quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

“Moro de Saia” é cassada pelo TSE



A senadora Selma Arruda (PODE-MT), autointitulada “Moro de Saia”, foi cassada na noite desta terça-feira (10) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A maioria dos ministros da corte eleitoral também decidiu cassar seus suplentes por abuso de poder econômico e caixa dois durante as eleições de 2018.
A senadora Moro de Saia ficou inelegível pelos próximos oito anos, além de perder o mandato.
Ex-juíza no Mato Grosso, Selma Arruda era comparada no estado ao ex-juiz Sérgio Moro devido seu comportamento rigoroso, no entanto, ela foi cassada por não declarar R$ 1,2 milhão em sua campanha eleitoral.
Portanto, o Senado deverá convocar o terceiro colocado na eleição de 2018: Fávaro, do PSD. Com informações do Blog do Esmael

Deputados do Paraná receberam ameaça de morte antes de aprovarem Previdência


deputados assembleia alep paraná servidores greve
Sessões na Assembleia tiveram policiamento reforçado (Foto: Dálie Felberg/Alep)

Deputados do Paraná foram ameaçados de morte antes de aprovarem a reforma da Previdência no estado. Os parlamentares receberam um e-mail e um áudio de WhatsApp dizendo que eles e suas famílias seriam exterminados caso fossem favoráveis ao projeto do governador Ratinho Junior (PSD), que alinha as regras estaduais àquelas estabelecidas pelo governo federal.
“Se a reforma da previdência do Paraná for aprovada, serei obrigado a realizar um plano de extermínio de Vossas Excelências e suas proles. Mas, somente para aqueles que votarem a favor desse absurdo proposto pelos governos liberais (Federal e Estadual). Sem mais delongas e historinhas para que vocês reflitam sobre isso. Deixo aqui meus cumprimentos àqueles que são contra esse absurdo”, diz trecho da ameaça, enviada no dia 28 de novembro.
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Ainda não se sabe quantos deputados receberam a mensagem, mas o caso já está sendo investigado pela Nuciber (Núcleo de Combate aos Cibercrimes), da PCPR (Polícia Civil do Paraná). Contudo, a investigação ocorre em sigilo e ninguém se pronunciará sobre o assunto.
A assessoria do presidente da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), o deputado Ademar Traiano, confirmou a ameaça à reportagem.
“A maioria dos deputados recebeu esse e-mail de ameaça aos parlamentares e seu familiares. Também rodou um áudio pelo WhatsApp dizendo às pessoas que não adiantava fazer um processo de discussão, mas a invasão da Assembleia. O áudio existe, é real e em função disso, tomamos a cautela necessária”, disse Traiano, ontem (10), durante coletiva de imprensa.
A polícia está em processo de investigação, ouvindo alguns parlamentares para instruir o processo. Nosso desejo é chegar até a pessoa que encaminhou os e-mails”, completou.

MUDANÇAS DA PREVIDÊNCIA NO PARANÁ

A PEC já foi publicada no Diário Oficial na semana passada e passa a valer assim que for regulamentada, já que alterações na Constituição precisam apenas do aval do Legislativo e não passam pelo crivo do governador.
A aprovação da proposta instituiu mudanças nas aposentadorias dos servidores públicos e alteraram as regras da aposentadoria do funcionalismo público do Paraná. 
Entre as alterações, estava o aumento da contribuição dos servidores de 11% para 14% e o estabelecimento de idade mínima para aposentadoria de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres.

ASSEMBLEIA OCUPADA SUSPENDEU A SESSÃO

Manifestação contra PEC da Previdência
Balcões da Assembleia Legislativa do Paraná foram ocupados pelos servidores (Divulgação/Alep)

A tramitação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) causou a suspensão da Sessão Plenária, porque os servidores ocuparam a Alep (Assembleia Legislativa do Paraná). Na ocasião, a matéria não estava em pauta, mesmo assim, em greve, os manifestantes e protagonizaram batalhas com a PMPR (Polícia Militar do Paraná). Ela seria analisada apenas pela Comissão Especial formada no legislativo.
De acordo com a APP Sindicato, cerca de 5 mil servidores estavam na Praça Nossa Senhora do Salete, localizada em frente ao prédio da Alep, antes da ocupação. Durante a manhã, houve uma marcha desde a Praça 19 de Dezembro até o local.
Por causa disso, o presidente Ademar Traiano pediu a transferência do local da votação para a Ópera de Arame, um dos maiores pontos turísticos de Curitiba. Com mais de 800 policiais, a PMPR montou um forte esquema de segurança, preparado para suportar três dias de votação.
Contudo, a votação durou menos que o esperado e terminou no início da noite. Depois disso, os deputados da oposição foram à Justiça e tentaram suspender o resultado. Contudo, o desembargador Luiz Osório Moraes Panza negou o pedido.

PEC DA PREVIDÊNCIA APROVADA EM 1º TURNO

43 deputados foram a favor e nove votaram contra a reforma da Previdência. O único deputado ausente na votação foi Gilberto Ribeiro, enquanto o presidente da Alep, Traiano, não vota.
Confira como cada deputado votou.

VOTARAM A FAVOR

·         Adriano José
·         Alexandre Amaro
·         Alexandre Curi
·         Artagão Junior
·         Cobra Repórter
·         Coronel Lee
·         Cristina Silvestri
·         Delegado Fernando
·         Delegado Francischini
·         Delegado Jacovós
·         Delegado Recalcati
·         Do Carmo
·         Douglas Fabrício
·         Dr. Batista
·         Emerson Bacil
·         Evandro Araújo
·         Francisco Burher
·         Galo
·         Gilson de Souza
·         Homero Marchese
·         Hussein Barki
·         Jonas Guimarães
·         Luis Cláurio Romanelli
·         Luis Fernando Guerra
·         Luiz Carlos Martins
·         Mabel Canto
·         Mara Lima
·         Marcel Micheleto
·         Márcio Pacheco
·         Maria Vitória
·         Mauro Moraes
·         Michele Caputo
·         Nelson Justus
·         Nelson Luersen
·         Paulo Litro
·         Plauto Miró
·         Reichembach
·         Ricardo Arruda
·         Rodrigo Estacho
·         Subtenente Everton
·         Tercílio Turini
·         Tiago Amaral
·         Tião Medeiros

VOTARAM CONTRA:

·         Requião Filho
·         Anibelli Neto
·         Boca Aberta Jr.
·         Tadeu Veneri
·         Arilson Chiorato
·         Luciana Rafagnin
·         Professor Lemos
·         Goura
·         Soldado Fruet
Fonte: paranaportal

Pagamento da 13ª parcela do Bolsa Família beneficia 335 mil pessoas no Paraná


O pagamento da 13ª parcela do Programa Bolsa Família começou nesta terça-feira (10) e segue até 23 de dezembro. O repasse do benefício extra acompanha o pagamento de dezembro — o que significa, neste mês, pagamento do benefício em dobro. No total, mais de R$ 111 milhões serão pagos a 335.494 famílias do Paraná. O benefício médio no Estado, acumulando o valor extra, será de R$ 332,88 por beneficiário neste mês. No total, mais de R$ 5 bilhões serão pagos a 13.170.607 famílias em todo o Brasil — este é o maior repasse já realizado na história do Bolsa Família. No ano, o Bolsa Família fechou o orçamento em R$ 33,6 bilhões, cerca de 10% a mais do que em 2018.
Fonte: Bem Paraná

Apucarana contrata empresa para podas e substituição de árvores


O contrato, que entra em vigor a partir de janeiro é válido por 12 meses, será acompanhado permanentemente pelos técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente
(Foto: Arquivo/PMA)

A partir de janeiro, os serviços de poda, limpeza de galhos secos, poda de levante e poda técnica, bem como abate de árvores em áreas públicas de Apucarana estarão a cargo de uma empresa terceirizada. O contrato, por um período de 12 meses, com a vencedora da licitação, CJL – Podas & Remoção de Árvores Ltda, de Sarandi, foi assinado nesta terça-feira (10/12) pelo prefeito Júnior da Femac.
O documento prevê que a contratada realize, ao longo de 2020, até 4 mil podas técnicas e 500 abates de árvores que possuírem laudos de diagnóstico de sanidade biológica e risco de queda expedidos por técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema). “Temos um profundo respeito pelo meio ambiente e, ao mesmo tempo, é uma responsabilidade do Município zelar pela conservação da arborização urbana. A população pode ficar tranquila, somente serão podadas ou substituídas árvores em que for comprovada tecnicamente a necessidade, como por exemplo, eminente risco de acidente por queda, destruição de calçadas e muros, ou consideradas mortas, apodrecidas ou tomadas por cupins, ou ainda por toxidade”, afirma o prefeito Júnior da Femac.
Os serviços serão acompanhados permanentemente pelos técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. “Atualmente, a prefeitura possui um grande número de protocolos a serem atendidos no que tange solicitação de podas e substituição de árvores. Com a terceirização, o Município poderá disponibilizar uma resposta mais ágil e eficiente à sociedade”, informa Luiz Carlos Kempner Teixeira, superintende da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
O registro de ata de preços vencido pela empresa é na ordem de R$635.400,00. “A remuneração, contudo, será por produção. A secretaria realizará a medição mensal dos serviços e autorizará o pagamento apenas do que for efetivamente concluído pela terceirizada”, explica Teixeira.
Segundo dados da Sema, Apucarana dispõe hoje de 23.800 árvores na área urbana. “Vale ressaltar que, nos últimos quatro anos, a gestão Beto Preto/Júnior da Femac promoveu a distribuição e plantio de mais 17 mil mudas adequadas para arborização”, detalha o superintendente de Meio Ambiente. Somente neste ano foram plantadas 4.480 mudas de cerejeira ornamental, quaresmeira, ipê, aroeira salsa, manacá da serra, palmeira imperial, oiti e ibisco. “Espécies de porte menor, que causam menos conflitos com a rede de energia e diminuem os riscos com a queda de galhos”, argumenta Teixeira.
Com a contratação da empresa, a equipe própria da prefeitura, responsável pelas podas e substituição de árvores, passará a atuar em áreas públicas como parques, praças, escolas e unidades básicas de saúde. A empresa terceirizada ficará ainda responsável por encaminhar ao pátio de máquinas da prefeitura, todos os resíduos gerados pelas podas e abates. “Os materiais serão triturados para posterior utilização como matéria orgânica e adubação nos projetos municipais desenvolvidos nos distritos de Vila Reis, Correia de Freitas, São Pedro Taquara, São Domingos, Pirapó, Caixa de São Pedro e Barreiro. As madeiras serão reaproveitadas em caldeiras de aquecimento de piscinas térmicas do Lagoão e do Centro da Juventude”, anuncia o superintendente.


Rede de Atenção Integral à Saúde do Idoso é implantada em Apucarana


Parceria entre o Cisvir e prefeitura visa à qualidade de vida na terceira idade, detectando a fragilidade dos idosos e prevenindo riscos
Rede de Atenção Integral à Saúde do Idoso é implantada em Apucarana

Duas reuniões, uma com secretários municipais e outra com profissionais da saúde, marcaram ontem o início da implantação das atividades da “Rede de Atenção Integral à Saúde do Idoso” (RAISI) em Apucarana. O objetivo da RAISI é organizar e preparar o sistema de saúde para o atendimento qualificado da população idosa, que exige cuidados diferenciados. Ela propõe detectar a fragilidade dos idosos e prevenir riscos que possam impactar em um envelhecimento ativo e saudável.
O prefeito Junior da Femac assinou o termo de adesão à RAISI no dia 2 de dezembro, uma parceria proposta pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir). O CISVIR, através do Programa Estadual de Incentivo aos Consórcios de Saúde – COMSUS, vinculado a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, está em processo de implantação da Rede de Atenção Integral a Saúde do Idoso em alguns municípios consorciados.
A primeira reunião, na parte da manhã, no salão nobre da prefeitura, envolveu os secretários municipais do Esporte, Jossuela Pinheiro; da Assistência Social, Ana Paula Nazarko; da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin; do vice-presidente da Autarquia Municipal de Saúde, Emídio Bachiega; e do Superintendente da Atenção Básica da Autarquia de Saúde, Marcelo Viana de Castro, acompanhados de suas equipes.
O segundo evento, no Cine Teatro Fênix, contou com um público de mais de 200 profissionais da saúde, entre eles agentes comunitários de saúde, agentes de endemias, Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), residentes multiprofissionais e das Unidades Básicas de Saúde. “O objetivo inicialmente é sensibilizar todos esses profissionais para construção de um novo olhar à terceira idade”, o médico do Cisvir, especialista em geriatria, Rodrigo Pereira.
A equipe multidisciplinar do CISVIR que está à frente desse projeto é formada pelo médico Rodrigo Pereira, a enfermeira Paula Tavares, a nutricionista Tayla Souza, a fisioterapeuta Isabella Busnardo e a assistente social Daiane Ananias. “O objetivo desses profissionais é muito mais que realizar atendimento médicos ao idoso. Essa equipe também tem o propósito de qualificar toda rede de atendimento que possuem programas e serviços que atendam aos idosos”, informa Rodrigo Pereira.
Na prática, através do termo de adesão firmado pela prefeitura para implantação da RAISI, a equipe multidisciplinar do CISVIR vai trabalhar para sensibilização e mobilização de diferentes áreas da administração municipal para desenvolver uma atenção especial aos idosos que buscam seus serviços. “Envolver os idosos em atividades que tenha impacto na sua qualidade de vida, e detectar possíveis condições de risco a saúde será o papel de cada um, sempre contando com o suporte da equipe multidisciplinar do Cisvir”, explica Rodrigo Pereira.
O projeto piloto da RAISI em Apucarana será desenvolvido inicialmente em seis Unidades Básicas de Saúde (UBSs): Maria do Café, no Jardim Ponta Grossa; Antônio Sachelli, no Jardim Colonial; Bolivar Pavão, no Jardim América; Raul Castilho, no Núcleo Habitacional João Paulo; Osvaldo Damim, no Jaboti; Marcos S. Mascaro, no Núcleo Parigot de Souza.
O prefeito Junior da Femac destaca que a implantação da RAISI vem de encontro à proposta do Programa Viver 80, criado neste ano pela administração municipal para intensificar ações de valorização da terceira idade. “A partir do conceito da Rede de Atenção Integral à Saúde do Idoso apresentado hoje aos servidores municipais será iniciando um planejamento para mais essa ferramenta voltada à qualidade de vida do idoso”, afirma o prefeito Junior da Femac.


terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Conselho de Ética suspende deputado Boca Aberta por seis meses

(Foto: Michel Jesus/Agência Câmara)


O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu, nesta terça-feira (10), por dez votos favoráveis e um contra, suspender por seis meses o mandato do deputado Boca Aberta (PROS-PR). A decisão do colegiado abrandou a pena proposta pelo deputado Alexandre Leite (DEM-SP), relator do processo, que pediu a cassação do mandato do parlamentar por quebra de decoro parlamentar.
Boca Aberta também teve suspensa todas as prerrogativas regimentais pelo mesmo prazo. O deputado tem o prazo de cinco dias uteis para recorrer da decisão do colegiado. Se a decisão da CCJ for favorável ao relatório, o Conselho de Ética encaminha um projeto de resolução para que o Plenário da Câmara vote.
Denúncias

Uma representação foi por uma ação realizada na madrugada do dia 17 de março deste ano, quando Boca Aberta entrou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Jataizinho, região metropolitana de Londrina (PR), e flagrou um médico dormindo durante o plantão. O deputado teria iniciado um tumulto, constrangendo médicos, demais profissionais da saúde e guardas municipais que estavam no local. O episódio também foi mostrado pelo deputado em suas redes sociais, o que caracterizaria exposição indevida dos profissionais.

A outra representação foi por ofensa ao deputado Hiran Gonçalves (Progressistas-RR) durante reunião em uma comissão da Câmara. O parlamentar também divulgou em suas redes sociais notícia falsa sobre Hiran.
Mensagem

Ao pedir a cassação, o relator deputado Alexandre Leite defendeu que o conselho deveria passar uma mensagem ao próprio Parlamento e à sociedade. “Todos nós estamos investidos no manto da imunidade parlamentar, o que dá a sensação de impotência da sociedade em face do abuso. Não podemos dar a sensação de corporativismo ou de coleguismo regimental, sob pena de não dar uma resposta para a sociedade e para aqueles que foram ofendidos”, disse o relator.

O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) propôs que a pena de cassação fosse convertida para suspensão do mandato. De acordo com Freixo, a cassação seria uma medida exagerada e a suspensão do mandato teria um caráter “pedagógico” para Boca Aberta.
“O deputado afastado por seis meses é uma medida dura. E, evidentemente, que se essa postura do deputado não for alterada, nada impede que esse deputado volte a ser analisado pelo Conselho de Ética, e aí não vai restar muita possibilidade de uma decisão diferente dessa que o primeiro relatório traz a esta Casa”, argumentou.
Defesa

Ao se defender, Boca Aberta disse reconhecer o erro, e pediu que não fosse aplicada a pena de suspensão. “A grande virtude de um homem é saber reconhecer o erro dele, e eu confesso que errei em vários momentos, porque eu sou falho”, disse o deputado, acrescentando que vai recorrer, junto à Comissão de Constituição de Justiça (CCJ), da decisão aprovada do conselho.

Além das duas representações contra Boca Aberta, o conselho decidiu remeter para a corregedoria da Câmara dos Deputados outras denúncias contra o deputado.
“As demais denúncias mencionadas, como não houve prazo para a defesa, e elas decorreram durante o processo, eu não poderia, ao receber essas denúncias, deixar de citá-las pois ensejaria crime de prevaricação da minha parte”, argumentou o deputado Alexandre Leite.
Fonte: Agência Brasil

Em 2016, PF vasculhou 10 anos das finanças de Lulinha e não encontrou corrupção


Em 2016, a Polícia Federal analisou a evolução patrimonial de Lulinha e concluiu que não há indícios de corrupção. “Frente às informações prestadas ao fisco federal, demais dados apresentados para exame, foi constatado que evolução patrimonial do sr Fábio Luis Lula da Silva formalmente compatível com as sobras financeiras correspondentes, no período compreendido entre os anos de 2004 2014”, aponta o laudo

247 - A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira nova fase da operação Lava Jato para investigar supostos repasses, feitos entre 2004 e 2016, de ao menos R$ 170 milhões das empresas Oi/Telemar e Vivo/Telefônica em favor do grupo Gamecorp/Gol, que tem Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como controlador.
Segundo o MPF, parte dos supostos repasses teria sido utilizada para a aquisição de um sítio em Atibaia (SP) no interesse de Lula.
Em 2016, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a Polícia Federal, a pedido da Lava Jato, analisou a evolução patrimonial de Fábio Luis Lula da Silva e concluiu que não há indícios de corrupção.
“Frente às informações prestadas ao fisco federal, demais dados apresentados para exame, foi constatado que evolução patrimonial do sr Fábio Luis Lula da Silva formalmente compatível com as sobras financeiras correspondentes, no período compreendido entre os anos de 2004 2014”, aponta o laudo da Polícia Federal.
O relatório foi encomendado pelo delegado Márcio Anselmo, que investiga a família de Lula por causa do Sítio de Atibaia e do triplex no Guarujá. Na visão da força-tarefa da Lava Jato, Lula é dono oculto da propriedade localizada no interior paulista, que está em nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, sócios do filho de Lula.



Lava Jato quer criar cenário de culpa artificial contra Lula e seus familiares, diz defesa


Em nota, Cristiano Zanin e Valeska Martins afirmam que as suspeitas contra Lulinha já foram investigadas pela PF em São Paulo, e pelo MPF em Brasília, e em ambos os casos as investigações foram arquivadas. "Ou seja, os órgãos do Estado competentes para promover a investigação do assunto já atuaram e concluíram que Lula e seus familiares não cometeram qualquer ato ilícito"
Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins
Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins (Foto: Filipe Araújo)

247 - Os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, que defendem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se manifestaram sobre a nova fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta terça-feira, 10, que tem entre os alvos Fábio Luis Lula da Silva, filho de Lula. 
Em nota, Zanin e Valeska afirmam que as suspeitas lançadas contra Lulinha já foram investigadas pela Polícia Federal em São Paulo, e pelo Ministério Público, em ambos os casos as investigações foram arquivadas. 
"Ou seja, os órgãos do Estado competentes para promover a análise e a investigação do assunto já atuaram e concluíram de longa data que Lula e seus familiares não cometeram qualquer ato ilícito", dizem os advogados. 
"A Lava Jato de Curitiba escondeu essa situação e buscou criar vínculos artificiais de competência apenas para dar continuidade à perseguição ilegal contra Lula, que sempre foi por nós demonstrada e que foi reforçada pelas mensagens divulgadas pelo portal The Intercept e por diversos outros veículos de imprensa", acrescentam. 
A nova fase da Lava Jato investiga supostos repasses, feitos entre 2004 e 2016, de ao menos R$ 170 milhões das empresas Oi/Telemar e Vivo/Telefônica em favor do grupo Gamecorp/Gol, que tem Fábio Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como controlador. Segundo o MPF,  parte dos supostos repasses teria sido utilizada para a aquisição de um sítio em Atibaia (SP) no interesse de Lula (leia mais no Brasil 247).
Leia, abaixo, a nota na íntegra
As referências feitas ao nome do ex-presidente Lula na data de hoje pela Força Tarefa da Lava Jato de Curitiba são totalmente descabidas e refletem a atuação parcial de seus membros. O tema que serviu de base para tais referências já foi objeto de ampla investigação realizada pela Polícia Federal de São Paulo, que foi concluída em 16 de abril de 2012, com a elaboração de relatório de arquivamento. Ou seja, a investigação – conduzida por órgão policial definido à época pelo STJ com base nas regras de competência – não identificou a prática de qualquer crime.
O assunto também foi objeto de apuração em inquérito civil público, que foi igualmente arquivado pelo Ministério Público Federal de Brasília em pronunciamento emitido em 09 de novembro de 2010 e confirmado em 05 de agosto de 2012 5ª. pela Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.
Ou seja, os órgãos do Estado competentes para promover a análise e a investigação do assunto já atuaram e concluíram de longa data que Lula e seus familiares não cometeram qualquer ato ilícito. A Lava Jato de Curitiba escondeu essa situação e buscou criar vínculos artificiais de competência apenas para dar continuidade à perseguição ilegal contra Lula, que sempre foi por nós demonstrada e que foi reforçada pelas mensagens divulgadas pelo portal The Intercept e por diversos outros veículos de imprensa.
A situação torna ainda mais urgente que o Supremo Tribunal Federal analise a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, que capitaneou a perseguição contra Lula e sua prisão ilegal, e também dos procuradores da Lava Jato de Curitiba, que continuam agindo sem a observância dos preceitos da impessoalidade, da legalidade e da imparcialidade para criar um cenário de culpa artificial contra Lula e seus familiares, em clara prática de lawfare.
Cristiano Zanin Martins/Valeska Teixeira Martins


Lava Jato guardava há quatro anos informações usadas na operação contra o filho de Lula


Parte das informações utilizadas para justificar as buscas e apreensões de hoje está em posse da Lava Jato ao menos desde 2015, quando foi deflagrada a operação Erga Omnes, a 14ª fase

Jornal GGN – A operação deflagrada nesta terça (10) contra Fábio Luis, o Lulinha, filho mais velho do ex-presidente Lula, é mais uma prova de que o timing político pauta a Lava Jato em Curitiba
Com Lula solto há um mês, os procuradores decidiram mirar em serviços prestados pelo grupo Gamecorp, de Lulinha e sócios, à empresa Oi/Telemar, alegando que os pagamentos têm suposta conexão com atos de Lula no governo federal.
Mas parte das informações utilizadas para justificar as buscas e apreensões de hoje está em posse da Lava Jato ao menos desde 2015, quando foi deflagrada a operação Erga Omnes, a 14ª fase.