segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Gasolina e etanol sobem de preço no Paraná às vésperas das viagens de fim de ano

(Foto: Franklin de Freitas)


Os preços médios da gasolina e do etanol hidratado subiram no Paraná, em relação à semana anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A última análise da ANP é de 18 de dezembro, pouco antes do período de viagens de fim de ano.
Os levantamentos de preço são semanais. O próximo seria no dia 25, mas, como é feriado, deverá sair mais tarde.
Nos postos pesquisados pela ANP, o preço médio da gasolina subiu 0,49%, para R$ 4,317, em relação à semana anterior. A variação em relação ao mês passado é de 3,20%. E, em relação aos últimos 12 meses, a alta é de 3,57%.
No caso do etanol, o preço médio subiu ainda mais: 1,33%, passando para R$ 3,128 em relação à semana anterior. A variação em relação ao mês passado é de 4,93%. E, em relação aos últimos 12 meses, a alta é de 8,12%.
No Paraná, a diferença entre os preços médios é de 72%. Portanto, abastecer com etanol não é vantajoso. A ANP considera que o etanol, por ter menor poder calorífico, deve ter um preço até 70% do da gasolina nos postos para ser considerado vantajoso.
No Brasil, o preço da gasolina subiu em 22 estados (incluindo o Distrito Federal)na última semana. Caiu apenas em Maranhão, Paraíba, Tocantins, Minas Gerais e Rio de Janeiro
O preço do etanol, por sua vez, aumentou em 21 estados (incluindo o Distrito Federal); manteve-se estável no Amapá e caiu em Amazonas, Rondônia, Roraima, Ceará e Paraíba.
Fonte: Bem Paraná


Editorial do Estadão diz que Brasil tem hoje um "governo perdido"


O jornal quatrocentão da elite paulista concluiu que Bolsonaro "não sabe o que fazer para interromper a destruição da Amazônia e de outros biomas nem demonstra disposição genuína de fazê-lo" e alerta ainda para os prejuízos econômicos que o Brasil terá com essa política de ataque ao meio ambiente

247 – "O governo do presidente Jair Bolsonaro não tem política ambiental. Não sabe o que fazer para interromper a destruição da Amazônia e de outros biomas nem demonstra disposição genuína de fazê-lo. Ao contrário, os atos e palavras do presidente da República e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, quase invariavelmente confirmam a incapacidade do governo de compreender a extensão do problema e suas consequências políticas e econômicas para o Brasil", aponta o jornal Estado de S. Paulo, em editorial publicado neste domingo.
"Mesmo quando parece afinal interessado em enfrentar o problema do desmatamento, o governo adota um tom desnecessário de revanche. O ministro Ricardo Salles participou da Conferência do Clima da ONU em Madri – que Bolsonaro pretendia boicotar – e cobrou “recursos que foram prometidos e até agora não recebemos”, em referência ao fundo destinado a custear iniciativas de países emergentes para enfrentar as mudanças climáticas. O que poderia ser uma bem-vinda mudança de atitude – afinal, há pouco tempo Bolsonaro desdenhou do Fundo Amazônia, bancado por Alemanha e Noruega – ganha ares de picuinha. E, para não alimentar esperanças de que o governo se emendou, Bolsonaro logo esclareceu que seu ministro do Meio Ambiente não sabia do que estava falando, pois não vai 'vender a Amazônia em troca de migalhas ou grandes fortunas'”, aponta ainda o texto.

Desgoverno: gasolina já se aproxima de 6 reais em alguns postos do País


A gasolina mais cara do Brasil entre os dias 15 e 21 de dezembro é a do Posto Marina Piratas Mall Ltda, localizado na Praia do Jardim, em Angra dos Reis
(Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

Da revista Fórum Cerca de um mês depois da Petrobras impor reajustes nos preços dos combustíveis de acordo com a subida do dólar e com o mercado internacional, o consumidor brasileiro já sente no bolso o baque de uma gasolina mais cara. O litro em capitais como Rio de Janeiro e São Paulo chega a atingir R$ 5,299 em alguns postos. O posto de gasolina com o litro mais caro localiza-se em Angra dos Reis, cobrando R$ 5,859.
Segundo dados revelados pela Agência Nacional do Petró­leo, Gás Natural e Biocom­bustíveis (ANP), a gasolina mais cara do Brasil entre os dias 15 e 21 de dezembro é a do Posto Marina Piratas Mall Ltda, localizado na Praia do Jardim, em Angra dos Reis. O segundo posto de gasolina mais caro se localiza no município de Paraíso do Tocantins (TO) e cobra R$ 5,690 o litro.


Golpe de estado contra Dilma reduziu os direitos trabalhistas das empregadas domésticas


O percentual de domésticas com carteira assinada é o menor desde 2013 e a formalização do trabalho dessas profissionais, uma conquista do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, foi um dos motivos que levou setores da classe média às ruas naquele ano
Estado garante salário de R$ 1,2 mil para domésticas

247 – "As empregadas domésticas estão mais velhas, mais escolarizadas e menos protegidas. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que traçou o perfil dessas trabalhadoras mostra que a formalização ficou em 28,6% no ano passado, o menor nível desde 2013. Naquele ano, o percentual de domésticas com carteira tinha ultrapassado os 30% pela primeira vez, atingindo o pico em 2016 (33,3%). Como consequência da crise, as famílias passaram a optar pelas diaristas — hoje, 44% das domésticas estão nessa categoria, sem carteira assinada, contra 36,8% em 2016", aponta reportagem da jornalista Cássia Almeida, no jornal O Globo.
formalização do trabalho dessas profissionais, uma conquista do governo da ex-presidente Dilma Rousseff, foi um dos motivos que levou setores da classe média às ruas em 2013. Madames diziam que, com direitos trabalhistas, não conseguiam mais ter empregadas.

Petrobras venderá usina de biodiesel no interior do Paraná

(Foto: Divulgação)


A Petrobras Biocombustível (PBio) vai vender a totalidade de suas ações na Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil S/A (BSBios). Subsidiária da Petrobras, a PBio detém 50% de participação na BSBios e fará a venda em conjunto com sua sócia RP Biocombustíveis S.A, controladora dos 50% restantes.
O processo de venda das ações da indústria de biodiesel instalada no sul do país será conduzido exclusivamente pela PBio.
A BSBios é proprietária de duas usinas de biodiesel, uma em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, e a outra em Marialva, no Paraná.
A usina de Passo Fundo tem capacidade para produzir 288 mil metros cúbicos de biodiesel por ano (m³/ano). Em 2020, a capacidade deve ser ampliada para 414 mil m³/ano. A usina pode esmagar 1.152 mil toneladas/ano e armazenar 120 mil toneladas de grãos, 60 mil toneladas de farelo e 7,5 mil m³ de biodiesel.
A Usina de Marialva pode produzir 414 mil m³ de biodiesel por ano e armazenar 3 mil m³ de óleo vegetal, 1,5 mil m³ de gordura animal e 4,5 mil m³ de biodiesel.
Fonte: Bem Paraná com informações da Agência Brasil

New York Times acusa Bolsonaro de estimular a volta dos esquadrões da morte no Brasil


A notícia foi publicada na coluna do jornalista Nelson de Sá que destacou que os assassinatos são “estimulados pelo presidente Jair Bolsonaro e por sua afirmação de que criminosos devem morrer como baratas”
Jair Bolsonaro e militares
Jair Bolsonaro e militares (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 – Reportagem do jornal New York Times, o maior e mais influente do mundo, diz que, com Jair Bolsonaro, as milícias policiais “operam nas sombras da repressão do governo brasileiro” e que os assassinatos são “estimulados pelo presidente Jair Bolsonaro e por sua afirmação de que criminosos devem morrer como baratas”.
A notícia foi publicada na coluna do jornalista Nelson de Sá que destacou ainda outro trecho da reportagem: “parte esquadrão da morte, parte crime organizado, suas fileiras estão cheias de policiais de folga e aposentados que matam à vontade, muitas vezes com total impunidade”.
“Alguns membros de milícia são abertos sobre suas motivações criminosas, cobrando altas somas ao estilo da máfia”, para fornecer suposta segurança ou para conceder permissão para “atuar no comércio local”, aponta ainda a coluna.


domingo, 22 de dezembro de 2019

Venezuela acusa Brasil de envolvimento em ataque a unidade militar


"Na madrugada de hoje foi assaltada uma unidade militar no sul do país, por setores extremistas da oposição, sendo roubadas um lote de armas de tal unidade", denunciou o vice-presidente de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez. "Esses criminosos foram treinados na Colômbia e receberam a colaboração maliciosa do governo de Jair Bolsonaro", afirmou
(Foto: Divulgação)

Sputnik Brasil - O vice-presidente de Comunicação, Turismo e Cultura da Venezuela, Jorge Rodríguez, denunciou o envolvimento de Brasil e Colômbia em um ataque contra uma unidade militar no sul do território venezuelano.
Pelo menos um militar morreu neste domingo (22) em um ataque armado de grupos opositores contra uma unidade militar no sul da Venezuela, em estado que faz fronteira com o Brasil, informou por meio do Twitter o ministra da Defesa, Vladimir Padrino López. 
"Na madrugada de hoje foi assaltada uma unidade militar no sul do país, por setores extremistas da oposição, sendo roubadas um lote de armas de tal unidade", afirmou o ministro. Segundo o dirigente, o "ataque terrorista" deixou um militar do Exército morto. 
O vice-presidente de Comunicação, Turismo e Cultura da Venezuela, Jorge Rodriguéz, disse que o crime contou com o envolvimento do governo brasileiro. Além disso, os "criminosos" teriam sido treinados na Colômbia, de acordo com chefe da pasta, que integra o gabinete executivo do governo venezuelano. 
'Colaboração maliciosa do governo de Jair Bolsonaro'
"Esses criminosos foram treinados em acampamentos plenamente identificados na Colômbia, e receberam a colaboração maliciosa do governo de Jair Bolsonaro", disse pelo Twitter.

"Esses criminosos foram treinados em acampamentos plenamente identificados na Colômbia, e receberam a colaboração maliciosa do governo de Jair Bolsonaro", disse ele. Rodriguéz disse ainda que seis criminosos foram presos e as armas e objetos roubados recuperados. 
Padrino López, por sua vez, explicou que militares e policiais da região intervieram e iniciaram um perseguição contra os autores do atentado. 
"Nesse momento, os detidos estão fornecendo informação de interesse criminal e a FANB [Força Armada Nacional Bolivariana] e demais organismos de segurança do Estado estão ativados na perseguição do restante dos terroristas", acrescentou o ministro da Defesa.
Segundo a imprensa local, o ataque aconteceu no Batalhão 513 Mariano Montilla, no setor Luepa, no município Gran Sabana, no estado de Bolívar.
Fonte: Brasil 247

Crítica em rede social leva PM do Paraná a prender homem por desacato


Por conta de um comentário feito em uma rede social, a PM da cidade de Apucarana, no Paraná, foi até a casa do homem para prendê-lo por desacato

247 - Um homem de 64 anos foi preso neste domingo (22), após fazer críticas da ação policial em redes sociais, o que foi considerado pela Polícia Militar como desacato.
O comentário foi realizado no perfil de uma rede social de um órgão de imprensa da cidade de Apucarana, no Paraná, que havia noticiado uma ação preventiva feita pela PM na última sexta-feira (20), quando 44 veículos foram abordados na zona rural da cidade.
De acordo com reportagem do TNOnline, a polícia identificou o endereço do homem e o prendeu porque ele comentou a seguinte frase: "esses coitados dependem dos veículos e vem esses ratos para tomar o trabalho deles".
Ainda de acordo com o site,  ao ser preso em sua casa, no Jardim Portal do Lago, ele demonstrou indignação, alegando que tinha direito à liberdade de expressão. 


Janaína: Bolsonaro gera conflitos demais e pode cair antes de terminar o mandato


Parecerista do golpe de 2016, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) teme que Jair Bolsonaro perca a governabilidade

247 – A deputada Janaína Paschoal, protagonista do golpe de 2016 contra a democracia brasileira, já teme a queda de Jair Bolsonaro. "Já na campanha identifiquei isso que o presidente é um líder do conflito. Ele só sabe liderar no conflito. O meu temor é que ele venha eventualmente a perder a mão desse grau de conflito", disse ela, em entrevista ao Globo. "E se os conflitos se acirrarem num ponto que ele não consiga mais governar?", questiona.
"Agora, ele decide criar um novo partido (o Aliança pelo Brasil) e divide o PSL. Ele conseguiu cindir pessoas que gostam verdadeiramente dele. Concordam com as coisas que ele diz e pensa. Ele conseguiu criar um cisma onde não precisava. Foi um grande erro, gerou muita mágoa", afirma, lembrando que ele pode não terminar o mandato. "Sim porque ele vai criando briga, briga, briga e estamos só no primeiro ano de mandato."

MP pega Flávio Bolsonaro: confessou lucro 82% superior ao declarado por sua empresa


Agrava-se ainda mais situação de Flavio Bolsonaro e do clã: Ministério Público do Rio constatou que ele retirou de sua empresa R$ 793,4 mil de receita nos três primeiros anos de atividade da loja de chocolates, quase o dobro do lucro declarado pela Bolsotini à Receita (R$ 435,6 mil)
(Foto: Reprodução)

247 - A situação do senador Flávio Bolsonaro agrava-se a cada dia, com repercussão direta sobre a sutação política de todo o clã. Agora, o Ministério Público do Rio constatou que ele retirou de sua empresa R$ 793,4 mil de receita nos três primeiros anos de atividade da loja de chocolates, 82% mais que o lucro declarado pela Bolsotini à Receita (R$ 435,6 mil).
Além disso, ele recebeu quase o dobro dos lucros da Bolsotini Chocolates e Café em relação a seu sócio, que tem a mesma participação na empresa. 
De acordo com o MP-RJ, Flávio disse ter retirado R$ 793,4 mil de receita nos três primeiros anos de atividade da loja de chocolates, inaugurada em 2015. Só que a própria Bolsotini informou, em declarações de informações socioeconômicas e fiscais (DEFIS) relativas ao Simples nacional, que Flávio obteve, na verdade, R$ 435,6 mil no período. Segundo o MP, a Bolsotini não apresentou declaração de Imposto de Renda na mesma época.
A investigação também aponta divergências nas retiradas de Alexandre Santini, responsável por metade da sociedade com Flávio Bolsonaro. De acordo com os documentos, Santini declarou lucros de R$ 288,9 mil, valor mais de R$ 24 mil abaixo da transferência que a Bolsotini informou à Receita Federal.
Considerando os valores efetivamente retirados pelos dois sócios, o MP conclui que Flávio obteve quase R$ 500 mil a mais do que Santini nos três anos iniciais de atividade da loja. O valor equivale à cota de participação que deveria ter sido paga por Santini na empresa. Por outro lado, o MP não identificou aportes do sócio de Flávio até o fim de 2018. informam os jornalistas Bernardo Melo e Juliana Casto em O Globo.


Cheque de Queiroz para Michelle Bolsonaro faz MP investigar dados fiscais da primeira-dama


Ministério Público avança nas investigações contra o clã e agora examina dos dados fiscais da primeira-dama MIchelle Bolsonaro. Ela recebeu cheque de R$ 24 mil de Fabrício Queiroz em sua conta. O caso envolve diretamente Jair Bolsonaro, que afirma ser parte do pagamento de um empréstimo de R# 40 mil não comprovado até hoje
O presidente Jair Bolsonaro, acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, no Palacio do Planalto.
O presidente Jair Bolsonaro, acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, no Palacio do Planalto. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil)

247 com Forum - O famoso cheque de R$ 24 mil, que Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, quando este era deputado, depositou na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, não foi esquecido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).
O órgão de investigação está analisando os dados fiscais de Michelle, que foram repassados depois da abertura de um procedimento fiscal, de acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, da revista Época - das Organizações Globo.
Em 2018, quando o caso foi divulgado, a esposa de Jair Bolsonaro declarou que se tratava do pagamento de um empréstimo. O caso envolve diretamente Jair Bolsonaro. Ele tem dito que o cheque faz parte do pagamento de um empréstimo de R$ 40 mil que ele teria feito a Queiroz, mas não tem qualquer comprovação deste empréstimo. O assunto foi o mote dos ataques homofóbicos que ele fez a jornalistas na entrada do Palácio do Alvorada na última sexta-feira (20). 
Em janeiro, Michelle foi investigada pela Receita Federal, que abriu um procedimento para apurar as movimentações financeiras dela e de 27 deputados estaduais do Rio de Janeiro e seus assessores.
Coaf
A base para a investigação foi o relatório do então Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que motivou a atuação do Ministério Público contra Queiroz.
O depósito que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro fez na conta da primeira-dama era parte de uma movimentação financeira considerada atípica pelo Coaf. Homem de confiança da família Bolsonaro, o ex-assessor movimentou R$ 1,2 milhão no período de um ano, entre 2016 e 2017, e também R$ 5,8 milhões, entre 2014 e 2015.


sábado, 21 de dezembro de 2019

Lula: "Não adianta falar que a bolsa tá em alta, se o povo não está conseguindo comprar carne"


"Se a pessoa não governa com o coração, ela não vai entender as necessidades do povo. Essas pessoas não sabem o que é passar fome, não ter onde morar", afirmou o ex-presidente Lula, que participou do Natal solidário com Catadores e população de rua
Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)

247 - O ex-presidente Lula participa neste sábado (21) do Natal solidário com Catadores e população de rua, no Sindicato dos Bancários de São Paulo e Osasco, na capital Paulista.
"Tenho muito orgulho de estar aqui livre para participar do Natal dos catadores e da população de rua. Se ao invés de estar aqui eu estivesse jogando golfe, certamente uma parte da elite não tivesse tanto ódio de mim", afirmou Lula, que sempre participou dos atos com os catadores, até mesmo durante o período que ocupou a Presidência da República. E no período que esteve aprisionado, enviou mensangem aos participantes.
"Depois de tanto sofrimento e tanta perseguição, hoje estou feliz. Encontrei minha Janjinha, vou casar e sei que o amor vai vencer. Durmo tranquilo como um passarinho, tenho certeza que meus acusadores não dormem", acrescentou.
Lula falou sobre a conjuntura econômica do país sob o governo de Jair Bolsonaro. "Eu nunca vi tanta gente morando nas ruas. Não adianta falar que a bolsa tá em alta, se o povo pobre não está conseguindo comprar um quilo de carne", enfatizou o ex-presidente.
Neste sábado (21), em mensagem de Natal ao brasileiros, Bolsonaro disse que é preciso acreditar no Brasil, "mesmo sem carne para algumas pessoas aí".
"Se a pessoa não governa com o coração, ela não vai entender as necessidades do povo. Essas pessoas não sabem o que é passar fome, não ter onde morar", frisou Lula.


Jürgen Klopp, campeão mundial pelo Liverpool: “Se há algo que jamais farei na vida é votar na direita”


“Nunca pagarei um plano privado de saúde. Nunca votarei em um partido porque promete baixar os impostos. Se há algo que jamais farei em toda minha vida é votar na direita”, disse o atual campeão mundial pelo Liverpool, Jürgen Klopp, em entrevista ao jornal alemão TAZ
(Foto: Reprodução/Twitter)

Portal Vermelho - O técnico alemão que conduziu o Liverpool à final da Champions League contra o Real Madrid foge ao estereótipo do treinador convencional. Não só por sua filosofia de jogo, mas também pelas convicções além da bola. Jürgen Klopp nasceu em Glatten, uma pequena cidade na região da Floresta Negra. “Tinha 1.500 pessoas quando eu me mudei e agora tem 1.499”, brincou o comandante dos Reds ao ser questionado sobre sua origem suábia.
Quando mais jovem, queria ser médico. Como era um mau aluno, suas notas o impediram de realizar o sonho da família. Decidiu estudar Ciências do Esporte na Universidade Goethe, de Frankfurt, enquanto se esforçava para virar jogador profissional. Rejeitado nas categorias de base do Eintracht, acabou acolhido pelo Mainz 05, da segunda divisão alemã. Ali renunciou a suas pretensões de goleador para exercer o que, até então, constituía o menos relevante dos postos do futebol: a lateral direita. Sua revolução começou no recanto mais marginalizado do campo.
Entre 1995 e 2000, o Mainz de Wolfgang Frank aplicou o ideário de Arrigo Sacchi de forma pioneira na Alemanha, onde as equipes demoraram a superar a função do líbero, praticar o 4-4-2 e estabelecer a marcação por zona. O prolongamento de Frank no terreno de jogo era Klopp, feliz de poder dissimular suas carências técnicas com as inovadoras armadilhas coletivas da tática.
Cristão de inclinação protestante, desde adolescente é movido por um poderoso senso comunitário. “Eu diria que nossa missão é fazer com que nosso minúsculo pedaço de terra seja um pouco mais bonito”, disse ao Westdeutsche Zeitung, em 2007. “A vida consiste em fazer com que os lugares por onde passamos sejam melhores, e em não nos levarmos tão a sério. Em se esforçar ao máximo. Em amar e ser amado.”
“Creio no estado de bem-estar social”, afirmou uma vez ao diário TAZ. “Nunca pagarei um plano privado de saúde. Nunca votarei em um partido porque promete baixar os impostos. Se há algo que jamais farei em toda minha vida é votar na direita”.
Quando lhe pediram que refletisse sobre o Brexit durante entrevista para o Guardian, não reprimiu uma mensagem que, ao menos na Inglaterra, desatou uma polêmica: “Não sou a pessoa mais adequada para falar do Brexit, mas, se me perguntam, dou minha opinião. Será que vão me escutar? Talvez esse seja o problema: a gente escuta às pessoas erradas. Por isso, [Donald] Trump é presidente dos Estados Unidos! Por isso, os ingleses votaram o Brexit! A União Europeia não é perfeita, não foi perfeita e não será perfeita. Mas é a melhor ideia que tivemos até o momento. Devemos repensar o Brexit, levá-lo à votação outra vez com informações adequadas. Aprovar o Brexit por 51% dos votos diante de 49% contrários não tem o menor sentido”.


Liverpool x Flamengo: onde assistir, horário e escalações


Favorito, o time inglês busca sua primeira conquista na história do Mundial. O representante brasileiro tenta repetir 1981 e conquistar o bi
Adam Davy/PA Images via Getty Images e Alexandre Vidal/Flamengo

A decisão que atrairia mais holofotes para o Mundial de Clubes 2019 foi confirmada após as semifinais. Liverpool e Flamengo passaram pelos primeiros compromissos na competição e fazem na tarde deste sábado (21/12/2019), a partir das 14h30, a final da competição.
Atual dono do título da Liga dos Campeões, o Liverpool larga com favoritismo diante do atual campeão da Libertadores. Isso, no entanto, tem de ser comprovado no Estádio ​Khalifa International, em Doha, no Catar. Após poupar jogadores diante do Monterrey, do México, o time inglês entrará com força máxima de olho na conquista inédita – perdeu as três finais que disputou na história. Já o Flamengo repetirá o mantra durante toda a temporada 2019: força máxima, sem lesionados, em busca do bicampeonato do Mundial.
Confira mais detalhes sobre a partida abaixo:
Ficha técnica:
Escalações (prováveis):


LiverpoolAlisson; Alexander-Arnold, Van Dijk, Gomez e Robertson; Henderson, Wijnaldum (Lallana) e Milner (Shaqiri ou Ox-Chamberlain); Salah, Firmino e Mané. Técnico: Jürgen Klopp

Desfalques: Fabinho (lesão), Lovren (lesão) e Matip (lesão)

Flamengo: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luis; Willian Arão, Gerson e Everton Ribeiro; De Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol. Técnico: Jorge Jesus.

Desfalque: não tem
Local: ​Khalifa International Stadium, em Doha (Catar)
Data: Sábado (21/12/2019)
Horário: 14h30 (horário de Brasília).
Arbitragem: Abdulrahman Al Jassim (Catar)
Transmissão: TV Globo e SporTV

Fonte: Metrópoles

Bolsonaro não tem compostura, beira a insanidade e o impeachment já está colocado, de Merval Pereira, porta-voz do Globo


O colunista Merval Pereira, aquele que mais expressa os interesses políticos da família Marinho, também sugere a interdição ou o impeachment de Jair Bolsonaro. "Motivos Bolsonaro já deu de sobra, e a falta de decoro de ontem é apenas mais uma, e não será a última", diz ele

247 – "O presidente Jair Bolsonaro vem numa escalada de falta de compostura que beira a insanidade. O episódio de ontem, em que destratou jornalistas, demonstrando falta de educação e preconceitos, é próprio de quem se sente acuado, e de fato o presidente está acuado, pela queda de sua popularidade, pelas limitações que as instituições democráticas lhe impõem, pelas denúncias contra seu filho Flávio, que envolvem toda uma família ampliada que, pelas acusações do Ministério Público do Rio, vivia às custas do Erário público", diz o jornalista Merval Pereira, em sua coluna.
"O impeachment já está colocado e, como é um instrumento sobretudo político, será acionado, ou não, quando as forças políticas no Congresso desejarem. Motivos Bolsonaro já deu de sobra, e a falta de decoro de ontem é apenas mais uma, e não será a última", aponta.
"A investigação contra o senador Flávio Bolsonaro certamente está abalando a já desequilibrada personalidade do presidente, embora a punição dificilmente acontecerá em razão direta das denúncias do Ministério Público. Mas podem atingir o presidente no correr das investigações", afirma ainda o jornalista.


Reinaldo sugere interdição de Bolsonaro e diz que Brasil não pode se transformar em seu hospício privado


O jornalista Reinaldo Azevedo avalia que Jair Bolsonaro não tem pleno controle das faculdades mentais, ao comentar os insultos extremamente grosseiros que ele proferiu a jornalistas no dia de ontem, quando questionou se um deles tinha recibo de que a mãe havia mesmo transado com seu pai

247 – "O 'evento' — já que entrevista não foi — protagonizado por Jair Bolsonaro nesta sexta, às portas do Palácio da Alvorada, não é próprio de uma pessoa no pleno gozo das chamadas 'faculdades mentais'", diz o jornalista Reinaldo Azevedo, em sua coluna.
"Sabemos que Bolsonaro é reacionário, agressivo, homofóbico, misógino… E essas características se manifestaram na sua conversa com repórteres, com as manifestações de praxe de seus seguidores, que representam o coro da boçalidade da bolha de opinião na qual é herói", afirma ainda o jornalista.
"Sim, estou convencido de que Bolsonaro tem um problema que é clínico. Suas respostas, a meu juízo, o evidenciam com clareza. Ocupa, no entanto, um lugar de quem está obrigado a responder por seus atos. O único remédio que o institucionalidade tem de ministrar a ele é o triunfo da lei. O Brasil não pode se transformar em seu hospício privado", finaliza.


Bolsonaro quebrou decoro e pode sofrer impeachment, aponta editorial do Estado de S. Paulo


"O que se testemunhou ontem à saída do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, foi muito além do tolerável até para o grosseiro padrão do bolsonarismo. Tal comportamento envergonha os cidadãos e enxovalha o País", aponta editorial do jornal que dialoga com a elite empresarial do País. Descontrolado pelos escândalos de corrupção da família, Bolsonaro perguntou a um jornalista se ele teria o comprovante de que sua mãe tinha mesmo dado para seu pai
(Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

247 – O jornal Estado de S. Paulo, que dialoga com a elite empresarial do Brasil, avalia que Jair Bolsonaro quebrou o decoro ao agredir jornalistas na saída do Palácio da Alvorada – o que significa que ele já pode sofrer um processo de impeachment por emporcalhar a presidência da República. Leia, abaixo, o editorial "Quebra de decoro" e assista também entrevista com o jurista Marcelo Uchôa sobre o tema:
Quebra de decoro
O presidente Jair Bolsonaro faltou com o decoro necessário para o exercício do cargo ao reagir raivosamente ao noticiário sobre as suspeitas envolvendo seu filho Flávio. 
Na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro, sob aplausos dos simpatizantes que ali estavam, ofendeu jornalistas que o questionaram, acusou sem provas o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, de manipular o caso para prejudicá-lo e insinuou que o juiz do processo tem interesse em fazer as vontades do governador, já que uma filha do magistrado é funcionária do Estado. 
A reação truculenta do presidente surpreendeu mesmo aqueles que acompanharam sua trajetória política até aqui e testemunharam seu destempero em diversas ocasiões. 
É fato que Bolsonaro transformou sua retórica inflamada e muitas vezes ofensiva em uma marca pessoal, vista por seus apoiadores como sinal de sua “autenticidade” como político, destacando-se dos demais por ter a coragem de dizer em voz alta, em público, o que os demais não sussurram nem quando estão sozinhos. Foi dessa maneira que Bolsonaro construiu a imagem de um outsider político, a despeito do fato de estar na política há três décadas. 
Também é fato que Bolsonaro, desde que assumiu a Presidência, costuma recorrer à agressividade sempre que precisa mobilizar a militância bolsonarista para intimidar adversários políticos. A esta altura está claro que Bolsonaro não conhece outras formas de fazer política. 
No entanto, o que se testemunhou ontem à saída do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, foi muito além do tolerável até para o grosseiro padrão do bolsonarismo. Já seria indecoroso mesmo se Bolsonaro fosse apenas um deputado federal do baixo clero; como presidente da República, tal comportamento envergonha os cidadãos e enxovalha o País. 
Nada justifica que o presidente tenha se dirigido a jornalistas da forma como fez, com ofensas ginasianas a respeito da sexualidade de um repórter e do comportamento da mãe de outro. Que Bolsonaro tem dificuldades em lidar com a imprensa já está claro a esta altura – e não é o primeiro nem, provavelmente, será o último presidente a ter rusgas com jornalistas e veículos. Tampouco é segredo que Bolsonaro antagoniza a imprensa com o objetivo de desmoralizar o noticiário que lhe é desfavorável – e isso também não é novidade no mundo da política. Desta vez, porém, não há cálculo político que desculpe ou relativize o tom de Bolsonaro, próprio de arruaceiros que chamam desafetos para uma briga de rua. 
Ao agir dessa maneira, Bolsonaro não apenas se apequena como presidente, como dá a entender que está acuado diante das suspeitas que recaem sobre seu filho Flávio – o senador teria se beneficiado de esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro quando era deputado estadual no Rio de Janeiro. O caso todo ainda tem muitos pontos obscuros e é preciso aguardar que a polícia e o Ministério Público concluam seu trabalho e os tribunais punam quem deve ser punido, quando for a hora. No momento, o interesse no caso é basicamente político, com potencial para prejudicar o presidente – razão pela qual Bolsonaro faria bem se tratasse o noticiário com a maior discrição possível, pois é preciso preservar a Presidência, da qual depende a governabilidade do País. 
Mas o presidente parece simplesmente incapaz de se comportar de acordo com o cargo que ocupa e de compreender que esses maus modos, ao criar atritos e cizânias, podem prejudicar a recuperação do País justamente no momento em que se verificam bons sinais na economia. 
O decoro no exercício da Presidência não é um capricho; é, antes, a consciência da responsabilidade – e dos limites – de quem conduz os rumos da nação, como chefe de Estado e de governo. Não é qualquer um que pode ocupar a cadeira presidencial, por mais que o atual presidente queira apresentar-se como um homem comum. A deferência ao cargo de presidente da República é, antes de mais nada, deferência à própria noção de República, em que todos devem se submeter à lei – e mesmo a mais alta autoridade do País não pode fazer ou dizer o que lhe dá na cabeça. Honestidade e compostura devem emanar da cadeira presidencial.