Propositor e
presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da JMK, o deputado estadual
Soldado Fruet (PROS) e o relator dos trabalhos, deputado Delegado Jacovós (PL),
entregaram nesta terça-feira (11) ao presidente da Assembleia Legislativa do
Paraná (Alep), deputado Ademar Traiano (PSDB), o relatório final do colegiado.
O documento de 230 páginas, aprovado por unanimidade no dia 16 de dezembro,
pede o indiciamento de 19 pessoas – entre agentes públicos e pessoas ligadas à
gerenciadora da manutenção da frota do Estado entre janeiro de 2015 e maio de
2019 – por crimes contra a Lei de Licitações e atos de improbidade
administrativa. Além disso, traz 12 recomendações, entre elas que o Governo
reavalie o modelo de gestão dos veículos oficiais. Do Contraponto (Confira)
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
Comissão da Alep aprova cidadania do Paraná ao “véio” da Havan
A concessão do
título de Cidadania Honorária do Paraná ao empresário catarinense Luciano Hang,
dono da rede de lojas de departamentos Havan, recebeu parecer favorável da
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Assembleia Legislativa do Paraná
(Alep), durante a reunião na tarde desta terça-feira (11). Na ocasião, os
deputados voltaram a discutir os critérios avaliados na hora da concessão de
títulos honoríficos pelo Poder Legislativo, uma das maiores honrarias estaduais
prestadas aos cidadãos. A informação é do Contraponto. (Veja).
Mais de 80% dos municípios do Paraná estão infestados pelo mosquito da dengue
(Foto: Divulgação/ Sesa) |
A Secretaria de
Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (11) o novo boletim de infestação
predial que apresenta o Levantamento de Índices Rápido para o Aedes aegypti, o
LIRAa. O Paraná tem 331 municípios infestados, representando 82,96% do Estado.
No período de 2 de janeiro a 6 de
fevereiro, dos 399 municípios do Paraná, 103 estão classificados em situação de
risco de epidemia; 160 em alerta e 114 em situação satisfatória para o IPP
(Índice de Infestação Predial). Os demais não enviaram informações ou não
realizaram o monitoramento. O município com maior índice de infestação predial
do Aedes aegypti é Terra Boa, na Região Noroeste do Estado, com 14,80% IPP por
100 mil habitantes.
FÊMEA - O Programa Nacional de Controle da
Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade
específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à
fêmea do mosquito, ou seja, é o local que acumula água onde a fêmea do mosquito
deposita seus ovos.
Dentre as amostras, 78,2% são depósitos
móveis ou passíveis de remoção - recipientes plásticos, garrafas, latas,
sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção, pneus, vasos de
plantas, bebedouros e recipiente para degelo de geladeiras, entre outros.
“O levantamento demonstra que os fatores
externos são determinantes para eliminação dos criadouros, reforçando a
necessidade do apoio da população para acabarmos com possíveis focos do
mosquito. A retirada mecânica deste conteúdo é sempre o mais indicado e mais
efetivo”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
LIRAa -
É uma iniciativa desenvolvida pelo Ministério da Saúde desde 2002, sendo
realizada pelos municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti. Ele
permite a identificação de áreas com maior proporção/ocorrência de focos, bem
como os criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue.
Fonte: SESA
terça-feira, 11 de fevereiro de 2020
Flamengo rebate críticas de Faustão e chama apresentador de "leviano"
Após o apresentador Faustão reclamar da postura da diretoria do clube Flamengo em relação às negociações com as famílias das vítimas do incêndio do ano passado no Ninho do Urubu, o clube emitiu uma nota classificando os comentários do apresentador de "levianos". (Confira)
Bolsonaro está perdendo o controle narrativo nas redes, aponta levantamento
De acordo com um monitoramento de imagem feito pela empresa AP Exata, Bolsonaro está deixando de ter hegemonia nas redes sociais. Em janeiro ele teve o equivalente a 14 dias de menções críticas contra 16 dias em que os apoios dominaram as redes. "Bolsonaro está perdendo o controle narrativo nas redes", afirmou Sergio Denicoli, diretor da instituição. Com informações do Brasil 247. Saiba mais...
Voz que autorizou entrada de acusado de matar Marielle em condomínio não é de porteiro que citou Bolsonaro, diz perícia
De acordo com laudo da Polícia Civil do Rio, o áudio da portaria do condomínio Vivendas da Barra (RJ) não passou por edição e a pessoa que autorizou a entrada do ex-PM Élcio de Queiroz no local foi o policial reformado Ronnie Lessa. Os dois estão presos sob a acusação de terem cometido o crime
(Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução | Mídia Ninja) |
247 - Um laudo da Polícia Civil concluiu que a voz do porteiro responsável por liberar a entrada do ex-policial militar Élcio de Queiroz no condomínio Vivendas da Barra (RJ), no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), não é a do funcionário que citou Jair Bolsonaro aos investigadores da Delegacia de Homicídios (DH). De acordo com o documento, o áudio da portaria não passou por edição e a pessoa que autorizou a entrada de Élcio no condomínio foi o policial reformado Ronnie Lessa. Tanto Élcio quanto Lessa estão presos sob a acusação de terem cometido o crime. O teor do laudo foi publicado pelo jornal O Globo.
Em depoimento, no ano passado, um dos porteiros afirmou que Bolsonaro havia liberado a entrada de Élcio no condomínio. Depois, ele voltou atrás. A perícia no áudio da portaria, iniciada em 13 de janeiro deste ano, confirmou que outro funcionário foi quem interfonou para Lessa, vizinho de Bolsonaro.
O crime aconteceu em 14 de março de 2018, por volta das 21h15. A gravação foi às 17h07m42s do mesmo dia, quatro horas antes da execução. No arquivo analisado, nesta mesma hora, o áudio da portaria captou o som da discagem das teclas 6 e 5 feita pelo porteiro, números da casa de Ronnie Lessa. No dia do crime Bolsonaro estava em Brasília (DF).
A ex-vereadora Marielle Franco foi morta pelo crime organizado. Ela era ativista de direitos humanos e denunciava a violência cometidas por policiais nas favelas, bem como a atuação de milícias nas periferias. Os criminosos efetuaram os disparos em um lugar sem câmeras no município do Rio e haviam perseguido o carro dela por cerca de três quilômetros.
Morreu no último domingo (9) o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega Silva, que integrava o Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel, sendo formado por assassinos profissionais e suspeito de envolvimento com a morte de Marielle. A mãe dele trabalhou no gabinete do atual senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) quando o parlamentar era deputado estadual no Rio.
O congressista fez homenagens ao ex-policial e Jair Bolsonaro também classificou ele como "brilhante oficial".
De acordo com registros da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Flávio Bolsonaro foi o único a votar contra a proposta de Marcelo Freixo (PSOL) quando o pessolista era deputado estadual, para conceder a medalha Tiradentes em homenagem à vereadora. Atualmente, Freixo é deputado federal.
Morte de miliciano ligado a sua família mete medo em Bolsonaro, que se recusa a falar do assunto e ataca jornalistas
Jair Bolsonaro está com medo de que a morte de Adriano da Nóbrega, comandante da mais antiga milícia do Rio de Janeiro com notórias ligações com o seu clã, afete seu filho Flávio. Por isso se recusou a comentar o assunto e ainda atacou jornalistas quando foi indagado
Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro; no detalhe ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega (Foto: Reprodução) |
247 - Jair Bolsonaro evitou falar com a imprensa nesta segunda-feira (10), depois que o ex-capitão Adriano da Nóbrega, comandante da mais antiga milícia do Rio de Janeiro, integrante de um bando de assassinos profissionais no estado e ligado à sua família, foi morto durante uma operação policial na Bahia. (Confira)
Brasil pode ultrapassar a marca de um milhão de candidatos nas eleições 2020
Emenda Constitucional (EC) 97, aprovada em outubro de 2017, proibiu coligações partidárias nas eleições proporcionais de 2020 o que deverá inflar o numero de candidaturas. Em 2020, os partidos terão acesso a R$ 2 bilhões oriundos do Fundo Eleitoral. O valor representa um aumento de 18% em relação a 2018
Urna Eletrônica (Foto: ELZA FIUZA/ABr) |
Igor Carvalho, Brasil de Fato - Por imposição da Emenda Constitucional (EC) 97, aprovada em outubro de 2017, as coligações partidárias estão proibidas nas eleições proporcionais de 2020. Com a nova legislação, o Brasil pode ultrapassar a marca de um milhão de candidaturas às Câmaras municipais. Leia mais...
MPF recorre sobre absolvição de integrantes do governo Beto Richa. Entenda
(Foto: Divulgação) |
A força-tarefa Lava Jato no Paraná (PR) recorreu de recente sentença proferida da Justiça Federal. Em 22 de janeiro, a 23ª Vara Federal de Curitiba julgou parcialmente procedentes as acusações feitas pela força-tarefa em 2018 sobre o pagamento de propina pela Odebrecht que favoreceu integrantes do governo de Carlos Alberto Richa (Beto Richa).
No recurso apresentado nesta segunda (10), o MPF solicita a condenação pela prática do crime de lavagem de dinheiro de Adolpho Julio da Silva Mello Neto, Deonilson Roldo e Jorge Theodócio Atherino, absolvidos por esses crimes; o aumento de pena das condenações de Roldo e Atherino, além de solicitar aumento da pena de multa e fixação do regime inicial fechado para Jorge Atherino. A Lava Jato ainda pediu aumento da pena privativa de liberdade para os crimes de corrupção passiva e fraude à licitação para Roldo e de corrupção passiva para Atherino.
"A condenação de diversos agentes públicos e privados ligados ao caso da envolvendo a concessão da PR-323 é muito significativa, pois passa a mensagem que o Estado brasileiro não tolera práticas que deturpam a livre concorrência e a corrupção no setor de infraestrutura, desaconselhando os operadores deste setor a agir em desconformidade com as regras legais. Todavia, por entender que a punição a alguns réus merece ser maior, dada a gravidade dos fatos, o MPF apresentou recurso, aguardando que o Tribunal reveja o caso pontualmente", declara o procurador da República e membro da Lava Jato, Alexandre Jabur.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020
Lula e papa Francisco discutirão sobre fome e intolerância na quinta-feira
Ex-presidente Lula viaja nesta terça-feira 11 para o Vaticano, onde se reunirá com o papa Francisco na próxima quinta-feira 13. No encontro, Lula vai abordar com o papa o combate à fome, à desigualdade e à intolerância
Lula e o Papa Francisco (Foto: Brasil247 | Divulgação) |
247, com Brasil de Fato - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja nesta terça-feira (11) para o Vaticano, onde se reunirá com o papa Francisco na próxima quinta-feira (13). No encontro, Lula vai abordar com o papa o combate à fome, à desigualdade e à intolerância.
“Vou visitar o Papa Francisco para agradecer não só pela solidariedade que teve comigo em um momento difícil, mas sobretudo pela dedicação dele ao povo oprimido. Também quero debater a experiência brasileira no combate à miséria”, disse Lula em entrevista à TV 247. (Aqui).
Quadro Negro: TCE determina devolução de R$ 600 mil pagos por obra suspeita de escola
Arquivo/Hedeseon Alves/AEN |
O TCE-PR (Tribunal de Contas do Estado do Paraná) determinou a devolução de quase R$ 600 mil referentes a obras do CEEP (Centro Estadual de Educação Profissional) Seiji Hattanda, em Ibaiti, no norte pioneiro. A apuração está relacionada às investigações da Operação Quadro Negro.
Em 2012, a empresa TS Construção Civil Ltda. recebeu quase R$ 8 milhões para as obras do CEEP de Ibaiti. Deste total, de acordo com o TCE-PR, R$ 951.350,80 não corresponderam a parcelas executadas da obra.
CONDENAÇÃO SOLIDÁRIA
Assim, foram condenados o engenheiro responsável pela fiscalização das obras, Ângelo Antônio Ferreira Dias Menezes, e o diretor da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude) da Secretaria de Estado da Educação à época dos fatos, Maurício Jandoí Fanini Antônio.
Além disso, foram imputados a empresa TS Construção Civil Ltda.; o representante da construtora, Jackson Giovani Pierin; e o responsável técnico da obra pela empresa contratada, Mário Yoshitaka Hara.
Juntos, conforme o TCE-PR, eles devem fazer uma devolução solidária de R$ 597.742,65. Os valores são referentes a pagamentos adiantados pela execução da obra.
Além disso, cada um dos condenados recebeu, de forma proporcional às responsabilidades identificadas, multa de 30% sobre o montante a ser restituído.
OUTRO LADO
Ao TCE-PR, Fanini disse que não era responsável pelas medições da obra, nem pela liberação de pagamentos. Além disso, afirmou que somente o engenheiro fiscal responsável pela verificação dos serviços poderia informar o valor e atestar sua adequação em relação ao cronograma de execução das obras.
Conforme a defesa, a indevida liberação de valores decorreu da formulação de relatórios de medição em desconformidade com a realidade do canteiro de obras. De acordo com ele, seria impossível ter intercedido para facilitar os pagamentos.
O engenheiro Ângelo Menezes afirmou que foi designado para a fiscalização de várias obras ao mesmo tempo. Conforme a defesa, ele dependia da colaboração de outros profissionais. Além disso, afirmou não ter acompanhado a obra da escola técnica de Ibaiti.
Os demais responsáveis não apresentaram defesa ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná.
Fanini, ex-diretor da Seed, foi o primeiro condenado da Operação Quadro Negro (Reprodução/TJ-PR) |
QUADRO NEGRO
A Operação Quadro Negro, desencadeada pelo MPPR (Ministério Público do Paraná), apura desvios de recursos da Secretaria de Estado da Educação durante a gestão do ex-governador Beto Richa.
Conforme as investigações, obras de construção e reforma de colégios estaduais foram fraudadas. O dinheiro foi desviado em benefício de agentes públicos e político. Além disso, os desvios teriam abastecido campanhas eleitorais.
De acordo com o TCE-PR, as tomadas de contas apuram irregularidades que envolvem seis empresas e 42 agentes públicos e privados. Os recursos em processo de devolução ultrapassam os R$ 30 milhões.
Fonte: paranaportal
Equipe de Democracia em Vertigem faz protestos no Oscar
Brasileiros que acompanharam a cineasta Petra Costa usaram boné do MST, levantaram cartazes contra mortes de indígenas e cobraram uma solução para o assassinato de Marielle Franco
Equipe do Democracia em Vertigem protesta no Oscar (Foto: Reprodução/Instagram) |
247 - A equipe de brasileiros que trabalhou ou colaborou de alguma forma para a produção do filme Democracia em Vertigem, que concorreu ao prêmio de Melhor Documentário no Oscar 2020, fez protestos no tapete vermelho do Dolby Theatre, em Los Angeles, na noite deste domingo 9.
Coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas (Apib), Sonia Guajajara também esteve presente. Houve cartazes com manifestações contra assassinatos de indígenas no Brasil, invasões de territórios indígenas, cobrança por uma solução para o assassinato da vereadora Marielle Franco e homenagem ao MST.
Ciro Gomes: ou Moro esclarece o caso Adriano, ou será cúmplice
Ex-ministro Ciro Gomes cobrou do ministro Sérgio Moro apuração sobre a suspeita da morte do miliciano Adriano Nóbrega, ligado ao clã Bolsonaro, ter sido queima de arquivo. "Se Sérgio Moro não esclarecer cabalmente este estranhíssimo encadeamento de fatos terá se transformado em cúmplice!", disse Ciro pelo Twitter
247 - O ex-ministro Ciro Gomes cobrou do ministro da Justiça, Sérgio Moro, investigação rigorosa sobre a suspeita da morte do ex-PM e miliciano Adriano Nóbrega, ligado ao senador Flávio Bolsonaro, ter sido uma queima de arquivo.
"Se Sérgio Moro não esclarecer cabalmente este estranhíssimo encadeamento de fatos que inequivocamente estabelece vínculos entre Bolsonaro, filhos e mulher, Queiroz, as milícias do RJ e o assassinato de Marielle e Anderson, terá se transformado em cúmplice!", disse Ciro pelo Twitter.
A suspeita de queima de arquivo foi apresentada pelo advogado de Adriano Nóbrega, Paulo Emílio Catta Preta. "Ele me disse assim: 'doutor, ninguém está aqui para me prender. Eles querem me matar. Se me prenderem, vão matar na prisão. Tenho certeza que vão me matar por queima de arquivo'. Palavras dele", afirmou o advogado Paulo Emílio (leia mais no Brasil 247).
Ministério de Moro sabia da ação que matou miliciano Adriano da Nóbrega
O Ministério da Justiça e Segurança dirigido por Sergio Moro foi informado previamente sobre a ação que resultou na morte do chefe de milícia Adriano da Nóbrega, ligado ao clã Bolsonaro. A polícia do Rio de Janeiro chegou a solicitar a participação da Polícia Federal na operação
Adriano da Nóbrega e Sérgio Moro (Foto: Reprodução | REUTERS/Adriano Machado) |
247 - A operação contra o ex-capitão Adriano da Nóbrega, ligado ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), era do conhecimento prévio do Ministério da Justiça.
A coluna Painel da Folha de S.Paulo informa que uma das secretarias da pasta dirigida pos Sergio Moro sondou a possibilidade de apoio de um helicóptero e alguns efetivos da Polícia Federal, a pedido da polícia do Rio.
O Ministério da Justiça nega que tenha tido envolvimento com a operação.
Sergio Moro até agora se recusa a falar sobre o assunto.
Bolsonaro deixa de 1 milhão na fila do Bolsa Família
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em um ano, diminuiu o benefício do Bolsa Família para 1 milhão de famílias de regiões mais pobres do País.
Segundo levantamento da Folha de S. Paulo em 200 municípios brasileiros, houve um recuo do programa em uma de cada três cidades pobres no País.
Bolsonaro congelou o Bolsa Família e há cinco meses não liberou auxílios às famílias cuja renda está abaixo da situação de pobreza, de acordo com dados oficiais de novembro de 2019.
Para economizar e formar o superávit primário para o pagamento da dívida interna (banqueiros), o governo federal passou a controlar o acesso ao programa que desde 2007 não tinha fila.
Em janeiro, cerca 1 milhão de famílias aguardavam uma resposta do Ministério da Cidadania por uma ajuda.
O programa Bolsa Família consiste no atendimento de famílias com filhos de zero a 17 anos, que vivem em condições de extrema pobreza com renda per capita de até R$ 89 mensais.
A faixa de pobreza consiste em rendimento per capita entre R$ 89,01 e R$ 178.
O benefício médio do Bolsa Família é de R$ 191.
Oscar 2020: American Factory leva o prêmio de melhor documentário
O longa-metragem American Factory (Indústria Americana), produção do casal Michele e Barack Obama, levou o prêmio de melhor documentário no Oscar de 2020.
Embora tenha sido bem recebido na Academia, ‘Democracia em Vertigem’ de Petra Costa sucumbiu diante do império e da indústria cinematográfica americana.
O documentário dos Obama faz uma fusão de dois filmes. Ele começa em dezembro de 2008 com um The End, com as cenas que mostram a produção do último veículo a sair da linha de montagem de uma fábrica da GM na cidade de Moraine, Ohio, Estados Unidos. É um ambiente confrangedor que deixará 2,4 mil desempregados, registrado num curta-metragem editado em 2009, The last truck: Closing of a GM Plant.
A história é uma crítica ao funcionamento do que eles consideram “autoritário” mercado chinês, que compete em situação de desigualdade com o americano.
O longa vitorioso ontem expõe os conflitos que uma fabricante chinesa de vidros automotivos, chamada Fuyao, enfrenta para tentar implantar sua maneira de produzir numa antiga fábrica que comprou da GM nos Estados Unidos, em Dayton, Ohio, em 2014.
Os operários americanos não conseguem acompanhar o ritmo de produção dos chineses. Em vez de lucro, a fábrica começa a dar prejuízo, para contrariedade do presidente do grupo, o milionário chinês Cao Dewang, um cara ambicioso, tão hábil quanto sincero.
“Que os trabalhadores do mundo se unam como disseram Karl e Julia Reichert da American Factory”, declarou Petra, após o resultado da premiação de melhor documentário.
Enfim, ao menos o prêmio de melhor documentário ficou com um “democrata” –dizem alguns que torciam por Petra Costa.
A cineasta brasileira aproveitou o tapete vermelho, em Hollyood, para fazer uma perguntinha básica: “quem mandou matar Marielle Franco?”
The end.
domingo, 9 de fevereiro de 2020
Sérgio Augusto: “Petra Costa já venceu”
Segundo o colunista Sérgio Augusto, crítico de cinema, "os elogios que Democracia em Vertigem recebeu e ainda recebe, aqui e no exterior, superaram amplamente as críticas e os insultos, muitos bem pesados e beirando a boçalidade, que nos últimos dias lhe foram dirigidos" (Confira)
Petra Costa (Foto: Divulgação / Diego Bresani | Reuters) |
247 - Em texto compartilhado pela jornalista Maria Lúcia Rangel no Facebook, o colunista do jornal O Estado de S.Paulo Sérgio Augusto afirma que, mesmo se Petra Costa não levar o Oscar, ela "já venceu". A cineasta dirigiu o documentário Democracia em Vertigem, sobre o golpe contra Dilma Rousseff em 2016.
Psol cobra toda a verdade sobre a morte do miliciano suspeito de matar Marielle
"A Executiva Nacional do PSOL exige esclarecimentos sobre as circunstâncias da morte do miliciano e, através de sua Executiva Nacional, de sua direção regional Bahia e parlamentares, solicitará uma audiência com a Secretaria de Segurança Pública", diz nota do partido comandado por Juliano Medeiros
Juliano Medeiros (Foto: Divulgação) |
NOTA PÚBLICA DO PSOL - Na manhã deste domingo ficamos sabendo pela imprensa que Adriano da Nóbrega, miliciano ligado a Flávio Bolsonaro e um dos chefes da milícia conhecida como Escritório do Crime, foi morto pela polícia na Bahia. Adriano estava foragido e era suspeito de envolvimento no assassinato de nossa companheira Marielle Franco e Anderson Gomes.
A Executiva Nacional do PSOL exige esclarecimentos sobre as circunstâncias da morte do miliciano e, através de sua Executiva Nacional, de sua direção regional Bahia e parlamentares, solicitará uma audiência com a Secretaria de Segurança Pública daquele estado para obter maiores informações, uma vez que Adriano da Nóbrega era peça chave para revelar os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson. Avaliaremos medidas que envolvam também autoridades federais. Seguimos exigindo respostas e transparência para pôr fim à impunidade.
Marielle e Anderson: presentes!
Executiva Nacional do PSOL
São Paulo, 9 de fevereiro de 2020
Miliciano morto em tiroteio era ligado a Flávio Bolsonaro
Morto em uma troca de tiros no estado da Bahia, o ex-capitão Adriano da Nóbrega, acusado chefiar o chamado Escritório do Crime, grupo de matadores profissionais, era ligado o atual senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ). Adriano teve duas parentes nomeadas no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro. Jair Bolsonaro também havia defendido o ex-militar
(Foto: Esq.: ABR) |
247 - Morto neste domingo (9) em uma troca de tiros no estado da Bahia, o ex-capitão Adriano da Nóbrega, acusado chefiar o chamado Escritório do Crime, grupo de matadores profissionais, era ligado o atual senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ). O ex-militar é citado na investigação que apura a prática de “rachadinha” no antigo gabinete do parlamentar na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). Adriano teve duas parentes nomeadas no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro.
De acordo com o Ministério Público, Adriano controlava contas bancárias para abastecer Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador e amigo de Jair Bolsonaro. Queiroz está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria na Alerj quando o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual. Ele movimentou R$ 7 milhões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Em 2005, o então deputado Jair Bolsonaro defendeu Adriano, acusado de homicídio, e disse que o ex-militar era um “brilhante oficial”.
“Um dos coronéis mais antigos do Rio de Janeiro compareceu fardado, ao lado da Promotoria, e disse o que quis e o que não quis contra o tenente [Adriano], acusando-o de tudo que foi possível, esquecendo-se até do fato de ele [Adriano] sempre ter sido um brilhante oficial e, se não me engano, o primeiro da Academia da Polícia Militar”, afirmou Bolsonaro, segundo registros da Câmara.
Haddad sobre morte de miliciano ligado ao clã Bolsonaro: pedra cantada
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad demonstrou não ficar surpreso com a morte do miliciano Adriano Nóbrega da Silva, alvo de tiros da polícia da Bahia. O ex-militar era um dos mais procuradores pela Polícia do Rio, com alerta da Interpol
(Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer) |
247 - O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad demonstrou não ficar surpreso com a morte do miliciano Adriano Nóbrega da Silva, alvo de tiros da polícia da Bahia neste domingo (9). "Pedra cantada: Miliciano ligado a Flávio Bolsonaro é localizado e morto em operação na Bahia", escreveu o ex-presidenciável no Twitter.
Morto durante troca de tiros com policiais no município de Esplanada, Nordeste da Bahia, o ex-militar era um dos mais procuradores pela Polícia do Rio. Ele foi apontado pelo Ministério Público (MP-RJ) como o chefe do Escritório do Crime. A mãe dele trabalhou no gabinete do atual senador Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Em 2005, o então deputado Jair Bolsonaro defendeu Adriano, acusado de homicídio, e disse que o ex-militar era um “brilhante oficial”.
Adriano da Nóbrega, suspeito de assassinar Marielle, é morto em tiroteio na Bahia
Adriano da Nóbrega, suspeito de assassinar a vereadora e ativista Marielle Franco (PSOL-RJ), morreu em tiroteio com a Polícia Civil do Rio de Janeiro no interior do estado da Bahia, no município de Esplanada, na manhã deste domingo (9).
Adriano era o chefe da milícia do Escritório do Crime e tinha fortes ligações com o clã Bolsonaro, em particular com o atual senador Flávio Bolsonaro.
O ex-policial carioca estava escondido na cidade e passou a ser monitorado por equipes Superintendência de Inteligência (SI).
Adriano da Nóbrega foi localizado em um imóvel, na zona rural da cidade. Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, ele teria resistido à prisão, atirando contra os policiais. Ferido, o acusado chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Com o foragido foi encontrada uma pistola austríaca calibre 9mm.
“Procuramos sempre apoiar as polícias dos outros estados e, desta vez, priorizamos o caso por ser de relevância nacional. Buscamos efetuar a prisão, mas o procurado preferiu reagir atirando”, disse o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa.
*Com informações do Bahia Notícias
Juca Kfouri ironiza: 'palmas para o funcionário público que votou no Jair e agora é chamado de parasita'
O jornalista Juca Kfouri ironizou os servidores públicos que votaram em Jair Bolsonaro na eleição de 2018, após o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, chamá-los de 'parasitas'
(Foto: Dir.: Fabio Pozzebom - ABR) |
247 - O jornalista Juca Kfouri ironizou os servidores públicos que votaram em Jair Bolsonaro na eleição de 2018, após o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, chamá-los de 'parasitas'. "Uma grande salva de palmas para o funcionário público que votou no Jair e agora é chamado de parasita", escreveu o jornalista em seu blog.
A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal disse repudiar "a estratégia sistemática de apontar os servidores públicos brasileiros como culpados dos problemas nacionais, silenciando sobre as causas verdadeiras, bem como a de difundir notícias inverídicas a respeito".
"Qualquer manual básico de gestão consideraria a declaração do Ministro como assediante e desestimuladora. Trata-se de uma verdadeira tragédia acompanhar reiterados ataques daquele que deveria estimular o bom funcionamento da máquina pública. Paulo Guedes, com suas falas, parece nutrir ódio crescente pelos agentes públicos. E com ódio nada se constrói", afirmaram os delegados.
OAB pede transmissão dos julgamentos do Tribunal de Justiça do Paraná
O presidente da OAB Paraná, Cássio Telles, encaminhou ofício ao presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), desembargador Adalberto Xisto Pereira, solicitando que as sessões de julgamento sejam transmitidas pelo Youtube ou outra rede social, para que os advogados possam acompanhá-las sem a necessidade de irem ao tribunal. Telles acredita que já é possível concretizar essa demanda, uma vez que todas as câmaras de julgamento dispõem de equipamentos de gravação de áudio e vídeo.
“Percebemos que o TJ-PR vem dando passos firmes no sentido da atualização tecnológica. Os pedidos da OAB para realização de audiências em precatórias por videoconferência e gravação das sessões em áudio e vídeo foram atendidos. Essa solicitação de transmissão das sessões também evitará que advogados tenham que se deslocar apenas para acompanhar seus julgamentos. Isso trará mais comodidade e economia”, avalia Telles.
No ofício, Telles destaca que a medida também fortalece a transparência. “Com o advento da Lei 12.527/2012 (Lei de Acesso à Informação) foram conquistados diversos avanços na publicidade das informações à sociedade em geral, garantido à população uma aproximação com a gestão pública nas esferas do Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Tal aproximação permite um controle e propicia a participação do cidadão no bom andamento das instituições”, diz trecho do ofício. (Da OAB-PR).
Fonte: Contraponto
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