segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Ricardo Barros detona Moro, Dallagnol e a Lava Jato


Deputado federal Ricardo Barros criticou duramente a atuação do ex-juiz Sérgio Moro e do procurador Deltan Dallagnol no desenrolar da Operação Lava Jato e o uso de mecanismo da prisão em segunda instância. "Só para tirar o Lula da eleição fizeram isso. Eu não sou petista. Eu preciso me render a realidade dos fatos. O Supremo tá adiando o julgamento da prisão em segunda instância, mas quando julgar, vai voltar a valer o que está escrito na Constituição”, disse

Manoel Ramires, via Brasil de Fato - O deputado federal Ricardo Barros (PP) foi convidado para ir à Câmara Municipal de Curitiba falar sobre o projeto de Abuso de Autoridade, que foi relator. O projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados, mas com vetos do presidente Jair Bolsonaro (PSL). As rejeições devem ser analisadas em breve pelos deputados.
Ricardo Barros foi convidado pelo presidente da CMC, Sabino Picolo (DEM). Ele criticou àqueles que são contra o abuso de autoridade ou que se julgam acima da lei. “A gente queria acabar com a categoria dos brasileiros inimputáveis, que são aqueles que não respondem pelo o que fazem. É o caso do Ministério Público e do Judiciário. Podem cometer os abusos que quiserem e não respondem”, destaca.
O deputado explicou os principais pontos da lei e em que pontos as autoridades devem ser punidas por excesso de poder como abrir inquéritos “infinitos e destruição de honra de investigados”. Barros também citou os artigos vetados por Bolsonaro que a Câmara dos Deputados pretende derrubar como decretar prisão em desacordo com a lei. Outro artigo é iniciar investigação sem justa causa, como o caso do reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier, que foi preso sem provas e posteriormente cometeu suicídio.
“O presidente Jair Bolsonaro, ao vetar artigos, atendeu o (ministro da justiça) Moro, a AGU, a CGU, mas não podemos aceitar que alguém possa ser preso sem ter feito nenhuma infração”, compara.
Barros também criticou os vazamentos seletivos da Lava Jato em que, em muitos casos, o investigado ou seus advogados desconhecem pedaços do processo. “Nós vemos notícia na imprensa, em que o repórter lê o processo, e o réu não consegue ter acesso. Seus advogados não conseguem acesso. E como quem cala consente, vimos a consolidação de um argumento do MP”, alerta.
O autor do projeto também comenta as revelações feitas pela série de reportagens Vaza Jato, onde a atuação política do ex-juiz Sérgio Moro e do procurador Deltan Dallagnol vieram à público.
“O Deltan Dallagnol dizendo que queria ser senador. O Moro é candidato à presidência. Eles destroem a classe política para ocupar nosso lugar. É uma causa nobre, muito nobre”, ironiza o deputado.
Ricardo Barros também comentou a prisão em segunda instância e como ela foi utilizada para interferir no processo eleitoral brasileiro. “Só para tirar o Lula da eleição fizeram isso. Eu não sou petista. Eu preciso me render a realidade dos fatos. O Supremo tá adiando o julgamento da prisão em segunda instância, mas quando julgar, vai voltar a valer o que está escrito na Constituição”, defende.
O ex-ministro da saúde e líder do PP ainda disse que o procurador Deltan Dallagnol critica todo mundo que é contra seus interesses próprios, citando o Congresso Nacional, o STF e a PGR. “Ele é juiz do mundo?”, indaga. Para Barros, “a lei não fez, em nenhum momento, parte da regra que eles jogaram para chegar onde chegaram. Todos queremos o fim da corrupção, mas não fora do processo legal. Não vamos aceitar uma quadrilha instalada no judiciário cometendo crime para combater o crime”, concluiu.


Presidente da CPI das fake news tem recebido insultos e ameaças de morte

Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) realiza audiência pública interativa para analisar a imagem do Brasil diante do resto do mundo em relação ao agronegócio, meio ambiente e reserva legal. \r\rÀ bancada, em pronunciamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA).\r\rFoto: Edilson Rodrigues/Agência Senado



"Nos últimos dias, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) conheceu a fúria das milícias virtuais. Presidente da recém-instalada CPI Mista das Fake News, ele virou alvo de insultos e ameaças de morte", relata o jornalista Bernardo Mello Franco

247 - "Nos últimos dias, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) conheceu a fúria das milícias virtuais. Presidente da recém-instalada CPI Mista das Fake News, ele virou alvo de insultos e ameaças de morte", relata o jornalista Bernardo Mello Franco, em sua coluna no jornal O Globo. 
"A mensagem mais agressiva, encaminhada à Polícia Legislativa, prometia 'encher sua boca de chumbo'. 'É um negócio assustador. Nunca vi nada parecido', diz o parlamentar, que entrou na política há 31 anos como prefeito de sua cidade natal."
"A comissão começou a funcionar na última terça. Foi uma estreia tumultuada. O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que prefere atuar nos bastidores, assumiu o papel de líder da tropa de choque do governo. Ele se esforçou para barrar a convocação de um representante do WhatsApp, o aplicativo de mensagens instantâneas que mudou a forma de fazer campanha."
"'Eu perguntei qual o fato determinado. Não existe', alegou o primeiro-filho, apesar das múltiplas provas de uso do zap para disseminar notícias falsas e manchar reputações. A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) tentou socorrê-lo com uma tese curiosa. Alegou que o WhatsApp seria uma 'rede social privada', e por isso não teria a obrigação de prestar contas ao Congresso. 'As pessoas conversam, entre WhatsApp e Telegram, coisas privadas. Há de se diferenciar as redes sociais', disse, sem convencer os colegas de outros partidos."
O deputado Filipe Barros (PSL-PR), que já recorreu ao Supremo para tentar impedir a instalação da CPI, chegou à primeira sessão com um objetivo mais modesto. Queria empurrar a votação dos requerimentos para a semana que vem — o que também foi rejeitado pela maioria do plenário.
Entre reclamações, protestos e questões de ordem, os bolsonaristas passaram uma hora e meia tentando impedir que a comissão funcionasse. A deputada Caroline de Toni (PSL-SC) explicou o motivo de tanta apreensão. 'Isso aqui é um tribunal de exceção para julgar o nosso presidente, para julgar a sua campanha', discursou.


Carlos Bolsonaro chama eleitores do seu pai de 'gado'


Vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) usou as redes sociais para chamar os eleitores e apoiadores do governo Jair Bolsonaro de “gado”. “Obrigado pela confiança no Presidente, ‘gado’!”, postou no Twitter
Foto: Reprodução)
247 - O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) usou as redes sociais para chamar os eleitores e apoiadores do governo Jair Bolsonaro de “gado”. “Obrigado pela confiança no Presidente, ‘gado’!”, postou em sua conta no Twitter. “Pqp! Não deixe a narrativa dos ‘expertos’ com sangue de barata te engolir! O Brasil avança a cada semana!”, completou. A postagem que veio acompanhada de uma “lista de feitos” do atual governo, incluindo a entrega dos caças Gripen à Força Aérea e do cargueiro militar KC-390 cujos projetos e acordos foram feitos nos governos do PT.  
A postagem vem na esteira dos memes que chama os eleitores e Bolsonaro de “gado” pela falta de questionamentos em torno do uso de fake news e do apoio incondicional a qualquer medida do governo. A reação dos seguidores à postagem, contudo, foi de aceitação. 
Confira a postagem de Carlos Bolsonaro. 




Reinaldo Azevedo anuncia novos diálogos da Vaza Jato nesta segunda


O jornalista Reinaldo Azevedo anunciou que revelará nesta segunda-feira (16) diálogos inéditos da Vaza Jato que mostram armações de procuradores da República contra o Supremo
(Foto: Reprodução/vídeo)

247 - O jornalista Reinaldo Azevedo anunciou que revelará nesta segunda-feira (16) diálogos inéditos da Vaza Jato que mostram armações de procuradores da República contra o Supremo.
“Hoje, no programa ‘O É da Coisa’, diálogos inéditos de procuradores da Lava Jato que dizem respeito às armações da turma contra o Supremo e que são, como vocês verão, de especial interesse para Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir a Procuradoria Geral da República”, escreveu Reinaldo Azevedo em seu blog no Uol.

Portal vai cadastrar empresas para licitações da prefeitura


Iniciativa visa facilitar a participação de empresas locais nas compras públicas do município
As ações da administração municipal de Apucarana para garantir maior participação das empresas da cidade nos processos licitatórios da prefeitura acaba de ganhar um novo reforço. Em reunião com o prefeito Junior da Femac, o SEBRAE anunciou que começou a disponibilizar um portal que vai servir de canal facilitador neste trâmite de compras públicas.
“A nossa ideia é trabalhar de forma conjunta, construir um programa de compras que vai de chamar ‘Compras Apucarana’. É exatamente dentro deste programa que o SEBRAE começa a disponibilizar um portal online, no qual as empresas de Apucarana podem se cadastrar e o poder público, por sua vez, também vai cadastrar as licitações disponíveis”, explica o consultor do SEBRAE Apucarana, Tiago Cunha.
“A empresa tendo o produto ou o serviço que a prefeitura está licitando, automaticamente vai receber um e-mail com essa informação para que decida pela participação ou não no processo licitatório”, detalha Cunha.
Para serem incluídas nesse canal de informação, as empresas, precisam entrar o portal www.compraspr.com.br para se cadastrar. Em caso de dúvidas os interessados podem entrar em contado com o SEBRAE pelo telefone 3420-7400. O SEBRAE também vai oferecer capacitação às empresas sobre os procedimentos de participação nos processos licitatórios
De acordo o prefeito Junior da Femac, é necessário criar um ambiente que permita uma participação cada vez maior de empresas locais nos processos licitatórios. “Muitos produtos e serviços acabam sendo fornecidos por empresas de fora. Nos primeiros 8 meses deste ano a prefeitura gastou R$ 251 milhões em compras. Queremos que esse dinheiro fique o máximo em Apucarana ou no Vale do Ivaí”, defende o prefeito.
Junior da Femac lembra que há dois meses foi aprovada uma lei municipal para garantir um tratamento diferenciado às microempresas e empresas de pequeno porte. O foco é estimular a participação em licitações do município.
A lei estabelece que as micros e pequenas empresas de Apucarana tenham um limite de 10% do melhor preço válido nas concorrências públicas. Prevê também licitações exclusivas para micros e pequenas empresas de Apucarana, cujo valor de contratação seja de até R$ 80 mil.
“São esforços que já foram implementados e outros estão por vir, visando à geração de mais emprego e renda e, ao mesmo tempo, para garantir que o dinheiro gerado pelas empresas permaneça no município”, afirma Junior da Femac.
O presidente do Comitê Gestor Municipal da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e secretário municipal da Indústria e Comércio, Edison Peres Estrope, e o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Comércio de Apucarana, Jayme Leonel, participaram da reunião com os consultores do SEBRAE e relataram ao prefeito a constatação de um crescimento na participação das empresas locais nos processos licitatórios da prefeitura nos últimos meses.
“Estamos obtendo resultados positivos graças a criação de mecanismos de incentivo para que empresas locais participem de licitações públicas, como a revisão da lei de licitações e pela divulgação que o Comitê Gestor Municipal faz juntamente com o SEBRAE”, avalia Estrope.
Também participaram da reunião a consultora do SEBRAE Apucarana, Beatriz Poletto; o secretário municipal de Gestão Pública, Nicolai Cernesku; diretor da UTFPR, Marcelo Ferreira da Silva; gerente do SESI/SENAI Apucarana, Márcia Kulka; e o vice-presidente da ACIA, Vanderlei Faganelo.



Renan vai fazer da CPI das fake news trincheira contra Moro e Dallagnol


O senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi indicado para compor a CPMI das fake news, onde vai atuar contra as irregularidades do ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça do governo de extrema-direita de Bolsonaro, e Deltan Dallagnol, chefe da Operação Lava Jato em Curitiba
Renan Calheiros
Renan Calheiros (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi indicado para compor a CPMI das fake news, onde vai atuar contra as irregularidades do ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça do governo de extrema-direita de Bolsonaro, e Deltan Dallagnol, chefe da Operação Lava Jato em Curitiba.  
A coluna Painel da Folha de S.Paulo informa que o  senador alagoano quer levar ao palco deste colegiado a discussão sobre as mensagens de Deltan Dallagnol e Sergio Moro reveladas pelo The Intercept, mesmo que estas façam parte de outra investigação.

Folha agora usa Vaza Jato contra Lula


O jornal Folha de S.Paulo publica reportagem na edição desta segunda-feira (16), em que passa a usar informações da Vaza Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político em Curitiba
(Foto: Gisele Federicce)

247 - O jornal Folha de S.Paulo publica reportagem na edição desta segunda-feira (16), em que passa a usar informações da Vaza Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político em Curitiba.  
O jornal publica relato sobre delação do empresário Léo Pinheiro, da OAS, em que este acusa Lula de ter sido intermediador de negócios da empresa com governos na Costa Rica e no Chile e que sua construtora assumiu uma obra na Bolívia para agradar o ex-presidente.   
As informações estão em reportagem de Felipe Bächtold e José Marques, da Folha, e Paula Bianchi, de The Intercept Brasil.  
A defesa de Lula disse por meio de nota que "a mentira negociada é a estratégia da Lava Jato para promover uma perseguição política contra o ex-presidente".  
Os advogados do ex-presidente também afirmam que ele jamais solicitou ou recebeu qualquer vantagem indevida.   ​


Aposta em Brasília é que 2ª Turma do STF vai votar pela suspeição de Moro


Artigo de Leandro Colon, diretor da sucursal da Folha de S.Paulo em Brasília, aponta que é bem provável que o ministro da Justiça Sérgio Moro seja derrotado pelo STF em julgamento sobre os métodos irregulares da Operação Lava Jato
Gilmar Mendes e Sergio Moro
Gilmar Mendes e Sergio Moro (Foto: STF | Senado)

247 - Artigo de Leandro Colon, diretor da sucursal da Folha de S.Paulo em Brasília, aponta que é bem provável que o ministro da Justiça Sérgio Moro seja derrotado pelo STF em julgamento sobre os métodos irregulares da Operação Lava Jato. 
Colon destaca a fala do ministro Gilmar Mendes em entrevista que concedeu à Folha e ao UOL, em Brasília, como um sinal forte de que Moro será derrtotado na corte.  "Para o ministro, a popularidade de Moro, bem acima da de Bolsonaro, segundo o Datafolha, não deve influenciar no julgamento da Segunda Turma sobre a suspeição do ex-juiz no caso do tríplex de Guarujá", escreve o jornalista.  
“Se um tribunal passar a considerar esse fator, ele que tem que fechar, porque perde o seu grau de legitimidade”, disse o ministro do STF.  
Colon enfatiza que nos bastidores do STF cresce a aposta de que os ministros Celso de Mello e Cármen Lúcia caminham para votar contra a atuação de Moro.


domingo, 15 de setembro de 2019

Remanejamento de postes garante alargamento da “Cristiano Kussmaul”


O trabalho, que abrange cerca de dois quilômetros e deve ser concluído em 30 dias, abre caminho para as obras de modernização da via
(Foto: PMA)
Perspectiva da rua após execução das obras de alargamento

A Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), em parceria com Prefeitura de Apucarana, realiza desde o início desta semana o remanejamento de cerca de 60 postes de iluminação pública instalados ao longo da rua Cristiano Kussmaul, em trecho desde a região do Residencial Interlagos até o Contorno Sul.
O trabalho, que abrange aproximadamente dois quilômetros e deve ser concluído em 30 dias, abre caminho para as obras de alargamento, implantação de rede de drenagem com galeria pluvial, meio-fio, pavimentação asfáltica e construção de calçadas no trecho.
Segundo explica o secretário Municipal de Obras, Herivelto Moreno, a prefeitura tem auxiliado na remoção de obstáculos. “Estamos com maquinários e operários à disposição para providenciar corte de árvores e toda limpeza necessária para o remanejamento dos postes dentro do novo projeto para a via. Teoricamente, estamos atuando agora no trecho mais tranquilo, que é o defronte ao Residencial Interlagos. Na descida, que abrange a região do canil municipal até o córrego próximo ao contorno rodoviário, os trabalhos terão maior grau de dificuldade”, observa o secretário, salientando que somente após o remanejamento de todos os postes é que a empreiteira vencedora da licitação será autorizada a dar início aos trabalhos de modernização da rua.
O prefeito Júnior da Femac, que acompanha de perto os serviços, lembra que a “nova Cristiano Kussmaul” é um projeto que a gestão Beto Preto vem buscando viabilizar desde o início do mandato, em 2013. “Infelizmente outras gestões não priorizaram o planejamento para um desenvolvimento ordenado de Apucarana. Hoje estamos trabalhando arduamente para recuperar décadas de atraso. No caso desta importante rua, o primeiro passo que demos assim que assumimos a prefeitura foi a edição de um decreto municipal, tornando de utilidade pública uma faixa de 30 metros da via em todo este trecho – Interlagos/Contorno Sul”, detalha Júnior, que à época respondia pela Secretaria de Obras. “Para a obtenção dos recursos, foram anos de muita luta em Curitiba por parte do ex-prefeito e atual secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, e agora, através do governo Ratinho Júnior, que tem um olhar de muito carinho por Apucarana, conseguimos a homologação e liberação da verba”, narra Júnior.
Os trabalhos, que serão de responsabilidade da Tapalam Construções e Empreendimentos Ltda, de Apucarana, vencedora da licitação, vão absorver investimento na ordem de R$3.063.544,14, via Banco Fomento Paraná. “A “nova” rua terá 2,3 quilômetros de pista de rolamento com 10 metros de largura, sistema de drenagem (galerias pluviais), meio-fio e calçadas. Uma obra que, juntamente com a remodelação da rua Nova Ukrânia, no Jardim Esperança, vai facilitar o acesso de diversos bairros ao Contorno Sul, contribuindo para a expansão e desenvolvimento da atividade imobiliária e industrial”, assinala o prefeito.
A via – Até o início da década de 90, a Rua Cristiano Kussmaul era uma via rural de ligação da cidade com o Contorno Sul, Parque Industrial Sul e acesso à estrada do Rio Bom. A partir da criação do Residencial Interlagos, ela ganhou importância no contexto urbano e surgiu a necessidade de adequação à crescente demanda de tráfego na região. O projeto de modernização prevê futuramente a construção de uma outra faixa de tráfego, passando a ser uma avenida duplicada. Segundo informações da Secretaria Municipal de Obras, esta segunda faixa será de responsabilidade das loteadoras. Com relação à iluminação pública, o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), Lafayete Luz, comunica que após a conclusão do remanejamento dos postes a administração municipal já planeja a execução um sistema de iluminação mais eficiente para a rua Cristiano Kussmaul.


Gaspari agora diz que Dilma foi vítima de armação e que Moro fez gol de mão para derrubá-la


Um dos nomes mais influentes da imprensa conservadora, o jornalista Elio Gaspari agora usa a palavra "armação" para se referir ao grampo feito por Sergio Moro e sua equipe contra dois ex-presidentes – Lula e Dilma – e diz que ela foi derrubada por um gol de mão armado pela turma da Lava Jato. "No dia 16 de março de 2016, a República de Curitiba teve sua maior vitória. Como no gol de Maradona, a bola foi ajeitada com a mão ", diz ele
Gaspari agora diz que Dilma foi vítima de armação e que Moro fez gol de mão para derrubá-la
Gaspari agora diz que Dilma foi vítima de armação e que Moro fez gol de mão para derrubá-la

247 – O jornalista Elio Gaspari descreve com riqueza de detalhes a armação comandada por Sergio Moro e sua equipe para derrubar a ex-presidente Dilma Rousseff, no golpe de 2016. Pela primeira vez, ele usa a palavra "armação" e sinaliza que o time dos arrependidos pode estar crescendo. Confira a brilhante descrição dos acontecimentos feita por ele:
Por Elio Gaspari, em sua coluna no jornal O Globo – No dia 29 de março de 2016, o juiz Sergio Moro pediu “escusas” ao Supremo Tribunal Federal (STF) por ter liberado a divulgação do áudio de um telefonema da presidente Dilma Rousseff a Lula. Os 95 segundos da conversa detonaram a nomeação de Lula para a chefia da Casa Civil e deram mais um empurrão na derrubada do governo petista.
Moro escreveu o seguinte:
“Diante da controvérsia decorrente do levantamento do sigilo, compreendo que o entendimento então adotado possa ser considerado incorreto, ou mesmo sendo correto, possa ter trazido polêmicas e constrangimentos desnecessários. Jamais foi a intenção desse julgador provocar tais efeitos e, por eles, solicito desde logo respeitosas escusas a este Egrégio Supremo”.
Mensagens e grampos reunidos por uma equipe da Folha de S.Paulo e do Intercept Brasil mostraram que a única coisa verdadeira na carta de Moro era a data.
Moro e os procuradores quiseram, e conseguiram, criar a polêmica e constrangimento.

A armação, até  as 13h32m do dia 16

Aos fatos:
A pedido de Moro, os telefones usados por Lula estavam grampeados pela Polícia Federal (PF) desde o fim de fevereiro. No dia 15 de março, a equipe que ouvia as conversas concluiu um relatório com 42 transcrições. A última havia ocorrido às 19h17m do dia 14.
Desde o dia 9 o procurador Deltan Dallagnol sabia que Dilma havia oferecido a chefia da Casa Civil a Lula. A informação veio de um agente da PF e, às 19h25m, Deltan solicitou ao delegado Igor Romário de Paula que lhe conseguisse um CD com os grampos: “Estou sem nada para ouvir no carro rsrsrs”.
No dia seguinte, falando com o delegado, Deltan pediu para receber todo o conjunto que “pode ser importante para indicar riscos à segurança e a condução”. Era voz corrente que Lula poderia ser preso.
No dia 13, Moro alertou Dallagnol para a possibilidade de mudança de foro do processo de Lula caso ele virasse ministro. De fato, os grampos do dia seguinte informavam que Lula iria a Brasília para conversar com Dilma, precisando de “meia hora sozinho com ela”.
Às 7h45m do dia 16, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima perguntou qual a posição da Procuradoria-Geral com relação ao assunto que discutiria dali a pouco com Moro. Tratava-se de saber o que se faria com o relatório dos grampos. Carlos Fernando queria “abrir tudo”.
Ele sabia que Lula e Dilma estavam tomando café da manhã juntos e explicou: “Por isso a urgência”.
Às 11h12m, Sergio Moro oficiou à PF a suspensão da escuta dos telefones. Ali havia de tudo, da indecisão de Lula ao seu espanto com o tamanho da manifestação do dia 13, quando 3,6 milhões de pessoas foram para as ruas protestar contra o governo, e até assuntos familiares, como uma cadeira de rodas para seu irmão Vavá.
Até as 12h58m, Moro não havia decidido tirar o sigilo das 42 conversas transcritas pela Polícia Federal. Divulgadas, elas prejudicariam a manobra, mas não teriam um efeito letal. Eram menos escabrosas do que as gravações que o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado vinha fazendo clandestinamente ao conversar com Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney.

O telefonema de Dilma muda tudo

Às 13h32m, Dilma telefonou para Lula, avisando que o “Bessias”estava a caminho, levando o documento de sua nomeação para chefia da Casa Civil.
Doze minutos depois, o jogo mudou. Numa rapidez inédita, o agente federal Rodrigo Prado informou aos procuradores:
“Senhores: Dilma ligou para Lula avisando que enviou uma pessoa para entregar em mãos o termo de posse de Lula. Ela diz para ele ficar com esse termo de posse e só usar em ‘caso de necessidade’... Estão preocupados se vamos tentar prendê-lo antes de publicarem no Diário Oficial a nomeação do Lula”.
Às 13h46m, o Planalto divulgou a nomeação de Lula para a chefia da Casa Civil.
Às 14h26m, o delegado Luciano Flores de Lima mandou que Prado transcrevesse a conversa de Dilma com Lula, “sem comentários”. Às 15h34m, o delegado narrou ao juiz Moro o conteúdo da conversa.
Às 16h21m, Moro levantou o sigilo de todos os telefonemas, inclusive daqueles que ocorreram depois do seu despacho suspendendo a escuta.
Às 17h21m, Moro disse a Deltan que havia levantado o sigilo mas que “aqui não vou abrir a ninguém”. Minutos depois, mandou uma mensagem urgente ao procurador, mas seu conteúdo não é conhecido.

“O mundo caiu”

Às 18h40m, ao vivo e a cores, o diálogo de Dilma com Lula foi ao ar e o procurador Carlos Fernando registrou: “Tá na GloboNews”.
Deltan comentou: “Ótimo dia. Rs”.
O procurador Athayde Costa arrematou: “O mundo caiu”.
Caiu, mas todos sabiam o que haviam feito.
O procurador-geral Rodrigo Janot estava na Suíça e seu chefe de gabinete, Eduardo Pelella, perguntou: “Vocês sabiam do áudio da Dilma? (...) A gente não falou sobre isso”(19h17m).
Minutos antes, Deltan dissera que “por cautela, falei com Pelella e deu ok”. Esquisito, porque ao saber que o grampo de Dilma com Lula não estava no relatório da PF, Pelella espantou-se:
“Não estão nos relatórios? Caralho!!!” (19h23m).
A partir das 21h, os procuradores de Curitiba temem pelo que pode acontecer. O procurador Orlando Martello, que se surpreendeu com a divulgação dos áudios, avisa:
“Estou preocupado com o Moro! (...) Vai sobrar representação contra ele”.
Carlos Fernando concorda: “Vai, sim. E contra nós. Sabíamos disso”.
A procuradora Laura Tessler entra na conversa: “A população está do nosso lado, qualquer tentativa de intimidação irá se voltar contra eles”.
Martello propõe: “Se acontecer algo com Moro, renúncia coletiva MP, PF, RF”. (Ministério Público, Polícia Federal, Receita Federal).
Carlos Fernando gostou da ideia:
“Por mim, ok. Adoro renunciar... Rsrsrs”.
Nessa troca de mensagens que foi das 21h às 23h, os procuradores Andrey Borges de Mendonça e Antonio Carlos Welter levantaram dúvidas quanto à legalidade da divulgação do grampo de Dilma com Lula. Seis outros acompanharam a tese de Carlos Fernando para quem discutia-se uma filigrana, prontificando-se a renunciar, indo à televisão para denunciar o governo.
Não foram necessárias renúncias coletivas nem entrevistas agressivas. A manobra teve o apoio da opinião pública, o ministro Gilmar Mendes cassou a posse de Lula e seis meses depois Dilma Rousseff foi deposta pelo Congresso.
No dia 16 de março de 2016, a República de Curitiba teve sua maior vitória. Como no gol de Maradona, a bola foi ajeitada com a mão (“de Deus”, como ele disse).
Cinco dias depois, trocando mensagens com Deltan, Sergio Moro resumiu sua conduta:
“Não me arrependo do levantamento do sigilo. Era a melhor decisão”.
Era?


Fábio Pannunzio: apoiei o impeachment e me arrependo disso


Ex-apoiador da Lava Jato e do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, o jornalista se disse arrependido de suas posições e afirmou que o impeachment de 2016 foi uma ação deliberada contra a esquerda. “Foi um golpe clássico tocado pelo Temer com o assentimento e a participação declarada do Eduardo Cunha e de mais metade da elite brasileira e do mercado financeiro”, falou à TV 247. Assista

247 - O jornalista Fábio Pannunzio conversou com a TV 247 sobre suas posições “ingênuas”, segundo ele mesmo, em relação ao golpe parlamentar contra a ex-presidente Dilma Rousseff em 2016 e ao apoio à Operação Lava Jato, agora desmascarada com os vazamentos do The Intercept, conhecidos como 'Vaza Jato'. Pannunzio afirmou que a ação de impeachment foi um ataque deliberado à esquerda e que a Lava Jato tinha um viés político declarado.
Na opinião do jornalista, que acaba de deixar a TV Band após 20 anos, onde era âncora do Jornal da Noite, a falta de compreensão sobre a conjuntura política o levou a apoiar o golpe contra Dilma e a Lava Jato. “Eu apoiei a Lava Jato tanto quanto apoiei depois a deposição da Dilma. Acho que fui ingênuo, talvez por falta de experiência, faltou ali compreensão do que de fato aconteceria com os desdobramentos desses acontecimentos”.
Pannunzio classificou a deposição de Dilma como um “golpe clássico”. “Apoiei o impeachment e me arrependo disso porque aquilo não foi um movimento de deposição de uma presidente por incapacidade de gerenciar, se bem que tenho muitas críticas ao governo da Dilma. Foi um golpe clássico tocado pelo Temer com o assentimento e a participação declarada do Eduardo Cunha e de mais metade da elite brasileira e do mercado financeiro”.
Sobre a Lava Jato, o jornalista comentou que a operação foi orquestrada para atacar a esquerda. “A Lava Jato parece ser a guarda pretoriana da direita brasileira, eu hoje não tenho mais dúvida nenhuma de que aquilo foi uma ação deliberada para inviabilizar os movimentos mais à esquerda. Quando a gente ficou sabendo que o Moro era um ‘promotorzão’ no comando de uma operação que tinha um viés político declarado depois, quando ele vira ministro, isso me assustou muito. O aparelho judicial brasileiro está sendo usado como plataforma política para fins muito espúrios”.
Ele ainda se caracterizou como “iconoclasta” e explicou que durante os governos do PT era de direita e que agora é de esquerda. “A coerência que eu posso apresentar é a coerência com essa iconoclastia”, disse.


Gilmar aponta desvios de Moro e diz que STF não deve ter medo de julgar os atos do ex-juiz


O ministro Gilmar Mendes diz que a STF não irá considerar a popularidade de Moro ao julgar sua suspeição. "Se um tribunal passar a considerar esse fator, ele que tem que fechar, porque ele perde o seu grau de legitimidade", afirma. Ele é taxativo: "Vamos imaginar que essa gente estivesse no Executivo. O que eles fariam? Certamente fechariam o Congresso, fechariam o Supremo. Esse fenômeno de violação institucional não teria ocorrido de forma sistêmica não fosse o apoio da mídia. Portanto, são coautores dos malfeitos.”
Gilmar Mendes
Gilmar Mendes (Foto: Carlos Humberto/SCO/STF)

247 – Em entrevista a Thais Arbex e Tales Faria, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, disse que não irá avaliar a popularidade do ex-juiz Sergio Moro ao avaliar sua suspeição. “Se um tribunal passar a considerar esse fator, ele que tem que fechar”, afirmou. Ele foi incisivo: “Vamos imaginar que essa gente estivesse no Executivo. O que eles fariam? Certamente fechariam o Congresso, fechariam o Supremo. Esse fenômeno de violação institucional não teria ocorrido de forma sistêmica não fosse o apoio da mídia. Portanto, são coautores dos malfeitos.”
Gilmar também apontou desvios cometidos por Moro e Dallagnol durante a Lava Jato. “O conúbio entre juiz, promotor, delegado, gente de Receita Federal é conúbio espúrio. Isso não se enquadra no nosso modelo de Estado de Direito”, afirmou e também disse que o Brasil precisa “encerrar o ciclo dos falsos heróis”.
"As pessoas percebem que esse promotor não está atuando de maneira devida. Esse juiz não está atuando de maneira devida. Se nós viermos a anular ou não esses julgamentos, o juízo que está se formando é o de que não é assim que a Justiça deve funcionar. Que isso é errado, que essas pessoas estavam usando as funções para outra coisa. Isso ficou cada vez mais evidente", disse ainda Gilmar. "Que poder incontrastável é esse? Aprendemos, vendo esse submundo, o que eles faziam: delações submetidas a contingência, ironizavam as pessoas, perseguiram os familiares para obter o resultado em relação ao investigado. Tudo isso que nada tem a ver com o Estado de Direito.".


sábado, 14 de setembro de 2019

Janaína Paschoal confessa a farsa das "pedaladas fiscais" para o golpe contra Dilma


Três anos depois do golpe de Estado, Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousef, confessa que o motivo das "pedaladas fiscais", usado pra derrubar a presidente, foi uma farsa. “Alguém acha que Dilma caiu por um problema contábil?”, escreveu a advogada num tweet na manhã deste sábado
Janaína Paschoal e Dilma Rousseff
Janaína Paschoal e Dilma Rousseff (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado | Roque de Sá/Agência Senado)

247 com Fórum - Três anos depois do golpe de Estado, Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousef, confessa que o motivo das "pedaladas fiscais", usado pra derrubar a presidente, foi uma farsa. “Alguém acha que Dilma caiu por um problema contábil?”, escreveu a advogada num tweet na manhã deste sábado (14).


O jornalista Fábio Pannunzio entrou logo em seguida e questionou a deputada:



Junior da Femac empossa Conselho Municipal de Política Cultural


São 12 representantes do poder público e 12 da sociedade civil, para o biênio 2019/2020

O prefeito Junior da Femac empossou ontem (13), os membros do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) para o biênio 2019/2020. São 12 representantes do poder público e 12 da sociedade civil.  “A posse desse conselho acontece num momento de uma grande conquista, em que iremos lançar o primeiro edital de projetos culturais da Promatur. A participação dos conselheiros neste processo, come sugestões e tomadas de decisões, é de suma importância”, disse a secretária da Promatur, Maria Agar.
O prefeito Junior da Femac destacou o trabalho voluntário desempenhado pelos conselheiros. “O trabalho de vocês está acoplado a gestão Beto Preto, que vai acatar o que vocês sugerirem. Vocês são arquitetos de algo muito interessante. Se tornem amigos e companheiros da cultura de Apucarana”, conclamou o prefeito.
“Sejam, junto comigo, construtores da identidade de Apucarana, daquilo que caracteriza nossa cultura, nossos costumes, nossa cidade. Nós temos essa missão e essa é uma obra cultural”, enfatizou Junior da Femac.
Conselheiro representante do setor de teatro, Benedito Cândido da Silva, analisou o pedido do prefeito de construir a identidade de Apucarana como um grande desafio. “É um desafio, mas é necessário e temos condições de fazer alguma coisa sim, plantar alguma semente”, afirmou.
O Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) é um órgão colegiado, consultivo, deliberativo e normativo, integrante da estrutura básica da Secretaria Municipal de Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana (Promatur), com composição paritária entre o Poder Público e a Sociedade Civil. Na prática, traduz-se no principal espaço de participação social institucionalizada, de caráter permanente, na estrutura do Sistema Municipal de Cultura (SMC).
A principal missão do CMPC é atuar, com base nas diretrizes propostas pela Conferência Municipal de Cultura (CMC), na elaboração, acompanhamento da execução, fiscalização e avaliação das políticas públicas de cultura, consolidadas no Plano Municipal de Cultural (PMC).