terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Apucarana licita alargamento da Avenida Santa Catarina


Investimento na ordem de R$380 mil faz parte de um conjunto de melhorias realizadas pela prefeitura visando absorver impacto de serviços públicos disponibilizados na região
(Fotos: PMA)

Dentro da programação comemorativa aos 76 anos de Apucarana, o prefeito Júnior da Femac autorizou nesta terça-feira (21/01), em ato no gabinete municipal, abertura de licitação para as obras de alargamento da Avenida Santa Catarina, no Jardim Apucarana. A área, que entre outras melhorias vai receber alargamento de pista em três metros, compreende trecho entre a Rua Carlos Schmidt até a Rua Dom Pedro II, junto à lateral paralela ao Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir) e a linha férrea.
Segundo projeto da Secretaria Municipal de Obras, na remodelação da Avenida Santa Catarina serão executados 1,2 mil m² de asfalto novo e 2.345 m² de reperfilamento asfáltico, além de construção de 420 m² de calçadas, com 1,20 metro de largura. Com a obra, a via passará a ter 10 metros de largura. O investimento máximo previsto é de R$ 380 mil. Ao encaminhar o processo à Secretaria de Gestão Pública para dar andamento à licitação, o prefeito Júnior da Femac observou que principalmente a partir da chegada do Cisvir, o trânsito ficou bastante complicado devido ao estreitamento da via. “Com o alargamento, vamos dar mais segurança e fluidez ao tráfego”, disse Júnior.
Ele frisa que o investimento faz parte de um conjunto de melhorias promovidas pela gestão Beto Preto na região, como a construção de rotatória na Avenida Central do Paraná na intercessão com a Rua Dom Pedro II, um investimento de R$149.989,45 mil cuja ordem de serviço foi dada na semana passada. “Esta obra da Avenida Santa Catarina não foi pensada de forma aleatória, ela tem o porquê de existir e está dentro de um planejamento que visa dotar toda esta região em expansão de estrutura adequada para absorver o impacto de importantes equipamentos públicos atraídos recentemente, como a Praça CEU, a sede do Cisvir – que em breve vai ser ampliada com mais um bloco e investimento na ordem de R$3,5 milhões – , a construção do novo Fórum da Justiça do Trabalho – que está em andamento e que abrange 16 municípios – , e empreendimentos futuros”, detalhou o prefeito, salientando que na mesma área o município já cedeu terreno para a Emater e reservou outro para a Polícia Militar.
O morador Geraldo Nazareth Colombari comemorou o investimento. Ele conta que seu veículo foi danificado duas vezes devido o estado atual da via. “Há tempos estamos sofrendo com este problema. A rua é muito estreita e devido a chegada do Cisvir passou a ter muito trânsito, especialmente de ônibus. Já presenciei muitos acidentes, mas agora tudo vai mudar. O prefeito ouviu nosso pedido e está atendendo, com certeza vai melhorar muito”, disse o morador.
Com um comércio na avenida, o vereador José Airton “Deco” de Araújo foi porta-voz da população junto ao Executivo Municipal. “Estou na “Santa Catarina” há pouco mais de dois anos, mas conheço muitas pessoas que há mais tempo comentam da dificuldade de passar por este trecho estreito e que tudo ficou ainda pior com a chegada do Cisvir, contudo, hoje é um momento para agradecermos a administração municipal que, a partir do mandato do Beto Preto e do Júnior da Femac, passou a pensar a cidade com olhar de crescimento e de planejamento. Este alargamento é sem dúvidas uma melhoria necessária, que vai tornar o acesso muito mais fácil e diminuir o risco de acidentes”, pontuou Deco.
Com a autorização do prefeito Júnior da Femac, o projeto segue agora para a Secretaria Municipal de Gestão Pública para elaboração e publicação do edital de concorrência pública. A expectativa é de que dentro de 60 dias a empresa vencedora já esteja definida e possa receber a ordem de serviço para início da obra. Além de moradores, secretários e servidores municipais, o ato também contou com a presença dos vereadores Luciano Molina (presidente da Câmara), Lucas Leugi e Franciley “Poim” Godoi e do pastor Valdir Silvério dos Reis, da Comunidade Evangélica Nova Aliança, localizada no Jardim Apucarana.

Justiça paralisa investigação contra sócio de Flávio Bolsonaro


A Justiça do Rio de Janeiro suspendeu as investigações contra o sócio do senador Flávio Bolsonaro na apuração do esquema de rachadinha

247 - O desembargador Antônio Carlos Nascimento Amado, da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), determinou a paralisação da investigação sobre o empresário Alexandre Ferreira Dias Santini, sócio do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) na empresa Bolsotini Chocolates e Café.
O sócio do filho de Jair Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão em operação realizada em dezembro pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) que incluiu outros 26 alvos suspeitos de envolvimento em um esquema de rachadinha no gabinete de do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.
A paralisação das investigações vale somente para Santini, que impetrou habeas corpus argumentando que não constava como investigado no processo criminal e, por isso, não poderia ter sido incluído nos pedidos de busca e apreensão.
A decisão não impede que o Ministério Público analise o material apreendido na loja da qual Santini e Flávio Bolsonaro são sócios. Trata-se de uma franquia de chocolates da Kopenhagen em um shopping do Rio de Janeiro.
O MP investiga se a empresa foi usada por Flávio Bolsonaro para lavar dinheiro desviado do seu gabinete na Alerj. De acordo com investigações, o gabinete de Flávio na Alerj teria repassado cerca de R$ 2 milhões para o assessor Fabrício Queiroz, que também realizou grande quantidade de saques em dinheiro vivo e transações com dinheiro em espécie.
Com informações do jornal O Globo.


Bolsonaro celebra denúncia e volta a atacar Glenn: 'não devia nem estar no Brasil'

“Quem denunciou foi a Justiça. Você não acredita na Justiça?”, declarou Bolsonaro a jornalistas, ao ser questionado sobre a ação do MPF contra Glenn Greenwald no caso da Vaza Jato
Jair Bolsonaro e Glenn Greenwald
Jair Bolsonaro e Glenn Greenwald (Foto: PR | Senado)

247 - Jair Bolsonaro se manifestou nesta terça-feira (21) sobre a denúncia feita pelo MPF contra o jornalista do Intercept Glenn Greenwald. Bolsonaro atacou Glenn dizendo que o jornalista norte-americano não deveria morar no Brasil.
“Não devia nem estar. Onde está esse cara? Ele está no Brasil?”, falou.
Ao ser questionado sobre a denúncia, Bolsonaro ironizou o fato e disse que acredita na Justiça. “Quem denunciou foi a Justiça. Você não acredita na Justiça?”, falou. Após a declaração, ele foi corrigido por assessores que disseram à ele que o papel da denúncia cabia ao Ministério Público. "Ao MP, ao MP”, consertou.
Glenn já reafirmou por meio de nota e vídeo nas redes sociais que apenas cumpriu seu papel como jornalista na Vaza Jato, sem cometer nenhuma irregularidade.


Lula se solidariza a Glenn, vítima de abuso de autoridade


"Minha solidariedade ao jornalista Glenn Greenwald, vítima de mais um evidente abuso de autoridade contra a liberdade de imprensa e a democracia", afirmou Lula

247 - O ex-presidente Lula manifestou sua solidariedade a Glenn Greenwald e classificou como "abuso de autoridade" a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra o jornalista pelas revelações da Vaza Jato.
"Minha solidariedade ao jornalista @ggreenwald, vítima de mais um evidente abuso de autoridade contra a liberdade de imprensa e a democracia", afirmou Lula em sua página nas redes sociais.


Glenn diz que denúncia do MPF é "retaliação pelas revelações sobre Moro e Bolsonaro"


Após ser denunciado pelo MPF por suposta "invasão a celulares de autoridades", o jornalista do The Intercept Brasil Glenn Greenwald, responsável pela série da Vaza Jato, afirmou que esta é mais uma tentativa de acabar com a imprensa livre no Brasil
Jair Bolsonaro, Sérgio Moro e Glenn Greenwald
Jair Bolsonaro, Sérgio Moro e Glenn Greenwald (Foto: ABr | Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

247 - O jornalista do site The Intercept Brasil Glenn Greenwald, um dos responsáveis pela série de reportagens conhecida como Vaza Jato, comentou nesta terça-feira (21), na coluna de Mônica Bergamo, da Folha, a denúncia feita contra ele pelo Ministério Público Federal (MPF).
Glen Greenwald afirmou que esta é mais uma tentativa de acabar com a imprensa livre no país e que é uma retaliação pelo que já divulgou o Intercept. "É uma tentativa óbvia de atacar a imprensa livre em retaliação pelas revelações que relatamos sobre o ministro Moro e o governo Bolsonaro".
Ele também disse que não fica intimidado com a denúncia e que continuará fazendo seu trabalho. "Não seremos intimidados por essas tentativas tirânicas de silenciar jornalistas. Estou trabalhando agora com novos relatórios e continuarei a fazer meu trabalho jornalístico. Muitos brasileiros corajosos sacrificaram sua liberdade e até sua vida pela democracia brasileira, e sinto a obrigação de continuar esse nobre trabalho", disse. "Não fiz nada além do meu trabalho como jornalista, eticamente e dentro da lei", completou.
O MPF alega que Glenn participou de uma "invasão a celulares de autoridades" que deu origem ao material que sustenta as reportagens da Vaza Jato, ou seja, as conversas entre o ex-juiz da Lava Jato, o ministro da Justiça Sérgio Moro, e procuradores da operação.
O jornalista publicou a íntegra da nota em sua conta no Twitter, onde também postou um vídeo para comentar a ação pouco tempo depois. Confira:



Sobre a notícia da denúncia do MPF: é um ataque a liberdade de imprensa, o STF, as conclusões da PF e a democracia brasileira.

Nos vamos defender uma imprensa livre. Não seremos intimidados pelo abuso do aparato do estado nem pelo governo Bolsonaro.

Começa a caçada a Glenn: MP o denuncia por "invasão de celulares de autoridades"


Em denúncia assinada pelo procurador da República Wellington Divino de Oliveira, o MPF denunciou nesta terça-feira sete pessoas por suposta "invasão de celulares de autoridades". Um dos denunciados é o jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept, que não foi indiciado e sequer investigado pela PF
Glenn Greenwald e Sérgio Moro
Glenn Greenwald e Sérgio Moro (Foto: Alessandro Dantas/PT | ABr)

247 - Em denúncia assinada pelo procurador da República Wellington Divino de Oliveira, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta terça-feira (21) sete pessoas por suposta invasão de celulares de autoridades brasileiras. Um dos denunciados é o jornalista Glenn Greenwald, editor do site The Intercept, que vem publicando várias irregularidades da Operação Lava Jato. São apontadas na denúncia do MPF prática de organização criminosa, lavagem de dinheiro, bem como as interceptações telefônicas engendradas pelos investigados. A informação é do site Metrópoles
Greenwald não foi investigado nem indiciado pela Polícia Federal. Para o MPF, haveria comprovação de o jornalista ter auxiliado o grupo que acessou o conteúdo das mensangens trocadas por membros da Lava Jato,. 
A denúncia contra Greenwald, ocorrida no âmbito da Operação Spoofing, acontece apesar de o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ter proibido investigações sobre o jornalista, em agosto passado, por ferirem a liberdade de imprensa.


Procurador que denunciou Glenn é aliado de Moro e persegue Lula e Felipe Santa Cruz


O procurador da República Wellington Divino de Oliveira, que assina a denúncia contra Glenn Greenwald por "invasão de celulares", é um aliado de Sérgio Moro. Sargento do Exército por 13 anos, persegue Lula há anos e também o presidente a OAB, Felipe Santa Cruz
(Foto: Alessandro Dantas/PT | 247 | ABr)
247 - O procurador da República Wellington Divino de Oliveira, que assina a denúncia contra Glenn Greenwald por "invasão de celulares", é um aliado de Sérgio Moro. Ele foi sargento do Exército por 13 anos e chefe da PGR em Goiás. Oliveira persegue Lula há mais de uma década anos e agora também o presidente a OAB, Felipe Santa Cruz.
Lavajatista, o procurador Welligton Oliveira iniciou a perseguição a Lula muito antes de a operação político-judicial de Sergio Moro existir. Em 2007, Oliveira apresentou sua primeira denúncia contra Lula, quando ele ainda ocupava a Presidência, por suposto "desvio" de recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).
Quase dez anos depois, em 2016, no embalo da Lava Jato, Oliveira chegou a ponto de abrir uma investigação por Lula ter supostamente ter se apropriado de um crucifixo que lhe teria sido presenteado quando era presidente.
Em dezembro de 2019, Oliveira denunciou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, sob a acusação de ter caluniado o ministro da Justiça, Sergio Moro.
Em julho, Santa Cruz dissera, em entrevista a Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, que o ministro "banca o chefe da quadrilha ao dizer que sabe das conversas de autoridades que não são investigadas". 
A ação do procurador contra Santa Cruz teve reação imediata. A ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia) e outras entidades divulgaram nota afirmando que "além de um verdadeiro atentado à liberdade de expressão, [a iniciativa] simboliza o uso totalmente indevido da instituição Ministério Público Federal". E ainda que: "Ao apresentar a denúncia, o procurador desonra a instituição a que pertence, tentando sufocar e intimidar a liberdade de crítica, própria não apenas de advogados, mas de todo cidadão em uma sociedade livre e democrática. Nesse caminho, flerta perigosamente com o autoritarismo".
Enquanto isso, a defesa de Felipe Santa Cruz, entregou uma representação ao Conselho Nacional do Ministério Público contra o procurador Wellington Divino Marques de Oliveira. 


Econorte reduz tarifas do pedágio em 25,77% no Norte Pioneiro

Pedágio: concessionária reduziu tarifas após determinação da Justiça
Pedágio: concessionária reduziu tarifas após determinação da Justiça (Foto: SEIL/divulgação)


Após ser intimada da decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a concessionária Econorte, de propriedade da Triunfo, anunciou hoje que reduzirá as tarifas de pedágio em 25,77% nas praças de Jacarezinho, Jataizinho e Sertaneja (Norte Pioneiro) a partir da zero hora de amanhã (22).
A concessionária informou ainda que está tomando todas as medidas legais e judiciais cabíveis para assegurar seus direitos em face da decisão. Os serviços da rodovia e atendimento aos usuários seguem sendo prestados, apesar da redução.
O pedido de redução foi formulado pelo do governo do Estado, por meio da Procuradoria-Geral do Estado, e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR). A empresa também está proibida de distribuir dividendos a seus acionistas. A empresa já fez um comunicado de fato relevante à Comissão de Valofres Mobiliários (CVM). Com isso, por volta das 14 horas de hoje (21), as ações TPIS3 recuavam 4,90%, sendo cotadas a R$ 1,94.
A ação movida pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) pede a restituição de pelo menos R$ 4 bilhões aos usuários, referentes ao que foi arrecadado na praça de pedágio em Jacarezinho, que não estava prevista no contrato original.
Fonte: Bem Paraná

Shows, gastronomia e entrega de obras marcam o aniversário


Dupla Bruno & Marrone se apresenta no dia 27; corrida “28 de Janeiro” vai acontecer no próximo sábado
Shows, gastronomia e entrega de obras marcam o aniversário
(Fotos: Divulgação)
A programação comemorativa ao aniversário de 76 anos de Apucarana começa na sexta-feira, dia 24, e terá como principais atrações shows com Bruno & Marrone e Marcos Paulo e Marcelo (Tributo a Zé Rico), além da tradicional Prova Pedestre 28 de Janeiro. Outro destaque são as entregues de obras como o novo Complexo Esportivo Áureo Caixote, na região oeste, junto da Apae; nova Unidade Básica de Saúde Elaine Mazur do Residencial Interlagos; reformas de escolas e entrega de novos trechos de asfalto, entre outras.
Para o público amante da música sertaneja a atração mais esperada é o show da renomada dupla Bruno & Marrone, que acontece no dia 27 de janeiro, segunda-feira, véspera do aniversário do município. Eles vêm acompanhados da sua banda e todo aparato de palco, para cantar seus maiores sucessos, numa carreira que já alcança 35 anos.
A dupla Bruno & Marrone é formada pelos cantores Vinícius Félix de Miranda, conhecido artisticamente como “Bruno”, e José Roberto Ferreira, conhecido artisticamente como “Marrone”. Com sua formação em novembro de 1984, em Goiânia, a dupla já emplacou dezenas de músicas de sucesso no País, se tornando uma das principais do País no gênero sertanejo romântico.
O calendário de eventos comemorativos ao aniversário já está fechado. “A programação começa nesta sexta-feira, dia 24 de janeiro, com shows musicais e abertura das barracas da praça de alimentação”, anuncia o prefeito Junior da Femac.
No sábado, dia 25, acontece a 58ª edição da Prova Pedestre 28 de Janeiro, com 3.358 atletas inscritos, incluindo representantes da elite do pedestrianismo nacional, e competidores de ponta do Quênia, Etiópia e Uganda, no masculino e feminino, adianta Junior da Femac.
Segundo ele, as atrações já estão garantidas. “Teremos dois palcos, sendo um para o show de Bruno e Marrone, e da dupla Marcos Paulo e Marcelo – Tributo a Zé Rico -, no palco principal, na Praça Rui Barbosa, ao lado das Casas Pernambucanas; e outro no interior da praça, junto das barracas do centro de gastronomia, para apresentação de músicos e bandas de Apucarana”, informa Junior.
A exemplo de anos anteriores, conforme revela o prefeito, a organização dos festejos deseja manter um ambiente familiar para todos durante os quatro dias de shows e funcionamento das barracas, na Praça Rui Barbosa. A Polícia Militar (10º BPM) irá reforçar o policiamento no entorno da praça, com muitos homens, viaturas, torre de observação e até drones. A Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros também estarão de prontidão no local.
Tributo a Zé Rico
A festa comemorativa aos 76 anos de Apucarana terá também uma atração musical diferenciada. É uma homenagem a uma das duplas de maior sucesso de todos os tempos na música sertaneja do Brasil: Milionário e Zé Rico. O tributo é feito pela nova dupla Marcos Paulo e Marcelo. O show da dupla Marcos Paulo & Marcelo está previsto para o dia 26 de janeiro, domingo, no palco principal da festa, na Praça Rui Barbosa. “Filhos de Milionário & José Rico” é assim que a dupla sertaneja Marcos Paulo & Marcelo gosta de ser chamada nos shows que faz pelo Brasil. Um ano após a morte de Zé Rico, em março de 2015, eles gravaram em São Paulo um DVD em homenagem ao cantor Zé Rico.

Marcos Paulo, que é filho do cantor Milionário – segunda voz da lendária dupla – , afirma que o gosto pela música surgiu de forma natural, ao acompanhar o pai na estrada. “Sempre foi da vontade do meu pai ter alguém da família que seguisse essa trajetória na música. E isso foi acontecendo de forma natural, pois sempre estive nos shows e trabalhava como assessor do meu pai”, conta Marcos Paulo. Já Marcelo destaca que foi pego de surpresa ao “ser nomeado” por José Rico – ainda em vida – para dar continuidade ao seu trabalho. E ele admite que sente essa responsabilidade.
 


Iluminação e recuperação do canal finalizam as obras no Parque Biguaçu


Ao todo, já foram executados 90% dos serviços previstos e a obra de revitalização do parque deverá ser entregue em fevereiro.
(Foto: PMA)
Integrando as ações dos 76 anos de Apucarana, a revitalização do Parque Biguaçu entra na fase final. Atualmente, estão sendo realizadas as obras de instalação da iluminação e também de reforma do canal de pedras por onde passa o córrego Biguaçu. Ao todo, já foram executados 90% dos serviços previstos e a obra deverá ser entregue em fevereiro.
De acordo com o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, os serviços estão sendo executados por empresas terceirizadas e coordenados pela Secretaria Municipal de Obras.  Somente na iluminação e na reforma do canal estão sendo investidos de cerca de R$ 800 mil. Nesta terça-feira (21/01), os serviços no leito do canal contaram com o auxílio de uma bobcat, utilizada para retirar entulhos e para preparar a base onde será aplicado o concreto.
“O trabalho mantém as características originais do canal. Havia muitos pontos de erosão e outros em que as raízes das árvores danificaram parte da estrutura. Nas laterais, está sendo feita a recomposição das pedras, enquanto o fundo é revestido de concreto nos locais danificados. Também iremos colocar um guarda-corpo nos cerca de 600 metros do canal que passa por dentro do parque, para garantir maior segurança aos visitantes ”, detalha Junior da Femac.
Os serviços de iluminação também estão adiantados, com a instalação de canaletas, conduítes e caixas de passagem.  “A iluminação contornará a pista de caminhada e os caminhos internos que foram implantados, abrangendo também a parte externa do parque. Será um sistema moderno, que vai garantir eficiência na iluminação e segurança para as famílias que freqüentam o parque”, frisa o prefeito Júnior da Femac.
Conforme Helligtonn Gomes Martins (Tom), superintendente da Secretaria Municipal de Obras, a revitalização do Parque Biguaçu vem sendo realizada em etapas, envolvendo pista de caminhada em concreto alisado, acessos internos, área de estacionamento, parque infantil, plantio de grama, rampas de acessibilidade, lixeiras, bancos, mesas e reforma de quiosques. “Além da iluminação e da reforma do canal, faltam ainda concluir alguns serviços como a troca do telhado de um quiosque e readequação do banheiro, mas a revitalização está na fase final e acreditamos que será finalizada até fevereiro”, projeta Tom.


Moro foge de perguntas no Roda Viva. ‘Não cabe ao ministro ser comentarista’


Mesmo sem a presença de jornalistas responsáveis pelo escândalo da Vaza Jato, tema foi lembrado várias vezes, mas Moro se manteve evasivo
Moro foi questionado sobre parcialidade em seu trabalho como juiz


O ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, Sergio Moro, esteve no programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de ontem (20). Com respostas evasivas e com pontas soltas eu seu discurso, o ex-juiz foi questionado sobre temas como escândalos no alto escalão do governo, assassinato da vereadora Marielle Franco e, especialmente, sobre a #VazaJato.
Nenhum jornalista que trabalhou nas publicações de mensagens vazadas – e que mostraram que a Lava Jato foi uma operação coordenada por Moro  para tirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da disputa eleitoral de 2018 – foi convidado para fazer parte da bancada de entrevistadores. O caso repercutiu negativamente nas redes sociais que, de forma espontânea, começaram uma campanha para pedir a presença de alguém do The Intercept Brasil no programa. Não deu certo. De acordo com editorial do veículo que iniciou as investigações que incriminam Moro, os jornalistas presentes teriam passado por aprovação do ministro;, o que foi negado pela âncora do programa, a jornalista Vera Magalhães, que estreava na função.
A Vaza Jato revelou que Moro atuou com parcialidade enquanto juiz federal de primeira instância, formando um conluio com membros do Ministério Público Federal para atingir objetivos políticos a partir da operação Lava Jato. Na prática, Moro atuou como chefe da operação e não juiz imparcial.

Questões

Mesmo sem jornalistas responsáveis diretamente pela Vaza Jato, o tema esteve presente em boa parte das perguntas. Como fala decorada, Moro desdenhou do escândalo. “A Vaza Jato é um episódio menor, nunca dei muita importância.  Nunca entendi muito bem a importância daquilo. Foi utilizado politicamente para soltar pessoas condenadas por corrupção e enfraquecer o ministro”, disse.
Em outro momento, foi questionado sobre a parcialidade em seu trabalho como juiz. Moro repetiu que os vazamentos que deram origem à Vaza Jato são ilegais e devem ser desconsiderados. Por outro lado, vazou ilegalmente conversas entre a ex-presidenta DIlma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em outro caso de evidente parcialidade, Moro adiou um depoimento de Lula que estava previsto para acontecer pouco antes das eleições de 2018, alegando que tal evento poderia ter influência no processo (influência positiva para o PT). Contraditoriamente, o então juiz quebrou o sigilo de uma delação antiga do ex-ministro petista Antônio Palocci, que acabou publicada na imprensa seis dias antes do primeiro turno. Ou seja, adiou algo que poderia favorecer o PT e divulgou o que poderia prejudicar.
Nas duas questões, Moro se esquivou. “Quando fizemos o primeiro depoimento do Lula houve manifestações (…) No caso do Palocci, ele já tinha dado o depoimento. Não vi nenhuma importância”, disse, ao defender que o caso do Palocci foi “super dimensionado”.

Moro “liso”

Moro preferiu se esquivar de temas “delicados”, como o escândalo de corrupção envolvendo o filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro e o caso Queiroz; a manifestação aberta de nazismo do ex-secretário de Cultura, Roberto Alvim; o caso de corrupção envolvendo o secretário de Comunicação do governo, Fábio Wajngarten; os ataques de Bolsonaro contra a liberdade de imprensa e jornalistas. “Não cabe ao ministro da Justiça ser comentarista sobre tudo”, foi a resposta padrão de Moro. “Não vim aqui falar sobre o presidente (…) cabe ao presidente fazer avaliações (…) Não preciso ficar externando conselhos que dou ao presidente”, foram algumas de suas respostas.

Enquanto isso…

Já que não foram convidados para o Roda Viva, jornalistas do The Intercept Brasil estiveram ao vivo acompanhando todo o programa e publicando comentários em suas redes sociais. Com audiência que beirava as 14 mil visualizações simultâneas, rebateram as esquivas de Moro e ainda deixaram uma série de perguntas que eles fariam se estivessem lá. Algumas boas perguntas foram feitas pela “bancada oficial”, como afirmou o editor executivo do veículo, Leandro Demori. A grande exceção foi Felipe Moura Brasil, da Jovem Pan, que pouco participou e, quando falou, mais pareceu um assessor do ministro, segundo os analistas.


Segue algumas das perguntas do The Intercept Brasil que ficaram sem resposta:
§  O senhor acha a delação de Palocci fraca, por que levantou sigilo seis dias antes das eleições? Nem mesmo o MPF aceitou fechar delação.
PS. Foi perguntado e Moro não respondeu.
§  Deltan trouxe da Suíça, em segredo, um pen drive com informações de contas bancárias. Ilegalmente. Um procurador pode ir para um país estrangeiro sem autorização e usar no processo?
§  O senhor acha normal que procuradores vazem informações para a imprensa para intimidar réus e delatores?
§ O que acha da Lava Jato ter acessado clandestinamente o esquema de propinas da Odebrecht antes da autorização judicial? Pode ser usado no processo?
§ Por que o senhor instruiu a Lava Jato a não apreender os celulares de Eduardo Cunha? O que tinha nesses celulares? Ele se declarou contra uma delação do Eduardo Cunha, pediu para ser informado. Disse “Como sabe, sou contra”. Por que era contra? Por que instruiu agentes a não apreender os celulares?
§  O senhor autorizou uma devassa na filha de um investigado para tentar prendê-lo. Um cara que morava em Portugal. Há relatos de pressão, inclusive, contra uma criança de 7 anos. Acha normal isso?
§  O que quis dizer com “In Fux We Trust”?
§ Como Deltan conseguiu ganhar 400 mil reais em um ano, pelo menos, em palestras a partir da Lava Jato?
Fonte: RBA

Donos de veículos transferem carros para Santa Catarina pra fugir do IPVA



E a Gazeta do Povo informa que a atual diferença de 75% entre as tarifas de IPVA, estabelecida em 2015 quando o Paraná subiu a taxa em um ponto porcentual, provoca uma contínua debandada da frota rumo a Santa Catarina
Despachante ouvido pela reportagem em União da Vitória, que vem perdendo placas para a vizinha Porto União, resume o quadro: “Não tem como, mexeu no bolso do brasileiro, ele procura o que está mais barato”. Prática pode ser considerada fraude se a pessoa, de fato, não tiver um endereço próprio em estado vizinho.
Fonte: blog Paçoca com Cebola