quinta-feira, 7 de maio de 2020

Guerra de versões sobre vídeo de reunião do Planalto mostra que Bolsonaro quer esconder algo


Está instalada uma verdadeira guerra de versões dentro do Palácio do Planalto sobre o vídeo que o ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou que o governo entregue no âmbito das investigações sobre a acusação do ex-ministro Sergio Moro de que Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal. Jair Bolsonaro não quer entregar a gravação completa
Celso de Mello, Jair Bolsonaro e Sérgio Moro
Celso de Mello, Jair Bolsonaro e Sérgio Moro (Foto: STF | PR)

247 - O vídeo, segundo depoimento de Moro à PF, revela o que foi discutido durante a reunião ministerial de 22 de abril. As divergências sobre aliados de Bolsonaro sobre onde o cartão de memórias da gravação está guardado e sobre o que contém o vídeo mostra que Bolsonaro tem algo a esconder.
As divergências entre aliados de Bolsonaro sobre o vídeo que o ministro Celso de Mello determinou o Planalto entregar estão levando o governo a dizer que vão disponibilizar uma versão o curta da reunião ao Supremo.
Em seu depoimento à PF, Sergio Moro afirmou que na reunião ministerial Bolsonaro pediu a substituição do diretor-geral da PF, do superintendente da corporação no Rio, solicitou acesso a relatório de inteligência e ameaçou demiti-lo caso ele não cedesse, informa a jornalista Julia Chaib na Folha de S.Paulo.
A reportagem relata que o chefe da assessoria especial da Presidência da República, Célio Faria Júnior, nega que esteja com o vídeo e afirmou que não compete à sua área o registro de imagens de reuniões, tampouco o arquivo de eventuais registros.
Ele foi citado como o auxiliar de Bolsonaro que teria ficado com o cartão de memória da gravação e o formatado. 
O registro da reunião teria sido feito pela EBC (Empresa Brasil de Comunicação), que, segundo integrantes do Planalto, grava imagens para serem utilizadas institucionalmente.
No caso específico da reunião do dia 22, pessoas ligadas a Bolsonaro dizem que o encontro não foi gravado do início ao fim.


Para 38 mil cidadãos, não há nem sinal de ajuda “emergencial” – há 30 dias


Para esses trabalhadores, governo nem mesmo respondeu se dados estão incompletos. App para acesso dos vulneráveis foi lançado em 07/04
Bolo com tema
Reprodução

Em análise”, diz o aplicativo do auxílio emergencial de R$ 600 da Caixa Econômica Federal. A mensagem referente à situação do cadastro aparece ininterruptamente desde 7 de abril para cerca de 38 mil brasileiros. O número parece quase inexpressivo, diante dos 50 milhões de benefícios já pagos, mas é ampliado a cada dia: se acrescidos os trabalhadores que fizeram o cadastro nas duas semanas seguintes, até 22 de abril, a cifra dos “sem resposta” salta para 1 milhão de solicitações.
Nesta quinta-feira (07/05), esses 38 mil trabalhadores informais completam um mês sem qualquer resposta do governo federal sobre a conclusão do pagamento do benefício. E, para muitos deles, cada dia a mais sem o benefício é um dia adicional de sofrimento – até para conseguir o que comer.
O número se refere aos brasileiros que fizeram o cadastro no aplicativo entre 7 e 10 do mês passado, ou seja, nos quatro primeiros dias após o lançamento da plataforma pela Caixa Econômica.
Esse grupo de trabalhadores informais não recebeu nem mesmo a informação de que o cadastro estava incompleto, como ocorreu com outras 13,6 milhões de pessoas.
Quem foi analisado e teve a avaliação classificada como inconclusiva recebeu a resposta da Caixa Econômica por meio do aplicativo e precisou refazer o cadastro, que voltou a ficar em análise.
Fonte: Metrópoles

Bolsonaro a apoiadora que questionou eleições: “A senhora é jornalista?”

RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLEs


Mulher pediu que o presidente apresentasse as provas de que o pleito de 2018, do qual saiu vitorioso, teria sido fraudado
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) demonstrou desconforto ao ser questionado por uma apoiadora sobre quando ele apresentaria as provas de que as eleições de 2018, da qual saiu vitorioso, foram fraudadas.
Incomodado, Bolsonaro questionou se a mulher era jornalista e não respondeu à pergunta feita por ela. O chefe do Executivo deixou o Palácio da Alvorada nesta quinta-feira (07/05) sem falar com a imprensa.
O presidente disse, em várias ocasiões (a última delas durante viagem aos Estados Unidos, em março) que houve fraude nas eleições e que a vitória teria ocorrido no primeiro turno. Ele, entretanto, nunca provou as acusações contra o pleito que o elegeu.
Fonte: Metrópoles

Pimenta questionará hospital das Forças Armadas se Bolsonaro usou pseudônimo "Ustra" para testar coronavírus


Deputado federal Paulo Pimenta revela que Bolsonaro pode ter feito o exame que testa para coronavírus com o pseudônimo do torturador da ditadura militar Carlos Alberto “Ustra” e anuncia que questionará o Hospital das Forças Armadas

247- O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), em entrevista ao Bom Dia 247 na manhã desta quinra-feira (7), revelou que Jair Bolsonaro pode ter feito o exame que testa para coronavírus com o pseudônimo do torturador e assassino da ditadura militar Carlos Alberto Brilhante Ustra e anuncia que questionará o Hospital das Forças Armadas de Brasília, onde o ocupante do Planalto realizou o teste. “Eu acho que ele usou o nome de um terceiro e o exame deu positivo [para coronavírus], disse, e completou: "A informação que tenho é que usou o nome Ustra". 
Referência número um de Bolsonaro, Ustra foi chefe do DOI-COIDI durante a ditadura militar, coordenando e participando de diversas torturas que culminaram em assassinatos de civis. 
O imbróglio envolvendo o exame de Bolsonaro 
No início de março, Bolsonaro e membros da sua comitiva voltaram dos EUA com suspeitas do coronavírus e 23 testaram positivo. Desde então, Bolsonaro nega ter contraído a doença, mas não apresenta o teste que comprova sua fala. 
Desde março, quatro seguranças de Bolsonaro contaminam-se com o coronavírus e nesta quarta-feira, seu porta-voz testou positivo para o vírus, reforçando as suspeitas de que Bolsonaro contraiu a doença e segue fazendo aparições públicas, participando e incitando aglomerações, além de comprimentar e abraçar pessoas, colocando todos próximos a ele em risco. 
No dia 27 de abril, o TRF-3 deu prazo de 48 horas para União fornecer ‘os laudos de todos os exames’ feitos por Bolsonaro para identificar a infecção ou não pelo novo coronavírus, atendendo a um pedido feito pelo jornal O Estado de S.Paulo. 
Contrariando a ordem judicial, que exigia a íntegra do exame, a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou um relatório médico da coordenação de saúde da Presidência, datado do dia 18 de março, no qual aponta que Bolsonaro encontra-se assintomático, mas não revela se o ocupante do Planalto contraiu o vírus. A AGU também recorreu ao TRF-3, argumentando que não existe obrigação legal de fornecer os referidos exames.
Nesta quarta-feira (6) O TRF-3 decidiu manter a determinação judicial que obriga a AGU (Advocacia-Geral da União) a divulgar os laudos de todos os exames realizados para detectar se Jair Bolsonaro foi infectado com o novo coronavírus.


Prefeito manifesta pesar pela morte de pioneira


Rachel Carnasciali Swain tinha 98 anos e dedicou sua vida às causas sociais.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, manifestou hoje profundo pesar pelo falecimento da pioneira Rachel Carnasciali Swain, aos 98 anos. “É uma pioneira que prestou inestimável contribuição para Apucarana, dedicando a sua vida às causas sociais. Junto com o seu marido, atuou em diversas entidades, sempre buscando auxiliar as pessoas necessitadas”, ressalta Junior da Femac.
A Sra Raquel teve atuação destacada no Rotary Club, na associação das senhoras de rotarianos, onde ocupou o cargo de secretária, tesoureira e presidente. Auxiliou também o marido na formação do lar “Paul Harris” para abrigar crianças órfãs e também integrou o Grêmio das Violetas.
Junior da Femac salienta que todo esse trabalho tem o reconhecimento da população de Apucarana, especialmente das pessoas que foram beneficiadas diretamente pelas suas ações. Além disso, em 2019, Rachel Carnasciali Swain recebeu da Câmara Municipal o Título de Cidadã Honorária de Apucarana, homenagem de autoria do vereador Gentil Pereira.
Junior da Femac lembra ainda que a Sra. Rachel é neta de imigrantes italianos, vindos da região da Toscana. Nascida em Curitiba, casou-se com Hayton Lee Swain e, em 1949, o casal fixou residência em Apucarana. A Sra Raquel deixa enlutadas as suas filhas Silvia Maria e Célia Ganem, o seu filho Hayton Lee Swain Filho, nora, genro, netos, netas e bisnetos.


quarta-feira, 6 de maio de 2020

Avaliação do mundo jurídico sobre depoimento de Moro: a montanha pariu um rato


“Quando chegou a hora de apresentar todas as provas, entregou um nada e depôs sobre um vazio", diz o advogado Ticiano Figueiredo, presidente do Instituto de Garantias Penais; “a montanha pariu um rato” é a expressão corrente no mundo jurídico para o depoimento de Moro à PF
Foto: Lula Marques)

247 - Um grande fiasco. Esta é a sensação do mundo jurídico sobre as acusações de Sergio Moro a Jair Bolsonaro em seu depoimento à Polícia Federal. A frase mais comum sobre o depoimento é uma que, ironicamente, foi usada no passado pelo próprio Moro para tentar desqualificar as revelações da Vaza Jato: a montanha pariu um rato.Para Ticiano Figueiredo, presidente do Instituto de Garantias Penais, o depoimento de Sergio Moro à PF mostrou que o ex-juiz tem percepção distorcida sobre o que são provas acusatórias. "No discurso de despedida, imputou uma série de crimes ao presidente. Quando chegou a hora de apresentar todas as provas, entregou um nada e depôs sobre um vazio", disse o advogado ao Painel da Folha de S.Paulo. 
Ministros do STF, advogados, integrantes da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República avaliam que o depoimento de Moro trouxe poucas novidades e carece de elementos para que, de fato, possa provar crimes de Jair Bolsonaro.
Em conversas com pessoas próximas, o procurador-geral da República, Augusto Aras, tem dito que é impossível que o inquérito prospere para uma denúncia contra Bolsonaro.


Defesa de Lula pede anulação do julgamento do TRF-4: guerra Moro-Bolsonaro comprova a farsa jurídica


A defesa de Lula requisitou a suspensão do julgamento no TRF-4 sobre o caso do sítio de Atibaia diante das novas revelações sobre falta de isenção de Sergio Moro para julgá-lo. A revelação da negociação do ex-juiz com Jair Bolsonaro para conquistar um cargo no STF é uma das evidências
Lula e Sérgio Moro
Lula e Sérgio Moro (Foto: Ricardo Stuckert | ABr)

247 - A defesa de Lula requisitou nesta quarta-feira (6) a suspensão do julgamento no Tibunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), referente aos embargos pendentes sobre o sítio de Atibaia, diante das novas revelações sobre falta de isenção do ex-juiz Sergio Moro para julgá-lo, exposta na explícita negociação do ex-juiz  com  Jair Bolsonaro para conquistar um cargo no Supremo Tribunal Federal (STF). 
“Conforme exposto nas razões de apelação, há diversos fatos que mostram a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e consequente comprometimento de toda a instrução deste processo. Dentre os apontamentos, está o fato do ex-juiz ter passado a integrar o governo do Presidente Jair Bolsonaro com o afirmado compromisso para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal”, argumenta a defesa de Lula. 
A defesa também enfatiza que “as pretensões políticas do ex-juiz Sergio Moro não se afloraram repentinamente apenas após o pleito eleitoral de 2018 [quando ele assume a pasta da Justiça no governo Bolsonaro].
“Ao revés, têm elas origem anterior, como sempre afirmou esta Defesa com base em diversos elementos”, diz a defesa, explicitando as articulações políticas de Sergio Moro com intuito de prejudicar Lula. 
A defesa de Lula cita Bolsonaro, que expôs as intenções políticas de Moro: “Mais de uma vez, o senhor Sergio Moro disse para mim: "Você pode trocar o Valeixo, sim, mas em novembro, depois que o senhor me indicar para o Supremo Tribunal Federal"


Para evitar aglomerações prefeitura amplia horário do comércio e shopping


Na sexta-feira (8) e no sábado (9) consumidores de Apucarana terão mais tempo para a compra de presentes 
(Foto: PMA/Arquivo)


Com o objetivo de evitar aglomerações, o prefeito Junior da Femac tomou a iniciativa de ampliar o horário de funcionamento do comércio de Apucarana, na sexta-feira (8) e no sábado (9), que antecedem o Dia das Mães. “Conversei com o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana, o empresário Jayme Leonel, e lhe informei da minha proposta de estender o horário de funcionamento, como forma de evitar aglomerações nas lojas”, informou Junior da Femac.
Conforme pondera o prefeito o diálogo e as parcerias com a Acia tem sido de ótimo nível e novamente houve um entendimento imediato. “Nossa prioridade é evitar a disseminação do coronavírus com o acúmulo de pessoas em ambientes fechados. Por isso, optamos por ampliar o horário de funcionamento dos lojistas, para permitir que os consumidores tenham mais tempo para as compras nesta que é segunda melhor data de vendas do comércio”, comentou Junior.
De acordo com o decreto Nº 187/2020, o comércio de Apucarana ficará aberto na sexta-feira, dia 8, das 9 às 20 horas; e no sábado das 9 às 20 horas. Já com relação ao CentroNorte Shopping Center o horário de funcionamento das lojas será das 10 às 22 horas na sexta-feira e no sábado.
“Estamos pedindo atenção redobrada dos comerciantes para evitarem aglomerações – cumprindo a norma de ocupação de apenas 30% do espaço disponível -, e exigir o uso de máscaras”, anunciou o prefeito.
Ainda com referência ao Dia das Mães, a Prefeitura de Apucarana, por meio do Idepplan, comunicou a Viação Apucarana Ltda (VAL), para ampliar o número de veículos na sexta-feira e no sábado e nos horários de pico, para evitar aglomeração nos veículos.
Para as visitas a túmulos e jazigos nos cemitérios da cidade, a prefeitura informa que o horário de funcionamento será das 7 às 19 horas, com uso obrigatório de máscaras. A Aserfa irá disponibilizar álcool gel na entrada de todos os cemitérios.


Apucarana distribui cestas de hortifrútis para pais de alunos


Ação visa garantir condições básicas de alimentação para 9 mil famílias que perderam renda em função da pandemia

A Prefeitura de Apucarana, por meio da Autarquia de Educação, iniciou ontem (5/5) a distribuição de cestas, com produtos hortifrútis, para os pais dos alunos matriculados na rede municipal de ensino. A ação visa garantir condições básicas de alimentação às famílias que perderam parte ou toda a sua renda como consequência da pandemia do novo coronavírus. Aproximadamente nove mil cestas foram adquiridas, com recursos da merenda escolar, de pequenos produtores do município.
Segundo a secretária de educação, Marli Fernandes, as cestas contêm dois quilos de frutas, dois quilos de legumes, um maço de verduras, dois litros de leite e um pacote de pão. “Devido à dificuldade que os agricultores familiares têm de entregar todos os produtos de uma só vez, o repasse aos pais acontecerá em duas etapas. Metade dos nossos CMEIs e Escolas fez a distribuição dos hortifrútis hoje (5) e a outra metade fará na próxima terça-feira (12/5). Os vegetais também podem variar entre as cestas, mas sempre respeitando a quantidade estabelecida,” explicou.
A Autarquia de Educação realizou um levantamento prévio junto às famílias para verificar quantas desejavam a cesta. “A iniciativa teve uma aceitação muito boa. Nós temos pouco mais de doze mil alunos na rede municipal e quase nove mil famílias optaram por receber os hortifrútis,” acrescentou a secretária.
As aulas estão suspensas nos CMEIs e escolas apucaranenses desde o final do mês de março, seguindo as orientações das autoridades de saúde, como medida de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
“O gasto com alimentação aumentou agora que as crianças estão ficando o dia inteiro em casa. As contas também não param de chegar. O meu marido continua trabalhando, mas não está conseguindo fazer nenhuma hora extra porque o serviço no ramo da confecção diminuiu. Então, a cesta vai ajudar a minha família,” disse Jane Santiago Mendes, que é mãe de uma aluna da Escola Municipal Senador Marcos de Barros Freire.
A opinião é compartilhada por Vanderlei Granzoto, avô de outra estudante matriculada na mesma unidade de ensino. “Eu fiquei alguns dias sem trabalhar e agora voltei, mas apenas em meio período. A situação econômica ficou bastante difícil por conta da pandemia. Eu agradeço ao prefeito Júnior da Femac e a todos que estão por trás dessa iniciativa de distribuição das cestas,” afirmou.
Há duas semanas, a Autarquia Municipal de Educação também realizou o repasse de cestas com alimentos não perecíveis para as famílias dos alunos cadastrados no Programa Bolsa Família. “Nós estamos trabalhando com afinco para refrear a transmissão do coronavírus na cidade e garantir que nenhum apucaranense passe fome durante a pandemia. Em contrapartida, eu peço que todos fiquem em casa o máximo possível, usem máscaras sempre que precisarem sair às ruas e lembrem-se de usar o álcool em gel ou lavar as mãos com bastante frequência,” frisou o prefeito Júnior da Femac.


Arrecadação do “Mesa Brasil” chega a entidades sociais em Apucarana


Uma iniciativa do Sistema Fecomércio Sesc/Senac, de combate à fome e ao desperdício de alimentos, localmente a campanha tem a unidade do Sesc como ponto de coleta
(Foto: PMA)
Desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), perto de uma tonelada de gêneros alimentícios doados por pessoas físicas e jurídicas ao Programa Mesa Brasil já foi encaminhada a entidades sociais de Apucarana.
Uma iniciativa do Sistema Fecomércio Sesc/Senac, de combate à fome e ao desperdício de alimentos, localmente a campanha tem a unidade do Sesc como ponto de coleta e, grande parte do que vem sendo arrecadado é entregue à Secretaria Municipal de Assistência Social que faz o encaminhamento às instituições sociais da cidade. “Na semana passada promovemos um repasse de 140 quilos e, nesta terça-feira, mais 779 quilos. Quase uma tonelada de produtos doados por empresas e pessoas físicas, onde contamos com a parceria da prefeitura para que cheguem a todos que estão precisando neste momento”, informa o Ronaldo Romani Ficagno, analista do Sesc Apucarana.
Romani conta que entidades cadastradas diretamente pelo Sesc também estão recebendo parte da arrecadação. “Temos uma equipe de plantão todos os dias, das 9 às 17 horas, para recebimento das doações e cadastramento de entidades interessadas”, comunica. Além de gêneros alimentícios, o programa aceita doação de materiais de higiene pessoal, de limpeza, máscaras, luvas, entre outros itens.
A iniciativa do Sistema Fecomércio, assinala a secretária Municipal da Assistência Social Ana Paula Nazarko, fortalece a grande corrente em prol da sociedade em um momento que uma crise em saúde se estende para uma crise social. “Têm muitas pessoas precisando. Em nome do prefeito Júnior da Femac, agradecemos ao Sistema Fecomércio PR, através do Sesc Senac, por esta ação que muito vem ajudar ao público atendido pelas entidades sociais da nossa cidade”, disse a secretária. Ela frisa que através da secretaria municipal, milhares de famílias estão sendo assistidas com cestas básicas.
Doações – Pessoas interessadas em doar para o Programa Mesa Brasil devem entrar em contato com o Sesc Apucarana pelo telefone 3308-2500.


terça-feira, 5 de maio de 2020

Moro agora reclama das fake news que disseminou por anos


O ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro anda reclamando com frequência de ataques nas redes pelo exército de robôs bolsonaristas. No entanto, ele não revela que foi cúmplice da rede de mentiras que elegeu Bolsonaro
Ex-ministro Sergio Moro 10/12/2019
Ex-ministro Sergio Moro 10/12/2019 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro anda reclamando com frequência de ataques nas redes pelo exército de robôs bolsonaristas. No entanto, ele não revela que foi cúmplice da rede de mentiras que elegeu Bolsonaro.
Além de construir um processo fraudulento contra o ex-presidente Lula, Moro manipulou o processo eleitoral para beneficiar Bolsonaro, publicando um depoimento de Antônio Palocci às vésperas do segundo turno, prejudicando assim Fernando Haddad. 
Logo em seguida, Moro aceitou o convite para ser o ministro da Justiça de Bolsonaro. 
Enquanto ministro, Moro também nunca criticou às diversas fake news espalhadas pelo gabinete do ódio. 

Gilmar Mendes diz que Moro não foi ético ao aceitar ser ministro de Bolsonaro em troca de vaga no STF


O Ministro da Suprema Corte, Gilmar Mendes, diz que na briga entre Bolsonaro e Moro ambos erraram. Para ele, o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, não foi ético ao favorecer Bolsonaro durante a campanha eleitoral e depois aceitar fazer parte do governo mediante a promessa de ser indicado para o STF
Gilmar Mendes e Sergio Moro
Gilmar Mendes e Sergio Moro (Foto: Giuliana Miranda)

247 - O Ministro do STF Gilmar Mendes voltou a criticar o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, afirmando ter ficado em dúvida se o ex-juiz da Lava Jato fez uma opção correta ao aceitar o cargo de ministro da Justiça, ao ser convidado por Bolsonaro logo após as eleições. E enfatizou que Moro estava integrado ao movimento do então candidato desde a campanha e fez uma decisão "eticamente complicada".
Gilmar relembra que chamou a atenção para isso quando Moro vazou as declarações de Antonio Palocci para favorecer a candidatura de Bolsonaro. 
O Ministro acusa Moro de ter feito uma opção ferindo a ética, de ir para o governo de um adversário cuja prisão ele tinha decidido, no caso do Lula. 
Sobre a crise entre Bolsonaro e Moro, Gilmar Mendes opina que "houve vários erros" de ambos e as escolhas "não foram felizes". Para Bolsonaro, o erro de convidar Moro como "prêmio" por sua atuação, e de Moro por aceitar o cargo com uma oferta de vaga para o STF no futuro.
As declarações foram dadas à jornalista Isabella Macedo no Globo. Na entrevista, Gilmar Mendes defende o STF e rechaça versão de que há complô contra o Poder Executivo. Para o Ministro da Suprema Corte, as decisões do STF contra atitudes do governo Bolsonaro são justificadas pois foram tomadas em "contextos específicos'.
O STF está no alvo de ataques do inquilino do Palácio do Planalto e dos seus seguidores, que realizam sucessivas manifestações nas ruas exigindo a intervenção e o fechamento do Poder Judiciário. 
Gilmar Mendes afirma que uma decisão como por exemplo a do Ministro Alexandre de Moraes contra a indicação do diretor-geral da Polícia Federal foi tomada em "contexto muito específico de uma crise interna do próprio Executivo".  Ele nega que exista um complô ou qualquer tentativa de qualquer dos Poderes para frustrar a legítima competência e os poderes que o presidente tem exercendo o cargo de chefe Executivo. 
Gilmar Mendes criticou a falta de agilidade no combate ao novo coronavírus e pediu mais união e diálogo. Ele diz que o Congresso se movimentou para permitir que o governo gaste mais com o Orçamento de Guerra, que deve ser votado ainda hoje na Câmara, mas que é preciso que todos ajudem, inclusive o setor produtivo. 
O Ministro criticou a atuação das milícias virtuais e a disseminação de notícias falsas. 


Venezuela captura dois americanos por tentativa de “invasão” pelo mar para promover “golpe”



Um total de 15 pessoas, entre elas dois americanos, foram capturadas em dois dias na Venezuela, em meio a uma “invasão” fracassada pelo mar. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, informou nesta segunda-feira (4) que as detenções ocorreram desde domingo (3).
Diante do alto comando das Forças Armadas, Maduro indicou que “dois membros da segurança” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foram presos pelas autoridades locais. O presidente mostrou os passaportes e outros documentos dos americanos Luke Denman, 34 anos, e Airan Berry, 41, em um pronunciamento na TV estatal VTV.
No domingo, Caracas informou ter desmantelado uma tentativa de “invasão por via marítima” de “mercenários vindos da Colômbia”, com o objetivo de promover “um golpe” contra Maduro. A operação resultou na morte de oito “terroristas”, indicou a presidência.
Nesta segunda-feira, o Ministério Público acusou o líder opositor Juan Guaidó de ter contratado os supostos mercenários, com recursos venezuelanos. O país enfrenta duras sanções econômicas dos Estados Unidos, apoiadores de Guaidó.
Mercenários pagos com recursos roubados da companhia petrolífera

Segundo a acusação do procurador Tarek William Saab, “mercenários” assinaram “contratos” de US$ 212 milhões com “dinheiro roubado da PDVSA [companhia petrolífera nacional]”, através de “contas venezuelanas bloqueadas no exterior”. Ele citou um ex-militar americano, Jordan Goudreau, como um dos responsáveis pelo plano.

“Este contrato é público. Podemos ver a assinatura do cidadão Juan Guaidó (…) e de Jordan Goudreau”, afirmou, referindo-se a um documento publicado pela jornalista Patricia Poleo, baseada em Miami.
Saab divulgou ainda um vídeo no qual Jordan Goudreau diz que uma operação contra Nicolás Maduro está em curso. O ex-militar é o dono de uma empresa de segurança chamada Silvercorp USA, com a qual os dois americanos detidos, Denman e Berry, teriam relações, de acordo com o presidente venezuelano.
Duas pessoas foram presas no domingo e as outras 13, na segunda-feira. Maduro atribuiu a Trump e ao presidente colombiano, Ivan Duque, a responsabilidade pelo suposto plano. O opositor Guaidó, reconhecido como presidente interino por cerca de 60 países, rejeitou todas as acusações e negou qualquer contato com a Silvercorp USA.
Ascensão de Guaidó completou um ano

O caso acontece pouco mais de um ano depois da iniciativa de levante das Forças Armadas, lançada por Guaidó, para depor Maduro. O líder opositor é alvo de diversas investigações pelo Ministério Público, que, no entanto, jamais pediu a sua prisão.

O número 2 do regime chavista, Diosdado Cabello, afirma que o capitão dissidente Antonio Sequea – um dos 30 militares que se rebelaram contra Maduro, em 30 de abril de 2019 – foi preso na segunda-feira junto com outras pessoas, na localidade costeira de Chuao, no norte do país. Maduro continua com o apoio do Estado-Maior das Forças Armadas, peça fundamental no sistema político venezuelano, mas também da China, Rússia e de Cuba.
As informações são da RFI.


Bolsonaro manda jornalistas calarem a boca e chama Folha de jornal patife e mentiroso (vídeo)


Jornal Folha de S. Paulo, que ainda não fez sua autocrítica por ter apoiado o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política de Lula, foi mais uma vez agredido por Jair Bolsonaro, que questionou a manchete sobre a mudança promovida na Polícia Federal
(Foto: Reprodução (Facebook))

247 - Jair Bolsonaro voltou a agredir a imprensa e, por duas vezes, gritou aos jornalistas "cala a boca!", diante dos portões do Palácio do Alvorada na manhã desta terça-feira (5).
Ele negou interesse na troca do superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro. "Vai sair da superintendencia para ser diretor-executivo da PF. Eu não to trocando ele, isso é uma patifaria, cala a boca não perguntei nada, jornal patife e mentirosa, cala a boca. Se eu tivesse ingerência para a PF ele não iria para lá", disse ele, após se reunir com apoiadores. "Canalha é elogio para a Folha de S.Paulo", afirmou aos berros.
De acordo com Bolsonaro, "grande parte [da imprensa] só publica patifaria". "Passem bem", bradou mais uma vez, deu meia volta e entrou no carro oficial
Bolsonaro fez referência ao fato de que o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Souza, trocou a chefia da superintendência do Rio de Janeiro. Carlos Henrique Oliveira, atual comandante do estado, foi convidado para ser o diretor-executivo, número dois na hierarquia da PF (em nível nacional).
Assista ao vídeo postado na página de Bolsonaro no Facebook:

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Prefeitura anuncia mais rigor com tabacarias e chácaras de lazer


No atual momento, conforme avalia o prefeito, todas as medidas adotadas no combate a Covid-19 colocam Apucarana num cenário mais favorável 
(Foto: PMA/Arquivo)

O prefeito Junior da Femac manteve reunião na manhã desta segunda-feira (4), com a equipe do setor de fiscalização do município. “O trabalho realizado pelos servidores da fiscalização tem sido um dos pilares do nosso trabalho no enfrentamento da pandemia do coronavírus em Apucarana”, destacou Junior, que recebeu relatos de problemas com tabacarias e chácaras de lazer.
No atual momento, conforme avalia o prefeito, todas as medidas adotadas no combate a Covid-19 colocam Apucarana num cenário mais favorável. “A cidade aparece com uma média bem abaixo no número de casos registrados em âmbito estadual e nacional”, assinala.
No diálogo mantido com os funcionários que compõem a equipe de fiscalização, o prefeito Junior da Femac foi informado acerca de notificações feitas para tabacarias da cidade. Ele foi informado de que alguns estabelecimentos não estão respeitando o horário de funcionamento determinado em decreto municipal.
Outra situação que gerou orientação dos fiscais é com relação a chácaras de lazer que continuam sendo locadas para eventos. “Isso não está sendo permitido e os proprietários foram avisados. O próximo passo será a notificação e, persistindo o não cumprimento da norma, serão emitidas multas aos infratores”, alerta o prefeito.
Ele reiterou que é preciso a colaboração de todos os cidadãos apucaranenses, no sentido de contribuir para evitar aglomerações. “Se as determinações não forem cumpridas, corremos o risco de disseminação do vírus, mais contaminação de pessoas e de até mortes”, assinala Junior da Femac.
Entre as principais medidas adotadas Junior da Femac cita o isolamento social, com a suspensão de atividades nas escolas municipais e nos CMEIs. O fechamento do comércio e – posteriormente -, a reabertura gradual com restrição de aglomerações e outros cuidados. A criação do Pronto Atendimento do Coronavírus; a distribuição de máscaras (com apoio do 30º Bimec) e de sabonete líquido, além de panfletos de orientação e conscientização sobre a pandemia do coronavírus. “Vale ressaltar ainda o decreto sobre a exigência do uso de máscara protetora para todos no comércio, nos bancos, transporte coletivo e demais segmentos”, concluiu.


segunda-feira, 4 de maio de 2020

No Ministério da Justiça, Sergio Moro abriu as portas para o FBI


Reuniões do alto escalão, apoio a uma unidade de vigilância na Tríplice Fronteira e compartilhamento de dados biométricos de cidadãos dos dois países demonstram aproximação
(Foto: Divulgação)

Natalia Viana, da Agência Pública - Ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro deixou o Ministério da Justiça clamando pela independência da Polícia Federal (PF). Mas uma análise dos seus 16 meses à frente do ministério mostra uma inclinação bem diferente – pelo menos no que diz respeito à influência do FBI sobre a polícia brasileira. Com informações do Brasil 247

Venezuela detém novos terroristas e captura armas, veículos e capacete com bandeira dos EU


No final de semana, o grupo teria tentado ingressar pelo litoral de La Guaira durante a madrugada. Nesta segunda, os novos integrantes foram capturados na zona da Chuao, no estado de Aragua, na Venezuela
Foto: Reprodução / Twitter / TeleSur)

247 - As forças armadas venezuelanas, junto com a Polícia Nacional Bolivariana, detiveram mais oito integrantes da operação terrorista - oriunda da Colômbia - que tentou o invadir o país neste domingo, 3, e segunda-feira, 4. No final de semana, o grupo teria tentado ingressar pelo litoral de La Guaira durante a madrugada. Nesta segunda, os novos integrantes foram capturados na zona da Chuao, no estado de Aragua, na Venezuela.
Até agora, oito novos mercenários foram capturados pela população local, informa a TeleSur, que ressalta que pescadores da região os detectaram e delataram à Força Armada Nacional Bolivariana. O governador de Aragua, Rodolfo Marcos Torres, declarou que as detenções foram feitas por um trabalho conjunto entre a população local e o serviço de inteligência e disse, no twitter, que os invasores “subestimam um povo que, com coragem, encontra-se preparado para defender nossa soberania”.
O presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, também reforçou a importância do povo para a captura dos terroristas; Em seu twitter, o deputado chavista referiu-se a operação como “esforço conjunto”. Ele também anunciou que o possível “chefe da operação”, Antonio Sequea, foi capturado entre os invasores.

Moro quer que seu depoimento contra Bolsonaro seja divulgado


De acordo com o advogado de Moro, Rodrigo Sanchez, o depoimento deve divulgado “com o intuito de evitar interpretações dissociadas de todo o contexto das declarações”
Ex-juiz Sergio Moro durante anúncio do pedido demissão do cargo de ministro da Justiça 24/04/2020
Ex-juiz Sergio Moro durante anúncio do pedido demissão do cargo de ministro da Justiça 24/04/2020 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - O advogado do ex-ministro Sergio Moro, Rodrigo Sanchez, enviou petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) posicionando-se pela divulgação do depoimento do ex-ministro no último sábado (2) à PF “com o intuito de evitar interpretações dissociadas de todo o contexto das declarações”.
“Considerando que a imprensa, no exercício do seu legítimo e democrático papel de informar a sociedade, vem divulgando trechos isolados do depoimento prestado pelo Requerente em data de 02 de maio de 2020, esta Defesa, com intuito de evitar interpretações dissociadas de todo o  contexto das declarações e garantindo o direito constitucional de informação integral dos fatos relevantes – todos eles de interesse público – objeto do presente Inquérito, não se opõe à publicidade dos atos praticados nestes autos, inclusive no tocante ao teor integral do depoimento prestado pelo Requerente", diz a defesa do ex-ministro.