domingo, 24 de maio de 2020
Meditando o Coronavírus
O
advento da Covid-19 colocou a humanidade cara a cara com um dos seus maiores
temores: o medo da morte. Neste caso, a morte massiva e indiscriminada. Afinal,
como as diversas crises sanitárias pelas quais já passamos, esta não escolhe
seus alvos por classes, etnias, ideologias ou religiões. Atinge e mata qualquer
um. Simplesmente assim. Pobres, maltrapilhos, ricos e poderosos.
Já vivenciamos (e sofremos) vários surtos de doenças como agora. A
Peste Negra foi talvez até hoje, a mais devastadora de todas e, afirmam os
registros, matou entre 75 a 200 milhões de pessoas no período de 1347 a 1351
quando atingiu o seu pico na Europa; a Gripe Espanhola, provocada pelo vírus
Influenza, deixou pelo menos 50 milhões de mortos embora historiadores admitam
a possibilidade de que os números possam ter chegado à marca de 100 milhões de
vítimas fatais.
Depois disso, atravessamos crises severas com o Ebola, o HIV e algumas
outras menores, mas mesmo assim crises e sérias. E todas elas nos fizeram – e
nos fazem – parar para pensar, meditar e até mesmo questionar muitas coisas. A
respeito de tudo e, principalmente, a respeito de nós próprios.
Atualíssima, a pandemia de coronavírus vem causando sérios danos à
economia global, mas o regime de bloqueio, de isolamento no qual as pessoas
foram orientadas a não deixar suas casas, a menos que seja absolutamente
necessário, tem sido muito lucrativo para alguns segmentos como supermercados,
farmácias, e-commerce e outros que necessariamente não precisam da instalação
física para sobreviver ao caos gerado por esse medo (que alguns até chamam de
histeria) para sobreviver). Criticado por muitos e defendido por tantos
quantos, o isolamento é uma estratégia, uma medida estritamente necessária para
salvar vidas e evitar a contaminação disseminação do vírus.
Como o mundo, o Brasil, também está mergulhado nesta crise. Mas o
Brasil vive ainda uma crise tão aguda quanto a provocada pela Covid-18 que é a
crise política que não ajuda a resolver problemas nem salvar vidas ou planejar
para superar uma outra crise: a econômica. A partir dessa embrulhada, a grande
preocupação brasileira é não entrar em colapso total.
Onde e como o “Efeito Coronavírus” e “Política no Brasil “ afetam o
povo e as empresas brasileiras em geral?
Em meio às desconfianças e dificuldades de mercado, as empresas pelo
mundo afora estão buscando adaptações para continuar atendendo seus clientes e
não parar suas operações; já nas brasileiras o cenário é muito diferente.
Adaptamos e até certo ponto incentivamos o trabalho no sistema “home office”
conectados com o mundo. No entanto, convivemos ao mesmo tempo com uma grave
crise política e grande instabilidade cambial.
Temos graves problemas criados pela Presidência que agravam esse caos
em várias esferas desestabilizando o mercado nacional e prejudicando exportação
e Importação. Ontem, por exemplo, dólar fechou a RS$ 5,82 apesar da “garantia”
de que jamais passaria dos 5 reais. Inúmeros contratos eram baseados na
promessa do governo.
Que espécie de confiança o governo tenta criar em meio a uma briga
interna? Prejudicando o povo sem apresentar nenhum plano concreto de cooperação
entre saúde e economia? A que custo? Hoje, o mercado tenta se manter, ou pelo
menos se equilibrar. Quem pega crédito no banco, quem supera e o que será do
amanhã com a perda diária de mais de mil vidas?
Dólar em alta, preços não controlados no mercado interno para produtos
essenciais. Empresas fechando as portas e o consequente desemprego massivo.
Para se governar um país, assim como dirigir com sucesso uma empresa, tem que
se ter conhecimento e ter, ao lado, uma equipe tecnicamente preparada para
trabalhar nas mais diversas áreas.
Para voltar e reestabelecer o mercado precisaremos montar um modelo de
restituição e cooperação, que somente com a união de dois ministérios pode ser
criado – Ministério do Saúde e Ministério da Economia! Esperamos que tudo seja
resolvido logo.
Após a crise global que levou ao surto e à subsequente pandemia do
Coronavírus, vários países, inclusive os islâmicos como o Irá sofreram não
somente restrições e bloqueios, mas enormes danos em áreas como saúde pública,
segurança mental humana e economia global. O Brasil vem sofrendo mais com a
crise política e tenta trabalhar a situação.
Em tais circunstâncias, hoje o mundo está cada vez mais necessitado de
esperança para o futuro e também de esforços científicos e cooperação das
elites para alcançar uma cura e compartilhar experiências de países com algum
sucesso ao lidar com essa grande crise.
O Programa de Intercâmbio de Ciência nos mercados privado e público dos
países da América Latina com ênfase na importância de compartilhar
conhecimentos, experiências e realizações dignas neste momento crítico, está
trabalhando para fornecer a melhor plataforma possível por meio de uma cúpula
temática virtual sobre o Coronavírus, sinergizar as capacidades de cientistas e
especialistas do mundo e mundo islâmico também para ajudar a resolver esta
crise global e juntar nações.
Hoje o que pode ser – e é – mais desumano é manter bloqueios e
restrições econômicas. Vamos nos juntar e abrir mãos e corações para poder
ajudar nas nossas importações e importações. Porque este Covid-19 não é somente
castigo, mas também é lição e benção para o mundo mudar para melhor!
*Romana Dovganyuk é empresária e presidente da
Câmara de Comercio e Industria Brasil/Irã.
Líderes costuram acordo para adiar eleições municipais para 6 de dezembro
Urna eleitoral/Ilustrativa |
Líderes
partidários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal estão costurando um
acordo para adiar as eleições municipais de
outubro para o dia 6 de dezembro, em decorrência da pandemia de covid-19.
A data já havia sido citada pelo presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disse
também considerar o dia 15 de novembro como outra data possível.
Entre líderes da
Câmara, há quase unanimidade pela escolha do dia 6 de dezembro, mas ainda não
há um acordo fechado.
No Senado também
há expressivo apoio ao adiamento das eleições municipais para 6 de dezembro. A
alteração está em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC),
apresentada na terça-feira (19) pelo senador Randolfe Rodrigues
(Rede-AP). A proposta foi subscrita por outros 26 senadores e prevê que o
segundo turno será no dia 20 de dezembro.
A PEC de Randolfe
não altera o período de mandato dos atuais governantes e confere ao Tribunal
Superior Eleitoral autorização para que promova a revisão do calendário
eleitoral e a proceder os ajustes na aplicação da legislação
infraconstitucional.
“Manter as
eleições ainda no ano de 2020 garante a manutenção do período dos mandatos e a
data de posse, sem colocar em risco a legitimidade do processo democrático de
escolha dos dirigentes das cidades e dos representantes no parlamento
municipal”, explica Randolfe na justificativa do texto.
O senador prevê
ainda que a pandemia pode fazer com que as campanhas eleitorais aconteçam de
modo diferente do usual.
“A depender do
estágio de evolução da questão sanitária do coronavírus, tanto no ritmo de expansão do número de doentes quanto na
ampliação da capacidade do atendimento
hospitalar, será necessário estabelecer outras formas de realização da campanha eleitoral propriamente dita. Esses dois
meses de adiamento serão tempo primordial
para que seja possível a previsão e o estímulo para que, caso seja necessário, as reuniões, visitas, comícios e debates ocorram
de forma não presencial”, avalia Randolfe.
Fonte:
Congresso em Foco
Folha aponta os caminhos para o afastamento de Bolsonaro
Na edição
deste domingo, a Folha de S.Paulo publica o "passo a passo dos caminhos
que podem resultar na saída" de Jair Bolsonaro da Presidência da República
(Foto: J Gonçalves) |
247 - A Folha de S.Paulo
publica com destaque neste domingo (24) uma espécie de mapa do caminho para o
afastamento de Jair Bolsonaro da Presidência da República. O jornal lembra que
o inquilino do Palácio do Planalto enfrenta acusação de interferência na Polícia
Federal, pedidos de impeachment e ações eleitorais.
O Brasil vive desde o início do governo de
Jair Bolsonaro uma profunda crise política e institucional, que é o
prolongamento do caos em que o país mergulhou desde o golpe de 2016, quando as
forças conservadoras derrubaram a presidente Dilma Rousseff, com a ajuda da
Folha de S.Paulo e outros veículos da mídia corporativa.
Em reportagem dos jornalistas Bruno Lee e Gustavo Queirolo, a Folha assinala que Jair Bolsonaro enfrenta, pouco mais de
500 dias após tomar posse, a pior crise de seu governo.
A crise mais aguda, no momento, decorre da
acusação de que Bolsonaro interferiu na Polícia Federal para proteger sua
família e seus amigos, como ele próprio declarou na reunião ministerial de 22
de abril. A acusação, lembra a reportagem, levou à abertura de uma investigação
que pode culminar com o afastamento do chefe do Executivo.
Mais
de 30 pedidos de impeachment já foram protocolados na Câmara dos Deputados. As
mais graves acusações ressaltam o apoio de Bolsonaro a manifestações
antidemocráticas, em flagrante violação da Constituição Federal, e o desleixo
do governo diante da pandemia do novo coronavírus.
O primeiro petroleiro iraniano que transporta combustível para Caracas entra em águas territoriais da Venezuela
O navio
iraniano Fortune, escoltado por navios e aviões das forças armadas
venezuelanas, entra nas águas territoriais do país sul-americano, depois que os
Estados Unidos ameaçaram usar a força militar para deter a embarcação persa
Petroleiro iraniano entra em águas territoriais venezuelanas (Foto: Reuters) |
247 - Depois de contornar as ameaças de agressão provenientes
dos Estados Unidos, o primeiro petroleiro iraniano que transporta combustível
para Caracas entrou neste sábado (23) nas águas territoriais da Venezuela,
informou o ministro do Poder Popular do Petróleo e vice-presidente de Economia
da Venezuela, Tareck El Aissami.
"Os navios da
irmã República Islâmica do Irã já estão em nossa zona econômica
exclusiva", escreveu El Aissami.
O navio-tanque Fortune foi escoltado por
barcos, helicópteros e aviões das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB),
informa Russia Today.
Os outros quatro petroleiros - Fore,
Petúnia, Faxon e Clavel - devem chegar às costas do país sul-americano nos
próximos dias. Os cinco navios transportam um total de 1,53 milhão de barris de
combustíveis para a Venezuela.
"Hoje, mais do que nunca, os laços de
amizade e irmandade entre o Irã e a Venezuela são fortes e profundos. O
primeiro navio-tanque chegou. Obrigado à FANB por acompanhá-lo", afirmou a
embaixada iraniana na Venezuela.
"Em nome de Nicolás Maduro e de toda
a Venezuela, saudamos e recebemos os navios da República Islâmica do Irã",
declarou Tareck El Aissami, acrescentando que "essa cooperação energética
visa um desenvolvimento abrangente em benefício de dos povos dos dois
países".
A Venezuela tem problemas com o
fornecimento de gasolina devido a "medidas coercitivas unilaterais" e
medidas unilaterais aplicadas pelos EUA, informou o ministro das Relações
Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, na semana passada.
Na última quarta-feira, o representante de
Caracas na ONU, Samuel Moncada, denunciou ao Conselho de Segurança que qualquer
ataque aos navios "constituiria uma verdadeira agressão armada", não
apenas contra Teerã, mas também contra a Venezuela.
Juristas pela Democracia pedem saída de Bolsonaro e de seus ministros
"Defender
a vida significa, de modo imediato, afastar dos postos de poder pessoas que
atuam apenas movidas por interesses próprios ou que colocam a economia acima da
saúde", diz o documento, que é uma resposta ao vídeo da reunião de 22 de
abril
(Foto: Marcos Correa/PR) |
NOTA PÚBLICA AJD – Em 23/3/2020, a AJD denunciou a escalada do
autoritarismo em nosso país e a possibilidade de estar em curso golpe de Estado
(https://ajd.org.br/…/2548-nota-publica-denuncia-contra-o-go…). A nota à nação
brasileira, expedida pelo general Augusto Heleno, em tom de ameaça, reforça
essa convicção
Também a reforçam,
as declarações ofensivas e desrespeitosas nesse momento de luto nacional,
evidenciadas na reunião ministerial divulgada ontem. As falas revelam oportunismo
econômico diante da barbárie da COVID19, desrespeito com o ambiente e com as
pessoas que vivem do trabalho.
As declarações de possível interferência
“na segurança” para assegurar impunidade em benefício próprio e/ou da família,
assim como os pedidos de prisão de autoridades públicas, as palavras de baixo
calão e a distopia diante da realidade enfrentada pela população brasileira,
reforçam nossa convicção de que é preciso, mais do que nunca, lutar pela
democracia.
Quase 22.000 pessoas já morreram em razão
da pandemia, que não ocupa um momento sequer da atenção do governo nas duas
horas da referida reunião ministerial.
Trata-se de um momento ímpar em nossa
história, no qual é a defesa intransigente da vida que, mais do que nunca, se
impõe. E defender a vida significa, de modo imediato, afastar dos postos de
poder pessoas que atuam apenas movidas por interesses próprios ou que colocam a
economia acima da saúde e das possibilidades de sobrevivência da população
brasileira.
Associação Juízes para a Democracia
Fonte: Brasil 247
Bolsonaro sai às ruas e escuta: "vai trabalhar, vagabundo"
Durante
saída na capital federal na noite deste sábado (23), Bolsonaro foi alvo de
panelaços de manifestantes insatisfeitos com seu governo. "Vai trabalhar,
vagabundo", ouve-se em vídeo divulgado pelo jornalista Lucas Rohan
"Via trabalhar, vagabundo": Jair Bolsonaro é alvo de protesto em Brasília (Foto: Reprodução/Twitter) |
247 - Jair Bolsonaro foi alvo de protestos na noite deste sábado
(23) um dia depois da divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de
abril, em que é acusado de interferir na Polícia Federal.
Durante saída na
capital federal, Bolsonaro foi alvo de panelaços de manifestantes insatisfeitos
com seu governo. "Vai trabalhar, vagabundo", ouve-se em vídeo
divulgado pelo jornalista Lucas Rohan.
Na reunião
ministerial de abril, Bolsonaro disse que tem um “sistema particular” de informações
que funciona e criticou o sistema oficial ao dizer que “desinforma”.
“O meu particular funciona. Os que têm
oficialmente, desinformam. E voltando ao tema: ´Prefiro não ter informação do
que ser desinformado por sistema de informações que eu tenho´”, disse Bolsonaro
no encontro.
Depois da
divulgação do vídeo, Bolsonaro disse que “uma farsa” foi desmontada, e reiterou
que não tentou interferir no comando da PF. “Nenhum indício de interferência na
Polícia Federal”, afirmou.
“Cadê a parte do vídeo onde falo em
superintendente ou diretor-geral da Polícia Federal? Eu falo da minha segurança
pessoal”, acrescentou.
Questionado em entrevista sobre o “sistema
particular” de informação que afirmou ter, Bolsonaro disse que obtém as
informações por meio de uma série de contatos particulares, e criticou, assim
como no vídeo, a inteligências das forças oficiais.
“É
essa informação que eu tenho, pessoal meu, que eu descubro muitas coisas que,
lamentavelmente, não descubro via as inteligências oficiais, que é da PF, da
Marinha, Aeronáutica e Exército e Abin, é isso aí”, afirmou.
STF acelera busca de provas contra Bolsonaro
O
ministro Celso de Mello, decano do Superior Tribunal Federal (STF), imprime
ritmo ágil às investigações sobre interferência de Bolsonaro na Polícia Federal
Ministro Celso de Mello e Jair Bolsonaro (Foto: STF e Reuters) |
247 - Procuradores, ministros do Supremo e integrantes do governo
consideram que Celso de Mello, relator do inquérito sobre a interferência de
Bolsonaro na Polícia Federal, tem adotado ritmo célere em busca de provas para
sustentar a investigação contra Jair Bolsonaro.
Reportagem dos
jornalistas Julia Chaib, Matheus Teixeira e Gustavo Uribe na
Folha de S.Paulo assinala a agilidade com que o decano da Suprema Corte atuou
até agora. "Mello fez questão de deixar claro que decidiria
'brevissimamente' sobre a questão [divulgação do vídeo]". E assim o fez,
como em outras diligências.
Jair Bolsonaro está receoso quanto ao
andamento das investigações e de que surjam novas ações judiciais contra seu
governo, principalmente depois dos ataques do ministro da Educação, Abraham
Weintraub, ao STF. Na reunião de 22 de abril, Weintraub chamou de "vagabundos"
os membros da corte e defendeu a prisão de todos.
Por isso, aconselhado por políticos do seu círculo, Bolsonaro
avalia procurar o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli,
para diminuir o mal-estar e evitar retaliações.
Pesquisa mostra que pandemia fez número de casamentos cair até 61%
Estudo mostrou também que houve uma queda de 87,2% no número de
confirmação de presença dos convidados às cerimônias
Coronavírus despenca número de cerimônias no Brasil/ Autumn Miller
Pesquisa feita pela plataforma digital
Icasei mostra que a pandemia do novo
coronavírus causou queda expressiva no número de
casamentos no Brasil. Segundo o levantamento, o número de cerimônias, após o
dia 11 de março, registrou uma queda de até 61,2% em comparação com o mesmo
período do ano anterior.
A pesquisa mostra também que, como reflexo
da quarentena, houve uma queda, após 11 de março, de 87,2% no número de
confirmação de presença dos convidados às cerimônias.
Segundo
o levantamento, foi observado ainda uma queda de 97% no acesso dos convidados à
lista de presentes virtual dos noivos, o que indicaria que, por conta do
isolamento social, os convidados estão deixando de presentear os noivos.
De acordo com a pesquisa, 32% dos casais
com casamento marcado para o período de quarentena disseram que não precisaram
mudar a data ou que ainda estão aguardando para decidirem o que vão fazer; 61%
responderam que adiaram o casamento; e 3%, cancelaram e ainda não têm planos
para marcar uma nova data; 4% não informaram.
Icasei é uma plataforma de sites de
casamento e lista de presentes fundado em 2007.
Fonte: Agência Brasil
sábado, 23 de maio de 2020
Cuba anuncia que uso de dois medicamentos produzidos na ilha reduziu número de mortes por Covid-19
O país
socialista caribenho registra apenas duas mortes pela doença nos últimos nove
dias e anuncia novos medicamentos
Itolizumab, novo medicamento cubano contra a Covid-19 (Foto: Granma) |
247 - Cuba está
realizando uma estratégia bem sucedida no combate ao novo coronavírus e
anunciou que o uso de dois medicamentos está por trás deste sucesso. Produzidos
pela indústria de biotecnologia cubana, esses medicamentos reduzem a inflamação
em pacientes com Covid-19 em estado grave. Segundo o governo cubano, graças a
este tratamento foi possível uma redução drástica do número de mortes causadas
pela doença.
Uma das drogas é o Itolizumab, um
anticorpo monoclonal criado no Centro de Imunologia Molecular (CIM) usado no
tratamento de linfomas e leucemias. O outro é um peptídeo também criado na
ilha. O governo afirma que ele vinha sendo utilizado em ensaios clínicos em
pacientes com artrite reumatóide, informa O Globo.
"Cerca de 80% dos pacientes que
chegam a estado crítico estão morrendo. Em Cuba, com o uso dessas drogas, 80%
das pessoas em estado crítico ou grave estão sendo salvas”, disse o presidente
Miguel Diaz-Canel nesta quinta durante reunião exibida na televisão estatal.
A informação foi dada em primeira mão no Brasil durante o
programa O Mundo Como Ele É da TV 247, na última quinta-feira (21), pelo
encarregado de negócios da embaixada cubana no Brasil, Embaixador Rolando Gómez.
Fragilidade de Moro na acusação a Bolsonaro dá fôlego para STF julgar ação de Lula contra ex-juiz
A divulgação do vídeo da
reunião de Bolsonaro com a equipe colocou em xeque as acusações do ex-ministro
da Justiça, Sergio Moro, e pode ter repercussões na avaliação sobre a conduta
dele como juiz da Lava Jato também. “Ele desenvolve uma ideia e vai atrás de
elementos que possam confirmá-la sem o cuidado de um rigor maior”, afirmou uma
fonte que acompanha o pedido que o ex-presidente Lula moveu contra Moro, e que
ainda aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal.
O ministro do STF Gilmar
Mendes deve colocar o pedido para julgamento antes da aposentadoria do decano
Celso de Mello, marcada para novembro.
Mendes já havia afirmado
que levaria o caso para análise da 2ª turma do STF quando houvesse o retorno da
Corte, pós-pandemia. Mas, diante do cenário cada vez mais incerto, Mendes
passou a considerar a avaliação do assunto em sessão virtual mesmo, porque quer
contar com o decano no julgamento, antes da aposentadoria, afirmam fontes
próximas.
Fonte:
DCM
Globo diz que reunião ministerial demonstra miséria moral e falta de preocupação com pandemia
A edição
deste sábado do Globo publica opiniões de três dos seus principais colunistas
sobre a reunião ministerial de 22 de abril em que o governo mostrou sua miséria
moral, e Bolsonaro e seus ministros ameaçaram as instituições
(Foto: REUTERS/Adriano Machado) |
247 - O jornalista Merval Pereira diz que a reunião foi uma
"vergonha nacional".
"Todo mundo
sabe que o presidente Bolsonaro interveio na Polícia Federal, e é preciso ser
um nefelibata para acreditar que essa intervenção não tinha intenções não
republicanas. Mas, como tudo na vida, depende de quem quer ver e escutar.
Agora, é a vez do atual procurador-geral, Augusto Aras, querer ou não ver e
ouvir.
Bolsonaro tratou de tudo, menos da saúde dos brasileiros, avalia Partido dos Trabalhadores
“Esse
homem não tem condições de ser presidente da República. Mal educado, boca suja,
desqualificado. Não tem preparo administrativo, político, humano. É agressão e
briga o tempo inteiro", diz a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) aponta negligência de Jair Bolsonaro ao estimular o fim da quarentena (Foto: Esq.: Agência Câmara / Dir.: Marcos Corrêa - PR) |
Avaliação do PT sobre a reunião ministerial – Em 22 de abril,
quando o Brasil contava com 46.195 pessoas contaminadas pelo Covid-19 e havia
enterrado, oficialmente, ao final daquele dia, 2.924 mortos, o presidente Jair
Bolsonaro marcou com seu ministério uma reunião histórica. Queria discutir ali
os rumos para uma retomada do governo, já então afundado pelo negacionismo, mas
se recusando a tratar da saúde do povo brasileiro em meio a um cenário
econômico devastador. Nascia para logo morrer o programa Pró-Brasil, um esforço
do Planalto para retomar o papel do Estado.
Um mês depois,
nesta sexta-feira, 22 de maio, o Brasil assistiu pela televisão e pela imprensa
aos bastidores dessa reunião ministerial, com a divulgação, autorizada pelo
Supremo Tribunal Federal, dos principais trechos do encontro palaciano. Ali,
percebe-se um presidente transtornado pela queda de popularidade, com medo de
afundar no desgoverno, cercado de ministros bajuladores, mergulhado em paranóia
e temeroso da força de opositores.
"É putaria o tempo todo para me atingir,
mexendo com a minha família. Já tentei trocar gente da segurança nossa,
oficialmente, e não consegui. Isso acabou. Eu não vou esperar foder minha
família toda de sacanagem, ou amigos meus, porque não posso trocar alguém da
segurança na ponta da linha — que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se
não puder trocar, troca o chefe dele; não pode o chefe dele? Troca o ministro.
E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira", disse Bolsonaro.
Aos palavrões, dando berros e soltando
broncas, Bolsonaro desnuda sua administração. É chefe de um governo perdido e
derrotado. Seus auxiliares estavam mais preocupados em agradá-lo. Nas quase
duas horas de reunião que vieram a público agora, não há nenhuma palavra sobre
um plano para enfrentar a pandemia do coronavírus. “O grande ausente da reunião
é o Covid-19”, destaca o senador Jaques Wagner (PT-BA).
Suspeitas
confirmadas
Apesar disso, a reunião tem um mérito.
Confirma as suspeitas que pesam contra Bolsonaro, acusado de querer interferir
ilegalmente sobre órgãos de Estado. Como num filme de gângsteres, Bolsonaro foi
acusado pelo seu braço direito e colaborador de primeira hora, o ex-ministro da
Justiça, Sérgio Moro. O algoz de Luiz Inácio Lula da Silva, que condenou e
prendeu o ex-presidente, sem provas, tirando-o da disputa presidencial, acusou
o chefe de querer mudar a Polícia Federal para enterrar uma investigação contra
a sua família. Um crime, sujeito à perda do mandato.
A confissão está
cristalina, gravada pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
E é dita pelo próprio Bolsonaro. “É putaria o tempo todo para me atingir,
mexendo com a minha família. Já tentei trocar gente da segurança nossa,
oficialmente, e não consegui. Isso acabou”, reclamou o presidente. “Eu não vou
esperar foder minha família toda de sacanagem, ou amigos meus, porque não posso
trocar alguém da segurança na ponta da linha — que pertence à estrutura nossa.
Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele; não pode o chefe dele?
Troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira”.
Esse homem não tem condições de ser
presidente da República. Mal educado, boca suja, desqualificado. Não tem
preparo administrativo, político, humano. É agressão e briga o tempo inteiro.
Proteção do povo, nada. Nenhuma fala sobre assegurar renda, emprego, vida.
Os indícios de crime de responsabilidade
cometidos pelo presidente da República estão comprovados. Ele, de fato, não
apenas confessou que queria interferir na Polícia Federal, como cumpriu a
promessa. No dia 24 de abril, Sérgio Moro descobriu que o presidente havia
exonerado o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, e, naquele mesmo dia,
anunciaria a sua demissão do Ministério da Justiça. Resumindo: Bolsonaro não
apenas trocou o Superintendente da Polícia Federal no Rio, como também o
diretor-geral da PF e o próprio ministro da Justiça.
Impeachment é o
caminho
A presidenta nacional do PT, deputada
Gleisi Hoffmann (PR), disse que o vídeo da reunião ministerial escancarou o
despreparo de Bolsonaro para estar à frente da Chefia do Estado Brasileiro.
“Esse homem não tem condições de ser presidente da República. Mal educado, boca
suja, desqualificado. Não tem preparo administrativo, político, humano. É
agressão e briga o tempo inteiro. Proteção do povo, nada. Nenhuma fala sobre assegurar
renda, emprego, vida”, desabafou. Gleisi acredita que o vídeo confirma que o
país só terá saída para a crise em que se encontra com o impeachment de
Bolsonaro.
Em nota, os líderes dos partidos de
oposição também repudiam o episódio. “A reunião ministerial revela o baixo
nível dos integrantes do atual governo. Como bárbaros, jogam a República no
caos, desrespeitam as leis, as instituições e ignoram a Constituição”, criticam
os deputados José Guimarães (PT-CE), que lidera a Minoria; André Figueiredo (PDT-CE),
que comanda a Oposição; Alessandro Molon (PSB-RJ); Enio Verri (PT-PR); Perpétua
Almeida (PCdoB-AC); Wolney Queiroz (PDT-PE); Fernanda Melchionna (PSOL-RS); e
Joenia Wapichana (Rede-RR).
“O vídeo desfaz qualquer legitimidade do
atual governo no comando dos destinos da Nação, pois escancara o desprezo à
democracia, à vida e às conquistas civilizatórias do povo brasileiro”, continua
a nota. “Ademais, indica a tentativa de formação de milícias em defesa de um
projeto antinacional e antidemocrático”.
O vídeo desfaz qualquer legitimidade do
atual governo no comando dos destinos da Nação, pois escancara o desprezo à
democracia, à vida e às conquistas civilizatórias do povo brasileiro. Ademais,
indica a tentativa de formação de milícias em defesa de um projeto antinacional
e antidemocráticol
Adversários a
abater
O choque dos palavrões e do tom desafiador
de Bolsonaro, um traço de sua personalidade autoritária e paranóica, ficam
escancarados no vídeo do encontro ministerial. Entre tantos impropérios ditos pelo
presidente num encontro oficial no Palácio do Planalto, na mais vergonhosa
reunião ministerial da história da República, alguns momentos mostram sua
disposição de tratar adversários políticos como inimigos a serem abatidos.
Agora sabe-se porque Bolsonaro defende com tanta veemência a distribuição de
armas aos seus seguidores e milícias. Para garantir a força de sua vontade,
como um chefete de uma republiqueta.
“Olha como é fácil impor uma ditadura no
Brasil. Por isso eu quero que o povo se arme, a garantia de que não vai
aparecer um filho da puta e impor uma ditadura aqui. A bosta de um decreto,
algema e bota todo mundo dentro de casa. Se ele estivesse armado, ia para rua.
Se eu fosse ditador, eu armava como fizeram todos no passado. Um puta de um
recado para esses bostas: estou armando o povo porque não quero uma ditadura,
não da para segurar mais. Quem não aceita…”, ameaçou o presidente.
Eu quero que o povo se arme, a garantia de
que não vai aparecer um filho da puta e impor uma ditadura aqui. A bosta de um
decreto, algema e bota todo mundo dentro de casa. Se ele estivesse armado, ia
para rua. Se eu fosse ditador, eu armava como fizeram todos no passado. Um puta
de um recado para esses bostas: estou armando o povo porque não quero uma
ditadura, não da para segurar mais
Ataques a
governadores
Bolsonaro ainda atacou governadores de
estado e prefeitos que vêm defendendo o isolamento social, medida que o
presidente teme porque estaria impedindo a retomada da economia, um erro, já
que o problema do país é o coronavírus, e não a disposição das autoridades
públicas em barrar o contágio da doença. “O que os caras querem é a nossa
hemorroida! É a nossa liberdade! Isso é uma verdade. O que esses caras fizeram
com o vírus, esse bosta desse governador de São Paulo, esse estrume do Rio de
Janeiro, entre outros, é exatamente isso”, criticou.
A bronca ainda foi estendida aos prefeitos
de algumas cidades, como o tucano Arthur Virgílio Neto (PSDB). “Aproveitaram o
vírus, tá um bosta de um prefeito lá de Manaus agora, abrindo covas coletivas.
Um bosta. Que quem não conhece a história dele, procura conhecer, que eu
conheci dentro da Câmara, com ele do meu lado, né?”, disse Bolsonaro.
A ministra dos Direitos Humanos, Damares
Alves, também faz ameaças aos prefeitos e governadores. Na reunião, ela ameaça
“pegar pesado” contra os administradores de cidades e estados que tomaram
medidas mais rígidas de isolamento contra o coronavírus. “O nosso ministério já
tomou iniciativa e nós tamos pedindo inclusive a prisão de alguns governadores”,
afirmou. Nenhuma palavra de admoestação do presidente. Ou dos colegas do
primeiro escalão do governo.
A gente tá perdendo a luta pela liberdade.
É isso que o povo tá gritando. Não tá gritando para ter mais Estado, pra ter
mais projetos, pra ter mais… O povo tá gritando por liberdade, ponto. Eu acho
que é isso que a gente tá perdendo. Eu, por mim, botava esses vagabundos todos
na cadeia, começando no STF
Ameaças ao
Judiciário
O vídeo mostra ainda ataques até aos
próprios ministros do Supremo Tribunal Federal. Na reunião ministerial,
Bolsonaro ouviu, calado, o ataque do ministro da Educação, Abraham Weintraub.
“A gente tá perdendo a luta pela liberdade. É isso que o povo tá gritando. Não
tá gritando para ter mais Estado, pra ter mais projetos, pra ter mais… O povo
tá gritando por liberdade, ponto. Eu acho que é isso que a gente tá perdendo.
Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”, atacou
o ministro. Não ouviu nenhuma reprimenda do presidente da República.
Nem mesmo quando Weintraub disparou contra
os políticos em geral e a própria capital da República. “Eu não quero ser
escravo nesse país. E acabar com essa porcaria que é Brasília. Isso daqui é um
cancro de corrupção, de privilégio”, atacou o ministro da Educação. “Eu não quero
ser escravo de Brasília. Eu tinha uma visão negativa de Brasília e vi que muito
pior do que eu imaginava”, confessa. Também ali, não foi perturbado pelo
presidente ou qualquer outro colega de ministério, nem mesmo do vice-presidente
da República, General Hamilton Mourão.
Em tempos de pandemia, Apucarana realiza o Dia do Desafio pela internet
Embora esta temporada
não haja competições entre os municípios, o objetivo é movimentar as pessoas de
todas as idades
Com o mote de
combater o sedentarismo, a Prefeitura de Apucarana, por intermédio da
Secretaria Municipal de Esportes, em parceria com o Serviço Social do Comércio
(Sesc), vai realizar no dia 27 de maio, a 26ª edição do Dia do Desafio (DDD).
Devido à pandemia do Covid-19, o evento será diferente dos anos anteriores. Em
2020, o DDD estimulará toda a população do estado a praticar atividades físicas
em casa. Embora esta temporada não haja competições entre os municípios, o
objetivo é movimentar as pessoas de todas as idades.
O professor José Marcelino da Silva, o
Grillo, secretário municipal de Esportes de Apucarana, espera contar com o
apoio maciço da comunidade. “É um evento muito importante, tradicional e que
faz muito bem para a saúde de toda a população. Apucarana sempre foi vitoriosa
e mais uma vez a Secretaria de Esportes está junto com o Sesc nessa atividade”,
destacou Grillo.
A diretora do Sesc Apucarana, Márcia
Salete Campos Dallagnol, reforçou que o Dia do Desafio de 2020 vem com um
formato diferente de anos anteriores adaptado a realidade atual, mas mantendo o
estímulo a prática de atividade física. Para ela é de imensa importância se
manter saudável e longe do sedentarismo. “Em tempos de isolamento o movimento
do corpo traz benefícios essenciais para o bem estar mental nesse momento de
pandemia. Portanto, no dia 27 de maio vamos juntos com familiares e amigos com
cada um na sua casa, mas virtualmente conectados, com mais saúde e bem estar
para todos”, frisou Márcia.
Na próxima quarta-feira as pessoas serão
desafiadas como se fizessem parte de uma corrente pela atividade física. Vinte
vídeos estão sendo produzidos pelo Sesc Paraná para estimular a participação
por meio das plataformas de redes sociais digitais oficiais, como Facebook e
Instagram.
A técnica de atividades do Sesc Apucarana,
Silvana Cardoso de Souza, disse que por conta da pandemia o Dia do Desafio será
totalmente digital. “O nosso objetivo é estimular a prática de atividade física
no domicilio, entendendo que é importante ter um estilo de vida ativo”, frisou
Silvana. “Por exemplo, vamos supor que durante um minuto eu faço 30
polichinelos. Aí eu vou e marco na minha rede social, coloco #Apucarana para
marcar o município, #Sesc Paraná e desafio a pessoa a fazer o maior número de
polichinelos do que eu fiz no mesmo tempo. Nossa ideia é trabalhar com esse
tipo de desafio para que cada um possa fazer em sua casa. O evento será o dia
inteiro, tendo como meta estimular as redes sociais”, disse Silvana.
Cada participante, ao encerrar o seu
exercício escolhido pode compartilhar e convocar seus amigos a aceitar o
desafio, lembrando de marcar a #DDD20 e @sesc_pr nas mídias sociais digitais.
As pessoas também podem fazer qualquer outro tipo de atividade física e postar
em seus perfis marcando nossas páginas.
O Dia do Desafio é um evento mundial,
consolidado como um dos maiores movimentos sociais no combate ao sedentarismo.
O evento mundial é realizado em parceria com a TAFISA (The Association For
International Sport for AllI).
Mais informações sobre o evento podem ser
obtidas pelo telefone (43) 3308-2500, em horário comercial.
Avenida Pinho Araucária recebe capa asfáltica
O serviço integra o
projeto de modernização deste acesso à cidade, através do Contorno Norte, e que
prevê ainda o alargamento da Rua Koey Tatessuji
(Foto: PMA) |
A Prefeitura de
Apucarana, através de empresa contratada, aplicou nesta semana a capa asfáltica
na Avenida Pinho Araucária. Trata-se de um trecho de cerca de 600 metros, entre
a Rua João Matiuzzi e a Sociedade Rural. O serviço integra o projeto de modernização
deste acesso à cidade, através do Contorno Norte, e que prevê ainda o
alargamento da Rua Koey Tatessuji.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac,
vistoriou os serviços acompanhado pelo secretário municipal de Obras,
engenheiro Herivelto Moreno. “É uma obra que foi licitada antes do início da
pandemia do coronavírus. Os trabalhos estão avançando e nesta semana foi
concluída a aplicação da capa asfáltica nas duas pistas da avenida”, informa
Junior da Femac.
O prefeito lembra que parte da avenida
está sendo totalmente reconstruída. “A pavimentação que existia foi feita de
forma inadequada em período anterior à gestão de Beto Preto, com base de
piçarra e sem rede de drenagem. Infelizmente, estamos tendo que investir
recursos públicos para reconstruir o que foi mal feito”, lamenta.
Junior da Femac salienta que foram
implantados retornos no canteiro central da avenida, atendendo pedido dos
moradores da região dos Jardins Cidade Alta, Vicente de Castro e Uirapuru.
“Esta parte inicial do projeto de modernização será completada com a
implantação de calçadas em concreto alisado. O serviço já foi executado de um
lado da avenida, faltando o calçamento da outra lateral e do canteiro central”,
afirma, acrescentando que outros cerca de 300 metros da avenida serão recapeados.
“Com isso, as melhorias atenderão toda a extensão da via”, completa o prefeito.
O engenheiro Herivelto Moreno informa que
a reconstrução da “Pinho Araucária” compreendeu a remoção do asfalto antigo,
implantação da rede de drenagem, deslocamento de postes de energia para a
viabilização dos retornos, meio fio e aplicação da capa asfáltica. “Neste
trecho ficarão faltando apenas parte das calçadas e a sinalização de trânsito”,
reforça Herivelto.
MODERNIZAÇÃO – O prefeito de Apucarana
salienta que a modernização não ficará restrita à Avenida Pinho Araucária. “É
uma obra que foi projetada para interligar diversos bairros ao Contorno Norte
de Apucarana (PR-170 – Rodovia Michel Soni). Por isso, a Rua Koey Tatessuji,
que passa ao lado da Sociedade Rural, também será reconstruída e ampliada,
passando a ter 12 metros de largura”, ressalta.
De acordo com o prefeito, está tudo
preparado para o início das obras nesta via. “Já foi feito o abate de 48
hibiscos, o deslocamento do alambrado no entorno da Sociedade Rural e de alguns
postes da rede de energia elétrica. São situações que muitas vezes acabam
prejudicando um pouco o ritmo das obras”, observa Junior da Femac.
A modernização da Avenida Pinho Araucária
e da Rua Koey Tatessuji, que contará ao todo com 12 mil m² de pavimento novo,
está sendo tocada com recursos federais que foram solicitados em 2017 pelo
então prefeito Beto Preto e liberados com ajuda do deputado federal Sérgio
Souza. A verba é oriunda do FGTS e liberada através de convênio com o
Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), no âmbito do Programa de
Infraestrutura de Transporte e Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) por
intermédio do Programa Avançar Cidades, do Governo Federal. Com investimento de
R$ 1,4 milhão, a empresa vencedora da licitação é a Romo Pavimentadora Ltda.,
de Apucarana.
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