segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Deltan captou recurso empresarial para instituto e poupou investidora de denúncia na Lava Jato


A advogada Patrícia Tendrich Pires Coelho, empresária multimilionária e uma das financiadoras do Instituto Mude – Chega de Corrupção, chegou a ser investigada pela Lava Jato, mas apenas seus sócios foram alvo de denúncia. Informações constam em mensagens vazadas pelo The Intercept, em nova parceria com a Agência Pública
O procurador Deltan Dallagnol
(O procurador Deltan Dallagnol (Foto: Agência Brasil)

Da Agência Pública - O coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, captou investimentos de grandes empresários para financiar o Instituto Mude – Chega de Corrupção, criado para promover, além da própria operação, as dez medidas de combate à corrupção e suas opiniões políticas. Mensagens trocadas entre o procurador e membros do Instituto Mude no Telegram, recebidas pelo Intercept Brasil e analisadas em conjunto com a Agência Pública, revelam que ele se reuniu com empresários, às vezes a portas fechadas, na sede da Procuradoria, para arrecadar verbas para a entidade. Uma empresária que foi “investidora anjo” da organização: a advogada Patrícia Tendrich Pires Coelho seria depois investigada pela Lava Jato, mas não foi denunciada pela operação.
Apesar de saber que a empresa de Patrícia, a Asgaard Navegação S. A., fornecia navios para a Petrobras e ter conhecimento de sua proximidade com o empresário Eike Batista e com o banqueiro André Esteves, fundador do BTG Pactual – dois alvos da força-tarefa coordenada por Dallagnol –, o procurador não só aceitou a sua ajuda financeira como fez a ponte da empresária com os membros oficiais do instituto e se reuniu com ela para tratar da doação. 
Em um diálogo com a integrante do Mude, Patrícia Fehrmann, em 29 de junho de 2016, Deltan diz que conheceu Patrícia Coelho em uma viagem – ele não diz para onde – no dia anterior à conversa: “Caramba. Essa viagem de ontem foi de Deus. Além dela, estava um deputado federal que se comprometeu a apoiar rs”, escreveu, não revelando quem seria o parlamentar a apoiar a entidade que se define como “apartidária”.  
Enquanto discutiam a formalização do Mude no chat #Mude Delta,Fáb,Pat,Had,Mar, (formado por membros da organização, incluindo Deltan Dallagnol), um dos fundadores do instituto, Hadler Martines, escreveu em 29 de agosto de 2016: “Talvez vocês já tenham feito isso mas sobre nossa investidora anjo, dei uma boa pesquisada sobre seu histórico e realmente ela parece ser uma grande empresária multimilionária e com grande trânsito com grandes empresários nacionais. Hoje ela é sócia de empresa de frotas de navios (Aasgard) e de mineração e portos (Mlog). Algumas coisas que me chamaram atenção: – sua empresa fornece navios para a Petrobras; – ela é ex-banco Opportunity (famoso Daniel Dantas) – ela foi ou é muito próxima do Eike Batista e também do André Esteves (BTG)”.  
Dallagnol não respondeu ao comentário. Ele e os integrantes do Mude que participavam do chat – Fábio Oliveira, Patrícia Fehrmann, Hadler Martines e o pastor Marcos Ferreira – se encontraram com Patrícia Coelho dia 8 de setembro daquele ano no Rio de Janeiro, de acordo com os diálogos no Telegram.  
No dia 11, Hadler voltou a levantar suspeitas sobre a “investidora anjo”: “Sobre nossa reunião com o Anjo, ainda estou com uma pulga atrás da orelha tentando entender a razão do apoio financeiro tão generoso (sendo cético no momento)”, escreveu. “Me pergunto se ela quer ‘ficar bem’ com o MPF por alguma razão… Ela já foi conselheira do Eike e pelo que li dela, ela o representava em algumas negociações. Sugestão: fiquemos atentos. Desculpem o provérbio católico, mas quando a esmola é demais, o santo desconfia…”.  
Ele enviou no grupo um link com a reportagem da revista Exame: “Eike tenta sacar uns US$ 100 milhões, mas André Esteves barra”. A matéria informa que Patrícia Coelho era apresentada por Eike Batista como sua consultora. A reportagem também diz que Patrícia é egressa do banco Opportunity e sócia da companhia de navegação Asgaard.  
Dessa vez, Deltan respondeu ao colega: “Boa Hadler. Mais cedo ou mais tarde descobriremos isso”. Minutos depois, Deltan enviou uma mensagem para o procurador Roberson Pozzobon questionando se o nome de Patrícia havia aparecido nas investigações.
O nome da consultora de Eike Batista e “investidora anjo” do Instituto Mude, Patrícia Coelho, apareceu nas investigações da Operação Lava Jato, e foi Deltan Dallagnol quem deu a notícia para os colegas, no dia 25 de outubro de 2017: “Caros, uma notícia ruim agora, mas que não quero que desanime Vcs. A Patricia Coelho apareceu numa petição nossa e me ligou. Ela disse que tinha sociedade com o grego Kotronakis (um grego que apareceu num equema de afretamentos da petrobras e que foi alvo de operação nossa), mas ele tinha só 1% e ela alega que jamais teria transferido valores pra ele… Falei que somos 13, cada um cuida de certos casos, que desconheço o caso e que a orientação geral que damos para todos que procuram é: se não tem nada de errado, não tem com o que se preocupar; se tem, melhor procurar um advogado rs. Ouvindo sobre o caso superficialmente, não posso afirmar que ela esteve envolvida ou que será alvo, mas há sinais ruins. É possível que ela não tenha feito nada de errado, mas talvez seja melhor evitar novas relações com ela ou a empresa dela, por cautela”, escreveu, e concluiu: “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas”. 
Hadler lembrou ao procurador das suas desconfianças: “Delta, sobre essa questão, lembro bem como apesar de estarmos felizes com o apoio que estávamos recebendo à época, ficamos com um pé atrás. Especialmente por prestar serviços à petro e por ter sido sócia do Eike. Essa notícia não chega a nos surpreender e também não nos desanima. Obrigado por compartilhar!”.
Sócios ocultos
Em julho de 2019, a força-tarefa da Lava Jato denunciou os sócios de Patrícia Coelho na Asgaard Navegação S. A., o ex-senador pelo PMDB Ney Suassuna e Georgios Kotronakis – filho do ex-cônsul honorário da Grécia no Rio de Janeiro, Konstantinos Kotronakis, pelo envolvimento em esquema de corrupção nos contratos de afretamento de navios celebrados pela Petrobras com armadores gregos. Eles estavam sendo investigados desde 2015, uma vez que o inquérito policial que embasou a denúncia data daquele ano mas., de acordo com o MPF, a primeira menção à Asgaard ou a Patrícia ocorreu em 19 de abril de 2017, quando se verificou que um dos investigados era sócio dessa e de outras empresas. 
De acordo com a acusação, o ex-senador “realizou reunião na Petrobras com Paulo Roberto Costa para cooptar o então Diretor de Abastecimento da Petrobras, expondo as intenções e colhendo cenários para obtenção de contratos de afretamento”. Apesar de as relações de Patrícia Coelho com Ney Suassuna terem sido abordadas na peça assinada por Deltan e outros 15 procuradores da República, Patrícia não foi alvo da denúncia.  
Na acusação, os procuradores destacaram que “os contratos que constituíram Ney Suassuna como sócio oculto de Patrícia Tendrich Pires Coelho na Asgaard Navegação S/A e nas outras sociedades correlacionadas, correlatas, coligadas, controladas e/ou subsidiárias, ele era referido como potencial e efetivo captador de negócios e angariador de clientes”.  
Em 2 de maio de 2014, a Petrobras, na sexta rodada do terceiro Programa de Renovação da Frota de Embarcações de Apoio Marítimo (Prorefam), selecionou a Asgaard Navegação S. A. para celebrar contratos de afretamento por oito anos, prorrogáveis por igual período, de seis embarcações de apoio marítimo do tipo Platform Supply Vessel (PSV – embarcações para transporte de cargas para as plataformas) que ainda seriam construídas por estaleiros nacionais.  
De acordo com a acusação, Ney Suassuna se associou a Patrícia Coelho para que ambos se tornassem investidores do Grupo Superpesa, que atuava nas áreas de movimentação rodoviária e marítima de cargas superpesadas, construção e instalação de dutos e equipamentos submarinos, construção de embarcações, navegação de apoio marítimo, operação de terminal marítimo e aluguel de maquinário.  
Tal grupo – que se encontrava em situação financeira delicada, com elevadas dívidas, problemas de gestão e ativos ociosos, segundo a denúncia – tinha como principal cliente a Petrobras, que respondia, de forma direta ou indireta, por 60% de seu faturamento. O grupo era proprietário também de terreno localizado no bairro de Imboassica, Macaé (RJ), que estava sendo negociado com a Petrobras, por se localizar dentro do Parque de Tubos da estatal.  
Segundo os procuradores, Ney Suassuna e Patrícia Coelho, diretamente ou por meio de suas pessoas jurídicas, acordaram com o Grupo Superpesa o aporte de valores milionários na empresa. Patrícia assumiu a vice-presidência do Conselho de Administração e a diretoria do grupo e sua outra empresa, Voga Empreendimentos e Participações Ltda., foi contratada para prestar consultoria à Superpesa.  
“Nesse contexto, cumpre destacar duas medidas adotadas por Ney Suassuna e Patrícia Tendrich para tentar salvar o Grupo Superpesa: i. foram recrutados os serviços de Jorge Luz e Bruno Luz, os quais possuíam amplo acesso ao alto escalão da Petrobras (principal cliente do Grupo Superpesa) e, como é sabido hoje, valiam-se da prática de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro para conseguir alavancar negócios dentro da estatal; e ii. foram estabelecidas tratativas para captação de investimento do armador grego Tsakos Energy Navigation”, destacaram os procuradores.  
Na acusação, eles observaram também que os sócios da Asgaard, “notadamente Ney Suassuna”, optaram, em maio de 2014, por ocultar a participação de Georgios Kotronakis na sociedade, a fim de evitar complicações nos contratos de afretamento recém-celebrados pela Asgaard com a Petrobras. De acordo com a denúncia, Georgios Kotronakis “tinha como função principal atuar no rateio do produto do crime e na transferência de valores entre offshores, tendo, ao longo dos anos de atuação da organização criminosa, autuado em dezenas de atos de lavagem de ativos”. Ele administrava o braço da Asgaard em Londres, no Reino Unido, a Asgaard Navigation LLP.  
“Em suma, no que toca aos integrantes dos núcleos operacional e administrativo, são os principais integrantes, sem exclusão de outros ainda sob investigação, Ney Suassuna, Henry Hoyer (ex-assessor de Ney Suassuna), João Henrique (filho de Henry Hoyer), Konstantinos Kotronakis, Georgios Kotronakis, Jorge Luz (colaborador), Bruno Luz (colaborador e filho de Jorge Luz) e Paulo Roberto Costa (auxiliado por seu falecido genro Humberto Mesquita)”, aponta o Ministério Público Federal.  
A Asgaard não quis comentar a denúncia do Ministério Público Federal com a justificativa de que Patrícia Coelho “é apenas citada, não é denunciada”. “Não vamos fazer nenhum comentário em relação a isso”, informou a assessoria de comunicação por telefone. Ainda de acordo com a assessoria, a doação para o Instituto Mude foi realizada “pela pessoa física, Patrícia Coelho”. “Ela foi feita no momento onde o Brasil inteiro estava numa marcha contra a corrupção e a Patrícia identificou uma possibilidade de ajudar nessa agenda contra a corrupção que o país atravessava”, informou. “A Asgaard nunca teve nenhum tipo de benefício por ter feito essa doação”, acrescentou.
Leia aqui a íntegra da reportagem.


Caminhoneiros iniciam protesto no Paraná e podem parar a partir de quarta

(Foto: Franklin de Freitas)

Caminhoneiros do Paraná iniciaram nesta segunda-feira (2) um protesto contra a indefinição com relação à tabela do frete, que eles dizem estar defasada e também contra a falta de fiscalização nas empresas, que não estariam pagando o piso do frete.
Um ato é realizado desde a manhã desta segunda na BR-116, em Quatro Barras, mas uma paralisação está marcada para começar na quarta-feira (4), caso não haja um movimento para solucionar o problema.
Segundo o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Sao José Dos Pinhais (Sinditac SJP), a manifestação já estava marcada há tempos por conta do julgamento da constitucionalidade dos pisos mínimos para a categoria, que havia sido marcado para a próxima quarta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A pedido do governo federal, que apelou ao ministro Luiz Fux por meio da Advocacia Geral da União (AGU), o julgamento acabou sendo adiado e não há previsão para que uma nova data seja marcada. O governo alega estar buscando uma alternativa ao tabelamento junto aos caminhoneiros.
Fonte: Bem Paraná

Prefeitura inicia curso de costura industrial de camisetas


Qualificação é ofertada gratuitamente para o público atendido pelo Programa Bolsa Família

A prefeitura de Apucarana realizou hoje (2) a aula inaugural do curso de “Costura Industrial para Camisetas”, que será ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), no Centro de Qualificação Total. As 32 vagas ofertadas são destinadas exclusivamente ao público atendido pelo Programa Bolsa Família.
O curso, de 80 horas, é ofertado gratuitamente pelo município, através da Secretaria de Assistência Social. A coordenadora da Educação Sesi/Senai de Apucarana, Marlene Mariotto Gaspar, agradeceu a parceria com a prefeitura na formação de mão de obra qualificada no município.
“Essa qualificação é gratuita, mas ela é fruto de investimento da prefeitura que faz a aquisição dos cursos no Senai. Por isso aproveitem essa oportunidade. Apucarana é um importante polo de confecção e a demanda por profissionais é grande. Vamos qualificar vocês para esse mercado de trabalho”, disse Marlene Gaspar.
O superintendente da Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Emprego, Miguel Luiz Vilas Boas, também deu ênfase a oportunidade que o curso representa na vida dos alunos. “Façam sua parte, se dedicando e não perdendo aulas. No que depender da nossa equipe do Centro de Qualificação Total, da gestão Beto Preto e Junior da Femac, a grande maioria de vocês vai sair desse curso empregado”, afirmou Vilas Boas.
O prefeito Junior da Femac destaca o grande avanço que vem acontecendo nos últimos 6 anos na qualificação profissional dos apucaranenses, lembrando que durante a gestão Beto Preto cerca de 15 mil pessoas foram contempladas com cursos profissionalizantes, ministrados através do Pronatec. Em adicional, a prefeitura comprou cursos do Senai, Senac, Senat e outras instituições, visando manter a oferta de qualificação à população.


Feira ponta de estoque deve atrair mais de 30 mil consumidores


Púbico que visitar a 27ª Festoque de Apucarana poderá adquirir produtos como roupas, calçados, móveis, estofados, acessórios e até artesanatos com descontos que podem chegar a 70% 
(Foto: PMA)

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia) realiza de quarta-feira a domingo (04 a 08/09), nas dependências da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), a 27ª Feira Ponta de Estoque (Festoque). A expectativa é de que mais de 30 mil pessoas visitem o pavilhão de 2 mil metros quadrados. “Assim como aconteceu em anos anteriores, o público vai encontrar uma grande variedade de empresas, ofertando produtos de qualidade”, informa Jayme Leonel, presidente da Acia. Ele frisa que além da Prefeitura de Apucarana, apoiam a feira o Sicoob, o Sivana e a Câmara da Mulher Empreendedora.
Um diferencial de destaque da Festoque, aponta Leonel, é que ela acontece somente com empresas associadas. “Somos a mais tradicional feira de ponta de estoque da região, que tem por objetivo fomentar a economia local, garantindo a geração de emprego, renda e arrecadação no nosso município”, diz o presidente.
O prefeito Júnior da Femac salienta que a Festoque é um momento importante tanto para os empresários quanto para os consumidores. “Os empreendedores conseguem liquidar e girar seus estoques. Já os consumidores se beneficiam com descontos que podem chegar até a 70%”, comenta o prefeito. Ele frisa que as pessoas que visitarem a feira poderão adquirir produtos como roupas, calçados, móveis, estofados, acessórios e até artesanatos. “Para atender ao público e expositores, a Festoque oferecerá ainda uma praça de alimentação com diversas opções gastronômicas”, retala o prefeito.
Horários – A 27ª Festoque de Apucarana funciona nesta quarta-feira (04/09), das 17 às 22 horas; quinta-feira e sexta-feira (05 e 06/09), das 14 às 22 horas; sábado (07/09), das 10 às 22 horas; e domingo (08/09), das 10 às 20 horas. O local do evento contará com monitoramento e segurança durante os cinco dias. “O estacionamento será gratuito”, conclui Jayme Leonel, presidente da Acia. A Acea fica na Avenida Jaboti, 101 – próxima ao Parque Municipal Jaboti. Mais informações pelo telefone da Acia: 3033-6670.


Professores da rede municipal participam de curso básico de Libras


A capacitação visa garantir a acessibilidade e a inclusão dos alunos surdos aos centros infantis e escolas apucaranenses
Trinta professores da rede municipal de ensino estão participando de um curso básico de Libras – a Língua Brasileira de Sinais. Promovida em parceria pela a Autarquia Municipal de Educação (AME), o Centro de Apoio Multiprofissional ao Escolar (CAME), o Polo da Universidade Aberta do Brasil (Polo UAB) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), a capacitação visa garantir a acessibilidade e a inclusão dos surdos aos centros infantis e escolas.
A primeira aula foi realizada na noite de quinta-feira (29). O curso terá duração de 40 horas, sendo 30 presenciais e 10 à distância. “Ao todo, serão dez encontros em que os participantes vão aprender sobre os fundamentos e legislações, o alfabeto manual, a datilologia, a expressão corporal e facial, a gramática da Libras, entre outros assuntos,” detalha a coordenadora do Polo UAB, Sueli Gomes Reis.
A formação é ministrada pelo professor surdo Anderson da Silva Costa e a tradutora e intérprete Neide Aparecida da Silva Sigora. A metodologia envolve aulas expositivas e dialogadas, teatros, jogos e atividades lúdicas.
Em Apucarana, onze alunos surdos são atendidos na rede municipal de ensino. “A AME disponibiliza intérpretes de Libras para auxiliá-los em sala de aula e eles também frequentam as Salas de Recursos Multifuncionais Surdez,” afirma a coordenadora do CAME, Léia Sofia Viale.
“Garantir que todos os alunos recebam uma educação de qualidade é o grande objetivo da gestão que começou com o Beto Preto segue agora o prefeito Junior da Femac. Por isso, nós buscamos investir constantemente na capacitação dos professores,” disse a secretária municipal de educação, Marli Fernandes.
Além dos professores da rede municipal, participam também do curso quinze acadêmicos da Licenciatura em Letras-Libras, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), matriculados no polo apucaranense da UAB.


Apucarana abre comemorações da Semana da Pátria


Celebração cívica teve início no domingo com chegada do fogo simbólico e hasteamento das bandeiras no platô da Praça Rui Barbosa 
(Foto: PMA)

Em solenidade realizada no platô da Praça Rui Barbosa, foi aberta oficialmente no último domingo (1), a programação alusiva à Semana da Pátria em Apucarana. A chegada do fogo simbólico e hasteamento das bandeiras nacional, estadual e municipal, contou com a presença do prefeito Júnior da Femac, autoridades do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado do Exército Brasileiro (30º BIMec), do 10º Batalhão da Polícia Militar do Paraná (10º BPM) e do 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (11º GB), bem como alunos e professores da Escola Municipal Braga Cortês, além de jovens atendidos pelo Centro da Juventude.
A solenidade de hasteamento das bandeiras – às 8 horas – e arriamento – às 18 horas – no platô da Praça Rui Barbosa estão acontecendo diariamente até o dia do tradicional desfile de “7 de setembro”, no próximo sábado. O evento cívico ao longo da semana tem a participação do 30º BIMec e 10º BPM, escolas, clubes de serviço e outras entidades representativas da sociedade.
A organização da “Semana” é da Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur). A secretária da Promatur, professora Maria Agar Borba, informa que na sexta-feira (06/09) acontece desfile cívico promovido pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Apucarana (APAE Apucarana). “Está confirmada a participação de 10 entidades, com concentração e saída dos participantes a partir da Avenida Aviação junto ao Núcleo Habitacional Castelo Branco e Jardim Aeroporto”, detalha a secretária.
“Com a participação de 30 entidades, o desfile de 7 de setembro, no sábado, será aberto às 9 horas. Convidamos a todos para prestigiar esse importante celebração da cidadania e soberania nacional”, diz o prefeito Junior da Femac.
Mantendo a tradição, o 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado do Exército Brasileiro (30º BIMec), será o primeiro a desfilar. Também foi mantido o trajeto os últimos anos, com a saída em frente ao Palace Hotel e a dispersão na Rua Osvaldo Cruz. O palanque as autoridades fica posicionado em frente à agência da Caixa Econômica Federal, na Praça Rui Barbosa.
Entidades e ordem das entidades que vão desfilar no dia 7 de setembro
1 – 30º BIMec
2 – 10º BPM
3 – Corpo de Bombeiros
4 – SAMU
5 – Escola de Socorristas – APH
6 – Guarda Municipal de Apucarana
7 – Centro da Juventude
8 – Escolas Municipais de Apucarana
9 – Centros Municipais de Educação Infantil
10 – Col. São José
11 – Col. Est. Nilo Cairo
12 – Col. Cobra
13 – Col. Est. Alberto Santos Dumont
14 – Col. Est. Antônio dos Três Reis
15 – Col. Est. Heitor de Alencar Furtado
16 – Col. Est. Isidoro Luiz Cerávolo
17 – Col. Est. Francisco Alves de Souza
18 – Col. Est. José de Anchieta
19 – Col. Est. Osmar Guaracy Freire
20 – Col. Est. Padre José Canale
21 – Hospital da Providência
22 – Associação Brasil Soka Gakai
23 – Ordem Demolay Apucarana
24 – Grito dos Excluídos
25 – Miss Apucarana
26 – Opala Clube Apucarana
27 – Associação Apucaranense de Kart Cross
28 – Opala Clube Paraná
29 – Omega Clube Absolutos.com
30 – CMEAR


Bolsonaro rompe de vez com lavajatismo e diz que Ministério Público “abusa mesmo”


Jair Bolsonaro deixou claro nesta segunda-feira que não vai se posicionar ao lado do Ministério Público na discussão da lei contra abusos de autoridade. "O Ministério Público, em muitas oportunidades, abusa. Abusa", afirmou o ocupante do Planalto
(Foto: ADRIANO MACHADO - REUTERS)

247 - Jair Bolsonaro rompeu de vez com a Operação Lava Jato e reconheceu nesta segunda-feira (2) que membros do Ministério Público cometem abuso de autoridade em diversas ocasiões. O ocupante do Planalto agora diz que ele mesmo foi vítima disso. Bolsonaro fez o comentário enquanto falava dos vetos que deve fazer no projeto sobre o tema aprovado recentemente no Congresso.
"Deixo bem claro. O Ministério Público, em muitas oportunidades, abusa. Abusa. Eu sou uma vítima disso. Respondi tantos processos no Supremo por abuso de autoridade. Isso não pode acontecer. Todo o MP, eu sei que grande parte é responsável, mas individualmente alguns abusam", disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada.
O ocupante do Planalto disse durante o fim de semana que pretende vetar nove pontos do projeto sobre abuso de autoridade, e que está analisando ainda um décimo. "Nove estão garantidos, vou discutir o último", acrescentou.


Militares já aceitam com naturalidade libertação de Lula


Segundo a jornalista Mônica Bergamo, em nota publicada nesta segunda-feira (2) em sua coluna na Folha de S.Paulo, a eventual libertação do ex-presidente Lula, preso político desde abril do ano passado, já é admitida com naturalidade por militares
(Foto: Felipe L. Gonçalves/247)

247 - Segundo a jornalista Mônica Bergamo, em nota publicada nesta segunda-feira (2) em sua coluna na Folha de S.Paulo, a eventual libertação do ex-presidente Lula, preso político desde abril do ano passado, já é admitida com naturalidade por militares.  
Magistrados de cortes superiores que têm bom relacionamento com os militares já capturaram sinais de que eventual libertação do petista não seria mais - como no ano passado - motivo de turbulência na caserna.  
Cresce a expectativa em torno do julgamento sobre a prisão depois de condenação em segunda instância no STF (Supremo Tribunal Federal), decisivo para a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político em Curitiba desde abril do ano passado.    
Caso a prisão após julgamento em segunda instância seja considerada inconstitucional, Lula pode ser beneficiado e sair da prisão.  
O julgamento é aguardado para depois da indicação do novo procurador-geral da República.   


Reprovação a Bolsonaro dispara e 38% já o avaliam como ruim ou péssimo


Pesquisa do Instituto Datafolha mostra derretimento da popularidade de Jair Bolsonaro (PSL) em pouco menos de dois meses; o ocupante do Palácio do Planalto continua com avaliação ladeira abaixo, alvo do repúdio crescente da população
(Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - Pesquisa do Instituto Datafolha, publicada nesta segunda-feira (2) pelo jornal Folha de S.Paulo, mostra derretimento da popularidade de Jair Bolsonaro (PSL) em pouco menos de dois meses. 
Segundo dados da pesquisa nacional, que ouviu 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios, a reprovação ao ocupante do Palácio do Planalto subiu de 33% para 38% em relação ao levantamento anterior do instituto, feito no início de julho. 
Sua imagem está em franca deterioração. A aprovação de Bolsonaro também caiu, de 33% em julho para 29% agora.  
Mesmo entre os mais ricos Bolsonaro está despencando (aqueles com renda mensal acima de 10 salários mínimos). Neste segmento, a aprovação caiu de 52% em julho para 37% agora.
A pior avaliação de Bolsonaro é entre os mais pobres, as vítimas de seu governo, que ganham até dois salários mínimos (22%), os mais jovens (16 a 24 anos, 24%) e com escolaridade baixa (só ensino fundamental, 26%).
A região Nordeste continua sendo aquela em que Bolsonaro é mais rejeitado. Seu índice de ruim e péssimo subiu de 41% para 52% na região de julho para cá.
Bolsonaro segue sendo o mandatário eleito mais mal avaliado em um primeiro mandato, considerando FHC, Lula e Dilma.


Caminhoneiros do Paraná prometem parar a partir desta segunda-feira

Caminhões parados na Grande Curitiba em 2018: chance de protesto se repetir
Caminhões parados na Grande Curitiba em 2018: chance de protesto se repetir (Foto: Franklin de Freitas/Arquivo Bem Paraná)


Pouco mais de um ano e três meses depois da greve dos caminhoneiros de 2018, iniciada em 21 de maio e só encerrada no dia 30 do mesmo mês após intervenção do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal para desbloquear as rodovias, uma nova paralisação da categoria está marcada para ter início a partir de hoje, e não tem data para acabar.
Segundo o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Sao José Dos Pinhais (Sinditac SJP), a manifestação já estava marcada há tempos por conta do julgamento da constitucionalidade dos pisos mínimos para a categoria, que havia sido marcado para a próxima quarta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A pedido do governo federal, que apelou ao ministro Luiz Fux por meio da Advocacia Geral da União (AGU), o julgamento acabou sendo adiado e não há previsão para que uma nova data seja marcada. O governo alega estar buscando uma alternativa ao tabelamento junto aos caminhoneiros.
Grande parte da categoria, contudo, optou por manter os protestos e dar início à paralisação. Segundo Plínio Dias, presidente do Sinditac SJP, isso se deve ao fato de a pauta dos caminhoneiros não se limitar à questão do tabelamento.
“Não está na pauta dos caminhoneiros só o julgamento do STF, mas a elaboração do piso, um piso justo, e também o CIOT (Código Identificador da Operação de Transportes, que regulamenta o pagamento do valor do frete referente à prestação dos serviços de transporte rodoviário de cargas) para todos. Isso que estamos reivindicando”, explica.
Na Região Metropolitana de Curitiba, o protesto começa ainda durante a manhã de hoje, com concentração no posto Costa Brava, na região de Quatro Barras. A ideia é convencer os motoristas a estacionarem nos postos de combustíveis a partir das 8 horas da manhã.
“Vamos começar o protesto a partir do dia 2 e não tem dia para acabar. No dia 2, 3, 4, 5, 6 e assim vai. Vamos parando a nível nacional”, explica Plínio. “Todas as regiões do Paraná estão se mobilizando. Pessoal está me ligando de Ponta Grossa, Irati, Sapopema. Todo mundo no mesmo pensamento”, garante.
O presidente do Sinditac SJP também apela para que os caminhoneiros e suas famílias ajudem a dar corpo às manifestações. “Vão para os pátios e ajudem a protestar”. Ao mesmo tempo, apela pela empatia da sociedade, para que compreenda a situação que está provocando a paralisação.
Efeito

‘Não queremos estragar o feriado’
A principal reclamação dos caminhoneiros é com relação à última tabela de fretamento, divulgada em junho em que, segundo a categoria, trazia valores muito baixos (acabou suspensa após protestos). “Eles podem julgar quando quiserem a constitucionalidade da lei e, para gente, quanto antes melhor. Só queremos ter paz na estrada. Espero que a sociedade entenda. A data do dia 4 foi o STF que marcou, não a gente. Não queremos estragar o feriado de ninguém”, diz em referência ao 7 de Setembro, a data da proclamação da independência do Brasil.

Ainda de acordo com o Sinditac SJP, o governo federal tem se mostrado muito aberto até aqui nas tratativas e está atendendo a categoria, dialogando. “Mas a solução que é bom não chegou”, reclama Plínio. “Estamos à deriva, ninguém respeita as leis do caminhoneiro, não temos um diário oficial que legalize a multa (contra empresas que não respeitam o piso mínimo). Está um descaso total”.
Plínio também diz que desde a manifestação de 2018 pouca coisa mudou em favor da categoria. “De lá para cá não obtivemos quase nada do governo, só o do eixo levantado (isenção da cobrança de tarifa de pedágio).” Por fim, ele destaca também que ainda é cedo para avaliar qual será, de fato, a proporção da paralisação. Mas ao menos esse início, segundo ele, lembra o que foi visto há um ano e três meses.
Fonte: Bem Paraná

sábado, 31 de agosto de 2019

Gestão Pública de Apucarana é a de melhores resultados no Paraná


Conselho Regional de Administração-PR homenageou o prefeito Junior da Femac em solenidade realizada ontem à noite, em Londrina 
(Foto: Profeta)
O prefeito de Apucarana, Sebastião Ferreira Martins Junior, o “Junior da Femac”, acompanhado de secretários municipais, recebeu ontem, no Palhano Square Garden, em Londrina, uma placa de prata outorgada pelo Conselho Federal de Administração (CFA) e pelo Conselho Regional de Administração (CRA). A distinção especial foi entregue pela conquista do melhor desempenho da gestão pública de Apucarana no Paraná.
O presidente do Conselho Regional de Administração, Sérgio Pereira Lobo, explicou na abertura do evento que o Índice de Governança Municipal (IGM) foi criado em 2016, tendo por objetivo o desenvolvimento de estudos e pesquisas com abrangência em todo o território brasileiro. “O IGM inclui cinqüenta indicadores que medem a performance dos prefeitos em três dimensões: finanças, gestão e desempenho global”, informou Lobo, assinalando ainda que o foco do CFA foi criar uma ferramenta que contribui para o aperfeiçoamento das gestões públicas.
De acordo com ele, vários fatores são avaliados incluindo índice de vacinação, mortalidade infantil, estatísticas de segurança pública, saneamento básico, índice comprometimento da arrecadação do município com folha de servidores, Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (IDEB), Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e pagamento de salários e de encargos sociais em dia, entre outros aspectos. “A gestão pública de Apucarana está fora da curva, com um desempenho muito acima da média nesta faixa pesquisada”, pontuou o presidente do CRA.
DESEMPENHO – Pelo estudo, Apucarana aparece em primeiro lugar no Paraná e em sexto lugar a nível nacional entre 154 municípios de todo o país, na faixa de municípios com mais de 100 mil habitantes e com renda per capta de até R$ 28.900. No estado, a gestão pública de Apucarana ficou em primeiro lugar no Paraná, com o índice de 7,85, seguido de Almirante Tamandaré (6,97), Piraquara (6,87) e Colombo (4,88).
Os números e resultados foram pesquisados nos últimos doze meses e, desta forma, são referentes a períodos em que o Município teve como prefeitos o médico Beto Preto e engenheiro civil Junior da Femac. O atual secretário de saúde do Paraná, Beto Preto, não pôde comparecer ao evento, mas se manifestou satisfeito com a pesquisa do IGM/CFA, que atesta a eficiência e a lisura da gestão pública de Apucarana, que ganhou um novo perfil a partir de 2013.
Após receber a placa pela conquista, das mãos de Jorge Dovepole, delegado do CRA em Apucarana, o prefeito Junior da Femac discursou emocionado na solenidade. “Aprendi a algum tempo com minha esposa Carmen Lúcia Isquierdo Martins -que é administradora -, importantes ferramentas de administração”, revelou, frisando que, a partir da gestão Beto Preto, Apucarana deu um significativo salto de qualidade, adotando muitos conceitos modernos de administração. “Estabelecemos metas, respeitando um planejamento estratégico, investindo com critérios o dinheiro público, fazendo mais com menos recursos e adotando um cronograma de trabalho”, avaliou Junior.
O prefeito lembrou que como herança de gestões temerárias, o município paga hoje em média R$ 1,5 milhão de dívidas, principalmente com precatórios, ações trabalhistas, parcelamento de encargos sociais e pendências com fornecedores. “Mesmo com esses entraves, conseguimos avançar bastante. Quando o Beto Preto assumiu a prefeitura a cidade tinha apenas 24% de saneamento básico. E hoje esse índice saltou para mais de 80%, com investimentos de R$ 173 milhões da Sanepar”, lembrou.
Segundo Junior, o saneamento alavancou a construção civil em Apucarana, gerando empregos. E com relação à agricultura o prefeito destaca que o setor sempre foi forte, mas agora o Valor Bruto de Produção (VBP) cresceu mais de 11% no município. “Nesta conquista do IGM também vale destacar o IDEB de Apucarana que é o melhor do Estado, o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) – melhor do Paraná -, e o índice de apenas 42,6% da arrecadação para pagamento de pessoal, que é um dos melhores do Paraná”, avaliou.
Para o prefeito, a partir de agora, a responsabilidade aumenta, para manter o nível de avaliação da gestão ou até para avançar ainda mais. “Faço questão de prestar um agradecimento a toda a minha equipe de secretários, superintendentes e todos os servidores, por que esta avaliação é de desempenho de toda a gestão, é um trabalho de equipe”, concluiu Junior da Femac.


Prefeitura entrega asfalto no Parque Industrial Norte


Pavimentação de quatro ruas foi executada com recursos próprios do município, no valor de R$ 550 mil 
(Foto: Profeta)

O prefeito Junior da Femac inaugurou hoje (31) as obras de drenagem e pavimentação asfáltica de ruas do Parque Industrial Norte, em atividade desde a década de 80. O investimento foi de R$ 550 mil, com recursos do município e os serviços executados compreendem drenagem, meio-fio e capa asfáltica de CBUQ
Foram asfaltados trechos das ruas Aço, Estanho, Silício e Chumbo, atendendo solicitação de empresários da região, que esperaram quase 40 anos pelas obras. Junior da Femac lembra que no Parque Industrial Norte havia apenas uma via com asfalto: a Rua Zilda Seixas Amaral, que foi pavimentada na década de 90. “A gestão Beto Preto retomou as obras de infraestrutura no parque e pavimentou a Rua Alumínio. E agora estamos entregando o asfalto nas quatro ruas restantes”, destacou Junior da Femac.
Os cerca de 700 metros da Rua Alumínio foram pavimentados em 2016, obra que recebeu investimentos de R$ 650 mil e que foi entregue junto com novo sistema de iluminação pública.  Agora foram executadas obras nas ruas Silício (120 metros), Estanho (200 metros), Aço (400 metros) e Chumbo (40 metros). Nestas duas etapas, o Município investiu mais de R$ 1,2 milhão.
“Peço perdão aos empresários pelas décadas de espera. Essa obra que vocês estão recebendo é resultado do planejamento da gestão Beto Preto, apesar de pagar R$ 1,5 milhão por mês de dívidas herdadas de outras administrações. É com grande satisfação que atendemos aos pedidos dos empresários e com a entrega dessas obras deixamos todas as ruas do Parque Industrial Norte asfaltadas. Isso traz dignidade para os empresários e famílias que aqui moram”, comemora Junior da Femac.
Um dos empresários mais antigos do Parque Industrial Norte. Antonio Felizardo da Silva, da empresa Huanfer Indústria e Comércio, localizada na Rua Aço, agradeceu a administração municipal. “Essa obra, que venho pedindo há quase 40 anos, vai viabilizar mais nosso negócio nos dando condição de trabalhar com tranquilidade. Estamos realizando um sonho de termos condições de tornar o nosso negócio mais produtivo”, destacou Antonio Silva.
Dono da empresa Móveis Zacarias, situada na Rua Estanho, José Zacarias de Carvalho, comemorou o fim de 18 anos de dificuldades pelas condições da rua em que tem seu negócio e também reside. “Ao longo destes anos cansei de perder clientes, a enxurrada invadia meu barracão e tantos outros transtornos. Além do barro e poeira e rua era tomada por buracos. “Agora ficou bom demais. Se melhorar vira festa e só tenho que parabenizar a gestão Beto Preto que prometeu e cumpriu”, disse José Zacarias.
O evento de entrega da obra do asfalto foi prestigiado por um grande número que empresários que atua no Parque Industrial Norte, por secretários municipais e moradores da região.


Câmara realiza Audiência Pública para debater acordo entre MPF e CCR/Rodonorte


O debate terá início às 20 horas. O credenciamento será realizado a partir das 19h30
Câmara realiza Audiência Pública para debater acordo entre MPF e CCR/Rodonorte
A Câmara Municipal de Apucarana realiza na próxima quinta-feira (05/09), Audiência Pública para debater o acordo de Leniência assinado entre o Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Lava Jato e a Concessionária CCR/Rodonorte.
O assunto em pauta é: Duplicação Total da BR 376 – Rodovia do Café – entre Apucarana e Ponta Grossa e a Construção do Contorno Leste de Apucarana.
Pelo termo assinado pelo MPF e a Rodonorte, a empresa vai pagar uma indenização de R$ 360 milhões aos usuários que serão abatidos com a redução de 30 % das tarifas, e investir outros R$ 350 milhões em obras, mas ficará desobrigada de fazer a duplicação da BR-376 entre Ponta Grossa e Apucarana, conforme previsto no contrato de concessão.
Segundo o presidente do Legislativo, professor Luciano Molina, já confirmaram presença na Audiência Pública, os deputados estaduais Arilson Chioratto, Delegado Dr. Jacovós e Tercílio Turini. “Os deputados são da nossa cidade e região, estão, como todos nós preocupados em resolver a questão e vão discutir com a comunidade o que poderá ser feito para que a nossa região e a duplicação não sejam afetadas. Os apucaranenses não poder ter prejuízos com os problemas da Concessionária”, alegou Molina.
Os deputados já participaram de Audiência Pública realizada na Assembléia Legislativa do Paraná, organizada pelos deputados Romanelli e Tião Medeiros, presidente da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação
Audiência – A audiência está marcada para às 19h30, na Câmara Municipal, para a realização do credenciamento e, pontualmente, às 20 horas, terão início os pronunciamentos e debates com a comunidade. 
(Foto: Divulgação)


Manuela: o Brasil sabe, a partir do Glenn, o envolvimento de autoridades em crimes horrendos


"A decisão que tomei me honra, me honra porque hoje o Brasil sabe, a partir do trabalho do Glenn, do Intercept e de outros veículos de comunicação, o envolvimento dessas autoridades em crimes horrendos", diz a ex-deputada Manuela d'Ávila, do PCdoB
Em nota, o PT classificou como um "festival de horrores" a forma como entrevistadores do Roda Viva procederam em relação à presidenciável do PCdoB; "Um desfile de machismo e misoginia da pior espécie, de causar repulsa em qualquer brasileira e brasileiro que esperava assistir a uma entrevista que discutisse os rumos do País"
Em nota, o PT classificou como um "festival de horrores" a forma como entrevistadores do Roda Viva procederam em relação à presidenciável do PCdoB; "Um desfile de machismo e misoginia da pior espécie, de causar repulsa em qualquer brasileira e brasileiro que esperava assistir a uma entrevista que discutisse os rumos do País" (Foto: Leonardo Lucena)

247 – Em entrevista à jornalista Thais Arbex, publicada na Folha de S. Paulo, a ex-deputada Manuela d'Ávila diz ter orgulho de ter colocado o hacker que a procurou em contato com o jornalista Glenn Greenwald, do Intercept, dando origem às revelações da Vaza Jato. "A decisão que tomei, como jornalista e como cidadã, foi passar para o maior jornalista do mundo aferir a veracidade dos crimes que se revelam, cotidianamente, cometidos por autoridades do Estado brasileiro", diz ela.
"Não tomei a decisão de entrar, porque o meu celular foi invadido e recebi essas denúncias pelo meu telefone. Mas a decisão que tomei me honra, me honra porque hoje o Brasil sabe, a partir do trabalho do Glenn, do Intercept e de outros veículos de comunicação, o envolvimento dessas autoridades em crimes horrendos", aponta ainda Manuela.