segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Após novos áudios, Bolsonaro tenta se distanciar de Queiroz: "não somos casados"


"Nunca neguei minha amizade por ele. Depois do que aconteceu, eu me afastei, senão seria acusado de obstruir a Justiça. Não somos casados'", disse Jair Bolsonaro sobre os novos áudios envolvendo o ex-assessor Fabrício Queiroz
(Foto: Esq.: Reuters)

247 - Jair Bolsonaro tentou ampliar a distância de Fabricio Queiroz após a divulgação de novos áudios onde Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, afirma que conversou com ele sobre a demissão de uma funcionária fantasma. “Não somos casados”, procurou minimizar Bolsonaro ao ser indagado sobre o assunto durante viagem à Ásia.
“Quem falou isso foi o Queiroz, alguém sabe a data (da demissão da funcionária fantasma)? Muitas pessoas foram demitidas. Não é fantasma. Esse pessoal quer pegar fantasma e 'rachadinha'. Eu nunca neguei que encontrei um bom soldado de infantaria. Nunca neguei minha amizade por ele. Depois do que aconteceu, eu me afastei, senão seria acusado de obstruir a Justiça. Não somos casados. Uma deputada disse ontem que quando assumiu o cargo teve 28 cargos. O MP não vai fazer nada? Quero  saber quem é o amigo do Queiroz. Amigo da onça é pouco”, disparou Bolsonaro. 
O ex-assessor é suspeito de chefiar um esquema de rachadinha -quando parte dos salários dos servidores contratados pelo gabinete são obrigados a devolverem parte dos salários – nos tempos em que trabalhava no gabinete de Flávio Bolsonaro quando este ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. 
No áudio, além de dizer que tratou da exoneração de uma funcionária fantasma com o ex-capitão, Queiroz também reclama da falta de apoio por parte do clã Bolsonaro e da atuação do Ministério Público. “O MP está com uma pica do tamanho de um cometa para enterrar na gente e não vem ninguém agindo”, diz Queiroz no áudio divulgado pelo jornal O Globo


Uruguai terá segundo turno para presidente, indica boca de urna


Pelas projeções, o governista Daniel Martínez disputará o cargo com o oposicionista Luis Lacalle Pou
(Foto: Mariana Greif/Reuters)

247 - As eleições para presidente do Uruguai terão um segundo turno de votação, mostram pesquisas de boca de urna após o encerramento da votação neste domingo, 27. 
Pelas projeções, o governista Daniel Martínez disputará o cargo com o oposicionista Luis Lacalle Pou.
Veja abaixo os números da boca de urna das eleições uruguaias. Os percentuais variam de acordo com os institutos de pesquisa.
  • Daniel Martínez (Frente Ampla) – entre 37% e 40%
  • Luis Lacalle Pou (Partido Nacional) – entre 29% e 29,9%
  • Ernesto Talvi (Partido Colorado) – entre 11,8% e 14%
  • Guido Manini Ríos (Cabildo Aberto) – entre 9,6% e 11%
As projeções também indicam que o projeto de reforma constitucional na segurança pública – votada em plebiscito juntamente à eleição presidencial – não será aprovada. Segundo boca de urna, a proposta obterá entre 46% e 47% dos votos, insuficiente para entrar em vigor. Nenhum dos presidenciáveis apoiou a ideia.


Alberto Fernández é eleito presidente da Argentina


Candidato Kirchnerista promove a retomada da esquerda no país
Fernández visitou o ex-presidente Lula na prisão, em Curitiba, em agosto. - Créditos: Foto: Instituto Lula
Fernández visitou o ex-presidente Lula na prisão, em Curitiba, em agosto. / Foto: Instituto Lula
A chapa Frente de Todos, de Alberto Fernández e sua vice Cristina Kirchner, foi eleita no primeiro turno, nas eleições presidenciais da Argentina, realizadas neste domingo (27).
Fernández teve 47% dos votos derrotando o atual presidente argentino Mauricio Macri, que alcançou apenas 40% dos votos. 
Durante toda a campanha o lema de Fernández foi "colocar a Argentina novamente de pé". O novo presidente, que assume o cargo no próximo dia 10 de dezembro, assumirá um país que sofre uma de suas piores crises.
A inflação acumulada, em outubro, alcançou 53,5% e a desigualdade tem batidos números assustadores. Os casos de tuberculose, por exemplo, aumentaram drasticamente pela falta de moradia adequada. 
Fernández, 60, é advogado e professor de direito civil e penal na Universidade Federal de Buenos Aires (UFBA) e terá ao seu lado a ex-presidente Cristina Kirchner, que governou o país entre 2007 e 2015.
A vitória da esquerda foi sinalizada em agosto, durante as eleições primárias, quando Fernández obteve mais de 15 pontos percentuais de vantagem contra seu adversário, Mauricio Macri. 
Reprodução (Instagram)

Durante a apuração, Fernández publicou uma foto em seu Twitter mostrando a letra 'L" com as mãos, símbolo do movimento Lula Livre, parabenizando o ex-presidente que completou 74 anos neste domingo (27). "Também hoje faz aniversário meu amigo Lula, um homem extraordinário que está preso injustamente há um ano e meio", escreveu. 
O advogado visitou o ex-presidente na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, em agosto desse ano.
Vitória
Fernández e Kirchner chegaram ao ponto de encontro da Frente de Todos, em Buenos Aires,por volta das 23h, onde milhares de argentinos aguardavam o primeiro pronunciamento da chapa vencedora.
Sob cânticos da marcha peronista, Cristina Kirchner agradeceu ao povo argentino e às centenas de argentinos "anônimos" que "conseguiram se sustentar de pé", mesmo com toda a crise que acomete o país.
"Hoje Alberto é presidente de todos os argentinos e terá uma tarefa muito difícil. Ele vai precisar da ajuda de todos, os que votaram e os que não votaram nele", completou Kirchner, conclamado uma união do país. 
Fernández iniciou seu discurso agradecendo aos argentinos que votaram e escolheram "uma nova ordem" para os próximos anos da Argentina, "para uma Argentina solidária, que privilegie a saúde pública, a educação pública e todos os trabalhadores". 
O presidente eleito da Argentina também agradeceu ao ex-presidente Nestor Kirchner (2003 a 2007), falecido em um 27 de outubro, de 2010, lembrando seu legado para o país e finalizou dizendo que "vamos voltar a construir o país que idealizaram os nossos melhores". 
Edição: Camila Salmazio
Fonte: Brasil de Fato

Esquerda realizará eleições primárias para escolher candidato em Curitiba


Nos bastidores, este domingo (27) de “Lula Livre” foi muito mais do que comemorar os 74 anos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Enquanto aguardavam o início do ato dentro de uma barraca de lona, em frente à Polícia Federal, no bairro Santa Cândida, o ex-deputado Angelo Vanhoni (PT) e o ex-senador Roberto Requião (MDB) tricotavam uma frente de esquerda.
Eles avençaram que irão convocar para os próximos dias um fórum para discutir as eleições municipais de 2020. Para esse colóquio estariam convocados PT, PCdoB, PDT, MDB, PSB, PSOL, PCO, PV, SD e PROS.
A ideia seria de cada uma das siglas realizar eleições primárias para a disputa pela Prefeitura de Curitiba. Após seria formada uma “geringonça” curitibana.
Dois nomes com maior densidade já seriam colocados, de início, para a apreciação dos partidos em suas respectivas primárias: Requião e Vanhoni.
Vanhoni disse ao Blog do Esmael que o nome de Requião é mais consistente porque ele já foi prefeito da capital e governador três vezes.
Por sua vez, o emedebista titubeia porque diz estar mais afeito às discussões nacionais, como soberania, privatizações, neoliberais, não às questões locais como asfalto ou valeta. etc.
Nesse caso, a crise da esquerda é uma “crise suíça”.
Vanhoni disputou a Prefeitura de Curitiba no ano 2000 quando chegou ao segundo turno. Perdeu por muito pouco, na época, para Cássio Taniguchi e Beto Richa –ambos então do grupo de Jaime Lerner.
Requião tem experiência eleitoral e de governo.
Não se descarta, portanto, uma chapa Requião-Vanhoni ou Vanhoni-Requião em 2020.
“As eleições primárias podem colocar os partidos do nosso campo em marcha desde já”, disse ao Blog do Esmael a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que comandou ontem as homenagens ao ex-presidente Lula desde Curitiba.
Fonte: Blog do Esmael


domingo, 27 de outubro de 2019

Capa de Veja contra Lula já foi desmentida por três fontes


Veja já foi desmentida, neste sábado (26), por 3 fontes: o delegado que tomou o depoimento em outubro de 2018, o promotor que encaminhou a delação ao Gaeco, em São Paulo, e o empresário Ronan Maria Pinto, que afirmou que Valério, se disse o que disse, foi porque quer benefícios da Justiça. O PT, presidido por Gleisi Hoffmann, anunciou processo
Capa da Veja e Gleisi Hoffmann
Capa da Veja e Gleisi Hoffmann (Foto: Esq. Agência Câmara/Dir. Reprodução)

Jornal GGN – Mara Gabrilli teria sido, segundo informações de Joaquim de Carvalho no DCM, a fonte de Veja para produzir uma capa associando Lula à morte de Celso Daniel.
A reportagem se sustenta em uma delação premiada de Marcos Valério, que supostamente teria dito que o empresário Ronan Maria Pinto “ameaçava” entregar o ex-presidente como “mandante” do assassinato que aconteceu em 2002.
Veja já foi desmentida, neste sábado (26), por 3 fontes: o delegado que tomou o depoimento em outubro de 2018, o promotor que encaminhou a delação ao Gaeco, em São Paulo, e o empresário Ronan Maria Pinto, que afirmou que Valério, se disse o que disse, foi porque quer benefícios da Justiça, já que está preso indefinidamente em Minas Gerais.
Mara não é a fonte mais confiável para falar qualquer coisa sobre a morte de Celso Daniel. A empreitada da senadora neste campo é pessoal.
A tucana é filha de empresário do ramo de transportes de Santo André que faleceu. Há décadas, a senadora diz que a saúde do pai foi impactada pelo que aconteceu nos tempos de PT numa das maiores cidades do ABC Paulista, que costumava ser um “cinturão vermelho” antes da Lava Jato.


"Nunca mais a Argentina deve cair nas mãos do neoliberalismo", diz Cristina Kirchner


Argentinos vão às urnas neste domingo com a expectativa de vitória da chapam de Alberto Fernández e Cristina Kirchner, após o colapso econômico provocado por Mauricio Macri e suas políticas neoliberais

Da revista Fórum – Com a Argentina levada à bancarrota pelas políticas pró Fundo Monetário Internacional (FMI) implantadas pelo governo Maurício Macri, Cristina Kirchner, candidata a vice na chapa de Alberto Fernandez, fechou a campanha com um discurso histórico em Mar del Plata nesta sexta-feira (24), antes de enfrentar as urnas neste domingo (27).
“Hoje em Mar del Plata não estamos encerrando uma campanha eleitoral. Estamos encerrando um ciclo histórico: nunca mais a pátria deve voltar a cair nas mãos do neoliberalismo. Nunca mais estas políticas”, disse Cristina, que foi presidenta da Argentina por dois mandatos.
Macri chega na disputa deste domingo (27) acuado com as medidas que levaram mais de 35% das famílias para a situação de pobreza. A porcentagem da indigência (extrema pobreza) também subiu: foi de 4,9% no primeiro semestre de 2018 para 7,7% no primeiro semestre de 2019.
Especialistas entrevistados pelo jornal argentino Página 12 apontam que as principais causas são o aumento do desemprego, que passou dos dois dígitos, e a queda no salário real dos trabalhadores, de cerca de 17% desde 2015. A inflação chegou a 55%, o peso sofreu forte desvalorização e o endividamento externo cresceu.


Como presente de aniversário, Lula pede que "não deixem destruir o país"


“Eu, quando sair daqui, eu quero… Não sei pra onde ir, mas eu quero me mudar pra outro lugar. Eu quero viver. Eu espero que o PT me utilize, espero que a CUT me utilize, espero que os sem-terra me utilizem, espero que os LGBT me utilizem, espero que os quilombolas me utilizem, espero que as mulheres me utilizem, espero que todo mundo me utilize para fazer com que eu tenha utilidade nessa minha passagem pelo planeta Terra”, diz ele, que hoje completa 74 anos
(Foto: Stuckert)

Por Michelle Carvalho, no Brasil de Fato – Em quase duas horas de entrevista exclusiva ao Brasil de Fato, concedida nesta quarta-feira (23), Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre as comemorações Brasil afora pelo seu aniversário, neste domingo (27), e a rotina dentro da prisão em Curitiba.
Visivelmente emocionado ao falar da Vigília Lula Livre, o ex-presidente diz que sente vontade em passar seu aniversário junto das pessoas que estão acampadas em frente a Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR), desde quando foi preso, em abril de 2018.
“Vou até falar para o diretor aqui, o doutor Luciano, que ele poderia vir aqui na hora do aniversário, eu sair daqui com ele e ir lá, soprar as velinhas. São 74 velinhas, e eu não vou ter fôlego para assoprar tudo. Aí eu vou lá, vejo o aniversário, como um pedaço de bolo e volto para cá, não tem nenhum problema”, brinca Lula.
Lula fica emocionado ao dizer que só vai poder receber um pedaço de bolo que os militantes vão preparar para ele na terça-feira, após o feriado do funcionalismo público, quando o expediente da Polícia Federal volta a funcionar. "Eu não tenho nem como receber. Vão ter que guardar o bolo para eu comer um pedacinho. Vou ouvir [os parabéns]. Eu estou triste por estar aqui, mas feliz por ter tantos amigos do lado de fora", completa.
Como presente de aniversário, ele pede que "as pessoas não deixassem destruir o país" e completa que "não há presidente que seja eleito para destruir o país".
Quanto à rotina dentro da Superintendência da Polícia Federal, além da leitura de livros e biografias, como a de Nelson Mandela, Gandhi, Carlos Marighella e Padre Cícero de Juazeiro, ele diz que está lendo mais sobre o tempo em que os negros foram escravizados no Brasil.
“Uma coisa que me interessa muito é ler sobre a escravidão. Estou aprendendo porque o Brasil é do jeito que é, porque ainda existe preconceito… Esse é um tema que me apaixonou, porque eu nunca consegui entender, não sei se vocês lembram, quando eu era presidente, a gente tentou, foi aprovada uma lei, o Fernando Haddad [então ministro da Educação] deve se lembrar disso, para ensinar a história africana no Brasil, que era umas formas que eu achava que a gente iria vencer o preconceito nesse país”, lembra.
Entre uma leitura e outra, Lula também ouve muita música, inclusive cantos gregorianos, que às vezes, embalam suas noites de sono. O ex-presidente acorda cedo, prepara o próprio café e garante o sabor inigualável da bebida.
“Eu vou dormir por volta de meia-noite, uma hora da manhã. Eu acordo todo dia às seis e meia da manhã, faço meu café, faço um café de qualidade. Acho que não tem ninguém que faça um café melhor do que eu”.
Na conversa, o ex-presidente também reafirma o desejo de casar novamente, ressaltando que encontrou uma pessoa que o está ajudando a passar por esse momento.
Para o futuro, Lula já está se preparando agora. Ele afirma que não vai deixar o ódio, a solidão, o desânimo ou a depressão tomar conta, o que ele quer é viver.
“Eu, quando sair daqui, eu quero… Não sei pra onde ir, mas eu quero me mudar pra outro lugar. Eu quero viver. Eu espero que o PT me utilize, espero que a CUT me utilize, espero que os sem-terra me utilizem, espero que os LGBT me utilizem, espero que os quilombolas me utilizem, espero que as mulheres me utilizem, espero que todo mundo me utilize para fazer com que eu tenha utilidade nessa minha passagem pelo planeta Terra”, finaliza.
Ao se despedir, o ex-presidente pede que a equipe do Brasil de Fato diga para todo mundo que está bem, muito disposto a brigar e manda um abraço a todo mundo.
Confira os trechos mais importantes da entrevista



Lava Jato convenceu Teori a só libertar executivos de empreiteira após delação, aponta Vaza Jato


O novo capítulo da Vaza Jato revela que os procuradores da Lava Jato usaram prisões como instrumento para obter delações premiadas – e que a manobra contou não apenas com o apoio do ex-juiz Sergio Moro como também de Teori Zavascki, ministro do STF que morreu num misterioso acidente aéreo
(Foto: Lula Marques | STF)

247 – "Procuradores da Operação Lava Jato convenceram um ministro do Supremo Tribunal Federal a manter dois executivos da empreiteira Andrade Gutierrez presos para garantir a colaboração da empresa e de seus funcionários com as investigações sobre corrupção em 2016", aponta reportagem de Ricardo Balthazar e Rafael Neves, na nova parceria entre Folha e Intercept. "A iniciativa foi executada com apoio do então juiz e atual ministro da Justiça Sergio Moro, cuja opinião os procuradores consultaram antes de levar a proposta ao Supremo."
"O acerto com a empresa previa que os dois sairiam da cadeia no Paraná e ficariam um ano em prisão domiciliar, trancados em casa e monitorados por tornozeleiras eletrônicas. Moro concordara em revogar as ordens de prisão preventiva que os mantinham atrás das grades, mas faltava convencer Teori do plano", apontam os jornalistas.
O ministro deu seu aval no dia 4 de fevereiro de 2016 e pediu os nomes dos executivos presos. "Pq ele vai travar os hcs aqui esperando vcs", escreveu o procurador Eduardo Pelella, chefe de gabinete de Janot, ao dar a notícia ao coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol.


UBS Eunice Penharbel promove ação do “Outubro Rosa”


Ao longo do mês uma extensa programação está sendo desenvolvida na prevenção dos cânceres de mama e do colo do útero na rede municipal de saúde

A Unidade Básica de Saúde (UBS) Eunice Penharbel, no Residencial Sumatra, promoveu ontem (26) atividades dentro da campanha “Outubro Rosa”. Durante todo o dia, de 8 horas às 17 horas, moradoras do bairro têm a sua disposição atendimentos voltadas à prevenção da saúde da mulher.
Além de exames preventivos do câncer do colo do útero e encaminhamento para mamografia, são ofertados testes rápidos do HIV, Sífilis, e Hepatite B e C; avaliação odontológica; massoterapia; palestras; aula de zumba; e cuidados com a beleza, como limpeza e pele e maquiagem.
“Esse é um exemplo do trabalho maravilhoso que a Autarquia Municipal de Saúde está intensificando dentro da programação do Outubro Rosa em várias UBSs. Estamos no mês de prevenção do câncer de mama e é mais que necessária toda essa movimentação em torno da saúde da mulher, que ao lado das crianças e dos idosos, é uma dos três públicos prioritários da nossa gestão”, afirma o prefeito Junior da Femac.
Várias Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Apucarana estão desenvolvendo ao longo do mês uma extensa programação dentro da campanha “Outubro Rosa”. Os atendimentos são realizados não só dentro do horário normal de atendimento das unidades de saúde, entre 8 e 17 horas, mas também no período noturno e mesmo aos sábados.
A campanha internacional “Outubro Rosa” visa conscientizar as mulheres da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. No entanto, a preocupação com a saúde da mulher, em especial com a prevenção dos cânceres de mama e do colo do útero, é uma constante dentro da política de saúde pública do prefeito Junior da Femac.

sábado, 26 de outubro de 2019

Com 1 milhão nas ruas, Chile registra a maior manifestação desde o fim da ditadura


Duramente reprimida, onda de manifestações resultou em 19 mortos, 2,8 mil detidos e 295 feridos por armas de fogo
Praça Itália tomada por manifestantes nesta sexta-feira (25) - Créditos: AFP
Praça Itália tomada por manifestantes nesta sexta-feira (25) / AFP

Santiago, capital do Chile, assistiu na tarde desta sexta-feira (25) à maior manifestação de rua desde o fim da ditadura militar, em 1990: mais de um milhão de pessoas se reuniram na Praça Itália, região central, em um ato que é considerado o ápice da onda de protestos contra o neoliberalismo, iniciada na última semana. 
As manifestações começaram há oito dias, com o anúncio de um aumento de cerca de 20 centavos nas passagens de metrô. A revolta foi tão grande que o presidente Sebastián Piñera voltou atrás, mas os protestos continuaram, e com uma pauta mais ampla. Os objetos de reclamação passaram a ser o alto preço dos serviços básicos, de modo geral, privatizados, e a violência policial – um dos legados da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). 
Analistas políticos apontam que essa série de protestos expôs a ferida da desigualdade social no Chile, muitas vezes oculta sob a propaganda de eficiência do Estado e de estabilidade econômica. Os manifestantes reclamam do alto custo de vida, dos baixos salários e aposentadorias, além de questionar a dificuldade de acesso aos sistemas de saúde e educação.
Duramente reprimida pelos carabineros -- polícia militar chilena – e pelo Exército, a onda de protestos resultou em 19 mortos, 2,8 mil detidos e 295 feridos por armas de fogo.
Dia agitado
As estradas que dão acesso a Santiago amanheceram tomadas por caminhoneiros, taxistas, motoristas de carros particulares e motociclistas em protesto contra o aumento dos pedágios. Anualmente, as concessionárias reajustam o preço do pedágio devido à fórmula prevista nos contratos, que prevê um fixo de 3,5% mais a inflação acumulada. Isso possibilitou que as operadoras das rodovias da região metropolitana de Santiago aumentassem o valor em 6,4%. 
O TAG-Televia, sistema de pedágio usado no Chile, é semelhante ao Sem Parar, de São Paulo, em que o motorista pode passar pela praça e tem descontado o valor correspondente de maneira automática. A diferença, no Chile, é que o preço varia de acordo com o movimento da estrada e o momento do dia.
A 130 km dali, em Valparaíso, cidade portuária, os carabineros reprimiram pela manhã, com bombas de gás lacrimogêneo e jatos de água, uma manifestação em torno do Congresso Nacional. Um grupo de cerca de 25 manifestantes conseguiu atravessar as grades do edifício, mas foi detido ainda nos jardins do Parlamento e não entrou no prédio.
Os parlamentares foram evacuados por precaução.
Diante da magnitude do protesto da Praça Itália e considerando os altos índices de violência policial, Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile e atualmente alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, disse que enviará na próxima segunda-feira (28) uma missão de verificação para acompanhar os conflitos no país e examinar denúncias de violações dos direitos humanos.
* Com informações de La Tercera, Agência Brasil e Opera Mundi.
Edição: Daniel Giovanaz
Fonte: Brasil de Fato


Proposta que proíbe a apreensão de veículo por atraso no pagamento de tributos é aprovada na CVT

Para Boca Aberta, é inconstitucional condicionar a liberação do licenciamento à quitação de todos os débitos do veículo.


O Projeto de Lei 8494/2017, que proíbe a apreensão ou remoção de veículo devido ao atraso no pagamento de tributos, taxas e multas ou falta de licenciamento, foi aprovado, na quarta-feira (23), na Comissão de Viação e Transportes. Um dos projetos que tramita em conjunto com o texto principal, o PL 3688/2019, é de autoria do deputado Boca Aberta (PR) e também foi acatado pela relatora da proposta. Para Boca Aberta, é inconstitucional condicionar a liberação do licenciamento à quitação de todos os débitos do veículo.

“O Estado não pode utilizar a apreensão do veículo por falta do pagamento do licenciamento, do IPVA, ou de qualquer outro tributo, pois se trata de um ato abusivo de poder de polícia do Estado. Entendo que configura conduta arbitrária e ilegal a apreensão de veículos com o intuito coercitivo de cobrança do tributo”, afirma o parlamentar. O deputado destaca que para a cobrança de tributos, taxas e multas o ideal é a notificação ao contribuinte ou instauração de procedimento administrativo, no qual seja assegurado a ampla defesa e o contraditório.
“Se esgotada a fase administrativa com a constituição definitiva do crédito tributário, deve ocorrer a inclusão do débito em dívida ativa. É essa cobrança que deve ser utilizada para cobrar débitos tributários, mas não a apreensão do veículo, por via transversa, para que o contribuinte se sinta coagido a pagar o tributo”, ressalta Boca Aberta. O substitutivo aprovado no colegiado admite remoção do veículo apenas em caso de reincidência da ausência de licenciamento no prazo de 15 (quinze) dias até 12 (doze) meses após a data da infração.
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça. Depois, segue para o Senado. Redação PROS na Câmara


Lula narra a rotina como preso político e avisa: tenho muita coisa para fazer ainda


"Não vou deixar a solidão tomar conta de mim, não vou deixar o ódio tomar conta de mim, não vou desanimar, não vou ficar deprimido. Não conheço a palavra depressão. Se já tive, não sei. Tenho muita coisa para fazer ainda", relata o ex-presidente Lula
Lula concede entrevista ao site Brasil de Fato
Lula concede entrevista ao site Brasil de Fato (Foto: Ricardo Stuckert)

Por Luiz Inácio Lula da Silva*  – Uma coisa que me interessa muito é ler sobre a escravidão. Estou aprendendo porque o Brasil é do jeito que é, porque ainda existe preconceito. Sempre gostei muito de música e estou ouvindo bastante, recebo um pen drive com músicas. Gosto muito de samba, ouço Chico, ouço Caetano, o Gil, ouço muitas músicas daquelas, como chama, cânticos gregorianos. Às vezes, eu durmo com cantos gregorianos.
Eu recebo muita coisa. E muito debate também.  Peço a alguns companheiros que gravem análises de conjuntura para mim. Então, às vezes o João Paulo [do MST] grava uma análise de conjuntura, às vezes o Genoíno me grava, a [Marilena] Chauí me grava, o [Luiz] Dulce me grava, a Gleisi [Hoffmann] me grava, o Jessé [de Souza], o Eduardo Moreira, o Aloizio Mercadante. Eu vou pedindo às pessoas, que vão gravando.      
Como não tem o que fazer, sento para ler, ou sento e fico vendo as pessoas falarem, fico discutindo sozinho com as pessoas, discordando das pessoas. Às vezes, fico puto como as pessoas falam bobagens a meu respeito. E não estou lá para dizer: “Não é assim, rapaz”.  Assim vou vivendo. 
Eu vou dormir por volta de meia-noite, 1 hora da manhã. Acordo todo dia às 6h30, faço meu café, faço um café de qualidade. Acho que não tem ninguém que faça um café melhor do que eu.  Quero que vocês saibam que essa história de eu falar que vou casar é verdade. Na verdade, encontrei uma meia cara que está me ajudando a vencer essa barreira aqui. 
Então, não vou deixar a solidão tomar conta de mim, não vou deixar o ódio tomar conta de mim, não vou desanimar, não vou ficar deprimido. Não conheço a palavra depressão. Se já tive, não sei.  Como fui corintiano e fiquei 23 anos sem ganhar um título, perdendo para o Santos 15 anos consecutivos, vendo Pelé humilhando o Corinthians – eu ia ao estádio, chegava lá e dava 3 a 0, 4 a 0 –, então acho que não vou ter depressão. Tenho certeza, posso dizer para vocês comunicarem o pessoal lá fora, que vou sair mais maduro, mais preciso naquilo que quero fazer – vou sair mais lutador do que fui.  Estou bem fisicamente. Obviamente que sei que a natureza é implacável, mas como me decidi que vou viver até os 120 anos, que a “Caetana” não venha bater na minha porta, que não tem espaço para ela entrar [referência ao livro A Moça Caetana – A Morte Sertaneja, de Ariano Suassuna”]. Tenho muita coisa para fazer ainda. 
 Então, estou assim, nesse momento da minha vida. Obviamente, fico sonhando em sair daqui, decidir onde vou morar. Quando deixei a Presidência, tinha vontade de morar no Nordeste, vontade de voltar para meu Pernambuco, vontade de morar não perto da praia, mas num lugar em que pudesse ir à praia. Pensava em ir para Bahia, Rio Grande do Norte, mas a Marisa não quis ir porque ela nasceu em São Bernardo [do Campo], e o mundo dela era São Bernardo. Eu não tenho mais o que fazer em São Bernardo.  Não sei para onde ir, mas quero me mudar para outro lugar. Quero viver. Espero que o PT me utilize, espero que a CUT me utilize, espero que os sem-terra me utilizem, espero que os LGBT me utilizem, espero que os quilombolas me utilizem, espero que as mulheres me utilizem, espero que todo mundo me utilize para fazer com que eu tenha utilidade nessa minha passagem pelo planeta Terra.  Vou sair daqui tranquilo. Não vou dizer que cumpri minha missão, mas vou sair daqui tranquilo, como cidadão consciente do seu papel na história. 
Sou muito agradecido às manifestações dos artistas. Tenho visto pelo pen drive shows no mundo inteiro. Aliás, acho que o PT e os movimentos sociais deveriam fazer da questão cultural uma das bandeiras mais importantes. A gente não pode deixar que esses caras destruam a cultura. A cultura não tem propriedade do Estado. A cultura é uma prioridade da sociedade – ela que se aproveite da cultura e a criatividade que o nosso povo tem nesse país. Não podemos abdicar disso.  
É isso que vocês vão levar daqui. Quero que vocês digam para todo mundo que estou bem, estou muito disposto a brigar. Tenho certeza de que o Moro não dorme com a consciência tranquila como durmo. Tenho consciência de que o Dallagnol está precisando tomar remédio para dormir, talvez tarja preta, porque ele sabe que é mentiroso, ele sabe que foi canalha no meu processo. Estou aqui, para a raiva deles.   Porque acho que eles ficam com mais raiva quando eles percebem que estou bem. 
Então, muito obrigado. Quero que vocês transmitam um abraço a todo mundo. Quando sair daqui, espero que a gente faça uma boa entrevista – e um churrasco.  Há um livro que li que me impressionou muito, chamado Um Defeito de Cor, de uma moça chamada Ana Maria Gonçalves. Eu li Escravidão, do Laurentino Gomes, muito bom. Eu tenho lido muito. Li, da escravidão, O Alufá Rufino [de Flávio dos Santos Gomes, João José Reis e Marcus J. M. de Carvalho]. É muito bom. É um tema que me apaixonou, porque nunca consegui entender.  
Não sei se vocês lembram, quando eu era presidente, a gente tentou, foi aprovada uma lei, o Fernando Haddad [então ministro da Educação] deve se lembrar disso, para ensinar a história africana no Brasil, que era umas formas que eu achava que a gente iria vencer o preconceito nesse país. Não sei se aconteceu. Pelo que estou vendo, até universidade afro-brasileira está sendo destruída lá em Redenção (CE). Acho que eles estão desmontando isso. Mas estou aprendendo muito. 
As pessoas são muito generosas, as pessoas mandam muitos livros, muito material importante.  Esses dias, recebi uma cartinha bonita daquela menina que está em Oxford e participou da equipe daquele médico que ganhou um prêmio Nobel de Medicina; uma menina do Rio Grande do Norte que está com ele, é brasileira. Ela mandou uma cartinha bonita. Eu recebo muita coisa bonita, muita gente generosa.  Eu não sei se vou ter força para abraçar todo mundo quando eu sair daqui. Se a minha bursite não voltar...”  
* Luiz Inácio Lula da Silva foi presidente do Brasil (2003-2010). Está preso injustamente em Curitiba desde abril de 2018. Este depoimento é baseado na entrevista que Lula concedeu nesta semana ao Brasil de Fato


Assessora de Eduardo Bolsonaro atua na produção de memes e propagação de fake news


Um dos integrantes do grupo criado para difamar adversários é Sonaira Fernandes de Santana, que, à época dos diálogos, era funcionária de Eduardo Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Recebia, então, R$ 7.849,15
(Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

247 – "Uma assessora do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) participou de uma central de fabricação de e distribuição de dossiês e memes (montagens com fotos e textos) apócrifos criada em São Paulo para atacar adversários", aponta reportagem de Rogério Gentile e Walter Nunes, publicada na Folha de S. Paulo. O grupo foi formado pelo deputado estadual Gil Diniz (PSL), o Carteiro Reaça e as mensagens foram trocadas no período que antecedeu a eleição para a Mesa Diretora da Assembleia, realizada em 15 de março deste ano, data em que o parlamentar, já diplomado, tomou posse.
Os deputados Cauê Macris (PSDB) e Janaina Paschoal (PSL), correligionária de Diniz, concorreram na eleição para a presidência da Assembleia. Nas conversas, em um grupo da rede social chamado de "Gabinete Gil Diniz", o deputado orienta e discute a confecção das peças apócrifas com ataques a adversários, sobretudo Macris – apontam ainda os jornalistas.
"Um dos integrantes do grupo é Sonaira Fernandes de Santana, que, à época dos diálogos, era funcionária de Eduardo Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Recebia, então, R$ 7.849,15", dizem os repórteres.


Delegado que tomou depoimento de Marcos Valério desmente capa de Veja contra Lula em menos de 24 horas


“O Marcos Valério nunca afirmou que Lula é o mandante do assassinato de Celso Daniel”, disse o delegado Rodrigo Pinho de Bossi ao jornalista Joaquim de Carvalho, do DCM. Segundo ele, Veja está querendo influir no julgamento da segunda instância e produziu uma farsa contra o ex-presidente

Por Joaquim de Carvalho, no DCM – A capa da revista Veja desta semana é uma farsa, construída com ajuda de quem quer influir no julgamento sobre a prisão a partir da condenação em segunda instância.
“O Marcos Valério nunca afirmou que Lula é o mandante do assassinato de Celso Daniel”, disse ao DCM o delegado Rodrigo Pinho de Bossi, a autoridade que tomou o depoimento que Veja utiliza para construir a versão de que o ex-presidente está envolvido na morte do ex-prefeito de Celso Daniel.
“A Veja está querendo influir no julgamento da segunda instância, e nessa farsa posso dizer, com certeza, que há a ação de Mara Gabrilli”, afirmou, em referência à senadora do PSDB que é filha de um empresário do setor de ônibus que admitiu, em depoimento a uma CPI de Santo André, que participou, conscientemente, do esquema de corrupção que existia na cidade mesmo antes da administração petista.
Desde a morte de Santo André, no entanto, Mara Gabrilli tem feito de um caso de corrupção uma trama de violência política, e colocando seu pai (e a si mesma) como vítima. Rodrigo Bossi de Pinho sabe do envolvimento de Mara Gabrilli na farsa que Veja constrói porque foi procurado nesta semana por ela. “Mara Gabrilli me ligou diversas vezes essa semana, tentando me influenciar a liberar o vídeo da oitiva. Não dei”, contou.
“Sabia que eles estavam tentando influenciar no julgamento do STF”, acrescentou.


MPF recomenda ao DER/PR que agilize desapropriações para garantir obras da concessionária Viapar


Demora na efetivação coloca em risco construções dos contornos de Jandaia do Sul, Peabiru e Arapongas
(Foto: Divulgação)
O Ministério Público Federal (MPF) expediu recomendação ao Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná (DER/PR) para que todos os processos administrativos de desapropriação necessários para que a concessionária Viapar realize as obras remanescentes do contrato de concessão, em especial a construção dos contornos de Jandaia do Sul, Peabiru e Arapongas, sejam realizados. A demora na efetivação dos procedimentos coloca em risco a realização das obras previstas, pois o contrato de concessão com a empresa encerra-se em 2021. As construções dos contornos ainda não começaram em razão dos impasses nos processos de desapropriação. 
A recomendação 3/2019 prevê cinco dias úteis para que o diretor-geral do DER/PR se pronuncie sobre o acatamento da recomendação. Caso não ocorra manifestação, importará em presunção de recusa ao seu cumprimento, e ensejará a adoção das medidas judiciais cabíveis. A manifestação do MPF destaca que o termo aditivo 141/2015 que consta do contrato de concessão entre a empresa e o governo estadual, prevê que o estado do Paraná seria o responsável pela finalização de todas as desapropriações necessárias para as obras previstas no contrato até o ano passado, o que não ocorreu. 
No mesmo termo aditivo assinado em 2015 também está previsto que é incumbência da concessionária suportar as indenizações das desapropriações até o limite do valor previsto. Caso o valor das desapropriações de responsabilidade da concessionária seja eventualmente insuficientes, a recomendação expedida pelo MPF ressalta que é necessária a imediata comunicação à Secretaria da Casa Civil, para que disponibilize a complementação financeira necessária. 
Íntegra da recomendação
Ministério Público Federal no Paraná
Assessoria de Comunicação