A Paraná Pesquisas
afirma que se eleição de 2022 fosse hoje, o presidente Jair Bolsonaro e o
ex-presidente Lula iriam para o segundo turno. O ex-ministro Sérgio Moro ficaria
fora da segunda etapa eleitoral.
De acordo com o
instituto, Bolsonaro tem 26,3% das intenções de voto, Lula 23,1%, o que
caracterizaria empate técnico entre os dois.
Em
terceiro lugar aparece Moro, 17,5%.
Note o
leitor que nem Bolsonaro nem Moro possuem partido que possa sustentar sua
campanha eleitoral.
Feito
esse reparo, no cenário em que Lula é substituído por Haddad, a coisa muda um
pouco: Bolsonaro e Moro avançariam para o segundo turno, e o petista ficaria na
estrada.
Bolsonaro
lidera com 27%, seguido de Moro com 18,1% e Haddad aparece com 14,1%. Mas aí o
partido pode fazer a diferença e empurrar o candidato do PT no segundo turno,
como já ocorreu em 2018.
A
Paraná Pesquisas fez o levantamento entre os dias 26 e 29 de abril. A margem de
erro é de 2% para mais ou para menos.
O
quadro é mais ou menos esse: Moro só prospera na política se a candidatura de
Lula for definitivamente arquivada, ou seja, se o petista não recuperar seus
direitos políticos e continuar inelegível.
A
sondagem em tela também identificou que Bolsonaro perdeu o eleitor lavajatista
e dificilmente irá recuperá-lo até a eleição de 2022.
Resumo
da ópera: politicamente falando, Moro está com um jeitão de Joaquim Barbosa,
que, após deixar a toga, caiu no ostracismo completo.
Lula foi o melhor presidente da história do Brasil,
diz nova pesquisa
O eleitor brasileiro tem uma “memória doce” em
relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirma a Paraná
Pesquisas.
Novo levantamento do instituto aponta que o
ex-presidente petista foi o melhor presidente da história do Brasil.
Confira abaixo os números da sondagem:
·
Lula
29,5%
·
Fernando
Henrique Cardoso 16,0%
·
Michel
Temer 5,0%
·
Itamar
Franco 3,4%
·
Dilma
Rousseff 2,4%
·
Fernando
Collor de Mello 1,6%
·
José
Sarney 1,5%
·
Não sabe
4,3%
·
Nenhum
36,1%
Se por um
lado Lula foi o melhor presidente da história, por outro, contraditoriamente,
os eleitores brasileiros não o querem concorrendo novamente ao Palácio do
Planalto.
De acordo com a Paraná Pesquisas, 56% acham que o
petista não deve ter o direito de disputar a eleição de 2022 contra o
presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No entanto, 40,3% dizem “sim” à
candidatura do ex-presidente.
O levantamento também retrata que 42,9% são
favoráveis ao impeachment de Bolsonaro e 51,9% são contrários.
Lula e PT voltaram ao cenário com briga Bolsonaro x
Moro, diz presidente da Paraná Pesquisas
O presidente da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo,
disse ao Blog do Esmael nesta terça (28) que o ex-presidente Lula e o PT
voltaram à cena política com a briga entre o presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) e o ex-ministro Sérgio Moro.
Segundo Hidalgo, os três personagens –Bolsonaro,
Lula e Moro– são os principais “players” para a disputa presidencial de 2022.
“Lula está livre e solto”, lembrou o dono do instituto de pesquisas.
“A briga Moro x Bolsonaro interessa bastante ao
PT”, afirmou numa live na noite de ontem. “O PT volta com força e com apelo de
mídia”, complementou, ao analisar as discussões sobre o impeachment de
Bolsonaro e a possibilidade de instalação da ‘CPI do Moro’ na Câmara.
Para Murilo Hidalgo, para a opinião pública, tanto
a CPI do Moro quanto o impeachment de Bolsonaro são vistos como eventos ruins
para a sociedade brasileira. “É momento de união e andar para frente”, frisou.
O proprietário da Paraná Pesquisas ainda revelou
que o presidente Jair Bolsonaro está avançando no eleitorado do Nordeste
brasileiro, que é identificado com Lula e o PT.
“A ajuda emergencial de R$ 600 está abrindo espaço
eleitoral para Bolsonaro nas classes D e E, nos mais pobres, nas regiões mais
inóspitas, ou seja, num público que sempre votou no PT”, disse Hidalgo, citando
o Nordeste.
Na live, o presidente da Paraná Pesquisa registrou
que a popularidade de Bolsonaro está consolidada em um terço do eleitorado
brasileiro e que o coronavírus é uma espécie de “aliado” do presidente da
República para justificar o fracasso na economia, isto é, no aumento do
desemprego e pobreza no País.
Fonte:
blog do Esmael