segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Em novo áudio, Queiroz xinga promotores e diz que investigação da 'rachadinha' "até demorou"


"Esses depoimentos, cara, eles vão lá e pegam mesmo, esses filhos da puta, rapaz. Até demorou a pegar", disse o ex-assessor do clã Bolsonaro Fabricio Queiroz em novo áudio divulgado nesta segunda-feira (28)

247 - Novo áudio divulgado na tarde desta segunda-feira (28) pelo UOL mostra o ex-assessor do clã Bolsonaro Fabricio Queiroz xingando promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro e dizendo que a investigação sobre as rachadinhas no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro 'até demoraram'. 
"Esses depoimentos, cara, eles vão lá e pegam mesmo, esses filhos da puta, rapaz. Até demorou a pegar. O Agostinho foi depor no dia 11 de janeiro, parece que ele foi depor. Já publicaram o depoimento dele na íntegra", disse Queiroz em áudio divulgado pela jornalista Constanza Rezende. 
Agostinho a quem se refere Queiroz é Agostinho Moraes da Silva, ex-funcionário de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, que disse em depoimento ao MP-RJ que depositava dois terços do salário na conta de Queiroz- cerca de R$ 4 mil.
Fabricio Queiroz se refere ao inquérito aberto a partir de dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), hoje Unidade de Inteligência Financeira (UIF), que apontam "movimentações atípicas" em sua conta, no valor de R$ 1,2 milhão.
A investigação do MP-RJ foi paralisada no dia 15 de julho, depois de uma decisão do ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal.

Ouça o áudio de Fabrício Queiroz:

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Integrantes da Vigília enviam carta a Lula: "Do lado certo da História"


Ex-presidente está preso desde abril de 2018 e comemorou 74 anos de vida no último domingo (27)
Companheiros celebraram o aniversário de Lula e denunciaram sua prisão política - Créditos: Ricardo Stuckert
Companheiros celebraram o aniversário de Lula e denunciaram sua prisão política / Ricardo Stuckert


Os integrantes da Vigília Lula Livre enviaram uma carta ao ex-presidente Lula (PT) por ocasião de seu aniversário de 74 anos, comemorado no último domingo (27) em todo Brasil
Eles afirmam que estão "do lado certo da História" e prometem resistir aos retrocesso do governo Bolsonaro (PSL). "É a soberania do Brasil que está em jogo, diante da entrega de nossas principais estatais ao capital financeiro; do rompimento de nossa diplomacia soberana, da tentativa de entrega de nossos recursos naturais, dos direitos do povo brasileiro, dos mais vulneráveis como os indígenas, negros, mulheres LGBT, idosos e nossa juventude tão maltratada nas áreas periféricas", diz a carta.
Confira na íntegra:
"Estimado presidente Lula,
Preso injustamente há mais de 560 dias, você completa 74 anos hoje (27 de outubro), com dignidade e altivez de um líder.


Já estamos falando da mais injusta perseguição contra o principal representante da classe trabalhadora no Brasil, condenação que o machuca na distância dos companheiros de militância, dos familiares, do povo de um país que o atual grupo no poder tem maltratado tanto.

Porém, cada vez mais, o senhor conta com a força do apoio popular, dos setores democráticos e da comunidade internacional. Conta com o nosso apoio da Vigília Lula Livre, onde a classe trabalhadora todos os dias lhe envia o bom dia, boa tarde e boa noite, envia energia e acolhida e recebe de volta a força da sua resistência.
Contra a desinformação da mídia empresarial, vassala, e de um Judiciário a serviço do Golpe de 2016 e da fraude nas eleições de 2018, o senhor sempre lembra da força da verdade, da dignidade, de não aceitar esmolas que os algozes agora estão dispostos a oferecer nestes tempos de crise.
De todos os ataques que o senhor e todos nós sofremos em 2018, é fato que as peças no tabuleiro estão se movendo. Em 2019, o Comitê Nacional Lula Livre ganhou corpo, a resistência pela sua liberdade e garantias individuais foi muito além da nossa Vigília, em centenas de cidades do país comitês foram formados, ações foram feitas, shows com artistas de renome nacional, panfletaços, rodas de debate, manifestações espontâneas em shoppings centers, rodoviárias, onde nossas vozes ecoam por Lula Livre.
O senhor também recebeu visitas de personalidades fundamentais da luta pela democracia no mundo. Enquanto o Palácio do Planalto agoniza com um presidente com p minúsculo, um criminoso que chega a exaltar os torturadores brasileiros e a sangrenta ditadura chilena, por outro lado o senhor recebeu a visita de símbolos da resistência latino-americana neste momento, além de outros lutadores espalhados pelo mundo.
As denúncias do caráter de organização criminosa e com fins financeiros da Operação Lava Jato, na figura do procurador Deltan Dallagnol e sua relação de vassalagem com o ex-juiz Sergio Moro; a repercussão internacional da prisão, tudo isso já deveria ter colocado o senhor em liberdade, mas mantemos esperança não nas cortes elitistas, mas apenas na organização e na pressão popular.
Estamos conscientes de estar do lado certo da História.
Estamos conscientes de que a Vigília Lula Livre em Curitiba tornou-se uma pequena comuna de organização e resistência popular, e que esse exemplo de unidade, luta, mística e diversidade ficará gravada na história, na mente e em nossos corações.
Estamos conscientes dos danos causados ao senhor e a cada um de nós, do esforço, perdas e sacrifício, mas é a soberania do Brasil que está em jogo, diante da entrega de nossas principais estatais ao capital financeiro; do rompimento de nossa diplomacia soberana, da tentativa de entrega de nossos recursos naturais, dos direitos do povo brasileiro, dos mais vulneráveis como os indígenas, negros, mulheres LGBT, idosos e nossa juventude tão maltratada nas áreas periféricas.
Façamos da sua a nossa voz, nosso grito de liberdade em defesa da Justiça, da Democracia e do Brasil.
Façamos da sua virtude, nossa esperança. Esperança essa que faz nosso coração pulsar de alegria na certeza de que falta muito pouco para cada guerreiro e cada guerreira desta Vigília, resistindo há mais de 560 dias, poder abraçá-lo com toda força e carinho que você merece.
Somos seus braços, suas pernas, sua voz, somos milhões de Lulas!
Feliz aniversário! Longa vida aos que lutam e resistem!
Até a vitória, sempre!


Pátria Livre, Venceremos!

Grande abraço das companheiras e companheiros da Vigília Lula Livre".
Edição: Daniel Giovanaz
Fonte: Brasil de Fato

Papa decide até fim do ano se permite padres casados e ordenação de mulheres


Documento final do Sínodo da Amazônia reconhece liderança feminina, mas permissão seria para postos considerados menores
O papa Francisco reunido com os bispos no Sínodo da Amazônia, encerrado no domingo (27) - Créditos: Vatican Media
O papa Francisco reunido com os bispos no Sínodo da Amazônia, encerrado no domingo (27) / Vatican Media

O papa Francisco deve decidir até o fim do ano se acata as sugestões contidas no documento final do Sínodo da Amazônia, encerrado no domingo (27) no Vaticano. Entre as propostas aprovadas pelos bispos, está a permissão de casamento para padres e a ordenação de mulheres como “leitoras” e “acólitas” – cuja função consiste em auxiliar o diácono durante as missas. Para as mulheres, seria reservado ainda um novo ministério, o das “dirigentes de comunidade”
O papa pode ignorar as sugestões, acatar apenas para a Amazônia – o que é mais provável, dentro da estratégia do Vaticano de expandir sua atuação na região – ou fazer com que valham para toda a Igreja Católica.
Para Marinella Perroni, biblista e fundadora da Coordenação de Teólogas Italianas, o Sínodo promoveu avanços na discussão sobre o celibato e a participação das mulheres em postos de comando, mas ela lembra que “as coisas são complexas” e que “os tempos na igreja são sempre muito lentos”.
Confira abaixo trechos da entrevista de Perroni publicada no jornal italiano La Stampa e republicada no site do Instituto Humanitas Unisinos (IHU), com tradução de Moisés Sbardelotto.
Pergunta: Os bispos se abrem aos padres casados: qual a sua opinião?
Marinella Perroni: Os tempos da Igreja são sempre muito lentos. Ainda no Concílio Vaticano II essa reivindicação havia sido apresentada, e isso significa que está na vivência real da Igreja há muito tempo. Paulo VI a bloqueou, ele não estava pronto, mas, talvez, nem a Igreja estivesse pronta. Agora, uma petição semelhante passa por maioria de votos em um Sínodo local, mas ao qual foi reconhecido um peso considerável. Foram dados passos à frente.
Quais?
Podemos dizer isso com um pouco de ironia: se foram necessários mais de 1.100 anos para que, como diz o Segundo Concílio Lateranense (1139), a ordenação sacerdotal se tornasse definitivamente um impedimento ao matrimônio, também podemos aceitar que seja necessário mais de um século para o matrimônio não seja mais um impedimento à ordenação!
Sem celibato, podem diminuir os abusos e os desvios dos padres?
É claro que os desvios, mas não só os sexuais, também os ligados à comida ou ao dinheiro, são sempre expressão de um estado de desidentificação e de frustração. Eu, no entanto, nunca aceitei a equação segundo a qual os desvios sexuais dependeriam do estado celibatário. Testemunha disso são os abusos familiares ou o turismo sexual, que vê homens casados na linha de frente. Eventualmente, eu consideraria mais oportuno pensar na relação entre masculinidade e abusos. Sem, por isso, querer fazer das mulheres uma reserva humana de inocência, mas relacionando a questão dos abusos e dos desvios também com a das diferentes formas de poder.
O papa Francisco anunciou que irá convocar novamente a “Comissão sobre o Diaconato das Mulheres”: qual a sua opinião?
Parece-me que o papa disse que outros estudiosos também farão parte dela. Se os bispos pediram isso, certamente significa que a exigência de que as mulheres na Igreja Católica assumam ministérios hierárquicos nasce a partir de baixo. Fiquei impressionada que, no documento final, no parágrafo dedicado ao serviço eclesial das mulheres, repete-se várias vezes o termo “liderazgo” (liderança). Na minha opinião, seria necessário ir na direção de que não se trata de instituir um diaconato feminino, porque o diaconato na Igreja é um só, e a questão autêntica é se ele pode ou até deve ser exercido também por mulheres.
O que a senhora acha da ordenação feminina?
As coisas são complexas de acordo com qual ordenação se trata. No documento final, postula-se que seja revista o motu proprio de Paulo VI, Ministeria quaedam, de 1972, que praticamente excluiu as mulheres de qualquer ordenação, e que elas possam ser ordenadas ao Leitorado e ao Acolitado, ou seja, a dois ministérios considerados menores, mas mesmo assim recebidos por ordenação. O pedido também foi feito em outros Sínodos e recusado. Agora foi aprovado por maioria. Confirma-se, assim, que a passagem dolorosa está precisamente na palavra “ordenação”, porque, de fato, as mulheres são leitoras e acólitas, e até muito mais, decisivamente, há muito tempo.
Qual é a novidade?
Será “instituído” um novo ministério ad hoc para as mulheres, o de “mulher dirigente de comunidade”, e isso significa reconhecer uma realidade de fato, mas, mais uma vez, à luz, senão de uma discriminação, de uma tendência ao apartheid: as lideranças de comunidade não deveriam ser homens e mulheres?
Essas aberturas representam bem as mudanças que estão ocorrendo dentro e ao redor da Igreja?
Dentro, talvez. Fora, um pouco menos. A história do mundo hoje certamente corre muito mais rápido do que a história da Igreja.
Edição: João Paulo Soares
Fonte: Brasil de Fato


Circo Literário é tema de apresentação dos alunos da rede municipal


Realizado na noite do último sábado (26), no ginásio de esportes Lagoão, o espetáculo de dança foi assistido por aproximadamente 6 mil pessoas.

O ginásio de esportes Lagoão ficou lotado na noite do último sábado (26). Aproximadamente 6 mil pessoas estiveram no local acompanhando a apresentação de dança dos alunos das escolas municipais de Apucarana. Em 2019, o tema do espetáculo foi ‘O Grande Circo Literário’.
As aulas de dança fazem parte do currículo da educação integral e são desenvolvidas, duas vezes por semana, com as turmas do maternal ao 5º ano. “A oficina auxilia no desenvolvimento da coordenação motora, da postura, da consciência corporal, da noção de espaço, da integração social e da disciplina. Um espetáculo é montado anualmente para mostrar às famílias aquilo que seus filhos aprendem nas escolas,” explica a secretária Marli Fernandes.
O Grande Circo Literário permitiu ao público reviver histórias clássicas, como Branca de Neve e os sete anões, dos Irmãos Grimm, Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Monteiro Lobato, e Turma da Mônica, de Maurício de Sousa. A trupe Tangará, de Londrina, fez uma participação especial no evento.
“É impressionante o que as crianças são capazes de fazer. Elas deram uma demonstração incrível de arte, beleza e magia. Nesta gestão, que começou com o Beto Preto e segue comigo, nós buscamos desenvolver ao máximo o potencial dos meninos e meninas apucaranenses para construir uma geração de vencedores,” disse o prefeito Junior da Femac, que assistiu ao espetáculo junto com a filha Elisa.
Aplausos, assovios e gritos de alegria foram ouvidos durante toda a apresentação. “Foi maravilhoso! É o terceiro ano que a minha filha participa e eu sinto muito orgulho dela. A educação na rede municipal está muito boa,” afirmou Andreia Ferreira, mãe da aluna Ana Lúcia, a Escola Monsenhor Arnaldo Beltrami.


Bolsonaro ameaça não renovar concessão da Globo


Jair Bolsonaro (PSL) responsabilizou a mídia por notícias que, segundo ele, tentam desestabilizá-lo. “Tem empresa que vai renovar seu contrato brevemente, eu não vou perseguir ninguém. (Mas) para quem estiver devendo, vai ter dificuldade”
(Foto: Reutes | Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro (PSL) responsabilizou a mídia por notícias que, segundo ele, tentam desestabilizá-lo, na manhã desta segunda-feira (28). De acordo com o ocupante do Planalto, empresas de comunicação podem ter problemas na renovação de concessões (emissoras de rádio e TV precisam renovar contratos para operar; a da Globo vence durante o mandato de Bolsonaro).
“Tem empresa que vai renovar seu contrato brevemente, eu não vou perseguir ninguém. (Mas) para quem estiver devendo, vai ter dificuldade. Então os órgãos de imprensa jogam pesado para ver se me tiram de combate para facilitar sua vida”, disse ele na saída de seu hotel em Abu Dhabi, onde esteve desde sábado (26).
Desde que foi eleito, Bolsonaro não tem tido uma relação amistosa com a imprensa e tem dado preferência à comunicação via redes sociais, além de usufruir de milícias virtuais para a divulgação de fake news tanto em favor dele como para criticar desafetos. Inclusive, no ano passado, uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo denuncia a existência de uma campanha ilegal contra o então presidenciável Fernando Haddad (PT) que tinha como base a divulgação de fake-news (notícias falsas) no WhatsApp.
Cada contrato chega a R$ 12 milhões e, entre as empresas compradoras, está a Havan. 



Argentinos humilham a Globo e pedem Lula Livre em plena transmissão


Durante a cobertura de Ariel Palacios para a Globonews, argentinos invadiram a tela da Globo para pedir Lula Livre, numa provocação pelo fato de a emissora ter sido o principal instrumento de propaganda para a sua prisão e a fraude eleitoral no Brasil; vídeo
(Foto: Reprodução)

247 – Ao celebrar a vitória de Alberto Fernández na Argentina, cidadãos portenhos aproveitaram para invadir a transmissão da Globo e mandar um recado para o Brasil, pedindo Lula Livre justamente na emissora que semeou o ódio no Brasil e criou as condições para a ascensão de um governo neofascista no país. Confira o vídeo:

Após novos áudios, Bolsonaro tenta se distanciar de Queiroz: "não somos casados"


"Nunca neguei minha amizade por ele. Depois do que aconteceu, eu me afastei, senão seria acusado de obstruir a Justiça. Não somos casados'", disse Jair Bolsonaro sobre os novos áudios envolvendo o ex-assessor Fabrício Queiroz
(Foto: Esq.: Reuters)

247 - Jair Bolsonaro tentou ampliar a distância de Fabricio Queiroz após a divulgação de novos áudios onde Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, afirma que conversou com ele sobre a demissão de uma funcionária fantasma. “Não somos casados”, procurou minimizar Bolsonaro ao ser indagado sobre o assunto durante viagem à Ásia.
“Quem falou isso foi o Queiroz, alguém sabe a data (da demissão da funcionária fantasma)? Muitas pessoas foram demitidas. Não é fantasma. Esse pessoal quer pegar fantasma e 'rachadinha'. Eu nunca neguei que encontrei um bom soldado de infantaria. Nunca neguei minha amizade por ele. Depois do que aconteceu, eu me afastei, senão seria acusado de obstruir a Justiça. Não somos casados. Uma deputada disse ontem que quando assumiu o cargo teve 28 cargos. O MP não vai fazer nada? Quero  saber quem é o amigo do Queiroz. Amigo da onça é pouco”, disparou Bolsonaro. 
O ex-assessor é suspeito de chefiar um esquema de rachadinha -quando parte dos salários dos servidores contratados pelo gabinete são obrigados a devolverem parte dos salários – nos tempos em que trabalhava no gabinete de Flávio Bolsonaro quando este ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. 
No áudio, além de dizer que tratou da exoneração de uma funcionária fantasma com o ex-capitão, Queiroz também reclama da falta de apoio por parte do clã Bolsonaro e da atuação do Ministério Público. “O MP está com uma pica do tamanho de um cometa para enterrar na gente e não vem ninguém agindo”, diz Queiroz no áudio divulgado pelo jornal O Globo


Uruguai terá segundo turno para presidente, indica boca de urna


Pelas projeções, o governista Daniel Martínez disputará o cargo com o oposicionista Luis Lacalle Pou
(Foto: Mariana Greif/Reuters)

247 - As eleições para presidente do Uruguai terão um segundo turno de votação, mostram pesquisas de boca de urna após o encerramento da votação neste domingo, 27. 
Pelas projeções, o governista Daniel Martínez disputará o cargo com o oposicionista Luis Lacalle Pou.
Veja abaixo os números da boca de urna das eleições uruguaias. Os percentuais variam de acordo com os institutos de pesquisa.
  • Daniel Martínez (Frente Ampla) – entre 37% e 40%
  • Luis Lacalle Pou (Partido Nacional) – entre 29% e 29,9%
  • Ernesto Talvi (Partido Colorado) – entre 11,8% e 14%
  • Guido Manini Ríos (Cabildo Aberto) – entre 9,6% e 11%
As projeções também indicam que o projeto de reforma constitucional na segurança pública – votada em plebiscito juntamente à eleição presidencial – não será aprovada. Segundo boca de urna, a proposta obterá entre 46% e 47% dos votos, insuficiente para entrar em vigor. Nenhum dos presidenciáveis apoiou a ideia.


Alberto Fernández é eleito presidente da Argentina


Candidato Kirchnerista promove a retomada da esquerda no país
Fernández visitou o ex-presidente Lula na prisão, em Curitiba, em agosto. - Créditos: Foto: Instituto Lula
Fernández visitou o ex-presidente Lula na prisão, em Curitiba, em agosto. / Foto: Instituto Lula
A chapa Frente de Todos, de Alberto Fernández e sua vice Cristina Kirchner, foi eleita no primeiro turno, nas eleições presidenciais da Argentina, realizadas neste domingo (27).
Fernández teve 47% dos votos derrotando o atual presidente argentino Mauricio Macri, que alcançou apenas 40% dos votos. 
Durante toda a campanha o lema de Fernández foi "colocar a Argentina novamente de pé". O novo presidente, que assume o cargo no próximo dia 10 de dezembro, assumirá um país que sofre uma de suas piores crises.
A inflação acumulada, em outubro, alcançou 53,5% e a desigualdade tem batidos números assustadores. Os casos de tuberculose, por exemplo, aumentaram drasticamente pela falta de moradia adequada. 
Fernández, 60, é advogado e professor de direito civil e penal na Universidade Federal de Buenos Aires (UFBA) e terá ao seu lado a ex-presidente Cristina Kirchner, que governou o país entre 2007 e 2015.
A vitória da esquerda foi sinalizada em agosto, durante as eleições primárias, quando Fernández obteve mais de 15 pontos percentuais de vantagem contra seu adversário, Mauricio Macri. 
Reprodução (Instagram)

Durante a apuração, Fernández publicou uma foto em seu Twitter mostrando a letra 'L" com as mãos, símbolo do movimento Lula Livre, parabenizando o ex-presidente que completou 74 anos neste domingo (27). "Também hoje faz aniversário meu amigo Lula, um homem extraordinário que está preso injustamente há um ano e meio", escreveu. 
O advogado visitou o ex-presidente na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, em agosto desse ano.
Vitória
Fernández e Kirchner chegaram ao ponto de encontro da Frente de Todos, em Buenos Aires,por volta das 23h, onde milhares de argentinos aguardavam o primeiro pronunciamento da chapa vencedora.
Sob cânticos da marcha peronista, Cristina Kirchner agradeceu ao povo argentino e às centenas de argentinos "anônimos" que "conseguiram se sustentar de pé", mesmo com toda a crise que acomete o país.
"Hoje Alberto é presidente de todos os argentinos e terá uma tarefa muito difícil. Ele vai precisar da ajuda de todos, os que votaram e os que não votaram nele", completou Kirchner, conclamado uma união do país. 
Fernández iniciou seu discurso agradecendo aos argentinos que votaram e escolheram "uma nova ordem" para os próximos anos da Argentina, "para uma Argentina solidária, que privilegie a saúde pública, a educação pública e todos os trabalhadores". 
O presidente eleito da Argentina também agradeceu ao ex-presidente Nestor Kirchner (2003 a 2007), falecido em um 27 de outubro, de 2010, lembrando seu legado para o país e finalizou dizendo que "vamos voltar a construir o país que idealizaram os nossos melhores". 
Edição: Camila Salmazio
Fonte: Brasil de Fato

Esquerda realizará eleições primárias para escolher candidato em Curitiba


Nos bastidores, este domingo (27) de “Lula Livre” foi muito mais do que comemorar os 74 anos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Enquanto aguardavam o início do ato dentro de uma barraca de lona, em frente à Polícia Federal, no bairro Santa Cândida, o ex-deputado Angelo Vanhoni (PT) e o ex-senador Roberto Requião (MDB) tricotavam uma frente de esquerda.
Eles avençaram que irão convocar para os próximos dias um fórum para discutir as eleições municipais de 2020. Para esse colóquio estariam convocados PT, PCdoB, PDT, MDB, PSB, PSOL, PCO, PV, SD e PROS.
A ideia seria de cada uma das siglas realizar eleições primárias para a disputa pela Prefeitura de Curitiba. Após seria formada uma “geringonça” curitibana.
Dois nomes com maior densidade já seriam colocados, de início, para a apreciação dos partidos em suas respectivas primárias: Requião e Vanhoni.
Vanhoni disse ao Blog do Esmael que o nome de Requião é mais consistente porque ele já foi prefeito da capital e governador três vezes.
Por sua vez, o emedebista titubeia porque diz estar mais afeito às discussões nacionais, como soberania, privatizações, neoliberais, não às questões locais como asfalto ou valeta. etc.
Nesse caso, a crise da esquerda é uma “crise suíça”.
Vanhoni disputou a Prefeitura de Curitiba no ano 2000 quando chegou ao segundo turno. Perdeu por muito pouco, na época, para Cássio Taniguchi e Beto Richa –ambos então do grupo de Jaime Lerner.
Requião tem experiência eleitoral e de governo.
Não se descarta, portanto, uma chapa Requião-Vanhoni ou Vanhoni-Requião em 2020.
“As eleições primárias podem colocar os partidos do nosso campo em marcha desde já”, disse ao Blog do Esmael a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que comandou ontem as homenagens ao ex-presidente Lula desde Curitiba.
Fonte: Blog do Esmael


domingo, 27 de outubro de 2019

Capa de Veja contra Lula já foi desmentida por três fontes


Veja já foi desmentida, neste sábado (26), por 3 fontes: o delegado que tomou o depoimento em outubro de 2018, o promotor que encaminhou a delação ao Gaeco, em São Paulo, e o empresário Ronan Maria Pinto, que afirmou que Valério, se disse o que disse, foi porque quer benefícios da Justiça. O PT, presidido por Gleisi Hoffmann, anunciou processo
Capa da Veja e Gleisi Hoffmann
Capa da Veja e Gleisi Hoffmann (Foto: Esq. Agência Câmara/Dir. Reprodução)

Jornal GGN – Mara Gabrilli teria sido, segundo informações de Joaquim de Carvalho no DCM, a fonte de Veja para produzir uma capa associando Lula à morte de Celso Daniel.
A reportagem se sustenta em uma delação premiada de Marcos Valério, que supostamente teria dito que o empresário Ronan Maria Pinto “ameaçava” entregar o ex-presidente como “mandante” do assassinato que aconteceu em 2002.
Veja já foi desmentida, neste sábado (26), por 3 fontes: o delegado que tomou o depoimento em outubro de 2018, o promotor que encaminhou a delação ao Gaeco, em São Paulo, e o empresário Ronan Maria Pinto, que afirmou que Valério, se disse o que disse, foi porque quer benefícios da Justiça, já que está preso indefinidamente em Minas Gerais.
Mara não é a fonte mais confiável para falar qualquer coisa sobre a morte de Celso Daniel. A empreitada da senadora neste campo é pessoal.
A tucana é filha de empresário do ramo de transportes de Santo André que faleceu. Há décadas, a senadora diz que a saúde do pai foi impactada pelo que aconteceu nos tempos de PT numa das maiores cidades do ABC Paulista, que costumava ser um “cinturão vermelho” antes da Lava Jato.


"Nunca mais a Argentina deve cair nas mãos do neoliberalismo", diz Cristina Kirchner


Argentinos vão às urnas neste domingo com a expectativa de vitória da chapam de Alberto Fernández e Cristina Kirchner, após o colapso econômico provocado por Mauricio Macri e suas políticas neoliberais

Da revista Fórum – Com a Argentina levada à bancarrota pelas políticas pró Fundo Monetário Internacional (FMI) implantadas pelo governo Maurício Macri, Cristina Kirchner, candidata a vice na chapa de Alberto Fernandez, fechou a campanha com um discurso histórico em Mar del Plata nesta sexta-feira (24), antes de enfrentar as urnas neste domingo (27).
“Hoje em Mar del Plata não estamos encerrando uma campanha eleitoral. Estamos encerrando um ciclo histórico: nunca mais a pátria deve voltar a cair nas mãos do neoliberalismo. Nunca mais estas políticas”, disse Cristina, que foi presidenta da Argentina por dois mandatos.
Macri chega na disputa deste domingo (27) acuado com as medidas que levaram mais de 35% das famílias para a situação de pobreza. A porcentagem da indigência (extrema pobreza) também subiu: foi de 4,9% no primeiro semestre de 2018 para 7,7% no primeiro semestre de 2019.
Especialistas entrevistados pelo jornal argentino Página 12 apontam que as principais causas são o aumento do desemprego, que passou dos dois dígitos, e a queda no salário real dos trabalhadores, de cerca de 17% desde 2015. A inflação chegou a 55%, o peso sofreu forte desvalorização e o endividamento externo cresceu.