segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Receitas devem chegar a quase R$ 400 milhões em 2020


Pela previsão orçamentária, a Saúde será a área que mais vai absorver recursos: R$138.350.117,00, seguido pela Educação com R$98.550.370,00

A Secretaria da Fazenda da Prefeitura de Apucarana apresentou nesta segunda-feira (23/09), em audiência pública na Câmara de Vereadores, detalhes sobre a proposta que trata da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2020. Segundo estimativa, o Município espera que a receita chegue a R$396.928.521,64 no próximo ano. O montante é 6,49% superior à estimativa do orçamento de 2019, que deve chegar a R$372.703.049,05.
“Realizamos uma projeção contábil prudencial, tendo como parâmetro a evolução das receitas dos últimos três anos. Tudo dentro de uma realidade, com muita cautela para não corrermos risco de superestimarmos os números e, consequentemente, trabalhar com um orçamento impossível de ser alcançado”, explicou Sueli Pereira, secretária Municipal da Fazenda, lembrando que o texto final da LOA tem que estar em compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e com o Plano Plurianual (PPA).
Legislação que contém, de forma consolidada, todas as receitas e despesas da administração direta e indireta, com destaques para os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos, a LOA trata do orçamento público que é uma previsão de recursos que serão arrecadados no ano, especificando-se onde e em que quantidade serão aplicados. “Esta audiência pública abriu oportunidade para a participação da sociedade e prestação de contas de onde o dinheiro público será investido. Agora o documento segue com os vereadores, que têm até o final do exercício para, em comissões, apreciar e votar a matéria. Após a aprovação do legislativo, a LOA volta ao Executivo para sanção do prefeito Júnior da Femac, sendo aplicada ao longo de 2020”, disse a secretária.
Sem as deduções, as participações da receita analítica projetam que a esfera Federal destine a Apucarana R$224.916.267,00, englobando repasses para a Educação (Fundeb) e Saúde; a esfera Estadual R$78.512.000,00 através do ICMS, IPVA e IPI; já as receitas municipais devem atingir R$75.040.399,05, com o recebimento de impostos como IPTU, ITBI, ISSQN e IR. “Seguindo as prerrogativas da Gestão Beto Preto, o prefeito Júnior da Femac vai manter a aplicação dos índices constitucionais acima do que prescreve a lei. Serão destinados 20,5% do orçamento para a Saúde (mínimo é de 15%) e 26,4% para a Educação (mínimo é de 25%)”, esclarece Sueli. Medida que foi enaltecida pelo vereador Lucas Leugi. “A Saúde é o calcanhar de aquiles de todas prefeituras do Brasil, por isso parabenizo ao prefeito Júnior pela decisão de manter, acima do que a constituição estabelece, os investimentos neste setor”, disse.
Pela previsão orçamentária, a Saúde será a área que mais vai absorver recursos em 2020. “Serão destinados ao setor R$138.350.117,00, seguido pela Educação com R$98.550.370,00”, informa Sueli Pereira, secretária da Fazenda. Juntas, as secretárias de Obras e Serviços Públicos vão receber recursos na ordem de R$42 milhões. Já dotações destinadas para pagamento de juros da dívida pública, amortização e precatórios em 2020 deve chegar a R$20.912.100,00. “Por negligência de gestões anteriores, que não respeitaram o orçamento, Apucarana sofre hoje pagando precatórios oriundos de obras e serviços fornecidos e não pagos, direitos trabalhistas e outros encargos não recolhidos que, atualmente, são um peso muito grande para a prefeitura”, lamenta a secretária.
O repasse à Câmara de Vereadores, ao longo do próximo exercício, será na ordem de R$12.975.004,64. O gasto máximo com folha de pagamento está previsto para ser de 45% do orçamento, bem abaixo do limite de alerta que é de 48,6%, do limite prudencial (51,3%) e do limite máximo (54%). Previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
A audiência pública de apresentação e debate da LOA para 2020 foi acompanhada por apenas seis vereadores: presidente Luciano Molina, Márcia Sousa, Lucas Leugi, Gentil Pereira, Franciley “Poim” Godoi e Rodolfo Mota.


Izabella Camargo volta à Globo por ordem judicial, mas fica fora da TV


A apresentadora e moça do tempo da emissora foi reintegrada por ordem da Justiça, mas não voltará aos telejornais da emissora
Izabella Camargou voltou à Globo após ordem judicial
Divulgação

A jornalista Izabella Camargo voltou a ser funcionária da Globo.
A jornalista, que foi demitida da emissora em novembro de 2018, voltou a integrar o grupo de trabalhadores do canal nesta segunda-feira, 23, por determinação da Justiça. Mas o clima não é dos melhores, e Izabella terá de ficar bem longe do jornalismo televisivo do grupo.
Sim, ela voltou. Mas não para o vídeo. Além de não ter contato com seus antigos colegas de redação, nem com os ex-chefes, a apresentadora agora será redatora do portal da notícias da Globo, o G1, e não fará mais nada para o vídeo.
Em novembro de 2018, a jornalista foi demitida após retornar de uma licença-médica.
Izabella ficou afastada devido a um problema de saúde e quando voltou foi desligada da Globo, onde trabalhava por seis anos. Ela se afastou por conte da síndrome de Burnout, provocada por esgotamento físico e mental.
Após a demissão, a jornalista, que chegou a comandar o "Hora Um", concedeu uma entrevista confessando que nunca pensou que seria demitida por isso.
"Estou sendo punida por ter ficado doente, com uma doença funcional, e os laudos provam isso. Foi um susto. Esperava qualquer coisa, menos ser demitida", desabafou na ocasião.
Izabella processou a Globo e a Justiça acabou exigindo a reintegração dela à empresa por ter sido demitida depois de ter tirado 2 meses e 15 dias de licença médica.
O retorno ao trabalho se deu nesta segunda-feira (23). Mas, apesar de ter de receber exatamente o mesmo salário de antes, Izabella não voltará aos telejornais da casa. 
Em geral, pela lei, a estabilidade na reintegração é com relação ao emprego, não com relação a função ocupada pelo funcionário antes da demissão.
Fonte: R7


Maioria acha que corrupção piorou com Lava Jato e Bolsonaro


Pesquisa Barômetro da Corrupção Global, realizada pela ONG Transparência Internacional, aponta que a maioria dos brasileiros acha que a corrupção no país piorou com a Lava Jato e o governo Bolsonaro. 54% da população acha que a corrupção piorou no país nos últimos 12 meses -a pesquisa abrange os 3 primeiros meses de Bolsonaro
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Reuters)
247 - Pesquisa Barômetro da Corrupção Global, realizada pela ONG Transparência Internacional, indica que para a maioria dos brasileiros (54%), a corrupção no Brasil aumentou nos 12 meses anteriores à realização da pesquisa (entre março de 2019 e março de 2018). Portanto, no período-auge da Lava Jato.  A pesquisa abrange os três primeiros meses do governo Bolsonaro. 
O levantamento aponta que a corrupção no governo é um grande problema para 90% dos brasileiros. O relatório final destaca que nos últimos oito meses “a estrutura anticorrupção no Brasil sofreu uma série de golpes” e ressalta que o próprio Bolsonaro deu “pouca atenção a acusações de corrupção contra membros do seu próprio gabinete”. 
Ainda conforme o documento, a transparência nas ações governamentais também foi alvo de ataques pelo fato do governo Bolsonaro “tentar ampliar o escopo de informação classificada” visando dificultar o acesso de dados por meio propostas para alterar a Lei de Acesso à Informação. A ONG Transparência Brasil também destaca que a nomeação para postos-chave de órgão que atuam no combate à corrupção – incluindo a Polícia Federal e a Receita Federal – também são alvos de forte pressão política.
O relatório observa, ainda, que o Congresso é visto como a instituição mais corrupta pelos brasileiros (63%), seguido pelos governos locais (62%) e pea figura do próprio presidente da República (57%). Os jornalistas aparecem em último lugar, entre 11 instituições, com 23%, e as ONGs, com 36%. Estes últimos são alvos de ataques constantes por parte do governo Jair Bolsonaro. 
A 10ª edição da pesquisa Barômetro da Corrupção Global entrevistou 17 mil pessoas de 18 países da América Latina e do Caribe, e foi realizada entre janeiro e março deste ano. Em toda a região, mais da metade dos entrevistados consideraram que a corrupção piorou nos últimos 12 meses e os governos não fazem o suficiente para coibir o problema. 


Bolsonaro fracassa na ONU e é obrigado a retirar resolução contra Venezuela


O jornalista Jamil Chade, que acompanha em Genebra as atividades do Conselho de Direitos Humanos da ONU, informa que o governo Bolsonaro foi obrigado a retirar projeto de resolução que pretendia condenar a Venezuela, por falta de votos
Conselho de Direitos Humanos da ONU
Conselho de Direitos Humanos da ONU (Foto: UN Photo / Jean-Marc FerrŽ )

247 - "O governo brasileiro foi obrigado a ceder e aceitou rever sua proposta de resolução na ONU que criaria uma comissão de inquérito internacional para investigar os crimes cometidos por Nicolas Maduro", informa Jamil Chade em seu blog. 
O projeto de resolução do governo brasileiro contou com a oposição de países europeus e diversos latino-americanos. O Itamaraty foi obrigado a flexibilizar sua posição e aceitar apenas o envio de uma missão com um perfil mais restrito. 
O jornalista destaca ainda que o projeto de resolução tinha de fato a autoria dos Estados Unidos que usaram o Brasil como instrumento da sua diplomacia. 


Gleisi: espero que o STF restabeleça o devido processo legal e Lula seja solto


A presidenta nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, reafirmou a importância da liberdade de Lula para a democracia brasileira, em entrevista exclusiva ao Diário do Centro do Mundo, na quinta-ferira (19). Gleisi revelou que acredita que o Supremo Tribunal Federal (STF) fará justiça ao ex-presidente, diante das graves revelações do The Intercept e outros veículos de imprensa, que mostraram que o ex-juiz Sergio Moro comandou a acusação da Lava Jato.
“Nós estamos vendo agora como foi o processo, algo que já dizíamos lá atrás, inclusive, durante a fase de inquérito e no julgamento. Que era uma perseguição que tinha um conteúdo político muito forte e era direcionado para o PT e o Lula. Eles tinham objetivos específicos como não deixar o ex-presidente disputar as eleições e facilitar a vitória de Bolsonaro”, apontou a presidenta, que afirmou que diante da parcialidade de Moro, Lula merece um julgamento justo e consequentemente seja colocado em liberdade. “Espero sinceramente que o Supremo possa restabelecer a ordem e o respeito ao devido processo legal e Lula possa sair da prisão o mais rápido possível”, reforçou.
Ainda ao longo da entrevista, conduzida pelo jornalista Joaquim de Carvalho, a presidenta rebateu teses de que o PT se coloca de forma hegemônica na construção de alianças políticas e lembrou das frentes da qual o partido participa com outras legendas progressistas. “Tem uma construção de isolamento do PT, que somos isolados e radicais. O PT nunca foi radical, governou o país por 13 anos, fez uma política de coalização e conviveu com diversas forças. Acredito que tem uma tentativa de construção de que o PT está isolado, mas estamos juntos em diversos movimentos com os partidos de oposição [à Bolsonaro], como o PDTPSBPCdoBPSOL e até a própria Rede, que em alguns momentos está conosco”, lembrou Gleisi.
A presidenta também fez questão de destacar que a bandeira Lula Livre será sempre prioridade do PT, uma vez que, a retomada democrático do Brasil passa pela liberdade do ex-presidente. “Sempre que formos participar de qualquer movimento, nossa concepção de democracia e de direito será colocada, que é a bandeira Lula Livre. Não vai ter restabelecimento da democracia se o direito do Lula continuar violado. Ele tem direito a um julgamento justo e consequentemente à liberdade”, destacou.


Confira a íntegra da entrevista de Gleisi ao DCM



Vereador quer saber se a lei que obriga a doação de mudas de árvores pelas revendedoras de automóveis está sendo cumprida em Apucarana


Requerimento neste sentido foi protocolado na sexta-feira (13), pelo vereador Gentil Pereira e deve ser apreciado pelos vereadores na sessão da Câmara desta segunda-feira (23). A lei obriga as revendedoras de veículos a doarem mudas de árvores para a Prefeitura de acordo com as vendas de carros. Para cada carro vendido, uma muda de 1,80 metros deve ser doada. A norma aprovada em 2012 teve a intenção de reduzir o impacto do efeito estufa. A sessão começa às 16 horas e deve contar com a presença dos onze vereadores


A lei, de autoria do então vereador Carmelo de Souza Ribeiro foi aprovada pela Câmara em 2012 e obriga as revendedoras de automóveis da cidade a doarem para a Prefeitura uma muda de árvore para cada carro vendido. No documento o vereador faz as seguintes indagações ao prefeito:
1) A lei está sendo cumprida fielmente?
2) As concessionárias estão cumprindo as regras contidas nesta lei?
3) Caso não estejam sendo cumpridas, quais as medidas serão tomadas pelo Executivo Municipal visando o fiel cumprimento desta lei?


A lei, de autoria do então vereador Carmelo de Souza Ribeiro, aprovada pela Câmara, obriga as concessionárias de automóveis da cidade, a doarem mudas de árvores para a Prefeitura, como forma de reduzir o impacto do efeito estufa.
De acordo com a regras contidas na lei, as concessionárias diretamente ligadas à venda de automóveis são obrigadas a comprovar a doação de mudas de árvores conforme a quantidade de carros vendidos no mês. Para cada carro vendido a concessionária deve doar à Prefeitura, uma muda de árvore com altura mínima de 1,80 metros para recomposição em área urbana.
A lei estabelece multa para cada carro vendido sem a devida compensação da doação de muda, com valor a ser definido por decreto do município. A arrecadação proveniente das multas aplicadas às concessionárias infratoras, serão destinadas ao Fundo Municipal de Meio Ambiente para patrocínio de campanhas e eventos ligados à conscientização do aquecimento global.
O requerimento assinado pelo vereador Gentil Pereira de Souza, consta da ordem do dia da sessão a ser realizada nesta segunda-feira (23). A reunião começa às 16 horas e deve contar com a presença de todos os vereadores.
Além do requerimento do vereador Gentil, a ordem do dia mostra outras oito matérias para apreciação dos vereadores, sendo três projetos de lei, duas moções e outros três requerimentos. A sessão começa às 16 horas e deve contar com a presença de todos os vereadores.




sábado, 21 de setembro de 2019

Para defender vazamento ilegal de áudio entre Dilma e Lula, Deltan articulou nota da ANPR


Em março de 2016, para defender a ação do juiz Sergio Moro, que tornou públicos áudios de conversas entre a então presidente Dilma Rousseff e seu antecessor Lula, o procurador Deltan Dallagnol ajudou o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) à época, José Robalinho Cavalcanti, a regidir a nota publicada pela associação, que também contou com palpites do próprio Moro. A revelação foi feita neste sábado (21) em mais uma reportagem da Vaza Jato
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

247 - Nova reportagem da série Vaja Jato, publicada pelo site The Intercept Brasil neste sábado (21), revela diálogo do procurador Deltan Dallagnol com o então presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti, de março de 2016, tratando da redação de uma nota da associação para defender o à época juiz Sergio Moro por tornar públicos áudios de conversas entre a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva.
Detalhe: na conversa, Dallagnol escolhe os adjetivos mais adequados para edulcorar o próprio trabalho e traz palpites de Moro, com quem também falava pelo Telegram.
Leia abaixo os diálogos como foram publicados pelo The Intercept:
17 de março de 2016 – chat pessoal
Deltan Dallagnol – 00:31:58– Enviei pro Alan misturando a que ele fez e a nossa. Ele deve alterar algo e te passar
Dallagnol – 00:31:59 – Nota da Associação Nacional dos Procuradores da República em reafirmação da legalidade e retidão dos procedimentos adotados no caso Lava Jto A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), representando seus mais de mil membros, vem a público rechaçar ataques à decisão regularmente proferida pelo Juiz Federal Sérgio Moro, atendendo a pedido dos Procuradores da República integrantes da Força Tarefa do Caso Lava Jato, a qual levantou o sigilo de diálogos do ex-presidente Lula os quais foram monitorados mediante autorização judicial. O monitoramento do telefone usado pelo ex-Presidente Lula e que estava em nome de seu segurança pessoal foi implementando a pedido do Ministério Público Federal enquanto aquele não gozava de foro perante o Supremo Tribunal Federal e diante de evidências de crimes por ele praticados, de acordo com a Lei 9.296/96. Nenhuma autoridade com prerrogativa de foro foi alvo da investigação, mas sim o ex-Presidente, ainda que fortuitamente tenham sido captados, em encontro eventual de provas, alguns diálogos entre o alvo da investigação e detentores de prerrogativa de foro. O levantamento do sigilo do procedimento, pedido pelos Procuradores da República da Força Tarefa e deferido pela Justiça, é medida democrática que atende o mandamento de publicidade previsto na Constituição e os interesses da sociedade, principalmente quando há atos gravíssimos que atentam contra a investigação e os próprios fundamentos da República. Com o esgotamento do monitoramento, o sigilo que tinha por objetivo garantir a eficácia da investigação deixou de ser necessário e, consequentemente, como expressão de compromisso constitucional com a transparência, o procedimento foi submetido ao escrutínio social, o que tem ocorrido invariavelmente em todos os procedimentos da Lava Jato quando a eficácia das diligências não depende da manutenção do sigilo. Diante da notícia de que o ex-Presidente assumiria um Ministério, o que naquele momento ainda não havia se concretizado, revelou-se ainda pertinente a remessa do procedimento ao Supremo Tribunal Federal. Assim sendo, a ANPR repudia veementemente qualquer acusação de vazamento ou de afronta a direitos e garantias de qualquer pessoa ou Instituição. Os procuradores da República não aceitam ainda qualquer tentativa de interferência nas investigações, mesmo que envolvam o emprego do poder político ou econômico. Tanto o Ministério Público Federal como a Justiça Federal estão atuando de modo técnico, profissional e parcimonioso, cumprindo suas funções constitucionais e legais de apurar crimes gravíssimos cometidos por pessoas poderosas economica e politicamente. É natural a reação de investigados cujos interesses são contrariados, mas a ANPR renova sua confiança no prevalecimento dos ideais republicanos e democráticos que guiam a atuação dessas Instituições no caso Lava Jato.
Dallagnol – 00:32:03 – Obrigado
José Robalinho Cavalcanti – 00:32:22 – Vou mexer agora mestre
Robalinho – 01:34:35 – [anexo não encontrado]
Robalinho – 01:34:35 – Veja o,que acha. Tornei mais política. Amaciei as palavras sem cortar conteúdo
Dallagnol – 01:35:18 – peraí
Dallagnol – 01:36:07 – No primeiro parágrafo ficou dúbio o que foi feito atendendo a pedido dos Procuradores
Dallagnol – 01:36:17 – A vinda a público rechaçar, ou a decisão?
Dallagnol – 01:36:33 – Parece que a ANPR está vindo a público só pq pedimos rs
Dallagnol – 01:36:45 – Seria bom ajeitar a redação para deixar claro que é a decisão que foi feita atendendo a pedido
Robalinho – 01:36:58 – Ok
Dallagnol – 01:37:56 – segundo parágrafo: trocar o lugar da palavra "integralmente" porque parece que é integralmente a pedido... colocaria "foi implementado a pedido do MPF integralmente enquanto..."
Dallagnol – 01:39:13 – ampla defesas - não ficaria melhor talvez ampla defesa?
Dallagnol – 01:39:22 – ou amplas defesas
Robalinho – 01:40:18 – Ok
Dallagnol – 01:40:27 – trocaria missões por funções... para retirar a chance de interpretação de messianismo
Dallagnol – 01:41:29 – dava para colocar um adjetivo aí: "que desenvolvem suas missões de modo técnico e sereno em investigação complexa, que deslinda...."
Dallagnol – 01:42:10 – vi que depois usou tanto os adjetivos técnico como sereno... então vai outra possibilidade
Dallagnol – 01:42:23 – "que desenvolvem suas missões de modo profissional e com equilíbrio em investigação complexa, que deslinda...."
Dallagnol – 01:43:21 – Moro pede pra não usar o nome dele... colocaria "no Juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba'
Robalinho – 01:43:21 – Já mudei. O que mai rs
Dallagnol – 01:43:29 – Perfeito.
Dallagnol – 01:43:31 – manda ver
Dallagnol – 01:43:34 – ficou excelente
Robalinho – 01:43:34 – Aí sou contra
Robalinho – 01:43:45 – Deltan temos de defender ele com todas as letras
Robalinho – 01:43:49 – O nome mesmo
Dallagnol – 01:44:26 – Ok. na parte em que fala que "o Brasil espera que as instituições funcionem" paraece um tom crítico
Dallagnol – 01:44:38 – que pode ser crítico à atuação no caso.
Dallagnol – 01:45:25 – Sugestão: "O Brasil espera que suas instituições continuem a funcionar de modo serena, porém firme, dentro da legalidade, e sobretudo sem qualquer indevida interferência externa, seja política, econômica ou pessoal, vinda de quem quer que seja."
Dallagnol – 01:46:01 – Excelente, obrigado!
Dallagnol – 01:46:43 – Vou embora da proc agora... obrigado! Pode mandar ver
Robalinho – 01:47:45 – Já vou mandar aqui a versão final. Um minuto
Robalinho – 01:47:45 [anexo não encontrado]
Robalinho – 01:47:45 – Vejam como ficou e podem mexer. Rs
Dallagnol [mensagem encaminhada] – 10:17:14 – Deltan vi que a Ajufe está organizando uma manifestação hj as 13:30
Dallagnol [mensagem encaminhada] – 10:17:14 – Em todas as subseções os juízes e servidores vão descer em defesa do Moro e da LJ
Dallagnol [mensagem encaminhada] – 10:17:14 – penso que seria bom fazermos aqui no MPF também
Dallagnol –10:17:23 – Já foi a nota?
Dallagnol – 10:17:45 – Pode ter ido. Não vi novamente, mas tava ótima.
Dallagnol – 14:48:07 – Robalinho, obrigado por todo o seu apoio. Todos aqui entendem que chegou um momento, agora, de uma articulação maior por parte da ANPR para coesão da carreira, e agradecemos por podermos contar com Você nisso. Por faovr, deixe-nos a par do que conseguir implementar, para entendermos melhor a evolução do cenário, inclusive interno.


Porta-voz da direita pede Lula Livre e Moro e Dallagnol sentados no banco dos réus


O colunista Demétrio Magnoli, tradicional porta-voz da direita na mídia nacional, foi mais um a cruzar o Rubicão e pedir Lula Livre, assim como Sergio Moro e Deltan Dallagnol investigados. "Batman, Robin e cia merecem sentar no banco dos réus sob a acusação de fraudar o sistema de Justiça. Lula livre, não por ele ou pelo PT, mas em defesa de um precioso bem público, de todos nós, ao qual tantos brasileiros pobres precisam ter acesso: o Estado de Direito", afirma

247 – Assim como já fez Reinaldo Azevedo, outro tradicional porta-voz da direita, o colunista Demétrio Magnoli agora pede Lula Livre e também que Sergio Moro e Deltan Dallagnol sejam investigados pela farsa revelada pela Vaza Jato. "O conluio entre Estado-julgador e Estado-acusador violou as leis que regulam o funcionamento do sistema de Justiça. A corte suprema tem o dever de preservar o Estado de Direito, declarando a nulidade dos julgamentos e colocando o ex-presidente em liberdade", diz ele no artigo Lula Livre.
"​​Sergio Moro agiu como juiz de instrução italiano, uma espécie de coordenador dos procuradores —mas no Brasil, onde inexiste essa figura, não na Itália, onde um juiz diferente profere a sentença. Batman e Robin. Moro e Dallagnol, comparsas, esculpiram juntos cada passo do processo, nos tabuleiros judicial e midiático", afirma Magnoli. "Batman, Robin e cia merecem sentar no banco dos réus sob a acusação de fraudar o sistema de Justiça. Lula livre, não por ele ou pelo PT, mas em defesa de um precioso bem público, de todos nós, ao qual tantos brasileiros pobres precisam ter acesso: o Estado de Direito. Que o ex-presidente seja processado novamente, segundo os ritos legais, e julgado por magistrados sem partido.

Advogados de Lula se dispõem a divulgar áudios para provar que foram interceptados por Moro


Em troca de cartas publicadas no blog de Matthew Stephenson, "um dos maiores estudiosos da corrupção no mundo", segundo o procurador Deltan Dallagnol, os advogados do ex-presidente Lula se dispõem a divulgar áudios "numa conferência internacional" para provar que foram interceptados ilegalmente por ordem do então juiz Sergio Moro
Advogados de Lula, Cristiano Zanin Martins Valeska Martins
Advogados de Lula, Cristiano Zanin Martins Valeska Martins (Foto: Advogados Lula Cristiano Zanin Martins Valeska Martins)

247 - Na semana passada, Matthew Stephenson, "um dos maiores estudiosos da corrupção no mundo", segundo o procurador Deltan Dallagnol, publicou em seu blog o manifesto de 17 juristas de renome internacional acusando o ministro da Justiça, Sergio Moro, e a força-tarefa da Lava Jato de promoverem um julgamento injusto de Lula.
Em carta também publicada no blog, os procuradores rebateram os juristas. Porém, a desfesa do ex-presidente Lula descobriu que o texto está repleto de informações que não condizem com a verdade, como por exemplo a afirmação de que não foram grampeados.
Com isso, os advogados Valeska Martins e Cristiano Zanin Martins enviaram uma tréplica elucidando 39 pontos e lançando um desafio aos procuradores: se dispõem a divulgar áudios "numa conferência internacional" para provar que foram interceptados ilegalmente por ordem de Moro – o que o juiz nega, conta Monica Bergamo.
"Entre elas estariam conversas de Lula com o advogado Cristiano Zanin", diz a jornalista.



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Vaza Jato revela que Aloysio Nunes, ex-chanceler do golpe, coordenava propinas do PSDB


O ex-ministro Aloysio Nunes, que teve papel decisivo no golpe de 2016, ao pedir ajuda dos Estados Unidos para a derrubada da ex-presidente Dilma Rousseff, era o coordenador das propinas do PSDB, segundo o novo capítulo da Vaza Jato. Braço direito de José Serra, Aloysio foi poupado nas investigações e uma das possíveis razões é o fato de ter adotado postura de total submissão aos interesses americanos quando foi chanceler de Michel Temer
Tudo dominado: STF arquiva inquérito contra tucano Aloysio Nunes
Tudo dominado: STF arquiva inquérito contra tucano Aloysio Nunes (Foto: Agencia Brasil/Antonio Cruz)

247 – Um dos principais articuladores do golpe de 2016 era também coordenador da propina do PSDB, segundo aponta a nova revelação da Vaza Jato  "Ao negociar acordo de delação com a Lava Jato, a cúpula da empreiteira OAS descreveu o ex-senador e ex-chanceler Aloysio Nunes Ferreira em papel central na coordenação de pagamentos de propinas para campanhas do PSDB, entre elas a do senador José Serra à Presidência da República, em 2010. Aloysio é citado em quatro capítulos como solicitante de repasses em troca de liberação de dinheiro de obras da prefeitura paulistana e do Governo de São Paulo para a empreiteira", aponta reportagem de José Marques, Felipe Bachtold e Paula Bianchi, feita em parceria pela Folha e pelo Intercept.
"Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, menciona Aloysio sempre como a pessoa que solicita propina, seja para ele ou para Serra, nas campanhas de 2006 e 2010. Em 2006, Serra venceu a disputa ao Governo de São Paulo. Em 2010, disputou e perdeu a Presidência, e Aloysio se elegeu ao Senado. Entre as obras ligadas ao PSDB de São Paulo que o empresário cita como alvo de suposto desvio estão a ponte estaiada Octavio Frias de Oliveira, o túnel da Radial Leste, a rodovia Carvalho Pinto e a linha 4-amarela do Metrô. A delação aponta que parte do dinheiro era entregue em espécie a indicados pelo ex-senador, que chefiou pastas das gestões Serra tanto na prefeitura (Secretaria de Governo) quanto na administração estadual (Casa Civil)", apontam ainda os jornalistas.
Braço direito de José Serra, Aloysio foi poupado nas investigações e uma das possíveis razões é o fato de ter adotado postura de total submissão aos interesses americanos quando foi chanceler de Michel Temer. O tucano teve papel decisivo no golpe de 2016, ao pedir ajuda dos Estados Unidos para a derrubada da ex-presidente Dilma Rousseff.


Empreiteiro tinha senha para deixar claro que pagaria propina a José Serra


O novo capítulo da Vaza Jato revela que Léo Pinheiro foi orientado por Aloysio Nunes a transmitir uma senha a José Serra, indicando que a propina seria paga. "Aloysio ainda deixou claro, durante a reunião, que para que houvesse recebimento dos créditos pendentes seria necessária uma audiência com o governador José Serra para informar que a OAS iria dar continuidade às obras da linha 4 do Metrô", diz Léo Pinheiro no documento. "Essa foi a 'senha' que combinei com Aloysio Nunes para que o governador Serra tivesse ciência do ajuste", afirma
Dodge pede que inquérito sobre Serra vá para a Justiça de São Paulo
Dodge pede que inquérito sobre Serra vá para a Justiça de São Paulo (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

247 – O novo capítulo da Vaza Jato revela que José Serra, também poupado pela Lava Jato, talvez por ter sido o responsável pela entrega do pré-sal brasileiro às multinacionais do petróleo, tinha total ciência das propinas negociadas por Aloysio Nunes com Léo Pinheiro, da OAS. Confira, abaixo, um trecho da reportagem:
Em um trecho desses relatos, Léo Pinheiro diz que, em 2007, já na gestão Serra no Governo de São Paulo, Aloysio se reuniu com representantes de cinco grandes empreiteiras na casa de um suspeito de operar para o PSDB e solicitou propina de R$ 5 milhões.  Em troca, as empresas esperavam a liberação de R$ 180 milhões relativos à construção da linha 4-amarela do Metrô.
"Aloysio ainda deixou claro, durante a reunião, que para que houvesse recebimento dos créditos pendentes seria necessária uma audiência com o governador José Serra para informar que a OAS iria dar continuidade às obras da linha 4 do Metrô", diz Léo Pinheiro no documento. "Essa foi a 'senha' que combinei com Aloysio Nunes para que o governador Serra tivesse ciência do ajuste", afirma.
Depois da reunião, diz ele, foi celebrado um acordo judicial com a Dersa (estatal rodoviária) para o pagamento pendente, no valor de R$ 54 milhões. 


Nassif: primeira delação de Leo Pinheiro foi rejeitada para não atrapalhar o impeachment


As revelações da Vaza Jato divulgadas pela Folha de S.Paulo/The Intercept Brasil neste sábado (21), que abordam a delação do empreiteiro Léo Pinheiro, confirmam as suspeitas levantadas pelo jornalista Luis Nassif sobre a rejeição da primeira delação de Pinheiro: poderia comprometer o movimento pelo impeachment
Foto: Reprodução)

GGN - A delação de Léo Pinheiro, revelada hoje pela Folha-The Intercept ainda não chegou no essencial: as razões que levaram a Lava Jato a recusar a primeira tentativa de delação do empresário, em 2016.
Pelos documentos relevados pela Folha, a delação atingia diretamente José Serra e seus operadores – Aloysio Nunes, Sérgio Freitas e Márcio Fortes -, confirmando as suspeitas sobre a rejeição da delação anterior: poderia comprometer o movimento pelo impeachment. 
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