sexta-feira, 24 de abril de 2020

Sergio Moro rebate declaração de Bolsonaro sobre indicação ao STF


"Se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF", escreveu Moro.

Sergio Moro rebate declaração de Bolsonaro sobre indicação ao STF
Reprodução / Instagram

Logo após o final do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro sobre a saída de Sergio Moro, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública usou o Twitter para rebater uma declaração dada. Segundo Bolsonaro, Moro teria condicionado a saída de Maurício Valeixo à sua ida ao Supremo Tribunal Federal. 
"A permanência do Diretor Geral da PF, Maurício Valeixo, nunca foi utilizada como moeda de troca para minha nomeação para o STF. Aliás, se fosse esse o meu objetivo, teria concordado ontem com a substituição do Diretor Geral da PF", escreveu Moro. 

Fonte: Notícias ao Minuto

Bolsonaro pediu a Moro que blindasse Carlos Bolsonaro, pivô do gabinete do ódio


O estopim da demissão de Sérgio Moro teria sido a exigência do próprio Jair Bolsonaro de que a Polícia Federal e Moro segurassem a investigação que aponta para a participação de Carlos Bolsonaro nos ataques virtuais a autoridades como ministros do STF
Sérgio Moro, Carlos Bolsonaro e Jair Bolsonaro
Sérgio Moro, Carlos Bolsonaro e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Reprodução)

247 - Outro motivo além da demissão do diretor-geral da Polícia Federal, Mauricio Valeixo, desencadeou o pedido de demissão de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública. 
Teria sido a exigência do próprio Jair Bolsonaro de que a Polícia Federal e Moro segurassem a investigação que aponta para a participação do vereador Carlos Bolsonaro em um esquema de ataques virtuais a autoridades como ministros do Supremo Tribunal Federal e propagação de fake news.
"Nos últimos dias, Bolsonaro recebeu informações de que o inquérito sigiloso que apura fake news e ofensas contra autoridades, tocado pelo ministro Alexandre de Moraes no STF, obteve indícios contundentes  do envolvimento do vereador Carlos, o filho Zero Dois e apontado como criador do chamado gabinete do ódio — um grupo que usaria as dependências do Palácio do Planalto para promover campanhas virtuais contra adversários do governo. Mais que isso: os investigadores colheram elementos sugerindo que essas são financiadas por empresários ligados ao presidente", diz a revista Veja
Ao anunciar seu pedido de demissão, o ministro denunciou a interferência do presidente da República na Polícia Federal. Bolsonaro, segundo ele, queria colocar uma pessoa de confiança para ter acesso a informações e relatórios de inteligências de investigações em andamento.


Moro aponta crime de responsabilidade de Bolsonaro: “queria alguém na PF para passar informações sigilosas”


Sergio Moro caiu atirando e abriu caminho para o impeachment de Jair Bolsonaro ao apontar que ele cometeu mais um crime de responsabilidade: o de trocar o diretor da PF para ter alguém que o avisasse sobre as investigações de crimes ligados à sua família
Jair Bolsonaro e Sérgio Moro
Jair Bolsonaro e Sérgio Moro (Foto: Carolina Antunes/PR)

247 - Em pronunciamento à imprensa na manhã desta sexta-feira 24, no qual anunciou sua saída do Ministério da Justiça e do governo, Sergio Moro apontou mais um crime de responsabilidade de Jair Bolsonaro, fortalecendo a abertura do caminho para seu impeachment. Segundo Moro, Bolsonaro quis trocar o comando da Polícia Federal para obter informações sigilosas de investigações ligadas à sua família.
“O presidente me relatou que queria ter uma indicação pessoal dele para ter informações pessoais. E isso não é função da PF”, denunciou Moro. “Isso não é função do presidente, ficar se comunicando com Brasília para obter informações que são sigilosas. Esse é um valor fundamental que temos que preservar dentro de um Estado democrático de Direito”, avaliou, citando novamente o nome da ex-presidente Dilma Rousseff, sobre quem reconheceu ter dado autonomia à PF durante a Lava Jato.
"Falei ao presidente que seria uma interferência politica" a troca de Valeixo. "Ele disse que seria mesmo", relatou.
“Temos que garantir a autonomia da Polícia Federal contra interferências políticas”, defendeu Moro. “Ele havia me garantido autonomia”, lembrou, sobre Bolsonaro. Moro disse ainda que “poderia ser alterado o diretor da Polícia Federal desde que houvesse uma causa consistente", o que não era o caso. "Então realmente é algo que eu não posso concordar”, reforçou. 
Antes, Moro explicou que não era verdadeira a versão de que Maurício Valeixo, demitido da diretoria da PF, teria pedido para sair. “Há informações de que o Valeixo gostaria de sair, mas isso não é totalmente verdadeiro. O ápice da carreira de qualquer delegado é o comando da Polícia Federal. Depois de tantas pressões para que ele saísse, ele até manifestou a mim que seria melhor sair”, detalhou.
“Vou começar a empacotar minhas coisas e dar sequência à minha carta de demissão”, concluiu, sendo fortemente aplaudido pelos jornalistas.


Aras pede ao STF para investigar acusações de Moro contra Bolsonaro


O Procurador-Geral da República pediu que o STF abra inquérito para apurar crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação e obstrução de justiça possivelmente cometidos por Bolsonaro e delatados pelo ex-ministro Moro nesta sexta-feira
Augusto Aras e Jair Bolsonaro
Augusto Aras e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)

247 - O Procurador-Geral da REpública, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abra inquérito para investigar supostos crimes cometidos por Jair Bolsonaro e delatados pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro nesta sexta-feira (24).
A PGR aponta crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.
A decisão de abertura do inquérito precisa de aval do Supremo, que é dado pelo ministro relator ainda não definido.
“A dimensão dos episódios narrados revela a declaração de Ministro de Estado de atos que revelariam a prática de ilícitos, imputando a sua prática ao Presidente da República, o que, de outra sorte, poderia caracterizar igualmente o crime de denunciação caluniosa”, alega Aras.
“Indica-se, como diligência inicial, a oitiva de Sergio Fernando Moro, a fim de que apresente manifestação detalhada sobre os termos do pronunciamento, com a exibição de documentação idônea que eventualmente possua acerca dos eventos em questão", acrescenta.


Moro tem provas documentais para derrubar Bolsonaro


Interlocutores do ex-ministro da Justiça relataram que Sérgio Moro e Jair Bolsonaro tiveram inúmeras conversas pessoais e de governo pelo WhatsApp, que podem comprovar as acusações feitas pelo ex-juiz
Sérgio Moro e Jair Bolsonaro
Sérgio Moro e Jair Bolsonaro (Foto: Anderson Riedel/PR | Marcos Corrêa/PR)

247 - As acusações de Sérgio Moro contra Jair Bolsonaro estão respaldadas em provas documentais. 
Segundo os jornalistas Andreza Matais e Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo, interlocutores do ex-ministro relataram ao Estado que Moro e Bolsonaro tiveram inúmeras conversas, pessoais e de governo, especialmente pelo WhatsApp, canal usado pelo presidente para dar ordens aos subordinados.
"Essas fontes observaram que Moro tem uma experiência de 22 anos na função de juiz criminal e sabe, como poucos, que não se acusa alguém sem provas concretas. Pelo menos sete crimes que Bolsonaro teria cometido foram apontados pelo ex-ministro no pronunciamento que fez nesta sexta-feira. Moro surpreendeu até sua equipe ao revelar com detalhes que o presidente manifestou interesse em interferir na autonomia da Polícia Federal. Ordens que ele nunca repassou. Bolsonaro nunca teve uma conversa a sós com o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo", afirmam os jornalistas. 


Bolsonaro diz que Moro tentou usar PF para chantageá-lo por uma vaga no STF


"Você pode indicar o Valeixo em novembro, depois que o senhor me indicar para o Supremo Tribunal Federal", disse Sérgio Moro, segundo Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro e Sérgio Moro
Jair Bolsonaro e Sérgio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Alessandro Dantas)

247 - Em pronunciamento ao vivo nesta sexta-feira, 24, Jair Bolsonaro rebateu denúncias contra o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. 
Bolsonaro disse que Moro condicionou a substituição do ex-diretor-geral da Polícia Federal Mauricio Valeixo à indicação do ex-juiz da Lava Jato para o Supremo Tribunal Federal. 
"Você pode indicar o Valeixo em novembro, depois que o senhor me indicar para o Supremo Tribunal Federal", disse Moro, segundo Bolsonaro. 
Em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira 17, horas depois de Sergio Moro ter anunciado sua saída do governo, Jair Bolsonaro partiu para cima do ex-ministro da Justiça e disse que não interferiu na Polícia Federal, como acusou o ex-juiz.
 “Eu não tenho que pedir autorização” para trocar comando da PF, declarou.
 Assista ao vivo:

Participe da campanha de assinaturas solidárias do Brasil 247. Saiba mais.

Sergio Moro, o juiz da Lava Jato, anuncia sua demissão do governo


O ministro avisou o presidente que não ficaria no governo com a saída do diretor-geral, escolhido por Moro para comandar a PF

Sergio Moro, o juiz da Lava Jato, anuncia sua demissão do governo
REUTERS

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro da Justiça, Sergio Moro, entregou o cargo nesta sexta-feira (24) e deixou o governo após a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, ter sido publicada nesta madrugada no Diário Oficial da União. Ele anunciou a saída do governo a assessores mais próximos.
Conforme a Folha revelou, Moro pediu demissão a Jair Bolsonaro na manhã desta quinta (23) quando foi informado pelo presidente da decisão de trocar Valeixo. O ministro avisou o presidente que não ficaria no governo com a saída do diretor-geral, escolhido por Moro para comandar a PF.
A exoneração foi publicada como "a pedido" de Valdeixo no Diário Oficial, com as assinaturas eletrônicas de Bolsonaro e Moro.
Segundo a Folha apurou, porém, o ministro não assinou a medida formalmente nem foi avisado oficialmente pelo Planalto de sua publicação.Seu nome foi incluído no ato de exoneração pelo fato de o diretor da PF ser subordinado a ele. É uma formalidade do Planalto. Na avaliação de aliados de Moro, Bolsonaro atropelou de vez o ministro ao ter publicado a demissão de Valeixo durante as discussões que ainda ocorriam nos bastidores sobre a troca na PF e sua permanência no cargo de ministro.
Diante desse cenário, sua permanência no governo ficou insustentável e Moro decidiu deixar o governo.Moro topou largar a carreira de juiz federal, que lhe deu fama de herói pela condução da Lava Jato, para virar ministro. Ele disse ter aceitado o convite de Bolsonaro, entre outras coisas, por estar "cansado de tomar bola nas costas".Tomou posse com o discurso de que teria total autonomia e com status de superministro. Desde que assumiu, porém, acumula recuos e derrotas.Moro se firmou como o ministro mais popular do governo Bolsonaro, com aprovação superior à do próprio presidente, segundo o Datafolha.
Pesquisa realizada no início de dezembro de 2019 mostrou que 53% da população avalia como ótima/boa a gestão do ex-juiz no Ministério da Justiça. Outros 23% a consideram regular, e 21% ruim/péssima. Bolsonaro tinha números mais modestos, com 30% de ótimo/bom, 32% de regular e 36% de ruim/péssimo.
EM ATUALIZAÇÃO
Fonte: Noticias ao Minuto

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Brasil tem 407 mortes registradas em 24 horas por Coronavírus no dia 23/04



O Ministério da Saúde divulgou o balanço desta quinta-feira (23) da pandemia de Coronavírus no Brasil e os números são preocupantes.
Os principais dados são:
·    3.313 mortes, com 407 óbitos registrados nas últimas 24 horas
·  49.492 casos confirmados
·    1.172 mortes confirmadas nos últimos sete dias.
·   São Paulo tem 16.740 casos e 1.345 mortes.
Também segundo os dados do Ministério da Saúde, 25,3 mil pessoas conseguiram se recuperar da doença no Brasil.
Prefeitura abrirá 13 mil valas em cemitérios de São Paulo e aumentará capacidade para enterros
A prefeitura de São Paulo vai abrir 13 mil valas em cemitérios administrados pelo município e elevará em um terço a capacidade de realizar enterros em meio a pandemia de coronavírus, anunciou nesta quinta-feira o prefeito Bruno Covas (PSDB).
Ele disse que entre as ações, parte de um plano de contingência para o serviço funerário paulistano, também está a contratação de 8 câmaras refrigeradas para armazenar até mil cadáveres e o acréscimo de 36 novos carros funerários, mais que dobrando a frota atual de 32 veículos.
“O pior ainda está por vir”, disse Covas ao se referir à epidemia de Covid-19, doença respiratória provocada pelo novo coronavírus, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, ao lado do governador João Doria (PSDB).
“A nossa preocupação é de estarmos preparados para organizar e minimizar a dor das famílias para que elas possam dar um sepultamento digno aos entes que vão ser perdidos. Por isso elaboramos um plano de contingência para que a gente possa ter um funcionamento adequado do serviço funerário aqui em São Paulo”, afirmou.
O prefeito disse que o município aumentará a capacidade de sepultamentos, atualmente em 240 enterros por dia, para 400, além de adquirir equipamentos de proteção individual para os agentes sepultadores da cidade e de flexibilizar o monopólio que a prefeitura detém sobre o serviço funerário.
“Estamos abrindo 13 mil novas valas, inclusive com apoio e utilização de quatro mini-retroescavadeiras, e se necessário vamos ter capacidade para poder trabalhar 24 horas por dia aqui na cidade de São Paulo”, disse.
“Amanhã publico um decreto flexibilizando o monopólio do serviço funerário na cidade de São Paulo para que todos os velórios e sepultamentos que acontecem nos cemitérios privados possam acontecer sem passar pelo serviço funerário da prefeitura”, acrescentou.
Covas também divulgou uma peça publicitária feita pela prefeitura que defende a necessidade da quarentena e do isolamento social para conter o avanço da doença, ao mostrar a situação a que chegou a cidade de Guayaquil, no Equador, onde o sistema funerário e de saúde entraram em colapso e cadáveres acabaram ficando pelas ruas.
Indagado se as medidas anunciadas nesta quinta apontam o número de mortos pelo Covid-19 que a prefeitura espera para a cidade de São Paulo, o prefeito respondeu: “A gente tem que estar preparado para os piores cenários.”
Com informações de agências.




Generais Ramos e Braga Netto tentam convencer Moro a ficar no governo


Diante da iminente troca no comando da Polícia Federal por Jair Bolsonaro, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, pediu demissão do cargo, de acordo com informações da Folha de S. Paulo
Luiz Eduardo Ramos, Sérgio Moro e Braga Netto
Luiz Eduardo Ramos, Sérgio Moro e Braga Netto (Foto: ABr)

247 - O ministro da Casa Civil, Braga Netto, e o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, têm agora a missão de convencer o ministro da Justiça, Sérgio Moro, a não sair do cargo.
Diante da iminente troca no comando da Polícia Federal, atualmente de Maurício Valeixo, por Jair Bolsonaro, Moro teria pedido demissão, segundo informações de Leandro Colon, da Folha de S. Paulo.
De acordo com aliados de Moro, se Valeixo sair, o ministro sai junto. O diretor-geral da PF é homem de confiança do ex-juiz da Lava Jato.


Joice Hasselmann diz que Bolsonaro “amarelou” sobre troca de comando da PF e que "Moro é mais forte"


A deputada federal Joice Hasselmann afirma que Bolsonaro amarelou ao tentar tirar o comando geral da Polícia Federal das mãos de Maurício Valeixo, agradando desta forma Sergio Moro e evitando a demissão do ministro
Joice, sobre pronunciamento de Bolsonaro: 'irresponsável, inconsequente e insensível'
Joice, sobre pronunciamento de Bolsonaro: 'irresponsável, inconsequente e insensível' (Foto: Valter Campanato/Agencia Brasil)

247- A deputada federal Joice Hasselmann usou sua conta no Twitter para afirmar que Bolsonaro "amarelou" ao tentar tirar  o comando geral da Polícia Federal das mãos de Maurício Valeixo, agradando desta forma Sergio Moro e evitando a demissão do ministro. 
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, condicionou sua permanência no cargo à escolha do substituto de Maurício Valeixo, atual diretor-geral da Polícia Federal, de acordo com O Antagonista.
Na tarde desta quinta-feira (23), foi veiculada por Leandro Colon, da Folha de S. Paulo, que Moro teria pedido demissão em decorrência do anúncio de que Jair Bolsonaro demitiria Valeixo.
 


Moro diz que fica no cargo se puder escolher substituto de Valeixo


O ministro da Justiça, Sérgio Moro, condicionou sua permanência no cargo à escolha do novo diretor-geral da Polícia Federal, hoje comandada por Maurício Valeixo. Novos nomes já são ventilados
Sérgio Moro
Sérgio Moro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O ministro da Justiça, Sérgio Moro, condicionou sua permanência no cargo à escolha do substituto de Maurício Valeixo, atual diretor-geral da Polícia Federal, de acordo com O Antagonista.
Na tarde desta quinta-feira (23), foi veiculada por Leandro Colon, da Folha de S. Paulo, que Moro teria pedido demissão em decorrência do anúncio de que Jair Bolsonaro demitiria Valeixo.
Novos nomes para o comando da PF já são ventilados: o secretário de Segurança Pública, do Distrito Federal, Anderson Torres; o diretor da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagen; e o diretor do Departamento Penitenciário (Depen), Fabiano Bordignon.


Merval: Bolsonaro quer demitir Valeixo porque investigações sobre fake news se aproximam de Carlos Bolsonaro


Por conta da iminente demissão do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, ameaça se retirar do cargo "por sentir que perderá o poder que tem, e sobretudo o poder que acham que tem", segundo Merval Pereira
Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e Maurício Valeixo
Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e Maurício Valeixo (Foto: Divulgação | ABr)

247 - Jair Bolsonaro "chegou ao máximo da irritação" com o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, de acordo com o colunista Merval Pereira, do Globo.
A "irritação" se deve ao fato de que Valeixo manteve no novo inquérito aberto pelo Procurador-Geral da República, Augusto Aras, para investigar atos contra a democracia no último domingo (19), a mesma equipe que investiga fake news que atacam membros do STF. Esta última investigação aponta para o envolvimento do "gabinete do ódio” e de Carlos Bolsonaro no caso.
Para Merval, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, ameaça se demitir "por sentir que perderá o poder que tem, e sobretudo o poder que acham que tem". Ele ainda diz que Moro, se sair, só tem uma única opção: "sair atirando, para manter sua popularidade".


Moro pede demissão após anúncio de troca na PF por Bolsonaro


Jair Bolsonaro comunicou o ministro da Justiça nesta quinta-feira (23) sobre sua intenção de trocar a diretoria-geral da Polícia Federal, hoje comandada por Maurício Valeixo. Moro disse que sairá caso haja a mudança
Jair Bolsonaro e Sérgio Moro
Jair Bolsonaro e Sérgio Moro (Foto: Adriano Machado/Reuters)
 247 - O ministro da Justiça, Sergio Moro, ameaçou se demitir do governo após ser comunicado por Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (23) que haverá uma troca nos próximos dias da diretoria-geral da Polícia Federal, hoje comandada por Maurício Valeixo.
A informação é de reportagem de Leandro Colon, da Folha de S.Paulo. Segundo ele, Bolsonaro tenta agora reverter o pedido de demissão do ex-juiz da Lava Jato. Valeixo é ligado a Moro, foi escolhido por ele para o cargo e um nome importante da operação em Curitiba.
Na Globonews, a jornalista Delis Ortis disse que o ministro não chegou a pedir demissão. O encontro de Moro com Bolsonaro, segundo ela, foi para o presidente comunicar que pretende substituir Valeixo. Sem Valeixo, Moro deixou claro que não gostaria de ver uma nomeação política.
Não é a primeira vez que Bolsonaro ameaça trocar o comando da PF, sobre a qual quer ter o domínio, em meio a investigações que envolvem sua família.

Falta de transparência do governo promove ‘apagão estatístico’ sobre desemprego


Principal medidor de demissões de trabalhadores com carteira assinada está com a divulgação suspensa pelo governo
Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes dão coletiva de imprensa em meio à pandemia - Marcos Corrêa/PR

Em meio à crise econômica gerada pela pandemia do coronavírus, os principais indicadores de desemprego e renda no país estão suspensos ou enfrentam problemas que podem comprometer sua divulgação. A situação é tão delicada que economistas ouvidos pela Repórter Brasil afirmam estarmos “no escuro” e diante de um possível “apagão estatístico”, que compromete inclusive a elaboração de políticas públicas para minimizar os efeitos da crise econômica.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), indicador de contratações e demissões de trabalhadores com carteira assinada, não tem dados publicados desde janeiro deste ano — essa informação, que era divulgada mensalmente, foi oficialmente suspensa pelo governo em 30 de março, sem data para voltar.
Um portal criado pelo governo com os dados referentes ao seguro-desemprego, que também é uma referência da quantidade de profissionais com carteira assinada demitidos, não é atualizado desde dezembro de 2018. A informação é do Brasil de Fato

quarta-feira, 22 de abril de 2020

No Paraná, casos de coronavírus chegam a 1.063 com cinco novos óbitos

(Foto: Josué Damacena/Fiocruz IOC)


O Paraná registra mais 38 confirmações e cinco óbitos pelo novo coronavírus. Óbitos foram registrados em Curitiba, Londrina e São João do Ivaí.
O informe epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde registra mais 38 casos do novo coronavírus. São 20 mulheres e 18 homens confirmados nas últimas 24 horas. Há casos de pacientes em 111 municípios do Estado.
Os novos casos estão em: Araucária (1), Pinhais (1), Curitiba (7), Ponta Grossa (1), Verê (1), Boa Vista da Aparecida (1), Campo Mourão (2), Querência do Norte (1), Santa Cruz de Monte Castelo (1), Nova Londrina (1), Amaporâ (5), Planaltina do Paraná (1), São João do Caiuá (1), Nova Esperança (5), Paranacity (1), Floresta (2), Maringá (1), Londrina (1), Telêmaco Borba (3), Imbaú (1).
Três pacientes que residiam em Curitiba morreram, três homens com as idades 73, 85 e 93 anos. Em São João do Ivaí o paciente que faleceu foi um homem de 61 anos e em Londrina, uma mulher de 82 foi a óbito em decorrência da doença. Todos os cinco já estava internados.
Fonte: Bem Paraná com SESA


Prefeitura repassa R$ 120 mil para a “Casa do Dodô”


Criada em 2009, residência inclusiva atende a 10 pessoas com necessidades especiais que perderam o vínculo familiar 
(Foto: PMA)

A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria de Assistência Social e do Conselho Municipal de Assistência Social, oficializou nesta quarta-feira (22), o repasse de R$120 mil para a Casa do Dodô. O recurso é proveniente do Governo Federal e o Município tem a responsabilidade legal de fazer o repasse, mediante o devido cumprimento de todas as normas legais por parte da Casa do Dodô.
O prefeito Júnior da Femac informa que o Município mantém parceria com a entidade, que é uma residência inclusiva destinada ao atendimento de pessoas com necessidades especiais que, por diversos motivos, tiveram o vínculo familiar rompido. “Trata-se de um belíssimo trabalho de resgate social, que tem todo o nosso apreço. Sem dúvidas esses recursos serão muito bem empregados pela entidade”, assinala Júnior.
A secretária de Assistência Social, Ana Paula Nazarko relata que a residência inclusiva abriga atualmente 10 pessoas maiores de 18 anos. “A Casa do Dodô é uma entidade que não visa fins lucrativos e, além de apoio governamental, está aberta a receber contribuições da sociedade. Além de recursos financeiros é possível colaborar com materiais escolares, roupas, alimentos, material de limpeza, entre outros itens”, relata a secretária.
O local conta com uma equipe multidisciplinar composta por nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, assistente social e acompanhamento espiritual. Mais informações sobre a residência inclusiva e como fazer doações podem ser obtidas no site http://casadododo.com.br ou pelo telefone 3422-9728.


Distribuição de máscaras para a população começa na segunda-feira, em Apucarana

O equipamento de proteção individual será entregue nas casas pelo Exército e também através de um “drive-thru”.
(Foto: PMA)

A partir desta segunda-feira (27/04), assim que receber o primeiro lote das empresas fabricantes, o Município de Apucarana iniciará a distribuição de 150 mil máscaras para a população. O equipamento de proteção individual será distribuído nas casas e também através de um “drive-thru” que ficará estacionado no Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão).
De acordo com o prefeito Junior da Femac, o equipamento de proteção é de tecido lavável e o objetivo é que cada habitante receba pelo menos uma máscara. “Já havíamos comprado 100 mil máscaras descartáveis destinadas para nossas equipes de saúde, assistência social, órgãos de segurança e Hospital da Providência. Agora, serão 150 mil máscaras para a população e que, após serem lavadas, poderão ser reutilizadas”, frisa Junior da Femac.

A Prefeitura contará com o apoio do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec) para fazer a distribuição nos bairros e distritos. “Quero agradecer ao tenente-coronel Alexandre Colombo, comandante do 30º BIMec. Obrigado por atender ao nosso pedido e se prontificar em ajudar. Já nos reunimos com membros do 30º BIMec e a logística de distribuição está definida”, reforça.

Santa Catarina reabre comércio e shopping lota no primeiro dia (vídeo)


Comandado por Carlos Moisés (PSL), o governo de Santa Catarina anunciou a reabertura gradual de algumas atividades, dentre elas comércio e templos religiosos
Templos religiosos também foram reabertos pelo governo catarinense
Templos religiosos também foram reabertos pelo governo catarinense (Foto: Mauricio Vieira/ Secom | Divilgação/NSC)

247 - O governo de Santa Catarina anunciou o retorno gradual de atividades e serviços no estado, entre elas o comércio. De acordo com o governador Carlos Moisés (PSL), "essa retomada de atividades está sendo feita de forma muito responsável e calculada, inclusive com o uso de ferramentas que medem o impacto de cada movimento que o governo faz". 
O estado tem pelo menos 1.063 confirmações e 35 óbitos provocados pelo coronavírus. Em nível nacional são 43.079 confirmações e 2.741 óbitos, de acordo com site criado pelo governo para disponibilizar a atualizações de casos e falecimentos por conta de covid-19.


Em Florianópolis, um decreto publicado na sexta-feira (17) no Diário Oficial do município prevê que, para reabrir, os comerciantes precisaram garantir que apenas um cliente por atendente entre no estabelecimento e que haja espaço de quatro metros quadrados entre as pessoas.
"Contamos também com a colaboração de todos os catarinenses para que sigam as regras estabelecidas, a fim de evitar o contágio", disse o governador.
Templos e igrejas já podem receber fiéis nesta terça-feira (21). Essas localidades devem funcionar com apenas 30% da capacidade total, mas está proibido o acesso de pessoas que estejam no grupo de risco, como idosos e doentes crônicos. Os fiéis devem manter distância de 1,5m entre si e usar máscaras de proteção. Cada templo terá que dispor álcool em gel.
A vigilância sanitária fiscaliza o cumprimento das normas.


Doria faz autocrítica por voto em Bolsonaro: não imaginava que seria tão irresponsável


O governador de São Paulo, João Doria, diz que Bolsonaro se alinha ao lado de ditadores e foi contido pela ação dos governadores
João Doria e Jair Bolsonaro
João Doria e Jair Bolsonaro (Foto: GOVSP | PR)

247 – O governador de São Paulo, João Doria, do PSDB, fez uma autocrítica por ter votado em Jair Bolsonaro, no segundo turno das eleições presidenciais de 2018. "Não tinha a perspectiva de ter um presidente que pudesse vir a ter comportamentos tão irresponsáveis, tão distantes da verdade, tão condenáveis sobretudo numa situação de pandemia como essa", disse ele, em entrevista a Sérgio Dávila, na Folha de S. Paulo. Ele disse ainda que Bolsonaro "felizmente não conseguiu implementar a sua irresponsabilidade, pois os 27 governadores dos estados tiveram uma posição oposta e defenderam a vida". 
Ele disse ainda que é falso o dilema entre economia e saúde. "Não há economia que possa sobreviver a um saldo de mortes, em que pessoas padecem, sofrem, perdem vidas, amigos que se vão, familiares que são sepultados, a um cenário macabro. Preciso primeiro salvar vidas. Salvando vidas, salvaremos também a proteção social, aqueles que precisam de ajuda nesse momento para sobreviver. Na sequência vem a recuperação econômica, lembrando que o isolamento em São Paulo foi o mais leve de todos os implementados pelos estados", afirmou. As medidas de saída do isolamento devem ser anunciadas no dia 8 de maio.

Brasil tem 2.906 mortes e 45.757 casos de coronavírus, diz ministério


Segundo balanço divulgado pelo ministério da Saúde nesta quarta-feira (22), Foram 165 mortes a mais em comparação com a terça-feira (21)
Protegidos com mascaras por causa da pandemia do Coronavírus, paulistanos caminham na avenida Paulista
Protegidos com mascaras por causa da pandemia do Coronavírus, paulistanos caminham na avenida Paulista (Foto: Guilherme Gandolfi)

247 - O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (22) o mais recente balanço dos casos de coronavírus no Brasil. Os principais dados são:
  • 2.906 mortes, na terça eram 2.741.
  • 45.757 casos confirmados, na terça eram 43.079.
  • São Paulo tem 1.093 mortes e 15.385 casos confirmados.


Carla Zambelli ataca Alexandre de Moraes do STF: faz parte de um plano com Maia para derrubar Bolsonaro


Zambelli questionou porque Moraes se reuniria em São Paulo com Maia: “Assim como minha vida é um livro aberto, Alexandre podia deixar claro o que faz nas reuniões não oficiais em SP na Rua Curitiba com Rodrigo Maia”
(Foto: Agência Câmara)

247 - A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli atacou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, acusando-o de fazer parte de um plano com o presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia, para derrubar Jair Bolsonaro.
“Rodrigo Maia trabalha com governadores, vices e até o ministro do STF Alexandre de Moraes para derrubar o presidente Jair Bolsonaro”, disse no Twitter nesta quarta-feira, 22. Zambelli questionou porque Moraes se reuniria em São Paulo com Maia: “Assim como minha vida é um livro aberto, Alexandre podia deixar claro o que faz nas reuniões não oficiais em SP na Rua Curitiba com Rodrigo Maia”, escreveu no Twitter.