quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Sanepar reforça rede de distribuição de água no centro Apucarana


Com projeção de atender o aumento da demanda de água na região para os próximos 30 anos, o investimento na substituição da tubulação é de quase R$1 milhão  
O prefeito Junior da Femac e o gerente regional da Sanepar em Apucarana, Luiz Carlos Jacovassi, assinaram ontem (28), no gabinete municipal, a ordem de serviço para obras de reforço na rede de distribuição de água no centro de Apucarana. O investimento é de quase R$ 1 milhão (R$ 976 mil) atende o aumento da demanda de água nesta região devido ao crescimento da cidade e prevendo novos empreendimentos imobiliários, principalmente verticais, para os próximos 30 anos.
O serviço vai envolver a troca da tubulação de ferro fundido feita na década de 60, por uma de PVC, mais moderna e de diâmetro maior. A previsão de início da obra é de até 15 dias e término até final de novembro, antes das festas de final de ano.
As obras de troca de tubulação vão abranger a Rua Ponta Grossa, trecho entre as ruas Galdino Gluck Junior e Miguel Simião; Rua Galdino Gluck Júnior, entre as ruas Ponta Grossa e Clotário Portugal; Rua João Cândido Ferreira, entre as ruas Ponta Grossa e Gastão Vidigal; Rua Osvaldo Cruz, entre ruas Ponta Grossa e Erasto Gaertner; Rua Miguel Simeão, entre as ruas Ponta Grossa e Clotário Portugal; e Rua Guarapuava, entre as ruas Irmã Eleutéria e Gastão Vidigal.
O prefeito Junior da Femac pede a colaboração da população durante a execução das obras. “Haverá ruas interditadas e máquinas atuando no centro. Solicito a paciência de todos e tudo será feito para causar o menor transtorno possível”, afirma Junior da Femac.
De acordo com Jacovassi, o cronograma prevê o início da obra pela Rua Ponta Grossa. “Vamos visitar os comerciantes explicando a importância da obra. Assumimos também o compromisso junto à prefeitura de refazer o asfalto dentro do mesmo padrão de qualidade encontrado”, observou Jacovassi.


Obras da capela mortuária central entram na reta final


Com investimentos na ordem de R$ 552,6 mil, está sendo construída nova sala com capacidade para até dois velórios, troca de piso, janelas, revisão de toda a rede elétrica, hidráulica e de esgoto, reforma de banheiros e telhado
(Foto: Profeta)
A Secretaria Municipal de Obras de Apucarana divulgou nesta quarta-feira (28/08) um balanço das obras que estão sendo executadas na Capela Mortuária Central. Construído na década de 90, o espaço passa desde março deste ano por uma ampla reforma e ampliação. De acordo com a engenheira da Secretaria Municipal de Obras, Caroline Moreira de Souza, a empreiteira responsável pela obra já concluiu toda a parte de ampliação. “Foi construída uma nova área, correspondente a 160 metros quadrados, envolvendo a edificação de uma sala com capacidade para até dois velórios simultâneos, copa, área para descanso e banheiros com acessibilidade”, detalha Caroline. Com a ampliação, a capela central passa a conta com cinco salas para velório.
No que tange a reforma dos 550 metros quadrados de construção existentes, a engenheira relata que o cronograma atingiu o patamar de 39%. “Este trabalho engloba a troca de piso, janelas, revisão de toda a rede elétrica, hidráulica e de esgoto, reforma e adaptação de banheiros, manutenção do telhado com a eliminação de infiltrações”, conta a responsável técnica pela obra.
O prefeito Júnior da Femac afirma que todo o trabalho vem sendo executado com muito cuidado, visando causar o menor impacto possível ao atendimento da comunidade. “Nossa equipe de engenharia acompanha a execução do cronograma passo a passo, garantindo que as obras sejam realizadas em etapas e que a capela continue aberta às famílias que necessitam velar seus entes”, relata.
Ele frisa que a reforma e ampliação é uma obra pensada pela gestão Beto Preto para atender com mais conforto às famílias apucaranenses. “Certamente, quando tudo estiver concluído, teremos um local em melhores condições para receber a comunidade em momento mais difícil para todos nós, que é a hora em que perdemos um familiar ou uma pessoa amiga. Além disto, as melhorias também foram pensadas para um melhor acolhimento dos funcionários e religiosos que atuam na capela”, diz o prefeito Júnior da Femac.
O diretor-presidente da Autarquia dos Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa), Marcos Bueno, enaltece os investimentos feitos pela atual administração no setor. “Nos últimos seis anos e meio, dentro da gestão Beto Preto e Júnior da Femac, foram construídas duas novas capelas mortuárias, sendo uma no Distrito de Vila Reis e outra no Jardim Ponta Grossa, também promovemos muitas melhorias nos cemitérios municipais. Além disso, estão em andamento trâmites de estruturação do novo cemitério municipal – Morada da Paz -, que vai ser construído na região da Gleba Barra Nova”, salientou o diretor-presidente da Aserfa, lembrando que Apucarana detém o monopólio dos serviços funerários desde 1989. “São poucas as cidades do Brasil que oferecem essa proteção, que se traduz em serviços de baixo custo. Onde isto não existe, o que acontece muito é famílias constrangidas em um momento muito difícil, diante do grande valor cobrado pela preparação do corpo, velório e sepultamento”, contextualizou Bueno.
Elaborado em parceria pelos profissionais da Secretaria Municipal de Obras e Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), o projeto prevê também revitalização de toda a área externa. O investimento é na ordem de R$552.604,00, com recursos municipais, e a responsável pela execução dos serviços será a empresa Pires Construções e Empreendimentos Ltda, de Apucarana.


Apucaranenses avaliam propostas do governo para o próximo quadriênio


Audiência pública deu oportunidade para lideranças locais se manifestarem sobre obras e programas
O Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, promoveu na terça-feira (27), à noite, no salão nobre da Prefeitura de Apucarana, mais uma audiência pública para discussão do Plano Plurianual. O objetivo é reunir sugestões para servir de base no processo de elaboração do Plano Plurianual (PPA) de 2020 a 2023.
As primeiras audiências foram realizadas em Curitiba e Ponta Grossa. Ontem, quarta-feira (28) a audiência foi realizada em Umuarama, nesta quinta-feira (29) acontece em Cascavel e amanhã sexta-feira (30) será em Guarapuava.
Em Apucarana, o evento teve a participação do coordenador da região metropolitana, o ex-deputado estadual Miltinho Pupio; e representantes da sociedade civil organizada, incluindo representantes da Acia, UTFPR, Fap, Unespar, Sanepar, Seab, Emater, Crea-PR, Associação dos Engenheiros, 30º Bimec, 10º BPM, conselhos municipais, secretários e vereadores. Todos acompanharam a apresentação do que está sendo planejado pelo Governo do Estado até 2023 e puderam dar sugestões de obras para contemplar a região.
O secretário do planejamento, Valdemar Bernardo Jorge, abriu a audiência pública assinalando que o governo Ratinho Junior está pensando o Paraná para os paranaenses. “E isso acontece necessariamente com a participação ativa da iniciativa privada, do setor produtivo rural, das universidades e, enfim de toda a sociedade organizada”, frisou. Ele Lembrou que o governador está alinhado com a bancada federal, incluindo os três senadores do Paraná e está planejando um significativo conjunto de obras, contemplando todas as regiões do Estado.
Valdemar Bernardo Jorge enfatizou que as audiências visam ouvir opiniões e sugestões dos paranaenses, de acordo com a realidade de cada região. “Os recursos estão sendo economizados no patamar de 20% do que era gasto anteriormente, além de terem sido extintas sete, das vinte e cinco secretarias de estado que havia, justamente para fazer caixa e viabilizar obras”, comentou Jorge, acrescentando que, nesta semana, o governador Ratinho Junior lançou um banco de projetos no valor de R$ 350 milhões.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, destacou na abertura da audiência, a importância da oportunidade de os apucaranenses poderem discutir e opinar no PPA do Governo do Estado. “O governador Ratinho Junior está priorizando o planejamento e, democraticamente, vem ouvindo a população em todas as regiões”, enalteceu o prefeito.
PROPOSTAS – Em Apucarana, foram apresentadas as propostas do governo no PPA para as áreas de moradia popular, saúde e inovação tecnológica. Vários participantes falaram sobre a necessidade de Apucarana conquistar mais um hospital de porte regional, para atender a crescente demanda. O principal argumento é que o Providência atende uma clientela de cerca de 350 mil habitantes e que a região merece uma estrutura maior.
O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), o empresário Jayme Leonel, defendeu a criação do curso de Medicina, para contemplar os estudantes da região centro-norte do Estado. “Este é um sonho antigo dos apucaranenses e acreditamos que o nosso pólo universitário já comporta a oferta do curso de medicina”, comentou Leonel.
O professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ronie Galeano, sugeriu a criação de um parque tecnológico em Apucarana. “O campus de Apucarana tem uma área disponível de 28 mil m², e a cidade já agrega três cursos da área na UTFPR, na Unespar e na Fap”, argumentou Galeano.
O Plano Plurianual (PPA) é o principal instrumento de planejamento de médio prazo da administração pública. Ele tem duração de quatro anos, com início no segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo e término no final do primeiro ano de seu sucessor, de modo a permitir a continuidade do processo de planejamento.
Após as audiências públicas e adequações finais, o Projeto de Lei do PPA tem prazo até 30 de setembro para ser encaminhado à Assembleia Legislativa, onde será analisado e poderá receber emendas parlamentares.
ELETRÔNICO – Quem não pôde comparecer ao encontro tem ainda a oportunidade de participar com ideias e sugestões por meio de um formulário eletrônico disponível no site www.planejaparana.pr.gov.br


quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Lava Jato já prevê anulação de todas as condenações, após decisão sobre Bendine


"Se o entendimento for aplicado nos demais casos da operação Lava Jato, poderá anular praticamente todas as condenações, com a consequente prescrição de vários crimes e libertação de réus presos", diz nota assinada pela força-tarefa, chefiada por Deltan Dallagnol, que vem sendo desmoralizado pela Vaza Jato
(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Agência Brasil – A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba afirmou nesta terça-feira (27) que a anulação da sentença do ex-juiz Sergio Moro que condenou o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, abre precedente para derrubar "praticamente todas" as condenações proferidas na investigação, além da libertação de vários presos.
Mais cedo, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu anular a condenação de Bendine na Lava Jato. Conforme a decisão, por 3 votos a 1, Bendine tem direito de apresentar alegações finais após os delatores do caso, fato que não ocorreu no processo. Com a decisão, o processo deverá voltar para a primeira instância da Justiça Federal em Curitiba para nova manifestação da defesa e outra sentença. 
Em nota, a força-tarefa disse que a decisão causa "imensa preocupação". Para os procuradores da República no Paraná, o colegiado estabeleceu nova regra, que não está prevista no Código de Processo Penal (CPP) e na lei que regulamentou as delações premiadas.
"Se o entendimento for aplicado nos demais casos da operação Lava Jato, poderá anular praticamente todas as condenações, com a consequente prescrição de vários crimes e libertação de réus presos. A força-tarefa expressa sua confiança de que o Supremo Tribunal Federal reavaliará esse tema, modulando os efeitos da decisão", afirmaram os procuradores. 

Votos

O placar do julgamento foi obtido com os votos dos ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia. O relator do caso, Edson Fachin, foi vencido. O ministro Celso de Mello não participou da sessão por motivos de saúde.
Bendine foi condenado em março de 2018 pelo então juiz Sergio Moro. Em junho deste ano, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, reduziu a pena de 11 anos para 7 anos e 9 meses de prisão, mas manteve a condenação, que poderia ser executada em breve com base na decisão do STF que autoriza a prisão após o fim dos recursos em segunda instância.


Genoíno diz que governos do PT deveriam ter exigido pedido de desculpas dos militares


O ex-deputado José Genoíno, que desempenhou importante papel na interlocução entre o PT e as Forças Armadas durante os governos Lula e Dilma (2003-2016), considera que foi um erro desses governos não ter exigido um pedido de desculpas público dos militares sobre os crimes cometidos pela ditadura militar (1964-1985).
(Foto: Reprodução/BdF)

247 - O ex-deputado José Genoíno, que desempenhou importante papel na interlocução entre o PT e as Forças Armadas durante os governos Lula e Dilma (2003-2016), considera que foi um erro desses governos não ter exigido um pedido de desculpas público dos militares sobre os crimes cometidos pela ditadura militar (1964-1985). 
Porém, o ex-parlamentar diz continuar acreditando, que o melhor para o país foi não ter revisado a Lei da Anistia. A informação é do jornalista Rubens Valente na Folha de S.Paulo. 
Primeiro ex-guerrilheiro da esquerda a ser condecorado com a Medalha da Vitória, instituída em 2004 pelo Ministério da Defesa (a honraria a Genoino depois foi revogada, em 2017, no governo de Michel Temer), Genoino foi assessor especial no Ministério da Defesa na gestão de Jobim.   ​
Ex-presidente nacional do PT, Genoino foi condenado em 2012 no processo do mensalão a 4 anos e 8 meses de reclusão. Cumprida em regime semiaberto e domiciliar, a pena foi extinta em 2015 pelo STF.  
Nesta quarta-feira (28), a Lei de Anistia completa 40 anos.   
Familiares de mortos e desaparecidos queriam que a lei fosse revisada para permitir a punição dos militares que sequestraram, torturaram e mataram.  
O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim contou em vídeo que atuou para impedir a revisão da lei. Em seu depoimento, citou o papel de Genoino, que teria trabalhado “brutalmente no sentido de apaziguar os entendimentos”.  Genoino confirmou a percepção de Jobim e o elogiou como alguém “que sempre foi muito claro e coerente com as posições dele”.  
Hoje, o ex-deputado acha que os governos do PT deveriam ter agido diferente em pelo menos dois pontos na relação com os militares.  “Eu hoje faria uma revisão [do que foi feito]. Eu acho que a gente deveria ter forçado o pedido de desculpas e os militares deveriam ter admitido, para todo o país, os crimes e o terrorismo de Estado do período. O segundo ponto é que a Comissão Nacional da Verdade deveria ter sido instalada em 2003, logo no começo do governo Lula, e não depois”, disse o deputado.
A CNV só foi instalada em 2012, no primeiro mandato de Dilma Rousseff. Genoino disse que sempre defendia o pedido de desculpas quando tratava do assunto com civis e militares, mas sua posição acabou vencida.


Juiz autoriza que defesa de Lula tenha acesso a provas da Odebrecht em acordo de leniência


O pedido abrange e-mails trocados por Marcelo Odebrecht que foram usados na denúncia e registros dos sistemas My Web Day, que contém toda a contabilidade paralela da Odebrecht, e Drousys, que registra a comunicação dessa contabilidade, "constantes dos elementos comprobatórios do acordo de leniência entre a Odebrecht"
Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | STF)

Por Fernando Martines, do Conjur - O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, acolheu os pedidos do ex-presidente Lula e do ex-ministro Paulo Bernardo para que tenham acesso a todas as provas que a Odebrecht apresentou contra eles no acordo de leniência feito com o Ministério Público Federal. 
O pedido foi feito no processo que trata de linhas de crédito para a Odebrecht para obras em Angola. Vallisney autorizou acesso a cópias dos sistemas da Odebrecht que estão com a Procuradoria-Geral da República e que foram entregues no acordo de leniência da Odebrecht.
Na decisão, o juiz afirmou que defere os pedidos das defesas "no que é pertinente a este processo, com a ressalva de que as diligências requeridas não possuem o caráter de imprescindibilidade nem capacidade de suspensão do processo, por enquanto".
O pedido abrange e-mails trocados por Marcelo Odebrecht que foram usados na denúncia e registros dos sistemas My Web Day, que contém toda a contabilidade paralela da Odebrecht, e Drousys, que registra a comunicação dessa contabilidade, "constantes dos elementos comprobatórios do acordo de leniência entre a Odebrecht". 
No pedido, o advogado Cristiano Zanin, responsável pela defesa de Lula, afirma que inicialmente foi dito que as provas utilizadas para condenar Lula foram obtidas por meio do acordo de leniência com a construtora. Porém, o MPF passou a dizer depois que não há nada no acordo que interesse à defesa de Lula. 
"Se o Estado-Acusação firmou o acordo de leniência com a Odebrecht e usou o acordo e as informações nele constantes ou dele derivadas para apresentar denúncia contra o Reclamante, não há qualquer dúvida de que este último tem o direito de ter acesso a todos esses elementos. Somente dessa forma as garantias do contraditório e da ampla defesa estarão sendo observadas na dimensão da Constituição da República. Onde está a paridade de armas?", questiona.
Debate

Uma reclamação, também ajuizada pela defesa de Lula, que iria tratar de tema similar - acesso aos autos em que depositada a leniência e toda a discussão sobre ela - estava na pauta da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, mas não foi julgada.

As cópias dos sistemas são uma parte da leniência. O que está em discussão no STF é o acesso às cópias, aos problemas identificados pelos órgãos de persecução penal nessas cópias, e destinação dos R$ 3,8 bilhões do acordo.


STF anula sentença de Moro que condenou Bendine


Por 3 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal anulou a condenação de Aldemir Bendine no âmbito da "Lava Jato, em sentença proferida no ano passado pelo então juiz Sergio Moro
Aldemir Bendine
Aldemir Bendine (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Conjur - Por maioria, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal acatou, nesta terça-feira (28), um pedido de Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, para anular a condenação da primeira instância, em razão de ele ter sido obrigado a apresentar seu memoriais ao mesmo tempo que os delatores.
A condenação se deu no âmbito da "lava jato", em sentença proferida no ano passado pelo então juiz Sergio Moro.
Prevaleceu entendimento dos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia, que votaram por anular sentença proferida no ano passado por Moro.
"No processo, Moro deu o mesmo prazo para o ex-presidente da Petrobras e seus delatores da Odebrecht apresentarem alegações finais, a última manifestação no processo. Para garantir a ampla defesa, Bendine deveria ser o último a se manifestar", disse Gilmar. 
O relator, Luiz Edson Fachin, ficou vencido. Ele votou para manter a condenação do ex-presidente das estatais.
Agora, o processo volta para a primeira instância. Bendine foi representado pelo advogado Alberto Toron. 
Caso

A defesa queria anular a primeira condenação, o que faria o processo retornar à primeira instância. A defesa alega que, no processo, ele deveria ter apresentado alegações finais, a última manifestação antes do julgamento, depois dos delatores da Odebrecht, e não no mesmo prazo, como ocorreu.

Em junho, a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (PR, SC e RS) absolveu Bendine do crime de lavagem de dinheiro, mas manteve a condenação por corrupção passiva. Assim, a pena dele passou de 11 anos de reclusão para 7 anos, 9 meses e 10 dias.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, a Odebrecht pagou propina de R$ 3 milhões, entre junho e julho de 2015, a Bendine, então presidente da Petrobras, em decorrência de seu cargo. Após o recebimento dos valores, o réu teria agido para favorecer a empreiteira.


Procuradora da Lava Jato reconhece autenticidade da Vaza Jato e pede desculpas a Lula


Numa atitude digna, a procuradora Jerusa Viecili pediu desculpas ao ex-presidente Lula, que vem sendo mantido como preso político há mais de 500 dias, por ter ironizado a morte de seus parentes. "Errei. E minha consciência me leva a fazer o correto: pedir desculpas à pessoa diretamente afetada, o ex-presidente Lula", escreveu a procuradora. Seu gesto é mais uma comprovação de que os diálogos da Vaza Jato são verdadeiros
247 - Confirmando a veracidade do conteúdo revelado pela Vaza Jato, a procuradora Jerusa Viecili, da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, usou a sua página nas redes sociais na noite desta terça-feira (27) para fazer um pedido de desculpas a Lula pelos comentários feitos em um grupo de mensagens sobre a morte de familiares do ex-presidente.
"Errei. E minha consciência me leva a fazer o correto: pedir desculpas à pessoa diretamente afetada, o ex-presidente Lula", escreveu a procuradora em seu Twitter.
Cerca de uma hora após reconhecer o erro, a procuradora voltou ao Twitter para dizer que o reconhecimento de uma mensagem não autentica o conjunto de revelações da Vaza Jato. 
Jerusa aparece em mensagens reveladas pela série de reportagens do The Intercept em que procuradores ironizam a morte do neto Arthur Lula da Silva, de 7 anos,








Gilmar destrói a Lava Jato: que gente ordinária


“É um grande vexame e participamos disso. Somos cúmplices dessa gente. Homologamos delação. É altamente constrangedor", admitiu o ministro do STF, Gilmar Mendes, após as revelações do The Intercept. “A República de Curitiba nada tem de republicana, era uma ditadura completa", completou
(Foto: ABr | Senado)

247 - “É um grande vexame e participamos disso", disse o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, reconhecendo que a Corte foi cúmplice do conluio da Lava Jato revelado pelas reportagens do The Intercept.
“Somos cúmplices dessa gente. Homologamos delação. É altamente constrangedor”, acrescentou o ministro.
“A República de Curitiba nada tem de republicana, era uma ditadura completa. (…) Assumiram papel de imperadores absolutos. Gente com uma mente muito obscura. (…) Que gente ordinária, se achavam soberanos”, avaliou Gilmar Mendes, citando a nova reportagem que traz mensagens de procuradores da Lava Jato de Curitiba debochando da morte de familiares do ex-presidente Lula.
Com informações do JOTA.


terça-feira, 27 de agosto de 2019

Candidatos ao Conselho Tutelar aguardam resultado de prova classificatória


Eleição para gestão 2020/2024 está programada para o dia 6 de outubro e as urnas estarão à disposição dos eleitores de Apucarana no Colégio Braga Cortes
Candidatos ao Conselho Tutelar aguardam resultado de prova classificatória
Segue em andamento o processo de preparação para a eleição do Conselho Tutelar de Apucarana, para gestão 2020/2024. Algumas etapas já forma cumpridas, como a do dia 18 deste mês, quando foi realizada uma prova de conhecimentos gerais para os inscritos no processo eleitoral.
A referida prova irá definir os candidatos que concorrerão no pleito do dia 6 de outubro. O resultado da prova será divulgado apenas no dia 2 de setembro e, a partir do dia 6, os candidatos habilitados estarão liberados para pedir voto e fazer campanha eleitoral.
A presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes, Roberta Fogaça, informa que a primeira etapa foi à entrega dos documentos exigidos e, em seguida, a prova de conhecimentos. “Tivemos um total de 47 inscritos, mas 4 deixaram de comparecer para fazer a prova. Estimamos que ao menos 30 candidatos estarão habilitados a disputarem uma das cinco vagas de titulares do Conselho Tutelar”, revela Roberta Fogaça.
A eleição está programada para o dia 6 de outubro (domingo) e as urnas estarão à disposição dos eleitores de Apucarana no Colégio Braga Cortes. Poderão votar todos os eleitores do município, munidos do título de eleitor e um documento. O voto é facultativo.
Os candidatos aprovados na prova de conhecimentos serão convocados para uma reunião orientação sobre as regras da campanha eleitoral no dia 4 de setembro, às 17h30, no salão nobre da prefeitura.


Festival em Apucarana atrai enxadristas do Paraná e São Paulo


Ao lado da secretária Jossuela Pinheiro, o prefeito Júnior da Femac prestigiou a arena de jogos e conferiu de perto a atuação dos estrategistas
(Foto: Profeta)

Duzentos esportistas participaram no último domingo (25/08), no Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão), do 1º Festival de Xadrez de Apucarana. Uma promoção da Secretaria Municipal de Esportes e Juventude, a competição contou com 200 inscritos de várias regiões do Paraná e São Paulo, distribuídos nas categorias Absoluto, Sub 12, 14, 16,18 e Adulto.
Ao lado da secretária Jossuela Pinheiro, o prefeito Júnior da Femac prestigiou a arena de jogos e conferiu de perto a atuação dos estrategistas. “Apucarana é hoje a capital de todos os esportes. O xadrez é uma das modalidades que incentivamos tanto junto aos nossos alunos da rede municipal, quanto junto à comunidade em geral, com treinamentos organizados por nossa secretaria. Ficamos muito contentes com o resultado deste primeiro festival, que contou com a presença de competidores até de São Paulo”, disse Júnior da Femac.
A secretária Jossuela confirma que participaram do evento atletas de 17 municípios: Califórnia, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Ibiporã, Londrina, Mandaguari, Marilândia do Sul, Maringá, Nova Santa Barbara, Rolândia, Sertanópolis, Guarujá (SP) e Santos (SP). “A classificação de todas as categorias está disponível no site da Secretaria de Esportes (www.apucarana.pr.gov.br)”, ressalta a secretária. Ela informa que também estão abertas inscrições para quem quer participar dos treinamentos da modalidade, ofertados gratuitamente pela prefeitura. “Estamos à disposição para atender a todos que queiram saber mais sobre a modalidade de xadrez”, afirma Jossuela Pinheiro, secretária de Esportes e Juventude de Apucarana.
Ainda com relação ao festival realizado no domingo, ela informa que todos os participantes foram agraciados com medalhas e os primeiros colocados de suas respectivas categorias receberam troféus.
O esporte – O xadrez, jogo milenar e dos mais populares do mundo, é também esporte reconhecido pelo Comitê Olímpico Internacional. Nas escolas, vem sendo aplicado como ferramenta de educação. Entre os benefícios apontados por estudiosos, está o desenvolvimento do pensamento lógico, aumento de atenção e concentração, imaginação, criatividade, amadurecimento do julgamento e do planejamento, capacidade de antecipar fenômenos, desenvolvimento da vontade de vencer, da paciência e do autocontrole.


Lula: mensagens comprovam suspeição dos procuradores e o STF tem que agir


"A defesa de Lula entrou com Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal pedindo suspeição dos procuradores de Curitiba. As mensagens reforçam a já evidente parcialidade, perseguição e desvios funcionais deles contra Lula e sua família", postou o ex-presidente, em seu primeiro comentário depois das mensagens em que procuradores da Lava Jato tripudiam sobre as mortes de sua esposa, de seu irmão e de seu neto
Lula: Dallagnol e Moro trabalharam para os Estados Unidos
Lula: Dallagnol e Moro trabalharam para os Estados Unidos

247 – Preso político há mais de 500 dias, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou sobre as mensagens em que procuradores da Lava Jato debocham da morte da ex-primeria-dama Marisa Letícia, de seu irmão Genival e de seu neto Arthur. "A defesa de Lula entrou com Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal pedindo suspeição dos procuradores de Curitiba. As mensagens reforçam a já evidente parcialidade, perseguição e desvios funcionais deles contra Lula e sua família", afirmou o ex-presidente, apontando a responsabilidade que o Supremo Tribunal Federal tem em interromper o horror implantado no Brasil pela chamada República de Curitiba.
O procurador da Operação Lava Jato Januário Paludo ironizou a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ir ao enterro do irmão Vavá, que faleceu em 29 de janeiro deste ano por causa de um câncer. É o que apontam as novas revelações do site Intercept Brasil, em parceria com o Uol.
No chat pelo aplicativo Telegram, Antônio Carlos Welter diz acreditar que Lula tinha o direito de ir ao enterro do irmão. "Eu acho que ele tem direito a ir. Mas não tem como". Januário Paludo responde: "O safado só queria passear e o Welter com pena".
Novas revelações do site Intercept Brasil, desta vez em parceria com o Uol, apontam que procuradores da Operação Lava Jato ironizaram a morte de Dona Marisa Letícia, vítima e um AVC hemorrágico em São Paulo em 24 de janeiro de 2017. Em 3 de fevereiro daquele ano a morte dela seria confirmada. 
"Um amigo de um amigo de uma prima disse que chegou ao atendimento sem resposta, como um vegetal", escreveu Dallagnol em chat no aplicativo Telegram. 
O procurador Januário Paludo responde: 'estão eliminando as testemunhas". 



Procuradores da Lava Jato ironizaram morte de Marisa Letícia e luto de Lula


Integrantes da Operação Lava Jato ironizaram a morte da ex-primeira-dama, Marisa Letícia, e o luto do ex-presidente Lula. É o que revelam mensagens vazadas pelo site The Intercept, no novo capítulo da Vaza Jato
(Foto: REUTERS/Nacho Doce)

247 - Em 24 de janeiro de 2017, Marisa Letícia sofreu um AVC hemorrágico. A internação no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, é comentada em chat no aplicativo Telegram.
Quando foi confirmada a morte encefálica da ex-primeira-dama, em 3 de fevereiro de 2017, a procuradora da República Laura Tessler, do MPF (Ministério Público Federal) em Curitiba, sugere que Lula faria uso político da perda da mulher. 
Minutos após a confirmação da morte de Marisa Letícia ser noticiada, o tema volta a ser comentado no chat entre os procuradores da Lava Jato.   
Após nota da colunista do jornal Folha de S.Paulo Mônica Bergamo sobre a agonia vivida por Marisa em seus últimos dias de vida ter sido compartilhada no grupo, a procuradora Laura Tessler refuta a possibilidade de o agravamento do quadro da ex-primeira-dama ter acontecido após busca e apreensão na casa dela e dos filhos e condução coercitiva de Lula, determinada pelo então juiz Sergio Moro no ano anterior.  "Ridículo... Uma carne mais salgada já seria suficiente para subir a pressão... ou a descoberta de um dos milhares de humilhantes pulos de cerca do Lula", afirma Laura.   
Na mesma conversa, o procurador Januário Paludo, que também integra a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, coloca sob suspeita as circunstâncias da morte de Marisa Letícia. "A propósito, sempre tive uma pulga atrás da orelha com esse aneurisma. Não me cheirou bem. E a segunda morte em sequência", diz ele, sem especificar à qual outra morte se referia.  
A suspeição em relação às circunstâncias da morte da ex-primeira-dama já havia sido exposta por Paludo em 24 de janeiro de 2017, quando Marisa Letícia fora internada. Na ocasião, o chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, afirma que Marisa havia chegado debilitada ao hospital.  "Um amigo de um amigo de uma prima disse que Marisa chegou ao atendimento sem resposta, como vegetal", afirma Deltan. Paludo reage à frase dizendo: "Estão eliminando as testemunhas".  
Em 4 de fevereiro, o corpo de Marisa Letícia foi velado em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. A fala de Lula na despedida da mulher é compartilhada pela procuradora Laura Tessler no chat. 
Na ocasião, Lula afirmou: "Eles que têm que provar que as mentiras que estão contando são verdade. Então, Marisa, descanse em paz porque esse Lulinha paz e amor vai continuar brigando muito".  
Deltan define a manifestação de Lula como "uma bobagem". "Bobagem total... nguém mais dá ouvidos a esse cara", diz.  
O tema volta ao grupo no dia seguinte, quando o procurador Antônio Carlos Welter diz que "a morte da Marisa fez uma martir [sic] petista e ainda liberou ele pra gandaia sem culpa ou consequência politica".   
A morte de Marisa também foi comentada por outros integrantes do MPF em chats no Telegram. Ainda em 4 de fevereiro, a procuradora da República Thaméa Danelon, da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo, critica a participação da procuradora Eugênia Augusta Gonzaga no velório da ex-primeira-dama, o que, para ela, equivaleria a ir ao enterro da "esposa do líder de uma facção do PCC".     
"Olhem quem estava no velório da Ré Marisa Leticia", escreve às 14h07 no grupo Parceiros/MPF - 10 Medidas, ao citar fotografia de Eugênia na cerimônia. Outros procuradores questionam qual seria o problema da presença no velório de Eugênia Gonzaga, que chefiou a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos de 2014 até o começo de agosto.  "Acho um desrespeito ao Janot e a todos os colegas envolvidos na LJ. Além disso, demonstra partidarismo. Algo q temos q evitar Apenas isso. Abraços", responde Thaméa às 15h16. Ela se referia a Rodrigo Janot, então procurador-geral da República. "É como um colega ir ai enterro da esposa do líder de uma facção do PCC. No mínimo inapropriado", compara.


"O safado só queria passear", diz procurador sobre pedido de Lula para ir ao enterro do irmão Vavá


O procurador da Lava Jato Januário Paludo ironizou a possibilidade de Lula ir ao enterro de Vavá, irmão dele falecido em janeiro por causa de um câncer. É o que aponta a nova revelação do Intercept Brasil, em parceria com o Uol. "Eu acho que ele tem direito a ir. Mas não tem como", diz o procurador Antônio Carlos Welter no Telegram. Paludo responde: "O safado só queria passear e o Welter com pena"
Foto: Divulgação/PRPR | Ricardo Stuckert)

247 - O procurador da Operação Lava Jato Januário Paludo ironizou a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ir ao enterro do irmão Vavá, que faleceu em 29 de janeiro deste ano por causa de um câncer. É o que apontam as novas revelações do site Intercept Brasil, em parceria com o Uol.
No chat pelo aplicativo Telegram, Antônio Carlos Welter diz acreditar que Lula tinha o direito de ir ao enterro do irmão. "Eu acho que ele tem direito a ir. Mas não tem como". Januário Paludo responde: "O safado só queria passear e o Welter com pena".
Em janeiro deste ano, o procurador Athayde Ribeiro Costa compartilha no grupo Filhos do Januário 3 a notícia de que Vavá havia morrido e demonstra a má vontade da operação em deixar Lula ir ao sepultamento. "Ele vai pedir para ir ao enterro. Se for, será um tumulto imenso", diz. 
Athayde Ribeiro Costa pondera que negar o direito de o ex-presidente ir ao enterro daria uma repercussão negativa: "Mas se nao for, vai ser uma gritaria. e um prato cheio para o caso da ONU [Organização das Nações Unidas]", afirma em referência à manifestação que a defesa de Lula apresentaria dias depois ao Comitê de Direitos Humanos do órgão.
O procurador Orlando Martello diz achar "uma temeridade ele sair". "Não é um preso comum. Vai acontecer o q aconteceu na prisão", continua. "A militância vai abraçá-lo e não o deixaram voltar. Se houver insistência em trazê-lo de volta , vai dar ruim!!", complementa.
O procurador Diogo Castor diz que "todos presos em regime fechado tem este direito", e Orlando Martello retoma o argumento do risco à segurança: "3, 4, 10 agentes não o trarão de volta. Aí q mora o perigo caso insistam em fazer cumprir a lei".


Deltan comparou Marisa Letícia a vegetal e procurador falou em eliminação de testemunhas


Novas revelações do site Intercept Brasil, desta vez em parceria com o Uol, apontam que procuradores da Lava Jato ironizaram a morte de Dona Marisa Letícia, então esposa de Lula e vítima de AVC. "Um amigo de um amigo de uma prima disse que chegou ao atendimento sem resposta, como um vegetal", afirmou Dallagnol no Telegram. O procurador Januário Paludo responde: "estão eliminando as testemunhas"
(Foto: ABr | Heinrich Aikawa/ Instituto Lula)

247 - Novas revelações do site Intercept Brasil, desta vez em parceria com o Uol, apontam que procuradores da Operação Lava Jato ironizaram a morte de Dona Marisa Letícia, vítima e um AVC hemorrágico em São Paulo em 24 de janeiro de 2017. Em 3 de fevereiro daquele ano a morte dela seria confirmada. 
"Um amigo de um amigo de uma prima disse que chegou ao atendimento sem resposta, como um vegetal", escreveu Dallagnol em chat no aplicativo Telegram. 
O procurador Januário Paludo responde: 'estão eliminando as testemunhas". 
Em outras conversas, o procurador Athayde Ribeiro Costa escreve: Marisa Letícia morre".
A procurador Laura Tessler responde: "quem for fazer a próxima audiência do Lula, vá com uma dose de paciência para a sessão de vitimização".