segunda-feira, 20 de abril de 2020

Bolsonaro defende fim da quarentena no dia em que o Brasil registra 383 mortes

Número de óbitos registrados nas últimas 24 horas foi recorde diário brasileiro, levando o total de mortes por Covid-19 a 2.845. Nesta mesma segunda-feira 20, Jair Bolsonaro defendeu que o isolamento seja encerrado ainda nesta semana
(Foto: Isac Nóbrega/PR | Guilherme Gandolfi)

247 - O Brasil registrou nas últimas 24 horas 383 mortes de pessoas infectadas pelo coronavírus, informou nesta segunda-feira 20 o Ministério da Saúde. O número de óbitos pela Covid-19 é o maior registrado até hoje em um dia no País e levou o total a 2.845.
No mesmo dia, horas antes da divulgação dos dados, Jair Bolsonaro defendeu ainda para esta semana o fim da quarentena praticada para tentar reduzir a disseminação do vírus na população, além de novamente participar de aglomerações, como fez no fim de semana.
“Eu espero que essa seja a última semana dessa quarentena, dessa maneira de combater o vírus. A massa não tem como ficar em casa que a geladeira tá vazia”, disse em frente ao Palácio do Planalto. Ele também voltou a dizer com naturalidade, mas sem evidências ou estudos, que 70% a 80% da população brasileira será infectada pelo coronavírus. 
Neste domingo 19, numa afronta à decisão do STF que deu autonomia a governadores e prefeitos para determinarem suas regras de isolamento, ele afirmou, em uma live no Facebook que “no que depender” dele, vai “começar a flexibilizar”.


Para Alvaro Dias, atitude de Bolsonaro com manifestantes foi grave


Para Alvaro Dias, atitude de Bolsonaro com manifestantes foi grave

O senador paranaense Álvaro Dias, líder do Podemos no Senado Federal, criticou em entrevista jornal O Estado de S. Paulo as manifestações desse domingo (19)  contra o Congresso Nacional e pró-ditadura militar. “Fica difícil aceitar essa transferência de responsabilidade para o Congresso do fracasso do governo federal”, diz.
Ele ainda classificou como grave a presença do presidente da República nessas manifestações. “A atitude de Bolsonaro (com manifestantes) foi grave. É um estímulo à desobediência”. Para ele, o presidente age como se estivesse em um “parque de diversões”.
Como se sabe, no início da tarde de domingo, Bolsonaro discursou em uma manifestação em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília. O protesto contava com ataques ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e pedidos de intervenção militar.
Fonte: Contraponto

Globo diz que Bolsonaro cruzou a linha ao anunciar que pretende implantar uma nova ditadura no Brasil


Jornal da família Marinho, que apoiou a ditadura de 1964 e o golpe de 2016, agora descobre o monstro que ajudou a criar, mas ainda não aderiu explicitamente ao Fora Bolsonaro
(Foto: PR | Reprodução)

247 – "O presidente Bolsonaro tem feito jus à biografia de um político radical que construiu a carreira na bancada do baixo clero na Câmara sem nunca ter se preocupado em se distanciar do lado mais escuro da ditadura militar. Eleito legitimamente presidente da República, Jair Bolsonaro tem sido coerente com seu passado e, à medida que se sente legalmente tolhido a praticar um enfrentamento sem base científica da epidemia da Covid-19, radicaliza, tendo chegado a um ponto perigoso ontem, ao participar de manifestação em Brasília em que se pregou golpe militar", aponta o jornal O Globo, da família Marinho, em editorial publicado nesta segunda-feira.

domingo, 19 de abril de 2020

PT acusa governo de negligência e cobra medidas judiciais no STF


Gleisi ingressou com ação na Suprema Corte para exigir do governo informações sobre a real dimensão da pandemia no país, questionando a política sanitária adotada por Bolsonaro. Brasil é o país que menos testa dentre as 15 nações mais atingidas pela doença
Hospital de campanha em Manaus com pacientes do Covid-19

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR) entrou neste sábado (18), com ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) no Supremo Tribunal Federal, pedindo que a corte declare inconstitucionais os atos omissivos e aqueles praticados pelo governo Bolsonaro. O PT quer que o STF determine a adoção de medidas para afastar a negligência das autoridades públicas federais. A legenda exige a divulgação dos dados referentes à pandemia do Covid-19, cobra a suspensão da propaganda de medicamentos ainda não cientificamente testados para o tratamento da doença, bem como proibir o governo de adotar medidas que estimulam o fim do distanciamento e do isolamento social.
O PT pediu ao STF a concessão de medida cautelar para que seja determinado ao governo que informe as medidas adotadas até o momento para disponibilizar testes para estados e municípios. Gleisi diz que é obrigação do governo indicar o número de testes disponibilizados e a projeção daqueles ainda a serem distribuídos. “Até agora não há informações confiáveis nem sobre o número de testes para o Covid-19 realizados até o momento no território nacional, o perfil das pessoas submetidas aos testes – profissão, idade, raça, cor, sexo, renda – e sequer a localização geográfica”, argumenta.
Ela pediu ao STF que determine ao governo a adoção de providências para que seja elevada a testagem no país, abandonando-se a prática de exames apenas nos pacientes graves, e partir para testagem em massa, com critérios claros, objetivos e públicos. “Estamos vivendo claramente uma crise de informações, porque está claro que há subnotificações e o governo ignora a realidade”, diz a parlamentar. “Precisamos saber o número de internações por síndrome respiratória aguda grave – pelo SUS e rede privada – e as projeções dos números de casos de contágio e óbitos não notificados”, argumenta.
O PT ainda solicitou ao STF que obrigue o governo a estabelecer uma base de dados nacional sobre a situação do contágio e morbidades relativas ao Covid-19 em todo o território nacional. Na ação, a legenda cobra que seja dada publicidade aos dados sobre o perfil das pessoas contagiadas – em tratamento, alta, isolamento ou que vieram à óbito – e os casos suspeitos de contágio e óbitos notificados, mas pendentes de resultado de exames. O governo deve informar profissão, idade, raça, cor, sexo, renda, e localização geográfica e demonstrar a metodologia e os critérios técnicos estatísticos adotados para formação da base de dados.

Política atual traz risco à saúde pública

O Supremo vai avaliar ainda outro pedido incluído na ação para que o governo se abstenha de realizar, por meio de seus canais oficiais e manifestações de qualquer espécie das autoridades, a divulgação de informações que possam comprometer o engajamento da população nas medidas de isolamento social e manutenção do funcionamento apenas de serviços essenciais para conter o contágio. “Bolsonaro é o primeiro a promover a ideia do fim do confinamento e estimular aglomerações e a suspensão do isolamento social, contrariando as recomendações da Organização Mundial de Saúde”, critica Gleisi Hoffmann.
O partido quer ainda a revogação do Boletim Epidemiológico 7, do Ministério da Saúde, veiculado em 6 de abril, para  que  estados e municípios não sejam induzidos a adotar medidas de flexibilização do distanciamento social sem o devido embasamento científico. Na ação, Gleisi sugere que o STF obrigue o governo a justificar – com informações científicas, como orienta a OMS –, as medidas, políticas e recomendações de flexibilização do isolamento social. “O ministério precisa apontar os dados acerca da projeção do número total de infectados, considerada a subnotificação, e não do número de casos confirmados”, aponta.
Por fim, o partido espera que o Supremo obrigue o governo a editar um comunicado oficial para retificação das indicações e atos públicos de promoção do uso de medicamentos, como a cloroquina, cuja eficácia para tratamento do coronavírus não tenha sido comprovada cientificamente. “As pessoas precisam ter conhecimento sobre o que dizem especialistas e cientistas quanto ao potencial lesivo dos efeitos colaterais e da ausência de eficácia comprovada de tais medicamentos”, justifica.
A íntegra da ação do PT no STF.


Apucarana registra 1ª morte por Covid-19

Imagem Ilustrativa
Foto Ilustrativa


Apucarana registrou a primeira morte por Covid-19 no município. A informação foi confirmada na manhã deste domingo (19), pela 16ª Regional de Saúde (RS).
A vítima é um homem de 51 anos que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Hospital da Providência, e que faleceu nesta madrugada.
O TNOnline também apura a informação de outro apucaranense com Covid-19 que teria falecido por volta das 23h30 de sábado (18). Ele estava internado no Hospital Norte do Paraná (Honpar), em Arapongas, contudo a morte não foi confirmada pelas autoridades de saúde. 
Fonte: TN Online

Janaína Paschoal diz que Bolsonaro é burro e que "não dá para votar nele em 2022"


"Muita gente vê assim, sei lá, algo de muito sábio. Eu não consigo ver. Para mim, é uma grande burrice. Porque ele poderia estar liderando esse momento, até para coordenar a reabertura em alguns locais", diz a deputada que fez o parecer usado no golpe de 2016
(Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | José Cruz/Agência Brasil)

247 – A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP), autora do parecer comprado por R$ 45 mil para ser usado no golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, agora diz que Jair Bolsonaro é burro e que será impossível votar nele em 2022. “Muita gente diz para mim: ‘Janaina, você tem que entender que ele está fazendo isso para chegar não sei onde’. Muita gente vê assim, sei lá, algo de muito sábio [nas atitudes do presidente]. Eu não consigo ver. Para mim, é uma grande burrice. Porque ele poderia estar liderando esse momento, até para coordenar a reabertura em alguns locais. Reabrir alguns locais não é ruim: a gente pode avaliar a evolução dos números, pode comparar onde está tudo fechado. É uma experiência nova para o mundo todo. Todos nós estamos inseguros sobre quais passos dar”, disse ele, em entrevista ao site Antagonista.
“Agora, quando ele adota uma postura de birra – porque, para mim, ele faz birra –, ele perde todo esse potencial de liderança. É nesse sentido que eu não consigo ver estratégia. Eu não consigo ver inteligência. E a falta de estratégia e inteligência é tal que não dá para votar nele em 2022. Porque ninguém aguenta mais esse inferno. Cada hora é uma confusão que ele cria, que os filhos criam, que aquele núcleo cria. O país, para evoluir, precisa de um pouco de tranquilidade”, concluiu a deputada, que também falou na possibilidade de as forças armadas se levantarem contra ele.
“Leia lá: qualquer dos poderes pode acionar as Forças Armadas, não só o Executivo. O que eu quis dizer foi que, na medida em que ele está criando o caos, podem acioná-las contra ele. Os bolsonaristas só leem a primeira metade do dispositivo”, complementou Janaina, após a entrevista.


Faixa etária dos 31 aos 40 anos é a mais atingida pelo novo coronavírus no Paraná

(Foto: Arquivo/ABr)


A faixa etária de 31 a 40 anos é a mais atingida pelo novo coronavírus no Paraná, segundo gráfico apresentado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Esse grupo representa 22,5% dos infectados no Estado. Isso não quer dizer que seja o grupo mais vulnerável para ocorrências graves. Até o sábado (18) o Paraná tinha 945 casos confirmados de Covid-19.
O segundo grupo que mais aparece nas estatísticas é o de 51 a 60 anos, que representam 17,9% dos casos, seguido de perto da faixa etária dos 41 aos 50 anos (17,8%). Dos 21 a 30 anos são 15,8% do total, e de 61 a 70, 12,5% de todos os casos. 
Dos 71 a 80 anos são 6,4% dos casos, e acima dos 80 anos 4%. Os demais grupos somam pouco mais de 3%.
No sábado a Sesa divulgou boletim atualizado dos casos. O total  no Paraná chegou a 945 residentes com a doença. No sábado mais cinco pacientes confirmados com Covid-19 foram a óbito, somam-se 47 no total. Entre os pacientes que morreram, três foram homens e duas mulheres, todos estavam internados, com idade entre 50 e 76 anos. Os municípios de residência são: Bandeirantes, Cascavel, Curitiba, Londrina e Paranavaí.
Fonte: Bem Paraná


sábado, 18 de abril de 2020

Corte de relações entre Maia e Paulo Guedes aprofunda crise política em meio à pandemia do coronavírus


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, deixaram de se falar em meio à pandemia do coronavírus, acrescentando fatores de crise política no país
Paulo Guedes e Rodrigo Maia
Paulo Guedes e Rodrigo Maia (Foto: Luiz Macedo/Ag. Brasil)

247 - Os desentendimentos entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, já vinham se manifestando há semanas. Mas eles ainda mantinham canais de conversa abertos. Adora, não se falam mais nem sequer pelo telefone.  
Embora concordando com a essência da Reforma da Previdência, Maia e Guedes começaram a brigar quando o presidente da Câmara tomou para si o protagonismo da aprovação.  
No episódio da votação do Orçamento impositivo, ambos voltaram a se estranhar. Agora, em plena crise do coronavírus as relações foram cortadas com a tramitação das medidas de socorro aos estados. 
Segundo o Painel da Folha de S.Paulo, o projeto de ajuda aos estados foi a gota d'água no corte de relações, pois Jair Bolsonaro, subsidiado por Guedes, viu-se alijado da política, vendo Maia oferecer benesses em nome da União aos estados.
Aliados de Maia dizem que Paulo Guedes está ressentido com o roubo da cena em temas econômicos por parte do presidente da Câmara, com o agravante de que o governo Bolsonaro não quer gastar um centavo para ajudar o governador de São Paulo, João Doria, na luta contra o coronavírus. No momento, Doria é considerado o principal adversário de Bolsonaro na eleição presidencial de 2002. 
A temperatura se elevou tanto na briga entre Guedes e Maia, que o ministro acusa o presidente da Câmara de tentar um assalto aos cofres da União. Guedes cogita proibir sua equipe de enviar informações a Maia.


CPI das Fake News identifica bolsonaristas em rede de ataques a políticos e instituições


Além de ataques a políticos de partidos de oposição, como o PSOL, as páginas fazem ataques ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal (STF)
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News (Foto: Edilson Rodriques/Agência Senado)

247 - A CPI das Fake News identificou os responsáveis de dois perfis suspeitos de fazerem parte de uma rede de ataques virtuais contra políticos na internet. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, os perfis “PresidenteBolsonaroBR – Mito do Brasil” e “Conservador Liberal”, com mais de 100 mil seguidores cada, pertencem a Mariana Aparecida Rosa de Campos, de 39 anos, moradora de Osasco (SP), e a Webert Florêncio, de 25 anos, morador de Ipatinga (MG), um militante de direita, evangélico e estudante de Medicina.
De acordo com a reportagem, Florêncio é apoiador de Jair Bolsonaro desde 2016 e já integrou grupos ligados à extrema direita, como o “Direita Minas. Em 2014, ele fez campanha pela eleição de Aécio Neves (PSDB). Ele não é filiado a partidos políticos, segundo dados da Justiça Eleitoral. 
Além do Instagram, Florêncio também seria responsável por administrar ao menos três páginas no Facebook que alcançam cerca de 208 mil pessoas. Além de ataques a políticos de partidos de oposição, como o PSOL, as páginas fazem ataques ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal (STF). 
Já a conta “Mito do Brasil”, com mais de 165 mil seguidores, está ligada a um telefone e e-mail em nome de Mariana Aparecida Rosa de Campos, de 39 anos, moradora de Osasco (SP), busca retratar o cotidiano de Bolsonaro e sua família. Segundo o TSE, ela não está filiada a partidos políticos. 

Ataques de Bolsonaro a Maia abrem janela para o impeachment


Avaliação é do cientista político Guilherme Carvalhido. No entanto, ele afirma que um processo de afastamento dependerá de maior apoio nas ruas
Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro
Rodrigo Maia e Jair Bolsonaro (Foto: Câmara dos Deputados | PR)

Sputnik – As brigas do presidente com Congresso podem levar a "fortalecimento" da ideia de impeachment de Jair Bolsonaro, mas processo depende muito das "ruas", disse à Sputnik Brasil cientista político Guilherme Carvalhido.
Segundo ele, as desavenças e críticas mútuas entre Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ocorrem "desde o início de seu governo", mas após a demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde se tornaram ainda mais "evidentes". 

Lula alerta: povo só ficará no isolamento se receber dinheiro do governo


“Não haverá solução se o Brasil não colocar dinheiro novo para alargar a base monetária, para cuidar das pessoas que precisam ficar em casa, para fazer novos investimentos”, disse ele
(Foto: Ricardo Stuckert)

Do Brasil de Fato – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha defenderam, nesta sexta-feira (17), que é fundamental que o governo coloque mais dinheiro para girar entre a população a fim de enfrentar a pandemia do novo coronavírus. Eles participaram do programa "Café com MST", transmitido nas redes sociais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
"A única possibilidade de uma parcela da sociedade ficar no isolamento é receber dinheiro. Não é secundário e é responsabilidade do Estado", disse Lula. “Não haverá solução se o Brasil não colocar dinheiro novo para alargar a base monetária, para cuidar das pessoas que precisam ficar em casa, para fazer novos investimentos”, defendeu.
O ex-presidente criticou a fala de Jair Bolsonaro da quinta-feira (17), justificando a demissão de Luiz Henrique Mandetta do cargo de ministro da Saúde pela “questão do emprego”.
“Se ele tivesse preocupado com o emprego, ele não tinha mandado tantas medidas provisórias prejudicando o trabalhador como ele mandou. Ele fala do emprego como se tivessem milhões de empregos oferecidos, quando o Brasil já tem praticamente 50% da sua força de trabalho, hoje, na informalidade e que tem poucas oportunidades de emprego”.
Lula ressaltou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) no combate à pandemia. “Se não fosse o SUS, se dependesse da iniciativa privada, o Brasil estaria morrendo. Porque o SUS é a garantia que nós temos de que as pessoas vão ser tratadas com respeito”.


Responsável, Alberto Fernández tem aprovação mais de duas vezes superior à de Bolsonaro


O presidente da Argentina alcança amplo apoio da população, que aprova a maneira como se conduz na crise do coronavírus: 88% dos argentinos consideram positivo o seu desempenho. Percentual semelhante (81%) é obtido pela decisão do estadista de prorrogar a quarentena. A avaliação geral de Alberto Fernández é alta, com 79% de ótimo e bom. Um contraste com Jair Bolsonaro, cuja taxa de aprovação é de 36%
Alberto Fernández e Jair Bolsonaro
Alberto Fernández e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters)

247 - Quase um mês após o início da quarentena, as medidas do governo Alberto Fernández para enfrentar a pandemia do coronavírus continuam obtendo amplo apoio da população. Segundo pesquisa do Opina Argentina, 88% dos argentinos consideram que o governo de Alberto Fernandes está enfrentando corretamente o coronavírus. 
O isolamento isolamento social preventivo e obrigatório anunciado recentemente por Fernández é apoiado por 81%. 
Nesse sentido, 72% dos entrevistados se manifestaram também a favor dos governantes nos níveis federal e provincial, que priorizam o enfrentamento da pandemia sobre a economia.  
A avaliação geral do presidente Alberto Fernández é alta, com 79% de ótimo e bom. 
O governo nacional fez anúncios para estimular a economia e as opiniões sobre o assunto são favoráveis, embora em valores inferiores aos apoios refletidos nas medidas sanitárias. 46% afirmam que estão corretos. 
Alberto Fernández está muito melhor situado perante sua população do que Bolsonaro no Brasil. A parcela dos que reprovam o desempenho de Bolsonaro em relação à epidemia é de 39%, segundo pesquisa Datafolha do início de abril. A taxa de aprovação de Bolsonaro é de 33%. 
Até agora, a Argentina tem 2.758 casos de coronavírus, com 129 mortes. O Brasil registra 33.682 casos confirmados de coronavírus e 2.141 mortes.
Confira a pesquisa completa



Cooperativas do MST doam 1.500 litros de leite para Hospital das Clínicas de Curitiba


Doações realizadas nesta sexta-feira em todo o estado somam 43 toneladas de alimentos
Em Curitiba, cooperativas da reforma agrária doaram 1.500 litros de leite integral ao Hospital de Clínicas da UFPR - Joka Madruga

Nesta sexta-feira (17), famílias integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizam a doação de mais de 43 toneladas (43 mil quilos) de alimentos em hospitais, asilos e comunidades carentes de todas as regiões do estado. A ação integra uma campanha nacional do Movimento em solidariedade a quem já sofre com a falta de alimento por consequência da pandemia do novo coronavírus.
Em Curitiba, cooperativas da reforma agrária doaram 1.500 litros de leite integral ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A entrega ocorreu às 10h. O alimento é da marca Terra Viva, beneficiado pela Cooperativa Central de Reforma Agrária de Santa Catarina - CCA/SC, composta por 13 cooperativas e associações filiadas.
Nas regiões Norte e Centro-oeste do estado, dez assentamentos e acampamentos se uniram para doar 5.680 litros de leite integral: 416 litros distribuídos para o Hospital Universitário (HU) de Londrina; 400 litros no Hospital do Câncer de Londrina; 500 litros distribuídos em bairros de Arapongas; 200 litros no Hospital Regional de Ivaiporã; os 4.164 litros restantes serão entregues ao HU e ao Hospital do Câncer de Londrina ao longo das próximas semanas, de forma programada, para atender a demanda e a capacidade de armazenamento das instituições de saúde.
Foto: Joka Madruga

Nesta data, a mobilização também marca o Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária, criado em memória aos 19 trabalhadores Sem Terra assassinados no massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996. “Em função desse momento atual de crise de saúde pública, a melhor forma de nós mantermos a lealdade e a memória a esse lutadores e camponeses que deram a vida em prol de uma causa de repartir a terra é repartir o que temos de melhor que é fruto do nosso trabalho, que é o nosso alimento”, diz Roberto Baggio, da coordenação nacional do MST.
Ainda na capital, cerca de três toneladas de alimentos foram distribuídas a famílias do Jardim Pantanal, do Boqueirão, da ocupação Portelinha, do Santa Quitéria. Integrantes e apoiadores do MST também produziram e estão distribuindo cerca de 500 marmitas à população em situação de rua da capital.
Entre os dias 7 e 13 de abril, as comunidades do MST do Paraná já haviam doado cerca de 35 toneladas de alimentos em todo o estado.
Fonte: Brasil de Fato

Apucarana inicia substituição de mais de 4 mil luminárias


Investimento de R$2,6 milhões em iluminação pública atende a diversos bairros e faz parte do processo de modernização do sistema iniciado em 2013 pela gestão Beto Preto
(Foto: PMA)

Oito bairros da região leste de Apucarana serão os primeiros atendidos pelo novo pacote de investimentos em iluminação pública liberados pelo prefeito Júnior da Femac. A frente de trabalho, que inicia nesta segunda-feira (20/04) e prevê nos próximos meses a troca de 4.133 luminárias antigas por outras mais modernas e eficientes, terá início pelo Jardim Colonial, seguindo para os jardins Aviação e Santos Dumont, residenciais Sumatra 1, 2 e 3, Residencial Jaçanã e Jardim Santiago.
O prefeito Junior da Femac faz questão de frisar que a prioridade máxima no município, neste momento, é o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. “Neste caso, trata-se de um recurso ´carimbado´, considerando que ele é arrecadado pela prefeitura por meio da Contribuição de custeio da Iluminação Pública (Cosip) e só pode ser utilizado para este fim”, explica o prefeito, acrescentando ainda que este investimento de modernização da iluminação tinha um processo de licitação em andamento desde novembro de 2019.
Nesta primeira fase, que deverá absorver 30 dias de serviços, serão substituídas 750 luminárias antigas vapor de mercúrio de 80 watts e vapor de sódio de 70 watts por novas de vapor metálico de 100 e 150 watts, garantindo uma iluminação pública mais moderna e eficiente.
“Em Apucarana iluminação pública é levada muito a sério, pois é fundamental para que inúmeras atividades realizadas no período noturno aconteçam com maior segurança, como o funcionamento de escolas, faculdades, lanchonetes, bares, restaurantes, igrejas, indústrias e comércios em geral”, frisa o prefeito Júnior da Femac.
Ele relata que Apucarana possui um parque com 18 mil lâmpadas e, gradativamente, a administração municipal vem investindo em melhorias. “Em 2016, o ex-prefeito Beto Preto promoveu investimento de R$4,6 milhões na substituição de 5 mil destas luminárias e agora, com este novo pacote, promovemos a modernização de mais da metade do nosso parque”, destaca Júnior.
Segundo explica o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), engenheiro eletricista Lafayete dos Santos Luz, os serviços deste novo pacote de investimentos serão realizados por uma empresa especializada contratada pelo município via licitação. “Os equipamentos adquiridos são os mais modernos disponíveis no mercado, possuindo como diferencial um sistema de proteção antivandalismo (pedradas). São materiais de padrão internacional, muito utilizados em cidades da Europa, como por exemplo, Genebra, na Suíça”, relata Luz. De acordo com ele, o início dos trabalhos pela região leste é simbólico. “Revela mais uma vez uma das principais bandeiras da gestão Beto Preto e Júnior da Femac, que é atender a cidade dos bairros para o centro”, pontua o diretor-presidente do Idepplan,
Vias de maior fluxo terão luminárias com tecnologia LED
Das 4.133 luminárias que serão trocadas, 3 mil lâmpadas serão de vapor metálico, sendo 2,2 mil de 100 watts e 800 unidades de 150 watts. As demais 1.133 luminárias serão de LED e vão atender as avenidas Minas Gerais, Governador Roberto da Silveira, Irati, Corifeu de Azevedo Marques, Munhoz da Rocha, Clotário Portugal, ruas Ponta Grossa, Padre Severino Cerutti, Osvaldo Cruz, Osório Ribas de Paula, Deolindo Massambani, Koiei Tatesuji, Ouro Branco, Nagib Daher, Cristiano Kussmaul, Pinho Araucária, Nova Uckânia, bem como as praças Rui Barbosa e Interventor Manoel Ribas (Redondo). Serão 762 unidades de 190 watts e 371 unidades de 250 watts. “O LED oferece uma luz branca, com cores mais definidas. Outra vantagem é que ela possui cinco anos de garantia e 10 de durabilidade. Ainda é um pouco mais cara que as de vapor metálico, mas também gasta menos energia, por isso optamos em instalá-las neste momento em avenidas e ruas de grande fluxo, atendendo aos comércios, transporte coletivo e às forças de segurança”, esclareceu o prefeito Júnior da Femac.
A vencedora da licitação foi a empresa M.S. Iluminação e Eletricidade Ltda, de Apucarana, que tem 270 dias para executar os serviços. O investimento na troca das 4.133 luminárias é na ordem de R$2,6 milhões, com recursos oriundos da Contribuição para custeio da iluminação pública (Cosip), paga pelo contribuinte na conta de energia elétrica.


sexta-feira, 17 de abril de 2020

Governador do Paraná anuncia R$ 600 milhões para investimentos nos municípios

(Foto: Divulgação/ ANPR)


O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta sexta-feira (17), em entrevista para a Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (Aerp), que os municípios terão acesso a mais de R$ 600 milhões (US$ 118,3 milhões) para investir em obras. Os recursos serão geridos pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedu) e foram obtidos por empréstimo junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O governador disse que o montante será aplicado diretamente nas cidades e deve ajudar a gerar emprego e renda em todas as regiões, amenizando os impactos da pandemia do novo coronavírus. Os recursos foram disponibilizados ao Estado porque o Paraná atende os parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal, tem capacidade de endividamento e selo de bom pagador.
“Vamos repassar diretamente para os prefeitos para pavimentação urbana, iluminação pública, melhoria de praças e postos de saúde. É um dinheiro focado nos municípios”, explicou. Ratinho Junior disse que o montante se somará ao que a Secretaria de Desenvolvimento Urbano já dispõe para financiar obras municipais. “Algo entre R$ 350 milhões e R$ 400 milhões. É um acréscimo para amenizar a situação nesse momento”, afirmou.
As intervenções do pacote chamado Paraná Urbano III estão divididas em dois núcleos e preveem investimentos pelos próximos quatro anos. O primeiro, de US$ 11 milhões (R$ 60 milhões, aproximadamente), é para modernização das gestões municipais.
O valor pode ser investido na atualização de bases cartográficas, aperfeiçoamento de riscos operacionais, revisão de critérios econômicos, equipamentos de informática e capacitação para servidores. Além disso, servirá para aperfeiçoamento e modernização do Sistema de Financiamento dos Municípios (SFM), gerido em parceria com a Fomento Paraná e a Paranacidade.
INFRAESTRUTURA – O segundo núcleo, de US$ 107 milhões (R$ 560 milhões, aproximadamente), é para infraestrutura básica nos municípios. Eles serão destinados a pavimentação com sistema de drenagem, calçadas, acessibilidade, transporte urbano, parques, ciclovias, centros esportivos, galpões industriais e unidades básicas de saúde.
“Temos uma equipe que já prepara a recuperação do Estado. Pretendemos adotar uma série de medidas para acelerar a retomada econômica e uma delas é investir em obras que podem gerar contratação imediata e geração de renda”, afirmou Ratinho Junior. “Tenho grande confiança na economia parananense, na mão de obra qualificada da nossa gente, nas plantas industriais e do campo, e em julho ou agosto espero que o Paraná já esteja rodando com velocidade máxima”.
OBRAS – O governador também disse que obras prioritárias em andamento não sofrerão impactos dos remanejamentos de recursos. Ele citou os exemplos do Hospital da Criança, em Maringá, da PR-323, no Noroeste do Estado, e da PR-445, no Norte.
“Algumas obras estruturantes estamos segurando mesmo com muitas dificuldades financeiras. Outras podem ser postergadas. Estamos prevendo prejuízo de quase duas folhas de pagamento no Estado, de R$ 3,5 bilhões”, destacou. “Estamos fazendo uma cirurgia extremamente complexa para não deixar saúde, educação e segurança pararem. Essas são as prioridades. É quase um Orçamento de Guerra para atravessar esse momento”.
A título de exemplo, o Estado encaminhou a 107 prefeituras 153 editais de autorização para licitação de obras e para a aquisição de bens e serviços no último mês. As autorizações foram dadas entre 18 de março e 15 de abril. As licitações representam investimentos de R$ 116,17 milhões, dos quais R$ 57,1 milhões do Tesouro, com contrapartidas municipais, e R$ 59 milhões em financiamentos.
Fonte: Bem Paraná

Supermercado doa 59 cestas básicas para vendedores ambulantes


Os beneficiados foram definidos pelas secretarias municipais de Fazenda e Assistência Social, a partir da análise dos ambulantes cadastrados no Município 
(Foto: PMA)
Prefeitura de Apucarana recebeu nesta sexta-feira 59 cestas básicas, que foram doadas pelo Supermercado Cidade Canção e serão repassadas a vendedores ambulantes. Os beneficiados foram definidos pelas secretarias municipais de Fazenda e Assistência Social, a partir da análise dos ambulantes cadastrados no Município.
A doação é uma contribuição do supermercado neste momento em que houve a redução das atividades econômicas, por conta de medidas de enfrentamento à pandemia do coronavírus. De acordo com a secretária municipal da Fazenda, Sueli Pereira, representantes do supermercado procuraram a Prefeitura para propor a iniciativa. “Entramos, então, em contato com a Secretaria de Assistência Social e fizemos o levantamento junto ao nosso cadastro econômico”, explica Sueli.
Entre os beneficiados, estão vendedores com o cadastro atualizado e em atividade de algodão doce, pipoca, frutas, doces e salgados, entre outros. “A exemplo de outros trabalhadores, os vendedores ambulantes também sentem os reflexos da redução da atividade econômica e estas cestas com certeza ajudarão neste momento de dificuldade”, frisa a secretária municipal de Fazenda, acrescentando que as pessoas beneficiadas foram contatadas por telefone e a retirada aconteceu no Centro Social Urbano.


Prefeitura fará migração de sistemas online durante o feriado


Dados serão migrados do servidor para a plataforma “nuvem” e, com isso, os serviços web ficarão fora do ar no período das 16 horas de segunda-feira até o meio dia de terça-feira.
(Foto: PMA)

Vários serviços online, como a emissão da Nota Fiscal Eletrônica, não estarão disponíveis nesta segunda (20/04) e terça-feira (21/04). A GOVBR, empresa fornecedora do software de gestão pública, aproveitará o feriado para fazer a migração de todos os sistemas para a plataforma “nuvem”.  Com isso, diversos serviços disponibilizados através do site da Prefeitura de Apucarana serão afetados e a expectativa é que retornem ao meio dia de terça-feira.
O prefeito Junior da Femac, que decretou ponto facultativo nas repartições públicas municipais (com exceção de serviços essenciais) na segunda-feira, afirma que as mudanças trarão mais segurança ao sistema e vão melhorar o atendimento ao cidadão. “A empresa fornecedora do software, junto com a equipe do Departamento de Tecnologia da Informação e da Secretaria de Fazenda, escolheu fazer a migração neste feriado, buscando gerar o menor transtorno possível aos usuários do sistema”, pondera Junior da Femac.
Os serviços online ficarão fora do ar no período das 16 horas de segunda-feira até o meio dia de terça-feira (feriado de Tiradentes). “A mudança para a plataforma nuvem vai melhorar a qualidade e a disponibilidade dos serviços para a população. Não há como fazer isso sem interromper momentaneamente os serviços online, por isso pedimos a compreensão dos usuários da plataforma web”, reforça Junior da Femac.
O prefeito salienta que a mudança permitirá aumentar o número de serviços online ofertados pelo Município. “A ampliação do uso da tecnologia na gestão pública para agilizar o atendimento e evitar deslocamentos desnecessários ganha ainda mais importância neste período de enfrentamento à pandemia do coronavírus”, reitera Junior da Femac.
Atualmente todos os sistemas de gestão pública estão alocados num servidor  dentro da Prefeitura. “Desta forma o serviço está sujeito a quedas de energia, eventual indisponibilidade de internet na região da Prefeitura e a situações que podem ocorrer no prédio, como reformas, manutenção de servidores, queda de rede interna e até sinistros”, explica André Gustavo dos Santos Burin, superintendente do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI).
Burin afirma que o “GOVBR nuvem” disponibilizará o que existe de mais moderno em tecnologia para facilitar o trabalho dos funcionários da Prefeitura e melhorar o atendimento aos cidadãos. “Com a migração, todos os dados e sistemas que estavam no servidor local ficarão armazenados na chamada nuvem, que é uma tecnologia fornecida pela Amazon e que garante a continuidade do serviço, reduzindo grandemente situações de instabilidades e interrupções”, esclarece Burin.
Os dados, conforme Burin, ficarão protegidos na nuvem. “Uma das vantagens é exatamente essa. Tudo ficará num ambiente mais seguro, pois a Amazon tem um reconhecido protocolo de segurança das informações e realiza periodicamente o backup da base de dados”, frisa o superintendente municipal do DTI.
Outras vantagens citadas por Burin são maior rapidez nos processos, facilidade em disponibilizar novos serviços e economia de recursos para manutenção e atualização de equipamentos. “A migração será feita pela GOVBR, que é a empresa contratada pelo Município para fazer a manutenção dos serviços ligados ao software de gestão pública e que ficará responsável pela contratação da plataforma nuvem junto à Amazon ”, observa.