quarta-feira, 27 de maio de 2020

Prefeitura moderniza eixos comerciais no centro e nos bairros


Nesta semana, os serviços avançaram na Rua Oswaldo Cruz, que nas últimas décadas desenvolveu naturalmente a vocação comercial e se transformou em região gastronômica
(Foto: PMA)

A Prefeitura de Apucarana está ampliando o processo de modernização de ruas comerciais no centro e nos bairros. Nesta semana, os serviços avançaram na Rua Oswaldo Cruz, que nas últimas décadas desenvolveu naturalmente a vocação comercial e se transformou em região gastronômica. Recentemente foram instalados dois novos semáforos na via e agora estão sendo implantados 94 postes republicanos para reforçar a iluminação.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, vistoriou o serviço nesta terça-feira e conversou com moradores e comerciantes. “Estamos fazendo esse trabalho de modernização das ruas comerciais por toda a cidade. Aqui na Rua Oswaldo Cruz, essa iniciativa passa por várias ações, como a instalação de semáforos no cruzamento com a Gastão Vidigal e outro com a Ítalo Ado Fontanini”, cita.
No tocante aos postes republicanos, Junior da Femac afirma que estão sendo colocadas lâmpadas de 400 watts de vapor metálico, privilegiando o pedestre. “A rua continua com a iluminação convencional e agora ganha o reforço dos postes republicanos, que ajudarão no deslocamento do pedestre, vão gerar maior segurança aos comerciantes e que ainda possuem o apelo turístico”, assinala Junior da Femac.
O prefeito lembra que já existiam postes republicanos entre as ruas Munhoz da Rocha e Nagib Daher. “Agora vamos levar essa iluminação diferenciada até a Rua Paulo Frontin, numa extensão de cerca de 1.500 metros. Os postes estão sendo colocados nos dois lados da via, a uma distância média de cerca de 17 metros, de maneira que o impacto visual será enorme”, ressalta Junior da Femac.
INTERVENÇÕES NOS BAIRROS – O prefeito de Apucarana destaca ainda que o mesmo trabalho de modernização de ruas comerciais está sendo feito também nos bairros. “Temos como exemplos a Avenida Pinho Araucária que está sendo totalmente reconstruída, a Avenida Central do Paraná que ganhou uma nova rotatória e o acesso à Universidade Tecnológica Federal onde fizemos da modernização da rotatória”, pontua.
A próxima região onde a Prefeitura vai promover intervenções é a Rua Padre Severino Cerutti. “É uma rua que começa também a se desenvolver comercialmente e neste momento vamos implantar uma rotatória nas proximidades do Colégio São José”, anuncia.
TÉCNICA NÃO DESTRUTIVA – O tipo de serviço empregado para fazer o lançamento subterrâneo da tubulação chamou a atenção de moradores e comerciantes da Rua Oswaldo Cruz. “Não precisou fazer valetas nem arrebentar a calçada. O serviço foi feito com máquina e isso foi bom pois, além de termos uma iluminação melhor, também não precisou fazer sujeira”, elogiou Maria Sidinei Dimiciana, moradora da Rua Oswaldo Cruz.
O engenheiro eletricista Lafayete Luz, diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), afirma que o projeto foi concebido para diminuir os transtornos. “Pelo método convencional, ficaria muita terra na porta das lojas. Tendo em vista o comércio e o fluxo intenso de pessoas, optamos pelo Método Não Destrutivo (MND). São máquinas que lançam por debaixo do solo a tubulação, evitando a abertura de valetas. Trabalhamos por cerca de quinze dias na preparação das bases e muitas pessoas sequer perceberam o que estava acontecendo”, observa Lafayete.


terça-feira, 26 de maio de 2020

Gleisi rebate Ciro e Marina: “PT não faz autocrítica. Faz balanço político”


Presidente do PT criticou a ideia da frente antipetista e antibolsonarista: "Não sei o que ganham com isso. Em 2018, não aconteceu"
RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hofmann (PR), respondeu às posições explicitadas pelos ex-presidenciáveis Ciro Gomes (PDT-CE) e Marina Silva (Rede-AC), que se empenham em formar uma ampla frente de partidos de centro-esquerda, mas sem a presença do PT. Gleisi disse não entender o que Marina e Ciro ganham com um projeto que deseja ser antibolsonarista e antipetista.
“Eu queria saber onde é que o povo entra nesse projeto que deseja ser antipetista e antibolsonarista”, disse ao Metrópoles a presidente nacional da legenda.
“Eu, de fato, fico me perguntado o que o Ciro quer. Se isso vai facilitar algum projeto eleitoral. Vamos relembrar 2018, não aconteceu”, lembrou a petista.
Ciro, durante a disputa, acabou não chegando ao segundo turno na eleição que levou Bolsonaro ao poder. Fernando Haddad, apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontrava preso, acabou ficando em segundo lugar.
“Autocrítica”
Ao falar sobre as exigências de Marina para que o partido faça uma “autocrítica” dos erros que cometeu, Gleisi foi enfática: “O PT não guarda mágoa e também não faz autocrítica. Como o PT é um partido político, faz balanço político, avalia suas estratégias e corrige rumos se for necessário”, enfatizou. “Essa coisa de guardar mágoa na política não constrói. O PT não guarda mágoa. O PT é uma organização política, um instrumento de luta pelo trabalhador.”
Em recente entrevista ao Metrópoles, Marina apontou como impeditivo de uma aliança com o partido, ao qual pertenceu, a falta de uma autocrítica dos erros que teria cometido enquanto estava no poder. Essa cobrança esteve bastante presente nas discussões eleitorais em 2018. “Quem não faz autocrítica dos gravíssimos erros éticos está disposto a continuar com as mesmas práticas e atitudes”, disse Marina.
“O nosso foco sempre foi a defesa dos direitos da população, e acho que fizemos muitas coisas caminhando conjuntamente com esses partidos. Com o PDT, com o PSB e com a própria Rede. Estivemos unidos em votações no Congresso Nacional, contra a Reforma da Previdência, contra a Emenda Constitucional 95. A nossa luta por democracia passa a ser sentida pelo povo, no dia a dia. Ter acesso a políticas públicas estruturadas, ter acesso a renda, a emprego. O nosso lado é esse. Essas pautas que estou falando acredito que são as que esses partidos defendem. Se eles não estiverem com o PT, vão construir essa agenda com quem? Com a centro-direita? Aí vai ficar só na agenda da democracia formal, institucional?”, questionou.
“Nós queremos fortalecer a unidade do campo popular e democrático. Eu não vejo o que Ciro e Marina ganham com a exclusão do PT, ou achando que só o PT é a radicalidade do Bolsonaro”, argumentou a petista, citando vários momentos em que o PT esteve lado a lado com outros partidos de esquerda, entre eles o PDT e a Rede, para derrotar pautas prioritárias do governo de Jair Bolsonaro.
Frente do “anti”

Ciro e Marina estão em franca conversa e empenhados em atrair lideranças de legendas, algumas que estiveram nos governos petistas, mas que têm em comum, atualmente, a crítica ao partido e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nem que seja a cotidiana e resistente reclamação sobre o protagonismo que o PT teve nos últimos anos no campo progressista. A aposta é no fato de que o antipetismo e o antibolsonarismo são sentimentos fortes e consolidados na sociedade brasileira.

Diante dessa postura, Gleisi ainda argumentou que o PT acaba sendo visto em uma posição polarizada com Bolsonaro devido ao tamanho do partido e de sua trajetória política. Ela ressalta, no entanto, que as lutas da legenda são iguais às dos demais partidos do campo progressista, e por isso defende a união de forças.
“O PT é o que é, tem o tamanho que tem, governou o Brasil, implantou vários projetos, tem uma liderança como o Lula, que é a maior liderança política e popular do Brasil. Acaba sendo uma referência maior no campo opositor a Bolsonaro. Não é porque quer. Acaba sendo pelo seu tamanho, pelo seu peso e pela sua história”, destacou.
Sobre a reclamação de que o partido assume tamanho protagonismo a ponto de não deixar que outras lideranças sujam, Gleisi enumerou momentos em que o partido abriu mão e posições na Câmara para aliados, em nome de manter a unidade na esquerda.
“O PT é o maior partido de oposição e não assumiu nem a Liderança da oposição (ocupada pelo deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) em 2029), nem a liderança da Minoria (ocupada pela a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ)) [em 2019]. Também abrimos vaga para a Rede na Comissão de Constituição e Justiça, tirando um deputado nosso e cedendo o lugar para a deputada Joênia Wapichama”, observou.
“Fomos atrás para formar um fórum de partidos de oposição, sempre chamando e conversando com os partidos. Agora, em 2020, essa situação se reverteu e o PT voltou a ocupar esses cargos. Estivemos sempre tentando a melhor forma possível em nome da unidade. Agora, ninguém pode querer que a gente se anule. Nós somos um partido político que tem sua história neste país, com 40 anos de existência”, destacou.
Fonte: Metrópoles

Editorial do Estadão que compara Lula a Bolsonaro é uma "vergonha", diz editora do El País


"Após Bolsonaro provocar fuga de jornalistas por temer agressão e avisar que vai armar a população, escrever este editorial é deprimente”, disse a jornalista Carla Jiménez, editora do El País Brasil, nas redes sociais
(Foto: Ricardo Stuckert - PR)

247 - A jornalista Carla Jiménez, editora do El País Brasil, usou as redes sociais para qualificar como como uma “vergonha” o editorial do jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira (26) que compara o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Jair Bolsonaro.
Para a jornalista, “após Bolsonaro provocar fuga de jornalistas por temer agressão e avisar que vai armar a população, escrever este editorial é deprimente”. Ainda segundo ela, o veículo de comunicação, que apoiou o golpe parlamentar de 2016 possui parcela de culpa no crescimento do neofascismo no Brasil. 
Confira a postagem de Carla Jímenez sobre o assunto. 
 

Ex-BBB pede desculpas a Dilma por ofensas na web: 'Grande arrependimento'


Ex-participante do BBB 20, Marcela Mc Gowan citou as ofensas contra a ex-presidente Dilma Rousseff em suas redes sociais em 2013. "Para tirar isso da minha frente, eu tenho um grande arrependimento, um dia se eu puder me desculpar pessoalmente com a Dilma por qualquer discurso que tenha tido contra ela", complementou

247 - Ex-participante do BBB 20, Marcela Mc Gowan promoveu uma live em no Instagram na qual conversou com ex-candidata a vice-presidente Manuela D'Ávila, candidata a vice-presidente da República em 2018 na chapa de Fernando Haddad. A médica citou as ofensas contra a ex-presidente Dilma Rousseff em suas redes sociais em 2013.
Em uma das postagens, Marcela disse que sonhava com a então mandatária passando mal durante o seu plantão. E desejou que Dilma tivesse um fã "como o de John Lennon", fazendo referência ao assassinato do ex-Beatle em dezembro de 1980. Ele foi alvejado por um fã na entrada do prédio onde morava em Nova York (EUA).
Na época, Marcela criticou programa Mais Médicos e usando hashtags como "o gigante acordou" e "fora Rede Globo" — emissora que, ironicamente, produz o programa do qual ela participou.
Na transmissão, Marcela mostrou arrependimento por suas atitudes no passado. "Eu fui uma pessoa alienadíssima de política até 2018", confessou, recebendo reação de Manuela. "Eu vou perguntar isso para ti, porque as pessoas estão ó, em mim", fazendo um sinal com as mãos.
"Eu quero tirar isso da minha frente. Em 2018, foi a primeira vez na minha vida que eu olhei para a política pela primeira vez. Antes disso, era aquilo que a gente chama de 'massa de manobra', reproduzindo todo o discurso da bolha de uma maneira extremamente anti-partidos, sem nenhum senso crítico", explicou.
Depois ela comentou sobre sua antiga postura. "Falas extremamente irresponsáveis, não tenho nenhum orgulho, [tenho] muito arrependimento, e eu falo hoje que graças a Deus eu tinha zero influência quando eu tinha esse tipo de discurso e hoje eu posso usar a minha influência de maneira inteligente e com senso crítico", disse.
"Mas foi muito um despertar da bolha só naquela polarização. Acho que foi para muitas pessoas um momento de olhar pela primeira vez para a política, muitos jovens, principalmente", frisou. "Então, para tirar isso da minha frente, eu tenho um grande arrependimento, um dia se eu puder me desculpar pessoalmente com a Dilma por qualquer discurso que tenha tido contra ela", complementou. 

Prefeitura recupera canal no Parque da Raposa


Com cerca de 280 metros de comprimento, a estrutura apresentava rachaduras que causavam perda de água e erosão 
(Foto: PMA)

Uma equipe da Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura de Apucarana trabalha na execução de obras de reforma do canal em concreto que auxilia no abastecimento do lago do Parque Ecológico da Raposa. A benfeitoria, autorizada pelo prefeito Júnior da Femac e que faz parte do projeto de revitalização da unidade de conservação, também envolve a recuperação de uma escadaria existente ao longo do canal, que faz o efeito de cascata e que é bastante utilizado pelos frequentadores para banho.
Com cerca de 280 metros de comprimento, a estrutura apresentava rachaduras que causavam perda de água e erosão. “Realizamos a manutenção necessária e agora estamos na fase de acabamento, promovendo a pintura do piso em concreto na cor azul”, relata Helligtonn Gomes Martins (Tom), superintendente da Secretaria de Serviços Públicos.
Iniciada em setembro do ano passado, a revitalização do Parque da Raposa está harmonizando a preservação ambiental com opções de lazer para a população. “Não podemos esquecer que o Parque da Raposa é uma unidade de conservação regida por leis ambientais. Não é mais possível a realização de shows e competições como acontecia no passado, mas é perfeitamente viável como espaço de visitação e contemplação da natureza”, observa o prefeito Júnior da Femac.
Entre as principais melhorias executadas estão roçagem e limpeza geral, reperfilamento asfáltico, construção de calçadas, pintura, instalação de mesas, bancos e lixeiras, paisagismo com plantio de grama, construção de ponte e escada em madeira. “Também está avançada a manutenção das bicas d’água. O local ganhou ainda novo parque infantil, nova iluminação em toda extensão do parque”, cita Tom, superintendente de Serviços Públicos.


Fiscalização já atendeu a mais de 1,2 mil ocorrências


Guarda Civil Municipal, fiscalização da prefeitura e vigilância sanitária estão na linha de frente em Apucarana para cumprimento das regras preventivas ao Covid-19 
(Foto: PMA)

Passados dois meses do início da pandemia no país, Apucarana apresenta índices que comprovam a eficácia das ações preventivas ao novo coronavírus (Covid-19) implementadas pela prefeitura. Até o momento, são apenas 48 casos positivos, com cerca de 70% já recuperados, e três óbitos.
Além do apoio de grande parte da população, da indústria, comércio e prestadores de serviços em geral, que vem seguindo as orientações previstas em decretos dos governos Federal, Estadual e Municipal, o prefeito Júnior da Femac assinala que todas as secretarias e órgãos municipais têm se mobilizado no enfrentamento. “Temos um time de servidores municipais que realizam um grande trabalho em todas as frentes. Cada um na sua função vem desempenhando ações importantes em prol na população”, assinala o prefeito, destacando na ponta o trabalho integrado da Guarda Civil Municipal (GCM), fiscais de postura e vigilância sanitária na condução da denominada “Operação Covid-19”.
Segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (25/05) e entregue ao prefeito Júnior da Femac durante reunião de avaliação dos trabalhos, a fiscalização realizada ao longo dos últimos 60 dias registrou atendimento de mais 1.200 ocorrências, entre orientações, notificações e multas. “Em um primeiro momento a fiscalização primou pela orientação e notificação. Foram multados os estabelecimentos que realmente se negaram a seguir a legislação vigente”, esclarece GCM Alessandro Carletti, comandante da Guarda Civil Municipal. De acordo com ele, até o momento foram aplicadas 54 multas, grande parte a tabacarias/conveniências, e 8 estabelecimentos foram notificados por falta de alvará de funcionamento.
Outra ação da “Operação Covid-19” em Apucarana é a fiscalização quanto à proibição da aglomeração em locais públicos. “Além das rondas, recebemos denúncias e agimos, por exemplo, em um evento onde grande número de pessoas sem máscaras de proteção estavam soltando pipas com a utilização de cerol e linha chilena, que são proibidos. Também promovemos fiscalização nas áreas de construção civil, comércios, lojas do shopping, campos de futebol, quadras poliesportivas, entre outros locais de Apucarana”, elenca o comandante da GCM.
A secretaria Municipal da Fazenda, Sueli Pereira, relata que a fiscalização é diuturna. “Os bares e tabacarias/conveniência são orientados diuturnamente, inclusive abordagens são realizadas a noite pela GCM onde há aglomeração e denúncias, no intuito de encontrar algo ilícito”, relata a secretária.
A Feira do Produtor também tem recebido um acompanhamento orientativo todo sábado e domingo e, recentemente, as equipes iniciaram um trabalho de conscientização e distribuição de máscaras de proteção a frequentadores dos parques da Raposa e Jaboti. Paralelo à fiscalização, o prefeito Júnior da Femac frisa que o sucesso do combate ao novo coronavírus vem sendo a colaboração por parte de toda a sociedade. “A Guarda Civil Municipal, fiscalização da prefeitura e vigilância sanitária estão na linha de frente e, juntos com todos os apucaranenses, estamos vencendo essa batalha”, reforça Júnior.
As equipes municipais estão à disposição para prestar toda orientação sobre os decretos municipais pelo telefone 3422-4000. Emergências e denúncias sobre o descumprimento das regras devem ser comunicadas pelo telefone 153, que é o contato 24 horas da Guarda Civil Municipal (GCM). Informações oficiais atualizadas diariamente sobre a doença na cidade podem ser obtidas no Informa Coronavírus, através do site: http://www.apucarana.pr.gov.br/site/coronavirus.


Obra de calçamento em interligação de bairros chega a 60%


Prefeitura já executou 1,5 quilômetro de passeio dos 2,3 quilômetros previstos, na região norte da cidade.
(Foto: PMA)

Uma grande obra de mobilidade urbana facilitará a circulação de pedestres e a interligação de bairros, na região Norte de Apucarana. A Prefeitura está executando 2,3 quilômetros de passeio e as obras atingiram nesta semana 60% do cronograma previsto.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, vistoriou nesta segunda-feira (25/05) os serviços que atenderão moradores que precisam circular entre o Jardim Ponta Grossa, nas imediações da Lagoa Tarumã Ouro Fino, e o Núcleo Charles Chaplin, junto à Represa Schmidt.
“A obra iniciou há cerca de 15 dias e já foram executados cerca de um quilômetro e meio de calçamento, que tem a largura e um metro e setenta centímetros. Os moradores tinham dificuldade em percorrer esse trajeto, pois eram obrigados a dividir espaço na rua com os veículos”, frisa Junior da Femac.
A obra teve início junto à conhecida “travessa da paineira”, passa pelos núcleos Marcos Freire, Residencial Ouro Fino, Mathias Hoffman, Recanto Mundo Novo e chega à Represa Schmidt. “Por ligar duas áreas de lazer, que é a Lagoa Tarumã Ouro Fino –  onde estamos colocando em execução uma grande revitalização – e o Schmidt, esta benfeitoria deverá ser também muito utilizada como pista de caminhada pelos moradores”, comenta Júnior da Femac.
Helligtonn Gomes Martins (Tom), superintendente da Secretaria de Serviços Públicos, afirma que o prefeito de Apucarana autorizou a implantação de um acesso até a margem da Represa Schimidt. “Trata-se de um trecho de cerca de 70 metros de extensão, no meio da mata, que já é utilizado pelas pessoas para acessar essa área de lazer. Assim como nos passeios, iremos fazer o calçamento no mesmo padrão”, anuncia Tom.
O calçamento está sendo executado em concreto alisado, em área de 4 mil metros quadrados, nos mesmos moldes do Parque Municipal Jaboti e outros locais já atendidos, e o investimento é de cerca de R$112 mil, com recursos municipais. “A gestão Beto Preto/Júnior da Femac está fazendo a melhoria da mobilidade urbana, atendendo dos bairros ao centro. Diversos locais já foram contemplados com a construção de calçamento que, a exemplo do serviço viabilizado na zona norte, é executado com pontos de acessibilidade para facilitar o deslocamento de cadeirantes, mães com carrinhos de bebês e idosos”, ressalta Tom.


segunda-feira, 25 de maio de 2020

Protesto em frente ao ministério do Meio Ambiente exige impeachment de Salles


Ativistas socioambientais reivindicam o impeachment do ministro do meio Ambiente, Ricardo Salles, após ele defender na reunião ministerial a aprovação de reformas "infralegais", "enquanto o foco da imprensa é a cobertura da pandemia do novo coronavírus"
(Foto: Mídia Ninja )

247 - Ativistas socioambientais promoveram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (25), em frente ao ministério do Meio Ambiente, reivindicando o impeachment do ministro do meio Ambiente, Ricardo Salles, após ele defender na reunião ministerial, ocorrida no último dia 22 de abril,  a aprovação de reformas "infralegais", "enquanto o foco da imprensa é a cobertura da pandemia do novo coronavírus". 
Para o ministro, essa seria a hora de "passar a boiada" e simplificar normas "de baciada".
A reunião veio a público após o ministro do STF, Celso de Mello, liberar na última sexta-feira (22) o conteúdo do vídeo citado pelo ex-ministro Sergio Moro em depoimento à Polícia Federal. 


Para O Globo, governo Bolsonaro falhou ao não conseguir socorrer 16,3 mi de empresas


"São dez milhões registrados como microempreendedores individuais (MEI, para a Receita Federal)”, ressalta o editorial da família Marinho. “Igualmente fragilizados estão os 6,3 milhões de pequenos e médios empresários (PMEs)", completa
(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O jornal O Globo, que apoiou o golpe parlamentar de 2016 contra a presidente Dilma Rousseff,  destaca em seu editorial desta segunda-feira (25), que o governo Jair Bolsonaro “fracassou” ao não conseguir socorrer 16,3  milhões de micro, pequenas e médias empresas “que acreditaram no anunciado socorro oficial durante a emergência da pandemia”. “
“São dez milhões registrados como microempreendedores individuais (MEI, para a Receita Federal), um contingente que dobrou nos últimos cinco anos”, ressalta o editorial. “Igualmente fragilizados estão os 6,3 milhões de pequenos e médios empresários (PMEs), diz o jornal da família Marinho.  
“Juntas, essas pequenas e médias empresas são responsáveis por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado. Ou seja, constituem a fonte básica de renda para mais de 16 milhões de trabalhadores na economia formal, em todo o país”, acrescenta.
“A crise está expondo a inoperância governamental em sua plenitude. Falha o prometido socorro às micro, pequenas e médias empresas, e malogra a assistência aos economicamente mais vulneráveis. Antes da surpresa pandêmica, a burocracia impôs uma fila a dois milhões de pessoas com direito à aposentadoria. Com a disseminação do vírus criou-se outra fila, de dezenas de milhões, nos guichês da Caixa Econômica Federal”, observa o texto. 

Política econômica de Bolsonaro e Guedes faz real se transformar em moeda tóxica


A moeda brasileira é a que mais se desvaloriza no mundo no ano de 2020, ganhando por isso status de moeda tóxica com aversão a riscos fiscal e político
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - O real já acumulou perda de quase 30% ante o dólar no ano e é a moeda de pior desempenho entre os países emergentes. 
Esta desvalorização desde o início do ano reflete uma aversão à moeda brasileira, inédita nas duas últimas décadas, e que já levou à classificação da divisa nacional como um "ativo tóxico" por bancos estrangeiros, informa o jornalista Eduardo Cucolo na Folha de S.Paulo.
Na comparação com outras moedas de países da América Latina, a desvalorização do real se destaca. O segundo pior resultado é o do peso mexicano (-19%), distante da desvalorização da moeda brasileira. 
Em comparação com outros países emergentes, também é grande a desvalorização do real. Na África do Sul , o rand sofreu perda de 22%  e o rublo russo de 13%.
O risco Brasil medido pelo CDS (Credit Default Swap) subiu 220% em 2020. Na média dos países emergentes, a alta foi de 77%.
O banco Credit Suisse divulgou relatório em que classificou a moeda brasileira como "tóxica" e na lista das divisas de países fiscal ou politicamente expostos. A instituição projeta uma cotação de R$ 6,20 até o fim do ano.
 

Exame de Toffoli para coronavírus dá negativo. Ministro segue internado


O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, está estável, respira sem ajuda de aparelhos e apresentou melhoras nos sintomas respiratórios nas últimas horas. A Corte informou ele ficará de licença médica por 7 dias, podendo ser ampliada
(Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF)

247 - O exame do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, para coronavírus deu negativo, informou a assessoria da Corte nesta segunda-feira (25).
O ministro está estável, respira sem ajuda de aparelhos e apresentou melhoras nos sintomas respiratórios nas últimas horas. 
O presidente da Corte foi internado no sábado (23) para passar por uma cirurgia para drenagem de abscesso. 
O Supremo informou neste domingo (24) que o ministro ficará de licença médica por 7 dias, podendo ser ampliada dependendo do resultado dos exames. 
O vice-presidente do STF, ministro Luiz Fux, assumiu a presidência do tribunal no mesmo domingo e comanda a corte até o retorno de Toffoli.


Procuradores da PGR: Bolsonaro cometeu crime de advocacia administrativa no caso PF


Equipe de procuradores da PGR que está analisando o caso da reunião ministerial de 22 de abril já concluiu: as provas de que Bolsonaro cometeu crime de advocacia administrativa são fartas. A conclusão será encaminhada a Augusto Aras, que decidirá se apresenta denúncia
(Foto: ABr)
247 - A equipe de investigadores da Procuradoria-Geral da República (PGR) responsável pelo caso da reunião ministerial de 22 de abril avalia que as provas obtidas até o momento são suficientes para caracterizar que Jair Bolsonaro cometeu o crime de advocacia administrativa em sua pressão para trocar postos-chave da Polícia Federal. O caso pode levar ao impeachment de Bolsonaro. Essa análise será transmitida ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que decidirá se apresenta denúncia.A análise dos procuradores é que, após ter acesso ao vídeo da reunião do conselho de ministros no último dia 22 de abril, ficou claro que Bolsonaro pressionou o então ministro da Justiça, Sergio Moro, para fazer mudanças em cargos na PF motivado por interesses pessoais — no caso, a preocupação em proteger familiares e amigos, verbalizada por Bolsonaro reunião. O vídeo inclusive, na avaliação dos investigadores, traz uma comprovação rara de se obter nesse tipo de crime que é o “dolo”, a vontade de cometer o delito, informa o jornalista Aguirre Talento, de o Globo.

Haddad: Bolsonaro é candidato a ditador e tem apoio de 15% a 20% do eleitorado


Segundo o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, Jair Bolsonaro será competitivo em 2022 porque uma parcela da população em uma possível volta da ditadura. "Se fizer uma pesquisa no Brasil de quantas pessoas querem a volta da ditadura, vai ver que esse número quase nunca foi inferior a 20%", disse. "Bolsonaro é exatamente isso, é um candidato a ditadura"

247 - O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirmou que Jair Bolsonaro não é um democrata e que "se puder, exercerá o poder absoluto". De acordo com Haddad, Bolsonaro será competitivo nas eleições de 2022 porque uma parcela da população em uma possível volta da ditadura.

domingo, 24 de maio de 2020

Meditando o Coronavírus

Por Romana Dovganyuk*

O advento da Covid-19 colocou a humanidade cara a cara com um dos seus maiores temores: o medo da morte. Neste caso, a morte massiva e indiscriminada. Afinal, como as diversas crises sanitárias pelas quais já passamos, esta não escolhe seus alvos por classes, etnias, ideologias ou religiões. Atinge e mata qualquer um. Simplesmente assim. Pobres, maltrapilhos, ricos e poderosos.

Já vivenciamos (e sofremos) vários surtos de doenças como agora. A Peste Negra foi talvez até hoje, a mais devastadora de todas e, afirmam os registros, matou entre 75 a 200 milhões de pessoas no período de 1347 a 1351 quando atingiu o seu pico na Europa; a Gripe Espanhola, provocada pelo vírus Influenza, deixou pelo menos 50 milhões de mortos embora historiadores admitam a possibilidade de que os números possam ter chegado à marca de 100 milhões de vítimas fatais.

Depois disso, atravessamos crises severas com o Ebola, o HIV e algumas outras menores, mas mesmo assim crises e sérias. E todas elas nos fizeram – e nos fazem – parar para pensar, meditar e até mesmo questionar muitas coisas. A respeito de tudo e, principalmente, a respeito de nós próprios.

Atualíssima, a pandemia de coronavírus vem causando sérios danos à economia global, mas o regime de bloqueio, de isolamento no qual as pessoas foram orientadas a não deixar suas casas, a menos que seja absolutamente necessário, tem sido muito lucrativo para alguns segmentos como supermercados, farmácias, e-commerce e outros que necessariamente não precisam da instalação física para sobreviver ao caos gerado por esse medo (que alguns até chamam de histeria) para sobreviver). Criticado por muitos e defendido por tantos quantos, o isolamento é uma estratégia, uma medida estritamente necessária para salvar vidas e evitar a contaminação disseminação do vírus.

Como o mundo, o Brasil, também está mergulhado nesta crise. Mas o Brasil vive ainda uma crise tão aguda quanto a provocada pela Covid-18 que é a crise política que não ajuda a resolver problemas nem salvar vidas ou planejar para superar uma outra crise: a econômica. A partir dessa embrulhada, a grande preocupação brasileira é não entrar em colapso total.

Onde e como o “Efeito Coronavírus” e “Política no Brasil “ afetam o povo e as empresas brasileiras em geral?

Em meio às desconfianças e dificuldades de mercado, as empresas pelo mundo afora estão buscando adaptações para continuar atendendo seus clientes e não parar suas operações; já nas brasileiras o cenário é muito diferente. Adaptamos e até certo ponto incentivamos o trabalho no sistema “home office” conectados com o mundo. No entanto, convivemos ao mesmo tempo com uma grave crise política e grande instabilidade cambial.

Temos graves problemas criados pela Presidência que agravam esse caos em várias esferas desestabilizando o mercado nacional e prejudicando exportação e Importação. Ontem, por exemplo, dólar fechou a RS$ 5,82 apesar da “garantia” de que jamais passaria dos 5 reais. Inúmeros contratos eram baseados na promessa do governo.

Que espécie de confiança o governo tenta criar em meio a uma briga interna? Prejudicando o povo sem apresentar nenhum plano concreto de cooperação entre saúde e economia? A que custo? Hoje, o mercado tenta se manter, ou pelo menos se equilibrar. Quem pega crédito no banco, quem supera e o que será do amanhã com a perda diária de mais de mil vidas?

Dólar em alta, preços não controlados no mercado interno para produtos essenciais. Empresas fechando as portas e o consequente desemprego massivo. Para se governar um país, assim como dirigir com sucesso uma empresa, tem que se ter conhecimento e ter, ao lado, uma equipe tecnicamente preparada para trabalhar nas mais diversas áreas.

Para voltar e reestabelecer o mercado precisaremos montar um modelo de restituição e cooperação, que somente com a união de dois ministérios pode ser criado – Ministério do Saúde e Ministério da Economia! Esperamos que tudo seja resolvido logo.

Após a crise global que levou ao surto e à subsequente pandemia do Coronavírus, vários países, inclusive os islâmicos como o Irá sofreram não somente restrições e bloqueios, mas enormes danos em áreas como saúde pública, segurança mental humana e economia global. O Brasil vem sofrendo mais com a crise política e tenta trabalhar a situação.

Em tais circunstâncias, hoje o mundo está cada vez mais necessitado de esperança para o futuro e também de esforços científicos e cooperação das elites para alcançar uma cura e compartilhar experiências de países com algum sucesso ao lidar com essa grande crise.

O Programa de Intercâmbio de Ciência nos mercados privado e público dos países da América Latina com ênfase na importância de compartilhar conhecimentos, experiências e realizações dignas neste momento crítico, está trabalhando para fornecer a melhor plataforma possível por meio de uma cúpula temática virtual sobre o Coronavírus, sinergizar as capacidades de cientistas e especialistas do mundo e mundo islâmico também para ajudar a resolver esta crise global e juntar nações.

Hoje o que pode ser – e é – mais desumano é manter bloqueios e restrições econômicas. Vamos nos juntar e abrir mãos e corações para poder ajudar nas nossas importações e importações. Porque este Covid-19 não é somente castigo, mas também é lição e benção para o mundo mudar para melhor!

*Romana Dovganyuk é empresária e presidente da Câmara de Comercio e Industria Brasil/Irã.


Líderes costuram acordo para adiar eleições municipais para 6 de dezembro

Urna eleitoral/Ilustrativa


Líderes partidários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal estão costurando um acordo para adiar as eleições municipais de outubro para o dia 6 de dezembro, em decorrência da pandemia de covid-19. A data já havia sido citada pelo presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disse também considerar o dia 15 de novembro como outra data possível.
Entre líderes da Câmara, há quase unanimidade pela escolha do dia 6 de dezembro, mas ainda não há um acordo fechado. 
No Senado também há expressivo apoio ao adiamento das eleições municipais para 6 de dezembro. A alteração está  em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada na terça-feira (19) pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).  A proposta foi subscrita por outros 26 senadores e prevê que o segundo turno será no dia 20 de dezembro. 
A PEC de Randolfe não altera o período de mandato dos atuais governantes e confere ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para que promova a revisão do calendário eleitoral e a proceder os ajustes na aplicação da legislação infraconstitucional.
“Manter as eleições ainda no ano de 2020 garante a manutenção do período dos mandatos e a data de posse, sem colocar em risco a legitimidade do processo democrático de escolha dos dirigentes das cidades e dos representantes no parlamento municipal”, explica Randolfe na justificativa do texto. 
O senador prevê ainda que a pandemia pode fazer com que as campanhas eleitorais aconteçam de modo diferente do usual. 
“A depender do estágio de evolução da questão sanitária do coronavírus, tanto no ritmo de expansão do número de doentes quanto na ampliação da capacidade do atendimento hospitalar, será necessário estabelecer outras formas de realização da campanha eleitoral propriamente dita. Esses dois meses de adiamento serão tempo primordial para que seja possível a previsão e o estímulo para que, caso seja necessário, as reuniões, visitas, comícios e debates ocorram de forma não presencial”, avalia Randolfe.
Fonte: Congresso em Foco