quarta-feira, 27 de maio de 2020

Oito deputados bolsonaristas estão na mira do inquérito das fake news do STF


Entre os deputados alvos da uma operação da PF que visa desmantelar um esquema de fake news estão Luiz Philippe de Orleans e Bragança, e Carla Zambelli
(Foto: Câmara dos Deputados)

247 - A operação da Polícia Federal que visa desmantelar um esquema de fake news tem como alvos oito deputados bolsonaristas: Bia Kicis, Cabo Junio do Amaral, Carla Zambelli, Daniel Silveira, Filipe Barros, Luiz Philippe de Orleans e Bragança, Douglas Garcia, Gildevânio Ilso dos Santos Diniz.
As ordens judiciais foram expedidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Os mandados estão sendo cumpridos em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Distrito Federal, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.
A PF cumpre agora 29 mandados de busca e apreensão.
Outros alvos dos agentes são o empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, o ex-deputado federal Roberto Jefferson e o blogueiro Allan dos Santos, do site Terça-Livre. 

Luciano Hang, o empresário-modelo do bolsonarismo, é um dos alvos da operação do STF contra fake news


O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, é alvo de uma ação da Polícia Federal nesta quarta-feira (27) que investiga a disseminação de fake news a favor de Jair Bolsonaro. A corporação está na casa dele, em Santa Catarina
(Foto: Romério Cunha/VPR)

247 - O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, é alvo de uma ação da Polícia Federal nesta quarta-feira (27) que investiga a disseminação de fake news a favor de Jair Bolsonaro. As buscas estão sendo realizadas na casa dele, em Santa Catarina. Ao todo, a operação tem 29 mandados de busca e apreensão depois que as ordens foram expedidas pelo ministro do Suprmeo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, relator do inquérito.
Após publicar fake news no Twitter, Hang já havia sido condenado pela Justiça do estado de São Paulo a indenizar o reitor da Unicamp, Marcelo Knobel, em R$ 20,9 mil. 

Secretarias Municipais da Mulher elaboram carta de propostas para o governo federal



A Secretaria de Apucarana participou das discussões e assinou o documento sobre políticas públicas para as mulheres
O Fórum de Gestoras Municipais de Políticas Públicas para as Mulheres do Paraná, integrado pela Secretaria da Mulher e Assuntos da Família (Semaf), elaborou e assinou uma carta de propostas ao governo federal sobre estratégias de enfrentamento à violência doméstica. O documento contem demandas dos municípios que integram o Fórum – Guarapuava, Apucarana, Campina Grande do Sul, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Londrina, Mangueirinha, Maringá, Pitanga, Toledo e Turvo.
A carta de propostas reúne ações estratégicas que podem ser replicadas – e que seriam garantidoras de direitos da mulher em municípios de todo o país. As representantes solicitaram ao governo federal o fortalecimento de seis eixos principais, que têm início com a proteção feminina por meio do acesso à informação e ao atendimento digital.
A secretária da Mulher de Apucarana, Denise Canesin, explica que a articulação do grupo para a elaboração da carta surgiu de uma conferência virtual ocorrida em 13 de maio entre gestoras municipais de todo o País e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, para tratar do funcionamento da rede e das necessidades das mulheres nos municípios. “Apresentamos as ações locais que estão em andamento, além de debatermos necessidades estratégicas evidenciadas com a pandemia. A partir disso, a secretaria nacional solicitou que enviássemos as demandas formalmente, pensando em estratégias locais”, afirmou Denise.
Rede de atendimento Segundo Denise Canesin, as integrantes do Fórum também entenderam como fundamental que as mulheres em situação de violência possam buscar ajuda por meio de uma plataforma que integre as instituições da rede de atendimento. O pedido de integração ao direcionamento do fluxo do Ligue 180 e ao aplicativo de Direitos Humanos BR para os centros de referência de atendimento à mulher e organismos municipais de políticas publicas mereceu destaque na carta de propostas endereçada à esfera federal.
O documento destaca ainda a importância do fortalecimento da política nacional, por meio de leis que priorizem as mulheres em situação de violência em todas as áreas sociais, como habitação, saúde, educação, linhas de crédito e empregabilidade. A instituição do protocolo de atendimento humanizado em delegacias da mulher – cujo contexto é muito diverso em cada município -, mostra a necessidade de atendimento 24h em cidades como Guarapuava e Maringá e a ausência desse serviço especializado em municípios como Turvo.
Casas-abrigo A regionalização das casas-abrigo para mulheres em risco de morte no Paraná foi apontada pelas gestoras municipais como uma ferramenta que deve ser de competência e responsabilidade do Estado, visto que são serviços de alta complexidade. Atualmente, o Paraná dispõe de cinco casas para acolhimento. Durante a pandemia, o documento destaca a solicitação de testes rápidos para mulheres que precisarem do abrigamento. Auxílio no período após casa-abrigo e outras medidas voltadas à moradia das mulheres foram solicitados.
A carta defende a criação de lei federal que estabeleça o Fundo Nacional dos Direitos das Mulheres para repasse de recursos para os estados e municípios. O documento elenca ações que amparem e preparem as mulheres para a independência e a subsistência. “A implantação de cursos voltados ao empreendedorismo, inovação, vendas, MEIs (microempreendedoras individuais) e produções autônomas será ainda mais necessária para que as mulheres se sintam capacitadas e encorajadas a enfrentar a realidade do Brasil pós Covid-19”, concluiu a secretária Denise Canesin.
Em Apucarana A mulher em situação de violência doméstica deve contatar a Secretaria da Mulher, pelos telefones 0800-645-4479 ou (43) 99967-0429, das 8 às 17h. A equipe multiprofissional do Centro de Atendimento à Mulher (CAM) continua atendendo normalmente, com todas as precauções para que não haja espalhamento do vírus, com uso de máscaras, álcool gel e evitando aglomerações.
A mulher que se encontra em situação de violência doméstica pode, ainda, ligar para a Delegacia da Mulher (43) 3423-0972, para a Polícia Militar no 190, para a Patrulha Maria da Penha no 153. Em caso de emergência médica ligar para o Samu no 192.


Apucarana repassa mais 1.100 cestas básicas para famílias de alunos


A distribuição dos alimentos da merenda escolar vem acontecendo regularmente e, nesta terça-feira (26), contemplou os cadastrados no Programa Bolsa Família

Como vem sendo realizado desde o início da pandemia de Covid-19, a Prefeitura de Apucarana, por meio da Autarquia Municipal de Educação (AME), distribuiu novamente ontem (26/5) cestas básicas aos pais de alunos matriculados na rede. Os kits foram montados com alimentos provenientes da merenda escolar e contemplaram aproximadamente 1.100 famílias.
A secretária de educação, Marli Fernandes, explica que o objetivo é garantir que nenhuma criança passe fome durante o período de suspensão das aulas. “Nós sabemos que muitos pais perderam toda ou parte da renda por causa da pandemia. O consumo de alimentos também aumentou com os filhos o dia inteiro em casa. Nesta semana, as cestas estão sendo repassadas  aos cadastrados no Programa Bolsa Família. Mas, a partir da próxima terça-feira (2/6), nós iniciaremos mais uma etapa da distribuição dos produtos hortifrúti, da Agricultura Familiar, para todas as famílias que responderam positivamente ao levantamento feito pelos CMEIs e Escolas,” disse.
Segundo a diretora do Departamento de Alimentação Escolar, nutricionista Jaqueline de Oliveira, as cestas entregues ontem são compostas de alimentos perecíveis e não perecíveis. “São produtos que já estavam no nosso estoque e, em situação normal, seriam utilizados no preparo da merenda escolar,” afirmou.
A distribuição das cestas segue a um rigoroso cronograma, organizado pela AME, para evitar aglomeração de pessoas nos CMEIs e Escolas. “Todas as unidades dispõem de álcool em gel e o uso de máscara é obrigatório tanto para os servidores como para os pais dos alunos,” lembrou a secretária Marli Fernandes.
O prefeito Júnior da Femac destacou o esforço feito pela administração municipal para conter a disseminação do novo coronavírus em Apucarana. “Algumas das ações que nós já realizamos e que eu acredito que estão contribuindo para refrear a transmissão da doença são: distribuição de 50 mil frascos de sabonete líquido e de mais de 100 mil máscaras de proteção para a população, fechamento do comércio no início da pandemia, desinfecção diária de ambientes como praças, terminal do transporte coletivo e o entorno do Hospital da Providência, e a compra de mil testes rápidos para a Autarquia de Saúde. Em contrapartida, eu peço aos apucaranenses que cuidem bem de si mesmos e dos seus familiares, ficando em casa o máximo que puderem, usando as máscaras nas ruas e higienizando constantemente as mãos. Juntos, nós venceremos mais esse desafio,” declarou.


Levantamento vai mapear ecossistema de inovação de Apucarana e do Vale do Ivaí


O diagnóstico definirá os setores prioritários, o grau de maturidade do ecossistema, as vocações econômicas e os potenciais tecnológicos
(Foto: PMA)

Mais um importante passo foi dado para a implantação do Parque Tecnológico e de Inovação do Vale do Ivaí (Vale da Inovação). Com o apoio da Prefeitura de Apucarana, o Sebrae vai realizar um mapeamento do ecossistema de inovação de Apucarana e de municípios da região. O estudo é um dos requisitos necessários para fazer o cadastramento do “Vale da Inovação” junto à Secretaria de Estado da Tecnologia.
O assunto foi debatido nesta terça-feira (26/05) em reunião realizada no gabinete do prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e contou com a presença de representantes da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), universidades, Sebrae e da governança do Projeto Conecta.
Junior da Femac afirma que o levantamento será realizado nos próximos 90 dias, reunindo informações de estudos já existentes e de informações que serão colhidas em trabalho de campo. “O levantamento aproveitará o que já existe, como o banco de dados do Metrópole Norte, do Programa Municipal de Atração de Investimentos de Apucarana (PMAI) e estudos sobre as potencialidades do Vale do Ivaí”, cita Junior da Femac.
O diagnóstico definirá os setores prioritários, o grau de maturidade do ecossistema, as vocações econômicas e os potenciais tecnológicos. “Vamos levantar quais são as vocações econômicas, quanto cada uma delas representa somando-se os empregos e o valor de riqueza gerado. Depois, o estudo vai fazer o cruzamento das vocações com o potencial tecnológico”, esclarece Junior da Femac.
O cruzamento das informações, de acordo com o prefeito de Apucarana, norteará os caminhos que serão seguidos para implantar o centro e, posteriormente, o parque tecnológico. “Queremos que produtos novos e processos inovadores sejam desenvolvidos na região, gerando riquezas e retendo os talentos das nossas universidades. Uma das reconhecidas vocações do Vale do Ivaí é o agro, mas quase toda tecnologia, produtos e insumos vêm de fora” exemplifica Junior da Femac, citando ainda a construção, o vestuário e a educação como outras vocações regionais.
O vice-presidente da Acia, Wanderlei Faganello, afirma que o estudo focará três pilares: inovação tecnológica, a promoção comercial e a melhoria do ambiente de negócios. “Esse diagnóstico é um dos requisitos para que possamos fazer o pré-credenciamento da iniciativa junto à Secretaria de Estado da Tecnologia, através do Sistema de Parques Tecnológicos do Estado do Paraná (Separtec)”, reitera Faganello.
Tiago Cunha, consultor do Sebrae, afirma que o estudo seguirá os parâmetros da Fundação Certi, reconhecida nacionalmente por pesquisas na área de inovação. “Vamos utilizar os dados já existentes de estudos anteriores e também fazer um trabalho de campo, que é um procedimento mais demorado pois vamos visitar todos os ativos de inovação. Vamos verificar quais são as incubadoras existentes na região e os centros de ensino e pesquisa, bem como as ações efetivas de inovação”, cita o consultor do Sebrae, afirmando ainda que após o diagnóstico será feita uma análise detalhada dos ativos de inovação e elaborado um plano de ação.


Prefeitura moderniza eixos comerciais no centro e nos bairros


Nesta semana, os serviços avançaram na Rua Oswaldo Cruz, que nas últimas décadas desenvolveu naturalmente a vocação comercial e se transformou em região gastronômica
(Foto: PMA)

A Prefeitura de Apucarana está ampliando o processo de modernização de ruas comerciais no centro e nos bairros. Nesta semana, os serviços avançaram na Rua Oswaldo Cruz, que nas últimas décadas desenvolveu naturalmente a vocação comercial e se transformou em região gastronômica. Recentemente foram instalados dois novos semáforos na via e agora estão sendo implantados 94 postes republicanos para reforçar a iluminação.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, vistoriou o serviço nesta terça-feira e conversou com moradores e comerciantes. “Estamos fazendo esse trabalho de modernização das ruas comerciais por toda a cidade. Aqui na Rua Oswaldo Cruz, essa iniciativa passa por várias ações, como a instalação de semáforos no cruzamento com a Gastão Vidigal e outro com a Ítalo Ado Fontanini”, cita.
No tocante aos postes republicanos, Junior da Femac afirma que estão sendo colocadas lâmpadas de 400 watts de vapor metálico, privilegiando o pedestre. “A rua continua com a iluminação convencional e agora ganha o reforço dos postes republicanos, que ajudarão no deslocamento do pedestre, vão gerar maior segurança aos comerciantes e que ainda possuem o apelo turístico”, assinala Junior da Femac.
O prefeito lembra que já existiam postes republicanos entre as ruas Munhoz da Rocha e Nagib Daher. “Agora vamos levar essa iluminação diferenciada até a Rua Paulo Frontin, numa extensão de cerca de 1.500 metros. Os postes estão sendo colocados nos dois lados da via, a uma distância média de cerca de 17 metros, de maneira que o impacto visual será enorme”, ressalta Junior da Femac.
INTERVENÇÕES NOS BAIRROS – O prefeito de Apucarana destaca ainda que o mesmo trabalho de modernização de ruas comerciais está sendo feito também nos bairros. “Temos como exemplos a Avenida Pinho Araucária que está sendo totalmente reconstruída, a Avenida Central do Paraná que ganhou uma nova rotatória e o acesso à Universidade Tecnológica Federal onde fizemos da modernização da rotatória”, pontua.
A próxima região onde a Prefeitura vai promover intervenções é a Rua Padre Severino Cerutti. “É uma rua que começa também a se desenvolver comercialmente e neste momento vamos implantar uma rotatória nas proximidades do Colégio São José”, anuncia.
TÉCNICA NÃO DESTRUTIVA – O tipo de serviço empregado para fazer o lançamento subterrâneo da tubulação chamou a atenção de moradores e comerciantes da Rua Oswaldo Cruz. “Não precisou fazer valetas nem arrebentar a calçada. O serviço foi feito com máquina e isso foi bom pois, além de termos uma iluminação melhor, também não precisou fazer sujeira”, elogiou Maria Sidinei Dimiciana, moradora da Rua Oswaldo Cruz.
O engenheiro eletricista Lafayete Luz, diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), afirma que o projeto foi concebido para diminuir os transtornos. “Pelo método convencional, ficaria muita terra na porta das lojas. Tendo em vista o comércio e o fluxo intenso de pessoas, optamos pelo Método Não Destrutivo (MND). São máquinas que lançam por debaixo do solo a tubulação, evitando a abertura de valetas. Trabalhamos por cerca de quinze dias na preparação das bases e muitas pessoas sequer perceberam o que estava acontecendo”, observa Lafayete.


terça-feira, 26 de maio de 2020

Gleisi rebate Ciro e Marina: “PT não faz autocrítica. Faz balanço político”


Presidente do PT criticou a ideia da frente antipetista e antibolsonarista: "Não sei o que ganham com isso. Em 2018, não aconteceu"
RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hofmann (PR), respondeu às posições explicitadas pelos ex-presidenciáveis Ciro Gomes (PDT-CE) e Marina Silva (Rede-AC), que se empenham em formar uma ampla frente de partidos de centro-esquerda, mas sem a presença do PT. Gleisi disse não entender o que Marina e Ciro ganham com um projeto que deseja ser antibolsonarista e antipetista.
“Eu queria saber onde é que o povo entra nesse projeto que deseja ser antipetista e antibolsonarista”, disse ao Metrópoles a presidente nacional da legenda.
“Eu, de fato, fico me perguntado o que o Ciro quer. Se isso vai facilitar algum projeto eleitoral. Vamos relembrar 2018, não aconteceu”, lembrou a petista.
Ciro, durante a disputa, acabou não chegando ao segundo turno na eleição que levou Bolsonaro ao poder. Fernando Haddad, apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontrava preso, acabou ficando em segundo lugar.
“Autocrítica”
Ao falar sobre as exigências de Marina para que o partido faça uma “autocrítica” dos erros que cometeu, Gleisi foi enfática: “O PT não guarda mágoa e também não faz autocrítica. Como o PT é um partido político, faz balanço político, avalia suas estratégias e corrige rumos se for necessário”, enfatizou. “Essa coisa de guardar mágoa na política não constrói. O PT não guarda mágoa. O PT é uma organização política, um instrumento de luta pelo trabalhador.”
Em recente entrevista ao Metrópoles, Marina apontou como impeditivo de uma aliança com o partido, ao qual pertenceu, a falta de uma autocrítica dos erros que teria cometido enquanto estava no poder. Essa cobrança esteve bastante presente nas discussões eleitorais em 2018. “Quem não faz autocrítica dos gravíssimos erros éticos está disposto a continuar com as mesmas práticas e atitudes”, disse Marina.
“O nosso foco sempre foi a defesa dos direitos da população, e acho que fizemos muitas coisas caminhando conjuntamente com esses partidos. Com o PDT, com o PSB e com a própria Rede. Estivemos unidos em votações no Congresso Nacional, contra a Reforma da Previdência, contra a Emenda Constitucional 95. A nossa luta por democracia passa a ser sentida pelo povo, no dia a dia. Ter acesso a políticas públicas estruturadas, ter acesso a renda, a emprego. O nosso lado é esse. Essas pautas que estou falando acredito que são as que esses partidos defendem. Se eles não estiverem com o PT, vão construir essa agenda com quem? Com a centro-direita? Aí vai ficar só na agenda da democracia formal, institucional?”, questionou.
“Nós queremos fortalecer a unidade do campo popular e democrático. Eu não vejo o que Ciro e Marina ganham com a exclusão do PT, ou achando que só o PT é a radicalidade do Bolsonaro”, argumentou a petista, citando vários momentos em que o PT esteve lado a lado com outros partidos de esquerda, entre eles o PDT e a Rede, para derrotar pautas prioritárias do governo de Jair Bolsonaro.
Frente do “anti”

Ciro e Marina estão em franca conversa e empenhados em atrair lideranças de legendas, algumas que estiveram nos governos petistas, mas que têm em comum, atualmente, a crítica ao partido e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nem que seja a cotidiana e resistente reclamação sobre o protagonismo que o PT teve nos últimos anos no campo progressista. A aposta é no fato de que o antipetismo e o antibolsonarismo são sentimentos fortes e consolidados na sociedade brasileira.

Diante dessa postura, Gleisi ainda argumentou que o PT acaba sendo visto em uma posição polarizada com Bolsonaro devido ao tamanho do partido e de sua trajetória política. Ela ressalta, no entanto, que as lutas da legenda são iguais às dos demais partidos do campo progressista, e por isso defende a união de forças.
“O PT é o que é, tem o tamanho que tem, governou o Brasil, implantou vários projetos, tem uma liderança como o Lula, que é a maior liderança política e popular do Brasil. Acaba sendo uma referência maior no campo opositor a Bolsonaro. Não é porque quer. Acaba sendo pelo seu tamanho, pelo seu peso e pela sua história”, destacou.
Sobre a reclamação de que o partido assume tamanho protagonismo a ponto de não deixar que outras lideranças sujam, Gleisi enumerou momentos em que o partido abriu mão e posições na Câmara para aliados, em nome de manter a unidade na esquerda.
“O PT é o maior partido de oposição e não assumiu nem a Liderança da oposição (ocupada pelo deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) em 2029), nem a liderança da Minoria (ocupada pela a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ)) [em 2019]. Também abrimos vaga para a Rede na Comissão de Constituição e Justiça, tirando um deputado nosso e cedendo o lugar para a deputada Joênia Wapichama”, observou.
“Fomos atrás para formar um fórum de partidos de oposição, sempre chamando e conversando com os partidos. Agora, em 2020, essa situação se reverteu e o PT voltou a ocupar esses cargos. Estivemos sempre tentando a melhor forma possível em nome da unidade. Agora, ninguém pode querer que a gente se anule. Nós somos um partido político que tem sua história neste país, com 40 anos de existência”, destacou.
Fonte: Metrópoles

Editorial do Estadão que compara Lula a Bolsonaro é uma "vergonha", diz editora do El País


"Após Bolsonaro provocar fuga de jornalistas por temer agressão e avisar que vai armar a população, escrever este editorial é deprimente”, disse a jornalista Carla Jiménez, editora do El País Brasil, nas redes sociais
(Foto: Ricardo Stuckert - PR)

247 - A jornalista Carla Jiménez, editora do El País Brasil, usou as redes sociais para qualificar como como uma “vergonha” o editorial do jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira (26) que compara o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Jair Bolsonaro.
Para a jornalista, “após Bolsonaro provocar fuga de jornalistas por temer agressão e avisar que vai armar a população, escrever este editorial é deprimente”. Ainda segundo ela, o veículo de comunicação, que apoiou o golpe parlamentar de 2016 possui parcela de culpa no crescimento do neofascismo no Brasil. 
Confira a postagem de Carla Jímenez sobre o assunto. 
 

Ex-BBB pede desculpas a Dilma por ofensas na web: 'Grande arrependimento'


Ex-participante do BBB 20, Marcela Mc Gowan citou as ofensas contra a ex-presidente Dilma Rousseff em suas redes sociais em 2013. "Para tirar isso da minha frente, eu tenho um grande arrependimento, um dia se eu puder me desculpar pessoalmente com a Dilma por qualquer discurso que tenha tido contra ela", complementou

247 - Ex-participante do BBB 20, Marcela Mc Gowan promoveu uma live em no Instagram na qual conversou com ex-candidata a vice-presidente Manuela D'Ávila, candidata a vice-presidente da República em 2018 na chapa de Fernando Haddad. A médica citou as ofensas contra a ex-presidente Dilma Rousseff em suas redes sociais em 2013.
Em uma das postagens, Marcela disse que sonhava com a então mandatária passando mal durante o seu plantão. E desejou que Dilma tivesse um fã "como o de John Lennon", fazendo referência ao assassinato do ex-Beatle em dezembro de 1980. Ele foi alvejado por um fã na entrada do prédio onde morava em Nova York (EUA).
Na época, Marcela criticou programa Mais Médicos e usando hashtags como "o gigante acordou" e "fora Rede Globo" — emissora que, ironicamente, produz o programa do qual ela participou.
Na transmissão, Marcela mostrou arrependimento por suas atitudes no passado. "Eu fui uma pessoa alienadíssima de política até 2018", confessou, recebendo reação de Manuela. "Eu vou perguntar isso para ti, porque as pessoas estão ó, em mim", fazendo um sinal com as mãos.
"Eu quero tirar isso da minha frente. Em 2018, foi a primeira vez na minha vida que eu olhei para a política pela primeira vez. Antes disso, era aquilo que a gente chama de 'massa de manobra', reproduzindo todo o discurso da bolha de uma maneira extremamente anti-partidos, sem nenhum senso crítico", explicou.
Depois ela comentou sobre sua antiga postura. "Falas extremamente irresponsáveis, não tenho nenhum orgulho, [tenho] muito arrependimento, e eu falo hoje que graças a Deus eu tinha zero influência quando eu tinha esse tipo de discurso e hoje eu posso usar a minha influência de maneira inteligente e com senso crítico", disse.
"Mas foi muito um despertar da bolha só naquela polarização. Acho que foi para muitas pessoas um momento de olhar pela primeira vez para a política, muitos jovens, principalmente", frisou. "Então, para tirar isso da minha frente, eu tenho um grande arrependimento, um dia se eu puder me desculpar pessoalmente com a Dilma por qualquer discurso que tenha tido contra ela", complementou. 

Prefeitura recupera canal no Parque da Raposa


Com cerca de 280 metros de comprimento, a estrutura apresentava rachaduras que causavam perda de água e erosão 
(Foto: PMA)

Uma equipe da Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura de Apucarana trabalha na execução de obras de reforma do canal em concreto que auxilia no abastecimento do lago do Parque Ecológico da Raposa. A benfeitoria, autorizada pelo prefeito Júnior da Femac e que faz parte do projeto de revitalização da unidade de conservação, também envolve a recuperação de uma escadaria existente ao longo do canal, que faz o efeito de cascata e que é bastante utilizado pelos frequentadores para banho.
Com cerca de 280 metros de comprimento, a estrutura apresentava rachaduras que causavam perda de água e erosão. “Realizamos a manutenção necessária e agora estamos na fase de acabamento, promovendo a pintura do piso em concreto na cor azul”, relata Helligtonn Gomes Martins (Tom), superintendente da Secretaria de Serviços Públicos.
Iniciada em setembro do ano passado, a revitalização do Parque da Raposa está harmonizando a preservação ambiental com opções de lazer para a população. “Não podemos esquecer que o Parque da Raposa é uma unidade de conservação regida por leis ambientais. Não é mais possível a realização de shows e competições como acontecia no passado, mas é perfeitamente viável como espaço de visitação e contemplação da natureza”, observa o prefeito Júnior da Femac.
Entre as principais melhorias executadas estão roçagem e limpeza geral, reperfilamento asfáltico, construção de calçadas, pintura, instalação de mesas, bancos e lixeiras, paisagismo com plantio de grama, construção de ponte e escada em madeira. “Também está avançada a manutenção das bicas d’água. O local ganhou ainda novo parque infantil, nova iluminação em toda extensão do parque”, cita Tom, superintendente de Serviços Públicos.


Fiscalização já atendeu a mais de 1,2 mil ocorrências


Guarda Civil Municipal, fiscalização da prefeitura e vigilância sanitária estão na linha de frente em Apucarana para cumprimento das regras preventivas ao Covid-19 
(Foto: PMA)

Passados dois meses do início da pandemia no país, Apucarana apresenta índices que comprovam a eficácia das ações preventivas ao novo coronavírus (Covid-19) implementadas pela prefeitura. Até o momento, são apenas 48 casos positivos, com cerca de 70% já recuperados, e três óbitos.
Além do apoio de grande parte da população, da indústria, comércio e prestadores de serviços em geral, que vem seguindo as orientações previstas em decretos dos governos Federal, Estadual e Municipal, o prefeito Júnior da Femac assinala que todas as secretarias e órgãos municipais têm se mobilizado no enfrentamento. “Temos um time de servidores municipais que realizam um grande trabalho em todas as frentes. Cada um na sua função vem desempenhando ações importantes em prol na população”, assinala o prefeito, destacando na ponta o trabalho integrado da Guarda Civil Municipal (GCM), fiscais de postura e vigilância sanitária na condução da denominada “Operação Covid-19”.
Segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (25/05) e entregue ao prefeito Júnior da Femac durante reunião de avaliação dos trabalhos, a fiscalização realizada ao longo dos últimos 60 dias registrou atendimento de mais 1.200 ocorrências, entre orientações, notificações e multas. “Em um primeiro momento a fiscalização primou pela orientação e notificação. Foram multados os estabelecimentos que realmente se negaram a seguir a legislação vigente”, esclarece GCM Alessandro Carletti, comandante da Guarda Civil Municipal. De acordo com ele, até o momento foram aplicadas 54 multas, grande parte a tabacarias/conveniências, e 8 estabelecimentos foram notificados por falta de alvará de funcionamento.
Outra ação da “Operação Covid-19” em Apucarana é a fiscalização quanto à proibição da aglomeração em locais públicos. “Além das rondas, recebemos denúncias e agimos, por exemplo, em um evento onde grande número de pessoas sem máscaras de proteção estavam soltando pipas com a utilização de cerol e linha chilena, que são proibidos. Também promovemos fiscalização nas áreas de construção civil, comércios, lojas do shopping, campos de futebol, quadras poliesportivas, entre outros locais de Apucarana”, elenca o comandante da GCM.
A secretaria Municipal da Fazenda, Sueli Pereira, relata que a fiscalização é diuturna. “Os bares e tabacarias/conveniência são orientados diuturnamente, inclusive abordagens são realizadas a noite pela GCM onde há aglomeração e denúncias, no intuito de encontrar algo ilícito”, relata a secretária.
A Feira do Produtor também tem recebido um acompanhamento orientativo todo sábado e domingo e, recentemente, as equipes iniciaram um trabalho de conscientização e distribuição de máscaras de proteção a frequentadores dos parques da Raposa e Jaboti. Paralelo à fiscalização, o prefeito Júnior da Femac frisa que o sucesso do combate ao novo coronavírus vem sendo a colaboração por parte de toda a sociedade. “A Guarda Civil Municipal, fiscalização da prefeitura e vigilância sanitária estão na linha de frente e, juntos com todos os apucaranenses, estamos vencendo essa batalha”, reforça Júnior.
As equipes municipais estão à disposição para prestar toda orientação sobre os decretos municipais pelo telefone 3422-4000. Emergências e denúncias sobre o descumprimento das regras devem ser comunicadas pelo telefone 153, que é o contato 24 horas da Guarda Civil Municipal (GCM). Informações oficiais atualizadas diariamente sobre a doença na cidade podem ser obtidas no Informa Coronavírus, através do site: http://www.apucarana.pr.gov.br/site/coronavirus.


Obra de calçamento em interligação de bairros chega a 60%


Prefeitura já executou 1,5 quilômetro de passeio dos 2,3 quilômetros previstos, na região norte da cidade.
(Foto: PMA)

Uma grande obra de mobilidade urbana facilitará a circulação de pedestres e a interligação de bairros, na região Norte de Apucarana. A Prefeitura está executando 2,3 quilômetros de passeio e as obras atingiram nesta semana 60% do cronograma previsto.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, vistoriou nesta segunda-feira (25/05) os serviços que atenderão moradores que precisam circular entre o Jardim Ponta Grossa, nas imediações da Lagoa Tarumã Ouro Fino, e o Núcleo Charles Chaplin, junto à Represa Schmidt.
“A obra iniciou há cerca de 15 dias e já foram executados cerca de um quilômetro e meio de calçamento, que tem a largura e um metro e setenta centímetros. Os moradores tinham dificuldade em percorrer esse trajeto, pois eram obrigados a dividir espaço na rua com os veículos”, frisa Junior da Femac.
A obra teve início junto à conhecida “travessa da paineira”, passa pelos núcleos Marcos Freire, Residencial Ouro Fino, Mathias Hoffman, Recanto Mundo Novo e chega à Represa Schmidt. “Por ligar duas áreas de lazer, que é a Lagoa Tarumã Ouro Fino –  onde estamos colocando em execução uma grande revitalização – e o Schmidt, esta benfeitoria deverá ser também muito utilizada como pista de caminhada pelos moradores”, comenta Júnior da Femac.
Helligtonn Gomes Martins (Tom), superintendente da Secretaria de Serviços Públicos, afirma que o prefeito de Apucarana autorizou a implantação de um acesso até a margem da Represa Schimidt. “Trata-se de um trecho de cerca de 70 metros de extensão, no meio da mata, que já é utilizado pelas pessoas para acessar essa área de lazer. Assim como nos passeios, iremos fazer o calçamento no mesmo padrão”, anuncia Tom.
O calçamento está sendo executado em concreto alisado, em área de 4 mil metros quadrados, nos mesmos moldes do Parque Municipal Jaboti e outros locais já atendidos, e o investimento é de cerca de R$112 mil, com recursos municipais. “A gestão Beto Preto/Júnior da Femac está fazendo a melhoria da mobilidade urbana, atendendo dos bairros ao centro. Diversos locais já foram contemplados com a construção de calçamento que, a exemplo do serviço viabilizado na zona norte, é executado com pontos de acessibilidade para facilitar o deslocamento de cadeirantes, mães com carrinhos de bebês e idosos”, ressalta Tom.


segunda-feira, 25 de maio de 2020

Protesto em frente ao ministério do Meio Ambiente exige impeachment de Salles


Ativistas socioambientais reivindicam o impeachment do ministro do meio Ambiente, Ricardo Salles, após ele defender na reunião ministerial a aprovação de reformas "infralegais", "enquanto o foco da imprensa é a cobertura da pandemia do novo coronavírus"
(Foto: Mídia Ninja )

247 - Ativistas socioambientais promoveram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (25), em frente ao ministério do Meio Ambiente, reivindicando o impeachment do ministro do meio Ambiente, Ricardo Salles, após ele defender na reunião ministerial, ocorrida no último dia 22 de abril,  a aprovação de reformas "infralegais", "enquanto o foco da imprensa é a cobertura da pandemia do novo coronavírus". 
Para o ministro, essa seria a hora de "passar a boiada" e simplificar normas "de baciada".
A reunião veio a público após o ministro do STF, Celso de Mello, liberar na última sexta-feira (22) o conteúdo do vídeo citado pelo ex-ministro Sergio Moro em depoimento à Polícia Federal. 


Para O Globo, governo Bolsonaro falhou ao não conseguir socorrer 16,3 mi de empresas


"São dez milhões registrados como microempreendedores individuais (MEI, para a Receita Federal)”, ressalta o editorial da família Marinho. “Igualmente fragilizados estão os 6,3 milhões de pequenos e médios empresários (PMEs)", completa
(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O jornal O Globo, que apoiou o golpe parlamentar de 2016 contra a presidente Dilma Rousseff,  destaca em seu editorial desta segunda-feira (25), que o governo Jair Bolsonaro “fracassou” ao não conseguir socorrer 16,3  milhões de micro, pequenas e médias empresas “que acreditaram no anunciado socorro oficial durante a emergência da pandemia”. “
“São dez milhões registrados como microempreendedores individuais (MEI, para a Receita Federal), um contingente que dobrou nos últimos cinco anos”, ressalta o editorial. “Igualmente fragilizados estão os 6,3 milhões de pequenos e médios empresários (PMEs), diz o jornal da família Marinho.  
“Juntas, essas pequenas e médias empresas são responsáveis por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado. Ou seja, constituem a fonte básica de renda para mais de 16 milhões de trabalhadores na economia formal, em todo o país”, acrescenta.
“A crise está expondo a inoperância governamental em sua plenitude. Falha o prometido socorro às micro, pequenas e médias empresas, e malogra a assistência aos economicamente mais vulneráveis. Antes da surpresa pandêmica, a burocracia impôs uma fila a dois milhões de pessoas com direito à aposentadoria. Com a disseminação do vírus criou-se outra fila, de dezenas de milhões, nos guichês da Caixa Econômica Federal”, observa o texto. 

Política econômica de Bolsonaro e Guedes faz real se transformar em moeda tóxica


A moeda brasileira é a que mais se desvaloriza no mundo no ano de 2020, ganhando por isso status de moeda tóxica com aversão a riscos fiscal e político
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - O real já acumulou perda de quase 30% ante o dólar no ano e é a moeda de pior desempenho entre os países emergentes. 
Esta desvalorização desde o início do ano reflete uma aversão à moeda brasileira, inédita nas duas últimas décadas, e que já levou à classificação da divisa nacional como um "ativo tóxico" por bancos estrangeiros, informa o jornalista Eduardo Cucolo na Folha de S.Paulo.
Na comparação com outras moedas de países da América Latina, a desvalorização do real se destaca. O segundo pior resultado é o do peso mexicano (-19%), distante da desvalorização da moeda brasileira. 
Em comparação com outros países emergentes, também é grande a desvalorização do real. Na África do Sul , o rand sofreu perda de 22%  e o rublo russo de 13%.
O risco Brasil medido pelo CDS (Credit Default Swap) subiu 220% em 2020. Na média dos países emergentes, a alta foi de 77%.
O banco Credit Suisse divulgou relatório em que classificou a moeda brasileira como "tóxica" e na lista das divisas de países fiscal ou politicamente expostos. A instituição projeta uma cotação de R$ 6,20 até o fim do ano.