sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

O verdadeiro chefe do esquema Queiroz é Jair Bolsonaro, diz Bernardo Mello Franco


"Jair é um velho parceiro de Fabrício Queiroz, apontado como operador da rachadinha do Zero Um. Quando os dois ficaram amigos, Flávio tinha apenas 3 anos. O ex-PM estava lotado no gabinete do filho, mas seu verdadeiro chefe era o pai", diz o colunista Bernardo Mello Franco
Foto: Reprodução | Isac Nóbrega/PR)

247 – O jornalista Bernardo Mello Franco afirma, em sua coluna, que o verdadeiro chefe de quadrilha no esquema Queiroz é Jair Bolsonaro – e não seu filho Flávio. "O presidente disse ontem que não tem 'nada a ver' com o vaivém de dinheiro no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio. É uma versão capenga, porque as principais decisões tomadas ali passavam pelo chefe do clã", afirma Bernardo.
"Jair é um velho parceiro de Fabrício Queiroz, apontado como operador da rachadinha do Zero Um. Quando os dois ficaram amigos, Flávio tinha apenas 3 anos. O ex-PM estava lotado no gabinete do filho, mas seu verdadeiro chefe era o pai", lembra ainda o jornalista.
"O presidente nunca disfarçou sua simpatia pelas milícias. Essas organizações operam no submundo policial e movimentam grandes quantidades de dinheiro vivo. As investigações da rachadinha também lidam com transações em espécie. A cada passo do Ministério Público, ficará mais difícil para Bolsonaro dizer que não tem nada com a história", conclui Bernardo.


Folha: Bolsonaro não vai conseguir se esquivar do escândalo de corrupção da família


Editorial do jornal da família Frias afirma que a tática de Jair Bolsonaro está fadada ao fracasso. "É o próprio mandatário, afinal, quem promove a todo tempo a confusão entre o que diz respeito ao cargo e o interesse de sua família", aponta o texto
(Foto: Marcos Corrêa/PR | Webysther Nunes)

247 – O editorial desta sexta-feira da Folha de S. Paulo afirma que Jair Bolsonaro não vai conseguir se esquivar do escândalo de corrupção que atinge sua família em torno do caso Queiroz.
"O presidente pode até estar certo em sua segunda asserção, na hipótese de que a investigação sobre a ligação do clã familiar com esquemas de desvio de dinheiro público e milícias do Rio de Janeiro nada encontre envolvendo seu nome. Do ponto de vista político, contudo, a tática está fadada ao fracasso. É o próprio mandatário, afinal, quem promove a todo tempo a confusão entre o que diz respeito ao cargo e o interesse de sua família", diz o texto.
"Além disso, as agruras do hoje senador Flávio Bolsonaro quando deputado estadual no Rio de Janeiro trazem marcas de seu pai. No centro do caso está seu ex-assessor Fabrício Queiroz, figura que esteve ao lado do atual presidente da República desde os anos 1980. Segundo o Ministério Público do Rio, ele recebeu R$ 2 milhões de 13 colegas de então", lembra ainda o editorialista.
"Que as autoridades conduzam o caso com a devida tempestividade a partir de agora. Apenas explicações críveis e transparentes podem relegar o problema ao tamanho desejado por Bolsonaro", cobra o jornal da família Frias.


Queiroz ameaça clã Bolsonaro e se diz abandonado


Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, um dos principais implicados no esquema das rachadinhas e outras práticas de lavagem de dinheiro no gabinete do filho de Jair Bolsonaro quando era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, tem enviado sinais ao Palácio do Planalto que soam como chantagem e amedrontam o clã do titular do Poder Executivo
Flávio e Queiroz
Flávio e Queiroz

247 -  O ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, se tornou uma espécie de fantasma que assombra o Palácio do Planalto. 
Queiroz faz questão de alimentar o medo na família presidencial, informa O Antagonista, que ressalta: "Manda recados ao clã e não esconde o temor quanto aos efeitos das investigações de um suposto esquema de 'rachid' na Assembleia Legislativa do Rio, a Alerj.   
O ex-assessor de Flávio sente-se abandonado por aqueles que um dia foram seus grandes amigos.   
O site relembra o áudio vazado em 26 de outubro, por meio da imprensa: “Eu não vejo ninguém mover nada para tentar me ajudar aí”.   
O protagonista do escândalo das rachadinhas e outras ilegalidades de Flávio Bolsonaro escancarou seus receios. “O MP está com uma pica do tamanho de um cometa para enterrar na gente e não vi ninguém agir”, disse ao interlocutor desconhecido.


Bolsonaro admite: há gravações que o envolvem com milicianos e que dizem que ele "pegava dinheiro"


Em entrevista à revista Veja, Bolsonaro tenta se antecipar a uma nova crise que ele qualifica de “a próxima encrenca": gravações de dois milicianos que o envolvem. "Tem vários diálogos falando que no passado eu participava das milícias, pegava dinheiro das milícias, e agora, presidente, não participo mais"
(Foto: Reprodução)

247 - Em entrevista à revista Veja, gravada no último domingo (15), Jair Bolsonaro admitiu que virão à luz em breve gravações que o envolvem com milicianos. “Pegaram dois milicianos, sei lá quem, conversando e a Polícia Civil gravando. Tem vários diálogos falando que no passado eu participava das milícias, pegava dinheiro das milícias, e agora, presidente, não participo mais — um papo de vagabundo”, disse Bolsonaro à revista. 
Com a revelação, ele tenta se antecipar e estourar o balão de outra crise de graves proporções que está prestes a estourar.
Ele voltou a atacar o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), de promover uma armação contra ele tendo em vista a disputa presidencial em 2022. Sem qualquer prova, Bolsonaro afirmou à revista que "o governador botou na cabeça que vai ser presidente e tem de me destruir. Depois da história do porteiro e das buscas na casa da minha ex-mulher, ele está preparando uma nova armação".
A deterioração da relação entre os dois líderes de extrema-direita chegou ao auge. "Recebo qualquer um dos governadores na hora que eles quiserem. O Witzel não. Se ele quiser falar comigo, vai ter de protocolar o pedido de audiência e dizer antes qual é o assunto”, disse Bolsonaro.


Memorial retrata história da Diocese de Apucarana


Inauguração foi prestigiada pelo prefeito Júnior da Femac. Acervo conta com um vasto acervo, itens exclusivos, e outros raros mundialmente
(Foto: PMA)

A Diocese de Apucarana inaugurou nesta quinta-feira (19/12), na sede da Cúria Diocesana, um memorial que narra, através de objetos, documentos e fotografias, a trajetória da evangelização católica na região. Organizado pelo padre José Roberto Rezende, o espaço – que será aberto à visitação a partir de meados de janeiro – recebeu as bênçãos do Bispo Dom Carlos José de Oliveira, em solenidade que contou com a presença do prefeito Júnior da Femac.
Catalogados em ordem cronológica a partir da redução jesuítica do século XVI, ocorrida no extremo Norte da atual diocese, a exposição conta com um vasto acervo, itens exclusivos, e outros raros mundialmente, como um exemplar oficial em latim da Conciliação Ecumênica do Vaticano II dada ao Bispo Dom Romeu Alberti pelo Papa, vestes do Papa Dom João Paulo II e pedras do túmulo de São Pedro, apóstolo e primeiro Papa da história, que encontra-se sepultado em Roma. “Um local repleto de elementos preciosos que contam a trajetória de evangelização de nossa diocese, onde é possível mergulharmos para compreender o hoje”, pontuou o bispo Dom Carlos.
Segundo ele, grande parte do acervo é resultado da dedicação do Padre Rezende. “Um pesquisador nato, que ao longo de sua vida procurou, pediu, recebeu e adquiriu essas peças que hoje compõem o memorial. Dom Celso Antônio Marchiori havia dado a incumbência de reunir tudo isto, só faltava um local, que hoje estamos inaugurando, repleto de relíquias”, revelou.
Emocionado, o prefeito Júnior da Femac disse que é especial ver a história preservada. “Este memorial é um grande presente de Natal da diocese para a cidade e todas as paróquias de sua abrangência. Belíssimo e muito bem organizado pelo padre Rezende e seus colaboradores, é um ambiente que todos devem visitar. Somente quem tem memória sabe para onde vai”, disse. “A gestão Beto Preto, da qual tenho a honra de hoje ser prefeito e representar a população, sente profundo respeito em ver esta história preservada. Afinal, nossa cidade foi construída em grande parte através da Fé dos pioneiros e tem uma história que se confunde com a da diocese”, lembrou Júnior da Femac.
Responsável pelo memorial, padre José Roberto Rezende salientou que o museu não é um local que guarda passado. “Ele guarda memória e é isto que temos neste local, que resgata e presta justa homenagem a todos que colaboraram e fizeram a história acontecer dentro da diocese. Um ambiente de respeito ao Senhor Jesus que guarda a história com amor e respeito”, destacou.
Além do memorial, o bispo Dom Carlos José de Oliveira também proferiu a bênção à reforma da capela central da cúria, ao escritório da Caritas Diocesana e à Sala de Comunicação/Estúdio Sementes da Fé, que é o canal oficial da Diocese de Apucarana na rede social Youtube.


Câmara devolveu R$ 3,5 mi ao município durante 2019


Repasse da terceira parcela aconteceu nesta quinta-feira no plenário do Legislativo
(Foto: PMA)

A Câmara Municipal de Apucarana, sob a presidência do vereador Luciano Molina, devolveu neste ano o maior volume de recursos registrado na história do legislativo apucaranense. Foram R$ 3.474.817,84 (três milhões, quatrocentos e setenta e quatro mil, oitocentos e dezessete reais e oitenta e quatro centavos), divididos em três parcelas ao longo de 2019.
A última parcela foi repassada nesta quinta-feira (19/12) ao prefeito Junior da Femac, em ato realizado no final da tarde, no plenário da câmara. Presenciaram a devolução da terceira parcela, no valor de R$ 575.221,48 (quinhentos e setenta e cinco mil, duzentos e vinte e um reais e quarenta e oito centavos), os vereadores Gentil Pereira, Francylei de Godoi “Poim” e Lucas Leugi, além dos secretários municipais Sueli Pereira (Fazenda), Nicolai Cernescu Junior (Gestão Pública), Laércio de Morais (Governo) e Paulo Sérgio Vital (Procurador Geral), além de servidores do Legislativo.
O presidente da Casa, Luciano Molina, lembrou que neste ano a primeira parcela de devolução de recursos do Legislativo ao Executivo, em junho, foi de R$ 1.250.000,00 (um milhão, duzentos e cinqüenta mil reais). “Depois, repassamos mais R$ 750.000,00 (setecentos e cinqüenta mil reais) em outubro; e agora mais R$ 575 mil”, informou o vereador.
Molina acrescentou ainda que, mensalmente, foram repassados os valores equivalentes ao Imposto de Renda, que somaram mais R$ 899.596,36 (oitocentos e noventa e nove mil, quinhentos e noventa e seis reais e trinta e seis centavos). Ele fez questão de citar o nomes de todos os vereadores, reiterando que todos contribuíram para a contenção de despesas e o retorno deste montante de recursos para a prefeitura. “A primeira parcela de R$ 1,2 milhão, conforme acordo firmado com o prefeito Junior da Femac, irá viabilizar a implantação do Espaço das Feiras, na rua Talita Bresolin”, assinalou Luciano Molina.
Ao discursar no evento, o prefeito Junior da Femac enalteceu o clima de união que se mantém em Apucarana, a partir da gestão liberada pelo ex-prefeito Beto Preto. “Estamos colocando em prática o preceito bíblico da vivência em comunhão. Além da harmonia entre os poderes, as relações são de ótimo nível com a sociedade civil organizada e todas as instituições locais e isso propicia condições para avançar em todos os setores”, avaliou o prefeito.
Junior da Femac destacou que tanto o Legislativo, como o Executivo têm cumprido suas obrigações. “Nossa gestão tem se pautado pelo planejamento, controle de gastos e execução das obras e serviços, dentro do plano de governo anunciado no segundo mandato do ex-prefeito e agora secretário de estado da saúde, Dr. Beto Preto”, comentou, frisando que nesta gestão a prioridade começa com as crianças nas creches e escolas e passa por todos os cidadãos até chegar aos idosos.
O prefeito disse que com os recursos devolvidos pela Câmara, irá autorizar nesta sexta-feira, dia 20, a ordem de serviço para o início das obras do “Espaço das Feiras”, que irá abrigar a feira livre e se tornar um espaço de eventos e de encontro comunitário.


quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Boulos: a mutreta começou com Jair. Flávio só herdou


"Bolsonaro diz que 'não tem nada a ver' com o esquema. Mas é amigo de Queiroz desde 1984, quando Flávio tinha 3 anos. Sem contar o estranho depósito que sua esposa recebeu de Queiroz", lembra o líder do MTST, Guilherme Boulos

247 - O líder do MTST, Guilherme Boulos, desmascarou o argumento de Jair Bolsonaro sobre o escândalo de corrupção envolvendo sua família e o ex-assessor Fabrício Queiroz. 
"Bolsonaro diz que 'não tem nada a ver' com o esquema. Mas é amigo de Queiroz desde 1984, quando Flávio tinha 3 anos. Sem contar o estranho depósito que sua esposa recebeu de Queiroz. Ou seja, a mutreta começou com Jair. Flávio só herdou", postou Boulos no Twitter.
Bolsonaro disse hoje mais cedo, um dia após a operação do Ministério Público do Rio de Janeiro que investiga o esquema da 'rachadinha' na Alerj, quando Flávio Bolsonaro era deputado estadual, que se trata de um "problema pequeno" e que ele não tinha "nada a ver" com isso.
“O Brasil é muito maior do que pequenos problemas. Eu falo por mim. Problemas meus podem perguntar que eu respondo. Dos outros, não tenho nada a ver com isso", declarou Bolsonaro, e em seguida tentou mudar de assunto, falando outro absurdo.




MP: Flávio Bolsonaro lavou até R$ 1,6 milhão em loja de chocolate


Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, as quantias depositadas em dinheiro vivo na conta da loja eram desproporcionais se comparadas a outras lojas do ramo
(Foto: Reprodução)

247 - O Ministério Público do Rio de Janeiro afirma que o senador Flávio Bolsonaro (sem partido) lavou até R$ 1,6 milhão em sua franquia da loja de chocolates da Kopenhagen.
Segundo o MP, as quantias depositadas na conta da loja eram desproporcionais em comparação a outros estabelecimentos semelhantes. 
Investigadores ainda dizem que os depósitos na conta da loja coincidiam com as datas em que Fabricio Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, recolhia parte dos salários dos empregados do ex-deputado estadual.
O volume lavado na loja de chocolates pode chegar até R$ 1,6 milhão, de acordo com o MP. A estratégia integraria o esquema da "rachadinha" no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).


Flávio Bolsonaro entra com habeas corpus no STF


Defesa do senador, que havia dito estar com "zero de preocupação" com a operação do MP-RJ que desmantelou o esquema da "rachadinha" envolvendo o parlamentar, protocolou o HC às 23h43 desta quarta-feira. Caso está sob sigilo e a relatoria é do ministro Gilmar Mendes
À tribuna, em discurso, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
À tribuna, em discurso, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - A defesa do senador Flávio Bolsonaro entrou com um habeas corpus junto ao Supremo Tribunal Federal depois da operação do Ministério Público do Rio de Janeiro que desmantelou o esquema da "rachadinha" envolvendo o parlamentar.
Segundo reportagem de Rafael Moraes Moura, do Estado de S.Paulo, o HC foi protocolado às 23h43 desta quarta-feira. O caso está sob sigilo e a relatoria é do ministro Gilmar Mendes.
Ontem, dia da operação, o advogado Frederick Wassef, responsável pela defesa de Flávio, disse que a preocupação tanto do senador quanto da defesa era "zero" com a investigação. "Nada de ilegal vão encontrar, como não encontraram na quebra do sigilo bancário e fiscal”, disse. 


Suspeito de matar Marielle recebia parte dos salários da rachadinha do clã Bolsonaro


Mais uma revelação bombástica: o miliciano Adriano da Nóbrega, chefe do Escritório do Crime, e um dos principais suspeitos de assassinar Marielle Franco, também recebia parte dos salários desviados do gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj; escândalo cresce e torna praticamente insustentável a permanência de Sergio Moro no governo

247 - No documento em que pediu à Justiça os mandados de busca e apreensão, o Ministério Público do Rio afirma que o chefe da milícia Escritório do Crime, o ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega, ficava com parte dos valores arrecadados na "rachadinha" no gabinete de Flávio Bolsonaro à época em que ele era deputado estadual. 
O Escritório do Crime, que atua em Rio das Pedras, na zona oeste do Rio de Janeiro, é apontado pela Polícia Civil do Rio e pela promotoria como responsável pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), em março de 2018. Adriano está foragido da Justiça.
De acordo com o Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), diálogos de WhatsApp da ex-mulher do miliciano, Danielle Mendonça da Costa, com o ex-assessor Fabrício Queiroz — apontado como operador financeiro no esquema do gabinete de Flávio — e com Adriano mostram que o chefe do Escritório do Crimes tentou manter sua ex-esposa no cargo e admitiu que era beneficiado por parte dos recursos desviados por parentes dele também nomeados na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Em conversa no dia 6 de janeiro, Danielle relata a Adriano problemas financeiros e ele se compromete a ajudar com "um complemento". Nessa mesma conversa, o ex-PM afirma que "contava com o que vinha do seu também", indicando que recebia parte dos valores oriundos de rachadinha no gabinete de Flávio. O MP não revela, contudo, o quanto Adriano teria embolsado.


Escola Municipal de Música ganha reforço de instrumentos


Prefeitura acaba de adquirir 20 violões infantis, 10 violinos infantis e 3 violoncelos

A Escola Municipal de Música acaba de garantir mais um lote de instrumentos. Foram adquiridos, com recursos do município de quase R$ 12 mil, 20 violões infantis, 10 violinos infantis e 3 violoncelos.
Esse novo lote vem se somar aos 160 instrumentos que a Escola Municipal de Música adquiriu quando iniciou suas atividades em fevereiro deste ano. Na ocasião, a prefeitura comprou, também com recursos próprios, 100 violões, 30 violinos, 2 violoncelos, 1 piano digital, 2 pianos de armário, 1 piano de cauda, 3 baterias, 8 clarinetes, 4 flautas transversais, 4 saxofones, 2 trompetes e 2 pratos sinfônicos.
Com aulas gratuitas, a Escola Municipal de Música despertou grande interesse dos apucaranenses, sendo frequentada já nestes primeiros meses por 400 alunos, entre crianças, jovens e adultos. As aulas acontecem de segunda a sábado em horários diversos nas dependências do Cine Teatro Fênix, da Praça CEU (Jardim América) e no Centro da Juventude.
O resultado dos primeiros nove meses de aprendizagem dos alunos matriculados nas aulas de violão, violoncelo, violino, saxofone e teclado surpreendeu o público que assistiu na semana passada o primeiro recital da Escola Municipal de Música. A apresentação musical, dentro da programação cultural natalina da cidade, reuniu, no platô da Praça Rui Barbosa, 200 dos 400 alunos de 2019.
O objeto da administração municipal é de, a partir do aprendizado ofertado dentro da Escola Municipal de Música, formar a Orquestra Sinfônica de Apucarana. “A música é um grande instrumento de desenvolvimento de potencialidades das pessoas. Com investimento em novos instrumentos e novas turmas poderemos ampliar as oportunidades de aprendizado musical a um número maior de interessados. É promover a cultura de forma democrática, seguindo a vocação cultural e alma musical da nossa cidade”, afirma o prefeito Junior da Femac.
Além das aulas de violão, violoncelo, violino, bateria, saxofone e teclado que foram ministradas neste ano, em 2020 terá início também turmas de clarinete e flauta transversal.  “Tudo 100% gratuito. As duas gestões do ex-prefeito Beto Preto e agora com o Júnior da Femac favorecem o acesso de toda a comunidade à educação através da arte. As aulas de música são uma complementação à Escola Municipal de Artes, que já oferece há alguns anos o ensino da dança e do teatro”, detalha a secretária municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística, Maria Agar.
As aulas da Escola Municipal de Música são de segunda a sexta-feira, das 8 às 21h30 e, aos sábados, das 8 às 12 horas. A prioridade é para alunos das redes de ensino municipal e estadual, mas também há vagas para a comunidade em geral. As inscrições para 2020 têm início no dia 20 de janeiro, no hall de entrada do Cine Teatro Fênix.



Distritos recebem decoração natalina


Praças do Pirapó e Vila Reis foram enfeitadas com cordões luminosos

Além de uma decoração mais abrangente e inovadora na área central da cidade, a prefeitura de Apucarana levou enfeites natalinos para os dois distritos mais populosos do município. As praças centrais do Pirapó e da Vila Reis ganharam uma iluminação especial, levando a sua população um clima festivo nestas datas comemorativas de final ano.

Ao todo, nos dois distritos foram enfeitadas com cordões luminosos 32 árvores e 26 postes ornamentais da Praça Antonio Rui, no Pirapó, e Praça Rio Branco, na Vila Reis. A decoração natalina de Apucarana neste ano vem recebendo elogios da população e atraído grande público para área central da cidade, em especial na Praça Rui Barbosa.
“Nossa cidade está tendo um Natal de muita luz na cidade e nos distritos, simbolizando a luz que o espírito cristão e o nascimento de Jesus representam em nossas vidas”, afirma o prefeito Junior da Femac.
 

Economia Solidária prestigia inauguração em Guarapuava


Equipe do Programa visita abertura do primeiro espaço público de comercialização de produtos, dando continuidade à cooperação entre os dois municípios

A secretária da Mulher e Assuntos da Família Denise Canesin e a superintendente Bete Berton, acompanhadas de integrantes da Rede de Mulheres Solidárias, estiveram na inauguração da loja “Produtos da Terra”, primeiro espaço de comercialização dos produtos da economia solidária em Guarapuava – maior cidade do Centro sul do Estado -, nesta quarta-feira (18/12). A visita integra a cooperação entre os programas de ambos os municípios, iniciada pela primeira capacitação de empreendedores econômico-solidários dada por Bete Berton.
A inauguração teve a presença do prefeito de Guarapuava, César Silvestre Filho, e do vice-prefeito, Itacir José Vezzaro, entre outras autoridades locais. Os dois agradeceram o apoio e a inspiração dada pelo programa de Apucarana e anunciaram a criação de outros três espaços de comercialização de produtos da economia solidária.
Na ocasião, a secretária Denise Canesin lembrou os desafios que o projeto enfrentou, desde sua criação, há quase seis anos, até os dias de hoje, em que é referência estadual. “Nossas conquistas devem-se muito ao apoio da gestão dos prefeitos Beto Preto e Júnior da Femac, que nunca mediram esforços para fortalecer o programa. Hoje temos 14 espaços de comercialização e já capacitamos cerca de mil mulheres, mas começamos com a meta de 120 capacitadas”, ressaltou.
A loja “Produtos da Terra” é um espaço colaborativo e compartilhado na Rodoviária de Guarapuava, no qual estão expostos produtos da agroindústria familiar e do artesanato local, e resultado da parceria entre as secretarias municipais de Políticas Públicas para Mulheres e de Agricultura.
A secretária Priscila Schram de Lima disse que a iniciativa propiciará a cooperação entre os empreendedores locais. “Esse espaço é uma iniciativa do poder público para que nossa agroindústria e nossos artesãos tenham um lugar fixo de comercialização de seus produtos, para que empreendedoras e empreendedores conquistem protagonismo. Nosso incentivo é um sopro nas asas dos empreendimentos”, declarou. O secretário de Agricultura Ademir Fabiane disse que o momento era de euforia por mais essa vitória. “Graças a vocês pudemos aplicar aqui o modelo da economia solidária, que é algo muito além de vender os produtos e está no fortalecimento do ser humano”, destacou.
A superintendente Bete Berton declarou sentir muita satisfação e orgulho em ver como o programa de Guarapuava conseguiu, em curto período de tempo, congregar tantas pessoas e realizar com perfeição os primeiros passos da economia solidária. “Com isso, podemos fomentar ainda mais a integração entre nossos programas, a troca de saberes, e fortalecer o movimento de economia solidária como um todo.”



Paulo Pimenta cobra a prisão de Flávio Bolsonaro e critica silêncio de Moro diante do esquema de corrupção do clã presidencial


"O que falta para algum juiz decretar a prisão de Flávio Bolsonaro?", diz o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), após a descoberta do esquema de nepotismo, desvio de salários e lavagem de dinheiro que envolve o clã Bolsonaro
Deputado Paulo Pimenta e ministro Sergio Moro
Deputado Paulo Pimenta e ministro Sergio Moro (Foto: Agência Brasil)

247 – O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) cobrou a prisão de Flávio Bolsonaro,.após a denúncia sobre o esquema das rachadinhas na Alerj, que beneficiou toda a família presidencial. Ele disse ainda que o esquema de corrupção constrange Sergio Moro. Confira seus tweets e também reportagem da Reuters:
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Uma loja franquia de uma rede de chocolates que tem como sócio o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, foi alvo de busca e apreensão nesta quarta-feira em uma operação comandada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro na investigação que investiga um suposto esquema de “rachadinha”, quando se há apropriação de salários de servidores da época em que ele era deputado estadual fluminense.
O advogado de Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef, confirmou em nota a batida em um dos endereços do seu cliente.
“Recebemos a informação sobre as novas diligências com surpresa, mas com total tranquilidade. Até o momento, a defesa não teve acesso a medida cautelar que autorizou as investigações e, apenas após ter acesso a esses documentos, será possível se manifestar”, disse.
“Confirmo que a empresa do meu cliente foi invadida, mas garanto que não irão encontrar nada que o comprometa. O que sabemos até o momento, pela imprensa, é que a operação pode ter extrapolado os limites da cautelar, alcançando pessoas e objetos que não estão ligados ao caso”, completou.
Em meio às investigações, o senador foi ao Palácio da Alvorada no início da noite desta quarta, onde foi recebido pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro, que, diante da presença do filho, não parou para falar com apoiadores e jornalistas que o aguardavam em frente à residência oficial, como costuma fazer, limitando-se a tirar algumas fotos brevemente com alguns simpatizantes.
As investigações envolvendo Queiroz chegaram a ser paralisadas este ano depois de uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que proibiu investigações que usassem como base informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) —como ocorre na investigação do Ministério Público do RJ. A medida foi derrubada posteriormente pelo plenário do Supremo.
Uma fonte ligada ao senador disse, reservadamente, que ele esperava alguma ação do MP fluminense, mas não estava claro se isso realmente ocorreria por agora. O senador avaliava que algo poderia ocorrer após a decisão do Supremo sobre Coaf. Ele, que está em Brasília, ficou surpreso com a operação, segundo essa fonte.
A operação desta quarta é um desdobramento das investigações que descobriram movimentações financeiras atípicas de então assessores de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual, em especial de Fabrício Queiroz e de familiares da ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro. Queiroz era um dos principais assessores de Flávio na Alerj.
Em nota, o Ministério Público do Rio informou que 24 endereços foram alvos de busca e apreensão numa apuração que visa investigar movimentações suspeitas envolvendo Queiroz. Em razão do sigilo da operação, segundo a nota, mais informações não poderiam ser divulgadas.
“A operação é uma continuidade do fluxo da investigação”, disse uma fonte com envolvimento direto na ação, sob sigilo. “A operação está em curso e as diligências estão sendo cumpridas”, acrescentou uma segunda fonte.
A defesa de Queiroz afirmou em nota que recebeu com tranquilidade e surpresa a medida de busca e apreensão deflagrada nesta quarta-feira, “uma vez que ele sempre colaborou com as investigações, já tendo, inclusive, apresentado todos os esclarecimentos à respeito dos fatos”.
Segundo fontes com conhecimento da ação deflagrada nesta quarta-feira, Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro, e pessoas próximas a ela que teriam trabalhado como assessores de Flávio Bolsonaro na Alerj estão entre os alvos. Não foi possível localizar de imediato representantes de Valle.
Flávio Bolsonaro é investigado pelo MP do Rio de Janeiro por suspeita de irregularidades financeiras em seu gabinete na Alerj. Queiroz, que seria o coordenador do esquema, movimentou mais de 1 milhão de reais em suas contas bancárias no intervalo de um ano, de acordo com as investigações.


Pannunzio diz que castelo de areia de Bolsonaro desmoronou com o rachuncho do clã


"Cadê a conduta reta, cadê o moralismo da campanha? Era só fachada! Rachuncho, funcionários fantasmas, nepotismo, repasses a você mesmo. Seu mundo impoluto era um castelinho de areia. Ruiu!", disse o jornalista Fábio Pannunzio
Que vergonha, Bolsonaro, diz Fábio Pannunzio
Que vergonha, Bolsonaro, diz Fábio Pannunzio

247 – O jornalista Fábio Pannunzio avalia que o megaesquema de corrupção do clã Bolsonaro descoberto pelo Ministério Público do Rio de Janeiro desmoraliza de vez a família presidencial e também seu discurso moralista. Confira:


TSE aprova punição a fake news e disparo em massa na campanha



Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu punir aos candidatos que divulgarem notícias falsas ou fizerem disparos de conteúdo em massa na internet durante a campanha eleitoral do próximo ano. A punição está prevista na resolução que fixa as regras da propaganda eleitoral de 2020 e foi aprovada na noite dessa quarta-feira (18) com novidades como uma seção específica sobre a propaganda eleitoral na internet.
Segundo essa resolução, a décima aprovada pelo TSE visando a disputa municipal do próximo ano, a propaganda de campanha pode começar na internet a partir de 16 de agosto. A propaganda poderá ser realizada nos sites e nas redes sociais dos candidatos e dos partidos políticos. Mensagens enviadas por aplicativos como o WhatsApp também serão permitidas, desde que respeitem a Lei Geral de Proteção de Dados quanto ao consentimento do receptor e não contem com mecanismos de impulsionamento ou disparo de conteúdo em massa.
Também é vedado o uso de ferramentas digitais, inclusive de impulsionamento, que possam alterar o conteúdo da propaganda eleitoral ou falsear sua identidade.
Para evitar fake news, a resolução do TSE ainda determina que os candidatos têm a obrigação de confirmar a veracidade das informações que serão utilizadas em sua propaganda eleitoral, inclusive aqueles veiculados por terceiros. Se mesmo assim usarem dados falsos, os candidatos, os partidos políticos e as coligações poderão ser punidos. Neste caso, podem ser aplicadas sanções penais e uma multa que chega a R$ 30 mil. Também foi assegurado o direito de resposta aos que forem atingidos pelas notícias falsas.
Fonte: Congresso em Foco

Delação de Cabral atinge Aécio Neves


O acordo de delação de Sergio Cabral foi submetido ao ministro Edson Fachin, do STF, porque um dos anexos se refere ao deputado Aécio Neves (PSDB-MG), caso em que o ministro é relator
Cabral delata Aécio e aponta propina de R$ 1,5 milhão na campanha de 2014
Cabral delata Aécio e aponta propina de R$ 1,5 milhão na campanha de 2014
(Foto: Foto: Wellington Pedro/Imprensa MG)

247 – O deputado Aécio Neves (PSDB-MG), protagonista do golpe de 2016 e símbolo maior da impunidade no Brasil, foi delatado por Sergio Cabral, segundo informa o jornalista Ítalo Nogueira, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo.
"Preso há três anos, Cabral passou a confessar desde o início de 2019 os crimes que lhe são atribuídos: corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Assumiu no primeiro semestre ser o dono de cerca de US$ 100 milhões (R$ 407 milhões) devolvidos em 2017 por dois doleiros que se tornaram delatores. Também abriu mão, junto com a mulher Adriana Ancelmo, de bens como apartamentos, carros, lanchas e dinheiro em contas já apreendidos", aponta o jornalista.
"Cabral ratifica a entrega desses bens no acordo com a PF, ainda que já em poder da Justiça. Não há previsão de devolução de recursos, embora haja sinalização sobre a entrega de novos bens ainda não avaliados. O acordo de delação foi submetido a Fachin porque um dos anexos se refere ao deputado Aécio Neves (PSDB-MG), caso em que o ministro é relator. Nos demais, Cabral menciona atos ilícitos de ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça), TCU (Tribunal de Contas da União) e deputados", diz ainda a reportagem.


Bolsonaro revela medo de que Flávio seja preso


Em conversas com aliados, Jair Bolsonaro expressou o temor da prisão do seu filho Flávio, alvo de graves denúncias de corrupção pela prática ilícita das "rachadinhas" quando era deputado estadual no Rio de Janeiro. Sua ordem é para que ninguém do governo toque no assunto em público.

247 -  Jair Bolsonaro revelou a aliados que teme a prisão do seu filho Flávio depois que vieram à tona as denúncias do Ministério Público do Rio de Janeiro sobfre a prática ilícita das rachadinhas em seu gabinete quando era deputado estadual. 
A ordem no Palácio do Planalto é para que ninguém do governo comentge o assunto em público. 
Supostamente, a preocupação é que "o tema seja explorado politicamente pelos partidos de oposição, gerando uma instabilidade desnecessária", como definiu um aliado de Jair Bolsonaro, segundo reportagem da Folha de S.Paulo. 
O ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, disse que existe "zero possibilidade" de a operação afetar o governo. "Negativo, zero possibilidade", ressaltou Ramos.
Na mesma linha, o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, afirmou que "de jeito nenhum" ela pode prejudicar o andamento da máquina pública.
Nesta quarta-feira, após a deflagração da operação, Bolsonaro manteve-se calado sobre as graves denúncias contra seu filho.
A reportagem dos jornalistas Gustavo Uribe e Talita Fernandes destaca que nas últimas semanas, deputados e senadores que conversaram com Jair Bolsonaro relataram que o titular do Executivo federal demonstrava sinais de abatimento com o receio de que a investigação contra o seu filho mais velho tivesse novas reviravoltas. O assunto, segundo eles, era o que mais incomodava Bolsonaro neste fim de ano. Nas palavras de um dos seus aliados, desde o fim de novembro, Bolsonaro temia uma possibilidade de prisão e, "de cada dez assuntos que discutia, dois se referiam à situação do filho".  


"Medo de Flávio Bolsonaro é que as investigações levem à morte de Marielle", diz jornalista


O caso das rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro pode ajudar a desvendar o assassinato de Marielle Franco, na opinião do colunista George Marques

247 – O jornalista George Marques, um dos mais bem-informados do Congresso Nacional, revela que o grande temor do senador Flávio Bolsonro vai muito além do caso das rachadinhas. Segundo ele, as investigações podem levar ao assassinato de Marielle Franco: