segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Requião diz que 'é legítimo o pedido de impeachment de Bolsonaro'


O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) considera que é legítimo pedir o impeachment de Jair Bolsonaro, rebatendo opinião de que o ocupante do Planalto tem legitimidade e é necessário respeitar o resultado das urnas
Roberto Requião 
Roberto Requião  (Foto: Moreira Mariz)

247 - O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) disse neste sábado (2), em Curitiba, que é legítimo o pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (PSL), informa o Blog do Esmael.
Presidente da Frente Ampla pela Soberania Nacional, Requião rebateu o presidente da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, para quem é preciso respeitar o resultado das urnas.
O pesquisador foi o entrevistado do sábado pelo Blog do Esmael.
“Não se pode respeitar [o resultado eleitoral] quando há fraude”, afirmou o emedebista, que relata o caso dele próprio como vítima de fraude eleitoral na eleição de 2018.
Para Requião, o processo de impeachment é saudável para a democracia brasileira.
“Ninguém votou pela privatização do pré-sal, da Petrobrás e pelo fim da aposentadoria com a picaretagem da reforma da previdência”, disse o ex-senador.
O processo de impeachment acaba sendo um “recall” dos eleitos, ou seja, são expurgados se estão fizerem diferente do que prometeram.


domingo, 3 de novembro de 2019

Após obstruir investigação, Bolsonaro tira sarro: "E aí Globo, já acharam quem matou a Marielle? Foi eu mesmo?"


Após confessar que obstruiu a investigação sobre o assassinato de Marielle Franco, ao recolher as gravações de seu condomínio, Jair Bolsonaro praticamente cuspiu na cara do povo brasileiro. "Cadê Globo, já acharam quem matou a Marielle? Foi eu mesmo, ou não?", questionou, dando risada. Oposição quer impeachment

247 – Jair Bolsonaro tripudiou, na noite deste sábado, da investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, em andamento há um ano e oito meses na Polícia Civil do Rio de Janeiro, segundo aponta reportagem do jornal Valor Econômico.
Em um segundo passeio na moto nova que buscou nesta manhã na concessionária, ele provocou, em tom de ironia: "Cadê Globo, já acharam quem matou a Marielle?", questionou o presidente. "Foi eu mesmo, ou não?", completou, dando risada. 
Neste sábado, pela manhã, Bolsonaro confessou o crime de obstrução judicial. "Nós pegamos [a gravação], antes que fosse adulterada, ou tentasse adulterar, pegamos toda a memória da secretária eletrônica que é guardada há mais de ano. A voz não é a minha", afirmou.
Os dois principais suspeitos de assassinar Marielle Franco, Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, são milicianos de uma organização que tem ligação com a família Bolsonaro. Diante do crime confessado ontem, a oposição prepara um pedido de impeachment.


Bolsonaro mandou Queiroz destruir o celular


Além de obstruir as investigações sobre o caso Marielle Franco, Jair Bolsonaro também determinou que Fabrício Queiroz desse um sumiço no seu aparelho celular, segundo revela neste domingo o colunista Lauro Jardim
Foto: Alan Santos/PR | Reprodução)

247 – "Em janeiro, um mês depois de o caso Fabrício Queiroz/Flávio Bolsonaro espoucar, Jair Bolsonaro mandou um emissário de confiança dar a seguinte instrução ao ex-faz-tudo da família: que Queiroz jogasse o aparelho de celular fora e comprasse uma nova linha. E assim foi feito", informa o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no Globo.
Ontem, Bolsonaro confesso ter obstruído as investigações sobre o assassinato de Marielle Franco. Saiba mais:
247 - Jair Bolsonaro afirmou a um grupo de jornalistas que interferiu diretamente nas investigações sobre a morte da ex-vereadora Marielle Franco, ao pegar a gravação na portaria de seu condomínio para que não fosse adulterada. Recentemente, um dos suspeitos de assassinar Marielle Franco, Élcio Queiroz, teve entrada liberada na casa de Jair Bolsonaro na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, depois de dizer que iria na casa 58 – a de Jair Bolsonaro – e não a de Ronnie Lessa, outro suspeito do assassinato.
"Nós pegamos, antes que fosse adulterada, ou tentasse adulterar, pegamos toda a memória da secretária eletrônica que é guardada há mais de ano. A voz não é a minha", declarou Bolsonaro, numa confissão que revela sua interferência direta no caso.


Lula é um "troféu" ilegítimo que a Lava Jato não quer devolver, diz defesa


"A Lava Jato sempre fez do ex-presidente Lula um troféu. Dentro do devido processo legal, da boa aplicação das leis, ela jamais poderia ter obtido esse troféu. Ela obteve o troféu de forma ilegítima e não quer devolver”, diz o advogado Cristiano Zanin Martins
(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 - Para o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Luiz Inácio Lula da Silva, “interesses políticos e geopolíticos” estão envolvidos na condenação do ex-presidente e que ele virou um “troféu ilegítimo” da Lava Jato. “A Lava Jato sempre fez do ex-presidente Lula um troféu. Dentro do devido processo legal, da boa aplicação das leis, ela jamais poderia ter obtido esse troféu. Ela obteve o troféu de forma ilegítima e não quer devolver”, disse Zanin em entrevista ao UOL
Segundo Zanin, Lula continua preso ilegalmente devido a interesses políticos e geopolíticos. “Interesses políticos porque os processos abertos contra o ex-presidente buscavam impedi-lo de concorrer no cenário político. Isso veio a ocorrer. Ele foi impedido de concorrer nas eleições presidenciais de 2018. No aspecto geopolítico, você tem claramente a presença de interesses norte-americanos no Brasil, sobretudo no tocante ao pré-sal”, ressaltou. 
Para ele, as acusações imputadas ao ex-presidente fazem parte de uma perseguição política por meio do “uso perverso das leis” e têm como objetivo destruir o legado que ele deixou para o país. Zanin diz a prioridade agora é o julgamento do habeas corpus que trata da suspeição do ex-juiz Sergio Moro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “É uma ação de extrema relevância para o ex-presidente porque busca a declaração da nulidade de seus processos e o restabelecimento da sua liberdade. É também um julgamento simbólico para o restabelecimento da plenitude do Estado de Direito”, afirma. 


"Bolsonaro pegou as gravações para adulterá-las – e não para evitar adulteração", diz Jean Wyllys


O ex-deputado Jean Wyllys, que foi forçado a se exilar após receber ameaças de morte, diz ainda que só os idiotas acreditam que Jair Bolsonaro pegou gravações para proteger provas que, eventualmente, poderiam apontar para o envolvimento de sua família com o assassinato de Marielle Franco

247 – "Só os políticos oportunistas, os eleitores idiotas e os fiéis da seita bolsonarista acreditam que Jair Bolsonaro pegou, segundo ele mesmo, a gravação das ligações da portaria do Condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, onde tem uma casa, para que elas não fossem adulteradas. Todos as pessoas inteligentes e atentas sabemos que ele pegou a gravação exatamente para fazer o contrário do que diz: pegou-a para adulterá-la e impedir que ela comprove sua relação – já apontada por várias outros indícios – com o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes", diz o ex-deputado Jean Wyllys, em coluna publicada neste domingo.
"Bolsonaro levou as práticas criminosas frequentes em seus mandatos como deputado federal para a presidência da República, transformando-as em terrorismo de estado com a ajuda de Sergio Moro, o ex-juiz da Operação Lava Jato que prendeu Lula num processo fraudulento e sem provas, mas que segue silente em relação ao enriquecimento ilícito da família Bolsonaro e a relação íntima desta com Queiroz, bandido que, mesmo foragido, segue gerindo informalmente os mandatos de Flavio e Eduardo Bolsonaro", diz ainda o ex-deputado.
"Logo, só não ver quem não quer ver: Bolsonaro irá deliberadamente adulterar, de modo a se safar, a gravação das ligações feitas da portaria de seu condomínio de luxo no dia em que seus vizinhos sicários assassinaram Marielle Franco e Anderson França", afirma Jean. "O ato de pegar a gravação é, em si mesmo, uma confissão de culpa, por parte de Bolsonaro, no assassinato dessa vereadora honesta, que trabalhava pela dignidade dos mais pobres e das mulheres e que era um símbolo de mobilidade social e de renovação na política brasileira. E é como confissão de culpa que o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional, as Forças Armadas, a Procuradoria Geral da República, o Ministério Público do Rio Janeiro, a Ordem dos Advogados do Brasil e a imprensa – ou ao menos os os que ainda têm decência e apreço à democracia nessas instituições – deveriam tratar esse ato de Bolsonaro."


Bolsonaro revela intervenção direta na investigação sobre Marielle e diz que pegou gravação da portaria de seu condomínio


Jair Bolsonaro falou a um grupo de jornalistas neste sábado e revelou que pode ter obstruído a investigação sobre a morte de Marielle Franco, ao pegar as gravações do condomínio onde mora. "Nós pegamos, antes que fosse adulterada, ou tentasse adulterar, pegamos toda a memória da secretária eletrônica. A voz não é a minha", disse ele. O principal suspeito do assassinato é seu vizinho Ronnie Lessa
Foto: Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro afirmou a um grupo de jornalistas que interferiu diretamente nas investigacões sobre a morte da ex-vereadora Marielle Franco, ao pegar a gravação na portaria de seu condomínio para que não fosse adulterada. Recentemente, um dos suspeitos de assassinar Marielle Franco, Élcio Queiroz, teve entrada liberada na casa de Jair Bolsonaro na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, depois de dizer que iria na casa 58 – a de Jair Bolsonaro – e não a de Ronnie Lessa, outro suspeito do assassinato.
"Nós pegamos, antes que fosse adulterada, ou tentasse adulterar, pegamos toda a memória da secretária eletrônica que é guardada há mais de ano. A voz não é a minha", declarou Bolsonaro, numa confissão que revela sua interferência direta no caso.


sábado, 2 de novembro de 2019

Assessora convocada para CPI da Fake News é demitida


A CPI investiga a disseminação de notícias falsas nas eleições de 2018

Assessora convocada para CPI da Fake News é demitida

Convocada a depor na CPI das Fake News, Taíse de Almeida Feijó foi demitida nesta sexta-feira, 1º, do cargo de assessora na Secretaria-Geral da Presidência da República. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União. A reportagem apurou que ela foi comunicada que perderia o emprego na noite de quinta, 31.
Feijó trabalhou na comunicação da campanha que elegeu Jair Bolsonaro no ano passado. Na época, ela atuava na AM4 Inteligência Digital, empresa que prestou serviço ao então candidato.
Ela entrou para o governo no início do ano como assessora do gabinete do então secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, demitido em fevereiro após desentendimentos com o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente.
A convocação da agora ex-servidora do Palácio do Planalto na CPI das Fake News foi solicitada pelo deputado Rui Falcão (PT-SP) e aprovada na reunião do dia 23 de outubro. O petista justificou o requerimento pelo fato de Feijó ter sido citada em reportagens como responsável pela contratação de empresas que faziam disparo em massa de mensagens pelo WhatsApp, o que é vedado pela legislação eleitoral.
A CPI investiga a disseminação de notícias falsas nas eleições de 2018. Adversários tentam usar a comissão para encontrar irregularidades na campanha que elegeu Bolsonaro. A oposição é maioria no colegiado e tem imposto sucessivas derrotas ao governo.
Além de Feijó, a CPI também aprovou a convocação de outros assessores de Bolsonaro que atuam no Palácio do Planalto, como os integrantes do chamado "gabinete do ódio". O termo é usado internamente no governo para se referir ao núcleo composto pelos assessores especiais da Presidência Tércio Arnaud Tomaz e José Matheus Sales Gomes, além de Mateus Diniz, lotado na Secretaria de Imprensa. Os três são ligados a Carlos Bolsonaro.
Outra convocada é Rebecca Félix, também ex-assessora da Secretaria-Geral da Presidência, ligada a Bebianno, demitida do cargo há 15 dias. Félix coordenou uma equipe de comunicação digital na campanha de Bolsonaro e foi responsável pela atualização das redes sociais. Ela chegou a prestar depoimento em ação no Tribunal Superior Eleitoral que investiga o disparo de mensagens em massa por WhatsApp.
Procuradas pela reportagem, Feijó e Félix não quiseram se manifestar. A Secretaria-Geral da Presidência também não comentou as exonerações.
Fonte: Notícias ao Minuto


Como foi a entrevista chapa branca de Eduardo Bolsonaro a Ratinho, o palanque bolsonarista na TV

Ratinho entrevista Eduardo Bolsonaro em seu programa. Foto: Lourival Ribeiro/SBT


Do blog de Mauricio Stycer no UOL:
Sempre com o microfone aberto para políticos no poder, Ratinho este ano está especialmente generoso com o governo Bolsonaro e o universo que gira em torno dele. Desde que voltou de férias, em março, o apresentador recebeu oito convidados no quadro “Dois Dedos de Prosa” – seis deles bolsonaristas de carteirinha (veja a lista no fim do texto). O mais recente foi Eduardo Bolsonaro. Apenas 24 horas depois de ser duramente criticado da esquerda à direita por falar abertamente sobre a possibilidade de volta do AI-5, levando alguns partidos a defenderem a cassação do seu mandato, o filho do presidente foi recebido para uma conversa amena com o apresentador do SBT.
Todas as 21 perguntas feitas por Ratinho nos 11 minutos da entrevista foram muito fáceis. “Levantadas de bola”, como se diz no jargão jornalístico. Pior, o apresentador insistiu num erro crasso da técnica de entrevista, que é fazer perguntas que já trazem a resposta embutida, deixando para o entrevistado apenas a missão de concordar ou discordar. Alguns exemplos:
“Ligaram o nome do presidente à morte de Marielle Franco. Foi uma irresponsabilidade?” / “Quer dizer, pra quem torce pelo presidente, já está acostumado, eu acho. Quem votou no Jair Bolsonaro sabe como ele é. Teve gente que achou que o presidente passou da conta. Você achou?” / “O porteiro pode ter sido induzido ao erro?” / “Uma simples investigação policial já tinha resolvido o problema na hora, né?” /  “Você acha que setores da mídia fazem isso para desacreditar o presidente? Toda essa perseguição…” / “Alguns deputados afirmaram que não existe chance de um novo tsunami Bolsonaro em 2022. Você acha que o Bolsonaro ganha de novo em 2022?” / “Você acha que existe alguma conspiração.
Fonte: DCM

Clã Bolsonaro teme a a revelação de algo muito grave, diz Mônica Bergamo


"Há entre autoridades a convicção de que algo grave, e que ainda não é público, ocorre e já é do conhecimento dos Bolsonaros, tamanha é a inquietação entre eles", aponta a colunista

247 – A jornalista Mônica Bergamo, colunista da Folha de S. Paulo, diz que autoridades estão convictas de que algo muito grave sobre o clã Bolsonaro será revelado nos próximos dias. "Há entre autoridades a convicção de que algo grave, e que ainda não é público, ocorre e já é do conhecimento dos Bolsonaros, tamanha é a inquietação entre eles. Os ataques são feitos em público e também em conversas privadas com autoridades. Bolsonaro insiste na tese de que Witzel usa a máquina investigativa do Rio para tentar envolver sua família em escândalos", aponta a jornalista. 

Prefeitura cria núcleo especializado em sistemas e aplicativos


Profissionais estão desenvolvendo ferramentas próprias, para relações com a comunidade e operacionalização da Zona Azul

Cada vez mais a Prefeitura de Apucarana está buscando dar soluções na área de atendimento aos contribuintes utilizando tecnologias atuais. Para isso, foi implantado neste ano um núcleo de criação de sistemas e aplicativos, que funciona dentro do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI). Os primeiros programas criados pela equipe são o portal do turismo e uma plataforma de aplicação web, que também já está em funcionamento, para atender as necessidades do setor de saúde mental. Entretanto, a equipe já está desenvolvendo aplicativos para outras áreas, como relações com a comunidade e para o Estacionamento Rotativo (Zona Azul).
De acordo com o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, a ideia de manter um setor próprio de criação de APPs e sistemas alia a disponibilidade de funcionários capacitados e a necessidade de buscar soluções tecnológicas na área de atendimento. “Isso representa a diminuição de custos e celeridade, pois antes quando necessitávamos criar um sistema era necessário terceirizar o serviço, o que exige a abertura de uma licitação que sempre é um processo demorado”, pontua Junior da Femac, citando ainda que a manutenção de equipe própria permite a elaboração de softwares personalizados, com base nas necessidades específicas do Município, e que podem ser expandidos sem custos adicionais.
O setor possui três funcionários da própria Prefeitura especializados em novas tecnologias, sendo coordenado por André Gustavo dos Santos Burin, superintendente do Departamento de Tecnologia da Informação e pós-graduando em desenvolvimento web. O setor conta ainda com Sean Carlisto de Alvarenga, mestre em Ciência da Computação, e Edmilson Domaredzki Verona, professor universitário, pós-graduado e mestrando em Informática. “Isso está sendo possível pois a Prefeitura, atenta ao avanço das novas tecnologias, incluiu em recente concurso público vagas para analista programador, função que não existia no quadro de funcionários”, salienta Junior da Femac.
Junior da Femac afirma que nos próximos anos a relação entre o cidadão e a Prefeitura mudará significativamente. “Com a expansão das novas tecnologias, teremos em mãos ferramentas de gestão mais eficientes e mais ágeis, que facilitarão o planejamento, controle, a prestação de contas, levantamentos estatísticos e a tomada de decisões. Além disso, o cidadão precisará cada vez menos ir fisicamente até a Prefeitura, pois o atendimento poderá ser acessado de onde a pessoa estiver a partir de um computador, tablet ou aparelho celular”, frisa Junior da Femac.
O prefeito de Apucarana afirma que o portal de turismo foi o primeiro trabalho desenvolvido pelo o setor de criação de sistemas e aplicativos. “O projeto foi todo concebido por equipe própria e, devido ao sucesso da iniciativa, agora a equipe já está finalizando o APP do turismo que será lançado em breve.  A pessoa vai baixar o aplicativo no seu celular e, além de todas as informações que constam no portal, receberá notificações dos eventos que acontecerão na cidade. Haverá uma mudança significativa de conceito. Atualmente, as pessoas costumam buscar informações sobre os eventos realizando pesquisas na internet e, com o aplicativo, o evento irá até as pessoas na forma de notificações”, exemplifica o prefeito.
Junior da Femac reitera que, além de agilizar o atendimento do cidadão, os aplicativos também se constituem uma importante ferramenta de gestão. “No caso do Estacionamento Rotativo, o aplicativo estará interligado ao Detran. Além das questões de segurança, como informações sobre roubo ou furto, também teremos dados sobre a origem dos veículos permitindo ter uma noção mais precisa sobre as cidades que mais procuram o comércio de Apucarana”, ressalta Junior da Femac, citando ainda o aplicativo para o setor de relações com a comunidade que está em desenvolvimento. “Teremos um mapeamento das demandas por região da cidade, facilitando a definição de prioridades e a tomada de decisão”, projeta o prefeito.

APP permitirá compra de créditos do
 estacionamento rotativo pelo celular
A equipe da Prefeitura vem trabalhando também num aplicativo que permitirá a compra de créditos e pagamento de multas do Estacionamento Rotativo pelo celular, além do envio de informes de vias bloqueadas para melhorar o fluxo do trânsito. “É uma solução tecnológica para todas as partes envolvidas no rotativo. Estamos criando três aplicativos, que funcionarão de forma interligada: um para o agente de trânsito, um para o ponto de venda e um para o usuário. Além disso, está sendo criado um sistema de informações em tempo real para que o gestor possa acompanhar”, afirma Edmilson Domaredzki Verona, analista programador do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI).
Ao estacionar na vaga, o motorista poderá comprar os créditos via aplicativo, sem a necessidade de ir até um ponto de venda. “A pessoa acessará o aplicativo e escolherá o tempo desejado, podendo renovar o tempo caso seja necessário”, explica Domaredzki, lembrando que a Prefeitura manterá também a forma convencional, com a compra dos cartões nos pontos de venda, onde o motorista também poderá comprar os créditos para uso no aplicativo.
A intenção é que todo o sistema seja finalizado no início de 2020. “Para isso, dependemos também da aquisição de alguns equipamentos, como celulares para os agentes de trânsito e impressoras portáteis. Além de receber a notificação de irregularidade pelo aplicativo, ela também será impressa e deixada no painel do carro como já ocorre atualmente”, completa Domaredzki.

Sistema web auxilia na gestão do programa de saúde mental
Uma das plataformas criadas pela equipe já está sendo utilizada pelos funcionários que fazem o atendimento de saúde mental no município. “A Karine Carleto, que é a gestora do Departamento de Saúde Mental, nos trouxe essa demanda. Todo o atendimento era feito com planilhas e agora está funcionando num sistema de aplicação web”, explica André Gustavo dos Santos Burin, superintendente do Departamento de Tecnologia da Informação
O programa centraliza todas as informações do atendimento, como a data de entrada do encaminhamento médico e o dia do agendamento da consulta, além de registrar o nome do funcionário responsável pelo atendimento e de disponibilizar um campo para elencar as ações que vão sendo realizadas. “Atualmente o sistema está sendo utilizado pela equipe gestora do Departamento de Saúde Mental, mas ele também deverá ser expandido para as Unidades Básicas de Saúde e para os Centros de Atendimento Psicosocial”, assinala.
Conforme Burin, o sistema também traz a relação de médicos, especifica o tipo de atendimento realizado, permite acompanhar o histórico, a evolução  do paciente e a geração de relatórios. “Antes era muito difícil saber quantos pacientes eram atendidos, pois era necessário consultar várias planilhas. Agora, com o sistema, é possível gerar relatórios instantaneamente, como de atendimentos por período, pacientes por UBS e relatórios quadrimestrais. Além de toda a agilidade, também facilita a prestação de contas”, ressalta Burin, acrescentando que a próxima etapa será a criação de um APP para os pacientes.
Plataforma vai mapear demandas da população
A equipe também está desenvolvendo uma plataforma para o Departamento de Relações com a Comunidade, com o objetivo de mapear as demandas da população. “O aplicativo vai fazer o mapeamento dos atendimentos, verificando quais regiões buscam mais o Poder Público e possuem o maior número de demandas”, pontua Sean Carlisto de Alvarenga, analista programador do DTI.
Através da plataforma, será possível manter atualizado o banco de dados, permitindo enviar notificações para as lideranças cadastradas. “Atualmente, a mobilização das comunidades ocorre por meio de convites impressos e por comunicados divulgados nos meios de comunicação convencionais. O aplicativo facilitará o envio das informações sobre futuras reuniões e sobre o andamento das demandas, além de ser uma ferramenta de gestão que será importante na tomada de decisões”, avalia Alvarenga.


sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Junior da Femac recebe visita do diretor da Unespar/Fecea


Entre os assuntos em pauta, o convênio que repassa o acervo do Museu David Carneiro ao município

O prefeito Junior da Femac recebeu hoje, em seu gabinete, a visita do diretor do campus Unespar/FECEA de Apucarana, Daniel Fernando Matheus Gomes. Entre os assuntos em pauta, ganhou destaque à discussão dos trâmites para assinatura, em breve, de um convênio em que a instituição de ensino repassa para o município o acervo do Museu David Carneiro.
Pertencente a FECEA, o museu David Carneiro tem um grande acervo catalogado da história de Apucarana e está inativo há muitos anos. “Esse museu terá lugar de destaque no Centro Cultural Fênix, que será criado no Edifício Fenix, que também abriga o Cine Teatro Fênix.
Depois de vários anos parado, o projeto que cria o Centro Cultural Fênix foi retomado neste ano e as obras da primeira etapa já foram concluídas. Entre outros serviços, foram feitas a limpeza de todos os andares do Edifício Fênix, instalação de esquadrias e vidros nas janelas e pintura das fachadas, além da instalação da fiação da rede elétrica. Na parte superior, onde havia apenas uma laje, foi executada a cobertura com telhas, calhas e rufos.
O prefeito Junior da Femac informa que a licitação da segunda etapa do projeto está sendo iniciada. A obra compreenderá a finalização dos três andares do Edifício Fênix, com a instalação de piso, pintura, divisórias, forro, equipamentos sanitários, luminárias, interruptores e tomadas. “Apucarana terá um espaço moderno destinado à cultura, incluindo esse importante museu que nos ensina muito da história do município”, afirma Junior da Femac.



Prefeitura renova convênio do Projeto Futuro Integral do SESC


Parceria visa atender alunos que frequentam os cursos do Programa Pré-Aprendiz

O prefeito Junior da Femac renovou hoje com o Sistema Fecomércio (SESC-Pr) o convênio do Projeto Futuro Integral para atender alunos do Programa Pré-Aprendiz desenvolvido pelo município através do Centro de Qualificação Total, da Secretaria Municipal da Indústria e Comércio. “Através da parceria, são oferecidas aulas de letramento e raciocínio lógico aos alunos que frequentam os vários cursos do Pré-Aprendiz. Podem contar com a prefeitura para tudo que venha contribuir para qualidade da formação dos estudantes”, enfatizou Junior da Femac.
O programa Futuro Integral consiste em aulas de letramento e raciocínio lógico ministradas sob a perspectiva da ludopedagogia e do ensino contextualizado. No caso do Programa Pré-Aprendiz, o SESC chega ao curso, conversa com o professor da turma e verifica em quais conteúdos os alunos apresentam dificuldades. A partir dali, elabora um plano de ação para a recuperação desses assuntos através de atividades lúdicas. Há um planejamento pedagógico por trás das brincadeiras e a ideia é fazer com que o estudante goste do que está aprendendo.
O SESC-Pr já mantém convênio também com a Autarquia Municipal de Educação de Apucarana e com a Secretaria de Estado da Educação (Seed), através do qual atende estudantes apucaranenses com a proposta do Futuro Integral.
Na mesma oportunidade, no gabinete municipal, prefeito Junior da Femac, acompanhado da diretora do SESC Apucarana Marcia Salete Campos Dallagnol, premiaram alunos do Programa Pré-Aprendiz de Apucarana que se destacaram em concurso estadual do SESC. Concorrendo com mais de 8 mil inscritos de todo o estado, Gabriel Domingues Vieira Rocha, de 16 anos, foi um dos 90 premiados do Paraná no Concurso de Postais Inéditos do SESC/Pr, denominado “Entre Lendas”. O troféu concedido a Gabriel foi pela sua ilustração da “Lenda Frei Antonio Vieira”.
Ao lado de outras três alunas do Pré-Aprendiz, Camila Stresser, Sara Ferreira e Lylith da Costa, Gabriel também foi premiado em outro concurso do SESC/Pr pela produção do jogo “Trilha Matemática”, envolvendo raciocínio lógico e material sustentável. Ainda participaram do evento o diretor do Centro de Qualificação Total, Miguel Luiz Vilas Boas, do coordenador do centro, Dorival Miguel da Silva; coordenadora do projeto Futuro Integral na unidade Sesc Apucarana, Graziela Navas; orientadora de raciocínio lógico, Thaís Koga; e orientadora de Letramento, Thaís Ferreirinha Castro.



Promotora bolsonarista pede afastamento do caso Marielle


"Em razão dos acontecimentos recentes, que avalia terem alcançado seu ambiente familiar e de trabalho, Carmen Eliza optou voluntariamente" por não mais atuar no caso que investiga os crimes contra Marielle Franco e Anderson Gomes. Em carta à sociedade, ela reafirma sua postura imparcial na condução da investigação

247 - A promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), pediu voluntariamente afastamento do processo que investiga os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018. O pedido se dá após serem divulgadas imagens da promotora fazendo campanha para Jair Bolsonaro nas eleições de 2018.
"Em razão dos acontecimentos recentes, que avalia terem alcançado seu ambiente familiar e de trabalho, Carmen Eliza optou voluntariamente" por não mais atuar no caso que investiga os crimes contra Marielle Franco e Anderson Gomes, diz trecho da nota divulgada pelo MP-RJ. Em carta aberta à sociedade, ela reafirma sua postura imparcial na condução da investigação. 
Leia a íntegra da nota e da carta da promotora:
Nota de esclarecimento - Promotora de Justiça pede afastamento voluntário do Caso Marielle e Anderson
Publicado em 01/11/2019 17:26 - Atualizado em 01/11/2019 17:27
A Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) reconhece o zeloso trabalho exercido pela Promotora de Justiça Carmen Eliza Bastos de Carvalho, que nos últimos dias vem tendo sua imparcialidade questionada no que afeta sua atuação funcional, por exercer sua liberdade de expressão como cidadã, nos termos do art. 5º da Constituição Federal. Assim como Procuradores e Promotores de Justiça, no cumprimento diário de suas funções, velam incansavelmente pela promoção dos Direitos Fundamentais, é compromisso da Instituição defender o Estado Democrático de Direito e a livre manifestação de pensamento, inclusive de seus membros. 
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) esclarece que as investigações que apontaram os executores de Marielle Franco e Anderson Gomes foram conduzidas pelas Promotoras de Justiça Simone Sibilio e Letícia Emile Petriz. Findas as investigações, a Promotora de Justiça Carmen Eliza Bastos de Carvalho passou a atuar na ação penal em que Ronnie Lessa e Élcio Queiroz são réus, a partir do recebimento da denúncia pelo 4ª Tribunal do Júri da Capital. Sua designação foi definida por critérios técnicos, pela sua incontestável experiência e pela eficácia comprovada de sua atuação em julgamentos no Tribunal do Júri, motivos pelos quais Carmen Eliza vem sendo designada, recorrentemente, pela coordenação do GAECO/MPRJ para atuar em casos complexos. 
Cumpre informar que, diante da repercussão relativa às postagens da promotora em suas redes sociais, a Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro instaurou procedimento para análise.
Nesta sexta-feira (01/11), o GAECO/MPRJ recebeu os pais de Marielle Franco, Marinete da Silva e Antônio Francisco da Silva, e a viúva de Anderson Gomes, Agatha Arnaus Reis, que defenderam a permanência de Carmen Eliza à frente do processo penal, em andamento no Tribunal de Justiça.
No entanto, em razão dos acontecimentos recentes, que avalia terem alcançado seu ambiente familiar e de trabalho, Carmen Eliza optou voluntariamente por não mais atuar no Caso Marielle Franco e Anderson Gomes, pelas razões explicitadas em carta aberta à sociedade.
NOTA DE ESCLARECIMENTO À SOCIEDADE
Tendo em vista que alguns veículos de comunicação questionaram hoje (31/10) a imparcialidade de minha atuação funcional no Caso Marielle e Anderson, venho esclarecer que, como cidadã, exerço plenamente os direitos fundamentais a todos assegurados pelo art. 5º da Constituição da República, com destaque para a liberdade de expressão, que garante a livre manifestação de minha opção política e ideológica.
A liberdade de expressão deve ser por todos respeitada, pois somente assim podemos afirmar que realmente vivemos em um Estado Democrático de Direito.
É igualmente certo que a opção política de cada pessoa, a exemplo de suas ideologias, deve ser exercida no campo próprio, no legítimo exercício da cidadania.
O Promotor de Justiça não perde a sua qualidade de cidadão.
Durante toda a minha vida funcional, que exerço há 25 anos no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, jamais atuei sob qualquer influência política ou ideológica. Toda a minha atuação é pública e, portanto, o que afirmo pode ser constatado.
Sempre pautei minha atividade profissional pela correta aplicação da lei, nunca me afastando, por qualquer motivo, dos elementos do processo e da verdade dos fatos. Trata-se de um padrão existencial, delineado por uma atuação responsável e séria, independentemente da opção política, religiosa e sexual do réu, da vítima ou de qualquer outra pessoa envolvida na relação processual. Postura diversa desonraria a atuação de um Promotor de Justiça.
Não há, nesses 25 anos, um só episódio que tenha sido apontado como comprometedor de minha imparcialidade na atuação funcional. Ao contrário, são anos de luta isenta pela punição de quem atenta contra o maior bem jurídico de cada um de nós: o direito à vida.
A exemplo da vida, a liberdade e a honra de todos nós devem ser igualmente respeitadas.
Nessa perspectiva, em razão das lamentáveis tentativas de macular minha atuação séria e imparcial, em verdadeira ofensiva de inspiração subalterna e flagrantemente ideológica, cujos reflexos negativos alcançam o meu ambiente familiar e de trabalho, optei, voluntariamente, por não mais atuar no Caso Marielle e Anderson.
Ressalto que fator determinante para minha OPÇÃO de me afastar do caso reside no profundo respeito aos pais da vítima, que já sofrem com a mais dura dor, que é a perda de um filho. Não me permito que a esse sentimento se some qualquer intranquilidade motivada pela condução da ação penal, que se espera exitosa. Rio de Janeiro, 01 de novembro de 2019.
Carmen Eliza Bastos de Carvalho

Promotora de Justiça Membro do GAECO



Em Curitiba, Vigília Lula Livre protesta contra a visita de Moro e Dallagnol à sede da PF



Os integrantes da Vigília Lula Livre protestaram nesta sexta-feira (1°) contra a presença do ex-juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e do procurador Deltan Dallagnol na sede Polícia Federal (PF) em Curitiba, local onde o ex-presidente Lula está preso há 573 dias.
Numa manifestação pacífica e silenciosa, os militantes da vigília exibiram cartazes contra Moro e Dallagnol e denunciaram mais uma vez a prisão política de Lula.
Moro e Dallgnol estiveram na sede da PF participando de uma cerimônia de inauguração de uma delegacia para investigações de crimes financeiros e de corrupção.
A visita foi considerada como uma provocação pelo PT. “Essa visita é uma provocação indecente ao STF (o Supremo Tribunal Federal), que está para julgar os crimes que Moro cometeu contra Lula”, disse a presidenta nacional do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PR), em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
“[A ida do ministro a Curitiba é uma] tentativa abjeta de desviar o foco dos casos Queiroz e Marielle. Ministro dos factóides no governo das fake news”, ressaltou Gleisi. “O modelo de combate à corrupção de Sergio Moro é conhecido: perdoou as penas dos verdadeiros corruptos em troca de delações contra seu adversário político.”
Fonte: Blog do Esmael

Eduardo Bolsonaro grava de última hora com Ratinho para falar sobre AI-5


O deputado federal Eduardo Bolsonaro é convidado do programa do Ratinho nesta sexta-feira (1º/11), do SBT, para falar sobre a sua defesa ao AI-5 e o caso do porteiro na investigação do caso Marielle Franco

247 - Diante da reação de diversos setores da esquerda e do centro, e temendo a possibilidade de cassação do mandato por apologia ao crime por defender um novo AI-5, o deputado federal Eduardo Bolsonaro tenta ocupar os espaços midiáticos. Nesta sexta-feira (1º/11), ele participa do  programa do Ratinho no quadro “Dois Dedos de Prosa”.
Contratado pelo governo federal para ser garoto-propaganda da Reforma da Previdência, o apresentador Carlos Roberto Massa, Ratinho, é acionado todas as vezes que o governo sofre um desgate. Eduardo Bolsonaro gravou às pressas nesta quinta-feira (31).
Segundo a assessoria de imprensa do programa, na conversa ele vai falar sobre o caso do porteiro que disse em depoimento que um dos assassinos da vereadora Marielle Franco teria solicitado entrada no condominio para ir a casa de Jair Bolsonaro, versão que o MP disse ser mentira. Além disso, vai abordar a relação com a mídia, atuação nas redes sociais, Ferrovia Norte-Sul, deputado federal Alexandre Frota, AI-5, reeleição e embaixada nos EUA.


Esposa enviou a Ronie Lessa imagem de planilha que mostra acesso de Élcio à casa de Bolsonaro


Esposa do ex-policial Ronnie Lessa, acusado de executar Marielle Franco, Elaine Lessa enviou no dia 22 de janeiro foto da planilha escrita à mão pelo porteiro do condomínio Vivendas da Barra (RJ), que mostra que o ex-militar Élcio de Queiroz teria tido acesso ao local por permissão do “Seu Jair”, da casa 58 – de propriedade de Jair Bolsonaro

247 - A nutricionista Elaine Lessa, esposa do ex-policial Ronnie Lessa, acusado de ter disparado os tiros contra a ex-vereadora Marielle Franco, enviou no dia 22 de janeiro a foto da planilha escrita à mão pelo porteiro do condomínio Vivendas da Barra (RJ), que mostra que o ex-militar Elcio Queiroz teria tido acesso ao local por permissão do “Seu Jair”, da casa 58 – de propriedade de Jair Bolsonaro. Dois dias depois daquele ano, Lessa e Queiroz foram ouvidos na Delegacia de Homicídios sobre o assassinato, quando ainda estavam soltos.
De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (31), a planilha foi alvo da investigação somente em outubro, quando peritos acessaram dados do celular de Lessa e encontraram a foto enviada pela esposa.
O advogado Fernando Santana, que defende Elaine Lessa, afirmou que sua cliente nunca foi questionada sobre a mensagem mencionada pelas promotoras que investigam o caso. Também negou que ela tenha enviado a foto ao marido.
Vale ressaltar que, no dia 7 de outubro, o síndico do condomínio Vivendas da Barra entregou à Polícia Civil arquivos com gravações do interfone da portaria de janeiro a março de 2018. Nesta mesma data, o porteiro prestou depoimento e afirmou que Élcio foi autorizado a entrar por uma pessoa da casa 58 com a voz de Jair Bolsonaro, que se identificou como “Seu Jair”. Dois dias depois, o porteiro confirmou a versão em novo depoimento.
De acordo com revelações feita pelo Jornal Nacional, porteiro do condomínio afirmou à polícia que, horas antes do assassinato, em 14 de março de 2018, o Élcio de Queiroz entrou no local e disse que iria para a casa do então deputado Jair Bolsonaro. Os registros de presença da Câmara dos Deputados mostram que o então parlamentar estava em Brasília no dia, embora, naquele dia, tinha passagem marcada para o Rio (veja aqui). 
O MP-RJ afirmou que o porteiro mentiu ao relatar a versão de Élcio de Queiroz.