e fez um chamado aos eleitores que ainda apoiam o ocupante do Planalto: “Se você votou nele e ainda não se arrependeu, sinto muito em te dizer, mas você é cúmplice”

247 - O jornalista Britto Júnior rechaçou na manhã desta sexta-feira (12) Jair Bolsonaro em ruas redes sociais e fez um chamado aos eleitores que ainda apoiam o ocupante do Planalto: “Se você votou nele e ainda não se arrependeu, sinto muito em te dizer, mas você é cúmplice". 

Paraná chega a 294 óbitos e 8.705 casos de Covid-19

(Foto: Sesa)


A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta (12) mais 248 novos casos de Covid-19 e 14 óbitos. O Paraná soma, agora, 294 mortes e 8.705 casos confirmados da doença.
Nesta sexta-feira, 376 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados, sendo 265 em leitos SUS (120 em UTI e 145 em leitos clínicos/enfermaria) e 111 na rede privada (42 em UTI e 69 em leitos clínicos/enfermaria).
MORTES – Todos as 14 pessoas que faleceram, relatadas no boletim desta sexta-feira, estavam internadas. São seis mulheres e oito homens, com idades que variam de 52 a 93 anos. Os óbitos ocorreram entre os dias 5 e 12 de junho.
Os pacientes que faleceram residiam nos municípios de Arapongas (dois óbitos), Cascavel (dois óbitos), Curitiba (oito óbitos), Ibema (um óbito) e Piraquara (um óbito).
MUNICÍPIOS – No momento, 296 cidades paranaenses têm ao menos um caso confirmado pela Covid-19. Em 100 municípios há registro de óbitos pela doença.
FORA DO PARANÁ - O monitoramento da Secretaria da Saúde registra 113 casos de residentes de fora do Estado. Oito pessoas foram a óbito.
AJUSTES - Um caso confirmado por laboratório particular dia 9 de junho em Curitiba foi transferido para Realeza. Também foi transferido para Curitiba um caso confirmado dia 3 de junho, em Ponta Grossa.
Fonte: Bem Paraná


General Ramos diz que Forças Armadas não pensam em golpe, mas avisa: não estiquem a corda


Ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, afirmou que “é ultrajante e ofensivo dizer que as Forças Armadas, em particular o Exército, vão dar golpe," mas avisa que o "outro lado tem de entender também o seguinte: não estica a corda”
Luís Eduardo Ramos
Luís Eduardo Ramos (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Revista Fórum - Ao ser perguntado em entrevista para as páginas amarelas da Revista Veja, publicada nesta sexta-feira (12), sobre a possibilidade de um golpe militar no Brasil, o ministro chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, afirmou que “é ultrajante e ofensivo dizer que as Forças Armadas, em particular o Exército, vão dar golpe, que as Forças Armadas vão quebrar o regime democrático. O próprio presidente nunca pregou o golpe”.
Luiz Eduardo Ramos, no entanto, disse que “o outro lado tem de entender também o seguinte: não estica a corda”.
O general é quem controla as indicações para os cargos mais importantes, a aliança com o Centrão. Por ser general da ativa, também desperta algumas teorias conspiratórias que serviram de mote para os protestos do fim de semana.
Ele esteve disfarçado, de gorro e máscara, nas manifestações do último domingo contra o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) e ouviu chamarem Bolsonaro de fascista e nazista. “O Hitler exterminou 6 milhões de judeus. Fora as outras desgraças. Comparar o presidente a Hitler é passar do ponto, e muito. Não contribui com nada para serenar os ânimos”.
Leia a íntegra na Fórum. 


Em live, Bolsonaro pede que STF autorize ações de busca e apreensão contra Joice Hasselmann


Na mesma transmissão em que pediu que o STF autorize ações contra a ex-aliada Joice Hasselmann (PSL-SP), Jair Bolsonaro também elogiou e pediu que a população acesse sites apontados pela CPI das Fake News como divulgadores de notícias falsas
Joice Hasselman e Jair Bolsonaro
Joice Hasselman e Jair Bolsonaro (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Jair Bolsonaro pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorize operações de busca e apreensão contra a deputada federal e ex-aliada Joice Hasselmann (PSL-SP) no âmbito do inquérito das fake news. O pedido foi feito nesta quinta-feira (11) durante uma transmissão ao vivo pela internet. Durante a transmissão, Bolsonaro também elogiou e pediu que a população acesse sites apontados pela CPI das Fake News como divulgadores de notícias falsas. 
“Espero que o STF... a maioria dos ministros corrija ou resolvam o que está acontecendo. Já estava errado fazer busca e apreensão na casa de qualquer um, mas é pior ainda de quem me segue, de quem me apoia. O outro lado, esquece. Espero que os áudios da Joice Hasselman... não precisa fazer perícia... façam uma busca e apreensão na casa dela”, disse Bolsonaro conforme reportagem de Leandro Prazeres no blog Sonar. 
Declaração de Bolsonaro vem na esteira da divulgação de áudios supostamente gravados pela parlamentar em que pedia que ex-funcionários de seu gabinete criassem perfis falsos em redes sociais para atacar adversários políticos. 
Joice Hasselmann nega as acusações e usou as redes sociais para pedir a apreensão do celular de Bolsonaro para, segundo ela,  verificar quanto ele pagou e o que ofereceu para ex-assessores corruptos e também para escancarar a interferência na Polícia Federal”.

Xico Sá avalia que Bolsonaro só é presidente porque o "jornalismo profissional" falhou


Jornalista avalia que mentiras de Jair Bolsonaro não foram devidamente contestadas na disputa presidencial
(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 – "Imagina se naquela noite em q Bolsonaro apresentou o livro 'O aparelho sexual e cia' no JN, como parte da maior fake news da história -o chamado kit gay- , tivesse sido questionado à altura. Imagina se no dia seguinte houvesse jornalismo pesadamente desmentindo a fake?! Acontece", postou o jornalista Xico Sá, que tem apontado as falhas do chamado "jornalismo profissional" na cobertura do bolsonarismo.

Flávio e Carlos Bolsonaro pagaram débito com corretora com dinheiro vivo


Pagamento de R$ 31 mil em espécie teria sido usado pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC) e pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para quitar dívidas resultantes de prejuízos no mercado financeiro. Para o MP, uso de dinheiro vivo reforça suspeita de irregularidades
(Foto: Reprodução Facebook)

247 - O vereador Carlos Bolsonaro (PSC) e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) pagaram R$ 31 mil em espécie para quitar prejuízos resultantes de investimentos feitos na Bolsa por meio de uma corretora de valores. 
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o valor teria sido repassado em 2009, quando Flávio estava sob investigação por causa da suspeita de um esquema de “rachadinha” quando ocupava um gabinete na Assembleia Legislativa d Rio de Janeiro (Alerj). O vereador Carlos Bolsonaro também é investigado pela suspeita de empregar funcionários fantasmas. O Pagamento em dinheiro vivo é considerado pelo Ministério Público como uma evidência de irregularidades. 
Ainda de acordo com a reportagem, o pagamento em espécie  teria sido relatado pelos parlamentares durante depoimento à Justiça em processos movidos contra o Citigroup, que adquiriu a corretora Intra, responsável pela negociação com os filhos de Jair Bolsonaro. 
Os pagamentos teriam coberto prejuízos do investimento iniciado em 2007. Carlos teria dito que repassou R$ 130 mil à Intra, e o senador Flávio Bolsonaro, R$ 90 mil.
Em maio de 2009, porém, eles teriam sido informados de que ambos ainda deviam R$ 15,5 mil cada. O valor seria referente a perdas resultantes da crise financeira de 2008. Os parlamentares negam a existência de irregularidades. 


Bolsonaro ameaça: se Congresso quiser valor de R$ 400, R$ 500 ou R$ 600 para novas parcelas do auxílio, eu veto


“Vamos supor que chegue a uma proposta de duas (parcelas) de R$ 300 . Se a Câmara passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a decisão minha para que o Brasil não quebre?”, questionou Jair Bolsonaro sobre a extensão do auxílio emergencial. “É o veto”, completou
(Foto: Divulgação)

Reuters - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que há consenso com a equipe econômica para o pagamento de mais parcelas da renda emergencial a vulneráveis mas alertou que ela não será de 600 reais e que o valor será vetado, caso seja aprovado pelo Congresso.
Segundo ele, uma prorrogação do valor cheio da renda irá aumentar excessivamente o endividamento do país.
“Duas parcelas já houve consenso com a equipe econômica”, disse, em live do presidente em sua conta no Facebook.
“A parcela não seria de 600, a gente não pode gastar mais 100 bilhões de reais. Não tem como. Eu gostaria que fosse possível”, afirmou.
Bolsonaro defendeu que é necessário que os Três Poderes tenham responsabilidade, porque “se o Brasil quebrar, não tem para ninguém”.
“Vamos supor que chegue a uma proposta de duas (parcelas) de 300 (reais). Se a Câmara passar para 400, 500, ou voltar para 600, qual vai ser a decisão minha para que o Brasil não quebre?”, questionou.
“É o veto”, completou, voltando a cobrar que governadores e prefeitos flexibilizem as regras de distanciamento e isolamento social —medidas de contenção da disseminação do novo coronavírus— para que a atividade econômica seja retomada.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem declarado a tendência, entre deputados, favorável a mais duas parcelas de 600 reais. Também tem martelado, no entanto, que os parlamentares estão abertos à negociação com o governo.

FAKE NEWS

Ao comentar sobre o Judiciário, Poder com quem tem protagonizado embates, Bolsonaro avaliou que, no seu “entendimento”, “interfere em muitas ações” que não deveria.
O presidente aproveitou a transmissão ao vivo para cobrar que o Supremo Tribunal Federal (STF) também promova ações de busca e apreensão contra parlamentares contrários a ele no âmbito de inquérito que apura possível associação criminosa de disseminação de fake news, que contaria, inclusive, com o financiamento de empresários.
Ação da Polícia Federal no fim de maio autorizada pelo STF cumpriu mandados de busca e apreensão contra aliados e apoiadores do presidente.
Bolsonaro também comentou ações em análise no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), movidas pelas chapas presidenciais encabeçadas por Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL) em casos referentes a um ataque de hackers de uma página no Facebook intitulada “Mulheres Unidas contra Bolsonaro”.
“Espera aí, oh, TSE, alguém hackeou uma página lá e quem tem que ser cassado sou eu, pô? Não tem cabimento uma coisa dessa aí”, afirmou.
Para ele, as ações, que tiveram sua análise adiada na última terça-feira por um pedido de vista, deveriam ser arquivadas e deixam claro o intuito da tentativa de “querer decidir no tapetão”.
Considerou ainda exagerada qualquer decisão de cassação de uma chapa por conta de um hacker e ironizou que o responsável pelo ataque à página seria um “gênio” se com essa invasão tivesse a capacidade de interferir nas eleições.
Reportagem de Maria Carolina Marcello
Fonte: Brasil 247


Inquérito sobre lavagem de dinheiro de Flávio Bolsonaro vai para o MPF


A decisão foi do juiz Flávio Itabaiana, da 204ª Zona Eleitoral, e ocorreu no último dia 3, após o MP-RJ mudar sua posição anterior de dar prosseguimento às investigações
Flávio Bolsonaro
Flávio Bolsonaro (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - O inquérito eleitoral que investiga se o senador Flávio Bolsonaro cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral por incongruências em suas declarações de bens à Justiça Eleitoral passou para o Ministério Público Federal (MPF). O caso estava sendo julgado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).
A decisão foi do juiz Flávio Itabaiana, da 204ª Zona Eleitoral, e ocorreu no último dia 3, após o MP-RJ mudar sua posição anterior de dar prosseguimento às investigações.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Nova pesquisa aponta 47% de ruim e péssimo para Bolsonaro e apenas 28% de ótimo e bom


Pesquisa do DataPoder360 também indica que rejeição a Bolsonaro é maior entre as mulheres do que entre os homens
Brasília - DF. 21-05-2020
Brasília - DF. 21-05-2020 (Foto: LULA MARQUES)

247 - Nova pesquisa do DataPoder360 informa que Jair Bolsonaro tem desaprovação crescente. A pesquisa foi realizada entre 8 a 10 de junho de 2020, com 2.500 pessoas de todas as regiões do País. A pesquisa afirma que 47% avalia Bolsonaro como ruim/péssimo. Duas semanas atrás, a taxa era de 44%. Os que acham o trabalho bom/ótimo manteve-se em 28%.
A pesquisa também mostra que ele é mais rejeitado pelas mulheres. Enquanto 35% dos homens avaliam que Bolsonaro faz um trabalho bom ou ótimo, entre as mulheres, o percentual cai para 22%. A rejeição entre homens, por sua vez, é de 44% e, entre as mulheres, 50%.

Brasil tem maior média de mortes diárias por coronavírus no mundo


Com mais de 7 mil mortes em uma semana, média brasileira superou a dos EUA e Reino Unido, países que tiveram os maiores números absolutos de óbitos até agora
Coveiros com trajes de proteção enterram homem morto pela Covid-19 em cemintério em São Paulo 04/06/2020
Coveiros com trajes de proteção enterram homem morto pela Covid-19 em cemintério em São Paulo 04/06/2020 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Fórum - Nos últimos sete dias, o Brasil registrou 7.096 mortes por coronavírus, o que configura em uma média de 1.013 por dia. Com isso, o país agora concentra a maior média de óbitos provocados pela doença em todo o mundo, superando países como Estados Unidos e Reino Unido. A informação é do jornalista Ricardo Galhardo, no Estado de S.Paulo.
Os EUA, que possui o maior número de óbitos pela pandemia até o momento, registrou no mesmo período 5.762 mortes, média de 823 por dia. Já o Reino Unido, que ocupa o segundo lugar na lista de óbitos, teve 1.552 mortes nos últimos sete dias, uma média de 221 por dia.
O modelo matemático utilizado pela Casa Branca, nos Estados Unidos, para projetar o avanço do coronavírus no país e no mundo, diz que o Brasil deve se tornar epicentro da doença no dia 29 de julho. Nesse dia, o Brasil teria 137,5 mil mortos e os EUA, 137 mil.


Brasil é o país com mais mortes por coronavírus em junho e pode ultrapassar EUA no final de julho


O País registrou 8.300 novos óbitos por coronavírus entre 1 e 10 de junho, enquanto os EUA registraram 8.130. Uma projeção matemática feita pela Casa Branca informa que no final do mês de junho o Brasil pode ultrapassar o número de mortes dos norte-americanos
Cemitério Nossa Senhora Aparecida – Manaus
Cemitério Nossa Senhora Aparecida – Manaus (Foto: Marcio James / Semcom)

247 - O Brasil é o país com maior registro de mortes no mês de junho, segundo reportagem da Veja. Os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que, entre os dias 1 e 10 de junho, foram 8.300 novos óbitos pela doença no país. Em seguida, vem os Estados Unidos, país mais afetado pela pandemia, que registrou mais de 2 milhões de infectados, mas registrou, em junho, 8.130 novas mortes.
Se continuar desta forma, o Brasil poderá superar os Estados Unidos em número de mortes no final do mês de julho, segundo projeções projetadas pela Casa Branca (EUA). A informação foi divulgada pelo Uol. Através de uma projeção matemática, se o País quadruplicar o número de óbitos em 50 dias, no dia 29 de julho, o Brasil teria 137,5 mil mortos e os EUA, 137 mil. Um aumento proporcional ocorreu nos últimos 90 dias; em 9 de março, haviam 10 mil mortes contra 38 mil em 9 de junho.
O Brasil registrou 1.300 novas mortes por coronavírus na quarta-feira, 10, segundo levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde. Com as novas mortes chega a 39.797 o total de óbitos pela Covid-19 no país até esta quarta-feira (10). O número total de casos confirmados da doença chegou a 775.184.