O Jornal
Nacional foi obrigado a interromper a censura contra Lula e destacou a
participação do ex-presidente durante ato virtual das centrais sindicais em
celebração ao 1º de Maio. O fato repercutiu nas redes
247 - O ato virtual das centrais sindicais por ocasião do 1º de
Maio, Dia do Trabalho, obrigou o Jornal Nacional a interromper a censura e
destacar os discursos dos ex-presidentes Lula e Dilma.
Durante o evento,
que foi transmitido nas redes sociais, o tom das mensagens foi de união para
enfrentar a pandemia do coronavírus e de crítica ao governo Jair
Bolsonaro.
O fato é considerado inédito pois a
emissora tem ignorado os fatos quando o assunto é Lula. O ex-presidente chegou
a cobrar do Jornal Nacional a veiculação de sua absolvição na farsa apresentada
pelo ex-PGR Rodrigo Janot contra ele e a ex-presidente Dilma Rousseff.
"Lula absolvido. Lula Livre. Cai a farsa do "quadrilhão", que
Dallagnol usou de base do Power Point e Moro nas farsas judiciais contra Lula.
Vai ter quantos minutos no @jornalnacional ?", cobrou o ex-presidente pelo
Twitter
No últimos dias, em meio à crise do
governo Bolsonaro, os ex-presidentes continuaram a ser excluídos da edição da
Globo, enquanto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi ouvido em três
destas ocasiões e o ex-presidente José Sarney em uma.
Nas redes sociais, o fato repercutiu entre
os internautas.
Bolsonaro
divulgou no Facebook na manhã deste sábado vídeo com ataques ao STF e insinuou
que a Corte planejaria “um golpe” contra ele. Redes sociais bolsonaristas estão
divulgando a fake news sobre o STF intensamente desde a noite desta sexta
Foto: Reprodução)
247 - Jair Bolsonaro foi
às portas do Palácio do Alvorada na manhã deste sábado para mais um encontro
com os bolsonaristas que, cada dia em menor número, aglomeram-se em plena
epidemia de coronavírus. No vídeo, editado pela Presidência e postado na página
de Bolsonaro no Facebook, aparece um apoiador atacando o STF (Supremo Tribunal
Federal). Em resposta, Bolsonaro diz: “Ninguém vai querer dar um golpe em cima
de mim, não. Fiquem tranquilos”.
Bolsonaro disse ainda que “ninguém vai fazer
nada ao arrepio da Constituição”, dando a entender que a Corte Suprema está
agindo contra a Constituição.
O bolsonarismo vive nas redes momento de
enorme agitação e agressividade. Desde a noite desta sexta-feira (1), a
narrativa que povoa as redes de extrema-direita vinculadas a Jair Bolsonaro é a
de que está em curso um golpe de Estado sob a liderança do STF para apeá-lo do
poder. Leia aqui.
Veja o vídeo divulgado por Bolsonaro no Facebook:
Participe da campanha de assinaturas solidárias do Brasil 247.Saiba mais.
Depois de
ajudar a eleger Jair Bolsonaro, Sergio Moro presta depoimento neste sábado
contra seu ex-chefe
(Foto: Reuters)
Da revista Fórum – O ex-ministro da Justiça preparou um dossiê com o histórico
de 15 meses de conversas no Whatsapp para provar as denúncias de interferência
de Jair Bolsonaro no comando da Polícia Federal. O documento será entregue na
manhã deste sábado (2) no depoimento que o ex-juiz da Lava Jato fará à própria
PF.
Segundo a coluna de Guilherme Amado, na revista
Época, Moro teria gravado em seu whatsapp áudios, conversas, links e imagens
trocadas com Bolsonaro e organizou o acervo de forma voluntária para ser
entregue durante seu depoimento, que acontece na sede da PF em Curitiba.
Augusto Aras, que se irritou com
entrevista de Moro à Veja e assumiu a defesa de Bolsonaro, escalou três
procuradores para acompanhar a oitiva: João Paulo Lordelo Guimarães Tavares,
Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita.
"Por
minha vontade, nada seria modificado porque as eleições são um rito vital para
a democracia. Portanto, o ideal seria nós podermos realizar as eleições. Porém,
há um risco real, e, a esta altura, indisfarçável, de que se possa vir a ter
que adiá-las”, disse ele
Ministro Roberto Barroso durante sessão da 1ª turma do STF. (Foto: Nelson Jr./SCO/STF 11/02/2020)
Sputnik – O ministro do STF
Luís Roberto Barroso disse nesta sexta-feira (1º) que a realização das eleições
municipais no Brasil neste ano corre "risco real" devido à pandemia
do coronavírus.
No final de maio, o juiz irá substituir
Rosa Weber na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em evento
virtual ao vivo transmitido pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB),
o ministro do Superior Tribunal Federal (STF) afirmou que, por sua
"vontade", "nada seria modificado", mas que o pleito pode
ser adiado.
"Por minha vontade, nada seria
modificado porque as eleições são um rito vital para a democracia. Portanto, o
ideal seria nós podermos realizar as eleições. Porém, há um risco real, e, a
esta altura, indisfarçável, de que se possa vir a ter que adiá-las”, disse
Barroso, segundo publicado pelo portal G1.
O primeiro turno das eleições, que elegerá
prefeitos e vereadores, está marcado para 4 de outubro, enquanto o segundo
turno, quando houver, está previsto para 25 de outubro. Para que a data da
votação mude é preciso aprovação do Congresso.
'Máximo até
dezembro'
Segundo Barroso, caso tenha que ser
adiado, o pleito teria que ocorrer "em poucas semanas, no máximo até de
dezembro, para não haver risco de se ter que prorrogar mandatos".
O futuro presidente do TSE disse que é
contra a ideia de realizar a eleição municipal somente em 2022, junto com o
pleito nacional. A hipótese prorrogaria por dois anos os mandatos dos atuais
prefeitos e vereadores.
"Sou totalmente contra essa
possibilidade. A democracia é feita de eleições periódicas e alternância no
poder", afirmou. Além disso, argumentou que "o excesso de nomes para
votação também comprometeria a qualidade do voto, para se fazer uma escolha
consciente".
"Moro
preferiu depor antes que assumisse o novo chefe da PF para não correr o risco
de os integrantes da investigação serem nomeados pelo indicado de Bolsonaro que,
mesmo se não for Alexandre Ramagem, o sonho do ainda presidente, deverá ser
outro delegado com perfil bolsonarista", escreve o jornalista Alex Solnik
Há quatro dias, a
27 de abril, o ministro Celso de Mello, do STF, ao autorizar, a pedido da PGR,
o início das investigações acerca das acusações do ministro da Justiça Sergio
Moro ao presidente da República estipulou o prazo de 60 dias para o iníci0 dos
trabalhos, com o interrogatório de Moro; ontem, 30 de abril, a pedido de um
grupo de deputados encurtou o prazo para cinco dias; hoje no final da tarde
Moro anunciou que vai depor amanhã mesmo, em pleno sábado.
Essa pressa, incomum em se tratando de
STF, parece ter dois motivos.
Celso de Mello quer correr para concluir o
processo ir a voto antes de se aposentar, em novembro próximo, quando então
será substituído por alguém “terrivelmente bolsonarista” que jamais votará
contra Bolsonaro.
Moro preferiu depor antes que assumisse o
novo chefe da PF para não correr o risco de os integrantes da investigação
serem nomeados pelo indicado de Bolsonaro que, mesmo se não for Alexandre
Ramagem, o sonho do ainda presidente, deverá ser outro delegado com perfil
bolsonarista.
A pressa também indica que Moro já deve
estar separando provas de tentativas de interferência de Bolsonaro na PF há
algum tempo, o dossiê está organizado e não devem ser poucas, dando o hábito do
“chefe supremo” de se comunicar por whatsapp e escrever o que lhe vem na telha,
o mais das vezes com o fígado.
Se não tivesse um
arsenal de provas robusto, Moro não partiria para essa guerra surda e
inesperada.
Ele passa, dessa maneira, de maior usuário
do instituto da delação premiada, sem o qual não existiria a Lava Jato a
delator - que pode ser tanto premiado quanto punido, a depender do rumo das
investigações.
Uma guerra judicial entre Moro e Lula ou
entre Bolsonaro e Lula poderia ocorrer, seria previsível, mas quem apostaria
suas fichas, no ano passado, na previsão de que o grande duelo de 2020 seria
entre Moro e Bolsonaro?
Nem Nostradamus se
atreveria a fazer uma previsão tão inverossímil.
A pressa de Moro deverá acelerar a
nomeação do substituto de Maurício Valeixo porque Bolsonaro não vai querer que
a investigação corra solta por muito tempo.
Filipe Barros (PSL): deputado foi denunciado por descumprir medidas sanitárias preventivas ao coronavírus quando liderou, em 15 de março, manifestações a favor do governo em Londrina. (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)
A Justiça mandou o
deputado federal paranaense Filipe Barros (PSL) excluir de seus perfis nas
redes sociais publicações consideradas ofensivas contra a promotora Susana
Lacerda, da 4ª Promotoria de Justiça de Londrina. Ela havia encaminhado
notícia-crime aberta contra o parlamentar para a Procuradoria-Geral da
República, o que o levou a chamá-la de 'desequilibrada'.
A decisão liminar foi proferida pelo juiz
Jamil Riechi Filho em ação de indenização por danos morais apresentado contra o
parlamentar. Na decisão, o magistrado ressaltou que a 'liberdade de expressão é
um direito fundamental ao cidadão', mas que não pode ser utilizada para
'desrespeitar direitos ou garantias individuais dos cidadãos'.
A ação foi movida após Filipe Barros
afirmar, pelo Twitter, que Londrina 'sofre por conta dos devaneios autoritários
de uma promotora de justiça desequilibrada, a senhora Suzana Lacerda'. O
parlamentar atribui à promotora o 'aumento exponencial dos moradores de rua,
ideologia de gênero nas escolas e desemprego em massa'.
As declarações foram proferidas após
Suzana Lacerda encaminhar notícia-crime envolvendo o deputado à
Procuradoria-Geral da República, devido ao fato dele ter foro privilegiado e só
poder ser investigado perante o Supremo Tribunal Federal.
Aliado do presidente, Barros foi
denunciado por descumprir medidas sanitárias preventivas ao coronavírus quando
liderou, em 15 de março, manifestações a favor do governo em Londrina. Na PGR,
o caso foi arquivado.
Em nota, a Associação Paranaense do
Ministério Público repudiou o parlamentar, afirmando que as declarações causam
'perplexidade' e evidenciam 'pleno desconhecimento das atribuições
constitucionais e legais do Ministério Público'.
COM A PALAVRA, O
DEPUTADO FEDERAL FILIPE BARROS
"Nem sequer sabia da existência dessa
ação, já que não fui notificado da mesma. Ainda assim, faço questão de destacar
que, se a promotora Susana Lacerda afirma sentir-se ofendida por eu ter
mencionado seus devaneios autoritários, ela está comprovando tais devaneios
autoritários ao entrar na Justiça para que eu apague posts de redes sociais. Ao
que parece, ela ignora propositalmente a imunidade parlamentar para expressar
opiniões, princípio garantido pela Constituição, e revela absoluta intolerância
à liberdade de expressão. Trata-se, mais uma vez, de tentativa de
censura".
Numa dura
mensagem de Primeiro de Maio, o ex-presidente Lula afirma que a pandemia
mostrou ao mundo que é o trabalho que sustenta o capital – e que as relações
entre as duas forças devem mudar, em prol de um mundo mais justo e solidário
(Foto: Ricardo Stuckert)
247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou neste
Primeiro de Maio uma contundente mensagem aos trabalhadores brasileiros.
"O que nós esperamos, o que eu espero, é que o mundo que virá depois do
coronavírus seja uma comunidade universal em que o homem e a mulher, em
harmonia com a natureza, sejam o centro de tudo, e que a economia e a
tecnologia estejam a serviço deles – e não o contrário, como aconteceu até
hoje", disse ele. Confira, abaixo, o vídeo e leita também a íntegra do seu
pronunciamento:
"Meus amigos
e minhas amigas,
Trabalhadores e trabalhadoras do Brasil e
do mundo,
Quero começar a minha fala prestando
solidariedade aos familiares de todas as vítimas do coronavírus e a todos os
trabalhadores e trabalhadoras que estão lutando para salvar vidas em todo o
mundo.
Um vírus desconhecido conseguiu fechar
fronteiras, trancar em casa mais de três bIlhões de seres humanos e mudar de
maneira dramática a vida de cada um de nós. Há três meses estamos como num
longo túnel sem fim, recebendo a cada dia notícias piores que as do dia
anterior. A humanidade desperta todos os dias torcendo para que o número de
mortos de hoje seja menor que o de ontem. Estamos vivendo os mais tenebrosos
dias da nossa história.
O vírus, que ataca
a todos, indistintamente, mostrou que a raça humana não é imortal e pode até
desaparecer.
A História nos ensina, porém, que grandes
tragédias costumam ser parteiras de grandes transformações.
O que nós esperamos, o que eu espero, é
que o mundo que virá depois do coronavírus seja uma comunidade universal em que
o homem e a mulher, em harmonia com a natureza, sejam o centro de tudo, e que a
economia e a tecnologia estejam a serviço deles – e não o contrário, como
aconteceu até hoje.
No mundo que eu
espero depois da tragédia do coronavírus, o coletivo haverá de triunfar sobre o
individual, a solidariedade e a generosidade triunfarão sobre o lucro.
Um mundo em que ninguém explore o trabalho
de ninguém, um mundo em que se respeitem as diferenças entre um e outro, um
mundo em que todos, absolutamente todos, disponham de ferramentas para se
emancipar de qualquer tipo de dominação ou de controle.
Mas as grandes tragédias são também
reveladoras do verdadeiro caráter das pessoas e das coisas. Não me refiro
apenas ao deboche do presidente da República com a memória de mais de cinco mil
brasileiros mortos pelo Covid.
A pandemia deixou o capitalismo nu. Foram
necessários trezentos mil cadáveres para a humanidade ver uma verdade que nós,
trabalhadores, conhecemos desde o dia que nascemos. A tragédia do Coronavírus
expôs à luz do sol uma verdade inquestionável: o que sustenta o capitalismo não
é o capital.
Somos nós, os trabalhadores. É essa
verdade, nossa velha conhecida, que está levando os principais jornais
econômicos do mundo, as bíblias da elite mundial, a anunciarem que o
Capitalismo está com os dias contados. E está mesmo. Está moribundo. E está nas
nossas mãos, nas mãos dos trabalhadores, a tarefa de construir esse novo mundo
que vem aí.
O Brasil sempre foi uma terra de
esperanças. Apesar das extremas dificuldades, nós que nascemos e vivemos aqui
soubemos enfrentá-las e soubemos nos reinventar para crescer. O ódio e a
ignorância se alimentam um do outro e são o oposto do que vai na alma
brasileira. Como brasileiro, tenho a certeza que sairemos desta tragédia para
um mundo melhor, para um Brasil melhor.
E é agora, em plena tempestade, que os
brasileiros revelam o que são, o que somos: generosos, tolerantes, solidários.
E é com esse espírito, essa alegria e essa criatividade que estamos todos
lutando para sair das trevas e fazer chegar, o mais depressa possível, o
amanhecer da justiça social, da igualdade e da liberdade.
Espero que a tragédia do Coronavírus seja
a parteira do verdadeiro mundo novo que sonhamos.
Viva o povo trabalhador. Viva o Primeiro
de Maio."
Após
acusações feitas a Jair Bolsonaro pelo ex-ministro Sergio Moro, o ministro do
STF Celso de Mello deu cinco dias para que Moro preste depoimento sobre suas
declarações
247 - A
Procuradoria-Geral da República (PGR) escalou três procuradores para acompanhar
o depoimento do ex-ministro Sergio Moro à Polícia Federal, informou a
instituição nesta sexta-feira (1).
Os procuradores designados pela PGR são:
João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita.
Ao deixar o cargo de ministro da Justiça,
Moro fez acusações contra Jair Bolsonaro, o que motivou um pedido de abertura
de inquérito ao STF por parte da PGR.
O ministro do Supremo Celso de Mello
autorizou o inquérito e deu o prazo de
cinco diaspara que Moro preste depoimento à PF.
O ex-ministro Moro afirmou que apresentará
provas que mostram a tentativa de Jair Bolsonaro de interferir
na Polícia Federal.
A
suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem para a PF propiciou que
investigadores preparem uma ação contra parlamentares bolsonaristas
supostamente ligados ao esquema de fake news
Carros da Polícia Federal (Foto: REUTERS/Nacho Doce)
247 - A suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem para a
direção-geral da Polícia Federal, determinada pelo ministro do Supremo Tribunal
Federal Alexandre de Moraes, terá consequências para parlamentares
bolsonaristas, de acordo com Robson Bonin, da Veja.
A suspensão da Ramagem deu mais tempo para que investigadores
preparem uma ofensiva contra parlamentares apoiadores de Jair Bolsonaro
supostamente ligados ao esquema de propagação de fake news.
Bolsonaro
deve desfechar novo ataque contra a Polícia Federal, depois que novo relatório
do órgão indicou que Adélio Bispo agiu sozinho ao esfaqueá-lo em Juiz de Fora
(MG) durante a campanha eleitoral, em setembro de 2018
(Foto: ABR | Reuters)
247 - Delegados da Polícia Federal estão se preparando para
uma nova investida de Jair Bolsonaro contra o órgão. Eles acreditam que ela
virá, após a divulgação do novo relatório
da PF mostrando que Adélio Bispo agiu sozinho, sem mandante ou participação de terceiros na facada de
2018. Bolsonaro usará isso para atacar a instituição e justificar a troca de
comando. A informação é da colunista Bela Megale.
O chefe da Abin,
Alexandre Ramagem, já tinha decidido, de comum acordo com Bolsonaro, substituir
o atual comando da PF em Minas Gerais, que lidera a investigação sobre a
facada. A operação está suspensa com o cancelamento de sua nomeação como
diretor-geral da instituição pelo Supremo.
Na última terça-feira (28), Bolsonaro
disse que a investigação “vai ser reaberta” e que foi “negligenciada”. O
presidente questionou a conclusão de um inquérito anterior também conduzido
pela PF, que concluiu, ainda em 2018, que Adélio agiu sozinho.
Augusto
Aras adverte que a decisão do governo Bolsonaro pode contrariar tratados e
convenções internacionais. O governo da Venezuela já havia afirmado que “o
pessoal diplomático e consular da Venezuela no Brasil não abandonará suas
funções sob subterfúgios fora da lei internacional”
Augusto Aras, Jair Bolsonaro e Ernesto Araújo (Foto: ABr)
Na última terça-feira (28), o Ministério
de Relações Exteriores do Brasil comunicou que os 34 funcionários diplomáticos
venezuelanos devem abandonar suas sedes e regressar à Venezuela no máximo até o
dia 2 de maio.
A PGR afirma que a decisão pode contrariar
tratados e convenções internacionais por conta da situação dos serviços de
saúde na Venezuela em meio à pandemia do coronavírus.
O ofício também
ressalta o risco de contágio ao qual os diplomatas estariam submetidos ao
viajarem à Venezuela.
Juíza Ana
Lúcia Petri Betto decidiu que o documento enviado pela AGU não atende à
determinação judicial e deu 48 horas para que Bolsonaro entregue à Justiça “os
laudos de todos os exames” realizados para verificar se foi contaminado ou não
pelo novo coronavírus
Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores em frente ao Palácio do Planalto durante manifestação, já em meio à epidemia do coronavírus (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
247 - A juíza Ana Lúcia Petri Betto rejeitou nesta
quinta-feira, 30, o laudo médico enviado pela Advocacia Geral da União (AGU) no
qual atesta que Jair Bolsonaro se encontra "assintomático" para o
novo coronavírus.
A juíza decidiu
que o documento não atende de forma integral a determinação judicial e deu 48
horas para que Bolsonaro entregue à Justiça “os laudos de todos os exames”
realizados para verificar se foi contaminado ou não pelo novo coronavírus.
“Considerando que o documento juntado pela
parte ré (relatório médico, datado de 18.03.2020 – id 31571155), não atende, de
forma integral, à determinação judicial, renove-se a intimação da União, nos
termos do id 31436976, para que, em 48 (quarenta e oito) horas, dê efetivo
cumprimento quanto ao decidido, fornecendo os laudos de todos os exames aos
quais foi submetido o Exmo. Sr. Presidente da República para a detecção da
COVID-19, sob pena de fixação de multa de R$5.000,00 por dia de omissão
injustificada”, determinou a juíza.
Jair Bolsonaro se negou a cumprir decisão judicial que determinou que ele apresentasse resultados dos
exames para o coronavírus. A confirmação foi feita nesta quinta-feira, (30)
pela Advocacia-Geral da União (AGU), que apresentou à Justiça Federal de São
Paulo apenas a informação de que Bolsonaro testou negativo para covid-19.
"O
número de 1.000, se estivermos num movimento, num crescimento significativo da
pandemia, é um número que é possível acontecer", disse o ministro da
Saúde, ao mesmo tempo que anunciou o afrouxamento do isolamento social: “o
mundo inteiro está fazendo isso”
Nelson Teich (Foto: Agência Brasil)
247 - O ministro
da Saúde, Nelson Teich, admitiu em coletiva de imprensa nesta quinta-feira 30
que o número de vítimas fatais em razão da Covid-19 no Brasil pode ultrapassar
de mil por dia.
No entanto, segundo ele, isso ocorrerá não
por conta da quebra crescente do isolamento verificada em vários estados e
defendida por Jair Bolsonaro, mas pelo movimento de aumento do número de
óbitos.
"Em relação a um possível número de
mortes, hoje a gente está perto de 500 mortes, 400. O número de 1.000, se
estivermos num movimento, num crescimento significativo da pandemia, é um
número que é possível acontecer. Não quer dizer que vai acontecer. A gente tem
que acompanhar a cada dia para ver o que está acontecendo para tomar as
decisões", disse Teich.
De acordo com balanço desta quinta-feira
do Ministério da Saúde, o país registra 5.901 mortes em razão da doença no
país, sendo 435 mortes nas últimas 24 horas.
Ao mesmo tempo, o ministro informou que as
diretrizes para o afrouxamento da quarentena estão prontas, e o governo só
avalia a melhor forma de anunciar. “Isso já foi feito, a questão agora é como
veicular para que não se torne motivo de discórdia”, disse.
Segundo ele, não se trata de nada
inovador, apenas segue o que outros países já estão fazendo, sem citar, no
entanto, quais países, para efeitos de comparação com o Brasil sobre o
andamento da pandemia. “Ninguém vai chegar aqui com uma coisa milagrosa, que
nunca se viu antes. O mundo inteiro está fazendo isso. Várias cidades, que nem
estão com a curva caindo, estão adotando a flexibilidade”, afirmou.
O número de mortos por dia, de acordo com
ele, não é parâmetro para definir essa política. “O número de mortes adicional
é muito triste. Mas não é porque eu tenho essa alteração do número de mortes
que uma apolítica vai mudar. Então não adianta ficar escalando quantos morrem a
mais todo dia, a política não é em função disso, é em função do grau de
crescimento e da heterogeneidade que o país tem”, disse.
Como Jair
Bolsonaro se nega a entregar o teste de coronavírus, a União terá que pagar uma
multa diária de R$ 5 mil, ou seja, sairá do bolso de todos os brasileiros. À
Justiça, a AGU enviou laudo médico dizendo que Bolsonaro teve resultado
negativo para dois testes
(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)
247 - Jair
Bolsonaro se negou a cumprir decisão judicial que determinou que ele
apresentasse resultados dos exames para o coronavírus. A confirmação foi feita
nesta quinta-feira, (30) pela Advocacia-Geral da União (AGU), que apresentou à
Justiça Federal de São Paulo apenas a informação de que Bolsonaro testou
negativo para covid-19.
Em nota, a AGU disse que apresentou “relatório médico emitido em 18 de março de
2020 pela Coordenação de Saúde da Presidência da República, no qual é atestado
que o presidente da República é monitorado pela respectiva equipe médica,
encontrando-se assintomático, tendo, inclusive, realizado exame para detecção
da covid-19, nos dias 12 e 17 de março, com o referido exame dando não reagente
(negativo)”.
A Justiça, entretanto, quando pediu
informações para a AGU, havia determinado a apresentação do exame. A juíza Ana
Lúcia Petri Betto, da 14ª Vara Cível Federal de São Paulo, acatou pedido do
jornal O Estado de S. Paulo e determinou que o veículo de comunicação tenha
acesso aos testes de Covid-19 a que presidente Jair Bolsonaro se submeteu.
A magistrada
estipulou um prazo de 48h para que a União forneça os "laudos de todos os
exames" feitos pelo presidente da República para identificar a infecção
pelo novo coronavírus. A magistrada também citou precedentes do Supremo
Tribunal Federal e lembrou que "os mandantes do poder têm o direito de
serem informados quanto ao real estado de saúde do representante
eleito".
Por fim, a juíza fixou multa de R$ 5 mil
por cada dia de omissão injustificada no cumprimento da decisão.
Símbolo
maior da impunidade no Brasil, deputado é alvo de acusação de ter recebido R$
65 milhões em propinas, sendo R$ 30 milhões da Odebrecht e R$ 35 milhões da
Andrade Gutierrez
Aécio Neves diz que Congresso discute adiar eleições municipais para 2022 (Foto: UESLEI MARCELINO/REUTERS)
247 - O deputado federal
Aécio Neves (PSDB-MG) foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR)
ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (30), pela prática dos
crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A acusação é de Aécio ter recebido R$ 65
milhões em propinas, sendo R$ 30 milhões da Odebrecht e R$ 35 milhões da
Andrade Gutierrez.
Em troca, o tucano teria beneficiado as
companhias em obras de infraestrutura como o projeto do Rio Madeira e as usinas
hidrelétricas de Santos Antônio e Jirau.
De acordo com a acusação, entre os
envolvidos no esquema, estão Dimas Toledo, ex-diretor de Furnas, e o empresário
Alexandre Accioly, que também foram denunciados pela PGR.
A acusação é baseada nas delações
premiadas de executivos da Odebrecht.
“As provas coligidas na investigação demonstraram a
existencia de um pernicioso e perene esquema de troca de favores, cujo
epicentro é Aécio Neves, configurando um sistema institucionalizado de
corrupção”, escreve a subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo.
Aécio já é réu em outro caso em que é
acusado de receber 2 milhões de reais em propina da JBS.
Os 7.218
casos de covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil fizeram com que o País ficasse
de novo na segunda posição entre os países que mais registraram novos casos de
covid-19 no mundo, repetindo o feito desta quarta-feira e ficando atrás somente
dos Estados Unidos, que somaram 26.512 contaminações pelo coronavírus entre
ontem esta quinta-feira, 30.
Em
relação às mortes nas últimas 24 horas, as 435 vítimas fatais da covid-19 no
Brasil colocaram o País na terceira posição das nações com mais óbitos pela
doença no período, atrás também dos Estados Unidos (2.552 mortes) e do Reino Unido
(674 mortes).
As novas
7.218 contaminações também são o novo recorde de infecções em um período de 24
horas registrado no Brasil.
Desde o
começo do surto do coronavírus, 85.380 pessoas foram infectadas e 5.901
morreram no Brasil por causa da covid-19. Ontem, o País já havia superado a
China no número total de óbitos e hoje superou a nação asiática, primeiro
epicentro do coronavírus, também no número total de contaminados. A China
registra até o momento 83.944 casos de covid-19 e 4.637 vítimas fatais, segundo
compilação feita pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.
Globalmente,
ainda de acordo com a universidade americana, 3.255.454 pessoas foram
contaminadas e 231.415 morreram em decorrência da pandemia.
Fonte:
Bem Paraná com Gregory Prudenciano do Estadão Conteúdo
A Sesa divulgou o informe sobre pacientes do novo coronarvírus, no total
são 1407 confirmações e 86 óbitos residentes do Estado. 915 já são considerados
recuperados e estão liberados do isolamento.
A Secretaria de Saúde do Paraná divulgou um novo informe sobre a
situação da Covid-19 no estado. Até a quinta-feira (30), 1407 pessoas
tiveram confirmado o diagnóstico para o novo coronavírus. Destas, 915 já foram
liberadas do isolamento e são, portanto, consideradas recuperadas. Outras 86
pessoas morreram em consequência da Covid-19.
Do total de óbitos de residentes no Estado, as quatro pessoas que
morreram nas últimas 24 horas três residiam em Curitiba (dois homens com idade
de 80 e 77 anos e uma mulher de 87 anos) e um homem em Foz do Iguaçu (com idade
de 42 anos).
MUNICÍPIOS - 131 municípios paranaenses registram casos confirmados. As
novas 77 confirmações estão em: Amaporã (1), Apucarana (1), Araucária (1),
Cambé (1), Campina Grande do Sul (1), Campo Mourão (1), Cascavel (3), Cianorte
(1), Colombo (1), Cruzeiro do Sul (1), Curitiba (11), Fazenda Rio Grande (4),
Foz do Iguaçu (3), Guarapuava (2), Guaratuba (1), Ivaí (1), Mandaguaçu (1),
Mandirituba (1), Maringá (1), Mirador (2), Morretes (1), Nova Londrina (1),
Paranavaí (3), Piraquara (1), Ponta Grossa (1), Santa Isabel do Ivaí (2), Santa
Isabel do Ivaí (1), São João do Caiuá (6), Telêmaco Borba (6), Três Barras do
Paraná (1) e Umuarama (2).
FORA DO PARANÁ – São 16 confirmações de Codiv-19 e dois óbitos pela
doença de residentes de outros estados.
AJUSTES:
Um caso confirmado na data de 18/4 de Boa Vista da Aparecida foi
excluído a pedido do município.
Um caso confirmado na data de 22/4 de Cascavel foi transferido para São José
dos Pinhais
Um caso confirmado na data de 24/4 de Curitiba foi transferido para Pinhais
Um caso confirmado na data de 21/4 de Querência do Norte foi transferido para
Planaltina do Paraná
Um caso confirmado na data de 18/4 de Boa Vista da Aparecida foi excluído a
pedido do município.