segunda-feira, 25 de maio de 2020

Haddad: Bolsonaro é candidato a ditador e tem apoio de 15% a 20% do eleitorado


Segundo o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, Jair Bolsonaro será competitivo em 2022 porque uma parcela da população em uma possível volta da ditadura. "Se fizer uma pesquisa no Brasil de quantas pessoas querem a volta da ditadura, vai ver que esse número quase nunca foi inferior a 20%", disse. "Bolsonaro é exatamente isso, é um candidato a ditadura"

247 - O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirmou que Jair Bolsonaro não é um democrata e que "se puder, exercerá o poder absoluto". De acordo com Haddad, Bolsonaro será competitivo nas eleições de 2022 porque uma parcela da população em uma possível volta da ditadura.

domingo, 24 de maio de 2020

Meditando o Coronavírus

Por Romana Dovganyuk*

O advento da Covid-19 colocou a humanidade cara a cara com um dos seus maiores temores: o medo da morte. Neste caso, a morte massiva e indiscriminada. Afinal, como as diversas crises sanitárias pelas quais já passamos, esta não escolhe seus alvos por classes, etnias, ideologias ou religiões. Atinge e mata qualquer um. Simplesmente assim. Pobres, maltrapilhos, ricos e poderosos.

Já vivenciamos (e sofremos) vários surtos de doenças como agora. A Peste Negra foi talvez até hoje, a mais devastadora de todas e, afirmam os registros, matou entre 75 a 200 milhões de pessoas no período de 1347 a 1351 quando atingiu o seu pico na Europa; a Gripe Espanhola, provocada pelo vírus Influenza, deixou pelo menos 50 milhões de mortos embora historiadores admitam a possibilidade de que os números possam ter chegado à marca de 100 milhões de vítimas fatais.

Depois disso, atravessamos crises severas com o Ebola, o HIV e algumas outras menores, mas mesmo assim crises e sérias. E todas elas nos fizeram – e nos fazem – parar para pensar, meditar e até mesmo questionar muitas coisas. A respeito de tudo e, principalmente, a respeito de nós próprios.

Atualíssima, a pandemia de coronavírus vem causando sérios danos à economia global, mas o regime de bloqueio, de isolamento no qual as pessoas foram orientadas a não deixar suas casas, a menos que seja absolutamente necessário, tem sido muito lucrativo para alguns segmentos como supermercados, farmácias, e-commerce e outros que necessariamente não precisam da instalação física para sobreviver ao caos gerado por esse medo (que alguns até chamam de histeria) para sobreviver). Criticado por muitos e defendido por tantos quantos, o isolamento é uma estratégia, uma medida estritamente necessária para salvar vidas e evitar a contaminação disseminação do vírus.

Como o mundo, o Brasil, também está mergulhado nesta crise. Mas o Brasil vive ainda uma crise tão aguda quanto a provocada pela Covid-18 que é a crise política que não ajuda a resolver problemas nem salvar vidas ou planejar para superar uma outra crise: a econômica. A partir dessa embrulhada, a grande preocupação brasileira é não entrar em colapso total.

Onde e como o “Efeito Coronavírus” e “Política no Brasil “ afetam o povo e as empresas brasileiras em geral?

Em meio às desconfianças e dificuldades de mercado, as empresas pelo mundo afora estão buscando adaptações para continuar atendendo seus clientes e não parar suas operações; já nas brasileiras o cenário é muito diferente. Adaptamos e até certo ponto incentivamos o trabalho no sistema “home office” conectados com o mundo. No entanto, convivemos ao mesmo tempo com uma grave crise política e grande instabilidade cambial.

Temos graves problemas criados pela Presidência que agravam esse caos em várias esferas desestabilizando o mercado nacional e prejudicando exportação e Importação. Ontem, por exemplo, dólar fechou a RS$ 5,82 apesar da “garantia” de que jamais passaria dos 5 reais. Inúmeros contratos eram baseados na promessa do governo.

Que espécie de confiança o governo tenta criar em meio a uma briga interna? Prejudicando o povo sem apresentar nenhum plano concreto de cooperação entre saúde e economia? A que custo? Hoje, o mercado tenta se manter, ou pelo menos se equilibrar. Quem pega crédito no banco, quem supera e o que será do amanhã com a perda diária de mais de mil vidas?

Dólar em alta, preços não controlados no mercado interno para produtos essenciais. Empresas fechando as portas e o consequente desemprego massivo. Para se governar um país, assim como dirigir com sucesso uma empresa, tem que se ter conhecimento e ter, ao lado, uma equipe tecnicamente preparada para trabalhar nas mais diversas áreas.

Para voltar e reestabelecer o mercado precisaremos montar um modelo de restituição e cooperação, que somente com a união de dois ministérios pode ser criado – Ministério do Saúde e Ministério da Economia! Esperamos que tudo seja resolvido logo.

Após a crise global que levou ao surto e à subsequente pandemia do Coronavírus, vários países, inclusive os islâmicos como o Irá sofreram não somente restrições e bloqueios, mas enormes danos em áreas como saúde pública, segurança mental humana e economia global. O Brasil vem sofrendo mais com a crise política e tenta trabalhar a situação.

Em tais circunstâncias, hoje o mundo está cada vez mais necessitado de esperança para o futuro e também de esforços científicos e cooperação das elites para alcançar uma cura e compartilhar experiências de países com algum sucesso ao lidar com essa grande crise.

O Programa de Intercâmbio de Ciência nos mercados privado e público dos países da América Latina com ênfase na importância de compartilhar conhecimentos, experiências e realizações dignas neste momento crítico, está trabalhando para fornecer a melhor plataforma possível por meio de uma cúpula temática virtual sobre o Coronavírus, sinergizar as capacidades de cientistas e especialistas do mundo e mundo islâmico também para ajudar a resolver esta crise global e juntar nações.

Hoje o que pode ser – e é – mais desumano é manter bloqueios e restrições econômicas. Vamos nos juntar e abrir mãos e corações para poder ajudar nas nossas importações e importações. Porque este Covid-19 não é somente castigo, mas também é lição e benção para o mundo mudar para melhor!

*Romana Dovganyuk é empresária e presidente da Câmara de Comercio e Industria Brasil/Irã.


Líderes costuram acordo para adiar eleições municipais para 6 de dezembro

Urna eleitoral/Ilustrativa


Líderes partidários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal estão costurando um acordo para adiar as eleições municipais de outubro para o dia 6 de dezembro, em decorrência da pandemia de covid-19. A data já havia sido citada pelo presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disse também considerar o dia 15 de novembro como outra data possível.
Entre líderes da Câmara, há quase unanimidade pela escolha do dia 6 de dezembro, mas ainda não há um acordo fechado. 
No Senado também há expressivo apoio ao adiamento das eleições municipais para 6 de dezembro. A alteração está  em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada na terça-feira (19) pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).  A proposta foi subscrita por outros 26 senadores e prevê que o segundo turno será no dia 20 de dezembro. 
A PEC de Randolfe não altera o período de mandato dos atuais governantes e confere ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para que promova a revisão do calendário eleitoral e a proceder os ajustes na aplicação da legislação infraconstitucional.
“Manter as eleições ainda no ano de 2020 garante a manutenção do período dos mandatos e a data de posse, sem colocar em risco a legitimidade do processo democrático de escolha dos dirigentes das cidades e dos representantes no parlamento municipal”, explica Randolfe na justificativa do texto. 
O senador prevê ainda que a pandemia pode fazer com que as campanhas eleitorais aconteçam de modo diferente do usual. 
“A depender do estágio de evolução da questão sanitária do coronavírus, tanto no ritmo de expansão do número de doentes quanto na ampliação da capacidade do atendimento hospitalar, será necessário estabelecer outras formas de realização da campanha eleitoral propriamente dita. Esses dois meses de adiamento serão tempo primordial para que seja possível a previsão e o estímulo para que, caso seja necessário, as reuniões, visitas, comícios e debates ocorram de forma não presencial”, avalia Randolfe.
Fonte: Congresso em Foco

Folha aponta os caminhos para o afastamento de Bolsonaro


Na edição deste domingo, a Folha de S.Paulo publica o "passo a passo dos caminhos que podem resultar na saída" de Jair Bolsonaro da Presidência da República
(Foto: J Gonçalves)

247 - A Folha de S.Paulo publica com destaque neste domingo (24) uma espécie de mapa do caminho para o afastamento de Jair Bolsonaro da Presidência da República. O jornal lembra que o inquilino do Palácio do Planalto enfrenta acusação de interferência na Polícia Federal, pedidos de impeachment e ações eleitorais.
O Brasil vive desde o início do governo de Jair Bolsonaro uma profunda crise política e institucional, que é o prolongamento do caos em que o país mergulhou desde o golpe de 2016, quando as forças conservadoras derrubaram a presidente Dilma Rousseff, com a ajuda da Folha de S.Paulo e outros veículos da mídia corporativa. 
Em reportagem dos jornalistas Bruno Lee e Gustavo Queirolo, a Folha assinala que Jair Bolsonaro enfrenta, pouco mais de 500 dias após tomar posse, a pior crise de seu governo.
A crise mais aguda, no momento, decorre da acusação de que Bolsonaro interferiu na Polícia Federal para proteger sua família e seus amigos, como ele próprio declarou na reunião ministerial de 22 de abril. A acusação, lembra a reportagem, levou à abertura de uma investigação que pode culminar com o afastamento do chefe do Executivo.
Mais de 30 pedidos de impeachment já foram protocolados na Câmara dos Deputados. As mais graves acusações ressaltam o apoio de Bolsonaro a manifestações antidemocráticas, em flagrante violação da Constituição Federal, e o desleixo do governo diante da pandemia do novo coronavírus.
 

O primeiro petroleiro iraniano que transporta combustível para Caracas entra em águas territoriais da Venezuela


O navio iraniano Fortune, escoltado por navios e aviões das forças armadas venezuelanas, entra nas águas territoriais do país sul-americano, depois que os Estados Unidos ameaçaram usar a força militar para deter a embarcação persa
Petroleiro iraniano entra em águas territoriais venezuelanas
Petroleiro iraniano entra em águas territoriais venezuelanas (Foto: Reuters)

247 - Depois de contornar as ameaças de agressão provenientes dos Estados Unidos, o primeiro petroleiro iraniano que transporta combustível para Caracas entrou neste sábado (23) nas águas territoriais da Venezuela, informou o ministro do Poder Popular do Petróleo e vice-presidente de Economia da Venezuela, Tareck El Aissami.
"Os navios da irmã República Islâmica do Irã já estão em nossa zona econômica exclusiva", escreveu El Aissami. 
O navio-tanque Fortune foi escoltado por barcos, helicópteros e aviões das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), informa Russia Today.
Os outros quatro petroleiros - Fore, Petúnia, Faxon e Clavel - devem chegar às costas do país sul-americano nos próximos dias. Os cinco navios transportam um total de 1,53 milhão de barris de combustíveis para a Venezuela.
"Hoje, mais do que nunca, os laços de amizade e irmandade entre o Irã e a Venezuela são fortes e profundos. O primeiro navio-tanque chegou. Obrigado à FANB por acompanhá-lo", afirmou a embaixada iraniana na Venezuela.
"Em nome de Nicolás Maduro e de toda a Venezuela, saudamos e recebemos os navios da República Islâmica do Irã", declarou Tareck El Aissami, acrescentando que "essa cooperação energética visa um desenvolvimento abrangente em benefício de dos povos dos dois países".
A Venezuela tem problemas com o fornecimento de gasolina devido a "medidas coercitivas unilaterais" e medidas unilaterais aplicadas pelos EUA, informou o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, na semana passada.
Na última quarta-feira, o representante de Caracas na ONU, Samuel Moncada, denunciou ao Conselho de Segurança que qualquer ataque aos navios "constituiria uma verdadeira agressão armada", não apenas contra Teerã, mas também contra a Venezuela. 


Juristas pela Democracia pedem saída de Bolsonaro e de seus ministros


"Defender a vida significa, de modo imediato, afastar dos postos de poder pessoas que atuam apenas movidas por interesses próprios ou que colocam a economia acima da saúde", diz o documento, que é uma resposta ao vídeo da reunião de 22 de abril
(Foto: Marcos Correa/PR)
NOTA PÚBLICA AJD – Em 23/3/2020, a AJD denunciou a escalada do autoritarismo em nosso país e a possibilidade de estar em curso golpe de Estado (https://ajd.org.br/…/2548-nota-publica-denuncia-contra-o-go…). A nota à nação brasileira, expedida pelo general Augusto Heleno, em tom de ameaça, reforça essa convicção
Também a reforçam, as declarações ofensivas e desrespeitosas nesse momento de luto nacional, evidenciadas na reunião ministerial divulgada ontem. As falas revelam oportunismo econômico diante da barbárie da COVID19, desrespeito com o ambiente e com as pessoas que vivem do trabalho.
As declarações de possível interferência “na segurança” para assegurar impunidade em benefício próprio e/ou da família, assim como os pedidos de prisão de autoridades públicas, as palavras de baixo calão e a distopia diante da realidade enfrentada pela população brasileira, reforçam nossa convicção de que é preciso, mais do que nunca, lutar pela democracia.
Quase 22.000 pessoas já morreram em razão da pandemia, que não ocupa um momento sequer da atenção do governo nas duas horas da referida reunião ministerial.
Trata-se de um momento ímpar em nossa história, no qual é a defesa intransigente da vida que, mais do que nunca, se impõe. E defender a vida significa, de modo imediato, afastar dos postos de poder pessoas que atuam apenas movidas por interesses próprios ou que colocam a economia acima da saúde e das possibilidades de sobrevivência da população brasileira.
Associação Juízes para a Democracia
Fonte: Brasil 247


Bolsonaro sai às ruas e escuta: "vai trabalhar, vagabundo"


Durante saída na capital federal na noite deste sábado (23), Bolsonaro foi alvo de panelaços de manifestantes insatisfeitos com seu governo. "Vai trabalhar, vagabundo", ouve-se em vídeo divulgado pelo jornalista Lucas Rohan
"Via trabalhar, vagabundo": Jair Bolsonaro é alvo de protesto em Brasília
"Via trabalhar, vagabundo": Jair Bolsonaro é alvo de protesto em Brasília
(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Jair Bolsonaro foi alvo de protestos na noite deste sábado (23) um dia depois da divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, em que é acusado de interferir na Polícia Federal. 
Durante saída na capital federal, Bolsonaro foi alvo de panelaços de manifestantes insatisfeitos com seu governo. "Vai trabalhar, vagabundo", ouve-se em vídeo divulgado pelo jornalista Lucas Rohan.



Na reunião ministerial de abril, Bolsonaro disse que tem um “sistema particular” de informações que funciona e criticou o sistema oficial ao dizer que “desinforma”. 
“O meu particular funciona. Os que têm oficialmente, desinformam. E voltando ao tema: ´Prefiro não ter informação do que ser desinformado por sistema de informações que eu tenho´”, disse Bolsonaro no encontro.
Depois da divulgação do vídeo, Bolsonaro disse que “uma farsa” foi desmontada, e reiterou que não tentou interferir no comando da PF. “Nenhum indício de interferência na Polícia Federal”, afirmou.
“Cadê a parte do vídeo onde falo em superintendente ou diretor-geral da Polícia Federal? Eu falo da minha segurança pessoal”, acrescentou.
Questionado em entrevista sobre o “sistema particular” de informação que afirmou ter, Bolsonaro disse que obtém as informações por meio de uma série de contatos particulares, e criticou, assim como no vídeo, a inteligências das forças oficiais.
“É essa informação que eu tenho, pessoal meu, que eu descubro muitas coisas que, lamentavelmente, não descubro via as inteligências oficiais, que é da PF, da Marinha, Aeronáutica e Exército e Abin, é isso aí”, afirmou.


STF acelera busca de provas contra Bolsonaro


O ministro Celso de Mello, decano do Superior Tribunal Federal (STF), imprime ritmo ágil às investigações sobre interferência de Bolsonaro na Polícia Federal
Ministro Celso de Mello e Jair Bolsonaro
Ministro Celso de Mello e Jair Bolsonaro (Foto: STF e Reuters)

247 - Procuradores, ministros do Supremo e integrantes do governo consideram que Celso de Mello, relator do inquérito sobre a interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, tem adotado ritmo célere em busca de provas para sustentar a investigação contra Jair Bolsonaro. 
Reportagem dos jornalistas Julia Chaib, Matheus Teixeira e Gustavo Uribe na Folha de S.Paulo assinala a agilidade com que o decano da Suprema Corte atuou até agora. "Mello fez questão de deixar claro que decidiria 'brevissimamente' sobre a questão [divulgação do vídeo]". E assim o fez, como em outras diligências.
Jair Bolsonaro está receoso quanto ao andamento das investigações e de que surjam novas ações judiciais contra seu governo, principalmente depois dos ataques do ministro da Educação, Abraham Weintraub, ao STF. Na reunião de 22 de abril, Weintraub chamou de "vagabundos" os membros da corte e defendeu a prisão de todos. 
Por isso, aconselhado por políticos do seu círculo, Bolsonaro avalia procurar o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, para diminuir o mal-estar e evitar retaliações.

Pesquisa mostra que pandemia fez número de casamentos cair até 61%


Estudo mostrou também que houve uma queda de 87,2% no número de confirmação de presença dos convidados às cerimônias

Coronavírus faz despencar número de cerimônias no Brasil

     Coronavírus despenca número de cerimônias no Brasil/ Autumn Miller



Pesquisa feita pela plataforma digital Icasei mostra que a pandemia do novo coronavírus causou queda expressiva no número de casamentos no Brasil. Segundo o levantamento, o número de cerimônias, após o dia 11 de março, registrou uma queda de até 61,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A pesquisa mostra também que, como reflexo da quarentena, houve uma queda, após 11 de março, de 87,2% no número de confirmação de presença dos convidados às cerimônias.
Segundo o levantamento, foi observado ainda uma queda de 97% no acesso dos convidados à lista de presentes virtual dos noivos, o que indicaria que, por conta do isolamento social, os convidados estão deixando de presentear os noivos.
De acordo com a pesquisa, 32% dos casais com casamento marcado para o período de quarentena disseram que não precisaram mudar a data ou que ainda estão aguardando para decidirem o que vão fazer; 61% responderam que adiaram o casamento; e 3%, cancelaram e ainda não têm planos para marcar uma nova data; 4% não informaram.
Icasei é uma plataforma de sites de casamento e lista de presentes fundado em 2007.
Fonte: Agência Brasil


sábado, 23 de maio de 2020

Cuba anuncia que uso de dois medicamentos produzidos na ilha reduziu número de mortes por Covid-19


O país socialista caribenho registra apenas duas mortes pela doença nos últimos nove dias e anuncia novos medicamentos
Itolizumab, novo medicamento cubano contra a Covid-19
Itolizumab, novo medicamento cubano contra a Covid-19 (Foto: Granma)

247 - Cuba está realizando uma estratégia bem sucedida no combate ao novo coronavírus e anunciou que o uso de dois medicamentos está por trás deste sucesso. Produzidos pela indústria de biotecnologia cubana, esses medicamentos reduzem a inflamação em pacientes com Covid-19 em estado grave. Segundo o governo cubano, graças a este tratamento foi possível uma redução drástica do número de mortes causadas pela doença.
Uma das drogas é o Itolizumab, um anticorpo monoclonal criado no Centro de Imunologia Molecular (CIM) usado no tratamento de linfomas e leucemias. O outro é um peptídeo também criado na ilha. O governo afirma que ele vinha sendo utilizado em ensaios clínicos em pacientes com artrite reumatóide, informa O Globo.
"Cerca de 80% dos pacientes que chegam a estado crítico estão morrendo. Em Cuba, com o uso dessas drogas, 80% das pessoas em estado crítico ou grave estão sendo salvas”, disse o presidente Miguel Diaz-Canel nesta quinta durante reunião exibida na televisão estatal.
A informação foi dada em primeira mão no Brasil durante o programa O Mundo Como Ele É da TV 247, na última quinta-feira (21), pelo encarregado de negócios da embaixada cubana no Brasil, Embaixador Rolando Gómez.

Fragilidade de Moro na acusação a Bolsonaro dá fôlego para STF julgar ação de Lula contra ex-juiz



A divulgação do vídeo da reunião de Bolsonaro com a equipe colocou em xeque as acusações do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, e pode ter repercussões na avaliação sobre a conduta dele como juiz da Lava Jato também. “Ele desenvolve uma ideia e vai atrás de elementos que possam confirmá-la sem o cuidado de um rigor maior”, afirmou uma fonte que acompanha o pedido que o ex-presidente Lula moveu contra Moro, e que ainda aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal.
O ministro do STF Gilmar Mendes deve colocar o pedido para julgamento antes da aposentadoria do decano Celso de Mello, marcada para novembro.
Mendes já havia afirmado que levaria o caso para análise da 2ª turma do STF quando houvesse o retorno da Corte, pós-pandemia. Mas, diante do cenário cada vez mais incerto, Mendes passou a considerar a avaliação do assunto em sessão virtual mesmo, porque quer contar com o decano no julgamento, antes da aposentadoria, afirmam fontes próximas.
Fonte: DCM

Globo diz que reunião ministerial demonstra miséria moral e falta de preocupação com pandemia


A edição deste sábado do Globo publica opiniões de três dos seus principais colunistas sobre a reunião ministerial de 22 de abril em que o governo mostrou sua miséria moral, e Bolsonaro e seus ministros ameaçaram as instituições
(Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O jornalista Merval Pereira diz que a reunião foi uma "vergonha nacional". 
"Todo mundo sabe que o presidente Bolsonaro interveio na Polícia Federal, e é preciso ser um nefelibata para acreditar que essa intervenção não tinha intenções não republicanas. Mas, como tudo na vida, depende de quem quer ver e escutar. Agora, é a vez do atual procurador-geral, Augusto Aras, querer ou não ver e ouvir.

Bolsonaro tratou de tudo, menos da saúde dos brasileiros, avalia Partido dos Trabalhadores


“Esse homem não tem condições de ser presidente da República. Mal educado, boca suja, desqualificado. Não tem preparo administrativo, político, humano. É agressão e briga o tempo inteiro", diz a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) aponta negligência de Jair Bolsonaro ao estimular o fim da quarentena
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) aponta negligência de Jair Bolsonaro ao estimular o fim da quarentena (Foto: Esq.: Agência Câmara / Dir.: Marcos Corrêa - PR)

Avaliação do PT sobre a reunião ministerial – Em 22 de abril, quando o Brasil contava com 46.195 pessoas contaminadas pelo Covid-19 e havia enterrado, oficialmente, ao final daquele dia, 2.924 mortos, o presidente Jair Bolsonaro marcou com seu ministério uma reunião histórica. Queria discutir ali os rumos para uma retomada do governo, já então afundado pelo negacionismo, mas se recusando a tratar da saúde do povo brasileiro em meio a um cenário econômico devastador. Nascia para logo morrer o programa Pró-Brasil, um esforço do Planalto para retomar o papel do Estado.
Um mês depois, nesta sexta-feira, 22 de maio, o Brasil assistiu pela televisão e pela imprensa aos bastidores dessa reunião ministerial, com a divulgação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, dos principais trechos do encontro palaciano. Ali, percebe-se um presidente transtornado pela queda de popularidade, com medo de afundar no desgoverno, cercado de ministros bajuladores, mergulhado em paranóia e temeroso da força de opositores.
"É putaria o tempo todo para me atingir, mexendo com a minha família. Já tentei trocar gente da segurança nossa, oficialmente, e não consegui. Isso acabou. Eu não vou esperar foder minha família toda de sacanagem, ou amigos meus, porque não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha — que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele; não pode o chefe dele? Troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira", disse Bolsonaro.
Aos palavrões, dando berros e soltando broncas, Bolsonaro desnuda sua administração. É chefe de um governo perdido e derrotado. Seus auxiliares estavam mais preocupados em agradá-lo. Nas quase duas horas de reunião que vieram a público agora, não há nenhuma palavra sobre um plano para enfrentar a pandemia do coronavírus. “O grande ausente da reunião é o Covid-19”, destaca o senador Jaques Wagner (PT-BA).
Suspeitas confirmadas
Apesar disso, a reunião tem um mérito. Confirma as suspeitas que pesam contra Bolsonaro, acusado de querer interferir ilegalmente sobre órgãos de Estado. Como num filme de gângsteres, Bolsonaro foi acusado pelo seu braço direito e colaborador de primeira hora, o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro. O algoz de Luiz Inácio Lula da Silva, que condenou e prendeu o ex-presidente, sem provas, tirando-o da disputa presidencial, acusou o chefe de querer mudar a Polícia Federal para enterrar uma investigação contra a sua família. Um crime, sujeito à perda do mandato.
A confissão está cristalina, gravada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República. E é dita pelo próprio Bolsonaro. “É putaria o tempo todo para me atingir, mexendo com a minha família. Já tentei trocar gente da segurança nossa, oficialmente, e não consegui. Isso acabou”, reclamou o presidente. “Eu não vou esperar foder minha família toda de sacanagem, ou amigos meus, porque não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha — que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele; não pode o chefe dele? Troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira”.
Esse homem não tem condições de ser presidente da República. Mal educado, boca suja, desqualificado. Não tem preparo administrativo, político, humano. É agressão e briga o tempo inteiro. Proteção do povo, nada. Nenhuma fala sobre assegurar renda, emprego, vida.
Os indícios de crime de responsabilidade cometidos pelo presidente da República estão comprovados. Ele, de fato, não apenas confessou que queria interferir na Polícia Federal, como cumpriu a promessa. No dia 24 de abril, Sérgio Moro descobriu que o presidente havia exonerado o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, e, naquele mesmo dia, anunciaria a sua demissão do Ministério da Justiça. Resumindo: Bolsonaro não apenas trocou o Superintendente da Polícia Federal no Rio, como também o diretor-geral da PF e o próprio ministro da Justiça.
Impeachment é o caminho
A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que o vídeo da reunião ministerial escancarou o despreparo de Bolsonaro para estar à frente da Chefia do Estado Brasileiro. “Esse homem não tem condições de ser presidente da República. Mal educado, boca suja, desqualificado. Não tem preparo administrativo, político, humano. É agressão e briga o tempo inteiro. Proteção do povo, nada. Nenhuma fala sobre assegurar renda, emprego, vida”, desabafou. Gleisi acredita que o vídeo confirma que o país só terá saída para a crise em que se encontra com o impeachment de Bolsonaro.
Em nota, os líderes dos partidos de oposição também repudiam o episódio. “A reunião ministerial revela o baixo nível dos integrantes do atual governo. Como bárbaros, jogam a República no caos, desrespeitam as leis, as instituições e ignoram a Constituição”, criticam os deputados José Guimarães (PT-CE), que lidera a Minoria; André Figueiredo (PDT-CE), que comanda a Oposição; Alessandro Molon (PSB-RJ); Enio Verri (PT-PR); Perpétua Almeida (PCdoB-AC); Wolney Queiroz (PDT-PE); Fernanda Melchionna (PSOL-RS); e Joenia Wapichana (Rede-RR).
“O vídeo desfaz qualquer legitimidade do atual governo no comando dos destinos da Nação, pois escancara o desprezo à democracia, à vida e às conquistas civilizatórias do povo brasileiro”, continua a nota. “Ademais, indica a tentativa de formação de milícias em defesa de um projeto antinacional e antidemocrático”.
O vídeo desfaz qualquer legitimidade do atual governo no comando dos destinos da Nação, pois escancara o desprezo à democracia, à vida e às conquistas civilizatórias do povo brasileiro. Ademais, indica a tentativa de formação de milícias em defesa de um projeto antinacional e antidemocráticol
Adversários a abater
O choque dos palavrões e do tom desafiador de Bolsonaro, um traço de sua personalidade autoritária e paranóica, ficam escancarados no vídeo do encontro ministerial. Entre tantos impropérios ditos pelo presidente num encontro oficial no Palácio do Planalto, na mais vergonhosa reunião ministerial da história da República, alguns momentos mostram sua disposição de tratar adversários políticos como inimigos a serem abatidos. Agora sabe-se porque Bolsonaro defende com tanta veemência a distribuição de armas aos seus seguidores e milícias. Para garantir a força de sua vontade, como um chefete de uma republiqueta.
“Olha como é fácil impor uma ditadura no Brasil. Por isso eu quero que o povo se arme, a garantia de que não vai aparecer um filho da puta e impor uma ditadura aqui. A bosta de um decreto, algema e bota todo mundo dentro de casa. Se ele estivesse armado, ia para rua. Se eu fosse ditador, eu armava como fizeram todos no passado. Um puta de um recado para esses bostas: estou armando o povo porque não quero uma ditadura, não da para segurar mais. Quem não aceita…”, ameaçou o presidente.
Eu quero que o povo se arme, a garantia de que não vai aparecer um filho da puta e impor uma ditadura aqui. A bosta de um decreto, algema e bota todo mundo dentro de casa. Se ele estivesse armado, ia para rua. Se eu fosse ditador, eu armava como fizeram todos no passado. Um puta de um recado para esses bostas: estou armando o povo porque não quero uma ditadura, não da para segurar mais
Ataques a governadores
Bolsonaro ainda atacou governadores de estado e prefeitos que vêm defendendo o isolamento social, medida que o presidente teme porque estaria impedindo a retomada da economia, um erro, já que o problema do país é o coronavírus, e não a disposição das autoridades públicas em barrar o contágio da doença. “O que os caras querem é a nossa hemorroida! É a nossa liberdade! Isso é uma verdade. O que esses caras fizeram com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de Janeiro, entre outros, é exatamente isso”, criticou.
A bronca ainda foi estendida aos prefeitos de algumas cidades, como o tucano Arthur Virgílio Neto (PSDB). “Aproveitaram o vírus, tá um bosta de um prefeito lá de Manaus agora, abrindo covas coletivas. Um bosta. Que quem não conhece a história dele, procura conhecer, que eu conheci dentro da Câmara, com ele do meu lado, né?”, disse Bolsonaro.
A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, também faz ameaças aos prefeitos e governadores. Na reunião, ela ameaça “pegar pesado” contra os administradores de cidades e estados que tomaram medidas mais rígidas de isolamento contra o coronavírus. “O nosso ministério já tomou iniciativa e nós tamos pedindo inclusive a prisão de alguns governadores”, afirmou. Nenhuma palavra de admoestação do presidente. Ou dos colegas do primeiro escalão do governo.
A gente tá perdendo a luta pela liberdade. É isso que o povo tá gritando. Não tá gritando para ter mais Estado, pra ter mais projetos, pra ter mais… O povo tá gritando por liberdade, ponto. Eu acho que é isso que a gente tá perdendo. Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF
Ameaças ao Judiciário
O vídeo mostra ainda ataques até aos próprios ministros do Supremo Tribunal Federal. Na reunião ministerial, Bolsonaro ouviu, calado, o ataque do ministro da Educação, Abraham Weintraub. “A gente tá perdendo a luta pela liberdade. É isso que o povo tá gritando. Não tá gritando para ter mais Estado, pra ter mais projetos, pra ter mais… O povo tá gritando por liberdade, ponto. Eu acho que é isso que a gente tá perdendo. Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”, atacou o ministro. Não ouviu nenhuma reprimenda do presidente da República.
Nem mesmo quando Weintraub disparou contra os políticos em geral e a própria capital da República. “Eu não quero ser escravo nesse país. E acabar com essa porcaria que é Brasília. Isso daqui é um cancro de corrupção, de privilégio”, atacou o ministro da Educação. “Eu não quero ser escravo de Brasília. Eu tinha uma visão negativa de Brasília e vi que muito pior do que eu imaginava”, confessa. Também ali, não foi perturbado pelo presidente ou qualquer outro colega de ministério, nem mesmo do vice-presidente da República, General Hamilton Mourão.
Fonte: Brasil 247

Em tempos de pandemia, Apucarana realiza o Dia do Desafio pela internet


Embora esta temporada não haja competições entre os municípios, o objetivo é movimentar as pessoas de todas as idades

Com o mote de combater o sedentarismo, a Prefeitura de Apucarana, por intermédio da Secretaria Municipal de Esportes, em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), vai realizar no dia 27 de maio, a 26ª edição do Dia do Desafio (DDD). Devido à pandemia do Covid-19, o evento será diferente dos anos anteriores. Em 2020, o DDD estimulará toda a população do estado a praticar atividades físicas em casa. Embora esta temporada não haja competições entre os municípios, o objetivo é movimentar as pessoas de todas as idades.
O professor José Marcelino da Silva, o Grillo, secretário municipal de Esportes de Apucarana, espera contar com o apoio maciço da comunidade. “É um evento muito importante, tradicional e que faz muito bem para a saúde de toda a população. Apucarana sempre foi vitoriosa e mais uma vez a Secretaria de Esportes está junto com o Sesc nessa atividade”, destacou Grillo.
A diretora do Sesc Apucarana, Márcia Salete Campos Dallagnol, reforçou que o Dia do Desafio de 2020 vem com um formato diferente de anos anteriores adaptado a realidade atual, mas mantendo o estímulo a prática de atividade física. Para ela é de imensa importância se manter saudável e longe do sedentarismo. “Em tempos de isolamento o movimento do corpo traz benefícios essenciais para o bem estar mental nesse momento de pandemia. Portanto, no dia 27 de maio vamos juntos com familiares e amigos com cada um na sua casa, mas virtualmente conectados, com mais saúde e bem estar para todos”, frisou Márcia.
Na próxima quarta-feira as pessoas serão desafiadas como se fizessem parte de uma corrente pela atividade física. Vinte vídeos estão sendo produzidos pelo Sesc Paraná para estimular a participação por meio das plataformas de redes sociais digitais oficiais, como Facebook e Instagram.
A técnica de atividades do Sesc Apucarana, Silvana Cardoso de Souza, disse que por conta da pandemia o Dia do Desafio será totalmente digital. “O nosso objetivo é estimular a prática de atividade física no domicilio, entendendo que é importante ter um estilo de vida ativo”, frisou Silvana. “Por exemplo, vamos supor que durante um minuto eu faço 30 polichinelos. Aí eu vou e marco na minha rede social, coloco #Apucarana para marcar o município, #Sesc Paraná e desafio a pessoa a fazer o maior número de polichinelos do que eu fiz no mesmo tempo. Nossa ideia é trabalhar com esse tipo de desafio para que cada um possa fazer em sua casa. O evento será o dia inteiro, tendo como meta estimular as redes sociais”, disse Silvana.
Cada participante, ao encerrar o seu exercício escolhido pode compartilhar e convocar seus amigos a aceitar o desafio, lembrando de marcar a #DDD20 e @sesc_pr nas mídias sociais digitais. As pessoas também podem fazer qualquer outro tipo de atividade física e postar em seus perfis marcando nossas páginas.
O Dia do Desafio é um evento mundial, consolidado como um dos maiores movimentos sociais no combate ao sedentarismo. O evento mundial é realizado em parceria com a TAFISA (The Association For International Sport for AllI).
Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelo telefone (43) 3308-2500, em horário comercial.