quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Heleno sobre Bolsonaro: 'o cara não sabe nada, pô, é um despreparado'


A frase foi dita num jantar com empresários, na reta final da campanha presidencial, quando o general não sabia estar sendo gravado; a revelação está no livro Tormenta, da jornalista Thaís Oyama
(Foto: Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

247 – Além de ter impedido Jair Bolsonaro de demitir Sergio Moro, o general Augusto Heleno aparece em outro trecho do livro Tormenta, da jornalista Thaís Oyama.  Ainda na campanha presidencial, sem saber que estava sendo gravado, ele desabafou sobre Bolsonaro: 'o cara não sabe nada, pô, é um despreparado'. Abaixo, o material de divulgação sobre o livro que está sendo lançado pela Companhia das Letras e vídeo sobre o trabalho de Oyama:
Um retrato implacável do primeiro ano de Bolsonaro no poder.    De uma das eleições presidenciais mais polarizadas da história republicana, sai vitorioso Jair Messias Bolsonaro, ex-capitão do Exército que chegou a defender publicamente a tortura, autor de não mais que dois projetos de lei aprovados ao longo de 27 anos de mandato como deputado e merecedor de apenas três dos 512 votos de seus pares na última vez que tentou se eleger presidente da Casa, em 2017.  A partir de um rigoroso trabalho de reportagem, Tormenta revela como opera o governo do 38o presidente da República, que forças se digladiam entre as paredes do Palácio do Planalto e de que forma as crenças e os temores — reais e imaginários — de Bolsonaro e de seus filhos influenciam os rumos do país. O livro traz detalhes surpreendentes sobre a crise interna de seu mandato, revelando segredos dos generais que o cercam no Palácio, intrigas que corroem o primeiro escalão do poder e bastidores que não chegaram aos jornais.  Mais do que mostrar as peculiaridades e a dinâmica do governo de Jair Bolsonaro — e de nos situar no calendário dos atribulados primeiros 365 dias de sua gestão —, a narrativa de Thaís Oyama ajuda o leitor a compreender o ano que passou e a vislumbrar o que nos aguarda.


Golpe contra Dilma fez Brasil perder 17 fábricas por dia desde 2015


A articulação apoiada pela Fiesp e pela CNI para promover um golpe suave no Brasil, com a deposição da ex-presidente Dilma Rousseff, foi um tiro no pé da própria indústria brasileira, que perdeu 17 unidades por dia de 2015 a 2018. De acordo com levantamento da CNC, a indústria de transformação opera 18,4% abaixo do pico alcançado em março de 2011
(Foto: FIESP | 247 | Reuters)

247 - O golpe dado contra Dilma Rousseff para impor uma agenda de entreguismo econômico, para favorecer estrangeiros, fez o Brasil perder 17 indústrias por dia nos últimos quatro anos. De acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 25.376 unidades industriais encerraram suas atividades de 2015 a 2018. O País tinha 384.721 unidades industriais de transformação em 2014, mas teve uma queda de 6,6%, com 359.345 indústrias em 2018.
A indústria de transformação opera 18,4% abaixo do pico alcançado em março de 2011. "A transformação está praticamente parada. Se ela não cai, também não demonstra nenhum tipo de crescimento", afirmou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. Os dados foram publicados no jornal O Estado de S.Paulo
Segundo cálculo de Fabio Bentes, economista da Divisão Econômica da CNC e responsável pelo estudo, se a produção industrial cresce, cada aumento de um ponto porcentual gera abertura de, aproximadamente, 5,9 mil unidades produtivas no ano seguinte. Se cai, a quantidade de fábricas em atividade diminui na mesma proporção. "O fechamento de unidades produtivas vai se intensificando e atinge um ápice também mais ou menos depois de um ano", explicou Bentes.
Com baixa de 12,7%, o Rio de Janeiro teve a maior queda nas unidades industriais de transformação de 2014 a 2018. Perdeu 2.535 unidades em quatro anos. Em números absolutos, o estado de São Paulo teve a maior perda de unidades produtoras. Foram menos 7.312 unidades, uma redução de 7%.

Randolfe decide denunciar chefe da Secom à PGR e vai também convocá-lo ao Congresso


Líder da oposição no Senado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que não há como aceitar que uma nova denúncia de corrupção seja varrida para debaixo do tapete; secretário de Comunicação do governo Bolsonaro, Fábio Wajngarten recebe dinheiro de empresas que contrata, como Band e Record
Randolfe Rodrigues e Fábio Wajngarten
Randolfe Rodrigues e Fábio Wajngarten (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Anderson Riedel/PR)

247 – O escândalo de corrupção e conflito de interesses da Secretaria de Comunicação do governo Bolsonaro, que envolve o secretário Fábio Wajngarten, acusado de receber dinheiro de agências de publicidade e de emissoras de televisão por ele contratadas, como Band e Record, ainda vai longe. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pretende denunciá-lo à PGR.

Investidores abandonam o Brasil e o dólar dispara


No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 1,30%, a 4,185 reais na venda. É a maior valorização diária desde 8 de novembro de 2019 e o patamar mais alto desde 5 de dezembro do ano passado. O motivo é a contínua fuga de capitais, diante dos maus resultados apresentados por Paulo Guedes


(Foto: Reuters)



SÃO PAULO (Reuters) - O dólar saltou 1,3% ante o real nesta quarta-feira, na alta mais intensa em mais de dois meses, com a moeda brasileira novamente liderando as perdas globais nos mercados de câmbio diante de renovados sinais de fraqueza na economia que podem prejudicar expectativas de fluxo cambial ao país.
Os dados corroboraram ainda mais apostas de cortes de juros. Uma taxa Selic mais baixa reduz a atratividade do real como ativo de investimento, colocando a divisa doméstica em desvantagem em relação a “rivais” como o peso mexicano.
Além disso, os sinais de menor ímpeto da economia no fim do ano passado jogam contra expectativas de melhora no fluxo cambial, cujo saldo no ano passado foi o pior da história.
No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 1,30%, a 4,185 reais na venda. É a maior valorização diária desde 8 de novembro de 2019 e o patamar mais alto desde 5 de dezembro do ano passado.
Na B3, o dólar saltava 1,20%, a 4,1860 reais.
Por ora, o movimento no câmbio ainda não indica estresse e uma piora estrutural no cenário para a moeda brasileira. A volatilidade implícita para as opções de dólar/real com vencimento de três meses tem oscilado em torno de 9,9% ao ano, ainda abaixo de máximas do começo de 2020, quando superou 10,6%.
Em novembro do ano passado, mesmo com o dólar batendo máximas históricas e flertando com 4,30 reais, essa medida de incerteza para a taxa de câmbio caiu de mais de 12% no começo daquele mês para cerca de 10% no final.
Mas novos cortes de juros voltam a emergir como um vento contrário ao câmbio e têm forçado o mercado a desarmar posições construídas no fim do ano passado que contemplavam um real mais valorizado.
Ainda assim, alguns analistas seguem vendo o real atualmente com excesso de fraqueza, o que deixaria a moeda mais inclinada para ganhos à frente.
“A moeda está levemente desvalorizada e a percepção de risco doméstico está em extremos negativos de acordo com nosso indicador de risco de câmbio por país, e ambos acabam funcionando como um vento favorável à moeda”, disseram analistas da MRB Partners em nota a clientes.

CPI chega a principais contas de disparo irregular de WhatsApp nas eleições


Dentre as 400 mil contas que representantes do aplicativo afirmam que foram banidas por uso irregular durante a eleição, 55 mil tinham comportamento anormal para o aplicativo, podendo ser operadas por robôs
(Foto: Reuters)

247 - A CPI mista das Fake News no Congresso identificou uma lista com as linhas telefônicas de WhatsApp responsáveis pelas maiores quantidades de disparo de mensagens em massa durante a campanha eleitoral de 2018. O levantamento foi feito a partir de documentos que a empresa remeteu à comissão de inquérito em novembro passado. 
Estratégia de disparo foi fundamental para a vitória de Bolsonaro, que usava de fake news contra Fernando Haddad, como, por exemplo, de que ele mplementaria kit gay nos colégios. 
Segundo informa o Portal UOL, dentre as 400 mil contas que representantes do aplicativo afirmam que foram banidas por uso irregular durante a eleição, 55 mil tinham comportamento anormal para o aplicativo, podendo ser operadas por robôs. 
Com estas informações, parlamentares da CPMI ouvidos pela reportagem dizem que querem chegar aos responsáveis por estas contas e endereços de IP para intimá-los a depor e revelarem o que sabem do esquema.

Todas as 800 multas ambientais aplicadas no Brasil desde outubro não foram cobradas


Para Human Rights Watch, informação confirma descaso do governo de Jair Bolsonaro com o Meio Ambiente
"O governo do presidente Jair Bolsonaro deve parar de enfraquecer as proteções ambientais", aponta HRW - Créditos: Foto: Ibama
"O governo do presidente Jair Bolsonaro deve parar de enfraquecer as proteções ambientais", aponta HRW / Foto: Ibama

A organização internacional Human Rights Watch (HRW) divulgou, nesta quarta-feira (15), em São Paulo, o Relatório Mundial 2020 da entidade, que analisa as práticas de direitos humanos em mais de 100 países no ano de 2019.
De acordo com o documento, 800 multas ambientais aplicadas no Brasil pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), desde outubro do ano passado, estão paralisadas.
Decreto 9.760, assinado por Jair Bolsonaro em abril de 2019, determina que os órgãos vinculados ao Ministério do Meio Ambiente, como o Ibama, devem promover audiências de conciliação antes de confirmar multas a possíveis infratores. A equipe da HRW solicitou, via Lei de Acesso à Informação (LAI), que a pasta informasse o número de audiências de conciliação realizadas entre outubro de 2019 e 7 de janeiro deste ano. O resultado surpreendeu os pesquisadores.
“O número é zero. Desde outubro deste ano (2019), quando entrou em vigor esse decreto, não houve audiência de conciliação. Isso quer dizer que todos os processos administrativos por crimes ambientais no Brasil, desde essa data, estão paralisados”, afirma César Muñoz, pesquisador sênior da HRW.
Antes de o decreto entrar em vigor, entre os meses de janeiro e setembro de 2019, o Ibama aplicou 9.149 multas por desmatamento. Uma queda de 25% em relação ao mesmo período 2018, quando o órgão emitiu 11.366 autos de infração.
Para a ONG, a reação à baixa fiscalização foi o importante aumento de 80% no desmatamento da Amazônia, em relação a 2018.
A baixa presença do Estado em áreas de conflito teria provocado ao menos 160 extrações ilegais de madeira no passado, invasões de terras de povos originários e somente nos meses de novembro e dezembro, o assassinato de três lideranças indígenas. Entre eles, Paulo Guajajara, executado na região do Bom Jesus das Selvas, no Maranhão.
De acordo com Muñoz, Bolsonaro havia prometido “acabar com o que ele chamava de indústria da multa. Ele cumpriu a promessa, o Brasil não multa mais os infratores que atacam o meio ambiente.”
Na conclusão do relatório, a HRW fez críticas presidente brasileiro. "O governo do presidente Jair Bolsonaro deve parar de enfraquecer as proteções ambientais e adotar medidas decisivas contra as redes criminosas que estão destruindo a floresta amazônica e ameaçando e atacando defensores da floresta, incluídos agentes públicos e moradores de comunidades locais.”
Maria Laura Canineu, diretora da Human Rights Watch, e César Muñoz, pesquisador señor da entidade, durante apresentação do Relatório Mundial 2020 em São Paulo (Foto: Igor Carvalho)

Sérgio Moro e Ricardo Salles
Está prevista para a próxima quinta-feira (16), uma reunião da diretora da HRW, Maria Laura Canineu, com Sérgio Moro, ministro da Justiça. No encontro, a pauta será o relatório da ONG e a política brasileira para o meio ambiente e segurança pública.
A dirigente da ONG espera que o ministro acolha o relatório e que se comprometa com mudanças na condução do Ministério. “O que temos visto é que há uma atuação dele (Moro) no âmbito da Segurança Pública na Amazônia, ele tem destacado a Força Nacional para atender situações emergenciais. Mas o que vemos, é que essa atuação tem sido pontual e não preventiva, muito menos sistemática e organizada. Precisamos que ele tome essa responsabilidade para si e passe a coordenar um esforço em que todas as autoridades responsáveis possam fazer um levantamento sobre essas redes criminosas. Ele tem agido, mas não de forma a dar uma resposta decente.”
O ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles também receberá uma cópia do relatório, em audiência programada para a próxima segunda-feira (20). Ele foi alvo de críticas de César Muñoz. “A nossa recomendação fundamental para o Meio Ambiente é que em lugar de enfraquecer as organizações de proteção ao meio ambiente, como Ibama e ICMBio, eles têm expertise que ninguém tem no Brasil.”
China
O Relatório Mundial 2020 da HRW, apresentado nesta quarta-feira (15) em São Paulo, já havia sido lançado em Nova York na última terça-feira (14). Porém, a intenção da ONG era fazer o lançamento mundial Hong Kong, mas diretor executivo da entidade, Kenneth Roth, foi impedido de entrar no país para o evento, que foi suspenso.
Destaque do Relatório Mundial 2020, a China foi duramente criticada pela entidade. Para a HRW, o país é “o maior ataque já vivido pelo sistema internacional de proteção aos direitos humanos desde que ele começou a emergir, em meados do século 20.”
Edição: Rodrigo Chagas
Fonte: Brasil de Fato

Paraná atinge menor nível de sindicalização de trabalhadores na historia


Por décadas a principal frente de luta dos trabalhadores na busca por mais direitos e melhores condições de emprego, os sindicatos estão à mingua no Paraná. Conforme dados divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018 o número e o porcentual de trabalhadores sindicalizados no estado atingiram o menor nível da série histórica, iniciada em 2012.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Domicílios (PNAD Contínua), no ano passado, o número de pessoas ocupadas no Paraná chegou a 5,54 milhões, com alta de 1,89% na comparação com 2017 (5,44 milhões). Apesar da alta na taxa de empregabilidade, a sindicalização de trabalhadores registrou queda pelo terceiro ano consecutivo: em 2018, 620 mil trabalhadores paranaenses estavam sindicalizados, o equivalente a 11,2% do total de pessoal ocupado. Em 2017, eram 700.828 trabalhadores associados a sindicatos (12,9% do total).
Os resultados do Paraná seguem uma tendência nacional. No Brasil, apenas 12,5% (11,5 milhões de pessoas) dos 92,3 milhões de pessoas ocupadas no ano passado estavam associadas a algum sindicato, sendo que em relação a 2017, quando a taxa era de 14,4%, houve redução de 1,5 milhão de trabalhadores sindicalizados no país.
Ainda considerando os dados a nível nacional, a maior taxa de sindicalização em 2018 ocorreu entre trabalhadores do setor público (25,7%), seguido por trabalhadores do setor privado com carteira assinada (16%). Os trabalhares sem carteira no setor privado apresentaram uma das menores estimativas de sindicalização (4,5%). Já os trabalhadores por conta própria tiveram taxa de sindicalização de 7,6%.
A pesquisa também analisou o número de pessoas sindicalizadas em relação ao grupamento por atividades, sendo que nove das dez categorias analisadas apresentaram a menor taxa de sindicalização desde 2012. As maiores perdas ocorreram no setor de Transporte, armazenagem e correio (de 17,5% em 2017 para 13,5% em 2018) e no de Alojamento e Alimentação (de 6,8%para 5,7%).
De acordo com a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy, as duas atividades com mais perdas foram justamente as que mais geraram ocupação, a de transporte por causa dos aplicativos e a de alimentação pelo fenômeno dos ambulantes de comida.
“As duas atividades cresceram com trabalhadores mais precarizados, normalmente sem carteira de trabalho ou por conta própria, que são trabalhadores que de fato não têm mobilização sindical”, aponta a pesquisadora. “Então a queda de sindicalização nessas duas atividades, principalmente no caso dos transportes, pode estar associada a um processo de precarização dos trabalhadores nessas atividades”, completa.
Número de pessoas trabalhando em veículo cresce 24%
Em 2018, o número de pessoas trabalhando em veículos, como motoristas de aplicativos, taxistas e motoristas e trocadores de ônibus, teve crescimento de 24,3% no Paraná, passando de 146.381 pessoas para 182.973. É a maior alta, em termos porcentuais e absolutos, desde 2012, início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE.
Já aqueles que trabalham em local designado pelo empregador, patrão ou freguês, grupo que inclui os entregadores em geral, registrou a segunda maior alta da série histórica e atingiu o seu maior contingente: são 527.722 pessoas, 4,6% a mais na comparação com 2017.
“As recentes altas podem estar relacionadas ao crescimento dos serviços de transportes de passageiros e de entregas por aplicativos de celular, refletindo as mudanças na economia atual”, comentou a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.
Por fim, a pesquisa mostrou também que houve aumento de 2,70% na quantidade de paranaenses trabalhando em vias públicas em relação a 2017, somando 57.488 trabalhadores. Entre essas pessoas estão, por exemplo, vendedores ambulantes. No Brasil inteiro, são 2,3 milhões de pessoas trabalhando nessas condições, diz o IBGE.
Sindicalização no paraná
Total de pessoas ocupadas no estado
2018
5.542.040
2017
5.439.349
2016
5.438.634
2015
5.479.671
2014
5.492.954
2013
5.498.609
2012
5.425.544
Total de pessoas ocupadas e sindicalizadas
2018
619.841
2017
700.828
2016
854.465
2015
946.303
2014
835.949
2013
827.865
2012
969.827
Porcentual de trabalhadores sindicalizados no Paraná
2018
11,2%
2017
12,9%
2016
15,7%
2015
17,3%
2014
15,2%
2013
15,1%
2012
17,9%


quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Junior da Femac entrega reforma da UAS do Recanto do Lago


Obra foi executada com recursos próprios do município e a unidade de saúde retoma o atendimento imediato da população
(Fotos: PMA)

O prefeito Junior da Femac inaugurou hoje (15) a reforma da Unidade de Apoio da Saúde (UAS) Joice Dias Piza, no Núcleo Habitacional Michel Soni (Recanto do Lago). Os serviços executados, com recursos do município, envolveram revitalização da cobertura e das calhas, troca da porta de entrada por vidro temperado com grade metálica, melhorias nas janelas, substituição das telas do alambrado e pintura em geral. Ainda foi feito servido de nivelamento e plantio de grama no jardim, com instalação de mesa e bancos.
Ligada a Unidade Básica de Saúde Leopoldo Wartwig, a UAS Joice Piza retomada de imediato o atendimento à população depois de ficar fechada para a reforma. “Esse é um evento que acontece dentro do espírito de celebração dos 76 anos de Apucarana. Ao olhar para essa obra percebam o comprometimento da nossa gestão com comunidade. A pessoa que chega aqui percebe que está entrando num ambiente de saúde. Toda melhoria realizada aqui remete a isso”, afirmou o prefeito Junior da Femac.
O diretor presidente da Autarquia Municipal de Saúde, Roberto Kaneta, destacou a importância nas unidades básicas de saúde no atendimento preventivo e primário a saúde. “Agradeço ao esforço da gestão Beto Preto e Junior da Femac visando garantir a estrutura adequada para atender a população da melhor forma possível na área da saúde”, disse Kaneta.
Na gestão Beto Preto e Junior da Femac estão sendo reformados todos os prédios das unidades básicas com recursos próprios do município e já foram construídas três novas UBS, a Eunice Penharbel, do Residencial Sumatra, a Emília Cretuchi, no Parque Bela Vista, e a Elaine Mazur, no residencial Interlagos. Estão ainda em construção as novas UBSs Oreste Marquito, no Jardim Marissol; a UBS Irmã Izília Folador, no Residencial Fariz Gebrim; e a UBS Benedito Cláudio “Pinga Fogo” de Oliveira, no Residencial Solo Sagrado.
A solenidade de entrega da reforma contou com a presença do presidente do Conselho Local de Saúde, José Elizeu dos Santos; dos vereadores José Airton de Araújo, Francisley Poim, Gentil Pereira e Mauro Bertoli; de secretários municipais e da comunidade do bairro.
 Junior da Femac entrega reforma da UAS do Recanto do Lago

Prefeitura anuncia recuperação de erosão no Jardim das Flores


Uma grande cratera aberta recentemente devido ao transbordamento do Córrego Biguaçu na Rua Rosa Stábile, entre os jardins das Flores e Morada do Sol, começa a ser recuperada na semana que vem 

Uma grande cratera aberta recentemente devido ao transbordamento do Córrego Biguaçu na Rua Rosa Stábile, entre os jardins das Flores e Morada do Sol, começa a ser recuperada na semana que vem. A informação é do prefeito Júnior da Femac, que determinou agilidade à equipe da Secretaria Municipal de Obras.
O volume excessivo de água da chuva fez transbordar o córrego, arrastando para dentro de bueiros, muitos detritos como galhos, lixo, terra e entulhos deixados irregularmente na rua, ocasionando o entupimento da rede em trecho da Rua Rosa Stábile. “Recebemos vídeos de moradores que comprovam que a precipitação foi tão grande, que em alguns pontos do canal o nível do córrego subiu acima dos três metros, passando sobre o asfalto”, ilustra o prefeito Júnior da Femac. De acordo com ele, assim que a prefeitura identificou a ocorrência, agentes municipais foram até o local. “Interditamos a calçada e sinalizamos toda a área para evitar acidentes”, relata o prefeito, que é engenheiro civil.
A prefeitura irá fazer agora a limpeza geral da área, com implantação de contenções com muros de concreto e aterros para evitar novo transbordamento, além de promover a recuperação do terreno danificado pela erosão. “Determinei que nossas equipes promovam o trabalho de forma rápida e eficaz”, afirmou o prefeito, salientando que o trabalho de zeladoria da cidade vem sendo feito diariamente pela prefeitura visando a prevenção de danos em todos os bairros. “Esta é uma das marcas da Gestão Beto Preto. Promover ações dos bairros para o centro, que no caso da zeladoria envolvem recuperação asfáltica, varrição, limpeza e manutenção de galerias e bueiros”, citou Júnior da Femac.
O secretário Municipal de Obras, Herivelto Moreno, pede que a população faça a sua parte, depositando materiais de construção, como pedra e areia, de forma adequada para que não sejam arrastados pela água da chuva. “Os entulhos também devem ser colocados em caçambas, como determina a lei”, orienta.


Obra amplia estacionamento nas imediações da capela mortuária


Com o alargamento da Travessa João Reis de Andrade, que vai passar a ter 12 metros de largura, será possível dobrar o número de vagas
(Foto: PMA)
A Secretaria de Obras da Prefeitura de Apucarana promove o alargamento da Travessa João Reis de Andrade, entre as ruas Osório Ribas de Paula e Talita Bresolin, ao lado da Capela Mortuária Central. O investimento, autorizado pelo prefeito Júnior da Femac, visa abrir novas vagas de estacionamento. “Estamos executando uma série de melhorias na capela, com reforma e ampliação de sua capacidade de velórios, com isto, também estamos cuidando do seu entorno para poder atender o aumento de demanda, principalmente relacionado ao trânsito”, explica Júnior.
Com o alargamento da travessa, que vai passar a ter 12 metros de largura, será possível dobrar o número de vagas para estacionamento. “Estamos na fase de desmanche do estacionamento atual, com remoção das pedras, visando a execução do novo projeto que traz vagas no sentido diagonal em ambos os lados da via”, informa Herivelto Moreno, secretário Municipal de Obras.
O projeto e a obra estão sendo viabilizados com mão-de-obra municipal. “Além da ampliação do número de vagas para estacionamento, o projeto prevê uma nova base e pavimentação para a travessa em paralelepípedo”, relata Moreno. A previsão, comenta o secretário, é de que o serviço seja concluído até o final de fevereiro. Com 120 metros de extensão, o que corresponde a 1.440 m² de área, o investimento previsto na remodelação da via é de R$60 mil, também com recursos municipais.
Capela Central – As melhorias recentes na capela mortuária central, citadas pelo prefeito Júnior da Femac, envolveram a construção de uma nova área, correspondente a 160 metros quadrados, com a edificação de uma sala com capacidade para até dois velórios simultâneos, copa, área para descanso e banheiros com acessibilidade. Com a ampliação, a capela central passa a conta com cinco salas para velório. No que tange a reforma dos 550 metros quadrados de construção existentes, o trabalho engloba a troca de piso, janelas, revisão de toda a rede elétrica, hidráulica e de esgoto, reforma e adaptação de banheiros, manutenção do telhado com a eliminação de infiltrações.


Propina na Secom: secretário de Bolsonaro ganha dinheiro dos grupos de mídia que recebem publicidade


Mais um escândalo no governo Bolsonaro: o secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, responsável pela distribuição de verbas publicitárias do governo federal, ganha dinheiro de emissoras de televisão, como a Band e a Record, que são beneficiadas por suas decisões
Secretário especial de Comunicação Social, Fabio Wajngarten.
Secretário especial de Comunicação Social, Fabio Wajngarten. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
247 - O chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), Fabio Wajngarten, é sócio de uma empresa e, por meio dela, recebe dinheiro de emissoras e de agências de publicidade contratadas pelo governo de Jair Bolsonaro, denuncia reportagem da Folha.
A Secom é responsável por administrar a distribuição de verba para propagandas do governo. Em 2019, a Secretaria gastou gastou R$ 197 milhões em campanhas.
Fabio é sócio da FW Comunicação e Marketing, ele tem 95% das cotas da empresa. A FW oferece serviço de controle de concorrência e checking e também faz estudos de mídia
De acordo com a Folha, a empresa de Fabio Wajngarten "tem contratos com ao menos cinco empresas que recebem do governo, entre elas a Band e a Record".

Confirmado: Roda Viva com Moro não terá jornalista do Intercept


Apesar da grande campanha na internet pela presença de um jornalista do The Intercept no programa de entrevistas Roda Viva, da TV Cultura, a emissora divulgou hoje quem irá compor a bancada de entrevistadores sem nenhum nome do jornal responsável pela Vaza Jato
(Foto: ADRIANO MACHADO - REUTERS)

247 - O Roda Viva, programa de entrevistas da TV Cultura, confirmou nesta quarta-feira (15) que não haverá representantes do The Intercept na entrevista com o ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Internautas fizeram uma campanha para que algum jornalista do jornal responsável pela Vaza Jato fosse convidado. "Vaza Jato" é como ficou conhecida uma série de reportagens que divulgou conversas entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz da operação, Moro.
Apesar disso, a emissora convidou apenas jornalistas da mídia tradicional. São eles: Alan Gripp, diretor de redação de O Globo; Andreza Matais, diretora da sucursal de Brasília, de O Estado de S.Paulo; Leandro Colon, diretor da Sucursal de Brasília, da Folha de S.Paulo; Malu Gaspar, repórter especial da revista Piauí; e Felipe Moura Brasil; diretor de Jornalismo da Rádio Jovem Pan.
A nova apresentadora do programa, Vera Magalhães, entretanto, afirmou que seu objetivo é "diversificar ao máximo o perfil dos entrevistados". "Meu objetivo é diversificar ao máximo o perfil dos entrevistados. Na política, abarcar todas as correntes, da esquerda à direita, e, fora dela, trazer para o centro da roda as principais discussões culturais, comportamentais, científicas, jurídicas, econômicas e sociais. Será um grande desafio mesclar nomes consagrados com aqueles que ainda estão fora do radar do grande público, mas têm o que dizer e serão referências em suas áreas num futuro próximo. Acho que o programa tem essa vocação também para antecipar discussões e tendências". 

Bolsonaro foge de entrevista ao ser questionado sobre corrupção na Secom


“Gente, acabou a entrevista”, disse Jair Bolsonaro ao ser questionado sobre as denúncias de corrupção envolvendo o chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten, nesta quarta-feira (vídeo)
Jair Bolsonaro em coletiva de imprensa
Jair Bolsonaro em coletiva de imprensa (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 - Jair Bolsonaro encerrou abruptamente uma entrevista coletiva nesta quarta-feira 15 ao ser questionado sobre as denúncias de corrupção envolvendo o chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten, conforme denúncia da Folha de S.Paulo.
“Gente, acabou a entrevista”, disse Bolsonaro logo após ser questionado sobre a denúncia de que o secretário recebe dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo federal (confira o vídeo da coletiva ao final da matéria).
A Secom administra as verbas de propagandas do governo e gastou em 2019, primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro, R$ 197 milhões em campanhas publicitárias.
Fabio é sócio da FW Comunicação e Marketing, empresa da qual tem 95% das cotas. Os outros 5% pertenceriam à sua mãe. A FW oferece serviço de controle de concorrência e checking e também faz estudos de mídia.
De acordo com a reportagem, a empresa de Fabio Wajngarten "tem contratos com ao menos cinco empresas que recebem do governo, entre elas a Band e a Record".




Obras na “Nova Ucrânia” entram na fase final


A modernização deste acesso faz parte da programação alusiva aos 76 anos de Apucarana e, nos próximos dias, o canteiro de obras deverá ser visitado pelo prefeito de Apucarana
(Fotos; PMA)
As obras do prolongamento da Rua Nova Ucrânia até o Contorno Sul de Apucarana entraram na fase final. De acordo com o cronograma estabelecido, 70% dos serviços previstos já foram executados. Dos 970 metros de extensão projetados, restam apenas cerca de 150 metros para serem concluídos.
A modernização deste acesso faz parte da programação alusiva aos 76 anos de Apucarana e, nos próximos dias, o canteiro de obras deverá ser visitado pelo prefeito de Apucarana. “Será um momento em que lideranças e comunidade poderão verificar como ficará o novo acesso, na ligação com o Contorno do Sul. É uma obra que vai modernizar essa via, desafogando o trânsito e garantindo maior mobilidade”, reitera Junior da Femac.
O prefeito lembra que a obra ganha ainda maior dimensão, pois simultaneamente a Rodonorte está fazendo a duplicação da rodovia, o que garantirá a expansão nesta região da cidade. “Além de favorecer empresários e os trabalhadores que atuam no Parque Industrial Sul, essa obra também irá viabilizar novas áreas para desenvolvimento e crescimento econômico da cidade. Isso porque a ligação com o contorno está sendo duplicada, junto à subestação da Copel, e o acesso será por alças paralelas a um novo viaduto”, pontua Junior da Femac.
De acordo com o engenheiro Herivelto Moreno, secretário municipal de Obras, os serviços na Rua Nova Ucrânia estão sendo tocados pela Empreiteira Bueno, vencedora da concorrência pública. O investimento é R$ 1,5 milhão, com recursos financiados pelo Governo do Estado por meio do Banco Fomento Paraná.
O projeto total prevê a execução de drenagem e galerias (1.224 metros lineares), calçadas (3.400 m²), rampas de acessibilidade e sinalização horizontal e vertical. A faixa de rolamento terá 12 metros de largura por 970 metros de extensão (12.344 m²). “Falta apenas executar um trecho de cerca de 150 metros de extensão, onde também está previsto o alargamento da pista, calçadas e plantio de grama”, cita Herivelto, lembrando que a Nova Ucrânia também está ganhando um moderno sistema de iluminação.
 

Novo chefe do posto de recrutamento do 30º BIMec é apresentado


O 2º tenente Reginaldo da Silva conduzirá o setor pelos próximos dois anos e foi apresentado pelo capitão Donizete Repukna, que está deixando o cargo para assumir outra função dentro do 30º BIMec.
(Foto: PMA)

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, conheceu hoje o novo chefe do Posto de Recrutamento e Mobilização (PRM), órgão sediado no 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec) e que abrange 186 municípios. O 2º tenente Reginaldo da Silva conduzirá o setor pelos próximos dois anos.
Reginaldo foi apresentado nesta quarta-feira (15/01) pelo capitão Donizete Repukna, que está deixando o cargo para assumir outra função dentro do 30º BIMec. Também esteve presente durante a visita ao prefeito o 2º  tenente Moacir Baialardi Vaz, que atuará como delegado e auxiliará no desenvolvimento das atividades do posto de recrutamento.
O prefeito Junior da Femac, que preside a Junta Militar do Serviço Militar de Apucarana, destacou o trabalho desenvolvido pelo capitão Repukna e reiterou que o 30º BIMec faz parte da identidade da cidade. “A Prefeitura e o 30º BIMec, através da Junta do  Serviço Militar, mantém um diálogo estreito. O Batalhão é uma das riquezas de Apucarana, sendo uma das características da nossa cidade”, salienta.
O prefeito disse ainda que o trabalho do capitão Repukna superou o aspecto técnico-profissional. “Além de todo esse trabalho documental, proporcionando a regularidade dos jovens junto ao serviço militar, o capitão Repukna também conseguiu estabelecer um laço de relacionamentos sociais e de fraternidade aqui em Apucarana”, ressalta Junior da Femac.
O capitão Repukna enalteceu o empenho de prefeito na mudança da sede da Junta do Serviço Militar. “Anteriormente, a junta funcionava numa sala situada na rodoviária, em espaço que não era adequado para o desenvolvimento das atividades. O prefeito se sensibilizou e viabilizou a mudança para um novo endereço, em local mais apropriado e de fácil acesso localizado ao lado da Prefeitura”, frisa o capitação Repukna.