quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Investimentos garantem fim da falta d’água em Apucarana


Acompanhado de secretários municipais, prefeito Júnior da Femac percorreu investimentos da Sanepar no município, englobando obras de melhoria no sistema de captação e distribuição de água potável e também de coleta e tratamento de esgoto
(Foto: PMA)

Com recursos na ordem de R$8 milhões, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) anunciou nesta quarta-feira (12/02) que foi possível solucionar o problema de abastecimento de água que afetava residências, comércios e indústrias da região norte de Apucarana. O funcionamento do novo Sistema Parque da Raposa, que englobou a construção de um reservatório com capacidade para até dois milhões de litros e seis estações elevatórias para bombeamento da água, foi detalhado ao prefeito Júnior da Femac durante visita técnica chefiada por Rafael Malaguido, gerente-geral da Sanepar na Região Nordeste do Paraná.
“Devido à grande expansão industrial e imobiliária nos últimos anos, o sistema antigo não conseguia dar atendimento ao crescimento da demanda devido a baixa pressurização. Problema que agora está solucionado mediante investimentos em obras de melhoria operacional”, explicou Malaguido.
O Sistema Parque da Raposa é responsável por abastecer uma área que abrange desde o Parque Industrial Zona Norte, passa pelo campus da UTFPR até os residenciais Sumatra e Jaçana. “Esta região era o maior gargalo da companhia na cidade. Com estes investimentos adquirimos potencial para levar água ininterruptamente a 48 mil pessoas e também atender as necessidades das muitas indústrias desta região”, complementou Luiz Carlos Jacovassi, gerente da Regional Apucarana, frisando que a Regional conta com equipe capacitada, equipamentos e tecnologia de ponta. “Através de nosso Centro de Controle Operacional (CCO) monitoramos todo o sistema ao longo das 24 horas do dia”, explicou.
O prefeito Júnior da Femac enalteceu o resultado dos investimentos da Sanepar, viabilizados em parceria com a prefeitura. “Apucarana cresce a cada ano. O IBGE vem confirmando isto. Muitas pessoas têm sido atraídas pelo novo momento que a cidade vive para trabalhar, estudar e também para empreender. E graças a este trabalho realizado pela Sanepar, com investimentos do Governo Ratinho Júnior, e muito bem gerenciados pelo Rafael Malaguido e pelo Jacovassi, podemos dizer com toda segurança que não tem mais falta d’água em Apucarana e, melhor, que temos água em qualidade e quantidade mais que suficientes para atender com tranquilidade e por muitos anos todo este desenvolvimento econômico e social do município que estamos atraindo”, assinalou o prefeito.
Acompanhado de secretários municipais, Júnior percorreu ainda outros dois investimentos da estatal na cidade: Estação Elevatória de Esgoto (EET) do Jardim Catuaí e o Poço Artesiano 28, na região do Parque Municipal Jaboti. “A EET foi fundamental para viabilizarmos a construção do Centro Municipal de Educação Infantil do bairro, que vai atender a mais de 200 crianças, e também para absorver o crescimento habitacional. O Poço Artesiano 28, é outra importante obra de captação de água, com vazão de 55 mil litros por hora, vai ganhar um reservatório de 2 milhões de litros garantindo água por muitos anos também para a região Oeste, outro setor de Apucarana que tem crescido muito”, pontuo o prefeito Júnior da Femac.
Júnior salienta que abastecimento de água e tratamento de esgoto são temas transversais, que têm impacto direto nos índices de saúde, educação, promoção de grandes eventos na cidade, bem como no desenvolvimento industrial e comercial. “Faz grande diferença também na construção civil, com por exemplo neste momento em que Apucarana vive um “boom” na verticalização. Não existe edifício com fossa, é preciso uma rede de esgoto com capacidade, e mais uma vez a Sanepar realiza um grande trabalho, promovendo investimentos no centro de Apucarana com grande competência para absorver toda esta demanda”, destacou o prefeito.
Expansão contínua – Atualmente, 100% da cidade é atendida com água potável, sendo que a cada três litros, um é oriundo de poço artesiano. Já no setor de esgoto, 81% de Apucarana é coberta por rede coletora e de tratamento. “A gestão Beto Preto assumiu a cidade com apenas 24% de rede de esgoto e não tenho dúvidas de que todo o investimento feito neste período pela Sanepar, em parceria com a prefeitura, foi um diferencial para a retomada do desenvolvimento da cidade”, avaliou Júnior, frisando que existem projetos em andamento para novas obras no setor, contemplando bairros como o Residencial Interlagos, Orlando Bacarin, Jardim Curitiba e os distritos de Pirapó e Vila Reis.


Grupo Têxtil anuncia expansão, com mais R$ 19 milhões de investimento imediato


O empresário Eros Felipe confirmou o projeto ao prefeito Junior da Femac e seu secretariado, durante visita à indústria 
(Fotos: PMA)

Com investimento imediato de R$ 19 milhões, o Grupo Têxtil Apucarana irá ampliar a sua produção e abrir mais 30 postos de trabalho na sua planta, no Parque industrial Sul. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (12/02) pelos proprietários da empresa, em encontro com a imprensa e o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, acompanhado de seu secretariado. Os valores serão aplicados na expansão da planta industrial localizada ao lado do Núcleo Habitacional Adriano Correia, às margens da BR-376, na saída para Curitiba.
O encontro dos empresários com o prefeito, secretários e imprensa ocorreu na sala de reuniões da planta industrial, onde estão localizadas duas empresas do grupo: a Paranatex Têxtil e a Indústria Têxtil Apucarana Ltda. O anúncio foi feito por Eros Felipe, Felipe Alexandre Felipe Neto e Vinícius Felipe, diretores-proprietários do grupo. O investimento que já está sendo feito, na ordem de R$ 19 milhões, é na expansão da Paranatex. “Estamos implantando um novo sistema de produção de fios, que permitirá a produção do tecido com stretch. Tínhamos que comprar o fio com um fornecedor e agora estamos montando uma fiação para fazer esse fio com stretch”, explica Eros Felipe, acrescentando que as máquinas são importadas do Japão, Itália, Alemanha, Espanha e Bélgica.
Conforme Eros, o grupo é único no Estado do Paraná a deter todas as fases do processo produtivo, desde a fiação e tecelagem até o acabamento final do tecido. “Depois de retirado o caroço, a Indústria Têxtil Apucarana recebe o algodão e produz o fio e o tecido. Já a Paranatex faz todo o acabamento, recebendo o tecido cru produzido aqui e fazendo o alvejamento, tingimento e estamparia”, explica, acrescentando que as duas empresas empregam atualmente 710 funcionários. “Com a expansão, vamos gerar mais 30 postos, somando 740 funcionários”, completa Eros.
Outro investimento será feito no setor imobiliário, através da Imobiliária e Construtora Refúgio que também pertence ao grupo. De acordo com Felipe Alexandre Felipe Neto, somente em Apucarana o grupo já atuou na implantação de sete empreendimentos habitacionais. “Agora, com a modernização da Rua Nova Ucrânia, decidimos implantar um condomínio residencial numa área de 25 alqueires, que contará com mil lotes e com uma ampla área de lazer”, anuncia Felipe Neto, afirmando que esse investimento iniciará ainda neste ano e será executado em quatro etapas.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, comemorou o plano de investimentos anunciado pelo Grupo Têxtil e afirma que o poder público exerce o papel de indutor do desenvolvimento. “Logo após a construção do viaduto do Núcleo Habitacional João Paulo, aquela região recebeu investimentos habitacionais. O mesmo está acontecendo agora na Rua Nova Ucrânia, onde estamos finalizando a modernização daquela via. Atenta a isso, o Grupo Têxtil decidiu fazer um grande investimento imobiliário naquela região”, avaliou Junior da Femac.
O prefeito destaca que a família Felipe tem uma bela trajetória de vida ligada à cidade e que decidiu manter e ampliar os negócios em Apucarana. “Todos os filhos do Eros, que inclusive cursou Economia na Fecea, nasceram aqui. Todos os conceitos em que a gente acredita, como trabalho, família e prosperidade, estão presentes no Grupo Têxtil. Tudo isso vem ao encontro desta fase especial que Apucarana está vivendo, uma cidade produtiva, de muito trabalho e desenvolvimento”, pontua Junior da Femac.
Segundo ele, o Grupo Têxtil, além do Brasil, comercializa seus produtos em diversos países, como Colômbia, Equador, Paraguai, Panamá, Costa Rica, México e Estados Unidos, entre outros. “Queremos agradecer pela decisão da família Felipe em continuar investindo em Apucarana, por acreditarem nesta cidade e por alimentarem o desejo de participar deste momento especial vivido por Apucarana”, reitera Junior da Femac.
Atualmente, as empresas produzem cerca de dois milhões de metros de tecidos por mês. Trabalhando basicamente com produtos 100% algodão, a área têxtil do grupo atende todos os segmentos do mercado confeccionista, abrangendo os setores de bonés, moda, uniformização, calçadista, decoração e fio retorcido.

Além dos investimentos em Apucarana, o Grupo Têxtil também pretende apostar nas lojas. Atualmente já existem unidades em São Paulo, Curitiba, Londrina, Apucarana, Maringá e Paraguai. A próxima será instalada daqui a dois meses em Goiânia e a intenção é abrir duas lojas por ano em cidades que são polo de confecções.
Na visita a Indústria Têxtil o prefeito Junior da Femac esteve acompanhado de seus secretários e dos vereadores Mauro Bertoli e Franciley Godoi (Poim).
Nova unidade de tecido jeans será instalada em Apucarana
O maior investimento do Grupo Têxtil Apucarana, com valor estimado de 100 milhões de dólares – equivalentes a R$ 440 milhões -, está projetado a médio e longo prazo para Apucarana. Será uma indústria de tecido jeans, cujo projeto estava inicialmente planejado para ser instalado no Paraguai. “Chegamos a adquirir no país vizinho um terreno para produzir o tecido jeans. Contudo, acabamos desistindo dessa idéia. Eu nasci nesta cidade, todos meus filhos também nasceram aqui e Apucarana está no nosso coração. Acreditamos que o Brasil entrará em outra fase e as coisas vão mudar. Por isso, decidimos fazer o investimento da planta de tecido jeans em Apucarana, onde precisaremos de uma grande área para fazer a instalação”, comentou o empresário Eros Felipe, anunciando que o investimento será feito em quatro etapas, sendo que em cada uma delas serão aplicados 25 milhões de dólares.
“O prefeito Junior da Femac está dando continuidade nas ações que o Beto Preto começou, incrementando e criando coisas novas. Apucarana precisa disso, pois já passou por administrações péssimas e hoje a gente vive um bom momento. A gente sente isso na cidade, nas pessoas. Apucarana não enfrenta, por exemplo, o problema do desemprego e nós aqui estamos com essa situação agora com a abertura de novos postos de trabalho. Com a expansão, iremos contratar de imediato mais 30 pessoas”, comentou o empresário Eros Felipe.
 

Petroleiros protestam na sede da Globo e pedem cobertura da greve


Petroleiros da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) realizaram nesta quarta-feira, 12, uma manifestação pacífica em frente à sede da TV Globo no Rio de Janeiro. Eles pedem que emissora noticie a greve nacional da categoria, que já mobiliza 108 unidades em 13 estados, com mais de 20 mil petroleiros paralisados
(Foto: FUP/Divulgação)

247 - Petroleiros da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) realizaram nesta quarta-feira, 12, uma manifestação pacífica em frente à sede da TV Globo no Rio de Janeiro, solicitando que o grupo de comunicação da família Marinho noticie a greve nacional da categoria, que já dura 12 dias. 
A paralisação tem recebido mais adesões a cada dia e já mobiliza 108 unidades na greve, em 13 estados, com mais de 20 mil petroleiros paralisados.
Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), no Rio Grande do Norte, os trabalhadores das plataformas PUB-2 e PUB-3, que operam o Campo de Ubarana, no litoral do estado, cortaram a rendição nos embarques e os que estão à bordo pedem para desembarcar. 
No Espirito Santo e na Bacia de Campos, os petroleiros das plataformas também estão aderindo em massa à greve, emocionando a categoria a cada desembarque.
Já são 39 plataformas da Petrobrás que aderiram à greve na região sudeste, onde é concentrada a produção de óleo e gás do país.
No Rio Grande do Norte, os trabalhadores do Ativo Industrial de Guamaré (AIG), responsável pela produção de GLP, querosene de aviação e diesel, aumentam a participação na greve, dia a dia. O mesmo ocorre nos campos de produção terrestre.


Moro lava as mãos e diz que morte de miliciano tem que ser explicada pela polícia da Bahia


Ministro da Justiça, Sergio Moro, disse em audiência da Câmara que o ex-capitão da PM Adriano da Nóbrega, "lamentavelmente, nas circunstâncias que vão ser esclarecidas pela polícia daquele estado [Bahia], acabou sendo vitimado"
Adriano da Nóbrega e Sergio Moro
Adriano da Nóbrega e Sergio Moro (Foto: Reprodução | Cleia Viana/Câmara dos Deputados

247 - Em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira 12, o ministro da Justiça, Sergio Moro, lavou as mãos sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, ligado à família de Jair Bolsonaro.
A audiência da qual Moro participou analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 199/2019, que estabelece o trânsito em julgado da ação penal após o julgamento em segunda instância, extinguindo os recursos aos tribunais superiores.
Questionado sobre o fato de Adriano não ter entrado na lista divulgada pelo Ministério da Justiça com os criminosos mais procurados do Brasil, Moro respondeu:
"Essa pessoa específica [Adriano] não entrou e se vê que nem sequer era necessário porque essa pessoa foi encontrada poucos dias depois pela polícia do estado da Bahia. E aí, lamentavelmente, nas circunstâncias que vão ser esclarecidas pela polícia daquele estado, acabou sendo vitimado".

Liana Cirne Lins: se o chefe do Escritório do Crime foi morto, há um chefe acima dele


Em entrevista ao jornalista Mauro Lopes, a jurista Liana Cirne Lins diz que o miliciano Adriano da Nóbrega foi alvo de uma execução numa "queima de arquivo". Ela diz ainda que alguém acima dele determinou sua morte, já que ele, Adriano, era o chefe do grupo Escritório do Crime no Rio de Janeiro e, portanto, a figura maior entre os milicianos do grupo no estado. Assista
Liana Cirne Lins e Adriano da Nóbrega
Liana Cirne Lins e Adriano da Nóbrega

247 - A jurista Liana Cirne Lins afirmou ao jornalista Mauro Lopes, na TV 247, que a morte de Adriano da Nóbrega foi uma “queima de arquivo” e que alguém acima dele na ordem hierárquica do Escritório do Crime ordenou sua execução. Liana explicou que Adriano da Nóbrega era o chefe do grupo miliciano no estado do Rio de Janeiro, ou seja, para que ele fosse assassinado era preciso a ordem de uma pessoa que estivesse ainda acima dele.
“Adriano da Nóbrega foi assassinado por queima de arquivo, e isso faz sentido se a gente observa a narrativa do assassinato da Marielle até hoje. O Chefe do Escritório do Crime no Rio era Adriano da Nóbrega, e a gente não pode ignorar isso. Se o chefe foi assassinado, é porque tem um chefe mais importante acima dele que foi o mandante. Toda a mídia carioca afirma que o Adriano da Nóbrega era o chefe do grupo miliciano Escritório do Crime no Rio de Janeiro. Para ele ter sido executado, como eu penso que foi, é porque alguém mais importante que ele determinou que isso acontecesse”, disse a jurista.
Ela ressaltou que o Escritório do Crime tem sua “cabeça” no Rio de Janeiro, mas que os braços do grupo se estendem por todo o território nacional. 
Sobre a declaração do secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa, que afirmou que Adriano da Nóbrega havia sido morto durante trocas de tiros em uma operação policial com o intuito de prendê-lo, Liana Cirne Lins rebateu questionando a falta de provas que confirmem a versão do secretário. “Me desculpe o secretário de Segurança Pública da Bahia, não vem com essa conversa fiada. Um homem com essa experiência, um capitão do Bope ia atirar contra 70 policiais da Polícia Militar da Bahia? Vocês acreditam nisso? Eu não acredito. Não é crível essa informação, isso seria um ato desesperado de um homem enlouquecido num momento suicida. Adriano da Nóbrega não tinha essas características, ele era frio, era racional, era um assassino. Como esse homem ia sair atirando contra 70 policiais? Isso tem cheiro de mentira, gosto de mentira e cor de mentira. O que o secretário de segurança pública da Bahia está dizendo aí para justificar não tem credibilidade”.
Liana, durante a entrevista, traçou uma linha do tempo que liga a morte de Adriano da Nóbrega ao assassinato da vereadora Marielle Franco em 14 de março de 2018.


Bolsonaro tira Onyx da Casa Civil e convida general da intervenção para o cargo



O presidente Jair Bolsonaro convidou o general Walter Braga Netto, atual Chefe do Estado-Maior do Exército e que comandou a intervenção no Rio de Janeiro em 2018, para o cargo de ministro da Casa Civil. Ele substituirá Onyx Lorenzoni, que deverá ser deslocado para o Ministério da Cidadania, hoje comandado por Osmar Terra. Desta forma, todos os ministros que trabalham dentro do Palácio do Planalto serão de origem militar. (Confira)

CPI da JMK pede indiciamento de 19 pessoas


Propositor e presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da JMK, o deputado estadual Soldado Fruet (PROS) e o relator dos trabalhos, deputado Delegado Jacovós (PL), entregaram nesta terça-feira (11) ao presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Ademar Traiano (PSDB), o relatório final do colegiado. O documento de 230 páginas, aprovado por unanimidade no dia 16 de dezembro, pede o indiciamento de 19 pessoas – entre agentes públicos e pessoas ligadas à gerenciadora da manutenção da frota do Estado entre janeiro de 2015 e maio de 2019 – por crimes contra a Lei de Licitações e atos de improbidade administrativa. Além disso, traz 12 recomendações, entre elas que o Governo reavalie o modelo de gestão dos veículos oficiais.  Do Contraponto (Confira)

Comissão da Alep aprova cidadania do Paraná ao “véio” da Havan


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A concessão do título de Cidadania Honorária do Paraná ao empresário catarinense Luciano Hang, dono da rede de lojas de departamentos Havan, recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), durante a reunião na tarde desta terça-feira (11). Na ocasião, os deputados voltaram a discutir os critérios avaliados na hora da concessão de títulos honoríficos pelo Poder Legislativo, uma das maiores honrarias estaduais prestadas aos cidadãos. A informação é do Contraponto. (Veja).

Mais de 80% dos municípios do Paraná estão infestados pelo mosquito da dengue

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(Foto: Divulgação/ Sesa)


A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (11) o novo boletim de infestação predial que apresenta o Levantamento de Índices Rápido para o Aedes aegypti, o LIRAa. O Paraná tem 331 municípios infestados, representando 82,96% do Estado.
No período de 2 de janeiro a 6 de fevereiro, dos 399 municípios do Paraná, 103 estão classificados em situação de risco de epidemia; 160 em alerta e 114 em situação satisfatória para o IPP (Índice de Infestação Predial). Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento. O município com maior índice de infestação predial do Aedes aegypti é Terra Boa, na Região Noroeste do Estado, com 14,80% IPP por 100 mil habitantes.
FÊMEA - O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, ou seja, é o local que acumula água onde a fêmea do mosquito deposita seus ovos.
Dentre as amostras, 78,2% são depósitos móveis ou passíveis de remoção - recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção, pneus, vasos de plantas, bebedouros e recipiente para degelo de geladeiras, entre outros.
“O levantamento demonstra que os fatores externos são determinantes para eliminação dos criadouros, reforçando a necessidade do apoio da população para acabarmos com possíveis focos do mosquito. A retirada mecânica deste conteúdo é sempre o mais indicado e mais efetivo”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
LIRAa - É uma iniciativa desenvolvida pelo Ministério da Saúde desde 2002, sendo realizada pelos municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti. Ele permite a identificação de áreas com maior proporção/ocorrência de focos, bem como os criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue.
Fonte: SESA


terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Flamengo rebate críticas de Faustão e chama apresentador de "leviano"

Após o apresentador Faustão reclamar da postura da diretoria do clube Flamengo em relação às negociações com as famílias das vítimas do incêndio do ano passado no Ninho do Urubu, o clube emitiu uma nota classificando os comentários do apresentador de "levianos". (Confira)

Bolsonaro está perdendo o controle narrativo nas redes, aponta levantamento

De acordo com um monitoramento de imagem feito pela empresa AP Exata, Bolsonaro está deixando de ter hegemonia nas redes sociais. Em janeiro ele teve o equivalente a 14 dias de menções críticas contra 16 dias em que os apoios dominaram as redes. "Bolsonaro está perdendo o controle narrativo nas redes", afirmou Sergio Denicoli, diretor da instituição. Com informações do Brasil 247. Saiba mais...

Voz que autorizou entrada de acusado de matar Marielle em condomínio não é de porteiro que citou Bolsonaro, diz perícia

De acordo com laudo da Polícia Civil do Rio, o áudio da portaria do condomínio Vivendas da Barra (RJ) não passou por edição e a pessoa que autorizou a entrada do ex-PM Élcio de Queiroz no local foi o policial reformado Ronnie Lessa. Os dois estão presos sob a acusação de terem cometido o crime
(Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução | Mídia Ninja)

247 - Um laudo da Polícia Civil concluiu que a voz do porteiro responsável por liberar a entrada do ex-policial militar Élcio de Queiroz no condomínio Vivendas da Barra (RJ), no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), não é a do funcionário que citou Jair Bolsonaro aos investigadores da Delegacia de Homicídios (DH). De acordo com o documento, o áudio da portaria não passou por edição e a pessoa que autorizou a entrada de Élcio no condomínio foi o policial reformado Ronnie Lessa. Tanto Élcio quanto Lessa estão presos sob a acusação de terem cometido o crime. O teor do laudo foi publicado pelo jornal O Globo
Em depoimento, no ano passado, um dos porteiros afirmou que Bolsonaro havia liberado a entrada de Élcio no condomínio. Depois, ele voltou atrás. A perícia no áudio da portaria, iniciada em 13 de janeiro deste ano, confirmou que outro funcionário foi quem interfonou para Lessa, vizinho de Bolsonaro. 
O crime aconteceu em 14 de março de 2018, por volta das 21h15. A gravação foi às 17h07m42s do mesmo dia, quatro horas antes da execução. No arquivo analisado, nesta mesma hora, o áudio da portaria captou o som da discagem das teclas 6 e 5 feita pelo porteiro, números da casa de Ronnie Lessa. No dia do crime Bolsonaro estava em Brasília (DF).
A ex-vereadora Marielle Franco foi morta pelo crime organizado. Ela era ativista de direitos humanos e denunciava a violência cometidas por policiais nas favelas, bem como a atuação de milícias nas periferias. Os criminosos efetuaram os disparos em um lugar sem câmeras no município do Rio e haviam perseguido o carro dela por cerca de três quilômetros. 
Morreu no último domingo (9) o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega Silva, que integrava o Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel, sendo formado por assassinos profissionais e suspeito de envolvimento com a morte de Marielle. A mãe dele trabalhou no gabinete do atual senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) quando o parlamentar era deputado estadual no Rio. 
O congressista fez homenagens ao ex-policial e Jair Bolsonaro também classificou ele como "brilhante oficial". 
De acordo com registros da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Flávio Bolsonaro foi o único a votar contra a proposta de Marcelo Freixo (PSOL) quando o pessolista era deputado estadual, para conceder a medalha Tiradentes em homenagem à vereadora. Atualmente, Freixo é deputado federal.

Morte de miliciano ligado a sua família mete medo em Bolsonaro, que se recusa a falar do assunto e ataca jornalistas

Jair Bolsonaro está com medo de que a morte de Adriano da Nóbrega, comandante da mais antiga milícia do Rio de Janeiro com notórias ligações com o seu clã, afete seu filho Flávio. Por isso se recusou a comentar o assunto e ainda atacou jornalistas quando foi indagado
Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro; no detalhe ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega
Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro; no detalhe ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega (Foto: Reprodução)
247 - Jair Bolsonaro evitou falar com a imprensa nesta segunda-feira (10), depois que o ex-capitão Adriano da Nóbrega, comandante da mais antiga milícia do Rio de Janeiro, integrante de um bando de assassinos profissionais no estado e ligado à sua família, foi morto durante uma operação policial na Bahia. (Confira)

Brasil pode ultrapassar a marca de um milhão de candidatos nas eleições 2020

Emenda Constitucional (EC) 97, aprovada em outubro de 2017, proibiu coligações partidárias nas eleições proporcionais de 2020 o que deverá inflar o numero de candidaturas. Em 2020, os partidos terão acesso a R$ 2 bilhões oriundos do Fundo Eleitoral. O valor representa um aumento de 18% em relação a 2018
Urna Eletrônica
Urna Eletrônica (Foto: ELZA FIUZA/ABr)
Igor Carvalho, Brasil de Fato - Por imposição da Emenda Constitucional (EC) 97, aprovada em outubro de 2017, as coligações partidárias estão proibidas nas eleições proporcionais de 2020. Com a nova legislação, o Brasil pode ultrapassar a marca de um milhão de candidaturas às Câmaras municipais. Leia mais...

MPF recorre sobre absolvição de integrantes do governo Beto Richa. Entenda

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(Foto: Divulgação)

A força-tarefa Lava Jato no Paraná (PR) recorreu de recente sentença proferida da Justiça Federal. Em 22 de janeiro, a 23ª Vara Federal de Curitiba julgou parcialmente procedentes as acusações feitas pela força-tarefa em 2018 sobre o pagamento de propina pela Odebrecht que favoreceu integrantes do governo de Carlos Alberto Richa (Beto Richa).
No recurso apresentado nesta segunda (10), o MPF solicita a condenação pela prática do crime de lavagem de dinheiro de Adolpho Julio da Silva Mello Neto, Deonilson Roldo e Jorge Theodócio Atherino, absolvidos por esses crimes; o aumento de pena das condenações de Roldo e Atherino, além de solicitar aumento da pena de multa e fixação do regime inicial fechado para Jorge Atherino. A Lava Jato ainda pediu aumento da pena privativa de liberdade para os crimes de corrupção passiva e fraude à licitação para Roldo e de corrupção passiva para Atherino.
"A condenação de diversos agentes públicos e privados ligados ao caso da envolvendo a concessão da PR-323 é muito significativa, pois passa a mensagem que o Estado brasileiro não tolera práticas que deturpam a livre concorrência e a corrupção no setor de infraestrutura, desaconselhando os operadores deste setor a agir em desconformidade com as regras legais. Todavia, por entender que a punição a alguns réus merece ser maior, dada a gravidade dos fatos, o MPF apresentou recurso, aguardando que o Tribunal reveja o caso pontualmente", declara o procurador da República e membro da Lava Jato, Alexandre Jabur.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Lula e papa Francisco discutirão sobre fome e intolerância na quinta-feira

Ex-presidente Lula viaja nesta terça-feira 11 para o Vaticano, onde se reunirá com o papa Francisco na próxima quinta-feira 13. No encontro, Lula vai abordar com o papa o combate à fome, à desigualdade e à intolerância
Lula e o Papa Francisco
Lula e o Papa Francisco (Foto: Brasil247 | Divulgação)

247, com Brasil de Fato - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja nesta terça-feira (11) para o Vaticano, onde se reunirá com o papa Francisco na próxima quinta-feira (13). No encontro, Lula vai abordar com o papa o combate à fome, à desigualdade e à intolerância.
“Vou visitar o Papa Francisco para agradecer não só pela solidariedade que teve comigo em um momento difícil, mas sobretudo pela dedicação dele ao povo oprimido. Também quero debater a experiência brasileira no combate à miséria”, disse Lula em entrevista à TV 247. (Aqui).

Quadro Negro: TCE determina devolução de R$ 600 mil pagos por obra suspeita de escola

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Arquivo/Hedeseon Alves/AEN

O TCE-PR (Tribunal de Contas do Estado do Paraná) determinou a devolução de quase R$ 600 mil referentes a obras do CEEP (Centro Estadual de Educação Profissional) Seiji Hattanda, em Ibaiti, no norte pioneiro. A apuração está relacionada às investigações da Operação Quadro Negro.
Um procedimento de Tomada de Contas Extraordinária apura fraudes nos pagamentos. Conforme o TCE, as irregularidades forma comprovadas pela 7ª ICE (Sétima Inspetoria de Controle Externo).
Os envolvidos ainda podem recorrer da decisão.
Em 2012, a empresa TS Construção Civil Ltda. recebeu quase R$ 8 milhões para as obras do CEEP de Ibaiti. Deste total, de acordo com o TCE-PR, R$ 951.350,80 não corresponderam a parcelas executadas da obra.
Entre o montante considerado irregular, quase R$ 600 mil foram empenhados pelo governo estadual (outra parte é referente a recurso federais). Por isso, a condenação do TCE-PR aponta para o menor valor.

CONDENAÇÃO SOLIDÁRIA

Assim, foram condenados o engenheiro responsável pela fiscalização das obras, Ângelo Antônio Ferreira Dias Menezes, e o diretor da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude) da Secretaria de Estado da Educação à época dos fatos, Maurício Jandoí Fanini Antônio.
Além disso, foram imputados a empresa TS Construção Civil Ltda.; o representante da construtora, Jackson Giovani Pierin; e o responsável técnico da obra pela empresa contratada, Mário Yoshitaka Hara.
Juntos, conforme o TCE-PR, eles devem fazer uma devolução solidária de R$ 597.742,65. Os valores são referentes a pagamentos adiantados pela execução da obra.
Além disso, cada um dos condenados recebeu, de forma proporcional às responsabilidades identificadas, multa de 30% sobre o montante a ser restituído.

OUTRO LADO

Ao TCE-PR, Fanini disse que não era responsável pelas medições da obra, nem pela liberação de pagamentos. Além disso, afirmou que somente o engenheiro fiscal responsável pela verificação dos serviços poderia informar o valor e atestar sua adequação em relação ao cronograma de execução das obras.
Conforme a defesa, a indevida liberação de valores decorreu da formulação de relatórios de medição em desconformidade com a realidade do canteiro de obras. De acordo com ele, seria impossível ter intercedido para facilitar os pagamentos.
O engenheiro Ângelo Menezes afirmou que foi designado para a fiscalização de várias obras ao mesmo tempo. Conforme a defesa, ele dependia da colaboração de outros profissionais. Além disso, afirmou não ter acompanhado a obra da escola técnica de Ibaiti.
Os demais responsáveis não apresentaram defesa ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná.
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Fanini, ex-diretor da Seed, foi o primeiro condenado da Operação Quadro Negro (Reprodução/TJ-PR)


QUADRO NEGRO

A Operação Quadro Negro, desencadeada pelo MPPR (Ministério Público do Paraná), apura desvios de recursos da Secretaria de Estado da Educação durante a gestão do ex-governador Beto Richa.
Conforme as investigações, obras de construção e reforma de colégios estaduais foram fraudadas. O dinheiro foi desviado em benefício de agentes públicos e político. Além disso, os desvios teriam abastecido campanhas eleitorais.
De acordo com o TCE-PR, as tomadas de contas apuram irregularidades que envolvem seis empresas e 42 agentes públicos e privados. Os recursos em processo de devolução ultrapassam os R$ 30 milhões.
Fonte: paranaportal

Equipe de Democracia em Vertigem faz protestos no Oscar

Brasileiros que acompanharam a cineasta Petra Costa usaram boné do MST, levantaram cartazes contra mortes de indígenas e cobraram uma solução para o assassinato de Marielle Franco
Equipe do Democracia em Vertigem protesta no Oscar
Equipe do Democracia em Vertigem protesta no Oscar (Foto: Reprodução/Instagram)

247 - A equipe de brasileiros que trabalhou ou colaborou de alguma forma para a produção do filme Democracia em Vertigem, que concorreu ao prêmio de Melhor Documentário no Oscar 2020, fez protestos no tapete vermelho do Dolby Theatre, em Los Angeles, na noite deste domingo 9.
Coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas (Apib), Sonia Guajajara também esteve presente. Houve cartazes com manifestações contra assassinatos de indígenas no Brasil, invasões de territórios indígenas, cobrança por uma solução para o assassinato da vereadora Marielle Franco e homenagem ao MST.