terça-feira, 26 de maio de 2020

Editorial do Estadão que compara Lula a Bolsonaro é uma "vergonha", diz editora do El País


"Após Bolsonaro provocar fuga de jornalistas por temer agressão e avisar que vai armar a população, escrever este editorial é deprimente”, disse a jornalista Carla Jiménez, editora do El País Brasil, nas redes sociais
(Foto: Ricardo Stuckert - PR)

247 - A jornalista Carla Jiménez, editora do El País Brasil, usou as redes sociais para qualificar como como uma “vergonha” o editorial do jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira (26) que compara o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Jair Bolsonaro.
Para a jornalista, “após Bolsonaro provocar fuga de jornalistas por temer agressão e avisar que vai armar a população, escrever este editorial é deprimente”. Ainda segundo ela, o veículo de comunicação, que apoiou o golpe parlamentar de 2016 possui parcela de culpa no crescimento do neofascismo no Brasil. 
Confira a postagem de Carla Jímenez sobre o assunto. 
 

Ex-BBB pede desculpas a Dilma por ofensas na web: 'Grande arrependimento'


Ex-participante do BBB 20, Marcela Mc Gowan citou as ofensas contra a ex-presidente Dilma Rousseff em suas redes sociais em 2013. "Para tirar isso da minha frente, eu tenho um grande arrependimento, um dia se eu puder me desculpar pessoalmente com a Dilma por qualquer discurso que tenha tido contra ela", complementou

247 - Ex-participante do BBB 20, Marcela Mc Gowan promoveu uma live em no Instagram na qual conversou com ex-candidata a vice-presidente Manuela D'Ávila, candidata a vice-presidente da República em 2018 na chapa de Fernando Haddad. A médica citou as ofensas contra a ex-presidente Dilma Rousseff em suas redes sociais em 2013.
Em uma das postagens, Marcela disse que sonhava com a então mandatária passando mal durante o seu plantão. E desejou que Dilma tivesse um fã "como o de John Lennon", fazendo referência ao assassinato do ex-Beatle em dezembro de 1980. Ele foi alvejado por um fã na entrada do prédio onde morava em Nova York (EUA).
Na época, Marcela criticou programa Mais Médicos e usando hashtags como "o gigante acordou" e "fora Rede Globo" — emissora que, ironicamente, produz o programa do qual ela participou.
Na transmissão, Marcela mostrou arrependimento por suas atitudes no passado. "Eu fui uma pessoa alienadíssima de política até 2018", confessou, recebendo reação de Manuela. "Eu vou perguntar isso para ti, porque as pessoas estão ó, em mim", fazendo um sinal com as mãos.
"Eu quero tirar isso da minha frente. Em 2018, foi a primeira vez na minha vida que eu olhei para a política pela primeira vez. Antes disso, era aquilo que a gente chama de 'massa de manobra', reproduzindo todo o discurso da bolha de uma maneira extremamente anti-partidos, sem nenhum senso crítico", explicou.
Depois ela comentou sobre sua antiga postura. "Falas extremamente irresponsáveis, não tenho nenhum orgulho, [tenho] muito arrependimento, e eu falo hoje que graças a Deus eu tinha zero influência quando eu tinha esse tipo de discurso e hoje eu posso usar a minha influência de maneira inteligente e com senso crítico", disse.
"Mas foi muito um despertar da bolha só naquela polarização. Acho que foi para muitas pessoas um momento de olhar pela primeira vez para a política, muitos jovens, principalmente", frisou. "Então, para tirar isso da minha frente, eu tenho um grande arrependimento, um dia se eu puder me desculpar pessoalmente com a Dilma por qualquer discurso que tenha tido contra ela", complementou. 

Prefeitura recupera canal no Parque da Raposa


Com cerca de 280 metros de comprimento, a estrutura apresentava rachaduras que causavam perda de água e erosão 
(Foto: PMA)

Uma equipe da Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura de Apucarana trabalha na execução de obras de reforma do canal em concreto que auxilia no abastecimento do lago do Parque Ecológico da Raposa. A benfeitoria, autorizada pelo prefeito Júnior da Femac e que faz parte do projeto de revitalização da unidade de conservação, também envolve a recuperação de uma escadaria existente ao longo do canal, que faz o efeito de cascata e que é bastante utilizado pelos frequentadores para banho.
Com cerca de 280 metros de comprimento, a estrutura apresentava rachaduras que causavam perda de água e erosão. “Realizamos a manutenção necessária e agora estamos na fase de acabamento, promovendo a pintura do piso em concreto na cor azul”, relata Helligtonn Gomes Martins (Tom), superintendente da Secretaria de Serviços Públicos.
Iniciada em setembro do ano passado, a revitalização do Parque da Raposa está harmonizando a preservação ambiental com opções de lazer para a população. “Não podemos esquecer que o Parque da Raposa é uma unidade de conservação regida por leis ambientais. Não é mais possível a realização de shows e competições como acontecia no passado, mas é perfeitamente viável como espaço de visitação e contemplação da natureza”, observa o prefeito Júnior da Femac.
Entre as principais melhorias executadas estão roçagem e limpeza geral, reperfilamento asfáltico, construção de calçadas, pintura, instalação de mesas, bancos e lixeiras, paisagismo com plantio de grama, construção de ponte e escada em madeira. “Também está avançada a manutenção das bicas d’água. O local ganhou ainda novo parque infantil, nova iluminação em toda extensão do parque”, cita Tom, superintendente de Serviços Públicos.


Fiscalização já atendeu a mais de 1,2 mil ocorrências


Guarda Civil Municipal, fiscalização da prefeitura e vigilância sanitária estão na linha de frente em Apucarana para cumprimento das regras preventivas ao Covid-19 
(Foto: PMA)

Passados dois meses do início da pandemia no país, Apucarana apresenta índices que comprovam a eficácia das ações preventivas ao novo coronavírus (Covid-19) implementadas pela prefeitura. Até o momento, são apenas 48 casos positivos, com cerca de 70% já recuperados, e três óbitos.
Além do apoio de grande parte da população, da indústria, comércio e prestadores de serviços em geral, que vem seguindo as orientações previstas em decretos dos governos Federal, Estadual e Municipal, o prefeito Júnior da Femac assinala que todas as secretarias e órgãos municipais têm se mobilizado no enfrentamento. “Temos um time de servidores municipais que realizam um grande trabalho em todas as frentes. Cada um na sua função vem desempenhando ações importantes em prol na população”, assinala o prefeito, destacando na ponta o trabalho integrado da Guarda Civil Municipal (GCM), fiscais de postura e vigilância sanitária na condução da denominada “Operação Covid-19”.
Segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (25/05) e entregue ao prefeito Júnior da Femac durante reunião de avaliação dos trabalhos, a fiscalização realizada ao longo dos últimos 60 dias registrou atendimento de mais 1.200 ocorrências, entre orientações, notificações e multas. “Em um primeiro momento a fiscalização primou pela orientação e notificação. Foram multados os estabelecimentos que realmente se negaram a seguir a legislação vigente”, esclarece GCM Alessandro Carletti, comandante da Guarda Civil Municipal. De acordo com ele, até o momento foram aplicadas 54 multas, grande parte a tabacarias/conveniências, e 8 estabelecimentos foram notificados por falta de alvará de funcionamento.
Outra ação da “Operação Covid-19” em Apucarana é a fiscalização quanto à proibição da aglomeração em locais públicos. “Além das rondas, recebemos denúncias e agimos, por exemplo, em um evento onde grande número de pessoas sem máscaras de proteção estavam soltando pipas com a utilização de cerol e linha chilena, que são proibidos. Também promovemos fiscalização nas áreas de construção civil, comércios, lojas do shopping, campos de futebol, quadras poliesportivas, entre outros locais de Apucarana”, elenca o comandante da GCM.
A secretaria Municipal da Fazenda, Sueli Pereira, relata que a fiscalização é diuturna. “Os bares e tabacarias/conveniência são orientados diuturnamente, inclusive abordagens são realizadas a noite pela GCM onde há aglomeração e denúncias, no intuito de encontrar algo ilícito”, relata a secretária.
A Feira do Produtor também tem recebido um acompanhamento orientativo todo sábado e domingo e, recentemente, as equipes iniciaram um trabalho de conscientização e distribuição de máscaras de proteção a frequentadores dos parques da Raposa e Jaboti. Paralelo à fiscalização, o prefeito Júnior da Femac frisa que o sucesso do combate ao novo coronavírus vem sendo a colaboração por parte de toda a sociedade. “A Guarda Civil Municipal, fiscalização da prefeitura e vigilância sanitária estão na linha de frente e, juntos com todos os apucaranenses, estamos vencendo essa batalha”, reforça Júnior.
As equipes municipais estão à disposição para prestar toda orientação sobre os decretos municipais pelo telefone 3422-4000. Emergências e denúncias sobre o descumprimento das regras devem ser comunicadas pelo telefone 153, que é o contato 24 horas da Guarda Civil Municipal (GCM). Informações oficiais atualizadas diariamente sobre a doença na cidade podem ser obtidas no Informa Coronavírus, através do site: http://www.apucarana.pr.gov.br/site/coronavirus.


Obra de calçamento em interligação de bairros chega a 60%


Prefeitura já executou 1,5 quilômetro de passeio dos 2,3 quilômetros previstos, na região norte da cidade.
(Foto: PMA)

Uma grande obra de mobilidade urbana facilitará a circulação de pedestres e a interligação de bairros, na região Norte de Apucarana. A Prefeitura está executando 2,3 quilômetros de passeio e as obras atingiram nesta semana 60% do cronograma previsto.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, vistoriou nesta segunda-feira (25/05) os serviços que atenderão moradores que precisam circular entre o Jardim Ponta Grossa, nas imediações da Lagoa Tarumã Ouro Fino, e o Núcleo Charles Chaplin, junto à Represa Schmidt.
“A obra iniciou há cerca de 15 dias e já foram executados cerca de um quilômetro e meio de calçamento, que tem a largura e um metro e setenta centímetros. Os moradores tinham dificuldade em percorrer esse trajeto, pois eram obrigados a dividir espaço na rua com os veículos”, frisa Junior da Femac.
A obra teve início junto à conhecida “travessa da paineira”, passa pelos núcleos Marcos Freire, Residencial Ouro Fino, Mathias Hoffman, Recanto Mundo Novo e chega à Represa Schmidt. “Por ligar duas áreas de lazer, que é a Lagoa Tarumã Ouro Fino –  onde estamos colocando em execução uma grande revitalização – e o Schmidt, esta benfeitoria deverá ser também muito utilizada como pista de caminhada pelos moradores”, comenta Júnior da Femac.
Helligtonn Gomes Martins (Tom), superintendente da Secretaria de Serviços Públicos, afirma que o prefeito de Apucarana autorizou a implantação de um acesso até a margem da Represa Schimidt. “Trata-se de um trecho de cerca de 70 metros de extensão, no meio da mata, que já é utilizado pelas pessoas para acessar essa área de lazer. Assim como nos passeios, iremos fazer o calçamento no mesmo padrão”, anuncia Tom.
O calçamento está sendo executado em concreto alisado, em área de 4 mil metros quadrados, nos mesmos moldes do Parque Municipal Jaboti e outros locais já atendidos, e o investimento é de cerca de R$112 mil, com recursos municipais. “A gestão Beto Preto/Júnior da Femac está fazendo a melhoria da mobilidade urbana, atendendo dos bairros ao centro. Diversos locais já foram contemplados com a construção de calçamento que, a exemplo do serviço viabilizado na zona norte, é executado com pontos de acessibilidade para facilitar o deslocamento de cadeirantes, mães com carrinhos de bebês e idosos”, ressalta Tom.


segunda-feira, 25 de maio de 2020

Protesto em frente ao ministério do Meio Ambiente exige impeachment de Salles


Ativistas socioambientais reivindicam o impeachment do ministro do meio Ambiente, Ricardo Salles, após ele defender na reunião ministerial a aprovação de reformas "infralegais", "enquanto o foco da imprensa é a cobertura da pandemia do novo coronavírus"
(Foto: Mídia Ninja )

247 - Ativistas socioambientais promoveram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (25), em frente ao ministério do Meio Ambiente, reivindicando o impeachment do ministro do meio Ambiente, Ricardo Salles, após ele defender na reunião ministerial, ocorrida no último dia 22 de abril,  a aprovação de reformas "infralegais", "enquanto o foco da imprensa é a cobertura da pandemia do novo coronavírus". 
Para o ministro, essa seria a hora de "passar a boiada" e simplificar normas "de baciada".
A reunião veio a público após o ministro do STF, Celso de Mello, liberar na última sexta-feira (22) o conteúdo do vídeo citado pelo ex-ministro Sergio Moro em depoimento à Polícia Federal. 


Para O Globo, governo Bolsonaro falhou ao não conseguir socorrer 16,3 mi de empresas


"São dez milhões registrados como microempreendedores individuais (MEI, para a Receita Federal)”, ressalta o editorial da família Marinho. “Igualmente fragilizados estão os 6,3 milhões de pequenos e médios empresários (PMEs)", completa
(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O jornal O Globo, que apoiou o golpe parlamentar de 2016 contra a presidente Dilma Rousseff,  destaca em seu editorial desta segunda-feira (25), que o governo Jair Bolsonaro “fracassou” ao não conseguir socorrer 16,3  milhões de micro, pequenas e médias empresas “que acreditaram no anunciado socorro oficial durante a emergência da pandemia”. “
“São dez milhões registrados como microempreendedores individuais (MEI, para a Receita Federal), um contingente que dobrou nos últimos cinco anos”, ressalta o editorial. “Igualmente fragilizados estão os 6,3 milhões de pequenos e médios empresários (PMEs), diz o jornal da família Marinho.  
“Juntas, essas pequenas e médias empresas são responsáveis por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado. Ou seja, constituem a fonte básica de renda para mais de 16 milhões de trabalhadores na economia formal, em todo o país”, acrescenta.
“A crise está expondo a inoperância governamental em sua plenitude. Falha o prometido socorro às micro, pequenas e médias empresas, e malogra a assistência aos economicamente mais vulneráveis. Antes da surpresa pandêmica, a burocracia impôs uma fila a dois milhões de pessoas com direito à aposentadoria. Com a disseminação do vírus criou-se outra fila, de dezenas de milhões, nos guichês da Caixa Econômica Federal”, observa o texto. 

Política econômica de Bolsonaro e Guedes faz real se transformar em moeda tóxica


A moeda brasileira é a que mais se desvaloriza no mundo no ano de 2020, ganhando por isso status de moeda tóxica com aversão a riscos fiscal e político
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - O real já acumulou perda de quase 30% ante o dólar no ano e é a moeda de pior desempenho entre os países emergentes. 
Esta desvalorização desde o início do ano reflete uma aversão à moeda brasileira, inédita nas duas últimas décadas, e que já levou à classificação da divisa nacional como um "ativo tóxico" por bancos estrangeiros, informa o jornalista Eduardo Cucolo na Folha de S.Paulo.
Na comparação com outras moedas de países da América Latina, a desvalorização do real se destaca. O segundo pior resultado é o do peso mexicano (-19%), distante da desvalorização da moeda brasileira. 
Em comparação com outros países emergentes, também é grande a desvalorização do real. Na África do Sul , o rand sofreu perda de 22%  e o rublo russo de 13%.
O risco Brasil medido pelo CDS (Credit Default Swap) subiu 220% em 2020. Na média dos países emergentes, a alta foi de 77%.
O banco Credit Suisse divulgou relatório em que classificou a moeda brasileira como "tóxica" e na lista das divisas de países fiscal ou politicamente expostos. A instituição projeta uma cotação de R$ 6,20 até o fim do ano.
 

Exame de Toffoli para coronavírus dá negativo. Ministro segue internado


O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, está estável, respira sem ajuda de aparelhos e apresentou melhoras nos sintomas respiratórios nas últimas horas. A Corte informou ele ficará de licença médica por 7 dias, podendo ser ampliada
(Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF)

247 - O exame do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, para coronavírus deu negativo, informou a assessoria da Corte nesta segunda-feira (25).
O ministro está estável, respira sem ajuda de aparelhos e apresentou melhoras nos sintomas respiratórios nas últimas horas. 
O presidente da Corte foi internado no sábado (23) para passar por uma cirurgia para drenagem de abscesso. 
O Supremo informou neste domingo (24) que o ministro ficará de licença médica por 7 dias, podendo ser ampliada dependendo do resultado dos exames. 
O vice-presidente do STF, ministro Luiz Fux, assumiu a presidência do tribunal no mesmo domingo e comanda a corte até o retorno de Toffoli.


Procuradores da PGR: Bolsonaro cometeu crime de advocacia administrativa no caso PF


Equipe de procuradores da PGR que está analisando o caso da reunião ministerial de 22 de abril já concluiu: as provas de que Bolsonaro cometeu crime de advocacia administrativa são fartas. A conclusão será encaminhada a Augusto Aras, que decidirá se apresenta denúncia
(Foto: ABr)
247 - A equipe de investigadores da Procuradoria-Geral da República (PGR) responsável pelo caso da reunião ministerial de 22 de abril avalia que as provas obtidas até o momento são suficientes para caracterizar que Jair Bolsonaro cometeu o crime de advocacia administrativa em sua pressão para trocar postos-chave da Polícia Federal. O caso pode levar ao impeachment de Bolsonaro. Essa análise será transmitida ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que decidirá se apresenta denúncia.A análise dos procuradores é que, após ter acesso ao vídeo da reunião do conselho de ministros no último dia 22 de abril, ficou claro que Bolsonaro pressionou o então ministro da Justiça, Sergio Moro, para fazer mudanças em cargos na PF motivado por interesses pessoais — no caso, a preocupação em proteger familiares e amigos, verbalizada por Bolsonaro reunião. O vídeo inclusive, na avaliação dos investigadores, traz uma comprovação rara de se obter nesse tipo de crime que é o “dolo”, a vontade de cometer o delito, informa o jornalista Aguirre Talento, de o Globo.

Haddad: Bolsonaro é candidato a ditador e tem apoio de 15% a 20% do eleitorado


Segundo o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, Jair Bolsonaro será competitivo em 2022 porque uma parcela da população em uma possível volta da ditadura. "Se fizer uma pesquisa no Brasil de quantas pessoas querem a volta da ditadura, vai ver que esse número quase nunca foi inferior a 20%", disse. "Bolsonaro é exatamente isso, é um candidato a ditadura"

247 - O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirmou que Jair Bolsonaro não é um democrata e que "se puder, exercerá o poder absoluto". De acordo com Haddad, Bolsonaro será competitivo nas eleições de 2022 porque uma parcela da população em uma possível volta da ditadura.

domingo, 24 de maio de 2020

Meditando o Coronavírus

Por Romana Dovganyuk*

O advento da Covid-19 colocou a humanidade cara a cara com um dos seus maiores temores: o medo da morte. Neste caso, a morte massiva e indiscriminada. Afinal, como as diversas crises sanitárias pelas quais já passamos, esta não escolhe seus alvos por classes, etnias, ideologias ou religiões. Atinge e mata qualquer um. Simplesmente assim. Pobres, maltrapilhos, ricos e poderosos.

Já vivenciamos (e sofremos) vários surtos de doenças como agora. A Peste Negra foi talvez até hoje, a mais devastadora de todas e, afirmam os registros, matou entre 75 a 200 milhões de pessoas no período de 1347 a 1351 quando atingiu o seu pico na Europa; a Gripe Espanhola, provocada pelo vírus Influenza, deixou pelo menos 50 milhões de mortos embora historiadores admitam a possibilidade de que os números possam ter chegado à marca de 100 milhões de vítimas fatais.

Depois disso, atravessamos crises severas com o Ebola, o HIV e algumas outras menores, mas mesmo assim crises e sérias. E todas elas nos fizeram – e nos fazem – parar para pensar, meditar e até mesmo questionar muitas coisas. A respeito de tudo e, principalmente, a respeito de nós próprios.

Atualíssima, a pandemia de coronavírus vem causando sérios danos à economia global, mas o regime de bloqueio, de isolamento no qual as pessoas foram orientadas a não deixar suas casas, a menos que seja absolutamente necessário, tem sido muito lucrativo para alguns segmentos como supermercados, farmácias, e-commerce e outros que necessariamente não precisam da instalação física para sobreviver ao caos gerado por esse medo (que alguns até chamam de histeria) para sobreviver). Criticado por muitos e defendido por tantos quantos, o isolamento é uma estratégia, uma medida estritamente necessária para salvar vidas e evitar a contaminação disseminação do vírus.

Como o mundo, o Brasil, também está mergulhado nesta crise. Mas o Brasil vive ainda uma crise tão aguda quanto a provocada pela Covid-18 que é a crise política que não ajuda a resolver problemas nem salvar vidas ou planejar para superar uma outra crise: a econômica. A partir dessa embrulhada, a grande preocupação brasileira é não entrar em colapso total.

Onde e como o “Efeito Coronavírus” e “Política no Brasil “ afetam o povo e as empresas brasileiras em geral?

Em meio às desconfianças e dificuldades de mercado, as empresas pelo mundo afora estão buscando adaptações para continuar atendendo seus clientes e não parar suas operações; já nas brasileiras o cenário é muito diferente. Adaptamos e até certo ponto incentivamos o trabalho no sistema “home office” conectados com o mundo. No entanto, convivemos ao mesmo tempo com uma grave crise política e grande instabilidade cambial.

Temos graves problemas criados pela Presidência que agravam esse caos em várias esferas desestabilizando o mercado nacional e prejudicando exportação e Importação. Ontem, por exemplo, dólar fechou a RS$ 5,82 apesar da “garantia” de que jamais passaria dos 5 reais. Inúmeros contratos eram baseados na promessa do governo.

Que espécie de confiança o governo tenta criar em meio a uma briga interna? Prejudicando o povo sem apresentar nenhum plano concreto de cooperação entre saúde e economia? A que custo? Hoje, o mercado tenta se manter, ou pelo menos se equilibrar. Quem pega crédito no banco, quem supera e o que será do amanhã com a perda diária de mais de mil vidas?

Dólar em alta, preços não controlados no mercado interno para produtos essenciais. Empresas fechando as portas e o consequente desemprego massivo. Para se governar um país, assim como dirigir com sucesso uma empresa, tem que se ter conhecimento e ter, ao lado, uma equipe tecnicamente preparada para trabalhar nas mais diversas áreas.

Para voltar e reestabelecer o mercado precisaremos montar um modelo de restituição e cooperação, que somente com a união de dois ministérios pode ser criado – Ministério do Saúde e Ministério da Economia! Esperamos que tudo seja resolvido logo.

Após a crise global que levou ao surto e à subsequente pandemia do Coronavírus, vários países, inclusive os islâmicos como o Irá sofreram não somente restrições e bloqueios, mas enormes danos em áreas como saúde pública, segurança mental humana e economia global. O Brasil vem sofrendo mais com a crise política e tenta trabalhar a situação.

Em tais circunstâncias, hoje o mundo está cada vez mais necessitado de esperança para o futuro e também de esforços científicos e cooperação das elites para alcançar uma cura e compartilhar experiências de países com algum sucesso ao lidar com essa grande crise.

O Programa de Intercâmbio de Ciência nos mercados privado e público dos países da América Latina com ênfase na importância de compartilhar conhecimentos, experiências e realizações dignas neste momento crítico, está trabalhando para fornecer a melhor plataforma possível por meio de uma cúpula temática virtual sobre o Coronavírus, sinergizar as capacidades de cientistas e especialistas do mundo e mundo islâmico também para ajudar a resolver esta crise global e juntar nações.

Hoje o que pode ser – e é – mais desumano é manter bloqueios e restrições econômicas. Vamos nos juntar e abrir mãos e corações para poder ajudar nas nossas importações e importações. Porque este Covid-19 não é somente castigo, mas também é lição e benção para o mundo mudar para melhor!

*Romana Dovganyuk é empresária e presidente da Câmara de Comercio e Industria Brasil/Irã.


Líderes costuram acordo para adiar eleições municipais para 6 de dezembro

Urna eleitoral/Ilustrativa


Líderes partidários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal estão costurando um acordo para adiar as eleições municipais de outubro para o dia 6 de dezembro, em decorrência da pandemia de covid-19. A data já havia sido citada pelo presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disse também considerar o dia 15 de novembro como outra data possível.
Entre líderes da Câmara, há quase unanimidade pela escolha do dia 6 de dezembro, mas ainda não há um acordo fechado. 
No Senado também há expressivo apoio ao adiamento das eleições municipais para 6 de dezembro. A alteração está  em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada na terça-feira (19) pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).  A proposta foi subscrita por outros 26 senadores e prevê que o segundo turno será no dia 20 de dezembro. 
A PEC de Randolfe não altera o período de mandato dos atuais governantes e confere ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para que promova a revisão do calendário eleitoral e a proceder os ajustes na aplicação da legislação infraconstitucional.
“Manter as eleições ainda no ano de 2020 garante a manutenção do período dos mandatos e a data de posse, sem colocar em risco a legitimidade do processo democrático de escolha dos dirigentes das cidades e dos representantes no parlamento municipal”, explica Randolfe na justificativa do texto. 
O senador prevê ainda que a pandemia pode fazer com que as campanhas eleitorais aconteçam de modo diferente do usual. 
“A depender do estágio de evolução da questão sanitária do coronavírus, tanto no ritmo de expansão do número de doentes quanto na ampliação da capacidade do atendimento hospitalar, será necessário estabelecer outras formas de realização da campanha eleitoral propriamente dita. Esses dois meses de adiamento serão tempo primordial para que seja possível a previsão e o estímulo para que, caso seja necessário, as reuniões, visitas, comícios e debates ocorram de forma não presencial”, avalia Randolfe.
Fonte: Congresso em Foco

Folha aponta os caminhos para o afastamento de Bolsonaro


Na edição deste domingo, a Folha de S.Paulo publica o "passo a passo dos caminhos que podem resultar na saída" de Jair Bolsonaro da Presidência da República
(Foto: J Gonçalves)

247 - A Folha de S.Paulo publica com destaque neste domingo (24) uma espécie de mapa do caminho para o afastamento de Jair Bolsonaro da Presidência da República. O jornal lembra que o inquilino do Palácio do Planalto enfrenta acusação de interferência na Polícia Federal, pedidos de impeachment e ações eleitorais.
O Brasil vive desde o início do governo de Jair Bolsonaro uma profunda crise política e institucional, que é o prolongamento do caos em que o país mergulhou desde o golpe de 2016, quando as forças conservadoras derrubaram a presidente Dilma Rousseff, com a ajuda da Folha de S.Paulo e outros veículos da mídia corporativa. 
Em reportagem dos jornalistas Bruno Lee e Gustavo Queirolo, a Folha assinala que Jair Bolsonaro enfrenta, pouco mais de 500 dias após tomar posse, a pior crise de seu governo.
A crise mais aguda, no momento, decorre da acusação de que Bolsonaro interferiu na Polícia Federal para proteger sua família e seus amigos, como ele próprio declarou na reunião ministerial de 22 de abril. A acusação, lembra a reportagem, levou à abertura de uma investigação que pode culminar com o afastamento do chefe do Executivo.
Mais de 30 pedidos de impeachment já foram protocolados na Câmara dos Deputados. As mais graves acusações ressaltam o apoio de Bolsonaro a manifestações antidemocráticas, em flagrante violação da Constituição Federal, e o desleixo do governo diante da pandemia do novo coronavírus.
 

O primeiro petroleiro iraniano que transporta combustível para Caracas entra em águas territoriais da Venezuela


O navio iraniano Fortune, escoltado por navios e aviões das forças armadas venezuelanas, entra nas águas territoriais do país sul-americano, depois que os Estados Unidos ameaçaram usar a força militar para deter a embarcação persa
Petroleiro iraniano entra em águas territoriais venezuelanas
Petroleiro iraniano entra em águas territoriais venezuelanas (Foto: Reuters)

247 - Depois de contornar as ameaças de agressão provenientes dos Estados Unidos, o primeiro petroleiro iraniano que transporta combustível para Caracas entrou neste sábado (23) nas águas territoriais da Venezuela, informou o ministro do Poder Popular do Petróleo e vice-presidente de Economia da Venezuela, Tareck El Aissami.
"Os navios da irmã República Islâmica do Irã já estão em nossa zona econômica exclusiva", escreveu El Aissami. 
O navio-tanque Fortune foi escoltado por barcos, helicópteros e aviões das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), informa Russia Today.
Os outros quatro petroleiros - Fore, Petúnia, Faxon e Clavel - devem chegar às costas do país sul-americano nos próximos dias. Os cinco navios transportam um total de 1,53 milhão de barris de combustíveis para a Venezuela.
"Hoje, mais do que nunca, os laços de amizade e irmandade entre o Irã e a Venezuela são fortes e profundos. O primeiro navio-tanque chegou. Obrigado à FANB por acompanhá-lo", afirmou a embaixada iraniana na Venezuela.
"Em nome de Nicolás Maduro e de toda a Venezuela, saudamos e recebemos os navios da República Islâmica do Irã", declarou Tareck El Aissami, acrescentando que "essa cooperação energética visa um desenvolvimento abrangente em benefício de dos povos dos dois países".
A Venezuela tem problemas com o fornecimento de gasolina devido a "medidas coercitivas unilaterais" e medidas unilaterais aplicadas pelos EUA, informou o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, na semana passada.
Na última quarta-feira, o representante de Caracas na ONU, Samuel Moncada, denunciou ao Conselho de Segurança que qualquer ataque aos navios "constituiria uma verdadeira agressão armada", não apenas contra Teerã, mas também contra a Venezuela. 


Juristas pela Democracia pedem saída de Bolsonaro e de seus ministros


"Defender a vida significa, de modo imediato, afastar dos postos de poder pessoas que atuam apenas movidas por interesses próprios ou que colocam a economia acima da saúde", diz o documento, que é uma resposta ao vídeo da reunião de 22 de abril
(Foto: Marcos Correa/PR)
NOTA PÚBLICA AJD – Em 23/3/2020, a AJD denunciou a escalada do autoritarismo em nosso país e a possibilidade de estar em curso golpe de Estado (https://ajd.org.br/…/2548-nota-publica-denuncia-contra-o-go…). A nota à nação brasileira, expedida pelo general Augusto Heleno, em tom de ameaça, reforça essa convicção
Também a reforçam, as declarações ofensivas e desrespeitosas nesse momento de luto nacional, evidenciadas na reunião ministerial divulgada ontem. As falas revelam oportunismo econômico diante da barbárie da COVID19, desrespeito com o ambiente e com as pessoas que vivem do trabalho.
As declarações de possível interferência “na segurança” para assegurar impunidade em benefício próprio e/ou da família, assim como os pedidos de prisão de autoridades públicas, as palavras de baixo calão e a distopia diante da realidade enfrentada pela população brasileira, reforçam nossa convicção de que é preciso, mais do que nunca, lutar pela democracia.
Quase 22.000 pessoas já morreram em razão da pandemia, que não ocupa um momento sequer da atenção do governo nas duas horas da referida reunião ministerial.
Trata-se de um momento ímpar em nossa história, no qual é a defesa intransigente da vida que, mais do que nunca, se impõe. E defender a vida significa, de modo imediato, afastar dos postos de poder pessoas que atuam apenas movidas por interesses próprios ou que colocam a economia acima da saúde e das possibilidades de sobrevivência da população brasileira.
Associação Juízes para a Democracia
Fonte: Brasil 247


Bolsonaro sai às ruas e escuta: "vai trabalhar, vagabundo"


Durante saída na capital federal na noite deste sábado (23), Bolsonaro foi alvo de panelaços de manifestantes insatisfeitos com seu governo. "Vai trabalhar, vagabundo", ouve-se em vídeo divulgado pelo jornalista Lucas Rohan
"Via trabalhar, vagabundo": Jair Bolsonaro é alvo de protesto em Brasília
"Via trabalhar, vagabundo": Jair Bolsonaro é alvo de protesto em Brasília
(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Jair Bolsonaro foi alvo de protestos na noite deste sábado (23) um dia depois da divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, em que é acusado de interferir na Polícia Federal. 
Durante saída na capital federal, Bolsonaro foi alvo de panelaços de manifestantes insatisfeitos com seu governo. "Vai trabalhar, vagabundo", ouve-se em vídeo divulgado pelo jornalista Lucas Rohan.



Na reunião ministerial de abril, Bolsonaro disse que tem um “sistema particular” de informações que funciona e criticou o sistema oficial ao dizer que “desinforma”. 
“O meu particular funciona. Os que têm oficialmente, desinformam. E voltando ao tema: ´Prefiro não ter informação do que ser desinformado por sistema de informações que eu tenho´”, disse Bolsonaro no encontro.
Depois da divulgação do vídeo, Bolsonaro disse que “uma farsa” foi desmontada, e reiterou que não tentou interferir no comando da PF. “Nenhum indício de interferência na Polícia Federal”, afirmou.
“Cadê a parte do vídeo onde falo em superintendente ou diretor-geral da Polícia Federal? Eu falo da minha segurança pessoal”, acrescentou.
Questionado em entrevista sobre o “sistema particular” de informação que afirmou ter, Bolsonaro disse que obtém as informações por meio de uma série de contatos particulares, e criticou, assim como no vídeo, a inteligências das forças oficiais.
“É essa informação que eu tenho, pessoal meu, que eu descubro muitas coisas que, lamentavelmente, não descubro via as inteligências oficiais, que é da PF, da Marinha, Aeronáutica e Exército e Abin, é isso aí”, afirmou.