segunda-feira, 4 de maio de 2020

Cerca de 12,4 milhões devem refazer cadastro no auxílio emergencial


Este é o total de inscritos com pedidos avaliados como “inconclusivos”
Lançamento do aplicativo CAIXA|Auxílio Emergencial
Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Pelo menos 12,4 milhões de brasileiros que pediram o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) devem refazer o cadastro no aplicativo do programa ou no site auxilio.caixa.gov.br, disse hoje (4) o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Segundo ele, este é o total de inscritos que tiveram o cadastro classificado como inconclusivo, porque as informações não puderam ser analisadas pela Dataprev, estatal de tecnologia que processa os pedidos.
De acordo com o presidente da Caixa, os cadastros inconclusivos podem estar relacionados a dados divergentes, como número do Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço e informações sobre dependentes. Guimarães enfatizou que apenas os cidadãos com pedidos considerados inconclusivos podem refazer o cadastro. Quem teve o benefício rejeitado e recebeu a classificação de inelegível não pode retificar os dados.
Conforme balanço apresentado por Guimarães, dos 97 milhões de pedidos de auxílio emergencial, 50,1 milhões foram aprovados, 26,1 milhões, considerados inelegíveis e 12,4 milhões receberam a classificação de inconclusivos. Ainda há um total de 5,2 milhões de cadastros em análise.

Segunda parcela

O presidente da Caixa informou que divulgará o calendário de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial nesta semana. Previsto para começar em 23 de abril, o pagamento foi adiado para o início de maio porque o número de pedidos superou a previsão, levando o governo a pedir crédito suplementar no Orçamento.

Guimarães reiterou que os inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e os trabalhadores informais que se cadastraram no site e no aplicativo receberão em dias diferentes dos beneficiários do Bolsa Família para evitar aglomerações nas agências. Quem está no Bolsa Família recebe o benefício nos últimos 10 dias úteis do mês, conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).

O presidente da Caixa disse que aguarda definição do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e do presidente Jair Bolsonaro para divulgar o novo cronograma.

Filas

Segundo Guimarães, o aumento do horário de funcionamento das agências da Caixa em duas horas diárias ajudou a reduzir o tamanho da fila de beneficiários que querem sacar o benefício em dinheiro. Desde hoje, todas as agências do banco abrem das 8h às 14h para o saque em dinheiro e para serviços essenciais, como emissão e troca de cartões.

No sábado (2), apenas algumas agências da Caixa estavam abertas. Por causa das filas, a instituição resolveu adotar o horário estendido em todas as agências. O banco orienta que pedidos de informações sejam resolvidos pelo site auxilio.caixa.gov.br, pelo aplicativo Caixa Auxílio Emergencial ou pelo telefone 111.

Até amanhã (5), os beneficiários que receberam o auxílio por meio da conta poupança digital da Caixa poderão sacar a primeira parcela em espécie. O banco informou que, de 9 de abril até as 18h de sábado (2), havia pago R$ 35,5 bilhões para 50 milhões de brasileiros.

O site auxilio.caixa.gov.br registrou 606,5 milhões de visitas, e o telefone 111 acumula 115,8 milhões de ligações. O aplicativo Auxílio Emergencial Caixa supera 74,3 milhões de downloads e o aplicativo Caixa TEM, para movimentação da poupança digital (como transferências e pagamentos de boletos e de contas domésticas), soma 77,2 milhões de downloads.

Fonte: Agência Brasil

Novos empreendimentos fortalecem economia em Apucarana


Prefeitura tem dado respaldo aos empresários locais, dialogado e aberto as portas da cidade a investidores externos
(Fotos: PMA)

A chegada recente de novas empresas ao município de Apucarana, Farmácias São João e Box Atacadista, contribuiu para a injeção direta de pelo menos R$ 22 milhões na economia local e a geração de 235 novos postos de trabalho. “A primeira, no ramo farmacêutico, chega com quatro grandes lojas, sendo que três já inauguradas, representando investimento na ordem de R$8 milhões e 115 empregos diretos. Já o Box Atacadista, do Grupo Verona, abriu há poucos dias uma moderna unidade de atacarejo com investimento de R$12 milhões e 120 empregos diretos”, relata o prefeito Júnior da Femac.
Ele recorda que desde o ano de 2013, a gestão Beto Preto tem dado respaldo aos empresários locais, dialogado e aberto as portas da cidade a inúmeros investidores externos. “Grupos econômicos que pesquisaram, analisaram e enxergaram em Apucarana os avanços socioeconômicos viabilizados pela administração municipal neste período. Hoje estamos dando prioridade ao enfrentamento da pandemia, executando ações visando a contenção da doença para a preservação da vida de todos os apucaranenses, mas é importante lembrar do fortalecimento de diversos setores em nossa cidade nos últimos anos, sobretudo o econômico, através da capacitação de milhares de trabalhadores e apoio aos empreendedores”, avaliou o prefeito Júnior da Femac.
Segundo ele, o novo momento do município tem refletido em todos os setores, não só o econômico. “Apucarana venceu anos de retrocesso e retomou seu posto de polo regional. A fixação de novos empreendimentos na cidade, mesmo em tempos difíceis como o que vivemos atualmente, é prova concreta da solidez das políticas públicas em vigor, que englobam não só aspectos econômicos, mas excelentes índices de desenvolvimento humano (saúde, educação, geração de emprego e renda, longevidade), expansão da rede de esgoto sanitário de 24% para mais de 80%, oferta de mão de obra qualificada através do polo universitário, bem como confiabilidade e eficiência da gestão pública”, informa o prefeito, lembrando que no ano passado, estudo do Conselho Federal de Administração concedeu à Prefeitura de Apucarana o 1º lugar no Paraná e o 7º lugar a nível nacional em eficiência na gestão pública entre municípios do Brasil com mais de 100 mil habitantes. “Reconhecimento que avaliza tecnicamente as nossas ações e também atrai a confiança de investidores externos”, assinala Júnior da Femac.
Garantia de R$170 milhões em outros investimentos
Ao longo do ano passado, a Prefeitura de Apucarana, por intermédio da Secretaria da Indústria, Comércio e Emprego, atraiu outros investimentos empresariais que somaram outros R$170 milhões. “Empresas que chegaram graças à privilegiada logística de Apucarana, o estreito relacionamento com o Governo do Estado e outras lideranças empresariais, além do momento de pacificação política na cidade, com a oferta inicial de 460 novos postos de trabalho”, cita o prefeito Júnior da Femac.
Empresas como a Borges & Rossa, com matriz na cidade de Capinzal, em Santa Catarina, com investimento de R$ 20 milhões no distrito de Caixa de São Pedro, mediante implantação de dezesseis aviários, com área de 45 mil metros quadrados e com capacidade para produção de 700 mil frangos a cada 45 dias. O grupo empresarial Forus, que mantém várias empresas, entre elas a Forquímica (Cambira), com uma nova planta em Apucarana, numa área de seis alqueires na BR-376, junto à Indústria Eletran, com investimento inicial de R$40 milhões numa fábrica de produtos biológicos para a agricultura. A indústria Workflex Company, estabelecida no Parque Industrial Oeste com investimento de R$ 7 milhões para ampliar sua linha de produção em Apucarana agregando um novo produto: a bota “7 Léguas”, entre outros empreendimentos.


Rodovias que cortam a cidade ganham novos semáforos


Sinaleiros foram ativados neste final de semana na Avenida Minas Gerais, nas proximidades do Colégio Platão, e na Avenida Governador Roberto da Silveira, junto ao acesso ao “João Paulo”. 
(Foto: PMA)

A Prefeitura de Apucarana ativou neste final de semana dois semáforos que foram instalados em rodovias que cortam o perímetro urbano. Um deles está localizado na Avenida Minas Gerais, nas proximidades do Colégio Platão, e outro na Avenida Governador Roberto da Silveira, junto ao acesso do Núcleo Habitacional João Paulo.
O prefeito Junior da Femac afirma que um dos principais conflitos verificados nestes trechos são os acessos com conversões à esquerda. “Para que elas possam ser feitas com segurança, estamos implantando semáforos e, nos pontos em que não existe esse tipo de dispositivo, o ideal é que o motorista faça o quadrado, ou seja, dê a volta na quadra”, explica Junior da Femac.
Outra preocupação do setor de trânsito – continua Junior da Femac – é criar tempos de passagem para os pedestres. “Como são rodovias que cruzam a cidade e que registram um intenso tráfego de veículos, estamos instalando dispositivos que privilegiem o pedestre. Na Avenida Minas Gerais, na esquina com a Rua Esmeralda, instalamos um semáforo com botoeira para que, ao acionar o botão, o pedestre possa fazer a travessia em segurança”, frisa Junior da Femac, acrescentando que no acesso ao “João Paulo” um dos tempos do sistema semafórico foi destinado à passagem do pedestre.
O superintendente municipal de Trânsito, Carlos Mendes, afirma que na Avenida Minas Gerais o dispositivo ficou no modo intermitente por cerca de um mês antes de entrar em operação. “Já na Avenida Governador Roberto da Silveira, isso não foi possível pois o novo conjunto foi integrado ao semáforo já existente no acesso ao João Paulo”, observa.
Para alertar os motoristas sobre o novo dispositivo, o Município instalou uma linha de estímulo de redução da velocidade. “Trata-se de barras de retenção em auto-relevo colocadas sobre a pista, para chamar a atenção dos motoristas”, pontua Mendes, lembrando que a sinalização está sendo reforçada com a pintura da legenda “Devagar”, de placas de aviso e com a presença de agentes de trânsito no local.
Carlos Mendes explica que o novo conjunto de semáforos foi necessário devido à instalação de um hipermercado atacadista e que criou um novo polo gerador de trânsito. “Para permitir a conversão à esquerda e a passagem de pedestres, o Município adquiriu um controlador de 16 fases. Com a integração, os dois funcionarão como um semáforo só de seis tempos, sendo que um dos tempos foi destinado para o pedestre. Tomamos essa decisão, pois verificamos nos estudos que muitos moradores do João Paulo atravessam a rodovia para fazer compras no Atacarejo”, esclarece Mendes.



Barroso: 'se descumprir decisão, Bolsonaro fica sujeito a impeachment'


Obrigado pela Justiça, Bolsonaro resiste mostrar seus exames de covid-19

Barroso: 'se descumprir decisão, Bolsonaro fica sujeito a impeachment'

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso acredita que caso o presidente Jair Bolsonaro descumpra qualquer decisão judicial ele poderia ser considerado culpado pelos "crimes comum de desobediência e de responsabilidade, passível de impeachment".
Em entrevista à Globo News, Barroso disse que, por se tratar de um caso em andamento, que não iria comentar sobre a decisão do presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), desembargador Mairan Maia, que negou nesta sábado (2) um segundo recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) contra a divulgação dos exames feitos por Jair Bolsonaro para verificar se foi contaminado ou não pelo novo coronavírus.
"Se fosse um cidadão comum, eu diria que (o respeito à) privacidade deve prevalecer. Sendo um presidente da República, é preciso ponderar um menor grau de privacidade que um funcionário público dessa estatura desfruta", afirmou Barroso.
A Presidência da República se recusou a fornecer os dados ao Estadão/Broadcast via Lei de Acesso à Informação, argumentando que elas "dizem respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, protegidas com restrição de acesso".
Procurada pela reportagem, a AGU informou que o entendimento do presidente do tribunal "não altera a decisão que desobrigou a União de fornecer os laudos ainda neste sábado (02/05) e estabeleceu prazo de 5 dias para que o relator da ação no TRF-3 analise o caso".


Bolsonaro nomeia braço direito de Ramagem como diretor-geral da PF


Rolando Alexandre, nomeado nesta segunda diretor-geral da Polícia Federal, era secretário de Planejamento e Gestão da Abin e próximo de Alexandre Ramagem, de quem é considerado braço direito
Foto: Divulgação)

247 - Jair Bolsonaro nomeou na manhã desta segunda-feira (4) Rolando Alexandre de Souza como novo diretor-geral da PF (Polícia Federal). Rolando era o secretário de Planejamento e Gestão da Abin (Agência Brasileira de Investigação) e é considerado braço direito de Alexandre Ramagem no órgão. 
O decreto foi assinado por Bolsonaro Planalto e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça. 
Bolsonaro havia indicado Alexandre Ramagem, atual diretor-geral da Abin para assumir o cargo, mas nomeação foi suspensa pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. 
A escolha é vista no governo como uma medida temporária. Bolsomnaro não desistiu de nomear Ramagem, mas foi aconselhado por seus assesosres a acelerar a escolha de um novo nome para o órgão após a decisão de Moraes.
A liminar do ministro do STF contra Ramagem se baseiou, principalmente, nas afirmações de Bolsonaro de que pretendia usar a PF, um órgão de investigação, como produtor de informações para suas tomadas de decisão.
Espera-se para as próximas horas novas ações da oposição no STF para barrar a nomeação de Rolando Alexandre de Souza.


Bolsonaro pode trocar comando do exército para tentar nomear Ramagem e dar golpe de Estado


Objetivo de Jair Bolsonaro é se proteger de investigações na PF e também seus filhos, envolvidos em esquemas como as fake news e as rachadinhas
General Edson Pujol, comandante do Exército
General Edson Pujol, comandante do Exército (Foto: Divulgação)

247 - Jair Bolsonaro sinalizou que vai confrontar a decisão do Supremo Tribunal Federal, que barrou indicação de Alexandre Ramagem para o comando da Política Federal. O ocupante do Palácio do Planalto cogita  tomar duas medidas que vão intensificar e agravar a crise política e institucional.
A participação de Bolsonaro em um ato contra a democracia neste domingo evidenciou a gravidade da situação. 
A primeira medida que está sendo estudada por Bolsonaro é fazer uma nova nomeação do delegado Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal. A segunda é remover do Comando do Exército o general Edson Leal Pujol, informa a Folha de S.Paulo.


Ameaça golpista de Bolsonaro obriga Forças Armadas a se explicarem


Depois do ataque desferido neste domingo contra as instituições democráticas durante ato golpista na frente do Palácio do Planalto alegando ter o apoio das Forças Armadas, estas são obrigadas a se explicar e dizer com clareza se estão com o golpe bolsonarista ou com a Constituição
Ministro da Defesa, Fernando Azevedo.
Ministro da Defesa, Fernando Azevedo. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 - Na véspera do ato em que Bolsonaro novamente ameaçou liquidar a ordem democrática, o ocupante do Palácio do Planalto se reuniu com os três comandantes de Forças, o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, e o chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, informa o jornalista Igor Gielow da Folha de S.Paulo.
A assessoria do Ministério da Defesa, segundo o jornalista, fez “uma avaliação do emprego das Forças Armadas na Operação de Combate ao Coronavírus, além de avaliação de determinados aspectos da conjuntura atual”. Durante a reunião, o Supremo Tribunal Federal foi duramente criticado pelos presentes.
"Isso significa que os generais deram amparo à nova intentona retórica do presidente?", questiona o jornalista. 
"O uso feito por Bolsonaro dos militares, ainda mais depois de estar cercado deles, explicita o real drama para a os fardados: a intrínseca conexão com a política, algo que conseguiram evitar durante boa parte do período pós-redemocratização".
"O preço de imagem ainda é insondável, mas apenas o fato de serem questionados acerca de seus desígnios evidencia o tamanho do gênio que permitiram sair da garrafa ao se alinhar a Bolsonaro, Os militares terão de responder sobre o discurso golpista do presidente", finaliza Gielow.


domingo, 3 de maio de 2020

Moro, o “Judas”, responde a Bolsonaro: “Há lealdades maiores do que as pessoais”


Exatamente 24 horas depois de ser acusado de traidor e “Judas” em um tweet de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro retrucou, também pelo Twitter, na manhã deste domingo: “Há lealdades maiores do que as pessoais”
(Foto: ABr)

247 - Sergio Moro respondeu na manhã deste domingo à acusação de traidor e “Judas” que lhe foi feita por Jair Bolsonaro no sábado. A acusação e a resposta foram curiosamente postada nos perfis do Twitter de ambos no mesmo horário, 10h05, com 24h de diferença. À acusação de Bolsonaro, Moro respondeu: “Há lealdades maiores do que as pessoais”.
A guerra entre os dois ex-aliados é o principal embate do governo Bolsonaro desde o seu início. Moro demitiu-se do governo depois de meses de desavenças com Bolsonaro, que tiveram como ponto culminante a substituição do diretor-geral da Polícia Federal de um escudeiro de Moro, Maurício Valeixo, pelo ex-guarda-costas de Bolsonaro, Alexandre Ramagem.
Moro prestou depoimento neste sábado por mais de oito horas na sede da superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. A oitiva foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, que supervisiona as investigações. O inquérito aberto pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, investiga o teor do discurso de Moro ao se despedir do cargo de ministro da Justiça, no dia 24 de abril, quando acusou Bolsonaro de tentar interferir indevidamente na PF.

Venezuela denuncia tentativa de invasão do país na madrugada deste domingo

O ministro do Interior da Venezuela denunciou uma tentativa de invasão do país por meio de grupos terroristas armados saídos da Colômbia. De acordo com Nestor Reverol, trata-se de mais uma tentativa de desestabilizar o regime venezuelano para derrubar o presidente Nicolás Maduro
Ministro do Interior da Venezuela, Nestor Reverol
Ministro do Interior da Venezuela, Nestor Reverol (Foto: Reuters)

247 - O ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Nestor Reverol, denunciou neste domingo, 3, a desarticulação de uma tentativa de invasão do país por via marítima de um grupo terrorista saído da Colômbia. O grupo teria tentado ingressar pelo litoral de La Guaira durante a madrugada.
O ministro ressaltou que objetivo da operação era realizar atos terroristas no país, como assassinar líderes do governo venezuelano, aumentar a violência e gerar caos e confusão na população para facilitar uma nova tentativa de golpe de Estado.
“Estes terroristas tentaram ingressar, em lanchas rápidas, no litoral do estado La Guaira, mas graças à ação oportuna e efetiva das nossas forças armadas e da ação especial e policial da Polícia Nacional Bolivariana, uns foram abatidos e outros detidos”, disse Reverol.
Ela ainda informa que os terroristas portavam fuzis de assalto e que a operação para deter os terroristas continua, podendo haver outras detenções, já que as forças de segurança estão fazendo um “rastreamento minucioso pela terra, mar e ar”.
“Parece que as tentativas imperialistas frustradas para derrubar o governo legítimo de Nicolás Maduro os levaram a formular ações desmedidas, que sem dúvida alguma merecem o repúdio contundente do nosso povo e da comunidade internacional”, disse o ministro. Confira.


Moro entregou áudios, mensagens de whatsapp, emails e conversas com outras autoridades para incriminar Bolsonaro


Chamado de Judas por Jair Bolsonaro, Sergio Moro entregou ontem à Polícia Federal elementos para provar que seu ex-chefe cometeu crimes
(Foto: Reuters)

247 – Depois de se demitir do governo federal, o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro apresentou várias provas contra Jair Bolsonaro, num depoimento de mais de oito horas, realizado neste sábado. "Além das mensagens de WhatsApp, ele apresentou emails e áudios de conversas – dele e de funcionários que autorizaram sua utilização. Moro também disponibilizou o celular e arquivos de mídia para cópia e perícia. No material, há conversas com outras autoridades usadas por Bolsonaro para mandar recados a Moro", informa o site Antagonista, o mais próximo a Moro. Saiba mais sobre o caso:
Sputnik – O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, chegou para depor na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, por volta das 13h50 deste sábado (2).
O depoimento começou em torno das 14h e o ex-juiz continuava no local mais de oito horas após sua chegada ao edifício da PF.
O depoimento de Moro à PF foi autorizado pelo ministro Celso de Mello, que deu cinco dias de prazo para a corporação ouvir o ex-magistrado.
Segundo o blog de Bela Megale, do jornal O Globo, Sergio Moro reiterou acusações e entregou novas provas contra o presidente Jair Bolsonaro e sua suposta atuação para intervir na Polícia Federal.
De acordo com informações publicadas pelo portal G1, Moro foi ouvido em uma sala ampla com a distância recomendada em função do novo coronavírus e com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
O ex-ministro acusou o presidente de interferir politicamente no trabalho da Polícia Federal e em investigações relacionadas aos familiares de Bolsonaro.


Eduardo Bolsonaro diz que Moro era um espião dentro do governo


Em publicação no Twitter, Eduardo Bolsonaro acusou Moro de ser um "espião" e também disse que o depoimento do ex-ministro foi feito com "delegados amigos para ver se acham algo contra Bolsonaro"
Eduardo Bolsonaro e Sergio Moro
Eduardo Bolsonaro e Sergio Moro (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados | Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - O deputado federal e filho de Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, atacou o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro em publicação no Twitter neste domingo (3). Moro deixou o governo atirando contra seu ex-aliado Bolsonaro e acusando-o de crimes como a tentativa de interferir na Polícia Federal para que aliados do presidente não fossem pegos por investigações.
Segundo Eduardo, o depoimento de 8 horas de Moro à PF, feito neste sábado, foi uma tentativa, junto com “delegados amigos”, “para ver se acham algo contra Bolsonaro”. “Moro não era ministro, era espião”, concluiu.


sábado, 2 de maio de 2020

Pesquisa: Bolsonaro e Lula disputaria o 2º turno; ex-ministro Moro ficaria de fora



A Paraná Pesquisas afirma que se eleição de 2022 fosse hoje, o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula iriam para o segundo turno. O ex-ministro Sérgio Moro ficaria fora da segunda etapa eleitoral.
De acordo com o instituto, Bolsonaro tem 26,3% das intenções de voto, Lula 23,1%, o que caracterizaria empate técnico entre os dois.
Em terceiro lugar aparece Moro, 17,5%.
Note o leitor que nem Bolsonaro nem Moro possuem partido que possa sustentar sua campanha eleitoral.
Feito esse reparo, no cenário em que Lula é substituído por Haddad, a coisa muda um pouco: Bolsonaro e Moro avançariam para o segundo turno, e o petista ficaria na estrada.
Bolsonaro lidera com 27%, seguido de Moro com 18,1% e Haddad aparece com 14,1%. Mas aí o partido pode fazer a diferença e empurrar o candidato do PT no segundo turno, como já ocorreu em 2018.
A Paraná Pesquisas fez o levantamento entre os dias 26 e 29 de abril. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos.
O quadro é mais ou menos esse: Moro só prospera na política se a candidatura de Lula for definitivamente arquivada, ou seja, se o petista não recuperar seus direitos políticos e continuar inelegível.
A sondagem em tela também identificou que Bolsonaro perdeu o eleitor lavajatista e dificilmente irá recuperá-lo até a eleição de 2022.
Resumo da ópera: politicamente falando, Moro está com um jeitão de Joaquim Barbosa, que, após deixar a toga, caiu no ostracismo completo.
Lula foi o melhor presidente da história do Brasil, diz nova pesquisa
O eleitor brasileiro tem uma “memória doce” em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirma a Paraná Pesquisas.
Novo levantamento do instituto aponta que o ex-presidente petista foi o melhor presidente da história do Brasil.
Confira abaixo os números da sondagem:
·         Lula 29,5%
·         Fernando Henrique Cardoso 16,0%
·         Michel Temer 5,0%
·         Itamar Franco 3,4%
·         Dilma Rousseff 2,4%
·         Fernando Collor de Mello 1,6%
·         José Sarney 1,5%
·         Não sabe 4,3%
·         Nenhum 36,1%
Se por um lado Lula foi o melhor presidente da história, por outro, contraditoriamente, os eleitores brasileiros não o querem concorrendo novamente ao Palácio do Planalto.
De acordo com a Paraná Pesquisas, 56% acham que o petista não deve ter o direito de disputar a eleição de 2022 contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No entanto, 40,3% dizem “sim” à candidatura do ex-presidente.
O levantamento também retrata que 42,9% são favoráveis ao impeachment de Bolsonaro e 51,9% são contrários.
Lula e PT voltaram ao cenário com briga Bolsonaro x Moro, diz presidente da Paraná Pesquisas
O presidente da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, disse ao Blog do Esmael nesta terça (28) que o ex-presidente Lula e o PT voltaram à cena política com a briga entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-ministro Sérgio Moro.
Segundo Hidalgo, os três personagens –Bolsonaro, Lula e Moro– são os principais “players” para a disputa presidencial de 2022. “Lula está livre e solto”, lembrou o dono do instituto de pesquisas.
“A briga Moro x Bolsonaro interessa bastante ao PT”, afirmou numa live na noite de ontem. “O PT volta com força e com apelo de mídia”, complementou, ao analisar as discussões sobre o impeachment de Bolsonaro e a possibilidade de instalação da ‘CPI do Moro’ na Câmara.
Para Murilo Hidalgo, para a opinião pública, tanto a CPI do Moro quanto o impeachment de Bolsonaro são vistos como eventos ruins para a sociedade brasileira. “É momento de união e andar para frente”, frisou.
O proprietário da Paraná Pesquisas ainda revelou que o presidente Jair Bolsonaro está avançando no eleitorado do Nordeste brasileiro, que é identificado com Lula e o PT.
“A ajuda emergencial de R$ 600 está abrindo espaço eleitoral para Bolsonaro nas classes D e E, nos mais pobres, nas regiões mais inóspitas, ou seja, num público que sempre votou no PT”, disse Hidalgo, citando o Nordeste.
Na live, o presidente da Paraná Pesquisa registrou que a popularidade de Bolsonaro está consolidada em um terço do eleitorado brasileiro e que o coronavírus é uma espécie de “aliado” do presidente da República para justificar o fracasso na economia, isto é, no aumento do desemprego e pobreza no País.
Fonte: blog do Esmael

PT pede ao STF que determine pagamento imediato de auxílio emergencial



Em ação direta de inconstitucionalidade (Adin) impetrada nesta sexta-feira (1º) no Supremo Tribunal Federal, o PT requer o fim das exigências burocráticas do governo para pagar o auxílio emergencial de R$ 600 a R$ 1.200, como a apresentação de CPF regular do beneficiário e dos filhos menores. Também pede a aceitação automática das declarações ao Cadastro Único. O PT requer ainda que o STF determine a abertura de postos de emergência nos bairros e comunidades, para acabar com as filas humilhantes, entre outras medidas.
Na Adin, o PT solicitou que as exigências de regularidade de quem pediu acesso à renda emergencial básica sejam suspensas imediatamente para que o pagamento da primeira parcela de R$ 600 ocorra rapidamente, acabando com as filas e com a espera pela análise. “Tais exigências ou são inconstitucionais ou devem ser interpretadas conforme dispositivos constitucionais de proteção aos direitos das pessoas”, defende a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidenta nacional do PT.
“Nosso objetivo é fazer o governo pagar logo e não se apegar a burocracias. As pessoas estão em dificuldades. A fome não espera”, diz Gleisi. “As pessoas não podem ser humilhadas para receber um direito, nem exporem suas vidas ao vírus ficando em longas filas e aglomerações esperando a Caixa atender”. O PT ainda solicitou ao Supremo que determine a abertura de postos de atendimento da Caixa nas comunidades carentes para atender à população. “Isso pode ser feito de maneira itinerante”, destaca.
O auxílio de R$ 600 foi aprovado pelo Congresso em março, depois de Jair Bolsonaro apresentar um projeto que previa o pagamento de meros R$ 200 de auxílio emergencial. Foi a partir de uma proposta do PT, que previa pagar um salário mínimo por mês, encampada pelos partidos de oposição, que o Congresso votou a medida em vigor. O PT acusa o governo de sabotar os pagamentos, exigir comprovações e o rito de uma burocracia que sacrifica quem está mais precisando neste momento. “O governo tem de zelar pelas vidas das pessoas, podendo garantir o pagamento àqueles que estão em dificuldades para manter a si e suas famílias, num momento dramático da vida nacional, em meio à pandemia”, aponta a deputada.
O PT aponta que um dos pontos que precisa ser interpretado conforme a Constituição é o parágrafo 4º, artigo 2º, da Lei 13.982/20, que instituiu o auxílio emergencial. Neste dispositivo está o condicionante da renda que a pessoa precisa ter para receber o seguro quarentena e que serão beneficiadas as pessoas inscritas no Cadastro Único ou por autodeclaração para os não inscritos. “A verificação dessa condicionante tem deixado muitos pedidos em análise por dias, dificultando o acesso das pessoas ao benefício”, alega o partido.
Burocracia atrapalha

Como a situação é de muita gravidade, o PT está solicitando que se considere presumível a regularidade da situação cadastral nestes casos e libere-se o recurso, ficando a comprovação a posteriori. É o “in dúbio pró povo”.

Outra interpretação conforme a Constituição é pedida para o parágrafo 9 do mesmo artigo, que determinou apenas a Caixa Econômica Federal como operadora do pagamento do auxílio. Isso tem levado as pessoas a formarem imensas filas, esperar por horas, até dias, em aglomerações que são disseminadores do vírus, colocando em risco a vida de milhares de famílias. O PT pede pra incluir como órgãos pagadores todas as instituições financeiras públicas federais, como o Banco do Brasil, por exemplo, e aquelas acreditadas pelo governo federal que tenham essa finalidade.
Outros pedidos do PT são para declarar a inconstitucionalidade de outros dispositivos que estão no decreto de regulamentação. Eles têm como característica comum a implementação de exigências não previstas em lei, seja a exigência de regularidade do CPF ou a própria necessidade de indicação dos CPFs dos demais dependentes componentes da família, bem como a limitação do auxílio pelo prazo de 90 (noventa) dias.
Para o PT, o objetivo da ação é deixar claro que o Estado deve sempre maximizar a proteção social e, no caso desse auxílio, alcançar o maior número de pessoas que necessitem, o mais rápido possível. Erros e irregularidades devem ser consertados mais tarde.
As informações são do PT.

Globo interrompe censura e destaca participação de Lula no 1º de Maio


O Jornal Nacional foi obrigado a interromper a censura contra Lula e destacou a participação do ex-presidente durante ato virtual das centrais sindicais em celebração ao 1º de Maio. O fato repercutiu nas redes

247 - O ato virtual das centrais sindicais por ocasião do 1º de Maio, Dia do Trabalho, obrigou o Jornal Nacional a interromper a censura e destacar os discursos dos ex-presidentes Lula e Dilma.
Durante o evento, que foi transmitido nas redes sociais, o tom das mensagens foi de união para enfrentar a pandemia do coronavírus e de crítica ao governo Jair Bolsonaro. 
O fato é considerado inédito pois a emissora tem ignorado os fatos quando o assunto é Lula. O ex-presidente chegou a cobrar do Jornal Nacional a veiculação de sua absolvição na farsa apresentada pelo ex-PGR Rodrigo Janot contra ele e a ex-presidente Dilma Rousseff. "Lula absolvido. Lula Livre. Cai a farsa do "quadrilhão", que Dallagnol usou de base do Power Point e Moro nas farsas judiciais contra Lula. Vai ter quantos minutos no @jornalnacional ?", cobrou o ex-presidente pelo Twitter
No últimos dias, em meio à crise do governo Bolsonaro, os ex-presidentes continuaram a ser excluídos da edição da Globo, enquanto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi ouvido em três destas ocasiões e o ex-presidente José Sarney em uma.
Nas redes sociais, o fato repercutiu entre os internautas.

Bolsonaro divulga ataque ao STF e diz que “ninguém vai querer dar um golpe em cima de mim”


Bolsonaro divulgou no Facebook na manhã deste sábado vídeo com ataques ao STF e insinuou que a Corte planejaria “um golpe” contra ele. Redes sociais bolsonaristas estão divulgando a fake news sobre o STF intensamente desde a noite desta sexta
Foto: Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro foi às portas do Palácio do Alvorada na manhã deste sábado para mais um encontro com os bolsonaristas que, cada dia em menor número, aglomeram-se em plena epidemia de coronavírus. No vídeo, editado pela Presidência e postado na página de Bolsonaro no Facebook, aparece um apoiador atacando o STF (Supremo Tribunal Federal). Em resposta, Bolsonaro diz: “Ninguém vai querer dar um golpe em cima de mim, não. Fiquem tranquilos”.
Bolsonaro disse ainda que “ninguém vai fazer nada ao arrepio da Constituição”, dando a entender que a Corte Suprema está agindo contra a Constituição. 
O bolsonarismo vive nas redes momento de  enorme agitação e agressividade. Desde a noite desta sexta-feira (1), a narrativa que povoa as redes de extrema-direita vinculadas a Jair Bolsonaro é a de que está em curso um golpe de Estado sob a liderança do STF para apeá-lo do poder. Leia aqui.
 Veja o vídeo divulgado por Bolsonaro no Facebook:

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Moro preparou dossiê com 15 meses de conversas com Bolsonaro para entregar à Polícia Federal


Depois de ajudar a eleger Jair Bolsonaro, Sergio Moro presta depoimento neste sábado contra seu ex-chefe
(Foto: Reuters)

Da revista Fórum – O ex-ministro da Justiça preparou um dossiê com o histórico de 15 meses de conversas no Whatsapp para provar as denúncias de interferência de Jair Bolsonaro no comando da Polícia Federal. O documento será entregue na manhã deste sábado (2) no depoimento que o ex-juiz da Lava Jato fará à própria PF.
Segundo a coluna de Guilherme Amado, na revista Época, Moro teria gravado em seu whatsapp áudios, conversas, links e imagens trocadas com Bolsonaro e organizou o acervo de forma voluntária para ser entregue durante seu depoimento, que acontece na sede da PF em Curitiba.
Augusto Aras, que se irritou com entrevista de Moro à Veja e assumiu a defesa de Bolsonaro, escalou três procuradores para acompanhar a oitiva: João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita.
Fonte: Brasil 247