sábado, 23 de maio de 2020

Avenida Pinho Araucária recebe capa asfáltica


O serviço integra o projeto de modernização deste acesso à cidade, através do Contorno Norte, e que prevê ainda o alargamento da Rua Koey Tatessuji 
(Foto: PMA)
A Prefeitura de Apucarana, através de empresa contratada, aplicou nesta semana a capa asfáltica na Avenida Pinho Araucária. Trata-se de um trecho de cerca de 600 metros, entre a Rua João Matiuzzi e a Sociedade Rural. O serviço integra o projeto de modernização deste acesso à cidade, através do Contorno Norte, e que prevê ainda o alargamento da Rua Koey Tatessuji.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, vistoriou os serviços acompanhado pelo secretário municipal de Obras, engenheiro Herivelto Moreno. “É uma obra que foi licitada antes do início da pandemia do coronavírus. Os trabalhos estão avançando e nesta semana foi concluída a aplicação da capa asfáltica nas duas pistas da avenida”, informa Junior da Femac.
O prefeito lembra que parte da avenida está sendo totalmente reconstruída. “A pavimentação que existia foi feita de forma inadequada em período anterior à gestão de Beto Preto, com base de piçarra e sem rede de drenagem. Infelizmente, estamos tendo que investir recursos públicos para reconstruir o que foi mal feito”, lamenta.
Junior da Femac salienta que foram implantados retornos no canteiro central da avenida, atendendo pedido dos moradores da região dos Jardins Cidade Alta, Vicente de Castro e Uirapuru. “Esta parte inicial do projeto de modernização será completada com a implantação de calçadas em concreto alisado. O serviço já foi executado de um lado da avenida, faltando o calçamento da outra lateral e do canteiro central”, afirma, acrescentando que outros cerca de 300 metros da avenida serão recapeados. “Com isso, as melhorias atenderão toda a extensão da via”, completa o prefeito.
O engenheiro Herivelto Moreno informa que a reconstrução da “Pinho Araucária” compreendeu a remoção do asfalto antigo, implantação da rede de drenagem, deslocamento de postes de energia para a viabilização dos retornos, meio fio e aplicação da capa asfáltica. “Neste trecho ficarão faltando apenas parte das calçadas e a sinalização de trânsito”, reforça Herivelto.
MODERNIZAÇÃO – O prefeito de Apucarana salienta que a modernização não ficará restrita à Avenida Pinho Araucária. “É uma obra que foi projetada para interligar diversos bairros ao Contorno Norte de Apucarana (PR-170 – Rodovia Michel Soni). Por isso, a Rua Koey Tatessuji, que passa ao lado da Sociedade Rural, também será reconstruída e ampliada, passando a ter 12 metros de largura”, ressalta.
De acordo com o prefeito, está tudo preparado para o início das obras nesta via. “Já foi feito o abate de 48 hibiscos, o deslocamento do alambrado no entorno da Sociedade Rural e de alguns postes da rede de energia elétrica. São situações que muitas vezes acabam prejudicando um pouco o ritmo das obras”, observa Junior da Femac.
A modernização da Avenida Pinho Araucária e da Rua Koey Tatessuji, que contará ao todo com 12 mil m² de pavimento novo, está sendo tocada com recursos federais que foram solicitados em 2017 pelo então prefeito Beto Preto e liberados com ajuda do deputado federal Sérgio Souza. A verba é oriunda do FGTS e liberada através de convênio com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), no âmbito do Programa de Infraestrutura de Transporte e Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) por intermédio do Programa Avançar Cidades, do Governo Federal. Com investimento de R$ 1,4 milhão, a empresa vencedora da licitação é a Romo Pavimentadora Ltda., de Apucarana.


sexta-feira, 22 de maio de 2020

Bolsonaro na reunião ministerial: “é fácil impor uma ditadura, o povo está em casa”


Ele também decidiu armar a população: “Quero escancarar o armamento, quero todo mundo armado, povo armado jamais será escravizado”
(Foto: Marcos Correa/PR)

247 - “É fácil impor uma ditadura aqui, o povo está dentro de casa. Aí vem um bosta de prefeito que faz uma bosta de um decreto, algema e deixa todo mundo dentro de casa”, disse Jair Bolsonaro, na reunião ministerial de 22 de abril, que expôs as vísceras do governo federal. 
Ele também defendeu a população armada. “Quero escancarar o armamento, quero todo mundo armado, povo armado jamais será escravizado”, completou. 
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Saiba mais sobre o caso:

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro defendeu, em reunião ministerial do dia 22 de abril cujo vídeo foi divulgado nesta sexta-feira, que o povo se arme para garantir que não venham impor uma ditadura no Brasil, e cobrou do então ministro da Justiça, Sergio Moro, portaria para facilitar o acesso a armas pela população.
“Se eu fosse ditador, eu queria desarmar a população”, disse Bolsonaro no encontro, realizado no Palácio do Planalto, segundo gravação da reunião divulgada nesta sexta-feira por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
O vídeo da reunião ministerial foi divulgado, com exclusão de apenas dois trechos, por decisão do ministro do STF Celso de Mello, no âmbito de inquérito sobre denúncia de Moro de que Bolsonaro teria tentado interferir no comando da Polícia Federal.
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Bolsonaro na reunião ministerial: não vou esperar alguém foder minha família toda


"Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final!", diz Bolsonaro na reunião ministerial
(Foto: Agência Brasil)

247 - O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou nesta sexta-feira, 22, o sigilo do vídeo da reunião ministerial realizada no dia 22 de abril
Em um dos trechos, Jair Bolsonaro ameaça interferir na Polícia Federal para proteger sua família de investigações. "Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui pra brincadeira", diz Bolsonaro. 

Leia a íntegra dos diálogos da reunião-bomba de Bolsonaro


A reunião ministerial de 22 de abril em que Jair Bolsonaro ameaça interferir na PF e Abraham Weintraub pede a prisão de ministros do STF teve seu sigilo quebrado pelo ministro Celso de Mello. Leia os diálogos de Bolsonaro com os ministros. Vídeo também está disponível
(Foto: Marcos Correa/PR)

247 - O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, retirou nesta sexta-feira, 22, o sigilo da reunião ministerial de 22 de abril deste ano, em que Jair Bolsonaro é acusado por Sergio Moro de interferir na Polícia Federal. 
O vídeo da reunião foi divulgado nesta tarde. Em sua decisão, Celso de Mello determinou a exclusão de trechos específicos em que há referência a dois países com os quais o Brasil mantém relação diplomática, informou o STF em nota.
Segundo o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que participou da reunião, o vídeo prova a tentativa de Jair Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal.
 Leia, abaixo, todos os diálogos liberados pelo STF:




Assista ao vídeo da reunião:
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Celso de Mello deve dar parecer sobre vídeo nesta sexta-feira


Esta sexta-feira (22) é a data-limite estabelecida pelo próprio ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello para tomar uma decisão sobre o sigilo do vídeo de uma reunião ministerial, realizada no Palácio do Planalto há exatamente um mês, no dia 22 de abril. A expectativa é que a decisão seja tomada até 17h (horário de Brasília)
Ministro Celso de Mello
Ministro Celso de Mello (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

247 - O decano do Supremo Tribunal Federal, Ministro Celso de Mello, pode divulgar o conteúdo da reunião ministerial de 22 de abril na íntegra ou parcialmente, com as imagens do encontro de Bolsonaro com a cúpula de ministros ou transcrições do evento. 
O vídeo a ser divulgado nesta sexta-feira, parcial ou totalmente, é peça-chave para apurar as denúncias do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que afirmou, em depoimento à Polícia Federal em 2 de maio, que a reunião mostra uma tentativa de Jair Bolsonaro de interferir na Polícia Federal.
Em manifestação enviada ao STF na última terça-feira, o procurador-geral da República, Augusto Aras, foi contra a degravação do vídeo, que considerou "inconveniente" pela "marcha acelerada" que o ministro Celso de Mello imprimiu à investigação.
"Eventual divulgação das transcrições, ainda que involuntária, por esses motivos, pode acirrar desnecessariamente a disputa de versões entre os investigados, contribuindo para a politização da investigação, afastando dela o perfil exclusivamente técnico", escreveu Augusto Aras.
Segundo a CNN, a gravação foi comparada ao registro de algo impróprio ou questionável, por ministros do Supremo Tribunal Federal.
Apesar de a reunião configurar um ato institucional de governo, para magistrados, o tom do encontro quebrou protocolos, pelo o que se sabe até agora, e o governo deveria imaginar que uma eventual divulgação poderia ocorrer. "Isso só mostra a personalidade suicida do presidente. É uma situação complicadíssima", afirmou um ministro.
Há temor de que o vídeo tenha um poder explosivo, que poderia motivar desgaste à imagem do governo e também abertura de outros inquéritos. De acordo com relatos não oficiais de quem participou da reunião, há xingamentos contra a China, principal parceiro comercial do Brasil, e também a defesa de que ministros do STF sejam presos. 
Celso de Mello teria ficado bastante 'surpreso' ao assistir o vídeo. De acordo com relato de auxiliares da Suprema Corte, o ministro repreendeu alguns trechos do material e a decisão sobre a divulgação é considerada difícil.
O ministro começou a assistir ao vídeo na noite da segunda-feira (18). Peritos da Polícia Federal concluíram a transcrição na terça-feira (19) e o laudo já foi entregue à equipe que conduz a investigação junto à Corte. O trabalho durou uma semana.

Lula diz que será cabo eleitoral de Dino ou Haddad e manda recado a Ciro: vá com Deus


Lula voltou a dizer que não precisa ser candidato a presidente mais uma vez’. “O PT tem muita gente boa, tem o companheiro Haddad. O PCdoB tem o Flávio Dino. Eu quero ser cabo eleitoral”. Lula ainda deu um recado amargo para Ciro: ‘vá com Deus’
Lula, Dino, Haddad e Ciro
Lula, Dino, Haddad e Ciro (Foto: Reprodução)

247 - Cabo eleitoral. Essa é a posição que o ex-presidente Lula quer ocupar nas próximas eleições presidenciais. Ele disse, via Twitter, que o PT tem muita gente boa e que, se for preciso, dará o seu apoio a Fernando Haddad. 
Descontraído, Lula reiterou que não quer ser candidato mais uma vez: “eu já disse que não preciso ser candidato outra vez, apesar de achar que vou viver até os 120 anos.” O ex-presidente ainda manifestou simpatia pela candidatura de Flávio Dino, do PCdoB e reiterou: “quero ser cabo eleitoral”. 
Lula também se manifestou sobre o ex-ministro Ciro Gomes, candidato derrotado no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, que tem feitos ataques sistemáticos contra o ex-presidente e o PT. 
"O Ciro decidiu que quer o voto de quem odeia o PT. Que vá com Deus. Se for possível construir um projeto pra reconquistar a democracia, tamo junto. Mas na eleição cada um vai tocar seu projeto", disse Lula. 


Pesquisa aponta Bolsonaro como o maior responsável pelas mortes no Brasil


Um levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas apontou que, para 35,1% dos entrevistados, Jair Bolsonaro é o principal responsável para mortes causadas pelo coronavírus no Brasil
(Foto: Carolina Antunes - PR)

247 - Um levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas apontou que, para 35,1% dos entrevistados, Jair Bolsonaro é o principal responsável para mortes causadas pelo coronavírus no Brasil. Ao todo, 12,7% disseram que os governadores os maiores culpados e 9,4% acham que é responsabilidade da população. Atualmente, o Brasil ocupa a sexta posição no ranking mundial de mortes por Covid-19 (20,1 mil).
De acordo com os dados, 6,0% acham que "todos" são responsáveis, 5,6% apontaram o Supremo Tribunal Federal e 4,1% os prefeitos. 
As estatísticas mostraram que, para 4,0% dos participantes da pesquisa, a China, onde começou o surto, é culpada pelas mortes no Brasil, e 3,2% atribuem a senadores e a deputados federais. 
Segundo os números, 2,1% jogam a culpa no próprio vírus, 1,7% em todos os políticos e 1,2% é um percentual referente a outras citações.
Na pesquisa, 6,8% dos entrevistados não souberam responder e 8,1% afirmaram que "ninguém" é responsável. 
Foram ouvidas 2.258 pessoas com 16 anos ou mais em 194 municípios espalhados por 26 Estados e o Distrito Federal. O levantamento foi feito entre os dias 15 e 19 de maio de 2020. A pesquisa atinge um grau de confiança de 95%. 


Centro Cultural Fênix deve estar pronto em seis meses


Término da obra foi autorizado nesta semana pelo prefeito Júnior da Femac e, quando pronto, local vai possibilitar um melhor desenvolvimento das atividades culturais em Apucarana 
(Foto: PMA)

O prefeito Júnior da Femac autorizou nesta semana a última etapa de obras de reforma do Edifício Fênix, prédio anexo ao Cine Teatro Fênix. O investimento vai possibilitar a finalização de um centro cultural que vai abrigar as atividades desenvolvidas pela Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana (Promatur), dentro da Política Municipal de Educação e Cultura.
Acompanhados da secretária da Promatur, professora Maria Agar Borba, e da diretora da Secretaria Municipal de Obras, engenheira civil Caroline Moreira de Souza, representantes da empresa vencedora da licitação, Maxxi Engenharia, de Mauá da Serra, realizaram nesta quinta-feira (21/05) uma vistoria técnica ao prédio e afirmaram que os trabalhos devem ter início dentro de 15 dias. “Trata-se de um edifício de 65 anos e por isso a gestão Beto Preto, que tem continuidade com o mesmo compromisso através do prefeito Júnior da Femac, tem grande preocupação com a garantia de segurança, tanto de quem aqui trabalha diariamente, quanto de professores, alunos e público que vem prestigiar os eventos culturais, formaturas, seminários e outros acontecimentos. Sempre foi nosso objetivo preservar este espaço público e a conclusão da obra é aguardada com muita expectativa por todos nós”, relata professora Maria Agar.
As intervenções vão envolver a reforma de uma área de 1.226,09 metros quadrados, com melhorias na cobertura, forro e telhado, implantação de instalações elétricas e hidráulicas, da rede lógica e de telefonia, revestimentos, rede de esgoto e águas pluviais, banheiros, sistema de iluminação, esquadrias e pintura. “Com o término da reforma, o primeiro andar vai ser ocupado pela Escola Municipal de Artes, um museu no segundo andar, salas multiuso no terceiro piso e uma sala panorâmica no telhado/terraço. Nossa banda municipal finalmente vai ter um local definitivo para poder ensaiar”, comemora a secretária da Promatur e fiscal do contrato. Segundo ela, somente a Escola Municipal de Artes reúne mais de mil alunos em aulas de música, dança e teatro. “Vamos continuar oferecendo atividades nos bairros, mas com o centro cultural poderemos concentrar mais atividades em um só local, possibilitando um melhor desenvolvimento das atividades culturais em Apucarana”, detalha Maria Agar.
O prefeito Júnior da Femac lembra que a conclusão das obras do Edifício Fênix, que passará a ser denominado de Cine Cultural Fênix, é um compromisso da gestão Beto Preto. “Por ser uma obra histórica, datada da década de 50, as melhorias estão sendo feitas respeitando o projeto original”, explica o prefeito, que é engenheiro civil. Ele lembra que recentemente, com investimentos na ordem de R$300 mil, foi concluída a fachada do prédio, com instalação de janelas em esquadria de alumínio e realização de todo o acabamento externo necessário, bem como realizadas melhorias na parte da cobertura/terraço e limpeza geral no interior do edifício. “Outro investimento feito pela gestão Beto Preto no Cine Teatro Fênix também foi a reforma das 492 poltronas da sala de espetáculos”, cita Júnior.
A empresa tem 180 dias para concluir os trabalhos. “Esta é a primeira obra pública que desenvolvemos em Apucarana, mas temos experiência no mercado atuando em outras cidades da região. Sabemos que este é um local muito conhecido e é uma honra para a empresa poder fazer parte. Vamos trabalhar para deixar este centro cultural o mais bonito possível”, disse Nicolas Matheus dos Santos, representante comercial da Maxxi Engenharia. De acordo com ele, a intenção é concluir o projeto em quatro meses. “Sabemos que estamos vivendo um período de estiagem. Tem ainda a questão da Covid-19, mas vamos reunir nossa equipe de trabalho para buscar esta meta”, concluiu Santos. Também acompanhou a comissão de vistoria técnica do prédio o superintendente da Promatur, Mário Felipe Rodrigues.


Lideranças conhecem espaço destinado ao parque tecnológico


A intenção é reunir num mesmo espaço estudantes, professores e empresários para que sejam desenvolvidas soluções tecnológicas
(Foto: PMA)

Uma comitiva liderada pelo prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e o presidente da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi), Washington Luiz da Silva, conheceu nesta quinta-feira (21/05) o local onde será implantado o Parque Tecnológico e de Inovação do Vale do Ivaí (Vale da Inovação). O espaço, com cerca de 10 mil metros quadrados, está localizado em área do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC), nas proximidades do Núcleo Habitacional Adriano Correia, na saída para Curitiba.
Também participaram da visita técnica Marcelo Ferreira da Silva, diretor-geral do campus de Apucarana da Universidade Tecnológica Federal (UTFPR), Jayme Leonel, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), Tiago Cunha, consultor do Sebrae, Carlos Mendes, superintendente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) e Tiago Ribeiro, membro da governança do Projeto Conecta Apucarana.
Junior da Femac explica que o imóvel pertence à União, foi cedido ao Município e agora a Prefeitura está destinando o espaço para essa iniciativa. “Estamos repassando o prédio onde funcionava a administração da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que já possui salas adaptadas para esta finalidade com acesso a energia, água, internet e estacionamento. Além deste prédio, também estamos destinando uma área externa que soma cerca de 10 mil metros quadrados, onde poderão ser construídos módulos de trabalho pelas entidades que estão diretamente envolvidas neste processo”, pontua Junior da Femac.
A intenção, de acordo com o prefeito, é reunir num mesmo espaço estudantes, professores e empresários para que sejam desenvolvidas soluções tecnológicas. “Iniciaremos apostando nas vocações do Vale do Ivaí, como o agronegócio que abrange a fruticultura, hortaliças, produção de frangos, soja, milho e álcool, entre outras. Além disso, serão criadas inovações para o desenvolvimento da indústria do vestuário, construção civil e educação”, exemplifica o prefeito de Apucarana.
O presidente da Amuvi afirma que a instalação do Parque Tecnológico e de Inovação do Vale do Ivaí promoverá o desenvolvimento regional. “Iniciativas semelhantes no Paraná e em outras regiões do Brasil prosperaram. O Vale do Ivaí, especialmente os municípios menores, precisam de avanços tecnológicos para manter a população nestas cidades”, avalia Washington Luiz, prefeito de Kaloré e presidente da Amuvi.
Para Washington Luiz, a pandemia do coronavírus vai trazer diversas mudanças e os municípios precisam estar preparados para esse novo momento. “Depois da pandemia, certamente virão situações novas e nós teremos que estar focados e preparados para nos adaptar rapidamente. Nosso papel agora é conversar com os prefeitos da região para levar essa iniciativa adiante. Já temos o espaço e tenho certeza que o futuro do Vale do Ivaí estará ligado com a inovação”, frisa o presidente da Amuvi.
De acordo com Tiago Cunha, consultor do Sebrae, o objetivo é criar tecnologias que contribuam para o desenvolvimento econômico da região. “A ideia é que tenhamos neste espaço um processo de incubação de empresas, um coworking para o compartilhamento de recursos, trazendo também os processos de pesquisa que as universidades já desenvolvem em seus campus. O objetivo é trazer os grandes problemas das empresas para que esse time desenvolva soluções”, explica Tiago, observando que a presença destes atores no mesmo espaço acelera o processo de criação de tecnologias.
O presidente da Acia, Jayme Leonel, lembra que o ambiente para a implantação do parque tecnológico vem sendo criado desde 2016. “É a continuação deste projeto que trabalha com o conceito de cidade inteligente. Ao longo deste processo foram desenvolvidas várias ações, como a criação do Conecta, aprovação da Lei de Inovação de Apucarana, implantação do Conselho Municipal de Inovação e a realização de diversos eventos, como o Google Startup Weekend de Apucarana, o Hackathon do Vestuário durante o Apucarana Fashion Day e um grande evento na Acea, denominado Você Conectado ao Futuro”, cita Jayme Leonel.
Tiago Ribeiro, membro da governança do “Conecta”, destaca a integração entre os diversos setores, que permitiu a formação do ecossistema da inovação. “As universidades, o poder público e a comunidade já estão envolvidos. Com a estrutura que foi disponibilizada, vamos agora criar um núcleo de inovação que será o primeiro passo para a instalação do parque tecnológico”, esclarece Ribeiro.
De acordo com o professor Marcelo Ferreira da Silva, diretor-geral do campus de Apucarana da UTFPR, a destinação do espaço facilitará também a obtenção de recursos. “Existe um edital na Universidade Tecnológica Federal do Paraná que prevê a liberação de R$ 500 mil para a criação de centros de inovação e um dos requisitos que conta na pontuação é a existência de um espaço. Agora que já existe este local vamos incluir essa informação, o que aumentará a possibilidade do nosso projeto ser selecionado”, pontua o professor Marcelo.


quinta-feira, 21 de maio de 2020

Defesa de Lula apresenta documentos que apontam que Odebrecht pagou delatores


Documentos apresentados em ação contra Marcelo Odebrecht mostram que empreiteira fechou 'pacote de benefícios' com executivos que fecharam delação
Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

Conjur - A defesa do ex-presidente Lula apresentou nesta quarta-feira (20/5) ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região embargos de declaração relativos a acórdão proferido no último dia 22 de abril, referente ao caso do sítio de Atibaia (SP), escreve Rafa Santos.
A peça de 63 páginas é assinada pelos advogados Cristiano Zanin, Valeska Martins, Maria de Lourdes Lopes, Eliakin T.Y.P. dos Santos e Lyzie de Souza Andrade Perfi e sustenta que documentos e planilhas apresentados no último dia 17 pela própria Odebrecht à Justiça de São Paulo provam definitivamente que delações usadas para condenar Lula foram pagas.
Esses documentos foram apresentados pela construtora em processos contra Marcelo Odebrecht. Entre eles, está uma planilha segundo a qual ex-executivos e colaboradores da Odebrecht receberiam por até nove anos valores da empresa sem qualquer tipo de prestação de serviço após a celebração dos acordos de delação premiada.
Conforme a defesa do petista, os documentos provam que a empreiteira pagou pelas "delações premiadas e pelo conteúdo que elas veicularam para tentar incriminar o ex-presidente Lula". Da planilha apresentada constam apenas beneficiários que fecharam acordos de colaboração com auxílio da empresa.
No texto, os advogados de Lula reproduzem trechos de ação declaratória de nulidade ajuizada pela Odebrecht contra o ex-presidente da companhia Marcelo Bahia Odebrecht. A ação visa a invalidar contrato celebrado em que a empresa se compromete a pagar a Marcelo a quantia de R$ 52 milhões por conta de serviços prestados enquanto ele exerceu a presidência do grupo entre 2013 e 2015.
"O réu sabia que, para celebração de acordo de leniência que possibilitasse a continuidade das atividades da empresa, a Odebrecht  precisava que seus ex-executivos, envolvidos nos fatos investigados pela operação "lava jato", cooperassem com as autoridades criminais. Com isso em mente, o senhor Marcelo Odebrecht passou a ameaçar a empresa (o conteúdo dessas ameaças será abordado com detalhes em capítulo próprio) afirmando que, caso não lhe fossem conferidas determinadas benesses patrimoniais, ele não celebraria acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal, inviabilizando, por consequência, o acordo de leniência da Odebrecht. Colocada contra a parede e necessitando preservar sua própria existência, a Odebrecht pagou ao senhor Marcelo Odebrecht mais de R$ 143 milhões, que foram utilizados pelo réu para sua blindagem patrimonial", diz trecho da inicial da ação da empresa contra seu ex-presidente.
A peça também apresenta transcrições da correspondência de Marcelo Odebrecht em seu tempo de cárcere e uma planilha com valores pagos aos executivos que celebraram acordos de delação. Um deles, Alexandrino Alencar, receberia R$ 100 mil por aproximadamente nove anos. A defesa de Lula também apresenta um documento que lista os "compromissos assumidos com colaboradores" em que a empresa se compromete a fazer o pagamento de multas ao MPF, prover apoio jurídico e dar proteção patrimonial aos delatores.
A defesa de Lula pede que TRF-4 autorize a realização e diligências para averiguar como foi organizado e comandado o processo de delação premiada da Odebrecht e quem apresentou a proposta de remuneração para executivos, colaboradores e terceiros para viabilizar os acordos. 
Os advogados do petista também pedem que se esclareçam quais as condições impostas aos executivos para firmar os acordos. Por fim, é feito o pedido para que a Odebrecht justifique por que apresentou ação declaratória contra Marcelo Odebrecht, afirmando que as acusações lançadas contra ele envolvendo a Petrobras ("casos Palocci") eram "mentirosas e, a despeito disso, o grupo, seus executivos e colaboradores, inclusive o próprio Marcelo Odebrecht, fizeram colaborações premiadas baseadas nessas mesmas acusações".
Fonte: Brasil 247


Valor, da Globo, sugere cassar chapa Bolsonaro-Mourão, mas lembra que isso depende "do cabo e do soldado"


Jornalista Maria Christina Fernandes, colunista política do Valor Econômico, aponta que a cassação no TSE seria o caminho mais viável para o Brasil se livrar de Jair Bolsonaro, hoje rejeitado por 50% dos brasileiros, mas aponta o complicador militar
Por que Bolsonaro ataca Mourão e os militares?
Por que Bolsonaro ataca Mourão e os militares?

247 – A jornalista Maria Christina Fernandes, colunista do Valor Econômico e uma das melhores analistas políticas do País, aponta que o melhor caminho para o Brasil se livrar o desastre Jair Bolsonaro é cassação da chapa Bolsonaro-Mourão, o que abriria espaço para novas eleições.  "Se cabo, soldado e Centrão deixarem, bastam quatro votos no TSE", diz ela.
"Das saídas constitucionais para o fim do governo Jair Bolsonaro, a da cassação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral é aquela que parece mais simples. Não carece de convencer o capitão a renunciar, nem de alargar o funil dos 343 votos necessários à chancela parlamentar para um processo de impeachment. Bastam quatro votos", aponta ela, em sua coluna.
"São seis os processos que correm no TSE. Tem de tudo lá, mas nenhuma das acusações agrega maior apelo hoje do que o disparo de mensagens falsas. Andam com o vagar próprio dos processos da Justiça Eleitoral, mas podem ser pressionados por duas investigações em curso. A primeira é aquela que apura a manipulação da investigação do desvio de verbas no gabinete do senador Flávio Bolsonaro na campanha de 2018.  A segunda investigação é aquela conduzida, no Supremo Tribunal Federal, sobre a máquina de notícias falsas", pontua ainda a jornalista.
A lei diz que se a chapa é cassada no primeiro biênio do mandato presidencial, faz-se nova eleição. Se for no segundo, convoca-se eleição indireta, em até 90 dias, lembra a jornalista. "Se a pedreira é tão grande, por que a 'opção TSE' continua sobre a mesa? Porque todas as demais saídas parecem tão ou mais difíceis. A ver, porém, se os percalços permanecerão em pé se o país, no balanço dos milhares de mortos e milhões de desempregados, decidir que não dá para seguir adiante sem afastar o principal culpado", finaliza Maria Christina Fernandes.

Mandetta denuncia: Bolsonaro quis alterar a bula da cloroquina


"Me pediram para entrar numa sala e estavam lá um médico anestesista e uma médica imunologista. [...] E a ideia que eles tinham era de alterar a bula do medicamento na Anvisa, colocando na bula indicação para Covid”, afirmou o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta
(Foto: Divulgação)

247 - O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou que Jair Bolsonaro tentou obrigá-lo a mudar a bula da cloroquina para o medicamento ser indicado ao tratamento de pacientes diagnosticados com coronavírus, mesmo sem comprovação científica. 
"Me pediram para entrar numa sala e estavam lá um médico anestesista e uma médica imunologista. [...] E a ideia que eles tinham era de alterar a bula do medicamento na Anvisa, colocando na bula indicação para Covid”, afirmou Mandetta. 

Bolsonaro volta a atacar governadores antes de reunião


"Imaginem uma pessoa do nível dessas autoridades estaduais na Presidência da República. O que teria acontecido com o Brasil já", afirmou Jair Bolsonaro a apoiadores no Palácio da Alvorada
(Foto: Alan Santos - PR)

247 - Jair Bolsonaro (sem partido) criticou nesta quinta-feira (21), sem mencionar nomes, os governadores de estados e disse que a população terá que "sentir na pele quem são essas pessoas". Uma videoconferência foi marcada para às 10h desta manhã com chefes de Executivos estaduais.
"Imaginem uma pessoa do nível dessas autoridades estaduais na Presidência da República. O que teria acontecido com o Brasil já. Vocês vão ter que sentir um pouco mais na pele quem são essas pessoas para, juntos, a gente mudar o Brasil. Mudar à luz da Constituição, da lei, da ordem", disse numa rápida conversa com apoiadores na portaria do Palácio da Alvorada.
Na pauta da reunião, está a sanção do projeto de socorro emergencial aos estados e municípios para o enfrentamento dos efeitos decorrentes da pandemia do coronavírus. De acordo com o projeto aprovado pelo Senado no dia 6 de maio e ainda não sancionado por Bolsonaro, o programa de socorro previsto na proposta destina R$ 60 bilhões aos estados e municípios para compensação de perdas de receita e ações de prevenção.
Críticas a governadores têm sido uma das marcas de Bolsonaro na crise do coronavírus, o que tem aumentado as dificuldades de articulação dele com chefes e Executivos e também com parlamentares do Congresso Nacional. Bolsonaro também violou recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), ao comparecer a manifestações de rua. 
A maneira de gerenciar a crise da Covid-19 se reflete na popularidade. Pesquisa XP/Ipespe, divulgada nesta quarta-feira (20), mostra que o percentual de brasileiros que consideram o governo  Bolsonaro ruim ou péssimo subiu de 42% para 50% entre 24 de abril e 20 de maio, sendo o dobro daqueles que avaliam a gestão ótima ou boa, dois quesitos que, juntos, alcançam 25%. 


Secretário diz que 'movimento' causou aumento de casos e que Paraná não atingiu pico

(Foto: Antonio Américo/SESA)


A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quarta (20) o informe epidemiológico da Covid-19 com o total de 2.616 pessoas infectadas no Paraná, com 136 a mais do que no boletim de terça (19) e sete mortes confirmadas, somando agora 137 mortes. Foi o maior aumento de mortes e de casos em um dia, com base na data de divulgação, já que as confirmações não ocorrem necessariamente em 24 horas. Porém, os números preocupam a Secretaria de Estado de Saúde.
Em entrevista ao telejornal Boa Noite Paraná nesta quarta (20), o secretário de Saúde Preto atribuiu a elevação ao aumento de atividades nas últimas semanas. "Tivemos as filas nas agências da Caixa para recebimento de benefícios da Caixa e também o movimento do Dias das Mães. Não há milagre nisso. Se o número de pessoas nas ruas aumenta, o número de casos também aumenta. Ainda estamos com a curva sob controle, mas para continuar assim os paranaenses precisam continuar a colaborar com o isolamento social e as medidas sanitárias", disse o secretário. Segundo ele, a ocupação das Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) também aumentou, foi de 30 para 39%, mas descartou que o Paraná tenha alcançado o pico. "O pico virá com o frio e com a chuva, porque o tempo seco ajuda a segurar a disseminação do vírus. Por isso o isolamento é importante e quem tiver que sair, precisa usar a máscara e tomar todos os cuidados", afirmou Preto.
O secretário também afirmou nos próximos dias o número de casos confirmados tende a aumentar no Paraná também por causa da disponibilização de mais testes para covid-19, o que será bom para que o governo tenha mais informações sobre o avanço da doença e possa tomar as decisões com mais embasamento. "Nós estamos de olho nos números todos os dias. Se os casos aumentarem, o governo pode tomar medidas mais drásticas no sentido do isolamento", afirmou ele. 
Por outro lado, Preto afirmou que o governo está avaliando os pedidos para reabertura de shoppings, academias, igrejas e templos: "Nós entendemos que as pessoas de fome de saber, fome de emprego e até fome de fé, o por isso estamos trabalhando com muito respeito todas as reivindicações, sempre observando os números". 
Sobre o reforço de fiscalização nas fronteiras do Paraná com São Paulo, Preto disse que é necessário porque hoje o estado vizinho é epicentro da Covid-19: "Estamos muito próximos, tem muito paranaense que tem parente em São Paulo, muita gente que precisa se deslocar por trabalho, por isso estamos reforçando a fiscalização". 
Fonte: Bem Paraná

Corpo de Bombeiros de Apucarana anuncia troca de comando


A cerimônia oficial de passagem do comento deve ocorrer no mês que vem
(Foto: PMA)

Acompanhado do tenente-coronel Ezequias de Paula Natal, comandante do 2º Comando Regional de Bombeiros, que atende a região Norte e Nordeste do Paraná, o comandante do 11º Grupamento de Bombeiros de Apucarana, Major André Lopes de Oliveira, confirmou oficialmente nesta quarta-feira (20/05), ao prefeito Júnior da Femac, que vai regressar a Ponta Grossa, cidade onde iniciou sua carreira em 1996 como soldado.
O comunicado aconteceu durante vistoria das obras de reforma e ampliação do quartel central, oportunidade em que também foi apresentado ao prefeito o futuro comandante, o tenente-coronel Fábio Roberto de Azevedo Thereza, que atualmente responde pelo subcomando do 5º Grupamento de Bombeiros, em Maringá.
A cerimônia oficial de passagem do comento deve ocorrer no mês que vem. “Sinto que deixo Apucarana com a missão cumprida. Evoluímos em muitos aspectos ao longo de um ano, com novas viaturas, com obras no quartel e outras importantes aquisições que tivemos neste período. Volto para assumir o subcomando em Ponta Grossa e deixo Apucarana um pouco triste, pois me apeguei à cidade, mas vou levar daqui muita gratidão a todos que colaboraram com o Corpo de Bombeiros no período em que estive à frente da corporação”, disse Major Lopes, enaltecendo a parceria com a prefeitura. “Na figura do prefeito gostaria de expressar meu agradecimento a todos os funcionários da prefeitura, ao secretariado, pela parceria incondicional que o Corpo de Bombeiros recebeu. A população deve saber que o município tem feito de tudo para que a segurança pública seja destaque dentro desta região do Vale do Ivaí”, disse Major Lopes.
O prefeito Júnior da Femac lembra que o 11º GB é responsável por 400 mil pessoas e que a corporação realmente acumulou muitas conquistas neste período. “Fruto da união de toda a cidade, das quais o Major Lopes participou de forma exemplar. Em nome da população agradeço muito por toda sua colaboração, já dando as boas-vindas ao tenente-coronel Azevedo, que é um oficial que está acostumado ao Norte do Paraná e, nesta apresentação, já tivemos uma conversa muito produtiva onde fiquei com a certeza de que poderemos contar com ele como contamos com todos os demais comandantes que o antecederam. Tenho a certeza de que dará continuidade a este trabalho brilhante desenvolvido pelo Major André Lopes”, avaliou o prefeito de Apucarana.
O tenente-coronel Azevedo relatou já conhecer bem a estrutura do quartel de Apucarana. “Acompanho a corporação desde o comando do então Major Hemerson Saqueta, e hoje foi um momento de apresentação oficial ao prefeito para reafirmarmos a continuidade desta parceria entre Governo do Paraná e Município, que é determinante para a prestação de um bom serviço à comunidade, algo que é o nosso grande objetivo”, assinalou o tenente-coronel, destacando a receptividade por parte do prefeito Júnior da Femac. “Pude constatar a preocupação e o envolvimento do prefeito com a instituição, mesmo que seja do Estado, para que atenda bem o seu munícipe, e que ao estar aberto a parcerias, faz com que os nossos serviços sejam prestados com uma qualidade ainda melhor”, avaliou.
O futuro comandante destacou ainda a posição estratégica do 11º GB. “Estando entre cidades como Londrina e Maringá, o quartel de Apucarana possui uma importante representação junto ao Corpo de Bombeiros em termos de Estado”, pontua o tenente-coronel Azevedo, destacando que os trabalhos vêm sendo muito bem realizados sob o comando do Major Lopes. “Chego para somar e, com esta recente elevação da unidade para Grupamento, atuar para aplicar da melhor maneira possível os recursos em benefício das ações de prevenção e atendimento emergencial que cabem aos bombeiros”, disse. Com sede em Apucarana, o 11º Grupamento de Bombeiros é responsável por uma área que engloba 23 municípios.