terça-feira, 17 de dezembro de 2019

CNJ restringe uso de redes sociais pelos juízes


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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou na tarde desta terça-feira(17) resolução patrocinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli,  que restringe o uso de redes sociais por juízes.
A norma proíbe os magistrados de opinarem sobre qualquer processo pendente de julgamento, bem como fazer “juízo depreciativo” sobre despachos, votos ou sentenças, “ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério”.
Os juízes também ficam proibidos de emitir opinião de caráter político-partidário e de apoiar ou criticar candidatos, lideranças políticas ou partidos.
Não há vedação a manifestações sobre projetos e programas de governo, processos legislativos ou outras questões de interesse público, de interesse do Poder Judiciário ou da carreira.
Serão punidas postagens que caracterizem discurso discriminatório ou de ódio, “especialmente os que revelem racismo, LGBT-fobia, misoginia, antissemitismo, intolerância religiosa ou ideológica”.
A resolução também contém princípios, como o de que “observar que a moderação, o decoro e a conduta respeitosa devem orientar todas as formas de atuação nas redes sociais”.
Os juízes também devem evitar expressar opiniões ou aconselhamento em temas jurídicos e abster-se de propagação de fake news. (Informações do blog O Antagonista).
Fonte: Contraponto



Casos de dengue aumentam 2.500% e Paraná lança mutirão de combate nesta quarta

(Foto: Jaelson Lucas/AN-PR)


O mutirão de combate à dengue, que será desencadeado nesta quarta-feira (18) em todo o Paraná, foi o tema da reunião do governador com o secretariado, nesta terça-feira (17), no Palácio Iguaçu. Organizado pelo Governo, o mutirão envolve órgãos estaduais e sociedade civil para fortalecer iniciativas para controlar a doença nos municípios paranaenses, especialmente naqueles já classificados como em situação de epidemia.
O momento é preocupante porque, de acordo com o mais recente boletim semanal epidemiológico divulgado na terça-feira (10) pela Secretaria de Estado da Saúde, o Paraná registra 2.631 casos confirmados – que representa aumento de 2.500% em relação ao mesmo período do ano passado.
A intenção, destacou Ratinho Junior, é mobilizar todo o Paraná em uma grande campanha de orientação e prevenção, além de atividades como palestras informativas e ações de campo em busca de criadouros do mosquito Aedes aegypti nas mais diferentes regiões do Estado.
“Faremos um grande trabalho de enfrentamento, com todos mobilizados para conter a dengue. A população precisa ser alertada, informada, para que tenhamos o menor número possível da doença aqui no Paraná”, afirmou o governador.
O chefe da Casa Civil e um dos idealizadores do mutirão, Guto Silva, lembrou que a campanha da dengue neste ano é diferente, especialmente porque indicadores da Secretaria da Saúde apontam para uma epidemia da doença. “O mosquito está mais resistente, então se trata de uma dengue diferente”, disse. “O Estado está fazendo sua parte. É o Paraná na luta contra a dengue”, completou Silva.
INTERVENÇÕES - O Governo do Estado mobilizou toda a sua estrutura para ações integradas nesta quarta-feira. Haverá varreduras em busca de focos do mosquito Aedes aegypti; apontamento de situações de risco, distribuição de materiais explicativos, além de mutirões de limpeza
A força-tarefa contará também com a colaboração de diversos setores da sociedade civil organizada, como instituições religiosas, entidades representativas dos setores produtivos, Associação dos Municípios do Paraná (AM).
BOLETIM – O caso que requer maior atenção no Paraná é do município de Nova Cantu, na região Centro-Oeste. A cidade, com cerca de 7 mil habitantes, tem 283 casos de dengue e duas mortes confirmadas. “É um número preocupante, muitas cidades vivem epidemia de dengue, e só com a participação da população vamos reduzir esses casos”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto. “Os municípios são essenciais nesta guerra. Serão replicadores das ações e das informações”, acrescentou.
Além de Nova Cantu, outros 9 municípios estão em situação de epidemia: Quinta do Sol, Inajá, Santa Isabel do Ivaí, Ângulo, Colorado, Floraí, Uniflor, Doutor Camargo e Florestópolis. Há outras cidades ainda em situação de alerta: Lindoeste, Juranda, Douradina, Cianorte, Indianópolis, São Carlos do Ivaí, Flórida, Munhoz de Mello, Leópolis, Uraí, Jesuítas, Diamante do Norte, Paranacity e Sertaneja.
PRESENÇAS – Participaram da reunião do secretariado o prefeito de Maringá, Ulisses Maia; o ex-prefeito de Goioerê, Beto Costa; o líder do Governo na Assmebleia Legislativa, Hussein Bakri; e os deputados estaduais Tiago Amaral (vice-líder) e Delegado Recalcatti.
Fonte: Bem Paraná


Após retirada de radares, cresce nº de mortos e feridos nas rodovias federais



Após a retirada de radares móveis de estradas federais do País em agosto, cresceu o número de mortos e feridos em acidentes nas rodovias, segundo dados da Polícia Federal (PRF) compilados pela organização SOS Estradas. De agosto a outubro, o total de óbitos aumentou 2% e o de machucados, 9,1%, ante o mesmo período do ano passado. A mortalidade na malha federal apresenta tendência de queda desde 2011. A Justiça mandou o governo retomar, no dia 14 deste mês, a fiscalização com equipamentos móveis, mas nesta segunda-feira, 16, esse prazo foi adiado para o dia 23.
De janeiro a março, os registros de violência no trânsito estavam em queda: de 7% nos óbitos e de 4,3% nos feridos, ante o mesmo período de 2018. De abril a julho, quando foi suspensa a instalação de equipamentos fixos de fiscalização, o total de mortes já havia aumentado 2,7%, na comparação com os mesmos meses de 2018.
Ao mandar suspender o uso de radares móveis, em 15 de agosto, o governo Bolsonaro justificou que o objetivo era "evitar o desvirtuamento do caráter pedagógico e a utilização meramente arrecadatória dos instrumentos e equipamentos medidores de velocidade".
A PRF informou que os dados de acidentes serão analisados após o fechamento do ano. Já o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), do Ministério da Infraestrutura, disse que os índices ainda estão sendo coletados.
O excesso de velocidade é responsável por 16,1% das mortes em estradas federais, segundo estudo do próprio ministério, com dados de 2017. Desde 15 de agosto, quando o uso do radar móvel foi suspenso, 55,7 mil quilômetros de estradas, equivalentes a 85% da malha pavimentada, ficaram sem fiscalização eletrônica de velocidade. Em outros 9,7 mil quilômetros, apenas 332 radares fixos, quase todos em rodovias concedidas à iniciativa privada, aplicaram multas por essa infração. "Não há outro fator que explique o aumento em mortos e feridos este ano, que não seja a retirada do radar", diz Rodolfo Rizzotto, coordenador da SOS Estradas.
"O motorista se sente livre para correr, o que aumenta o risco", afirma Francisco Garone, diretor do Observatório Nacional de Segurança Viária. "A sociedade quer ser livre para andar na velocidade que entender? Aí ela tem de ser esclarecida das consequências", diz.
"Anualmente morrem mais de 40 mil vítimas de acidentes de trânsito e outras 300 mil ficam lesionadas", alerta Silvio Médici, da Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito. Os acidentes, acrescenta, criam prejuízo anual de R$ 50 bilhões ao Sistema único de Saúde (SUS).
Na prática
Entre aqueles que pegam estrada diariamente, a percepção sobre a abolição dos radares móveis varia. Gerente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Ceará, Espedito Junior disse sentir recuo no número de multas que os associados recebiam por excesso de velocidade. "Isso é bom, porque é um gasto a menos." Outra vantagem, segundo ele, é a entrega em menos tempo.
No volante de uma carreta pelos Estados de São Paulo e do Paraná, Ezequias Carlos Nascimento, de 36 anos, tem visão diferente. "Depois que a fiscalização diminuiu, já percebi mais abuso na velocidade, principalmente pelos colegas caminhoneiros. Também viajo de carro com minha família e confesso que tenho medo", diz. "Com radar há menos abuso."
Em rodovias federais do Estado de São Paulo, o total de mortes por acidentes caiu este ano, até outubro, em relação ao mesmo período de 2018. Foram 243 óbitos ante 252, conforme as estatísticas compiladas pela SOS Estradas. A malha paulista, no entanto, tem mais radares fixos do que os outros Estados - 58 equipamentos desse tipo em 1.070 quilômetros de vias, um a cada 20,5 km. Os trechos paulistas da Régis Bittencourt, com 18 radares, e da Dutra, com 15, são os mais fiscalizados.
Sobre a volta dos radares móveis, a PRF informou tomar medidas para que os equipamentos estejam prontos para uso no novo prazo. Na Justiça, a PRF alegou dificuldade na distribuição dos equipamentos para unidades "nos mais diversos rincões do país", além da necessidade de aferição e habilitação. Segundo a PRF, esses procedimentos são obrigatórios.
Além disso, acordo assinado em julho pela Infraestrutura com o Ministério Público Federal (MPF) obriga a instalação de 1.140 radares fixos em pontos críticos das vias. Após mais de cinco meses, nenhum novo equipamento está em operação. O ministério informou que está cumprindo o acordo judicial, "fruto de extensa negociação e construído consensualmente" com o MPF. Já a Procuradoria da República do Distrito Federal disse que a instalação efetiva dos equipamentos depende do fornecimento pelas empresas contratadas.
Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta segunda-feira o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA), relator do projeto de mudanças na legislação de trânsito em uma comissão especial da Câmara. Ele propôs mudanças em vários pontos do texto enviado pelo Executivo, incluindo a ampliação da validade da carteira de habilitação para dez anos.
"O relator entendeu que com 40 anos a pessoa está velha no Brasil, e tem de voltar a ser de cinco em cinco", disse o presidente, após reunião com o ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura.
Quando questionado sobre o que ocorrerá se a proposta aprovada pelo Congresso vir nessa linha, Bolsonaro respondeu que vetará. "Mas com 257 pessoas votando 'não', derruba o veto. Ou seja, a ideia de desburocratizar, desregulamentar, facilitar a vida de quem produz, que é o motorista, vai ser prejudicada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Bem Paraná com informações do Estadão conteúdo

Flamengo vence Al Hilal e está na final do Mundial de Clubes


O time brasileiro enfrenta, no próximo sábado (20), o vencedor do jogo entre Liverpool (Inglaterra) e Monterrey (México)
Arrascaeta, Gabigol, Bruno Henrique e Éverton Ribeiro
Arrascaeta, Gabigol, Bruno Henrique e Éverton Ribeiro (Foto: REUTERS/Kai Pfaffenbach)

EBC - O Flamengo alcançou, na tarde desta terça (17), a final do Mundial de Clubes da Fifa após derrotar o Al Hilal, da Arábia Saudita, por 3 a 1 em partida disputada no estádio Khalifa, na cidade de Doha (Catar).
O time brasileiro enfrenta, no próximo sábado (20), o vencedor do jogo entre Liverpool (Inglaterra) e Monterrey (México), que se enfrentam pelas semifinais nesta quarta a partir das 14h30 (horário de Brasília).

O jogo

A equipe saudita começou a partida ocupando o campo do Flamengo, forçando a saída de bola da equipe brasileira e esperando alguma falha que lhe permitisse criar alguma chance de gol.
Mas, mesmo com este panorama, a primeira oportunidade de gol clara é do Flamengo. Aos 14 minutos a bola é levantada na área em cobrança de escanteio, o goleiro do Al Hilal afasta mal e a bola sobra para Gérson. O camisa 8 do time carioca pega de primeira, de fora da área, com muito perigo.
Um minuto depois a equipe saudita chega pela primeira vez com perigo. Al-Dawsari recebe lançamento em profundidade e chuta em cima do goleiro Diego Alves, que defende parcialmente. A bola sobra para o francês Gomis, que, sozinho, da marca do pênalti, chuta para fora.
Contudo, aos 17 não teve jeito, Al-Dawsari consegue vencer o goleiro brasileiro. O italiano Giovinco abre na ponta direita para Al-Buryak, que cruza na medida para o camisa 29.
Após o gol o Flamengo continuou com dificuldades de criar oportunidades. A melhor apareceu aos 29, quando o uruguaio Arrascaeta toca em profundidade para Bruno Henrique na ponta esquerda. Ele avança até a entrada da área, mas tem o chute bloqueado por Al-Buryak no último instante.
O resultado se mantém até o intervalo, com as duas equipes com números muito parecidos. 56% de posse de bola para o Flamengo e 44% para o Al Hilal, e 4 finalizações para o time brasileiro contra 6 do saudita.

Virada no segundo tempo

Contudo, logo no início da etapa final o Flamengo chegou à igualdade. Aos 3 minutos Gabriel Barbosa toca para Bruno Henrique, que cruza na medida para o uruguaio Arrascaeta apenas escorar para o fundo do gol de Al-Muaiouf.
Após o empate a equipe brasileira se anima na partida. E aos 5 chega novamente com perigo, em nova jogada de Gabriel Barbosa.
A partida continuou morna, mais concentrada no meio campo, até que, aos 22 minutos, Giovinco é derrubado na entrada da área por Gerson. O próprio italiano vai para a cobrança, mas a bola segue para fora.
Aos 28 minutos de partida Jorge Jesus troca Gerson por Diego, e o camisa 10 melhora muito a performance do Flamengo.
Melhora tanto que, aos 32, Diego toca em profundidade para Rafinha, que avança na ponta direita e cruza na medida para Bruno Henrique fazer de cabeça.
Com a vantagem no marcador o Flamengo melhora na partida, e chega ao 3 a 1 aos 36 minutos. Bruno Henrique recebe na esquerda e cruza rasteiro para Gabriel Barbosa. Mas Al-Bulayhi corta para o próprio gol. Gol contra.
A partir daí a equipe brasileira administrou a vitória, suficiente para lhe levar à uma nova final de Mundial de Clubes.

Final do Mundial

Com a vitória de hoje o Flamengo volta a disputar uma final de Mundial de Clubes. Na primeira vez em que isto aconteceu, a equipe brasileira derrotou o Liverpool, da Inglaterra, por 3 a 0 no ano de 1981. Naquela época a competição era disputada em partida única, envolvendo o campeão da Liga dos Campeões e da Copa Libertadores.

Ficha Técnica

Terça-feira, 17 de dezembro de 2019
FLAMENGO 3 X 1 AL HILAL
Competição: Mundial de Clubes da FIFA
Local: Estádio Khalifa Internacional, Doha (Catar)
Al Hilal: Al-Muaiouf; Al-Burayk, Jang Hyun-Soo, Al-Bulayhi e Al-Shahrani; Carlos Eduardo, Cuéllar, Carrillo e Al-Dawsari (Al-Abid); Giovinco (Khrbin) e Gomis (Otayf). T: Razvan Lucescu.
Flamengo: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Willian Arão, Gerson (Diego) e Arrascaeta (Piris da Motta); Everton Ribeiro, Gabriel Barbosa e Bruno Henrique (Vitinho). T: Jorge Jesus.
Gols: 1º tempo: Al-Dawsari (17). 2º tempo: Arrascaeta (3), Bruno Henrique (32) e Al-Bulayhi, contra (36).


Lava Jato admite que Lula e Dilma são inocentes e não vai recorrer de absolvições do ‘quadrilhão’


Ministério Público Federal decidiu não recorrer da sentença do juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, que inocentou ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff da acusação de integrarem uma organização criminosa. Juiz apontou "tentativa de criminalizar a atividade política”

247 - O Ministério Público Federal desistiu de recorrer da decisão do juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, que inocentou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-presidente Dilma Rousseff e outras três pessoas ligadas ao PT, da acusação de integrarem uma organização criminosa.
“O Ministério Público Federal, pela Procuradora da República signatária, vem, perante Vossa Excelência, manifestar ciência da sentença, bem como manifestar desinteresse na interposição de recurso, tendo em vista que a sentença foi no mesmo sentido da manifestação ministerial”, diz a procuradora da República Marcia Zollinger sobre a ação conhecida como "Quadrilhão do PT". 
Com isso, a decisão do magistrado torna-se definitiva. Em sua sentença, o magistrado disse que a ação, proposta pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot, era uma “tentativa de criminalizar a atividade política” (leia mais no Brasil 247).


Câmara emite nota de pesar pelo falecimento da servidora Zilda Marques


Zilda faleceu esta manhã, em Apucarana. Ela deixa dois filhos, netos e netas
NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DA SERVIDORA ZILDA MARQUES

A Câmara Municipal de Apucarana comunica com profundo pesar o falecimento da servidora Zilda Teodoro Marques, ocorrido esta manhã. Ela era assessora no gabinete da presidência do legislativo.
Ela partiu deixando muitas lições de amizade, carinho, profissionalismo, companheirismo, humildade e humanidade.
O presidente Luciano Molina decretou luto oficial por três dias.
Vereadores, vereadora e servidores da Casa de Leis, respeitosamente, prestam solidariedade e condolências por esta perda inestimável, a todos os familiares e amigos neste momento de tristeza e dor.
VELÓRIO E SEPULTAMENTO
O velório será realizado na Capela Mortuária de Apucarana e o sepultamento ainda será definido pelos familiares.
EXPEDIENTE
Em virtude do falecimento da servidora, a Câmara Municipal de Apucarana suspendeu o expediente na tarde desta terça-feira (17/12), e transferiu a Sessão Extraordinária para quarta, quinta e sexta-feira, às 15 horas. O atendimento volta na quarta-feira.


Flamengo x Al-Hilal: onde assistir, horário, escalações


Equipes se enfrentam nesta terça-feira, em partida que definirá um dos finalistas do Mundial de Clubes deste ano

Flamengo e Al-Hilal fazem, na tarde desta terça-feira (17/12/2019) o jogo mais importante do Rubro-Negro em 2019. Jogando no estádio Khalifa International Stadium, no Catar, o time da Gávea lutará por um lugar na grande decisão do Mundial de Clubes. O clube carioca entra em campo pela primeira vez na competição, enquanto os árabes, que já foram comandados pelo português Jorge Jesus, atual técnico do Flamengo, despacharam os tunisianos do Hienghène nas quartas, por 3 x 1.
Ficha técnica:
Escalações (prováveis):


Flamengo: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Willian Arão, Gerson, De Arrascaeta e ​Éverton Ribeiro; Bruno Henrique, Gabriel Barbosa. Técnico: Jorge Jesus

Al-Hilal: Al-Maiouf; Al-Berik, Jang, Al Bulaihi e Al-Shahrani; Cuéllar, Otayf, André Carillo, Carlos Eduardo, Al-Dawsari (Giovinco); Gomis. Técnico: Razvan Lucescu

Local: Khalifa International Stadium, em Doha (CAT)
Data: terça-feira (17/12/2019)
Horário: 14h30
Arbitragem: Ismail Elfath (MAR)

Transmissão: TV Globo e SporTV (canal por assinatura)

Fonte: Metrópoles


Dez municípios concentram quase a metade do PIB paranaense, revela IBGE

(Foto: Gilson Abreu/AN-PR)


Os dez municípios paranaenses com os maiores Produto Interno Bruto (PIB) do estado concentram quase metade de todo o PIB do Paraná. É o que revela a pesquisa “Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios 2017”, divulgada nesta segunda-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2017, ano referência do estudo, o PIB paranaense teve crescimento de 2%, alcançando o valor de R$ 421,37 bilhões. Foi o primeiro resultado positivo após três anos seguidos de retração (02,6% em 2016, -3,4% em 2015 e -1,5% em 2014). Com isso, a participação do Paraná no PIB do Brasil alcançou 6,4%, sendo que apenas Curitiba, cidade com o quinto maior PIB do país, é responsável por 1,3% do PIB nacional.
Os dados da Capital já denotam a forte concentração de bens e serviços no estado. E a pesquisa trata de evidenciar essa situação: os 10 municípios com os maiores PIB no estado (Curitiba, São José dos Pinhais, Londrina, Araucária, Maringá, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Cascavel, Paranaguá e Toledo, na ordem) concentram 48,5% de todo o PIB paranaense.
Isso significa, então, que 10 dos 399 municípios (2,5% do total) concentram quase metade do valor gerado a partir da soma de todos os bens e serviços finais produzidos no Paraná em um ano. Por outro lado, importante destacar que messes mesmos municípios viviam, em 2017, 4,54 milhões de pessoas, o equivalente a 40,1% da população do Paraná, estimada em 11,32 milhões naquele ano.


Setor de serviços é o principal destaque

Tanto no Paraná como em Curitiba, o setor de serviços é o detentor da maior fatia do Produto Interno Bruto. No estado, o porcentual é de 44,18%. Na Capital, a importância do setor é ainda mais expressiva: 56,3%.
Na segunda posição aparece a indústria, com 22,02% no estado e 15,02% na Capital, e a o setor público (administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social), com 12,46% e 10,65%.
Em valores brutos, a agropecuária ocupa a última colocação no estado, com R$ 34,45 bilhões - 8,18%. No entanto, quase um terço dos municípios paranaenses (30,8% das 399 cidades) têm a agricultura, inclusive apoio à agricultura e pós-colheira, como a tivideade de maior destaque da localidade. Apenas o Mato Grosso (35,5%) e o Rio Grande do Sul (32,4%) apresentam maior número de cidades dependentes da agricultura.
Pequeno município tem a maior renda

Um município localizado na região sudoeste do Paraná, a 413 quilômetros de Curitiba, é a única cidade paranaense a aparecer no ranking dos municípios com os maiores PIB per capita do país. O cálculo é feito a partir da divisão do PIB pelo número de habitantes. Esse município é Saudade do Iguaçu, com PIB per capita de R$ 165.067,03, o 19º maior valor entre todas as 5.570 municípios brasileiros. Esse valor é ainda 3,7 vezes superior ao PIB per capita de Curitiba, de R$ 44.384,92.

Município com pouco mais de 5 mil habitantes, Saudade do Iguaçu conta com um importante setor agropecuário, com especial destaque à produção de grãos e leite. Além disso, a economia local é influencia também pela usina hidrelétrica de Salto Santiago, que repassa 100% do valor gerado via ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para a cidade.
As 10 cidades com os maiores PIB no estado

Curitiba R$ 84.702.356.720
São José dos Pinhais R$ 22.581.192.463
Londrina R$ 19,235,187,722
Araucária R$ 16.972.344.975
Maringá R$ 16.906.177.370
Ponta Grossa R$ 14.533.644.789
Foz do Iguaçu R$ 13.463.838.397
Cascavel R$ 11.374.860.961
Paranaguá R$ 9.856.373.504
Toledo R$ 5.929.258.473

As cidades com os maiores PIB per capita do Paraná

Saudade do Iguaçu R$ 165.067,03
Araucária R$ 123.478,34
Indianópolis R$ 118.802,51
Cafelândia R$ 78.303,6
Ortigueira R$ 76.830,22
Mangueirinha R$ 76.171,90
Capitão Leônidas Marques R$ 74.822,73
São José dos Pinhais R$ 73.427,61
Sabáudia R$ 68.055,56
Palotina R$ 64.919,11

Fonte: Bem Paraná



Gleisi defende papel de Lula na mobilização política do povo


A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, disse que é auto-engano tentar diminuir a capacidade de engajamento de Lula. A dirigente refuta opinião de militares do alto escalão do governo que emitiram nota avaliando que Lula foi obrigado a baixar o tom por não encontrar respaldo social na oposição a Jair Bolsonaro
Lula
Lula (Foto: Rafael Ribeiro)

247 - A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), refuta as opiniões de setores da direita de que o papel de Lula na oposição a Bolsonaro se reduziu. A líder petista critica como auto-engano a tenativa de diminuir a relevância de Lula e sua capacidade de mobilização social. 
Em nota divulgada nesta segunda-feira, a coluna Painel da Folha de S.Paulo, informou que militares que ocupam altos csargos no governo de Jair Bolsonaro avaliam que Lula foi obrigado a baixar o tom por não ter encontrado respaldo social contra Bolsonaro.
Para Gleisi, “Lula foi, e continua sendo, a maior liderança política popular do país.”
A líder do PT cita pesquisas que comprovam sua opinião: “Ou eles não viram ou não sabem ler pesquisas. Tanto Datafolha quanto o Vox mostram crescimento do sentimento positivo da população por Lula”, afirma. “Ele deu voz à oposição e polarizou o debate pelo lado do povo.”
Para Gleisi, o governo e a direita tentaram classificar Lula como radical, porque ele se tornou um incômodo.


"Lava Jato foi o gatilho para a nossa derrocada", diz Marcelo Odebrecht


Em nova entrevista, o empresário Marcelo Odebrecht diz que Operação Lava Jato foi o estopim para o colapso da companhia, hoje em recuperação judicial, mas afirma que a empresa errou ao acreditar que os fins justificam os meios, ao falar sobre o caixa dois que vinha desde a década de 80. Ele também negou corrupção no BNDES e favorecimentos nos governos de Lula e Dilma
(Foto: Reprodução)

247 – O empresário Marcelo Odebrecht concedeu nova entrevista, desta vez ao jornalista Thomas Traumann, em que admitiu seus erros e falou sobre o impacto da Lava Jato na companhia, que era o maior grupo de engenharia do Brasil e hoje se encontra em recuperação judicial. "É fácil dizer que o que quebrou a Odebrecht foi a Lava-Jato. Sim, a Lava-Jato foi o gatilho para nossa derrocada, mas a Odebrecht poderia ter saído dessa crise menor, mas mais bem preparada para um novo ciclo de crescimento sobre bases até mais sustentáveis. Só que nós não soubemos conduzir o processo da Lava-Jato. A Odebrecht quebrou por manipulações internas, não apenas pela Lava-Jato", diz ele.
Na entrevista, Marcelo negou que houvesse corrupção no BNDES e que ex-presidentes Lula e Dilma tivessem tomado ações concretas para favorecer a empresa. "Não havia uma preferência nem de Lula, nem de Dilma para fazer tal empresa crescer. O que havia eram políticas públicas influenciadas e disputadas por vários setores e empresas. A Odebrecht já era, desde a década de 1990, a maior exportadora de serviços do Brasil. No governo Lula houve uma boa política pública de incentivo à exportação de serviços e nós, pela nossa presença internacional, fomos os maiores beneficiários", afirmou.
O empresário, no entanto, afirmou que a empresa errou ao ser tolerante com o caixa dois, que vinha desde a década de 80. "Nós, porém, sempre fomos tolerantes com o caixa dois. E não faltavam motivos para justificá-lo. Seja porque o político tinha uma referência de orçamento oficial de campanha que não queria ultrapassar, seja porque o político não queria aparecer recebendo muito dinheiro de uma empresa com interesses na região, ou cujos projetos ele defendia. A própria empresa, por sua vez, também não queria aparecer, porque havia uma criminalização na mídia com relação às contribuições oficiais de campanha", afirma. "Nós, da Odebrecht, cometemos nossos dois grandes pecados: a falta de transparência do caixa dois, e a crença de que os fins justificavam os meios."
"Um dos pontos positivos dessa década é que sairemos dela com menos governo. Quanto menos o empresário tiver que viajar para Brasília para defender seus interesses, quanto menos governo tiver dificultando a vida do empresário, - aquela dificuldade criada para vender facilidade - menos problemas teremos. A melhor maneira que você tem de evitar de ter relações indevidas entre a iniciativa privada e o governo é ter menos governo", disse ainda o empresário.


Sem-terra se formam em Direito na UFPR pelo Programa de Educação da Reforma Agrária


Turma tem 49 estudantes vindos de 15 estados brasileiros, além de dois haitianos e uma venezuelana
Formatura da turma Nilce de Souza Magalhães será nesta terça (17) - Créditos: Joka Madruga
Formatura da turma Nilce de Souza Magalhães será nesta terça (17) / Joka Madruga

Camponeses, quilombolas, migrantes, moradores de comunidades tradicionais vão protagonizar um dia histórico para a Universidade Federal do Paraná (UFPR), nesta terça-feira (17). Depois de cinco anos de estudos, chegou o dia da formatura de 49 estudantes de Direito pelo Programa Nacional de Educação da Reforma Agrária (Pronera). A turma “Nilce de Souza Magalhães” é composta por graduandos de 15 estados, de todas as regiões do Brasil, além de dois haitianos e uma venezuelana.
A diversidade entre o grupo de formandos destoa dos cursos regulares: cinco são quilombolas, 48,8% se reconhecem como negros e 76,19% viveram a maior parte da vida no meio rural. Entre os futuros advogados e advogadas estão militantes dos Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), dos Atingidos por Barragens (MAB), e dos Pequenos Agricultores (MPA), da Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas - CONAQ, da Pastoral da Juventude Rural (PJR) e da Comunidade de Fundo de Pasto.
O paraninfo da turma é o advogado e professor Manoel Caetano, que atuou na defesa de Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto o ex-presidente esteve preso em Curitiba. A UFPR é a instituição em que o ex-juíz de primeira instância Sergio Moro deu aulas até 2016.
O reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, acompanha o projeto da turma desde o debate sobre sua implantação, quando ainda era diretor do curso de Direito. Na avaliação do reitor, a formatura é “um momento de orgulho”, que indica de “maneira muito eloquente, como a universidade é um lugar de todos e de todas”. “A universidade pública, as federais em particular, deixaram de ser um lugar de elite. A universidade tem sido cada vez mais um espelho da diversidade brasileira. Ainda não é como pode ser, mas muito caminho já foi trilhado", aponta.
“A formatura desta turma é uma grande vitória do povo trabalhador, do povo brasileiro. É um orgulho para o MST concluir essa turma depois de cinco anos e depois de muito enfrentamento”, comemora Ney Strozake, advogado e militante no Setor de Direitos Humanos do MST.
Jaqueline Pereira de Andrade, de 23 anos, é uma das formandas e resume a conclusão do curso como uma grande conquista coletiva de todas as organizações e formas populares de resistência. Ela faz parte de uma comunidade tradicional de Fundo de Pasto do interior da Bahia, do município de Monte Santo. “A nossa realidade é a de um povo que nunca teve acesso à educação superior, principalmente em universidade pública”, explica, se referindo ao perfil geral dos formandos.
Os estudantes da turma foram selecionados em 2014, por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que usa a nota do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), para vagas suplementares no curso de Direito. Para acessar o Pronera, os candidatos precisaram comprovar serem beneficiários da Reforma Agrária, ou, no caso de quilombolas, apresentar documento expedido pela Fundação Cultural Palmares.
Batizada de “Nilce de Souza Magalhães”, a turma homenageia a defensora de direitos humanos assassinada em Jirau, Porto Velho (RO), em 2016. “Nicinha”, como era conhecida, integrava o MAB e denunciava as violações de direitos cometidas pelo consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR) na construção da Usina Hidrelétrica de Jirau.
Aprovados na OAB e rumo à pós-graduação
O diploma ainda nem chegou e 19 estudantes da turma já passaram no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a prova que dá aos graduados em Direito a condição de advogar. Sete estudantes também foram aprovados em cursos de pós graduação da Universidade de Brasília (UnB), PUC-PR e UFPR.
Para Ricardo Marcelo, os estudantes demonstraram, ao longo do curso, ter o mesmo nível e qualidade dos matriculados nas demais turmas de Direito da instituição. “Os alunos não deixaram nada a dever nos resultados da conclusão do curso. Os resultados que vemos agora na aprovação da OAB e com acessos a cursos de pós-graduação de excelência no nosso país só demonstram isso”.
O ambiente da universidade segue sendo elitizado, no entanto, na avaliação de Jaqueline de Andrade, políticas públicas como o Pronera trouxeram melhores condições para que pessoas de menor renda também pudessem se inserir na academia.
“O que nos falta é acesso, porque quando a gente está nesses espaços, a gente consegue”, garante a jovem, selecionada para o mestrado em Direito da UFPR e primeira colocada na PUC-PR. A maioria dos integrantes da turma são os primeiros da família a acessarem o ensino superior, como no caso de Jaqueline, cujos pais estudaram os primeiros anos do ensino fundamental. 
Missão dos advogados e advogadas populares
Esta é a quarta turma de Direito do Pronera a se formar, e outras duas estão em andamento na Universidade Federal de Goiás, na Cidade de Goiás, e na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), em Marabá.
Além dos compromissos éticos aprendido ao longo do curso e firmados no momento da colação de grau, os futuros advogados vão carregar as causas das suas origens no dia a dia profissional: “Nossa tarefa é utilizar esse instrumento que é o Direito a serviço do povo, da classe trabalhadora, para o que for preciso e no espaço em que a gente estiver, seja na advocacia popular, na academia, no judiciário. O importante é nunca esquecer de onde a gente veio”, reforça Jaqueline Pereira de Andrade.
As demandas da classe trabalhadora no campo do Direito são inúmeras, seja no apoio às associações e cooperativa, ou nos temas relacionados às lutas populares, conforme afirma Ney Strozake. “A missão do estudante de Direito que veio do movimento social e fez o curso do Pronera é, depois de formado, se engajar e colocar o seu diploma na defesa dos trabalhadores e de suas organizações”, aponta o advogado do MST.
O Programa Nacional de Educação da Reforma Agrária (Pronera) foi criado em 1998 pelo governo federal, e até o primeiro semestre de 2019 havia formado cerca de 5,9 mil pessoas, entre graduação e pós-graduação, conforme dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Cerca de 50 instituições públicas de ensino superior já realizaram cursos de educação superior por meio do Programa, em diversas áreas de ensino.
Edição: Lia Bianchini
Fonte: Bem Paraná