terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Iluminação e recuperação do canal finalizam as obras no Parque Biguaçu


Ao todo, já foram executados 90% dos serviços previstos e a obra de revitalização do parque deverá ser entregue em fevereiro.
(Foto: PMA)
Integrando as ações dos 76 anos de Apucarana, a revitalização do Parque Biguaçu entra na fase final. Atualmente, estão sendo realizadas as obras de instalação da iluminação e também de reforma do canal de pedras por onde passa o córrego Biguaçu. Ao todo, já foram executados 90% dos serviços previstos e a obra deverá ser entregue em fevereiro.
De acordo com o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, os serviços estão sendo executados por empresas terceirizadas e coordenados pela Secretaria Municipal de Obras.  Somente na iluminação e na reforma do canal estão sendo investidos de cerca de R$ 800 mil. Nesta terça-feira (21/01), os serviços no leito do canal contaram com o auxílio de uma bobcat, utilizada para retirar entulhos e para preparar a base onde será aplicado o concreto.
“O trabalho mantém as características originais do canal. Havia muitos pontos de erosão e outros em que as raízes das árvores danificaram parte da estrutura. Nas laterais, está sendo feita a recomposição das pedras, enquanto o fundo é revestido de concreto nos locais danificados. Também iremos colocar um guarda-corpo nos cerca de 600 metros do canal que passa por dentro do parque, para garantir maior segurança aos visitantes ”, detalha Junior da Femac.
Os serviços de iluminação também estão adiantados, com a instalação de canaletas, conduítes e caixas de passagem.  “A iluminação contornará a pista de caminhada e os caminhos internos que foram implantados, abrangendo também a parte externa do parque. Será um sistema moderno, que vai garantir eficiência na iluminação e segurança para as famílias que freqüentam o parque”, frisa o prefeito Júnior da Femac.
Conforme Helligtonn Gomes Martins (Tom), superintendente da Secretaria Municipal de Obras, a revitalização do Parque Biguaçu vem sendo realizada em etapas, envolvendo pista de caminhada em concreto alisado, acessos internos, área de estacionamento, parque infantil, plantio de grama, rampas de acessibilidade, lixeiras, bancos, mesas e reforma de quiosques. “Além da iluminação e da reforma do canal, faltam ainda concluir alguns serviços como a troca do telhado de um quiosque e readequação do banheiro, mas a revitalização está na fase final e acreditamos que será finalizada até fevereiro”, projeta Tom.


Moro foge de perguntas no Roda Viva. ‘Não cabe ao ministro ser comentarista’


Mesmo sem a presença de jornalistas responsáveis pelo escândalo da Vaza Jato, tema foi lembrado várias vezes, mas Moro se manteve evasivo
Moro foi questionado sobre parcialidade em seu trabalho como juiz


O ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, Sergio Moro, esteve no programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de ontem (20). Com respostas evasivas e com pontas soltas eu seu discurso, o ex-juiz foi questionado sobre temas como escândalos no alto escalão do governo, assassinato da vereadora Marielle Franco e, especialmente, sobre a #VazaJato.
Nenhum jornalista que trabalhou nas publicações de mensagens vazadas – e que mostraram que a Lava Jato foi uma operação coordenada por Moro  para tirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da disputa eleitoral de 2018 – foi convidado para fazer parte da bancada de entrevistadores. O caso repercutiu negativamente nas redes sociais que, de forma espontânea, começaram uma campanha para pedir a presença de alguém do The Intercept Brasil no programa. Não deu certo. De acordo com editorial do veículo que iniciou as investigações que incriminam Moro, os jornalistas presentes teriam passado por aprovação do ministro;, o que foi negado pela âncora do programa, a jornalista Vera Magalhães, que estreava na função.
A Vaza Jato revelou que Moro atuou com parcialidade enquanto juiz federal de primeira instância, formando um conluio com membros do Ministério Público Federal para atingir objetivos políticos a partir da operação Lava Jato. Na prática, Moro atuou como chefe da operação e não juiz imparcial.

Questões

Mesmo sem jornalistas responsáveis diretamente pela Vaza Jato, o tema esteve presente em boa parte das perguntas. Como fala decorada, Moro desdenhou do escândalo. “A Vaza Jato é um episódio menor, nunca dei muita importância.  Nunca entendi muito bem a importância daquilo. Foi utilizado politicamente para soltar pessoas condenadas por corrupção e enfraquecer o ministro”, disse.
Em outro momento, foi questionado sobre a parcialidade em seu trabalho como juiz. Moro repetiu que os vazamentos que deram origem à Vaza Jato são ilegais e devem ser desconsiderados. Por outro lado, vazou ilegalmente conversas entre a ex-presidenta DIlma Rousseff (PT) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em outro caso de evidente parcialidade, Moro adiou um depoimento de Lula que estava previsto para acontecer pouco antes das eleições de 2018, alegando que tal evento poderia ter influência no processo (influência positiva para o PT). Contraditoriamente, o então juiz quebrou o sigilo de uma delação antiga do ex-ministro petista Antônio Palocci, que acabou publicada na imprensa seis dias antes do primeiro turno. Ou seja, adiou algo que poderia favorecer o PT e divulgou o que poderia prejudicar.
Nas duas questões, Moro se esquivou. “Quando fizemos o primeiro depoimento do Lula houve manifestações (…) No caso do Palocci, ele já tinha dado o depoimento. Não vi nenhuma importância”, disse, ao defender que o caso do Palocci foi “super dimensionado”.

Moro “liso”

Moro preferiu se esquivar de temas “delicados”, como o escândalo de corrupção envolvendo o filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro e o caso Queiroz; a manifestação aberta de nazismo do ex-secretário de Cultura, Roberto Alvim; o caso de corrupção envolvendo o secretário de Comunicação do governo, Fábio Wajngarten; os ataques de Bolsonaro contra a liberdade de imprensa e jornalistas. “Não cabe ao ministro da Justiça ser comentarista sobre tudo”, foi a resposta padrão de Moro. “Não vim aqui falar sobre o presidente (…) cabe ao presidente fazer avaliações (…) Não preciso ficar externando conselhos que dou ao presidente”, foram algumas de suas respostas.

Enquanto isso…

Já que não foram convidados para o Roda Viva, jornalistas do The Intercept Brasil estiveram ao vivo acompanhando todo o programa e publicando comentários em suas redes sociais. Com audiência que beirava as 14 mil visualizações simultâneas, rebateram as esquivas de Moro e ainda deixaram uma série de perguntas que eles fariam se estivessem lá. Algumas boas perguntas foram feitas pela “bancada oficial”, como afirmou o editor executivo do veículo, Leandro Demori. A grande exceção foi Felipe Moura Brasil, da Jovem Pan, que pouco participou e, quando falou, mais pareceu um assessor do ministro, segundo os analistas.


Segue algumas das perguntas do The Intercept Brasil que ficaram sem resposta:
§  O senhor acha a delação de Palocci fraca, por que levantou sigilo seis dias antes das eleições? Nem mesmo o MPF aceitou fechar delação.
PS. Foi perguntado e Moro não respondeu.
§  Deltan trouxe da Suíça, em segredo, um pen drive com informações de contas bancárias. Ilegalmente. Um procurador pode ir para um país estrangeiro sem autorização e usar no processo?
§  O senhor acha normal que procuradores vazem informações para a imprensa para intimidar réus e delatores?
§ O que acha da Lava Jato ter acessado clandestinamente o esquema de propinas da Odebrecht antes da autorização judicial? Pode ser usado no processo?
§ Por que o senhor instruiu a Lava Jato a não apreender os celulares de Eduardo Cunha? O que tinha nesses celulares? Ele se declarou contra uma delação do Eduardo Cunha, pediu para ser informado. Disse “Como sabe, sou contra”. Por que era contra? Por que instruiu agentes a não apreender os celulares?
§  O senhor autorizou uma devassa na filha de um investigado para tentar prendê-lo. Um cara que morava em Portugal. Há relatos de pressão, inclusive, contra uma criança de 7 anos. Acha normal isso?
§  O que quis dizer com “In Fux We Trust”?
§ Como Deltan conseguiu ganhar 400 mil reais em um ano, pelo menos, em palestras a partir da Lava Jato?
Fonte: RBA

Donos de veículos transferem carros para Santa Catarina pra fugir do IPVA



E a Gazeta do Povo informa que a atual diferença de 75% entre as tarifas de IPVA, estabelecida em 2015 quando o Paraná subiu a taxa em um ponto porcentual, provoca uma contínua debandada da frota rumo a Santa Catarina
Despachante ouvido pela reportagem em União da Vitória, que vem perdendo placas para a vizinha Porto União, resume o quadro: “Não tem como, mexeu no bolso do brasileiro, ele procura o que está mais barato”. Prática pode ser considerada fraude se a pessoa, de fato, não tiver um endereço próprio em estado vizinho.
Fonte: blog Paçoca com Cebola

Novas placas de veículos serão obrigatórias a partir de 31 de janeiro

Nova placa de veículos
Placa do Mercosul - Divulgação/Ministério das Cidades


Padrão Mercosul será necessário para novos emplacamentos
Após sucessivos adiamentos, começa a valer a partir do dia 31 de janeiro a obrigatoriedade de uso da placa do Mercosul em todos os estados do país. O prazo atende ao estipulado na Resolução nº 780/2019 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de julho do ano passado, que determina que as unidades federativas do país devem utilizar o novo padrão de placas de Identificação Veicular (PIV).
Desde a decisão pela adoção da placa do Mercosul, a implantação do registro foi adiada seis vezes. A adoção do sistema de placas do Mercosul foi anunciada em 2014 e, inicialmente, deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2016. Em razão de disputas judiciais a implantação ficou para 2017 e depois, adiada mais uma vez para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem se adaptar ao novo modelo e credenciar as fabricantes das placas.
As novas placas já são utilizadas na Argentina e no Uruguai. A previsão é que em breve comecem a valer também no Paraguai e na Venezuela.
Dos 26 estados brasileiros, já aderiram à nova PIV Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia.

Nova placa

A nova placa será obrigatória apenas nos casos de primeiro emplacamento e, para quem tiver a placa antiga, no caso de mudança de município ou unidade federativa; roubo, furto, dano ou extravio da placa, e nos casos em que haja necessidade de instalação da segunda placa traseira.
A nova placa apresenta o padrão com quatro letras e três números, o inverso do modelo atualmente adotado no país com três letras e quatro números. Também muda a cor de fundo, que passará a ser totalmente branca. A mudança também vai ocorrer na cor da fonte para diferenciar o tipo de veículo: preta para veículos de passeio, vermelha para veículos comerciais, azul para carros oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os automóveis diplomáticos e prateado para os veículos de colecionadores.
Todas as placas deverão ter ainda um código de barras dinâmico do tipo Quick Response Code (QR Code) contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador da placa. O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além da verificação de autenticidade.
Fonte: Agência Brasil

Prefeito Junior da Femac autoriza instalação de mais 9 parques infantis


Somente nos últimos três meses de 2019 foram instalados 8 desses equipamentos de diversão na cidade

O prefeito Junior da Femac anunciou ontem mais espaços que irão receber novos parques infantis na cidade. A prefeitura, com recursos próprios, está investindo em áreas de lazer ao ar livre para as crianças e somente nos últimos três meses de 2019 foram instalados 8 desses equipamentos de diversão na cidade.
A relação divulgada por Junior na Femac, ao assinar a ordem de serviço em seu gabinete, prevê a instalação ao longo dos próximos dois meses de parques infantis em outros nove locais de cidade. Os bairros beneficiados são Vila Apucaraninha, Jardim Gramados; Distrito de Correia de Freitas, Núcleo Habitacional João Goulart, Núcleo Habitacional Dom Romeu, Jardim Santiago, Jardim Diamantina, Distrito do Pirapó e Núcleo Habitacional Afonso Camargo. Todos estes espaços serão adequados para receber os equipamentos com grama, calçada e o que mais for necessário. O valor do investimento é de R$ 187.442,00.
“Esses parques infantis são iguais aos oito já instalados recentemente. Foram dois no Parque Biguaçu, dois no Lago Jaboti, dois no Parque Ecológico da Raposa, um no Núcleo Habitacional João Paulo, e um no Distrito da Vila Reis, na Praça da Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho”, informa o prefeito.
“Agradeço os nove vereadores que dão sustentação à gestão Beto Preto porque foi através da economia que fizeram na Câmara Municipal que possibilitou investir nestes equipamentos que irão proporcionar bem estar e alegria para as crianças e seus familiares”, destaca Junior da Femac.
O prefeito já adiantou também que bairro da Igrejinha, Residencial Sumatra, Vila Regina, Jardim Interlagos, Parque Bela Vista, Jardim Novo Horizonte, Caixa de São Pedro, Jardim Curitiba, Jardim Catuaí, entre outros, serão contemplados na próxima etapa de instalação de parques infantis.
A instalação dos parques infantis faz parte do Programa Municipal Praça Viva que já recuperou diversos locais de praças nos bairros da cidade. “Estamos anunciando os novos parques infantis dentro da programação festiva do aniversário de 76 anos da cidade, uma cidade que cuida das crianças através da educação, do esporte, da saúde e dos espaços de lazer”, afirma Junior da Femac.
Os novos parques infantis são feitos de material que garante mais segurança para as crianças. Trata-se da madeira plástica, um produto 100% ecológico, resultante da aplicação de moderna tecnologia industrial.
O secretário de obras, engenheiro Herivelto Moreno, explica que o processo de fabricação da madeira plástica agrega matérias-primas recicláveis, como por exemplo, resíduos plásticos industriais dos mais variados. “Esses resíduos são misturados para que sejam transformados em peças semelhantes à madeira natural. Os brinquedos de madeira plástica não sofrem desgaste com as chuvas e têm maior durabilidade, com uma composição totalmente sustentável”, explica Moreno.


Plano traça diagnóstico e aponta diretrizes para a habitação em Apucarana


Além de nortear áreas de expansão, Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) entregue ao prefeito Júnior da Femac aponta caminhos para a regularização fundiária e titularidade de moradias em diversos bairros
(Foto/PMA)

A cidade de Apucarana tem a partir de agora o Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS). O documento, que traça um diagnóstico do setor de forma a nortear áreas de expansão, apontando locais e unidades que necessitam de regularização fundiária ou de titularidade, foi entregue ao prefeito Júnior da Femac nesta segunda-feira (20/01), em ato no gabinete municipal, pela empresa londrinense S. Medeiros & Morais Ltda ME (Megaquality Consultoria). Contratada em maio do ano passado através de licitação, além da elaboração do plano, a empresa foi responsável pela capacitação institucional de membros do Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social (CMHIS), para gestão futura do estudo junto com a administração municipal.
“Este plano é mais um legado da gestão Beto Preto para Apucarana. Um material técnico relevante, que vai contribuir sobremaneira para a cidade avançar com planejamento e legalidade na questão habitacional”, assinalou o prefeito Júnior da Femac, salientando que o PLHIS é uma exigência legal imposta pelo Governo Federal para que o município possa acessar recursos junto ao Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) e, consequentemente, para a contratação de novos empreendimentos habitacionais de interesse social.
De acordo com o prefeito, mesmo sem o estudo, a administração já tem atuado com responsabilidade junto ao setor. “Temos moradias para entregar, como é o caso do Núcleo Fariz Gebrim, e também trabalhamos na regularização fundiária de locais como o Jardim Novo Horizonte e Jardim Curitiba. Agora, podemos ir mais longe, com o PLHIS oferecendo ações estratégicas atualizadas para o enfrentamento dos principais problemas do setor, especialmente no que se refere à habitação de interesse social, promovendo acesso à moradia digna a quem mais precisa”, disse o prefeito, lembrando que o plano necessita ser atualizado a cada cinco anos.
O gerente-geral da Megaquality Consultoria, Reynald Magri, relatou que para a elaboração do plano foram nove meses de trabalho, com atividades de sensibilização e mobilização comunitária como reuniões para discussões temáticas, capacitações, oficinas, audiências públicas, grupos de trabalho, além de pesquisas e um extenso trabalho de campo que abrangeu 50 localidades de Apucarana. “Com isso destaco um ponto importante, que além da Megaquality tem o mérito da Prefeitura de Apucarana, ao incluir no termo de referência da licitação a previsão de um trabalho de campo envolvendo pesquisas, entrevistas e oficinas possibilitando contato com moradores. Isso possibilitou sem dúvidas a finalização de um plano diferenciado em relação a outros já feitos por nós, tornando este trabalho referência para outras cidades brasileiras”, revelou Magri, que esteve acompanhado do arquiteto urbanista Ideval dos Santos Filhos, da advogada Daiane Garcia e da socióloga Jaqueline Ferreira.
Com envolvimento do Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social (CMHIS), a elaboração do plano contou com equipe composta por profissionais de serviço social, urbanismo, planejamento urbano/ordenamento territorial e formação acadêmica em geografia, da área administrativa – com especialização ou experiência comprovada na gestão financeira pública – e da área jurídica.
Além dos secretários municipais Ana Paula Nazarko (Assistência Social) e Herivelto Moreno (Obras), a entrega do plano contou com a presença de membros do Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social (CMHIS).
O PLHIS – Requisito previsto na Lei Federal nº 11.124, de 16 de junho de 2005 e na resolução nº 2, de 24 de agosto de 2006, que dispõe sobre o termo de adesão ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS), a elaboração do PLHIS seguiu três etapas: proposta metodológica (organograma e fluxograma de trabalho), diagnóstico do setor habitacional (levantamento de dados e informações técnicas) e estratégias de ação (elaboração do plano propriamente dito). O investimento, com recursos próprios, foi de R$147.360,00.


Edição 2020 da “Prova 28” tem recorde de inscritos


Com o mote “Corra em Apucarana, a Capital do Esporte no Paraná”, a tradicional prova pedestre acontece neste sábado, com largadas da Praça Rui Barbosa, a partir das 16 horas com as categorias menores 
(Foto: Arquivo/PMA)

Atingindo as expectativas da organização, a 58ª Prova Pedestre XXVIII de Janeiro registrou recorde de inscritos. Ao todo, 3.358 corredores confirmaram participação nos eventos de pedestrianismo organizados pela Secretaria Municipal de Esportes para marcar os 76 anos de Apucarana, sendo 656 atletas para a 21ª Prova Vinteoitinha, direcionada para atletas com até 17 anos de idade, 1.799 atletas para a prova principal de 5 quilômetros e 887 atletas para a prova principal de 10 quilômetros.
Com o mote “Corra em Apucarana, a Capital do Esporte no Paraná”, a edição 2020 da tradicional prova pedestre conta com parceria máster do Governo Federal, através da Caixa Econômica Federal. “Correr faz parte da natureza humana, sendo uma prática recomendada para a qualidade de vida, promoção da saúde e do lazer. A nossa Prova 28 simboliza alegria, festividade, celebração à história de Apucarana, aos pioneiros e a todos que nela viveram e vivem, dando a sua parcela de contribuição para o desenvolvimento. Uma festa do esporte, que este ano celebra o aniversário de 76 anos da cidade, onde abraçamos com muito carinho corredores do Brasil e do Mundo”, enalteceu o prefeito Júnior da Femac.
Diversos atletas de elite do atletismo nacional e internacional efetivaram inscrição, entre eles, os africanos da Equipe Coquinho Fila/Bioleve, coordenada pelo técnico Moacir Marconi, o Coquinho. A secretária Municipal de Esportes, Jossuela Pinheiro, comemorou o recorde e confirmou o lançamento oficial da prova, com a presença dos atletas de elite e patrocinadores para esta quinta-feira (23/01), a partir das 19 horas, no anfiteatro do Colégio São José. “Um momento importante, onde rendemos ainda homenagens a figuras históricas e marcantes do esporte apucaranense”, destaca a secretária.
Aos inscritos, Jossuela pede leitura atenta do regulamento das provas. “Na sexta-feira, das 8 às 18 horas sem parada para o almoço, e no sábado – dia da corrida -, das 8 às 17 horas, no Cine Teatro Fênix, acontece a entrega do “Kit do Atleta”. Em especial aos corredores de Apucarana, peço que procurem retirar o kit já na sexta-feira, deixando o sábado para os corredores que vêm de fora da cidade”, sugeriu.
No sábado, a partir das 14 horas, na Praça Rui Barbosa, está prevista a realização de uma aula de Zumba ao ar livre. “Um “Zumba Class” com todos os professores de Apucarana e região que vão fazer uma festa com atletas que quiserem participar como forma de aquecimento para a corrida”, revelou a secretária.
Os eventos esportivos, que marcam os 76 anos de Apucarana, serão realizados neste sábado (25/01) com largadas da Praça Rui Barbosa. A partir das 16 horas, vão acontecer as disputas da “Vinteointinha” – Sub 09 (500 metros), Sub 11 (1.000 metros), sub 13 (1.000 metros), sub 15 (2.000 metros) e Sub 17 (2.000 metros). A de “5 quilômetros” tem início previsto para às 19 horas e, a de “10 quilômetros”, às 20h15.
Além de medalhas a todos os atletas participantes, serão distribuídos troféus e premiação em dinheiro aos melhores colocados de cada categoria, totalizando cerca de R$ 50 mil em prêmios.
Além do patrocínio máster da Caixa Econômica Federal, a corrida tem patrocínio e apoio da Sanepar, Governo do Paraná, Associação Comercial, Empresarial e de Serviços de Apucarana (Acia), Unimed Apucarana, Construtora Hirose, Facnopar, Faculdade de Apucarana (FAP), Evandro Mourão Personal Trainer, UniCesumar, Unopar e veículos de comunicação da cidade.
Atletas de elite do Brasil e exterior inscritos para a corrida de sábado
Os africanos confirmados para a edição 2020 da Prova 28 de Janeiro são: No masculino, o queniano Nicolas Kimeli Keter, campeão dos 10 Km no Kênia de 2018, vice-campeão da Prova 28 de 2019 e 10º colocado na São Silvestre de 2019, além do tanzaniano Pascal Mombo Sarwat, campeão da Meia Maratona de Raha de 2018 (Tanzânia), 5º colocado da Prova 28 em 2019 e 15º colocado da São Silvestre 2019.
Já no feminino, disputam a prova deste ano Janet Cheruto Masai, do Quênia, campeã da Maratona Eldored em 2018 (Kênia), campeã da Prova 28 em 2019 e 12ª na São Silvestre 2019, e Emily Chebe, de Uganda, campeã da Maratona Word Half 2018 (Uganda), vice-campeã da Volta da Pampulha de 2019 e vice-campeã da Prova 28 em 2019.
Oito atletas de elite nacional que também vão disputar a corrida são: no masculino, Wendell Jerônimo Souza, da Equipe TRT Sport, de Guarulhos (SP); Jurandyr Couto Júnior, da Equipe Associação Comunidade do Atletismo de Santa Catarina; Paulo Alves dos Santos, da Equipe Runbody-Construserv, de Ibiporã; e Damião Ancelmo de Souza, da Equipe Bradesco Seguros do Rio de Janeiro.
No feminino, os destaques nacionais são para Tataine Raquel da Silva, da Equipe Urcamp/Runbody-Biovea/P.M. de Ibiporã; Josiane da Silva Cardozo, da Equipe IPEC/Londrina; Tatiele Roberta de Carvalho, da Equipe E.C. Pinheiros/Marinha do Brasil; e Susane de Araújo Martins, da Equipe IPEC Londrina.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Tacla Duran diz que Diogo Mainardi ainda será investigado


"Apoia mesmo [a Lava Jato] e bastante, porque quando parar de apoiar será investigado e processado", escreveu o ex-advogado da Odebrecht Tacla Duran em resposta à provocação do dono do site O Antagonista acerca das novas revelações da Vaza Jato
Tacla Duran diz que Diogo Mainardi ainda será investigado
Tacla Duran diz que Diogo Mainardi ainda será investigado (Foto: Reprodução)

247 - O ex-advogado da Odebrecht Tacla Duran foi ao Twitter responder às provocações do dono do site O Antagonista, Diogo Mainardi. Duran afirmou que Mainardi ainda será processado e investigado.
Após as revelações da nova Vaza Jato sobre o apoio dado pelo site à Operação Lava Jato, Mainardi escreveu: "Só agora a bandidagem descobriu que eu apoio a Lava Jato?".
Tacla Duran afirmou que Diogo Mainardi será processado e investigado, no Brasil ou na Itália. "Vai um jantar no Gero...? Apoia mesmo [a Lava Jato] e bastante, porque quando parar de apoiar será investigado e processado... se não for no Brasil, talvez na Italia... Abraços".


"Em fins de 2018, a força-tarefa municiou com documentos o site comandado pelos jornalistas Diogo Mainardi, Mario Sabino e Claudio Dantas para alimentar notícias que evitassem que o ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro ocupasse a presidência do banco. Monteiro era o nome mais forte entre os cotados para assumir o BB, uma escolha do ministro da Economia Paulo Guedes – a ele era dado o crédito por ter salvado as contas da Petrobrás", diz um trecho da nova Vaza Jato.


Diogo Mainardi ataca jornalistas do Intercept: “bandidagem”


“Só agora a bandidagem descobriu que eu apoio a Lava Jato?”, escreveu no Twitter Diogo Mainardi, dono e editor do Antagonista, após a nova Vaza Jato, que apontou conluio entre o site e a Lava Jato
Diogo Mainardi ataca Intercept.
Diogo Mainardi ataca Intercept. (Foto: Reprodução | ABr)

247 - Diogo Mainardi, dono e editor do Antagonista, atacou jornalistas do site Intercept Brasil, que publicou uma reportagem apontando um conluio entre O Antagonista e procuradores da Operação Lava Jato para influenciar decisões do governo de Jair Bolsonaro. 
“Só agora a bandidagem descobriu que eu apoio a Lava Jato?”, escreveu Mainardi no Twitter. 
De acordo com a reportagem, procuradores de Curitiba (PR), como Deltan Dallagnol, combinaram matérias no Antagonista contra do ex-presidente da Petrobrás Ivan Monteiro para a chefia do Banco do Brasil.
"Em troca do jornalismo chapa-branca, Dallagnol passava informações privilegiadas ao site. Isso fica claro numa mensagem num chat privado de 30 de agosto de 2018, em que o procurador diz o seguinte, ao entregar em primeira mão a Claudio Dantas dados que haviam sido pedidos pelo jornal El País: 'Nao estamos passando pra mais ng agora'. Tratava-se de uma resposta da operação a um depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran, um crítico da Lava Jato, na Espanha", destaca a matéria. 


Lava Jato usou site O Antagonista para interferir na escolha do presidente do Banco do Brasil, diz Intercept


De acordo com um novo capítulo da Vaza Jato, em fins de 2018, a força-tarefa da Operação Lava Jato municiou com documentos o site O Antagonista "para alimentar notícias que evitassem que o ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro ocupasse a presidência do banco". "O comentarista Diogo Mainardi, dono e editor do site, acatou pedido de Dallagnol", diz a reportagem
Deltan Dallagnol e Ivan Monteiro
Deltan Dallagnol e Ivan Monteiro (Foto: Agência Brasil)

247 - Em um novo capítulo da Vaza Jato, uma matéria do Intercept Brasil aponta que procuradores da Operação Lava Jato usaram o site O Antagonista para interferir na escolha do presidente do Banco do Brasil no governo Bolsonaro.
"Em fins de 2018, a força-tarefa municiou com documentos o site comandado pelos jornalistas Diogo Mainardi, Mario Sabino e Claudio Dantas para alimentar notícias que evitassem que o ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro ocupasse a presidência do banco. Monteiro era o nome mais forte entre os cotados para assumir o BB, uma escolha do ministro da Economia Paulo Guedes – a ele era dado o crédito por ter salvado as contas da Petrobrás", diz reportagem dos jornalistas Glenn Greenwald Rafael Moro Martins, Rafael Neves e João Felipe Linhares.
"O comentarista Diogo Mainardi, dono e editor do site, acatou pedido de Dallagnol e parou de publicar notícias sobre um escândalo de corrupção que envolvia a Mossack Fonseca, um escritório de advocacia suseito de abrirempresas offshore no Panamá", continua o texto.
De acordo com a matéria, "Mainardi também deu dicas de investigação a Dallagnol, que seguiu as pistas do comentarista e em seguida informou-o – em tom lamentoso – de que o caso estava fora da alçada da operação".
"Em troca do jornalismo chapa-branca, Dallagnol passava informações privilegiadas ao site. Isso fica claro numa mensagem num chat privado de 30 de agosto de 2018, em que o procurador diz o seguinte, ao entregar em primeira mão a Claudio Dantas dados que haviam sido pedidos pelo jornal El País: “Nao estamos passando pra mais ng agora”. Tratava-se de uma resposta da operação a um depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran, um crítico da Lava Jato, na Espanha".
Confira um trecho do diálogo (28 de dezembro de 2015):
Deltan Dallagnol – 13:56:48 – Oi Diogo, como vai? Antes de tudo, desejo um excelente fim e começo de ano a Vc e família. Parabéns pelos furos do duplex e da Mosack. O colega que atua nisso na nossa FT é o Januario Paludo. Ele me pediu para entrar em contato com Vc e lhe pedir, por um bem maior do resultado do caso e em benefício do interesse social da investigação, que suspenda informações sobre a Mosack, pois veremos em janeiro o que dá para fazer em relação a isso. Compreendemos o lado jornalístico da divulgação, e Januario lhe fornecerá, assim que possível, informações sobre esse assunto de modo prioritário se Vc puder segurar essas informações, como uma forma de agradecer sua contribuição com o caso. Segue o telefone dele. Fique à vontade para contatá-lo diretamente:
Diogo Mainardi – 23:06:16 – Caro Dallagnol, como você sabe, só quero ajudar as investigações, por isso mesmo pedi ao meu pessoal para segurar todas as notícias sobre a Mossack.
Mainardi – 23:11:07 – Estou preocupado com o atraso na homologação da delação da Andrade Gutierrez. Publiquei que os executivos da empreiteira entregaram a campanha da Dilma e que o PGR preferiu ganhar tempo. Isso prejudica enormemente a Lava Jato
Dallagnol – 23:34:48 – Obrigado
Dallagnol – 23:38:00 – Acho que não é por aí. Também queremos que a PGR assine logo, porque a fila tem que andar (há outras pendências também), mas quanto aos fatos não há nada assim bombástico. Na PGR, como no STF, tudo demora. É o modo como o sistema funciona. Por isso que prerrogativa de foro é ruim. Atrasa o tempo da investigação
Mainardi – 23:50:04 – Me disseram claramente que Edinho Silva e Giles Azevedo pediram R$100 milhões para a campanha de 2014, por dentro e por fora. Isso é explosivo, sim.


Felipe Neto: Bolsonaro prometeu abrir a caixa preta do BNDS, mas torrou 48 milhões para nada


O youtuber Felipe Neto criticou mais uma ação desastrosa do governo, que gastou 48 milhões em auditoria para constatar irregularidades no BNDS e nada encontrou. "Torrou 48 milhões de reais para descobrir rigorosamente nada", criticou o youtuber
Felipe Neto prepara um novo tipo de oposição, anti-PT e anti-Bolsonaro
Felipe Neto prepara um novo tipo de oposição, anti-PT e anti-Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247- O youtuber Felipe Neto criticou mais uma ação desastrosa do governo, que gastou 48 milhões em auditoria para constatar irregularidades no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS) e nada encontrou. "Torrou 48 milhões de reais para descobrir rigorosamente nada", criticou o youtuber . 
Foram quase dois anos de campanha cerrada contra as gestões do BNDES durante os governo do PT. Jair Bolsonaro atacou o banco sem parar desde os primórdios de sua candidatura e durante os primeiros meses de seu governo. Agora, auditoria contratada pelo governo Bolsonaro conclui: nunca houve qualquer irregularidade no banco.
"Vale lembrar que "abrir a caixa-preta do BNDES" foi um dos grandes motes da campanha do Bolsonaro nas eleições. Ele jurava de pé junto que iria mostrar todos os crimes cometidos e bla bla bla bla bla.  Torrou 48 milhões de reais para descobrir rigorosamente nada", criticou Neto. 




Paulo Coelho diz que Vaza Jato desmascarou Antagonista


"As máscaras caíram, mas verdade seja dita, eles hoje em dia piam muito fraquinho. Em breve vão piar apenas o que mandar o Comitê Central (Presidente e filhos)", escreveu Paulo Coelho, em suas redes sociais, ao comentar o novo capítulo da Vaza Jato, que apontou a relação promíscua entre a força-tarefa da Lava Jato e o site Antagonista
Paulo Coelho
Paulo Coelho (Foto: ANDREW MEDICHINI)


247 – O escritor Paulo Coelho parabenizou o site The Intercept pelas novas revelações da Vaza Jato, que apontaram as relações promíscuas entre a força-tarefa da Lava Jato e o site Antagonista, comandado por Diogo Mainardi. Além deles, vários nomes da imprensa se pronunciaram sobre o caso. Confira alguns exemplos:





Demori: nova Vaza Jato demonstra lobby entre jornalistas e procuradores

O jornalista do Intercept Leandro Demori respondeu a uma pergunta de um internauta se não houve quebra de sigilo da fonte ao divulgar diálogos entre repórteres e membros da Lava Jato. "Procurador derrubando presidente de estatal; jornalista instigando procurador a investigar desafetos; fazendo campanha com MPF; nada disso é relação com fonte. É lobby", disse
Foto: Alice Vergueiro/Abraji)

247 - O jornalista do Intercept Brasil Leandro Demori destacou no Twitter que houve "lobby" entre jornalistas do site O Antagonista e procuradores da Operação Lava Jato. Demoro respondeu a uma pergunta feita por um internauta se não houve quebra de sigilo da fonte ao divulgar um trecho dos diálogos entre repórteres e membros da Lava Jato. 
"Boa pergunta. Resumindo: Não. Sigilo de fonte é direito do repórter, não obrigação dos demais. Mais: procurador derrubando presidente de estatal; jornalista instigando procurador a investigar desafetos; fazendo campanha com MPF; nada disso é relação com fonte. É lobby", escreveu o jornalista no Twitter.
De acordo com reportagem dos jornalistas Glenn Greenwald Rafael Moro Martins, Rafael Neves e João Felipe Linhares, "em fins de 2018, a força-tarefa municiou com documentos o site comandado pelos jornalistas Diogo Mainardi, Mario Sabino e Claudio Dantas para alimentar notícias que evitassem que o ex-presidente da Petrobras Ivan Monteiro ocupasse a presidência do banco. Monteiro era o nome mais forte entre os cotados para assumir o BB, uma escolha do ministro da Economia Paulo Guedes – a ele era dado o crédito por ter salvado as contas da Petrobrás".
"O comentarista Diogo Mainardi, dono e editor do site, acatou pedido de Dallagnol e parou de publicar notícias sobre um escândalo de corrupção que envolvia a Mossack Fonseca, um escritório de advocacia suspeito de abrir empresas offshore no Panamá", continua o texto.