Pagamento
de R$ 31 mil em espécie teria sido usado pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC) e
pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para quitar dívidas resultantes
de prejuízos no mercado financeiro. Para o MP, uso de dinheiro vivo reforça
suspeita de irregularidades
(Foto: Reprodução Facebook) |
247 - O vereador Carlos Bolsonaro (PSC) e o senador Flávio
Bolsonaro (Republicanos-RJ) pagaram R$ 31 mil em espécie para quitar prejuízos
resultantes de investimentos feitos na Bolsa por meio de uma corretora de
valores.
Segundo reportagem
do jornal Folha de S.
Paulo, o valor teria sido repassado em 2009, quando Flávio estava
sob investigação por causa da suspeita de um esquema de “rachadinha” quando
ocupava um gabinete na Assembleia Legislativa d Rio de Janeiro (Alerj). O
vereador Carlos Bolsonaro também é investigado pela suspeita de empregar
funcionários fantasmas. O Pagamento em dinheiro vivo é considerado pelo
Ministério Público como uma evidência de irregularidades.
Ainda de acordo com a reportagem, o
pagamento em espécie teria sido relatado pelos parlamentares durante
depoimento à Justiça em processos movidos contra o Citigroup, que adquiriu a
corretora Intra, responsável pela negociação com os filhos de Jair Bolsonaro.
Os pagamentos
teriam coberto prejuízos do investimento iniciado em 2007. Carlos teria dito
que repassou R$ 130 mil à Intra, e o senador Flávio Bolsonaro, R$ 90 mil.
Em maio de 2009, porém, eles teriam sido
informados de que ambos ainda deviam R$ 15,5 mil cada. O valor seria referente
a perdas resultantes da crise financeira de 2008. Os parlamentares negam a
existência de irregularidades.